Rio Cooperativo n°7

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Ano II - N° 7 - Março da 2008 EDIÇÃO ESPECIAL

O Rio de Janeiro volta a sorrir Eleições na OCB/RJ trazem de volta esperança de um futuro melhor para o cooperativismo fluminense

AGROPECUÁRIA Cooperativas querem Uma OCB para Todos CRÉDITO Singulares unidas por uma nova OCB EDUCACIONAL Educacionais apóiam Wagner Guerra TRABALHO Ramo quer uma nova OCB/RJ TRANSPORTE Ramo transporte encontra seu caminho

ENTREVISTA EXCLUSIVA: Wagner Guerra rumo à presidência da OCB/RJ


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CHAPA

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTE

Propostas da chapa Uma OCB para Todos para o cooperativismo fluminense

Editorial Cláudio Montenegro, Editor Executivo Ano II - nº 7 - Março de 2008

Ramo Agropecuário - Criação de um fórum permanente de Cooperativas Agropecuárias para o aprimoramento dos serviços oferecidos por estas instituições; - Viabilização de Encontros do Ramo com especialistas como Embrapa, Sebrae/RJ, Senar e outras instituições que oferecem suporte específico como o UENF, etc.; - Disponibilizar os recursos da OCB/RJ para facilitar a inclusão de cooperativas agropecuárias em programas específicos, tais como “Projeto Balde Cheio”, “Programa de Gerenciamento de Propriedades Leiteiras”, além de outros que venham a ser identificados como de vital importância para o desenvolvimento do setor; - Lançar a OCB/RJ como agente facilitador, junto ao Banco do Brasil, da inclusão das cooperativas agropecuárias no programa BB Coopgiro FAT (linha de crédito específica para atender às necessidades de capital de giro); - Buscar espaços para as cooperativas agropecuárias, junto aos órgãos públicos geradores de políticas, tais como Alerj, Ministério da Agricultura, etc., com vistas ao acompanhamento e intervenção nos assuntos de interesses do ramo;

Nesta Edição - Buscar junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, estudos para a redução de tributos para os produtos oferecidos pelas cooperativas agropecuárias, em todas as suas vertentes; - Realização de, no mínimo, uma Plenária Ordinária Mensal (integração constante entre OCB/RJ e cooperativas filiadas); - Compromisso da OCB/RJ em ser o agente impulsionador e consolidador do sindicalismo por ramo; - Criação de parcerias com a Superintendência Federal de Agricultura e o SENAR, para viabilizar a obtenção de tecnologias como o Tanque de Expansão Comunitária, considerando necessidades locais e possibilidades, recurso fundamental para a melhoria da qualidade do produto.

O candidato da intercooperação

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Entrevista com Wagner Guerra, candidato à presidência da OCB/RJ.

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A voz da conciliação Entrevista com Armido Mastrogiovanni, candidato a vice-presidente da OCB/RJ.

Artigo de Fátima Rodrigues, consultora do Sebrae-RJ.

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Propostas da chapa Uma OCB para Todos para o cooperativismo fluminense.

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Crédito unido por uma nova OCB/RJ. Agropecuárias querem Uma OCB para Todos.

Ramo Crédito - Encontra-se em adiantado estudo junto à Unicred Central-RJ, entidade que congrega as cooperativas de crédito do sistema Unicred em nosso estado, a possibilidade de transformá-la em uma central de cooperativas de economia e credito mútuo para todas as co-irmãs do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um projeto que tem o aval do Banco Central do Brasil (Bacen), possibilitando alavancar as cooperativas de crédito fluminense, que hoje se encontram carentes de uma entidade de crédito de segundo grau que lhes ofereça o devido suporte financeiro. - Através do Sescoop/RJ, manter equipe especializada de auditores e contadores no intuito de dar suporte às filiadas; - Articular ações na área de formação, gestão e capacitação dos quadros diretivos e administrativos das singulares, disseminando a cultura cooperativista; - Estabelecer parcerias e firmar convênios com entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, para atender às demandas das organizações associadas; - Promover a representatividade do segmento perante os Governos Federal, Estadual e Municipal, e sociedades civis; - Dar suporte e representação política nas relações das cooperativas com o Bacen;

A hora da mudança

Cooperativas de trabalho na chapa de Guerra. Educacionais apóiam uma OCB para Todos. - Através da Central de Crédito, propor acesso a recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), através do BNDES; - Criar linhas de crédito, junto ao BNDES, para capitalizar as cooperativas; - Defender as cooperativas nas questões tributárias e legais, colocando o corpo jurídico da OCB/RJ à disposição das mesmas; - Aproximar o Sindicato das Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Sindcoopcred) e o Sindicato dos Empregados de Cooperativas (Sinecoope), para que cumpram suas finalidades no que concerne a acordos coletivos de trabalho; - Apoio à Fenacred no fomento à criação de novas cooperativas; - Fazer com que a Frencoop estadual seja verdadeiramente um instru-mento a serviço do cooperativismo como um todo; - Promover a atuação política da OCB-RJ, junto ao Governo do Estado e à Assembléia Legislativa.

Ramo transporte encontra seu caminho com Guerra. Habitacionais querem mais apoio.

Direto ao Ponto: O desafio de inovar

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Pela primeira vez, em muito tempo, a principal instituição do cooperativismo do Estado do Rio de Janeiro se vê à frente de uma eleição com diversas cooperativas em condições de votar. Somente este fato já é um forte indício do desejo de mudança que o sistema cooperativo demonstra em relação aos rumos que a OCB/ RJ tomou nos últimos anos. É um sentimento que vem se alastrando desde o ano passado, quando ficou declarada a intenção de participar, no pleito eleitoral pelo comando da entidade, por parte de dois de seus diretores, o vice-presidente Wagner Guerra e a secretária geral Jacqueline Calçado. Esta última traz a reboque a figura de seu atual presidente, Francisco de Assis Souza França, que, nos seis anos de suas duas gestões, conduziu com mão de ferro a organização, inclusive provocando o afastamento de diveras cooperativas, que preferiam não entrar em atrito com o mesmo. Por sua vez, o candidato Wagner Guerra traz a esperança que acompanha o novo. Uma esperança fundada no desejo de mudança de caminhos para o cooperativismo estadual, que há muito se vê afastado do diálogo nacional, fora de sintonia com as demais OCEs e com a própria OCB. Com uma bagagem administrativa e histórico invejáveis, Guerra se lança como o homem certo para promover a mudança que o cooperativismo do Rio de Janeiro tanto anseia. A sorte está lançada e a decisão dos deuses do cooperativismo em relação ao futuro do movimento no Rio tem data certa para acontecer: dia 28 de março de 2008. Por isso, sua participação, dirigente cooperativista nesta eleição é fundamental. No dia 28 de março, compareça ao hotel Guanabara, no centro nervoso do Rio de Janeiro, na esquina das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco. Será lá que o cooperativismo fluminense decidirá seu futuro. Saudações cooperativistas a todos! 4

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Ramo Educacional - Criação de um fórum permanente de Cooperativas Educacionais para o aprimoramento dos serviços oferecidos por estas instituições; - Lutar pela diminuição das taxas e emolumentos cobrados por serviços de cartórios para cooperativas (Registro de Atas, Estatutos, etc.); - Viabilização de encontros do ramo com especialistas e educadores para a disseminação da idéia de Escolas Cidadãs; - Fomentar parcerias com instituições educacionais para o aprimoramento pedagógico das cooperativas do ramo (ITCP – UFRJ, UFF); - Promover, junto às cooperativas educacionais, estudos sobre a necessidade/interesse e viabilidade de estruturação de uma Biblioteca Educacional Cooperativista; - Buscar espaços para as cooperativas educacionais, junto aos órgãos públicos geradores de políticas, tais como Ministério da Educação, Alerj etc., com vistas ao acompanhamento e intervenção nos assuntos de interesses do ramo; - Impulsionar junto às Prefeituras locais, estudos para a 14

redução de alíquotas de ISS e de IPTU para serviços e estabelecimentos de cooperativas educacionais; - Criar canais, objetivando a utilização de cooperativas educacionais como agentes da Formação da Cidadania e Educação Cooperativista entre cooperados em geral; - Realização de, no mínimo, uma plenária ordinária mensal (integração constante entre OCB e Cooperativas); - Trabalhar a participação da OCB/RJ junto aos movimentos contra discriminação das minorias, etc.; - Assegurar a continuidade da participação da OCB/RJ nos Fóruns Mundiais; - Gerar e participar de programas sobre Economia Solidária com o conjunto da Sociedade; - Investir em mídia para divulgar a marca “Cooperativa”; - Disponibilizar técnicos cooperativistas nas áreas jurídica, contábil e administrativa, com o compromisso de assessorar os técnicos prestadores de serviços das cooperativas.

Momentos da campanha de Wagner Guerra: 1- Com a presidente Marlene Dias e a Diretoria da Unipsico-Rio; 2- As diretoras da Coopidade; 3- O presidente Walter Carreiro, da cooperativa de eletrificação rural Ceres; 4- O vice e o presidente da CoopCorreios, Carlos Zaranza e Alfredo Brito; 5- A entrega da inscrição da chapa à Comissão Eleitoral. Rio Cooperativo é uma publicação da Montenegro Comunicação Corporativa. E-mail: montenegrocc@montenegrocc.com.br - Site: www.montenegrocc.com.br Contatos e Publicidade: (21) 2215-9463 Editor executivo e jornalista responsável: Cláudio Montenegro (Mtb 19.027) Redação: Cláudio Montenegro, Lucas Filho e Bella Monte Projeto gráfico e produção visual: Flávio Lecorny Capa desta edição: Acervo Riotur Colaboraram nesta edição: Adelson Noaves, Jorge Barros, Magdalena de Oliveira, Marcia

Fraga, Marcos Diaz, Maria de Fátima Moraes Rodrigues e Vânia Lemgruber Distribuição: Lideranças cooperativistas, dirigentes, gerentes, cooperados e funcionários de cooperativas de todos os segmentos (agropecuária, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infra-estrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte e turismo), empresários, administradores, assessores jurídicos, auditores, contadores, profissionais de recursos humanos, associações, sindicatos, federações e entidades de classe de forma geral, orgãos e instituições governamentais, universidades, clínicas e hospitais, fornecedores de produtos e serviços para cooperativas e demais formadores de opinião. Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores, não correspondendo necessariamente à opinião dos editores. 3


O candidato da intercooperação Rio Cooperativo - Quando começou seu RC – E por que os eleitores devem votar interesse pelo cooperativismo? em Wagner Guerra? Wagner Guerra – Começou em 1990. Na Guerra – Temos duas opções: ou se manépoca, um grupo de companheiros da Cerj tém como está, o que acho que ninguém decidiu montar uma chapa para concorrer à quer, haja vista que, em setembro, somenDiretoria na Credicerj, a cooperativa de créte 51 cooperativas podiam votar e hoje são dito dos funcionários da empresa. Havia u160 cooperativas que estão em dia e aptas ma insatisfação com um dirigente que tinha para poder participar da eleição. Ou partiatitudes muito arrogantes com os associamos para a mudança, que sou eu, pelo dos, e esse grupo me convidou para conmeu passado no cooperativismo, pela ecorrer à presidência e ganhamos a eleição. quipe que estou trazendo, que inspira total Em 91, fui convidado para disputar a presicredibilidade junto às suas bases, é um dência da antiga Cecrerj (Central das Coogrupo que já mostrou que é capaz, tem ótiperativas de Crédito do Estado do Rio de mas idéias e excelentes propostas para o Janeiro). No dia da eleição, a D. Alzira, que cooperativismo do Rio de Janeiro. Sem era a presidente, não esperava uma chapa falsa modéstia, esse grupo é a nata das liWagner Guerra e o líder cooperativista Roberto Rodrigues: excelentes relações políticas qualificam de oposição, e acabamos nos elegendo. deranças cooperativistas no estado. o trabalho do candidato à presidência da OCB/RJ No ano seguinte, tivemos a eleição para a Confebrás (Confederação Brasileira das RC – O seu vice foi indicado pelo sisCooperativas de Crédito). Houve uma reutema Unicred/Unimed. Como você vê o nião em Itaboraí, e o Scucatto (Ronaldo Scucatto, atual presidente da nome de Armido Mastrogiovanni? Ocemg) e o Thenório (Luiz Dias Thenório, ex-presidente da Confebrás) Guerra – Mastrogiovanni é um conciliador. Ele vai ser o elo de ligação indicaram meu nome e fui eleito presidente da Confederação. E ainda em com o sistema Unicred/Unimed e a OCB/RJ. Com a participação dessas outubro daquele ano, substituí o Thenório como diretor na Colac (Confe- cooperativas, vamos passar a ter mais recursos para promover cursos, deração Latino-americana de Cooperativas de Crédito), no Panamá. capacitar dirigentes e corpo técnico e atender à demanda das filiadas. Ele vai fazer esse meio de campo certamente com muita habilidade, atuRC – Como se deu sua entrada na então Ocerj, hoje OCB/RJ? ando também junto às cooperativas de saúde. Guerra – Entrei para a Ocerj como diretor quando ainda estava na Central de Crédito. Alguns anos depois, em 2002, conheci o Assis (Francisco RC – Nas suas visitas às cooperativas, o senhor ficou emocionado de Assis Souza França, atual presidente da OCB/RJ), que me convidou com a cooperativa educacional Tupambaé, que trabalha com crianpara vir em sua chapa como vice-presidente financeiro, representando o ças portadoras de necessidades especiais. Como o senhor vê esse crédito. Em sua reeleição, em 2005, vim apenas como vice, até para não tipo de situação? polemizar com o presidente, cujo temperamento é muito difícil, e por ser Guerra – Para exercer um trabalho como o da Tupambaé, é preciso muicomplicado administrar as finanças de uma instituição onde o presidente to amor e dedicação. E do que eles precisam? Eles não estão pedindo manda e desmanda, muitas vezes sem querer dar satisfação do que se favor nenhum, não querem esmola. Apenas precisam que se divulgue pagava. Nos últimos três anos, acabei sendo deixado de lado, mas per- seu trabalho, que se promova a intercooperação, nada mais. Só precimaneci na entidade para acompanhar de perto o que acontecia lá dentro. sam divulgar sua escola para que novos alunos participem dela e que ela possa funcionar de forma mais tranRC – E o que fez com que o senhor disqüila do ponto de vista financeiro. Este putasse a eleição na OCB/RJ? será um papel da nova OCB/RJ. Guerra – Temos metas na vida. Estou há mais de 10 anos dentro da OCB/RJ, desde RC – As habitacionais demonstram quando era Ocerj. Passei a conhecer o sisuma certa dificuldade por não haver tema como um todo, vi as carências de uma aproximação da OCB/RJ. Como o cada ramo, há muito que se trabalhar para senhor pretende trabalhar isso? ajudar as cooperativas. Quero fazer alguGuerra – As cooperativas habitacionais rema coisa pelo sistema. clamam, e com razão, que ficaram muito Como achei que era a hora de vir como cansós. Na nossa gestão, quando elas tiverem didato a presidente, o que seria até um prode ir a Brasília discutir algum assunto, não cesso natural, inclusive com o apoio de Brairão mais sozinhas. Ou terão a presença da sília, conversei com o Assis sobre isso e, OCB/RJ ou o apoio da OCB Nacional para Guerra foi homenegeado nos 20 anos da para minha surpresa, ele decidiu apoiar a Confebrás, junto com Ronaldo Scucatto (presidente lhes dar assessoria. Uma coisa é a coopeda Ocemg), Manoel Messias (presidente da Confebrás Jacqueline (Calçado, vice-presidente serativa reivindicar algo sozinha, outra é ter o e da Cecresp) e Luiz Dias Thenório (Ocesp) cretária da OCB/RJ). apoio e o peso de sua entidade representa4

Direto ao Ponto

O desafio de inovar Maria de Fátima Rodrigues é consultora de cooperativismo do Sebrae-RJ e foi superintendente da Central das Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Cecrerj)

Para sermos bem-sucedidos na vida e atingirmos os de crédito urbano e rural em uma única central, a comunicanossos objetivos e alvos propostos, precisamos estabelecer ção com o cooperativismo mundial, Américas e Europa, as metas, planejar ações concretas, mas, principalmente, ana- visitas de lideranças internacionais, como o vice-presidente lisar a nossa trajetória de vida profissional de Woccu para a América Latina e outras e, às vezes, política. lideranças internacionais. Os seminários, O Estado do Rio de Janeiro está sendo raros à época, contavam com a presença palco de mais um acontecimento relede cooperativistas de todas as regiões vante para o cooperativismo, e a tudo do Brasil e mostravam os rumos para estamos assistindo e torcendo para o sistema do que estava por vir e veio. que a vitória abrace o movimento. A gestão de Guerra foi, definitivaEste abraço da vitória é uma simmente, uma “gestão de abertura”, a bologia. O que esperamos é que prosaída do casulo, e isto se tornou um postas de integração e intercooperalegado. ção entre os diversos ramos do coopeEsta análise está voltada para a carativismo no estado possam, efetivapacidade de realização de um indimente, ocorrer, com inovações, resulvíduo ou de uma empresa, principal tando em realizações almejadas por pré-requisito de avaliação do que potodos que militam no cooperativismo de oferecer ao seu público, norteando estadual. a sua escolha. Pediram-me para falar sobre o Sua passagem pela Presidência da À frente da OCB/RJ, Wagner Guerra doutor Wagner Guerra e a experiência Confebrás não foi diferente, uma instende a repetir o sucesso que o vivida no seu período de mandato cotituição que já estava fadada a se exlevou a ser reconhecido nacionalmente tinguir, que adquiriu vida nova e, mo presidente da antiga e agora extine trazer os bons ventos da mudança ta Cecrerj. hoje, funciona e cumpre seu papel. Recordo-me de seu ínicio no cooO papel do líder é mostrar os ruperativismo de crédito na sua coopemos estratégicos para o desenvolvirativa singular, Credicerj, e em seguida na Cecrerj. Seu iní- mento, as tendências que o mercado sinaliza. Criar instrucio na Central coincidiu com a fase de mudanças que passa- mentos é uma segunda etapa. ram a acontecer no sistema. Após um longo tempo, sentimos Quem inova se diferencia e no estado do Rio de Janeiro, os ventos da modernidade legal, mas, também, compromis- estamos precisando fazer a diferença e o desafio de inovar sos com o desenvolvimento, voltados para uma atuação por si só justifica a presença de Wagner Guerra. profissional, técnica e especializada. O maratonista vitorioso é aquele que avança confianteFoi uma gestão polêmica por conta de ser uma figura mente até a linha de chegada e para sustentar o ritmo da cornova, sem a “chancela” das lideranças tradicionais à época. rida é preciso crescer gradualmente. O conhecimento firmaMas foi na sua gestão que fatos relevantes aconteceram. se com o passar do tempo, resultando na permanência na Época em que foi mostrado o que em breve estaria por vir e, disputa, e é o tempo que prova qual foi a superação de limié preciso reconhecer, foi apresentada a todos uma nova tes e marcas que uma liderança conseguiu alcançar, o que possibilidade que, depois, se tornou realidade. também é a referência. O sonho inicial de participar do serviço de compensação O modelo vitorioso de administração de Wagner Guerra, de cheques e outros papéis; a proximidade com o sistema à frente da Organização das Cooperativas Brasileiras do financeiro, através de algumas de suas lideranças, expondo Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ), tende a repetir o sucesseus conhecimentos, suas práticas operacionais, dando-nos so que o levou a ser reconhecido nacionalmente, traendo, uma visão profissional de suas atuações; o cooperativismo com alegria e esperança, os bons ventos da mudança. 13


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ENTREVISTA: Afonso de Souza, diretor da Chave Real Cooperativa Habitacional e vice-presidente do Sindicato das Cooperativas Habitacionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindcoophab)

Habitacionais querem mais apoio RC - Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelo ramo habitacional no cenário nacional e, em especial, no Rio de Janeiro? Afonso de Souza - Nossa maior dificuldade é o apoio político. Nossos políticos só aparecem de quatro em quatro anos, e só fazem promessas. Até hoje o Ato Cooperativo não foi regulamentado e os incentivos fiscais ao cooperativismo são abstratos. O apoio e a prioridade prometidos pelo presidente Lula, quando de sua posse, não saíram do discurso. Outro problema é a falta do crédito. A Caixa Econômica Federal, apesar de existirem normas e determinações, não libera crédito para as cooperativas habitacionais comprarem terrenos e construir. Especificamente no Estado do Rio não temos nenhum incentivo público, tanto do estado como dos municípios. Outra aberração que merece denúncia são as custas cartorárias. Os cartórios cobram pelos seus atos valores superiores aos estabelecidos pela Lei e pela Tabela de Custas aprovadas pela Corregedoria de Justiça do Estado. RC - Como o senhor vê a afirmação de que as cooperativas habitacionais são uma solução social para a população brasileira? Afonso de Souza - Não vejo outro caminho para solucionar o grande déficit habitacional. A iniciativa particular e a mídia só se voltam para as elites. As classes C, D e E não têm acesso a nada. Sua única esperança é o cooperativismo habitacional. RC - Como se encontra hoje sua cooperativa? Afonso de Souza - Este ano completamos 12 anos. Hoje temos cerca de 7.000 planos/matrícula, com 3.000 sócios ativos, e atualmente esta-

Afonso de Souza (diretor da Chave Real), Iracy Caldas (presidente do Sindcoophab e da Multicooper) e Wagner Guerra: unidos para fortalecer as cooperativas habitacionais mos liberando para compra de imóveis cerca de R$ 500 mil mensais. Nosso Capital Social atual é de R$ 97 milhões. RC - O que o senhor espera dos novos administradores da OCB/RJ? Afonso de Souza - Gestão, união, participação, fomento, defesa dos interesses cooperativos, divulgação na mídia, iniciativas, propostas e seriedade administrativa.

O crédito tem crédito Credor é toda pessoa titular de um crédito. Protegido pela lei, o credor possui a faculdade de exigir do devedor o cumprimento da obrigação, quando este se torna exigível, isto é, se vencido não cumprido pelo devedor. Crédito é a confiança de atributos positivos (dinheiro, valor moral, conhecimentos humanos etc.) de uma pessoa por outra ou por um grupo de pessoas). Crédito demonstra a confiabilidade que uma pessoa tem por outra, em um determinado assunto. E foi isso que, como contadora, mulher e negra, vislumbrei ao iniciar no cooperativisSilvia Regina de Almeida mo, optando por atuar de forma a atender aos presidente da Join Consult princípios de ajuda mútua, solidariedade e cooperação. Tendo participado ativamente de ações técnicas e políticas, quando coordenadora de Auditoria e do Conselho Fiscal da Ocerj, e também coordenadora do Certo-RJ (Conselho Especializado do Ramo de Trabalho do Estado do Rio de Janeiro), hoje não mais atuante, por dois mandatos, diretora de Desenvolvimento Sustentável da FetrabalhoRJ e coordenadora geral de três Seminários de Integração das Mulheres Cooperativistas, além de ter contribuído para a formação de mais de 200 cooperativas no estado, sei e entendo o que é ser devedor de um propósito. Pois ao ver o ramo trabalho ser diariamente atacado, de tal forma que a 12

sobrevida das cooperativas ficam ameaças, penso que creditei e acreditei que talvez, e somente talvez, um representante do ramo pudesse entender o que se passa e o que precisam as cooperativas do ramo de trabalho. No entanto, várias motivações movem o ser humano, e às vezes estas motivações não são nada solidárias ou mesmo cooperativas, são ações que visam à projeção e à perpetuação do egoísmo demagógico. E foi assim que me senti quando, ao eleger representantes do ramo trabalho para a Ocerj, pude perceber que a trajetória das cooperativas desse ramo somente piorou. Aqueles que apenas nos atacavam armaram-se com argumentos fornecidos por nossos representantes, que, ao invés de cooperar com a educação e formação cooperativista nas bases, aliaram-se aos poderosos na surdina e agiram publicamente como se não os conhecessem. Enfim, não nos ajudaram, não nos apoiaram, não nos defenderam. E é claro não defenderam nossos interesses coletivos, afinal há cooperativas “diferentes”, mas as pessoas têm toda a capacidade de serem mais solidárias, participativas e intercooperativas. Por estes e outros motivos é que agora acredito no crédito, na certeza de que as questões que afetam uma cooperativa, seja de que ramo for, são interdependentes e coligadas. Declaro meu apoio à proposta da chapa Uma OCB para Todos, por ser mais participativa, responsável e, principalmente, preocupada com o desenvolvimento e a solidificação do cooperativismo no estado do Rio de Janeiro, como mais uma ferramenta de crescimento sócioeconômico de seus partícipes de forma sustentável. Fraternais Saudações Cooperativistas.

ENTREVISTA: Wagner Guerra, candidato à presidência da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ)

tiva do cooperativimo estadual, da OCB Nacional ou de um parlamentar.

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blema é que a OCB/RJ se isolada desses órgãos e todos acabamos perdendo.

RC – As cooperativas de trabalho estão RC – Sua chapa está trazendo dois resempre em maior evidência, por problepresentantes do transporte alternativo, mas ligados ao Ministério Público, quesum municipal e um estadual. Hoje não etões de legislação, dentre outros. Como xiste na OCB/RJ uma relação mais própretende conduzir esse processo? xima com entidades ligadas a este setor, Guerra – Cooperativa gera renda, emprego como a Fecotral e a Ascoterj, por exeme paga impostos. Quando conscientizarmos plo. Como se dará isso na sua gestão? a população sobre isso, através da mídia, Guerra – O presidente da OCB não tem poderemos realizar grandes encontros, traque sair para fazer piquete, seu papel é pozer o Poder Público e mostrar que as coopelítico e deve contar com uma boa equipe rativas de trabalho são sérias. Existem bons técnica para orientá-lo. Conseguimos reGuerra e Rodolfo Tavares, presidente da Faerj: e maus profissionais em todos os setores, e centemente, junto com o Adamor Júnior, do parcerias para alavancar o cooperativismo nas cooperativas também é assim. Temos Fetransrio, que também está na nossa chaque mostrar aos juízes, desembargadores, pa, um acordo com a Prefeitura do Rio para retirar o Detro das ruas durante 30 dias. Isso só foi possível com apoio promotores que as cooperativas são importantes para a sociedade. Para político e diálogo. Essa luta política com certeza não me faltará, e ela isso precisamos de mídia, para mostrar o que é o cooperativismo e o que ele representa. deverá ser suprapartidária. E também não é papel da OCB denunciar cooperativas ao Ministério PúRC – Uma das metas das cooperativas de táxi é a criação de uma blico. Se seu estatuto se enquadra na lei 5.764, se a Junta Comercial já forneceu a documentação para seu funcionamento, vamos registrá-la. cooperativa de crédito para os taxistas. Como seria isso? Guerra – O que podemos prometer a essas cooperativas é, através da Não cabe à OCB dizer se a cooperativa é fraudulenta, isso é papel do MiFenacred (Federação Nacional das Cooperativas de Crédito Urbano), nistério Público e cabe aos próprios associados denunciá-la. um estudo de viabilidade para se criar uma cooperativa de crédito. Não vejo dificuldade, mas é algo que passa pelo crivo do Banco Central. Para RC – O senhor é oriundo do sistema de crédito, que está dando um isso, precisamos de uma central de crédito na qual venham a filiar. Seria grande apoio à sua candidatura. O que pretende fazer pelo ramo? uma boa solução para os taxistas, já que eles trabalham com vouchers, é Guerra – Principalmente a abertura de uma central de crédito. O Banmuito dinheiro circulante que eles acabam negociando por taxas de 10% coob, por exemplo, já fez um acordo com o INSS para oferecer crédito a 12%. Se isto fosse feito numa cooperativa de crédito deles, o dinheiro consignado, mas só para as cooperativas que estão numa central. Imagine o prejuízo que as cooperativas de crédito estão tendo hoje porpermaneceria entre eles. Isto é um fator de crescimento muito grande. que não podem trabalhar com os aposentados, através do crédito conRC – No ramo agropecuário, também foram identificados alguns signado. Já estamos estudando a viabilidade junto à Unicred Central-RJ problemas próprios e há muito tempo não existe representatividade para sua abertura para as demais cooperativas de crédito do sistema. Muitas cooperativas não têm onde buscar recursos hoje, devido à falta deste segmento na OCB/RJ. Como pretende ajudar esse ramo? Guerra – O ramo agropecuário precisará de muitas parcerias. Temos a de uma central. E no entanto as Unicreds estão com muitos recursos e Federação de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), na figura não têm como fazê-los circular. de seu presidente, Rodolfo Tavares, que nos recebeu e demonstrou todo RC – Então a principal característica interesse em promover a união entre as da nova OCB/RJ será o diálogo? entidades e as cooperativas. Temos em Guerra – Com certeza, pois é assim que nossa chapa o Carlinhos Quintanilha, da atuo em minha singular. Nossa meta é Agropecuária de Rio Bonito, que é um baabrir nossas portas e transformar a casa talhador, dinâmico e profundo conhecedor numa OCB para todos, de modo que todo assunto. Com o apoio da OCB/RJ e da dos os segmentos tenham participação. Faerj, essas cooperativas terão muito a Queremos definitivamente trazer de volta crescer. Para as cooperativas de leite, por todas as cooperativas que se afastaram exemplo, a independência está em se innos últimos anos, que atendam ao chadustrializar e poder comercializar seu prómado da OCB/RJ e cobrem o que elas prio produto. Vamos auxiliar nisso e será têm direito. Teremos portas abertas, técnecessário o apoio político. Conversamos nicos preparados para atendê-las, com o secretário de Agricultura, Christino advogados, enfim, será uma casa aberta Áureo, que também manifestou seu inteMomento família: Guerra e a esposa Eliane em casa para receber as demandas de cada ramo. resse em se aproximar da OCB/RJ. O pro5



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Educacionais apóiam uma OCB para Todos tivismo no Rio de JaneiAs cooperativas eduro e acreditamos que o cacionais do estado do candidato Wagner GuerRio de Janeiro vêm dera, com um Conselho senvolvendo um trabalho Participativo, é a pessoa incansável, à custa de exque dialoga e tem mostrema dedicação e pertrado condições de proseverança de seus dirimover este processo”, gentes, mesmo com o apóia Adelina. pouco apoio de suporte O trabalho desenvoltécnico e político de uma vido pela Tupambaé é entidade maior para funconhecido pelas educacionarem a contento. cionais do Rio de JaneiO candidato Wagner ro e na esfera do coopeGuerra observou este Wagner Guerra visitou a cooperativa educacional Tupambaé, dirigida por Inês Cristina, que representa o ramo em sua chapa, rativismo nacional, fato contexto em sua visita à e a educadora Adelina Salles, em dia de comemoração na escola. que levou à indicação do nocooperativa educacional Tume de Inês para representar pambaé, uma das mais tradicionais e atuante do ramo, no estado do Rio de Janeiro. A Tu- o ramo na chapa Uma OCB para Todos. O convite foi pambaé atende pessoas com necessidades especiais que de- aceito pela confiança que a mesma inspira em tornar mandam um trabalho pedagógico pensado para cada caso. possível alguns dos anseios do cooperativismo fluminense. “São crianças que precisam de muito carinho, amor e aten- A data marcada do compromisso de todos para fazer a ção constantes. E para isso funcionar bem, precisamos de diferença é no próximo dia 28 de março, sexta-feira. professores que entendam bem o espírito desse tipo de trabalho, que envolve completa abnegação. Este é o tipo de cooperativismo que praticamos aqui”, revela Inês Cristina Di Mare Salles, presidente da Tupambaé, que tem sido assessorada por uma das maiores lideranças do cooperativismo educacional do estado do Rio de Janeiro, Adelina Salles. “Precisamos de atenção para as cooperativas educacionais, muitas se encontram numa situação difícil. Falta divulgação para as nossas escolas. Temos a certeza de que, fortalecido, o ramo educacional apresentará ao mercado uma proposta de qualidade e preço justo, ajudando o mundo da educação e o sistema cooperativista na construção de alternativas sociais. Por tudo isso, queremos melhorar o cooperaGuerra participou da carnaval dos alunos da Tupambaé 10

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UMA OCB PARA TODOS!

Crédito unido por uma nova OCB/RJ O cooperativismo de crédito se uniu em torno da candidatura de Wagner Guerra e da chapa Uma OCB para Todos para comandar a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB/J), no triênio 2008-2011. Dentre as principais entidades representativas do ramo que apóiam a chapa de Guerra, estão o Sindicato das Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Sindcoopcred), que representa todas as cooperativas do segmento, a Federação Nacional das Cooperativas de Crédito (Fenacred), com suas 42 filiadas, e a Unicred Central-RJ, entidade que congrega as 11 cooperativas do sistema Unicred no estado do Rio de Janeiro. O presidente do Sindcoopcred, Jorge Meneses, vê em Wagner Guerra a pessoa certa para exercer o cargo de presidente da OCB/RJ: “Por sua experiência administrativa, tendo sido presidente da antiga Central das Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Cecrerj), levando o ramo crédito ao posto mais alto do sistema em nível nacional, trazendo a Confebrás para o Rio de Janeiro, e sua liderança no meio cooperativista, Guerra é o nome certo para conduzir o cooperativismo fluminense de volta ao lugar que merece.” A chapa Uma OCB para Todos também conta com a indicação do médico nefrologista Armido Mastrogiovanni para o cargo de vice-presidente, tendo sido escolhido pelas cooperativas do sistema Unicred/Unimed para representá-lo na nova Guerra e o presidente da Fenacred, gestão da OCB/RJ. Valdinar Gomes: crédito unido

Jorge Meneses, presidente do Sindcoopcred, afirma: “Guerra é o nome certo para conduzir o cooperativismo fluminense de volta ao lugar que merece.”

Outro nome indicado para o cargo de diretor financeiro da chapa é de Gilberto Motta, diretor administrativo da Cooperativa de Crédito dos Lojistas de Vestuário do Município do Rio de Janeiro (Coopcré-Rio), que conta com o apoio do Sebrae. O crédito também estará representado no Conselho Fiscal pelo presidente da Fenacred, Valdinar Gomes da Fonseca. Enfim, trata-se de uma chapa com nomes fortes e representativos do ramo crédito, como jamais ocorreu na história da OCB/RJ, o que certamente contribuirá para dar ao segmento a atenção devida.

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GUERRA PRESIDENTE

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Agropecuárias querem Uma OCB para Todos

Cooperativas de trabalho na chapa de Guerra

presença de Tem sido muito um legítimo gratificante a rerepresentante ceptividade da da agropecuácampanha de ria na nova Wagner Guerra Diretoria, a junto às cooperatiOCB/RJ terá vas agropecuárias. uma forte A cada visita, fica atuação no cepatente o desejo de nário estamudança na diredual, buscanção da entidade do atender aos principal do cooanseios do seperativismo flumitor, promonense, a OCB/RJ. Guerra e os dirigentes da Cooperativa Agropecuária de Rio Bonito, Paulo Gaúcho e Carlinhos, o consultor Jorge Barros e Márcio Carneiro, presidente da Unimev Rio vendo um diáPara tanto, o selogo franco, tor agropecuário indicou o nome do presidente da Cooperativa Agropecuária honesto e produtivo com entidades como a Federação de de Rio Bonito, Carlos Alberto Bezz Quintanilha (Carli- Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro nhos), para fazer parte da chapa Uma OCB para Todos, re- (Faerj), a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abaspresentando este importante ramo, que vinha sendo relega- tecimento do Estado do Rio de Janeiro (Seappa-RJ), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RJ), Minisdo a segundo plano nos últimos anos. “A quebra da CCPL deixou muitas cooperativas numa si- tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Federal, tuação muito difícil e não tivemos apoio da OCB/RJ para su- dentre outros. “Temos um compromisso com os dirigentes das agropeperar aquela crise. Não há diálogo com as entidades representativas do setor agropecuário. Temos que recuperar o cuárias. Na OCB/RJ, seremos os interlocutores do segmentempo perdido e dar atenção ao segmento como um todo”, to em todas as esferas, dando respaldo político às suas necessidades e buscando soluções que beneficiem a todas aponta Carlinhos. Na proposta da chapa Uma OCB para Todos, com a as co-irmãs”, defende Guerra.

As cooperativas de trabalho terão papel de destaque na nova OCB/RJ, segundo o candidato à presidência da chapa Uma OCB para Todos, Wagner Guerra. “Temos um compromisso sério com o ramo trabalho que é mostrar, de forma séria, idônea e competente, para toda a sociedade o que são as cooperativas de trabalho e todo o seu potencial como promotoras da cidadania, resgatando pessoas da informalidade e devolvendo-as ao mercado de trabalho. Isto só será possível através de muita divulgação sobre o que é o verdadeiro cooperativismo, inserindo-o em todas as áreas, inclusive no cam-o jurídico, para que se valorize quem realiza um trabalho digno e honesto”, defende Guerra. Para esta tarefa, Guerra conta com a participação de dois importantes nomes do segmento na chapa Uma OCB para Todos. O primeiro é Ildecir Rangel Sias, presidente da Citacoop, com sua vasta experiência de mercado e muito respeito no meio cooperativo. Outro forte nome é do diretor de Finanças da Dominium Coop, Paulo Henrique Marinho, que traz a bagagem de ensinamentos e ideais cooperativistas do saudoso Professor Darcy Pereira, que presidiu a antiga Ocerj. Com relação à principal entidade do cooperativismo do Estado do Rio de Janeiro, ambos têm grandes expectativas. “Espero que a OCB/RJ veja de perto os problemas que atingem as cooperativas em nosso estado, tais como os de ordem jurídica com o Ministério Público, questões tributárias e previdenciárias, dentre outras. É necessário que a entidade abra suas portas para dialogar com essas instituições”, defende Marinho. No que concorda Sias: “Esperamos uma reestruturação da casa, para dar maior apoio às filiadas e um grande marketing no sentido econômico e

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1- O consultor Henrique Ataíde, Carlinhos, o presidente da CoopMacuco, Silvio Marini, e Guerra; 2- Carlinhos, Guerra e o presidente da Agropecuária de Macaé, Joaquim Selem da Fonseca; 3- Guerra com os dirigentes da Agropecuária de Conceição de Macabu; 4- O presidente da Agropecuária de Miracema, Luiz Roberto Tostes, recebeu Guerra, Henrique e Carlinhos e declarou seu apoio à chapa. 8

educativo do cooperativismo junto ao governo estadual, às prefeituras, e às empresas de nosso estado.” Outra importante questão para as cooperativas de trabalho é o apoio da OCB/RJ para auxiliá-las a adequar o PL 7009 em suas administrações. “Acredito que essa lei consolidará de vez as cooperativas de trabalho em nosso país e fará com que o Judiciário, em especial o Ministério Público, possa entender melhor o papel das cooperativas de trabalho”, afirma Marinho. Sias acredita se tratar de uma grande abertura de portas em todo Brasil. “Após a publicação do PL 7009, as cooperativas terão um ano para se enquadrar, e, em médio prazo, só estarão no mercado as verdadeiras cooperativas”, prevê o candidato. Com pesssoas com o equilíbrio, discernimento, bom senso e comprometimento cooperativista como Guerra, Sias e Paulo Henrique Marinho, o cooperativismo de trabalho estará fortalecido na nova OCB.

Guerra terá na OCB/RJ dois nomes importantes do ramo trabalho: Paulo Henrique Marinho, da Dominium Coop, e Ildecir Rangel Sias, da Citacoop, que trazem a experiência vitoriosa de suas cooperativas 9


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Agropecuárias querem Uma OCB para Todos

Cooperativas de trabalho na chapa de Guerra

presença de Tem sido muito um legítimo gratificante a rerepresentante ceptividade da da agropecuácampanha de ria na nova Wagner Guerra Diretoria, a junto às cooperatiOCB/RJ terá vas agropecuárias. uma forte A cada visita, fica atuação no cepatente o desejo de nário estamudança na diredual, buscanção da entidade do atender aos principal do cooanseios do seperativismo flumitor, promonense, a OCB/RJ. Guerra e os dirigentes da Cooperativa Agropecuária de Rio Bonito, Paulo Gaúcho e Carlinhos, o consultor Jorge Barros e Márcio Carneiro, presidente da Unimev Rio vendo um diáPara tanto, o selogo franco, tor agropecuário indicou o nome do presidente da Cooperativa Agropecuária honesto e produtivo com entidades como a Federação de de Rio Bonito, Carlos Alberto Bezz Quintanilha (Carli- Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro nhos), para fazer parte da chapa Uma OCB para Todos, re- (Faerj), a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abaspresentando este importante ramo, que vinha sendo relega- tecimento do Estado do Rio de Janeiro (Seappa-RJ), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RJ), Minisdo a segundo plano nos últimos anos. “A quebra da CCPL deixou muitas cooperativas numa si- tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Federal, tuação muito difícil e não tivemos apoio da OCB/RJ para su- dentre outros. “Temos um compromisso com os dirigentes das agropeperar aquela crise. Não há diálogo com as entidades representativas do setor agropecuário. Temos que recuperar o cuárias. Na OCB/RJ, seremos os interlocutores do segmentempo perdido e dar atenção ao segmento como um todo”, to em todas as esferas, dando respaldo político às suas necessidades e buscando soluções que beneficiem a todas aponta Carlinhos. Na proposta da chapa Uma OCB para Todos, com a as co-irmãs”, defende Guerra.

As cooperativas de trabalho terão papel de destaque na nova OCB/RJ, segundo o candidato à presidência da chapa Uma OCB para Todos, Wagner Guerra. “Temos um compromisso sério com o ramo trabalho que é mostrar, de forma séria, idônea e competente, para toda a sociedade o que são as cooperativas de trabalho e todo o seu potencial como promotoras da cidadania, resgatando pessoas da informalidade e devolvendo-as ao mercado de trabalho. Isto só será possível através de muita divulgação sobre o que é o verdadeiro cooperativismo, inserindo-o em todas as áreas, inclusive no cam-o jurídico, para que se valorize quem realiza um trabalho digno e honesto”, defende Guerra. Para esta tarefa, Guerra conta com a participação de dois importantes nomes do segmento na chapa Uma OCB para Todos. O primeiro é Ildecir Rangel Sias, presidente da Citacoop, com sua vasta experiência de mercado e muito respeito no meio cooperativo. Outro forte nome é do diretor de Finanças da Dominium Coop, Paulo Henrique Marinho, que traz a bagagem de ensinamentos e ideais cooperativistas do saudoso Professor Darcy Pereira, que presidiu a antiga Ocerj. Com relação à principal entidade do cooperativismo do Estado do Rio de Janeiro, ambos têm grandes expectativas. “Espero que a OCB/RJ veja de perto os problemas que atingem as cooperativas em nosso estado, tais como os de ordem jurídica com o Ministério Público, questões tributárias e previdenciárias, dentre outras. É necessário que a entidade abra suas portas para dialogar com essas instituições”, defende Marinho. No que concorda Sias: “Esperamos uma reestruturação da casa, para dar maior apoio às filiadas e um grande marketing no sentido econômico e

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1- O consultor Henrique Ataíde, Carlinhos, o presidente da CoopMacuco, Silvio Marini, e Guerra; 2- Carlinhos, Guerra e o presidente da Agropecuária de Macaé, Joaquim Selem da Fonseca; 3- Guerra com os dirigentes da Agropecuária de Conceição de Macabu; 4- O presidente da Agropecuária de Miracema, Luiz Roberto Tostes, recebeu Guerra, Henrique e Carlinhos e declarou seu apoio à chapa. 8

educativo do cooperativismo junto ao governo estadual, às prefeituras, e às empresas de nosso estado.” Outra importante questão para as cooperativas de trabalho é o apoio da OCB/RJ para auxiliá-las a adequar o PL 7009 em suas administrações. “Acredito que essa lei consolidará de vez as cooperativas de trabalho em nosso país e fará com que o Judiciário, em especial o Ministério Público, possa entender melhor o papel das cooperativas de trabalho”, afirma Marinho. Sias acredita se tratar de uma grande abertura de portas em todo Brasil. “Após a publicação do PL 7009, as cooperativas terão um ano para se enquadrar, e, em médio prazo, só estarão no mercado as verdadeiras cooperativas”, prevê o candidato. Com pesssoas com o equilíbrio, discernimento, bom senso e comprometimento cooperativista como Guerra, Sias e Paulo Henrique Marinho, o cooperativismo de trabalho estará fortalecido na nova OCB.

Guerra terá na OCB/RJ dois nomes importantes do ramo trabalho: Paulo Henrique Marinho, da Dominium Coop, e Ildecir Rangel Sias, da Citacoop, que trazem a experiência vitoriosa de suas cooperativas 9


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Educacionais apóiam uma OCB para Todos tivismo no Rio de JaneiAs cooperativas eduro e acreditamos que o cacionais do estado do candidato Wagner GuerRio de Janeiro vêm dera, com um Conselho senvolvendo um trabalho Participativo, é a pessoa incansável, à custa de exque dialoga e tem mostrema dedicação e pertrado condições de proseverança de seus dirimover este processo”, gentes, mesmo com o apóia Adelina. pouco apoio de suporte O trabalho desenvoltécnico e político de uma vido pela Tupambaé é entidade maior para funconhecido pelas educacionarem a contento. cionais do Rio de JaneiO candidato Wagner ro e na esfera do coopeGuerra observou este Wagner Guerra visitou a cooperativa educacional Tupambaé, dirigida por Inês Cristina, que representa o ramo em sua chapa, rativismo nacional, fato contexto em sua visita à e a educadora Adelina Salles, em dia de comemoração na escola. que levou à indicação do nocooperativa educacional Tume de Inês para representar pambaé, uma das mais tradicionais e atuante do ramo, no estado do Rio de Janeiro. A Tu- o ramo na chapa Uma OCB para Todos. O convite foi pambaé atende pessoas com necessidades especiais que de- aceito pela confiança que a mesma inspira em tornar mandam um trabalho pedagógico pensado para cada caso. possível alguns dos anseios do cooperativismo fluminense. “São crianças que precisam de muito carinho, amor e aten- A data marcada do compromisso de todos para fazer a ção constantes. E para isso funcionar bem, precisamos de diferença é no próximo dia 28 de março, sexta-feira. professores que entendam bem o espírito desse tipo de trabalho, que envolve completa abnegação. Este é o tipo de cooperativismo que praticamos aqui”, revela Inês Cristina Di Mare Salles, presidente da Tupambaé, que tem sido assessorada por uma das maiores lideranças do cooperativismo educacional do estado do Rio de Janeiro, Adelina Salles. “Precisamos de atenção para as cooperativas educacionais, muitas se encontram numa situação difícil. Falta divulgação para as nossas escolas. Temos a certeza de que, fortalecido, o ramo educacional apresentará ao mercado uma proposta de qualidade e preço justo, ajudando o mundo da educação e o sistema cooperativista na construção de alternativas sociais. Por tudo isso, queremos melhorar o cooperaGuerra participou da carnaval dos alunos da Tupambaé 10

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Crédito unido por uma nova OCB/RJ O cooperativismo de crédito se uniu em torno da candidatura de Wagner Guerra e da chapa Uma OCB para Todos para comandar a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB/J), no triênio 2008-2011. Dentre as principais entidades representativas do ramo que apóiam a chapa de Guerra, estão o Sindicato das Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Sindcoopcred), que representa todas as cooperativas do segmento, a Federação Nacional das Cooperativas de Crédito (Fenacred), com suas 42 filiadas, e a Unicred Central-RJ, entidade que congrega as 11 cooperativas do sistema Unicred no estado do Rio de Janeiro. O presidente do Sindcoopcred, Jorge Meneses, vê em Wagner Guerra a pessoa certa para exercer o cargo de presidente da OCB/RJ: “Por sua experiência administrativa, tendo sido presidente da antiga Central das Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Cecrerj), levando o ramo crédito ao posto mais alto do sistema em nível nacional, trazendo a Confebrás para o Rio de Janeiro, e sua liderança no meio cooperativista, Guerra é o nome certo para conduzir o cooperativismo fluminense de volta ao lugar que merece.” A chapa Uma OCB para Todos também conta com a indicação do médico nefrologista Armido Mastrogiovanni para o cargo de vice-presidente, tendo sido escolhido pelas cooperativas do sistema Unicred/Unimed para representá-lo na nova Guerra e o presidente da Fenacred, gestão da OCB/RJ. Valdinar Gomes: crédito unido

Jorge Meneses, presidente do Sindcoopcred, afirma: “Guerra é o nome certo para conduzir o cooperativismo fluminense de volta ao lugar que merece.”

Outro nome indicado para o cargo de diretor financeiro da chapa é de Gilberto Motta, diretor administrativo da Cooperativa de Crédito dos Lojistas de Vestuário do Município do Rio de Janeiro (Coopcré-Rio), que conta com o apoio do Sebrae. O crédito também estará representado no Conselho Fiscal pelo presidente da Fenacred, Valdinar Gomes da Fonseca. Enfim, trata-se de uma chapa com nomes fortes e representativos do ramo crédito, como jamais ocorreu na história da OCB/RJ, o que certamente contribuirá para dar ao segmento a atenção devida.

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Ramo transporte encontra seu caminho com Wagner Guerra

Página 6 vai por e-mail As lideranças do táxi (à esquerda) e do transporte alternativo se uniram em torno do nome de Wagner Guerra; no táxi, Nilton Cruz (segundo na foto à esquerda) é o indicado para compor a chapa, junto com Adamor Júnior (de verde) e Vinícius Mesquita (de amarelo) do transporte alternativo.

As lideranças do ramo transporte confirmaram seu apoio à chapa Uma OCB para Todos, que tem Wagner Guerra como candidato à presidência da OCB/RJ. O transporte alternativo, em acordo com a Federação das Cooperativas de Transporte Alternativo do Estado do Rio de Janeiro (Fecotral) e a Associação de Cooperativas de Transporte Alternativo do Estado do Rio de Janeiro (Ascoterj), indicou o nome de Vinícius Mesquita, presidente da Ascoterj, para o cargo de secretário de Relações Sindicais e Institucionais, trazendo todas as esperanças das cooperativas filiadas a essas entidades. Outro indicado é Adamor Júnior Lopes, representante do alternativo municipal pela Fetransrio e Coop Shallon Fiel, no Conselho Fiscal. O segmento das cooperativas de táxi também terá representantividade na nova Diretoria da OCB/RJ, com Nilton Cruz, presidente da Aerocoop e do Simcotáxi. O presidente da Fecotral, Mário Sérgio Teixeira, convoca os companheiros de cooperativas de vans a votarem na chapa, Uma OCB para Todos, no dia 28 de março, sexta-feira. “Pela primeira vez, o transporte alternativo estará devidamente representado na OCB/RJ e, desta forma,

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nossas reivindicações serão melhor atendidas junto aos órgãos reguladores de nossa profissão”, defende Mário (acima, à direita de Guerra). Por sua vez, o presidente da Federação Nacional das Cooperativas de Trabalhadores no Setor de Transportes de Passageiros e Cargas (Fenatrans), Valdeci Vavá de Souza Lima, parabeniza a indicação do nome de Nilton Cruz para o cargo de conselheiro fiscal na chapa de Wagner Guerra. “Com o companheiro Nilton, o ramo táxi terá alguém de peso e comprometido com seus interesses e necessidades junto à entidade, que terá um grande papel nas principais decisões que dizem respeito ao segmento, algo impossível até então”, afirma Vavá (foto esquerda, de terno). Wagner Guerra confirma a importância do ramo transporte em sua Diretoria. “Uma entidade como a OCB/RJ não pode se dar ao luxo de deixar de fora de sua administração o táxi e o transporte alternativo. São legítimos representantes de duas classes de trabalhadores respeitáveis, que lutam incansavelmente por seus direitos e que necessitam de apoio político e técnico que hoje não possuem. Conosco na direção da OCB/RJ, o Estado do Rio de Janeiro e as cooperativas de vans, táxi e de cargas só têm a ganhar”, prevê Guerra.

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ENTREVISTA: Afonso de Souza, diretor da Chave Real Cooperativa Habitacional e vice-presidente do Sindicato das Cooperativas Habitacionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindcoophab)

Habitacionais querem mais apoio RC - Quais são as principais dificuldades enfrentadas pelo ramo habitacional no cenário nacional e, em especial, no Rio de Janeiro? Afonso de Souza - Nossa maior dificuldade é o apoio político. Nossos políticos só aparecem de quatro em quatro anos, e só fazem promessas. Até hoje o Ato Cooperativo não foi regulamentado e os incentivos fiscais ao cooperativismo são abstratos. O apoio e a prioridade prometidos pelo presidente Lula, quando de sua posse, não saíram do discurso. Outro problema é a falta do crédito. A Caixa Econômica Federal, apesar de existirem normas e determinações, não libera crédito para as cooperativas habitacionais comprarem terrenos e construir. Especificamente no Estado do Rio não temos nenhum incentivo público, tanto do estado como dos municípios. Outra aberração que merece denúncia são as custas cartorárias. Os cartórios cobram pelos seus atos valores superiores aos estabelecidos pela Lei e pela Tabela de Custas aprovadas pela Corregedoria de Justiça do Estado. RC - Como o senhor vê a afirmação de que as cooperativas habitacionais são uma solução social para a população brasileira? Afonso de Souza - Não vejo outro caminho para solucionar o grande déficit habitacional. A iniciativa particular e a mídia só se voltam para as elites. As classes C, D e E não têm acesso a nada. Sua única esperança é o cooperativismo habitacional. RC - Como se encontra hoje sua cooperativa? Afonso de Souza - Este ano completamos 12 anos. Hoje temos cerca de 7.000 planos/matrícula, com 3.000 sócios ativos, e atualmente esta-

Afonso de Souza (diretor da Chave Real), Iracy Caldas (presidente do Sindcoophab e da Multicooper) e Wagner Guerra: unidos para fortalecer as cooperativas habitacionais mos liberando para compra de imóveis cerca de R$ 500 mil mensais. Nosso Capital Social atual é de R$ 97 milhões. RC - O que o senhor espera dos novos administradores da OCB/RJ? Afonso de Souza - Gestão, união, participação, fomento, defesa dos interesses cooperativos, divulgação na mídia, iniciativas, propostas e seriedade administrativa.

O crédito tem crédito Credor é toda pessoa titular de um crédito. Protegido pela lei, o credor possui a faculdade de exigir do devedor o cumprimento da obrigação, quando este se torna exigível, isto é, se vencido não cumprido pelo devedor. Crédito é a confiança de atributos positivos (dinheiro, valor moral, conhecimentos humanos etc.) de uma pessoa por outra ou por um grupo de pessoas). Crédito demonstra a confiabilidade que uma pessoa tem por outra, em um determinado assunto. E foi isso que, como contadora, mulher e negra, vislumbrei ao iniciar no cooperativisSilvia Regina de Almeida mo, optando por atuar de forma a atender aos presidente da Join Consult princípios de ajuda mútua, solidariedade e cooperação. Tendo participado ativamente de ações técnicas e políticas, quando coordenadora de Auditoria e do Conselho Fiscal da Ocerj, e também coordenadora do Certo-RJ (Conselho Especializado do Ramo de Trabalho do Estado do Rio de Janeiro), hoje não mais atuante, por dois mandatos, diretora de Desenvolvimento Sustentável da FetrabalhoRJ e coordenadora geral de três Seminários de Integração das Mulheres Cooperativistas, além de ter contribuído para a formação de mais de 200 cooperativas no estado, sei e entendo o que é ser devedor de um propósito. Pois ao ver o ramo trabalho ser diariamente atacado, de tal forma que a 12

sobrevida das cooperativas ficam ameaças, penso que creditei e acreditei que talvez, e somente talvez, um representante do ramo pudesse entender o que se passa e o que precisam as cooperativas do ramo de trabalho. No entanto, várias motivações movem o ser humano, e às vezes estas motivações não são nada solidárias ou mesmo cooperativas, são ações que visam à projeção e à perpetuação do egoísmo demagógico. E foi assim que me senti quando, ao eleger representantes do ramo trabalho para a Ocerj, pude perceber que a trajetória das cooperativas desse ramo somente piorou. Aqueles que apenas nos atacavam armaram-se com argumentos fornecidos por nossos representantes, que, ao invés de cooperar com a educação e formação cooperativista nas bases, aliaram-se aos poderosos na surdina e agiram publicamente como se não os conhecessem. Enfim, não nos ajudaram, não nos apoiaram, não nos defenderam. E é claro não defenderam nossos interesses coletivos, afinal há cooperativas “diferentes”, mas as pessoas têm toda a capacidade de serem mais solidárias, participativas e intercooperativas. Por estes e outros motivos é que agora acredito no crédito, na certeza de que as questões que afetam uma cooperativa, seja de que ramo for, são interdependentes e coligadas. Declaro meu apoio à proposta da chapa Uma OCB para Todos, por ser mais participativa, responsável e, principalmente, preocupada com o desenvolvimento e a solidificação do cooperativismo no estado do Rio de Janeiro, como mais uma ferramenta de crescimento sócioeconômico de seus partícipes de forma sustentável. Fraternais Saudações Cooperativistas.

ENTREVISTA: Wagner Guerra, candidato à presidência da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ)

tiva do cooperativimo estadual, da OCB Nacional ou de um parlamentar.

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blema é que a OCB/RJ se isolada desses órgãos e todos acabamos perdendo.

RC – As cooperativas de trabalho estão RC – Sua chapa está trazendo dois resempre em maior evidência, por problepresentantes do transporte alternativo, mas ligados ao Ministério Público, quesum municipal e um estadual. Hoje não etões de legislação, dentre outros. Como xiste na OCB/RJ uma relação mais própretende conduzir esse processo? xima com entidades ligadas a este setor, Guerra – Cooperativa gera renda, emprego como a Fecotral e a Ascoterj, por exeme paga impostos. Quando conscientizarmos plo. Como se dará isso na sua gestão? a população sobre isso, através da mídia, Guerra – O presidente da OCB não tem poderemos realizar grandes encontros, traque sair para fazer piquete, seu papel é pozer o Poder Público e mostrar que as coopelítico e deve contar com uma boa equipe rativas de trabalho são sérias. Existem bons técnica para orientá-lo. Conseguimos reGuerra e Rodolfo Tavares, presidente da Faerj: e maus profissionais em todos os setores, e centemente, junto com o Adamor Júnior, do parcerias para alavancar o cooperativismo nas cooperativas também é assim. Temos Fetransrio, que também está na nossa chaque mostrar aos juízes, desembargadores, pa, um acordo com a Prefeitura do Rio para retirar o Detro das ruas durante 30 dias. Isso só foi possível com apoio promotores que as cooperativas são importantes para a sociedade. Para político e diálogo. Essa luta política com certeza não me faltará, e ela isso precisamos de mídia, para mostrar o que é o cooperativismo e o que ele representa. deverá ser suprapartidária. E também não é papel da OCB denunciar cooperativas ao Ministério PúRC – Uma das metas das cooperativas de táxi é a criação de uma blico. Se seu estatuto se enquadra na lei 5.764, se a Junta Comercial já forneceu a documentação para seu funcionamento, vamos registrá-la. cooperativa de crédito para os taxistas. Como seria isso? Guerra – O que podemos prometer a essas cooperativas é, através da Não cabe à OCB dizer se a cooperativa é fraudulenta, isso é papel do MiFenacred (Federação Nacional das Cooperativas de Crédito Urbano), nistério Público e cabe aos próprios associados denunciá-la. um estudo de viabilidade para se criar uma cooperativa de crédito. Não vejo dificuldade, mas é algo que passa pelo crivo do Banco Central. Para RC – O senhor é oriundo do sistema de crédito, que está dando um isso, precisamos de uma central de crédito na qual venham a filiar. Seria grande apoio à sua candidatura. O que pretende fazer pelo ramo? uma boa solução para os taxistas, já que eles trabalham com vouchers, é Guerra – Principalmente a abertura de uma central de crédito. O Banmuito dinheiro circulante que eles acabam negociando por taxas de 10% coob, por exemplo, já fez um acordo com o INSS para oferecer crédito a 12%. Se isto fosse feito numa cooperativa de crédito deles, o dinheiro consignado, mas só para as cooperativas que estão numa central. Imagine o prejuízo que as cooperativas de crédito estão tendo hoje porpermaneceria entre eles. Isto é um fator de crescimento muito grande. que não podem trabalhar com os aposentados, através do crédito conRC – No ramo agropecuário, também foram identificados alguns signado. Já estamos estudando a viabilidade junto à Unicred Central-RJ problemas próprios e há muito tempo não existe representatividade para sua abertura para as demais cooperativas de crédito do sistema. Muitas cooperativas não têm onde buscar recursos hoje, devido à falta deste segmento na OCB/RJ. Como pretende ajudar esse ramo? Guerra – O ramo agropecuário precisará de muitas parcerias. Temos a de uma central. E no entanto as Unicreds estão com muitos recursos e Federação de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), na figura não têm como fazê-los circular. de seu presidente, Rodolfo Tavares, que nos recebeu e demonstrou todo RC – Então a principal característica interesse em promover a união entre as da nova OCB/RJ será o diálogo? entidades e as cooperativas. Temos em Guerra – Com certeza, pois é assim que nossa chapa o Carlinhos Quintanilha, da atuo em minha singular. Nossa meta é Agropecuária de Rio Bonito, que é um baabrir nossas portas e transformar a casa talhador, dinâmico e profundo conhecedor numa OCB para todos, de modo que todo assunto. Com o apoio da OCB/RJ e da dos os segmentos tenham participação. Faerj, essas cooperativas terão muito a Queremos definitivamente trazer de volta crescer. Para as cooperativas de leite, por todas as cooperativas que se afastaram exemplo, a independência está em se innos últimos anos, que atendam ao chadustrializar e poder comercializar seu prómado da OCB/RJ e cobrem o que elas prio produto. Vamos auxiliar nisso e será têm direito. Teremos portas abertas, técnecessário o apoio político. Conversamos nicos preparados para atendê-las, com o secretário de Agricultura, Christino advogados, enfim, será uma casa aberta Áureo, que também manifestou seu inteMomento família: Guerra e a esposa Eliane em casa para receber as demandas de cada ramo. resse em se aproximar da OCB/RJ. O pro5


O candidato da intercooperação Rio Cooperativo - Quando começou seu RC – E por que os eleitores devem votar interesse pelo cooperativismo? em Wagner Guerra? Wagner Guerra – Começou em 1990. Na Guerra – Temos duas opções: ou se manépoca, um grupo de companheiros da Cerj tém como está, o que acho que ninguém decidiu montar uma chapa para concorrer à quer, haja vista que, em setembro, somenDiretoria na Credicerj, a cooperativa de créte 51 cooperativas podiam votar e hoje são dito dos funcionários da empresa. Havia u160 cooperativas que estão em dia e aptas ma insatisfação com um dirigente que tinha para poder participar da eleição. Ou partiatitudes muito arrogantes com os associamos para a mudança, que sou eu, pelo dos, e esse grupo me convidou para conmeu passado no cooperativismo, pela ecorrer à presidência e ganhamos a eleição. quipe que estou trazendo, que inspira total Em 91, fui convidado para disputar a presicredibilidade junto às suas bases, é um dência da antiga Cecrerj (Central das Coogrupo que já mostrou que é capaz, tem ótiperativas de Crédito do Estado do Rio de mas idéias e excelentes propostas para o Janeiro). No dia da eleição, a D. Alzira, que cooperativismo do Rio de Janeiro. Sem era a presidente, não esperava uma chapa falsa modéstia, esse grupo é a nata das liWagner Guerra e o líder cooperativista Roberto Rodrigues: excelentes relações políticas qualificam de oposição, e acabamos nos elegendo. deranças cooperativistas no estado. o trabalho do candidato à presidência da OCB/RJ No ano seguinte, tivemos a eleição para a Confebrás (Confederação Brasileira das RC – O seu vice foi indicado pelo sisCooperativas de Crédito). Houve uma reutema Unicred/Unimed. Como você vê o nião em Itaboraí, e o Scucatto (Ronaldo Scucatto, atual presidente da nome de Armido Mastrogiovanni? Ocemg) e o Thenório (Luiz Dias Thenório, ex-presidente da Confebrás) Guerra – Mastrogiovanni é um conciliador. Ele vai ser o elo de ligação indicaram meu nome e fui eleito presidente da Confederação. E ainda em com o sistema Unicred/Unimed e a OCB/RJ. Com a participação dessas outubro daquele ano, substituí o Thenório como diretor na Colac (Confe- cooperativas, vamos passar a ter mais recursos para promover cursos, deração Latino-americana de Cooperativas de Crédito), no Panamá. capacitar dirigentes e corpo técnico e atender à demanda das filiadas. Ele vai fazer esse meio de campo certamente com muita habilidade, atuRC – Como se deu sua entrada na então Ocerj, hoje OCB/RJ? ando também junto às cooperativas de saúde. Guerra – Entrei para a Ocerj como diretor quando ainda estava na Central de Crédito. Alguns anos depois, em 2002, conheci o Assis (Francisco RC – Nas suas visitas às cooperativas, o senhor ficou emocionado de Assis Souza França, atual presidente da OCB/RJ), que me convidou com a cooperativa educacional Tupambaé, que trabalha com crianpara vir em sua chapa como vice-presidente financeiro, representando o ças portadoras de necessidades especiais. Como o senhor vê esse crédito. Em sua reeleição, em 2005, vim apenas como vice, até para não tipo de situação? polemizar com o presidente, cujo temperamento é muito difícil, e por ser Guerra – Para exercer um trabalho como o da Tupambaé, é preciso muicomplicado administrar as finanças de uma instituição onde o presidente to amor e dedicação. E do que eles precisam? Eles não estão pedindo manda e desmanda, muitas vezes sem querer dar satisfação do que se favor nenhum, não querem esmola. Apenas precisam que se divulgue pagava. Nos últimos três anos, acabei sendo deixado de lado, mas per- seu trabalho, que se promova a intercooperação, nada mais. Só precimaneci na entidade para acompanhar de perto o que acontecia lá dentro. sam divulgar sua escola para que novos alunos participem dela e que ela possa funcionar de forma mais tranRC – E o que fez com que o senhor disqüila do ponto de vista financeiro. Este putasse a eleição na OCB/RJ? será um papel da nova OCB/RJ. Guerra – Temos metas na vida. Estou há mais de 10 anos dentro da OCB/RJ, desde RC – As habitacionais demonstram quando era Ocerj. Passei a conhecer o sisuma certa dificuldade por não haver tema como um todo, vi as carências de uma aproximação da OCB/RJ. Como o cada ramo, há muito que se trabalhar para senhor pretende trabalhar isso? ajudar as cooperativas. Quero fazer alguGuerra – As cooperativas habitacionais rema coisa pelo sistema. clamam, e com razão, que ficaram muito Como achei que era a hora de vir como cansós. Na nossa gestão, quando elas tiverem didato a presidente, o que seria até um prode ir a Brasília discutir algum assunto, não cesso natural, inclusive com o apoio de Brairão mais sozinhas. Ou terão a presença da sília, conversei com o Assis sobre isso e, OCB/RJ ou o apoio da OCB Nacional para Guerra foi homenegeado nos 20 anos da para minha surpresa, ele decidiu apoiar a Confebrás, junto com Ronaldo Scucatto (presidente lhes dar assessoria. Uma coisa é a coopeda Ocemg), Manoel Messias (presidente da Confebrás Jacqueline (Calçado, vice-presidente serativa reivindicar algo sozinha, outra é ter o e da Cecresp) e Luiz Dias Thenório (Ocesp) cretária da OCB/RJ). apoio e o peso de sua entidade representa4

Direto ao Ponto

O desafio de inovar Maria de Fátima Rodrigues é consultora de cooperativismo do Sebrae-RJ e foi superintendente da Central das Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Cecrerj)

Para sermos bem-sucedidos na vida e atingirmos os de crédito urbano e rural em uma única central, a comunicanossos objetivos e alvos propostos, precisamos estabelecer ção com o cooperativismo mundial, Américas e Europa, as metas, planejar ações concretas, mas, principalmente, ana- visitas de lideranças internacionais, como o vice-presidente lisar a nossa trajetória de vida profissional de Woccu para a América Latina e outras e, às vezes, política. lideranças internacionais. Os seminários, O Estado do Rio de Janeiro está sendo raros à época, contavam com a presença palco de mais um acontecimento relede cooperativistas de todas as regiões vante para o cooperativismo, e a tudo do Brasil e mostravam os rumos para estamos assistindo e torcendo para o sistema do que estava por vir e veio. que a vitória abrace o movimento. A gestão de Guerra foi, definitivaEste abraço da vitória é uma simmente, uma “gestão de abertura”, a bologia. O que esperamos é que prosaída do casulo, e isto se tornou um postas de integração e intercooperalegado. ção entre os diversos ramos do coopeEsta análise está voltada para a carativismo no estado possam, efetivapacidade de realização de um indimente, ocorrer, com inovações, resulvíduo ou de uma empresa, principal tando em realizações almejadas por pré-requisito de avaliação do que potodos que militam no cooperativismo de oferecer ao seu público, norteando estadual. a sua escolha. Pediram-me para falar sobre o Sua passagem pela Presidência da À frente da OCB/RJ, Wagner Guerra doutor Wagner Guerra e a experiência Confebrás não foi diferente, uma instende a repetir o sucesso que o vivida no seu período de mandato cotituição que já estava fadada a se exlevou a ser reconhecido nacionalmente tinguir, que adquiriu vida nova e, mo presidente da antiga e agora extine trazer os bons ventos da mudança ta Cecrerj. hoje, funciona e cumpre seu papel. Recordo-me de seu ínicio no cooO papel do líder é mostrar os ruperativismo de crédito na sua coopemos estratégicos para o desenvolvirativa singular, Credicerj, e em seguida na Cecrerj. Seu iní- mento, as tendências que o mercado sinaliza. Criar instrucio na Central coincidiu com a fase de mudanças que passa- mentos é uma segunda etapa. ram a acontecer no sistema. Após um longo tempo, sentimos Quem inova se diferencia e no estado do Rio de Janeiro, os ventos da modernidade legal, mas, também, compromis- estamos precisando fazer a diferença e o desafio de inovar sos com o desenvolvimento, voltados para uma atuação por si só justifica a presença de Wagner Guerra. profissional, técnica e especializada. O maratonista vitorioso é aquele que avança confianteFoi uma gestão polêmica por conta de ser uma figura mente até a linha de chegada e para sustentar o ritmo da cornova, sem a “chancela” das lideranças tradicionais à época. rida é preciso crescer gradualmente. O conhecimento firmaMas foi na sua gestão que fatos relevantes aconteceram. se com o passar do tempo, resultando na permanência na Época em que foi mostrado o que em breve estaria por vir e, disputa, e é o tempo que prova qual foi a superação de limié preciso reconhecer, foi apresentada a todos uma nova tes e marcas que uma liderança conseguiu alcançar, o que possibilidade que, depois, se tornou realidade. também é a referência. O sonho inicial de participar do serviço de compensação O modelo vitorioso de administração de Wagner Guerra, de cheques e outros papéis; a proximidade com o sistema à frente da Organização das Cooperativas Brasileiras do financeiro, através de algumas de suas lideranças, expondo Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ), tende a repetir o sucesseus conhecimentos, suas práticas operacionais, dando-nos so que o levou a ser reconhecido nacionalmente, traendo, uma visão profissional de suas atuações; o cooperativismo com alegria e esperança, os bons ventos da mudança. 13


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CHAPA

UMA OCB PARA TODOS!

GUERRA PRESIDENTE

Propostas da chapa Uma OCB para Todos para o cooperativismo fluminense

Editorial Cláudio Montenegro, Editor Executivo Ano II - nº 7 - Março de 2008

Ramo Agropecuário - Criação de um fórum permanente de Cooperativas Agropecuárias para o aprimoramento dos serviços oferecidos por estas instituições; - Viabilização de Encontros do Ramo com especialistas como Embrapa, Sebrae/RJ, Senar e outras instituições que oferecem suporte específico como o UENF, etc.; - Disponibilizar os recursos da OCB/RJ para facilitar a inclusão de cooperativas agropecuárias em programas específicos, tais como “Projeto Balde Cheio”, “Programa de Gerenciamento de Propriedades Leiteiras”, além de outros que venham a ser identificados como de vital importância para o desenvolvimento do setor; - Lançar a OCB/RJ como agente facilitador, junto ao Banco do Brasil, da inclusão das cooperativas agropecuárias no programa BB Coopgiro FAT (linha de crédito específica para atender às necessidades de capital de giro); - Buscar espaços para as cooperativas agropecuárias, junto aos órgãos públicos geradores de políticas, tais como Alerj, Ministério da Agricultura, etc., com vistas ao acompanhamento e intervenção nos assuntos de interesses do ramo;

Nesta Edição - Buscar junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, estudos para a redução de tributos para os produtos oferecidos pelas cooperativas agropecuárias, em todas as suas vertentes; - Realização de, no mínimo, uma Plenária Ordinária Mensal (integração constante entre OCB/RJ e cooperativas filiadas); - Compromisso da OCB/RJ em ser o agente impulsionador e consolidador do sindicalismo por ramo; - Criação de parcerias com a Superintendência Federal de Agricultura e o SENAR, para viabilizar a obtenção de tecnologias como o Tanque de Expansão Comunitária, considerando necessidades locais e possibilidades, recurso fundamental para a melhoria da qualidade do produto.

O candidato da intercooperação

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Entrevista com Wagner Guerra, candidato à presidência da OCB/RJ.

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A voz da conciliação Entrevista com Armido Mastrogiovanni, candidato a vice-presidente da OCB/RJ.

Artigo de Fátima Rodrigues, consultora do Sebrae-RJ.

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Propostas da chapa Uma OCB para Todos para o cooperativismo fluminense.

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Crédito unido por uma nova OCB/RJ. Agropecuárias querem Uma OCB para Todos.

Ramo Crédito - Encontra-se em adiantado estudo junto à Unicred Central-RJ, entidade que congrega as cooperativas de crédito do sistema Unicred em nosso estado, a possibilidade de transformá-la em uma central de cooperativas de economia e credito mútuo para todas as co-irmãs do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um projeto que tem o aval do Banco Central do Brasil (Bacen), possibilitando alavancar as cooperativas de crédito fluminense, que hoje se encontram carentes de uma entidade de crédito de segundo grau que lhes ofereça o devido suporte financeiro. - Através do Sescoop/RJ, manter equipe especializada de auditores e contadores no intuito de dar suporte às filiadas; - Articular ações na área de formação, gestão e capacitação dos quadros diretivos e administrativos das singulares, disseminando a cultura cooperativista; - Estabelecer parcerias e firmar convênios com entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, para atender às demandas das organizações associadas; - Promover a representatividade do segmento perante os Governos Federal, Estadual e Municipal, e sociedades civis; - Dar suporte e representação política nas relações das cooperativas com o Bacen;

A hora da mudança

Cooperativas de trabalho na chapa de Guerra. Educacionais apóiam uma OCB para Todos. - Através da Central de Crédito, propor acesso a recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), através do BNDES; - Criar linhas de crédito, junto ao BNDES, para capitalizar as cooperativas; - Defender as cooperativas nas questões tributárias e legais, colocando o corpo jurídico da OCB/RJ à disposição das mesmas; - Aproximar o Sindicato das Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro (Sindcoopcred) e o Sindicato dos Empregados de Cooperativas (Sinecoope), para que cumpram suas finalidades no que concerne a acordos coletivos de trabalho; - Apoio à Fenacred no fomento à criação de novas cooperativas; - Fazer com que a Frencoop estadual seja verdadeiramente um instru-mento a serviço do cooperativismo como um todo; - Promover a atuação política da OCB-RJ, junto ao Governo do Estado e à Assembléia Legislativa.

Ramo transporte encontra seu caminho com Guerra. Habitacionais querem mais apoio.

Direto ao Ponto: O desafio de inovar

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Pela primeira vez, em muito tempo, a principal instituição do cooperativismo do Estado do Rio de Janeiro se vê à frente de uma eleição com diversas cooperativas em condições de votar. Somente este fato já é um forte indício do desejo de mudança que o sistema cooperativo demonstra em relação aos rumos que a OCB/ RJ tomou nos últimos anos. É um sentimento que vem se alastrando desde o ano passado, quando ficou declarada a intenção de participar, no pleito eleitoral pelo comando da entidade, por parte de dois de seus diretores, o vice-presidente Wagner Guerra e a secretária geral Jacqueline Calçado. Esta última traz a reboque a figura de seu atual presidente, Francisco de Assis Souza França, que, nos seis anos de suas duas gestões, conduziu com mão de ferro a organização, inclusive provocando o afastamento de diveras cooperativas, que preferiam não entrar em atrito com o mesmo. Por sua vez, o candidato Wagner Guerra traz a esperança que acompanha o novo. Uma esperança fundada no desejo de mudança de caminhos para o cooperativismo estadual, que há muito se vê afastado do diálogo nacional, fora de sintonia com as demais OCEs e com a própria OCB. Com uma bagagem administrativa e histórico invejáveis, Guerra se lança como o homem certo para promover a mudança que o cooperativismo do Rio de Janeiro tanto anseia. A sorte está lançada e a decisão dos deuses do cooperativismo em relação ao futuro do movimento no Rio tem data certa para acontecer: dia 28 de março de 2008. Por isso, sua participação, dirigente cooperativista nesta eleição é fundamental. No dia 28 de março, compareça ao hotel Guanabara, no centro nervoso do Rio de Janeiro, na esquina das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco. Será lá que o cooperativismo fluminense decidirá seu futuro. Saudações cooperativistas a todos! 4

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Ramo Educacional - Criação de um fórum permanente de Cooperativas Educacionais para o aprimoramento dos serviços oferecidos por estas instituições; - Lutar pela diminuição das taxas e emolumentos cobrados por serviços de cartórios para cooperativas (Registro de Atas, Estatutos, etc.); - Viabilização de encontros do ramo com especialistas e educadores para a disseminação da idéia de Escolas Cidadãs; - Fomentar parcerias com instituições educacionais para o aprimoramento pedagógico das cooperativas do ramo (ITCP – UFRJ, UFF); - Promover, junto às cooperativas educacionais, estudos sobre a necessidade/interesse e viabilidade de estruturação de uma Biblioteca Educacional Cooperativista; - Buscar espaços para as cooperativas educacionais, junto aos órgãos públicos geradores de políticas, tais como Ministério da Educação, Alerj etc., com vistas ao acompanhamento e intervenção nos assuntos de interesses do ramo; - Impulsionar junto às Prefeituras locais, estudos para a 14

redução de alíquotas de ISS e de IPTU para serviços e estabelecimentos de cooperativas educacionais; - Criar canais, objetivando a utilização de cooperativas educacionais como agentes da Formação da Cidadania e Educação Cooperativista entre cooperados em geral; - Realização de, no mínimo, uma plenária ordinária mensal (integração constante entre OCB e Cooperativas); - Trabalhar a participação da OCB/RJ junto aos movimentos contra discriminação das minorias, etc.; - Assegurar a continuidade da participação da OCB/RJ nos Fóruns Mundiais; - Gerar e participar de programas sobre Economia Solidária com o conjunto da Sociedade; - Investir em mídia para divulgar a marca “Cooperativa”; - Disponibilizar técnicos cooperativistas nas áreas jurídica, contábil e administrativa, com o compromisso de assessorar os técnicos prestadores de serviços das cooperativas.

Momentos da campanha de Wagner Guerra: 1- Com a presidente Marlene Dias e a Diretoria da Unipsico-Rio; 2- As diretoras da Coopidade; 3- O presidente Walter Carreiro, da cooperativa de eletrificação rural Ceres; 4- O vice e o presidente da CoopCorreios, Carlos Zaranza e Alfredo Brito; 5- A entrega da inscrição da chapa à Comissão Eleitoral. Rio Cooperativo é uma publicação da Montenegro Comunicação Corporativa. E-mail: montenegrocc@montenegrocc.com.br - Site: www.montenegrocc.com.br Contatos e Publicidade: (21) 2215-9463 Editor executivo e jornalista responsável: Cláudio Montenegro (Mtb 19.027) Redação: Cláudio Montenegro, Lucas Filho e Bella Monte Projeto gráfico e produção visual: Flávio Lecorny Capa desta edição: Acervo Riotur Colaboraram nesta edição: Adelson Noaves, Jorge Barros, Magdalena de Oliveira, Marcia

Fraga, Marcos Diaz, Maria de Fátima Moraes Rodrigues e Vânia Lemgruber Distribuição: Lideranças cooperativistas, dirigentes, gerentes, cooperados e funcionários de cooperativas de todos os segmentos (agropecuária, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infra-estrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte e turismo), empresários, administradores, assessores jurídicos, auditores, contadores, profissionais de recursos humanos, associações, sindicatos, federações e entidades de classe de forma geral, orgãos e instituições governamentais, universidades, clínicas e hospitais, fornecedores de produtos e serviços para cooperativas e demais formadores de opinião. Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores, não correspondendo necessariamente à opinião dos editores. 3


Ramo Produção - Fazer com que a Frencoop estadual seja verdadeiramente um instrumento a serviço do cooperativismo como um todo; - Promover a atuação política junto à Associação de Prefeitos Municipais, estimulando a criação de Frencoops municipais, de forma a auxiliar o ramo nas diversas localidades onde se faça presente - Criar um fórum permanente de discussão para as Cooperativas de Produ-ção para o aprimoramento dos serviços oferecidos por estas instituições; - Trabalhar junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, principalmente do Poder Legislativo, contatos e estudos para a redução de tributos para os produtos oferecidos especificamente pelas cooperativas de produção; - Disponibilizar às cooperativas de produção canais de comunicação com doutrinadores jurídicos, que resultem em documentos técnicos com sustentação respeitável, no que envolve tributos para estas cooperativas; - Fazer com que a OCB/RJ atue de forma mais presencial no sentido de conscientizar e aprimorar os produtos e serviços gerados por cooperativas do ramo para o verdadeiro cooperativismo; - Buscar a diminuição do preço dos serviços cobrados por cartórios para cooperativas;

- Lançar a OCB/RJ como agente facilitador, junto ao sistema bancário e/ou outras instituições de fomento, como BNDES, etc., na inclusão das cooperativas de produção em programas que oferecem linhas de crédito atraentes, para atender às necessidades de capital de giro e modernização dos meios de produção; - Realizar, no mínimo, uma plenária ordinária anual (integração constante entre OCB e Cooperativas) onde o segmento possa aprofundar formas de parceria intercooperativista, demonstrando, assim, mais robustez no mercado; - Tornar a OCB o agente impulsionador e consolidador do sindicalismo por ramo. - Dentro dos princípios da intercooperação, fomentar a utilização de serviços e produtos de cooperativas de produção, alargando, assim, as alternativas de mercado para estas cooperativas; - Divulgar o cooperativismo de forma intensa pela mídia, objetivando a melhoria da imagem das cooperativas.

Ramo Trabalho - Resgatar a credibilidade das cooperativas de trabalho, junto aos tomadores de serviço (existentes e futuros), fornecendo chancela da OCB-RJ nos contratos firmados, garantindo que, em caso de desequílibrio estrutural da cooperativa contratada, outra cooperativa, do sistema, assumiria sem ônus para o contratante; - Incentivar programa de visitas às cooperativas de trabalho, com equipe da OCB, com o objetivo de avaliar seus trabalhos e promovê-los, divulgando-os para o mercado; - Promover uma rede de cooperativas que atuam no mesmo segmento, para juntos unir esforços para executar trabalho em equipe; - Fornecer suporte financeiro, com orientadores da OCB/RJ, para as cooperativas iniciantes e/ou as que estejam em situação que mereçam este apoio; - Promover, para o mercado no Estado do Rio de Janeiro, o sistema cooperativista e quais as vantagens de se contratar cooperativas que podem, face à gama de atividades e segmentos que representam, otimizar serviços e reduzir custos; - Impulsionar o desenvolvimento das cooperativas de trabalho para que as mesmas tornem-se competitivas; - Criar um fórum permanente de discussão para as cooperativas de trabalho, inclusive com visitas de avaliação e sugestões, objetivando o alcance de um gerenciamento mínimo; - Trabalhar junto aos órgãos públicos municipais, estaduais e federais, principalmente do Poder Legislativo, contatos e estudos para a redução de tributos para os produtos oferecidos especificamente pelas cooperativas de trabalho;

- Disponibilizar às cooperativas de trabalho canais de comunicação com doutrinadores jurídicos, que resultem em documentos técnicos com sustentação respeitável, no que envolva tributos para estas cooperativas; - Buscar a diminuição das taxas e emolumentos cobrados por serviços da Junta Comercial para cooperativas (Registro de Atas, Estatutos, etc.); - Buscar formas de inserção nas grades de programação de canais de TV para a criação de um programa específico para o cooperativismo, permitindo assim melhor conhecimento da sociedade dos benefícios de contratos com cooperativas; - Criar uma rede das cooperativas através da intercooperação junto às de trabalho, para que se possa oferecer serviços em condições competitivas, contemplando assim as co-irmãs; - Investir em mídia para divulgação da marca “Cooperativa”; - Disponibilizar técnicos cooperativistas nas áreas jurídica, contábil e administrativa, no sentido de assessorar os técnicos prestadores de serviços das cooperativas; - Fazer com que a Frencoop estadual seja verdadeiramente um instrumento a serviço do cooperativismo como um todo; - Promover a atuação política da OCB-RJ, junto ao Governo do Estado e à Assembléia Legislativa.

Ramo Transporte - Fazer com que a Frencoop estadual seja verdadeiramente um instrumento a serviço do cooperativismo como um todo; - Promover a atuação política da OCB-RJ, junto ao Governo do Estado e à Assembléia Legislativa, no sentido de conquistar espaço no DETRO; - Incentivar a atuação política junto à Associação de Prefeitos Municipais, estimulando a criação de Frencoops municipais, de forma a auxiliar o ramo nas diversas localidades onde se faça presente; - Viabilizar junto ao Banco Central a criação de uma Cooperativa de Crédito para os cooperados motoristas profissionais de transportes do Estado do Rio de Janeiro; - Dedicar total esforço para substituição dos vouchers, em conformidade com as cooperativas de táxi; - Investir em mídia para divulgação da marca “Cooperativa”;

- Desenvolver em parceria com as lideranças do cooperativismo de transporte cursos específicos para o ramo, através do Sescoop-RJ; - Disponibilizar técnicos cooperativistas nas áreas jurídica, contábil e administrativa, no sentido de assessorar os técnicos prestadores de serviços das cooperativas de transporte; - Promover reuniões periódicas com o sindicato do ramo, no sentido de planejar e desenvolver ações; - Buscar junto à ANTT e o Poder Legislativo Federal, em parceria com a OCB Nacional, legislação específica que interesse ao ramo.


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