AGOSTO | 2025

SUPER PAPO
Liderança em tempos de IA.
Papo com Ricardo Zuccollo, VP de vendas Unilever.




GESTÃO EFICIENTE, LUCRO CERTO
Controle é lucro!
Como eliminar perdas no supermercado.
CADERNO ESPECIAL
Pet é coisa de supermercado?
AGOSTO | 2025
SUPER PAPO
Liderança em tempos de IA.
Papo com Ricardo Zuccollo, VP de vendas Unilever.
GESTÃO EFICIENTE, LUCRO CERTO
Controle é lucro!
Como eliminar perdas no supermercado.
CADERNO ESPECIAL
Pet é coisa de supermercado?
O mundo que transforma o varejo, o varejo que transforma o mundo!
Fala, Fábio! Está sobrevivendo às tensões do tarifaço?
Sempre! Resiliência é o sobrenome de todo profissional no varejo supermercadista!
hahaha, ótima resposta!
E prova disso é, com todos os desafios, fechamos o 1º semestre com números animadores.
Verdade, Fábio. Começamos o 2º semestre atentos – porque além de resilientes, estamos sempre em alerta -, porém felizes com os resultados.
E já que você falou sobre estarmos sempre atentos: já se inscreveu no Conecta Varejo? É o melhor evento para você pegar insights, fazer ótimos contatos e ainda ter a possibilidade de fechar bons negócios!
Claro que já, sempre maravilhoso nós, associados, termos acesso gratuito a um evento desse porte! Marco presença todo ano. E saio de lá cheio de ideias para aplicar no meu negócio. Só tenho a agradecer à ASSERJ pela grande oportunidade!
não precisa agradecer, desenvolver, servir e unir o setor é nosso lema diário. E um evento como o Conecta faz parte disso! O melhor agradecimento é ter todos vocês por lá! Abraços e até o dia 12 de agosto, meu querido!
Investir em entrega própria, terceirizada ou híbrida?
Conectando o varejo com quem faz o varejo acontecer!
Granfino: tradição, agilidade e estratégia no varejo fluminense
Liderar em tempos de IA com Ricardo Zuccollo!
Controle é lucro! Como eliminar perdas no supermercado
Foram muitas ações promovidas pelos associados, vem ver!
Pet é coisa de supermercado?
Personalização: o caminho para impulsionar vendas e fidelizar clientes ECONOMIA
Tarifaço, guerras e o setor supermercadista fechando 1º semestre com bons resultados!
Trade marketing transforma o PDV em palco de experiências
Novidades da ASSERJ para você ficar ligado!
De empacotador à diretor comercial e de marketing do Floresta Supermarket! CHEGUEI NA GÔNDOLA
Lançamentos em foco: produtos novos e tendências para impulsionar suas vendas!
Dia do Cliente e Black Friday, seu supermercado está se preparando? PAPO DE
Sua adega está pronta para os millennials?
Oe-commerce avança com força e velocidade e essa nova realidade definiu um novo perfil no comportamento do consumidor, que busca ainda mais conveniência e agilidade, aliado a uma experiência de consumo cada vez mais crítica e seletiva.
Dentro desse cenário irreversível, o varejo supermercadista tem se adaptado e voltado suas atenções para os serviços de entrega, que deixaram de ser apenas um diferencial operacional e se tornaram parte essencial da operação, com reflexos diretos em faturamento e desenvolvimento do negócio.
Porém, há uma pergunta estratégica e fundamental no horizonte: investir em um aplicativo de entregas próprio ou aderir a plataformas de terceiros, qual decisão vale mais a pena para o seu modelo de negócio? Essa não é uma decisão simples, afinal, ambas as opções apresentam caminhos desafiadores, com vantagens e desvantagens, que impactam em custos, controle e eficiência operacional, experiência e fidelização de clientes e estratégias de longo prazo.
Também não existe uma resposta certa ou errada sobre qual opção é melhor. Essa conclusão depende diretamente do seu modelo de negócio. A escolha também não é uma decisão definitiva, podendo variar de acordo com o tempo, desenvolvimento e capacidade operacional de cada supermercado. Em todos os casos, entretanto, o essencial é estar atento ao perfil do seu consumidor, suas demandas e a experiência de compra.
Antes de definir um modelo, avalie seu volume de pedidos, projete a demanda, analise sua capacidade logística e o perfil do seu público e faça testes. Para ajudar, destacamos os pontos positivos e negativos de cada opção para ajudá-lo na tomada de decisão que se adeque melhor ao seu negócio.
PONTOS POSITIVOS:
» Controle operacional – gerência completa e independente sob toda a jornada do pedido, da escolha de itens à entrega e ao pós-venda;
» Aumento de base de dados – um sistema próprio permite a criação e controle de uma base de dados completa sobre os clientes;
» Oportunidades de marketing – a nova base de dados disponível cria um campo fértil para estratégias de CRM personalizadas e mais eficientes;
» Cross-sell direcionado – oportunidade de identificar preferências do consumidor e sugerir itens a serem consumidos, ampliando o ticket médio;
» Fidelização – o aplicativo próprio gera possibilidades para o desenvolvimento de programas de fidelidade e pontos, além de comunicação personalizada e direta;
» Fortalecimento de marca – o app se torna um importante canal para a marca e um novo espaço publicitário para oferecer a eventuais parceiros;
» Margem de custo – sem a necessidade de taxas por eventuais comissões cobradas por sistemas de terceiros é maior o controle sobre a precificação e a chance de apresentar melhores ofertas.
» Alto investimento de implantação – programar, lançar e manter um app próprio, demanda investimento em tecnologia, marketing, logística e tempo de desenvolvimento;
» Custo de pessoal – a entrega própria precisa de um aumento do quadro de funcionários, como por exemplo a contratação de entregadores, o que terá impacto financeiro e na gestão de pessoas;
» Crescimento gradual e custo constante – a conquista e manutenção de novos usuários no sistema precisa de campanhas de marketing bem estruturadas e um trabalho permanente de atração;
» Responsabilidade exclusiva – com um sistema próprio não há intermediário entre o supermercado e o cliente final, portanto, todo o percurso desde a compra ao pós-venda é de responsabilidade total do estabelecimento.
» Alcance menor – por questões de custos da entrega, um serviço próprio tende a abranger um raio menor de atendimento.
» Logística rigorosa – o setor logístico precisa estar totalmente alinhado ao novo padrão de entrega, já que qualquer erro ou atraso pode impactar na qualidade do serviço e no estoque;
» Riscos à marca – em um sistema próprio a marca está exposta a críticas diretas, já que não há possibilidade de um eventual equívoco ser de responsabilidade de terceiros;
» Complexidade operacional – gerenciamento de frota, entregadores e serviço de atendimento ao cliente podem ser grandes desafios para a gestão.
PONTOS POSITIVOS:
» Maior alcance de clientes – plataformas já consolidadas possuem bases grandes e sólidas de clientes ativos, ampliando rapidamente a visibilidade;
» Investimento inicial baixo – com o serviço já estruturado, não há necessidade de investir em desenvolvimento de tecnologia própria ou equipe de tecnologia específica;
» Implementação rápida – a operação estará ativa em pouco dias;
» Infraestrutura preparada – toda a tecnologia já é oferecida pela plataforma externa, sem demanda interna, fora a separação dos itens de pedidos;
» Sem adicional de pessoal – toda a gestão de pessoal (entregadores) e frota é de responsabilidade do aplicativo terceirizado.
PONTOS NEGATIVOS:
» Comissões elevadas – plataformas externas cobram taxas altas por pedido, o que afeta de forma direta a margem de lucro das vendas;
» Menor controle na experiência do cliente – como o contato do supermercado com o cliente acaba na retirada do produto pelo entregador, qualquer eventual problema na entrega ou reclamação são conduzidas pela plataforma terceirizada;
» Controle limitado sobre dados – diferentemente de um aplicativo próprio, o acesso à base de dados sobre os clientes é bastante limitado, o que dificulta estratégias de CRM;
» Redução de chance de fidelização – sem a construção de uma base robusta de dados e de uma relação mais íntima com o cliente final, a fidelização é dificultada, com entraves para personalizações ou criação de programas de fidelidade;
» Risco à imagem da marca – qualquer avaliação negativa sobre o processo de entrega irá recair, ainda que de forma indireta, sob o supermercado;
» Regras impostas – o supermercado não tem gerência nas regras e políticas do serviço, ficando refém dos termos e atualizações da empresa terceirizada
» Dependência de atuação – o negócio fica sujeito ao funcionamento da plataforma terceirizada e problemas técnicos de operação do sistema podem atrapalhar a entrega do serviço;
» Logística terceirizada – parte da logística da operação não é de responsabilidade do mercado, portanto, é preciso atenção no tempo de retirada do pedido e eventual dano a itens solicitados;
» Limitação de promoções – a possibilidade de criar promoções é impactada tanto pelo funcionamento de um sistema externo, quanto por questões financeiras, como taxas cobradas.
Costumo dizer que vivemos a era do cliente
“zigue-zague”: em um momento ele compra na loja física, em outro momento em um aplicativo de entregas de um terceiro, em outro momento, no site da própria loja e por aí vai.”
Para quem vê pontos positivos nas duas opções, ou quer fazer um teste, há ainda a possibilidade de realizar uma estratégia híbrida. Enquanto reserva verba para investir no desenvolvimento de um aplicativo próprio ou aguarda a execução de um plano digital, utilizar plataformas de terceiros é fundamental para se manter competitivo, inserido no mercado e aparecendo no subconsciente do consumidor que busca a compra. Com seu app pronto, aposte na ferramenta como estratégia de fidelização de consumidores fiéis, mas se mantenha disponível em outras plataformas, ampliando ainda mais seu alcance. O mais importante é seguir sempre atento às tendências de consumo e não deixar de investir na experiência digital, que vem ganhando cada vez mais relevância na jornada de compra.
DEPOIMENTOS:
“Costumo dizer que vivemos a era do cliente “zigue-zague”: em um momento ele compra na loja física, em outro momento em um aplicativo de entregas de um terceiro, em outro momento, no site da própria loja e por aí vai. O cliente virou protagonista na escolha de canais. Por outro lado, sem dúvidas, os canais proprietários permitem ao varejista um grau de entendimento do comportamento de consumo e preferências de seus clientes que podem gerar diferenciais competitivos reais ao negócio, como estruturar programas de fidelidade, promover ofertas personalizadas, estudar programação de compras e definição de sortimento de loja, etc. Isto gera um valor muito importante ao negócio e, portanto, devem ser objeto da atenção e dedicação de varejistas. Na minha visão e no que estamos praticando, as vantagens de entendimento do cliente e o valor que isso traz para a companhia são fundamentais e por isso temos uma estratégia robusta de plataformas 1P: aplicativo integrado com o programa de fidelidade, site, compras por WhatsApp. Ao mesmo tempo, cremos na importância de atender o cliente da maneira que ele desejar e por isso também temos parcerias com plataformas de entrega, que complementam nossa estratégia ao nos trazer volume e experimentação, principalmente a um cliente que pode ser um novo entrante no nosso ecossistema”.
“Hoje trabalhamos somente com a plataforma terceirizada e com vendas pelo WhatsApp, que tem uma inteligência artificial muito boa. A evolução dela é fantástica e é o único supermercado no Rio de Janeiro que trabalha com venda pelo WhatsApp com inteligência artificial. Mas nosso foco de e-commerce aqui está atualmente somente com a terceirizada. Temos 16 lojas trabalhando com ela no grupo e nosso faturamento chega a R$ 3,5 milhões. Nós temos uma parceria muito boa com eles, de quatro anos e meio já. A nossa venda pelo Whatsapp iniciada há pouco tempo, está ativada em seis lojas, ainda vamos evoluir para outras. Temos planos de abrir uma plataforma própria este ano, uma plataforma de entrega rápida, express, mas continuar também com o parceiro terceirizado. O lado positivo é que estamos lá dentro, competindo com todas as outras empresas grandes e menores, em uma plataforma de divulgação grande. Mas acabamos perdendo pela comissão que pagamos. Se tem uma plataforma própria, não tem essa comissão. Quando se está no app terceirizado, não faz nenhum tráfego, não divulga nada relacionado ao seu grupo, não consegue montar promoções, combos.”
Quitéria Martins – Gerente de e-commerce Supermarket Alvorada
Inovação, tecnologia, networking e capacitação, entre outros, são temas constantes no dia a dia dos supermercadistas. Entre os dias 12 e 15 de agosto, no Armazém 3 do Píer Mauá, no Rio de Janeiro, o palco do Conecta Varejo, no Rio Innovation Week (RIW), é destino obrigatório para os profissionais do setor. Com o tema “O mundo que transforma o varejo, o varejo que transforma o mundo”, a edição deste ano trará novidades, muitos debates e insights para profissionais de diferentes cargos e negócios de todos os tamanhos.
A origem do RIW reforça a importância do lema destacado para este ano, afinal foi do Conecta Varejo que nasceu a ideia de levar esse modelo de evento para além das gôndolas para todos os segmentos da sociedade. O maior evento global de tecnologia e inovação coloca o Rio de Janeiro no centro das atenções das tendências mundiais nos seus 4 dias de duração.
MÁRIO LUIZ DE MELLO CORREIA Sócio Bramil
Não é exagero afirmar que o varejo supermercadista tem um papel de enorme importância e destaque no evento. Afinal, é anfitrião desse grande palco do Conecta Varejo, um dos mais disputados pelo público dentro do gigante universo que se tornou o RIW. Além, é claro, de ser uma oportunidade única para colaboradores atualizarem seus conhecimentos, contatos e realizar negócios.
Com atuação essencial no cenário de transformação digital do estado do Rio de Janeiro e do país como um todo: na economia, na geração de empregos e no lançamento de tendências de consumo, o setor supermercadista contará com nomes de peso no palco e nos corredores do Conecta Varejo, em dias de muita disseminação de conhecimento, novidades, muito networking e negócios fechados.
“Estou ansioso para participar de mais uma edição do Conecta Varejo, evento que nasceu na ASSERJ e inspirou a criação do Rio Innovation Week. Dá muito orgulho ver o nosso setor influenciando debates de outros segmentos da sociedade e, a cada ano, buscando evoluir mais e mais. Todo profissional do varejo, incluindo a indústria, deve marcar presença nesse palco. Estarei lá!!”
PIETRANGELO LETA
Vice-presidente da rede Zona Sul
Já é tradição: serão quatro dias de profundas trocas de conhecimentos entre profissionais das mais diversas realidades e áreas do varejo, com nomes influentes de cada segmento, sempre direcionando para um fim comum: criar e mapear as oportunidades para o varejo, incluindo, claro, o supermercadista.
“Estar nesse evento é se manter conectado com tudo que tem de novo. É abrir a nossa cabeça. O importante é expandir conhecimento, acredito que esse seja o propósito principal”, afirma Pietrangelo Leta, vice-presidente da rede Zona Sul.
O encontro não tem restrições a cargos, níveis ou experiência, é para todos os profissionais estratégicamente envolvidos no dia a dia do segmento, desde donos de negócio, gerentes e gestores até as mais variadas equipes de colaboradores. Cabe a cada empresa avaliar quem enviar para participar do evento.
A diversidade de formatos das apresentações prestigia e destaca tendências para todas as áreas de atuação do varejo supermercadista: do comprador, passando pelo TI, logística, marketing, comercial e por aí vai. Confira os temas que marcarão o palco do Conecta e organize seu time estrategicamente!
“Temos certeza de que serão dias muito importantes para os varejistas. O Conecta Varejo abre as portas para temas cruciais como empreendedorismo, tendências, inovação e tecnologia — além do networking de alto valor que o evento proporciona”, frisa Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ.
Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
O Conecta Varejo traz uma programação rica estruturada em trilhas temáticas que focam nos principais desafios e transformações do presente e futuro do nosso setor: “Branding”; “Creators Economy”; “Experiência do Consumidor”; “IA Aplicada no Varejo”; “IA e Inovação”; “Liderança”; “Retail Media”; “Talento que Muda o Jogo”; “Tendências”; e “Vendas”. Cada trilha foi pensada cuidadosamente de modo que todo o conteúdo esteja adaptado às necessidades reais do varejo supermercadista, conectando diversas áreas desde tecnologia, comportamento do consumidor e oportunidades de novos negócios a gestão e logística. A diversidade de trilhas reforça que o Conecta é um encontro voltado para o futuro, para o preparo de um pensamento vanguardista do setor através do conhecimento.
Os eixos temáticos nortearão as palestras e debates, promovendo conteúdos voltados à inovação, estratégia e capacitação, em temas que alcançam todos os segmentos, como “Liderança em tempos de IA”; “Jornada não linear – O novo mapa do varejo”; “Passado, presente e futuro do Live Commerce”; “Movimentos que redefinirão o mercado em 2027”; “Do feed ao carrinho: como a influência move o varejo”; “Experiência é o novo produto: o futuro do varejo presencial”; “Do zero ao topo: transformar seu supermercado em uma plataforma de mídia”; “Varejo 5.0”, dentre outros.
Confira cada detalhe sobre a programação do Conecta no site oficial do evento. https://drive.google.com/file/d/1iauuKE9EBa2Fz5knqcbyXpHFo1IBDQMT/view
O varejo deixou de ser linear. Hoje, a jornada do consumidor é feita de múltiplos caminhos, saltos entre canais, decisões impulsionadas por comunidade, conteúdo e propósito. Isso exige um novo olhar, mais dinâmico, empático e estratégico sobre como as marcas se conectam com as pessoas. No Conecta Varejo, vamos debater justamente como mapear esse novo território. É hora de romper com fórmulas antigas e compreender que cada ponto de contato pode ser uma experiência marcante e um motor de conversão. Essa é uma oportunidade única de se atualizar, trocar com especialistas, conhecer cases reais e sair inspirados a aplicar mudanças práticas no negócio. Vamos além de acompanhar tendências, esse é o momento de liderar o movimento de transformação do varejo brasileiro.”, explica Camila Salek, autora, futurista em varejo e keynote desta edição do Conecta Varejo.
O apresentador Ciro Bottini, também keynote do evento deste ano, analisa a importância do encontro e revela sua expectativa:
Minha expectativa é a mais alta possível, claro. Afinal, é um tema, é um assunto ao qual eu dou muita importância. Inovação, reinvenção, novas maneiras de encantar clientes, impactar pessoas. Eu sou um cara de quase 60 anos de idade e mais de 30, quase 40, de atividades no mundo das vendas, do marketing, da publicidade. E eu entendo que cheguei até aqui por isso, porque eu sempre fui um cara preocupado em me reinventar, em inovar, em fazer a mesma coisa de maneiras diferentes. Comecei no offline, TV, rádio, passei para o online, para o digital, em um território maravilhoso, incrível, mas desafiador. Sempre todo dia buscando novas maneiras de fazer o que eu venho fazendo. A essência não muda. O que muda? Muda só o veículo, que requer sim novas habilidades para lidar com ele. A medida é outra, mas a essência da venda, da comunicação, do encantamento e do convencimento não mudam. E evidentemente estar num evento como esse, depois de tanto tempo rodando no mercado, para mim é uma felicidade enorme. Falar sobre live commerce é uma alegria gigantesca, porque eu faço isso desde o começo da década de 90. Atenção, década de 90, o povo mais jovem acha que live commerce é um assunto que é muito atual. De fato, é muito atual, mas nasceu há anos. Apresentar e vender produtos com vídeo, falando de produtos, das características, das propriedades, dos benefícios e vantagens, e convencendo o cliente através de uma boa comunicação. O passado é o que fazíamos no Shop Time. O futuro é muito mais quantidade, com muito mais qualidade, muito mais vendas e o melhor e mais importante é a audiência, o engajamento que só cresce. Faço lives que tem 80, 100 mil ou mais pessoas conectadas simultaneamente. É impressionante. Então eu vejo um futuro gigante, um presente maravilhoso, muito pujante e um passado glorioso, é a minha história.”
DO SEGMENTO SUPERMERCADISTA
Participar do Conecta Varejo e enviar suas equipes é um investimento direto no futuro do seu negócio, seja supermercados, seja indústria. Com as experiências e aprendizados do encontro, seus colaboradores terão visões disruptivas, uma leitura melhor, mais inteligente e estratégica do mercado, desenvolvendo novas ideias, inovando e antecipando tendências (e até problemas), o que, com toda certeza, impactará positivamente no faturamento.
“O Conecta Varejo é mais do que um evento, é uma plataforma de transformação. Enviar sua equipe é investir em pessoas que voltarão com ideias, soluções e conexões que conversam diretamente com resultados. Em um mercado com cada vez mais desafios, quem se antecipa, se capacita e se conecta, sai na frente”, ressalta o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, que vai participar da palestra Varejo 5.0, ao lado do Anderson Moraes, Secretário de Ciência e Tecnologia.
Alguns temas que serão abordados e que, portanto, você deve considerar a presença de colaboradores de setores específicos no evento:
MARKETING:
posicionamento de marca, engajamento do consumidor e uso de tecnologias para aumentar a conversão;
COMERCIAL:
novas ferramentas de negociação, planejamento estratégico de campanhas e leitura de dados de consumo;
RECURSOS HUMANOS:
desenvolvimento de lideranças, cultura organizacional e gestão de talentos;
LOGÍSTICA:
atualização em processos, redução de perdas e otimização de operações;
automação, segurança de dados e ferramentas para decisões inteligentes.
“Enviar sua equipe é investir em pessoas que voltarão com soluções práticas e ideias inovadoras. Em um cenário competitivo, quem se antecipa, se capacita e se conecta, sai na frente”, completa Fábio Queiróz.
“Quando um varejista teria acesso a tantos líderes, fornecedores e especialistas reunidos em um só lugar? Para os associados da ASSERJ, que têm entrada gratuita, é uma chance imperdível de capacitar seus colaboradores”, destaca Ronaldo Teixeira, vice-presidente do Conselho da ASSERJ.
RONALDO TEIXEIRA Vice-presidente do Conselho da ASSERJ
Outro grande destaque do espaço do Conecta Varejo no RIW é o ASSERJ HUB. Pensando na transformação digital que redefine a sociedade e o setor supermercadista, surgiu, em 2024, uma ação 100% dedicada a startups com foco no varejo. Para este ano, a iniciativa se consolida como uma vitrine poderosa para retailtechs que desejam demonstrar suas soluções para o setor. Sob a idealização da ASSERJ, o projeto amplia, nesta edição, em 10 vezes seu alcance, reunindo durante todos os dias da RIW 40 startups.
“O varejo no Rio de Janeiro, e aí destaco o setor supermercadista, está incorporando tecnologias inovadoras para aprimorar a experiência do consumidor e otimizar operações. Porém, para que essas soluções ganhem escala e se integrem à realidade de empresas de todos os portes, é preciso a troca de informação, diálogo, visão e, nada melhor do que o Conecta Varejo para fazer essa ponte entre essas soluções com possíveis investidores, clientes e profissionais do varejo. Serão disponibilizadas estruturas posicionadas estrategicamente para que as startups possam expor suas soluções dentro desse grande e rico ecossistema. O projeto, liderado por mim, teve início no ano passado, num modelo embrionário e, nesta edição, ganha robustez aumentando em 10 vezes o número de empresas participantes”, explica Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ.
Ricardo Cavaretti, CEO da Loja Imersiva, um dos expositores de 2024, afirmou que: “A participação foi super interessante para nós. Nos conectamos com parceiros de negócios, com clientes, tivemos a oportunidade de conhecer vários marketplaces. Somos de São Paulo, então participarmos do evento foi uma ótima experiência”.
Se você é associado da ASSERJ, sua inscrição é gratuita, entre em contato com a nossa SAA. Para quem não é associado, a inscrição deve ser feita por aqui!
Já estamos na contagem regressiva para viver, novamente, todo o potencial do varejo nos 4 dias do Conecta!
Nos vemos lá!
Com 74 anos de história, a Granfino é hoje uma das marcas mais tradicionais e respeitadas do estado do Rio de Janeiro. Muito além da produção de alimentos, a empresa construiu uma relação sólida com o varejo, baseada em logística eficiente, atendimento próximo e um portfólio pensado para gerar resultado.
Instalada em um parque industrial de 40 mil metros quadrados — sendo 20 mil destinados à operação direta —, a Granfino tem capacidade para produzir cerca de 140 mil toneladas por ano, o equivalente a impressionantes 140 milhões de quilos de alimentos.
A empresa conta com 600 colaboradores distribuídos em setores que operam de forma distinta: algumas áreas funcionam em turno comercial, enquanto outras mantêm atividades 24 horas por dia, garantindo fluidez nos processos de produção e distribuição.
Embora grande parte do portfólio seja produzida internamente, a Granfino também trabalha com fabricantes parceiros em operações terceirizadas que seguem rígidos padrões de qualidade. Em muitos casos, esses parceiros têm até 50% de sua produção dedicada exclusivamente à marca, o que reforça a imagem e responsabilidade da Granfino como referência no mercado.
“NOSSO
Para o diretor de marketing da Granfino, Felipe Lantimant, o grande diferencial da empresa está na combinação entre qualidade de produtos e inteligência de ponto de venda. “Trabalhamos junto com o cliente para entender seu perfil de consumo e montar kits, ações promocionais e campanhas com alto potencial de conversão.
O foco não é só vender, é fazer o varejo girar, com soluções pensadas para cada loja, cada público de forma personalizada”, afirma.
A marca se destaca por desenvolver ações temáticas, estratégias de ativação e ambientação diferenciadas, tudo voltado para o aumento da conversão no PDV. “Quando saímos do mercado do low price, conseguimos valorizar produtos com mais apelo sensorial. É o caso da nossa linha Supreme, que se tornou um diferencial competitivo nas lojas”, complementa Felipe.
MERCADO FLUMINENSE COMO PRIORIDADE ABSOLUTA
A Granfino atende 100% dos supermercados do estado do Rio de Janeiro e algumas redes em Juiz de Fora, em Minas Gerais. Apesar de estar presente pontualmente em São Paulo e Espírito Santo, o mercado fluminense representa 100% do foco comercial da empresa.
“Estamos em regiões como Vale do Paraíba, Serra e Região dos Lagos, com cerca de 6 mil clientes ativos. Nosso trabalho é de proximidade com todos os portes do varejo, principalmente os pequenos, que sempre fizeram parte da nossa história”, destaca Alexandre Conceição, coordenador de vendas da Granfino.
A empresa também atua com vendas diretas pelo site loja.granfino.br, onde varejistas com CNPJ ativo podem realizar pedidos com valores mínimos acessíveis — a partir de R$ 400,00.
Um dos maiores trunfos da Granfino está na logística própria, que garante entregas com prazos que variam entre 24 a 72 horas, dependendo da região. Na cidade do Rio de Janeiro, os pedidos são entregues, em média, em até dois dias úteis. Na Região dos Lagos, as entregas são diárias.
“Temos uma operação diária de movimentação de 350 toneladas de mercadoria. Hoje, 98% da nossa distribuição é feita com frota própria, e o restante com transportadores parceiros. Nossa atuação cobre todo o estado do Rio, parte de Minas e do Espírito Santo”, explica Carmello Mastrangelo, diretor de logística da Granfino.
“Trabalhamos com 360 funcionários só nesse setor e operamos em regime de 24 horas. Fazemos tudo internamente: separação, preparação, roteirização, distribuição — é uma estrutura que garante controle e agilidade para o cliente”, conclui.
Do recebimento da matéria-prima ao controle final dos produtos prontos, a rigorosa rotina de controle de qualidade da Granfino também chama atenção.
“Quando o caminhão chega com a matéria-prima, nosso técnico vai ao pátio, recolhe amostras e inicia o processo de análise no laboratório. Verificamos presença de impurezas, umidade, gordura, proteína, atividade aquosa e outros parâmetros que garantem a segurança e a performance dos nossos produtos”, explica Patrícia Cabral, diretora de qualidade da empresa.
O controle se estende também às rações para pets, farofas, farinhas e produtos sazonais, com testes de formulação, expansão e até análise de micotoxinas como a aflatoxina. “Nosso compromisso é garantir que cada lote entregue ao varejo esteja dentro dos mais altos padrões de qualidade e desempenho nutricional. Isso é respeito com o consumidor e com o parceiro comercial”, completa Patrícia.
Muito além da produção e da logística, a Granfino também se destaca pelo compromisso com a responsabilidade social. A empresa é uma das principais patrocinadoras da Semana de Luta da Pessoa com Deficiência, promovida pela Prefeitura de Nova Iguaçu, e participa ativamente da organização das atividades.
“A gente faz uma semana inteira de comemorações voltadas para o lazer das crianças com deficiência da rede municipal. São mais de mil alunos beneficiados com ações como ida ao cinema, ao teatro e ao clube Paradiso. É a Granfino que patrocina e organiza, inclusive, a presidente da empresa também lidera a Comissão Organizadora da Semana”, explica Rosana Vicente, coordenadora de Eventos e Promoções.
As ações acontecem desde 2007 e contam ainda com um fórum de abertura na Firjan, onde familiares e profissionais da educação compartilham experiências e discutem formas de melhorar a inclusão no ambiente escolar. “Além dessas ações, a Granfino também tem uma atuação constante com doações de produtos e patrocínio de eventos comunitários. A responsabilidade social está no nosso DNA”, reforça Rosana.
Com um portfólio diversificado e atenção constante às necessidades do varejo, a Granfino mostra que é possível unir tradição e inovação, mantendo-se relevante em um mercado cada vez mais dinâmico. Mais do que entregar alimentos, a marca entrega parceria, confiança e resultado. E segue em movimento, lado a lado com o varejo fluminense.
da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
Liderança em tempos de IA é uma pauta tão relevante que será tema de um Q & A de peso no Conecta Varejo. Com a participação do jornalista Pedro Doria e o VP de vendas da Unilever, Ricardo Zuccollo, o encontro promete uma discussão riquíssima para o público.
Como somos generosos com os nossos leitores, demos uma adiantada na pauta e já saímos na frente neste bate-papo com Zuccollo. Leia e o “gostinho de quero mais” você poderá saciar no dia 13 de agosto, às 13h30, no palco do Conecta Varejo.
A Inteligência Artificial (IA) já faz parte do ecossistema tecnológico da Unilever há mais de uma década e é um pilar da nossa transformação digital.”
Como a inteligência artificial tem impactado sua forma de liderar o time de vendas da Unilever?
A Inteligência Artificial (IA) já faz parte do ecossistema tecnológico da Unilever há mais de uma década e é um pilar da nossa transformação digital. Ela tem um enorme potencial para impulsionar produtividade, criatividade e crescimento de nossos negócios.
No time de vendas, estamos digitalizando, automatizando e descentralizando processos operacionais. Isto libera tempo das equipes para focar no que realmente importa: construir relações com os clientes e gerar valor para o negócio deles, o que é essencialmente humano. Com acesso a dados em larga escala e análises rápidas, conseguimos obter insights mais precisos sobre o comportamento do consumidor e responder com mais agilidade às mudanças do mercado, nos tornando mais estratégicos, inovadores e resolutivos.
A tecnologia potencializa nossa capacidade de atuação estratégica, inovação e solução de problemas. Mas essa transformação não é apenas sobre tecnologia. É uma jornada que exige desenvolvimento humano — especialmente de habilidades que a IA não substitui,
como empatia, escuta ativa e tomada de decisão com base em contexto.
Cabe à liderança engajar, preparar e inspirar as equipes para enxergar a IA como uma aliada para extrair seu melhor potencial e não como uma ameaça. Nosso papel é criar um ambiente seguro, onde as pessoas aprimorem suas habilidades junto com a tecnologia e façam parte dessa mudança, entendeu seu protagonismo nesta jornada.
Na sua visão, quais competências humanas se tornam ainda mais valiosas um cenário cada vez mais orientado por tecnologia?
Em um mundo mais automatizado e digital, as soft skills, as competências relacionais ganham protagonismo. As pessoas e empresas que souberem combinar o melhor da tecnologia com o melhor das relações humanas terão mais chances de se destacar e prosperar.
Tudo o que for possível digitalizar e automatizar deve ser visto como uma oportunidade de liberar tempo e energia para o desenvolvimento dessas competências humanas. Mais do que nunca, o autodesenvolvimento será um diferencial. A tecnologia é uma aliada — e o diferencial estará em quem souber usá-la com inteligência, responsabilidade e sensibilidade.
A adoção de IA só funciona com o envolvimento das equipes, para que elas façam parte da transformação e não apenas executem uma tarefa ou usem uma ferramenta.”
Como a Unilever está preparando suas equipes comerciais para trabalhar de forma integrada com ferramentas de IA e automação?
Estamos focados em engajar todas as pessoas no processo de transformação digital. Isso exige um trabalho intenso de gestão de mudança, para que todos compreendam seu papel nessa jornada e se sintam parte ativa dela.
A adoção de IA só funciona com o envolvimento das equipes, para que elas façam parte da transformação e não apenas executem uma tarefa ou usem uma ferramenta. Além disso, é preciso reconhecer as pessoas ao longo do processo. Por isso, oferecemos capacitação e criamos incentivos — inclusive ligados à remuneração variável do time de vendas — para estimular o uso estratégico de dados, e valorizamos os avanços alcançados.
Também incentivamos nossos clientes a compartilhar dados, por meio de alavancas comerciais, pois acreditamos que essa troca beneficia ambos os lados, fortalecendo parcerias, confiança e gerando mais valor para os negócios e para os consumidores.
Você acredita que a IA está mudando também a forma como os consumidores se relacionam com as marcas? Como isso impacta sua estratégia de vendas?
A IA e a tecnologia impactam muito o relacionamento com os consumidores. Contamos com um sistema de dados robusto, integrado com varejistas e distribuidores, que analisa em tempo real o que é vendido. A análise em tempo real do que é vendido no PDV confere maior agilidade e precisão na gestão de estoques, na execução da exposição do ponto-de-venda, prevenção de rupturas e planejamento de inovação, com base nas preferências dos consumidores, atendendo melhor as necessidades deles.
Para acompanhar as rápidas mudanças do mercado e do comportamento do consumidor, também transformamos nossa estrutura de vendas. Em 24 países, incluindo o Brasil, especializamos nossas equipes por categoria: Cuidados com a Casa, Beleza e Cuidados Pessoais, e Alimentos. Isso garante times mais focados nas necessidades de cada tipo de consumidor e com um olhar mais estratégico para cada canal de venda. Ou seja, os benefícios são para a Unilever, para os clientes e para os consumidores.
O que você espera de um bom parceiro supermercadista hoje? E como você orienta seu time para construir essas relações de forma estratégica?
Esperamos construir e fortalecer uma relação de confiança, em que os clientes enxerguem o valor mútuo em uma parceria de transparência, compartilhamento de dados e colaboração. E hoje, eles já veem este valor em seus negócios.
Atualmente, todos os nossos JBPs (Planos de Negócios Conjuntos) são orientados por dados. A inteligência artificial apoia nossos times com diagnósticos precisos, loja a loja, ajudando a construir estratégias personalizadas com cada cliente. Nosso foco é impulsionar vendas, atender os desejos dos consumidores, com decisões mais inteligentes.
A troca entre indústria e varejo tem se tornado mais digital. Como você prepara sua equipe para manter a proximidade e a produtividade mesmo nesse novo modelo?
A digitalização da relação com o varejo não substitui a proximidade. Ao contrário, potencializa a relação com o cliente, podendo direcionar mais tempo para construir soluções estratégicas em conjunto. Preparamos nossas equipes para usar a tecnologia como aliada, ganhando tempo, precisão e inteligência
para focar no que é essencial: a construção de relações de confiança.
Com dados e IA, nossos vendedores conseguem diagnósticos corretos, o que fortalece a parceria com o varejo e distribuidores. Ao mesmo tempo, trabalhamos forte em gestão de mudança, desenvolvimento de soft skills, engajamento e reconhecimento para que os times se sintam parte da transformação, saibam interpretar os dados e tenham autonomia para tomar decisões mais estratégicas.
Na sua experiência, quais são os maiores desafios e oportunidades na relação entre vendas e o varejo supermercadista hoje — e como a liderança pode destravar esse potencial?
Temos uma oportunidade única para aprimorar a relação com o varejo, usando a tecnologia para ganhar eficiência e oferecer um atendimento de excelência e com custos competitivos — tanto para grandes redes quanto para o pequeno varejo.
A digitalização é uma aliada poderosa, mas não basta investir apenas em ferramentas. É essencial investir também nas pessoas: capacitar, engajar, incentivar e incluir as equipes no processo desde o início. Sem isso, o potencial da tecnologia se perde. O papel da liderança é justamente garantir essa integração entre inovação e fator humano, fortalecendo as parcerias com decisões baseadas em dados e nas preferências reais dos consumidores — para vender mais e melhor.
No cenário atual do varejo supermercadista, operar com eficiência deixou de ser uma vantagem competitiva e passou a ser uma exigência de sobrevivência. Em meio a margens de lucro cada vez mais apertadas, inflação de custos operacionais e aumento dos níveis de exigência do consumidor, um fator vem ganhando protagonismo: a prevenção de perdas.
Muito além de ações pontuais, prevenir perdas significa atuar estrategicamente para proteger o caixa, otimizar a operação e melhorar a experiência do cliente. Quando bem aplicada, essa gestão garante
um ciclo virtuoso de produtividade, crescimento e sustentabilidade para o negócio.
Nesta edição, você terá acesso a uma ampla visão sobre o tema, com entrevistas de especialistas, executivos do setor e case de sucesso. Vamos explorar dados atualizados, boas práticas, tecnologias e casos reais de sucesso — como o da Rede Market — para ajudar você a tomar decisões assertivas e implementar uma cultura sólida de prevenção. E, claro, levantar as análises do presidente da Abrappe (Associação Brasileira de Prevenção de Perdas), Carlos Eduardo Santos.
CARLOS EDUARDO SANTOS Presidente da Abrappe
Há alguns anos, a gestão de perdas era tratada apenas como parte da segurança patrimonial. Hoje, é um pilar estratégico. De acordo com Carlos Eduardo Santos, presidente da Abrappe, o setor evoluiu significativamente nos últimos cinco anos, e muito disso se deve ao trabalho de conscientização realizado por associações regionais como a ASSERJ e pela própria entidade.
Empresários, diretores e executivos começaram a entender que não gerenciar perdas significa abrir mão de lucratividade. Prevenir perdas é preservar margem, fomentar expansão e melhorar a experiência do consumidor”, ressalta Carlos Eduardo Santos.
A prevenção de perdas impacta todos os setores da loja: da compra ao checkout, da exposição à logística. Com uma visão integrada e cultura organizacional bem estruturada, os resultados aparecem mais rápido do que muitos gestores imaginam.
ROGER TOSHI Diretor de operações da SG Sistemas
Segundo a 8ª Pesquisa Abrappe, realizada em parceria com a KPMG e divulgada em junho de 2025:
» O índice médio de perdas no varejo supermercadista saltou de 1,91% para 2,39% em um ano. Esse crescimento de 25% reflete um ambiente desafiador, com alta nos furtos, fraudes e falhas operacionais.
» Nos supermercados convencionais, a taxa atingiu 2,79%.
Essas perdas, embora pareçam pequenas em percentual, representam milhões de reais desperdiçados todos os anos — valor que poderia ser revertido em novas lojas, ações promocionais, melhor estrutura ou benefícios aos colaboradores.
O varejista muitas vezes foca em vender mais, mas se esquece de que prevenir perdas é uma forma direta de preservar lucro”, explica Roger Toshi, da SG Sistemas, empresa que desenvolve software para o varejo.
São aquelas em que a causa é visível e mensurável:
» Produtos vencidos: frequentemente presentes nas categorias de alto giro, como FLV, resfriados e congelados.
» Avarias: causadas no transporte, no armazenamento incorreto ou durante o manuseio no ponto de venda.
Mais complexas, essas perdas não têm causa clara. Podem estar relacionadas a:
» Erros de inventário
» Divergências entre entrada e saída de mercadorias
» Falhas de conferência
» Furtos
» Cancelamentos de vendas sem justificativa
As perdas identificadas afetam diretamente o controle de estoque e a saúde financeira da empresa. Elas demandam auditoria constante, uso de tecnologia e cultura de atenção aos processos.
Quando há controle eficiente, o cliente percebe:
» Gôndolas bem abastecidas
» Produtos em bom estado e dentro da validade
» Menos rupturas
» Atendimento mais ágil
A boa gestão “nos bastidores” reflete diretamente na jornada de compra. Além de fidelizar o cliente, isso fortalece a imagem da marca como sinônimo de confiança, qualidade e organização.
A seguir, destacamos cinco estratégias essenciais indicadas por especialistas para aplicar hoje mesmo:
1. INVISTA EM TECNOLOGIA DE GESTÃO
Sistemas de ERP modernos oferecem controle em tempo real, alertas de validade, análise de giro e automatização de pedidos. É o primeiro passo para profissionalizar a operação.
2. REALIZE INVENTÁRIOS PERIÓDICOS
Evite confiar apenas no fechamento anual. Inventários cíclicos permitem corrigir erros rapidamente e reduzem perdas silenciosas.
3. TREINE E ENGAJE SUA EQUIPE
Todos precisam entender seu papel na prevenção. Um colaborador atento evita perdas, melhora processos e protege o patrimônio.
4. MONITORE INDICADORES DE DESEMPENHO
Estabeleça metas mensais para indicadores como quebra, furtos, vencimentos e erros de caixa. O que não é medido, não pode ser melhorado.
5. OTIMIZE A OPERAÇÃO
Desde o recebimento até a exposição de produtos, crie padrões e checklists. Reduzir a variabilidade operacional é reduzir riscos.
O gestor de Prevenção de Perdas é o guardião da margem. Ele atua integrando setores, cruzando dados e antecipando riscos.
Principais Atribuições:
» Monitoramento de sistemas de segurança (CFTV, EAS)
» Revisão de processos operacionais
» Treinamento contínuo da equipe
» Análise e auditoria de dados
» Relacionamento com jurídico, RH e operações
É uma posição estratégica, que exige visão ampla, capacidade de articulação e foco em resultado”, destaca Carlos Eduardo Santos.
A prevenção de perdas deu um salto qualitativo com o avanço das tecnologias. As mais usadas no setor incluem:
ERP INTEGRADO
Conecta estoque, vendas, compras e frente de caixa. Permite rastrear perdas conhecidas e desconhecidas em tempo real.
ETIQUETAS RFID
Facilitam o inventário automatizado e rastreamento de produtos. Também são utilizadas para detectar falhas na reposição.
Câmeras inteligentes identificam comportamentos suspeitos, desvios no manuseio de produtos e erros no self-checkout.
A expectativa é que, com mais maturidade e uso dessas soluções, o índice de perdas fique abaixo da margem líquida do setor nos próximos anos”, frisa Carlos Eduardo Santos.
Com a adoção da Plataforma Darwin, da Inwave, a Rede trouxe uma solução integrada e flexível para controle de processos operacionais por imagens, com intervenção em tempo real. O movimento não impactou apenas em resultados internos com a redução de erros e perdas, mas também de forma positiva na experiência do cliente, que passou a ter um atendimento mais ágil e preciso.
“Trabalhávamos com o modelo tradicional, que é o fiscal em loja no ato do checkout, quando a luz acende. Hoje trabalhamos com quatro fiscais em uma sala remota para tomar conta dos nossos 180 checkouts das nossas 13 unidades de negócio. Essa mudança nos deu um ganho operacional de agilidade no atendimento ao cliente. O cliente que levava em torno de 1min a 1min30, 40s no máximo, para ver aquela intercorrência que estava acontecendo no checkout, caiu para 20s, no máximo 25s de agilidade no atendimento. Isso porque a operadora tirou o telefone do gancho já vai para a central, onde temos os fiscais. Esse foi o maior impacto para a experiência do cliente, a agilidade. As vezes um cliente está nervoso e tem que esperar o fiscal que está atendendo outro PDV. Isso não acontece mais e acompanhamos todo o processo, se realmente o produto foi cancelado, se está na área separada. Ou seja, tudo isso também se torna um ganho operacional”, destaca Júnior Pereira, diretor de operações da Rede Market.
A adoção da plataforma ainda promoveu melhorias no desenvolvimento dos colaboradores da rede e ampliou a capacidade de controle e mapeamento de produtos, pontua Júnior: “Também somos hoje muito assertivos no treinamento com as nossas operadoras por erro de registro, multiplicação errada, por alguma falha operacional de atendimento. Colocamos alguns padrões, como perguntas no início da compra, se o cliente faz parte do nosso CRM, sempre com cordialidade no atendimento. E conseguimos monitorar tudo pela auditoria de frente de caixa, que conta com câmeras e microfones. Então hoje conseguimos fazer treinamentos para as nossas operadoras desde atendimento, registro até a forma de operar o caixa. Erro de multiplicação, de atenção, onde se acaba registrando a mais ou a menos, conseguimos acompanhar isso tudo pela auditoria fiscal. Com isso, conseguimos confrontar junto com o nosso setor de prevenção e alavancar lá na operação da frente de caixa. Na parte de auditoria, o Darwin gera match da forma que cadastrarmos. Por exemplo, se há um registro errado de troca de código de um produto, consigo que todos os códigos desse produto sejam auditados. E isso vale para qualquer problema de inversão de código, se temos perdas no corte de carne ou qualquer outra coisa. Eu consigo criar esse match na plataforma para acompanhar também a venda desses produtos, o que está sobrando, para ver se está sendo trocado ou não. Pela imagem conseguimos garantir se o produto que está sendo vendido realmente é o produto referente ao código”.
JÚNIOR PEREIRA Diretor de operações da Rede Market
Outra especificidade é a tecnologia de antenas e etiquetas antifurtos, principalmente na proteção de mercadorias de risco, como bebidas e carnes. O diretor de operações ressalta que os impactos na segurança com a inovação são expressivos: “Outra questão é a auditoria EAS, que são as antenas de segurança. Sofremos, às vezes, altas tentativas de furto, principalmente de carne de peça a vácuo. Por isso adotamos a rede. Na picanha, por exemplo, temos uma rede que envolve ela. Em alguns produtos de PAR (Produtos de Alto Risco) têm o lacre de gargalo, o selo, e isso ajuda muito na inibição. O ganho, pelo menos no açougue, foi sensacional. Tínhamos sérios problemas mesmo com furtos e conseguimos reduzir esse número muito para baixo. Quando a antena dispara, tentamos fazer uma abordagem tranquila. Também pegamos a imagem da pessoa que disparou a antena e jogamos para a câmera, que faz o reconhecimento facial, e a próxima vez que aquela pessoa entrar, fazemos o acompanhamento”.
Cada vez mais, as responsabilidades e sucesso do varejo supermercadista são construídas a quatro mãos: indústria e supermercadistas!
Aldo Espíndola, coordenador comercial da Seara, alerta ações simples que podem ser executadas para tratar do tema “perdas”: “Atuamos, junto aos supermercadistas parceiros, com muita atenção na exposição dos produtos e na precificação correta, com abastecimento constante na área de vendas, favorecendo uma comunicação clara e sem falhas com o consumidor, facilitando a tomada de decisão e diminuindo detalhes que possam resultar em perdas”.
“Uma exposição incorreta de preços ao consumidor, fora da banda de precificação de mercado, por exemplo, gera problemas para toda a cadeia, além de prejudicar a experiência do consumidor final”, prossegue Aldo.
Se supermercadistas investem constantemente em treinamentos para qualificação de profissionais, na tentativa de mitigar todos os possíveis equívocos que geram perdas, a indústria também segue o mesmo movimento, em um esforço conjunto de parceria, típica do setor varejista, como frisa o coordenador comercial da Seara: “Em lojas onde temos o promotor in loco, todos são orientados e realizam a execução correta. Onde não temos promotor, os vendedores têm essa execução na veia pra atuar de forma assertiva e garantir os melhores resultados”.
Outro ponto de muita atenção são as embalagens. O processo de decisão de compra envolve inúmeros fatores para os clientes e a apresentação das embalagens é uma delas. Segundo recente levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFEC/RJ), os consumidores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro estão cada vez mais criteriosos e 83,7% dos consumidores afirmam verificar o estado da embalagem antes de finalizar uma compra. Esse dado revela um traço de comportamento mais atento por parte de clientes, e também um importante alerta: a embalagem como um fator de conversão ou de perda.
A apresentação de qualidade da embalagem, com visual correto e data de validade bem expostos, são essenciais. Uma medida simples como essa pode gerar um resultado extremamente positivo no balanço”, pontua Aldo Espíndola.
O supervisor de prevenção e perdas do Grupo Barcelos, Joziel Santos de Almeida, reforça: “Hoje uma das principais características dos produtos são as embalagens, pois, na verdade, é o cartão postal de apresentação dos produtos. Quando os nossos olhos observam uma embalagem bonita, perfeita e em ótimo estado de conservação, chama logo a atenção. É assim com os consumidores. Mas para isto ser possível é importante mantê-las em bom estado de armazenamento, gôndolas limpas, se forem produtos refrigerados manter na temperatura ideal, e, lógico, expor estes produtos de forma apresentável e atrativa no PDV, para que chame atenção dos clientes”.
Como bem resume o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz: “Tecnologia não é luxo, é uma necessidade inteligente. Soluções de prevenção aumentam produtividade, protegem o patrimônio e melhoram a jornada do cliente.”
Prevenir perdas é um movimento estratégico. Não se trata apenas de evitar prejuízos, mas de maximizar o lucro de forma sustentável, proteger o capital humano e garantir competitividade em um mercado cada vez mais exigente.
OGrupo Barcelos comemorou seus 40 anos com um grande encontro no Teatro Trianon, em Campos dos Goytacazes, reunindo parceiros, colaboradores e representantes da indústria. Durante a cerimônia, o CFO do grupo, Lucas Barcelos, destacou os planos ousados para os próximos anos. “Nossa meta para 2025 é chegar a 25 lojas e atingir um faturamento de R$ 2,4 bilhões. Em 2026, queremos alcançar 28 lojas e faturar R$ 2,8 bilhões. O objetivo final é crescer nossa rede em 35% até o fim de 2026”, afirmou. Já Licínio Barcelos, sócio fundador, ressaltou que o Grupo Barcelos chega aos 40 anos com os olhos voltados para frente.
Na celebração, o diretor comercial do grupo, Gabriel Barcelos, também anunciou uma inovação que promete transformar a experiência de compra dos consumidores: o lançamento de um chatbot com inteligência artificial integrado ao WhatsApp, homologado pela Meta. A novidade marca a entrada oficial da empresa no universo das compras automatizadas por aplicativo de mensagem.
Saiba mais na matéria completa: https://asserj.com.br/grupo-barcelos-40-anos/
REDE
O grupo Rede Market & Box Atacadista celebrou seus 39 anos em uma festa realizada no espaço Além do Sonho, em Guaratiba, com grande presença de integrantes da rede, fornecedores e parceiros estratégicos. Em quase quatro décadas de atuação, a Rede Market se destaca pela aposta na inovação e na tecnologia. Júnior Pereira, diretor de operações, destacou o avanço da rede. “Hoje somos a maior rede supermercadista do Sul Fluminense. Completamos 14 lojas, sendo 11 lojas físicas com a bandeira Rede Market, duas lojas com a bandeira Box Atacadista e nosso e-commerce, nossa loja virtual. Total, 180 PDV’s, um centro de distribuição e mais de 1.500 colaboradores”.
O excelente resultado do grupo se traduz em expansão, com a construção, já em andamento, de sua 14ª loja física, a maior da rede, no Bairro do Frade, em Angra dos Reis. A inauguração é prevista para novembro. Além disso, a Rede Market aposta em uma ampliação da mídia no ponto venda, com destaque para a mídia digital. Outro ponto forte fica por conta do CRM construído, com mais de 100 mil clientes cadastrados. Com uma base de dados sólida, a empresa também reestruturou seu aplicativo, repensado para emular uma experiência de rede social e permitir ao cliente resolver toda a demanda pelo próprio app. A busca pela gamificação também é uma tendência buscada.
Confira todos os detalhes: https://asserj.com.br/encontro-de-parceiros-da-rede-market-box-atacadista-uniao-e-fortalecimento-das-parcerias/
Temos a ambição de tornar a marca uma referência cada vez mais forte no varejo supermercadista do estado.” Uma
Foi uma noite muito especial pra gente. Cada detalhe foi pensado com o coração — desde a recepção até o último brinde”, exaltou o gerente
de marketing da Petro Frutas, Guilherme Rocha.
O Grupo Petro Frutas viveu um momento marcante em sua história no dia 11 de julho: a celebração do seu 1º Coquetel de Negócios. O encontro, sediado no Castelo Country Clube, em Petrópolis, reuniu diversos nomes do setor para uma noite de fortalecimento de laços com indústria e parceiros. “No Supermercados Petro Frutas, a gente sonhou com esse momento e preparou tudo com muito carinho. Cada detalhe foi pensado com o coração — desde a recepção até o último brinde”, exaltou o gerente de marketing da rede, Guilherme Rocha.
Em uma consolidação de sua identidade no mercado, o Petro Frutas, que passou a ter bandeira própria em 2021, tem adotado estratégias de fortalecimento de marca e expansão de base de clientes, focando em inovação e na experiência do consumidor. A rede anunciou seu projeto de negócios para o quarto aniversário, apresentando estratégias de investimento e ações comerciais previstas, com objetivo de aumentar a penetração de mercado da marca e ampliar o faturamento. O grande exemplo foi o anúncio da abertura da nova unidade Petro Frutas no bairro de Nogueira, em Petrópolis.
Leia mais:
https://asserj.com.br/grupo-petro-frutas-celebra-seu-1o-coquetel-de-negocioscom-foco-em-conexoes-crescimento-e-futuro-promissor/
O Grupo Terê Frutas abriu as comemorações do seu 38º aniversário com um grande encontro realizado no Castelo de Itaipava, em Itaipava. Reunindo diretores e integrantes da rede, fornecedores e parceiros estratégicos o momento foi marcado por festividades, negócios fechados, exaltação de resultados e por muita emoção pela consolidação de um grupo que nasceu de forma gradual. Durante o encontro, foram apresentados estratégias, balanços e novidades para os próximos passos do Terê Frutas, principalmente para o mês de setembro, com foco na experiência do cliente e na qualidade de serviço e produtos. A rede, que hoje conta com 13 lojas em funcionamento, já tem dois projetos de expansão previstos: uma nova loja no bairro de Corrêas, em Petrópolis, e outra em Teresópolis.
Outro ponto de destaque é a formatação de um e-commerce bem planejado. Atualmente em fase de testes na Terê Pão, padaria do grupo, o novo sistema promete ampliar a excelência na jornada de consumo, reduzindo tempo de espera e criando uma experiência individualizada para cada cliente. A expectativa é expandir o projeto para outras lojas em breve. “Como vemos a evolução do aplicativo, a boa aceitação pelo cliente, tanto que crescemos 50% em CPFs únicos cadastrados do ano passado para esse ano, entendemos que esse novo passo seria muito bom, porque temos um resultado muito interessante de acessos. “, explicou Daniel Carvalho, head de Marketing do Grupo Terê Frutas.
Leia tudo em:
https://asserj.com.br/aniversario-38-anos-grupo-tere-frutas-superacao-crescimento-e-inovacao/
A Hortifruti Natural da Terra tem investido em sua estratégia de crescimento no digital, com o objetivo de trazer mais conveniência para os clientes que desejam ter a experiência memorável do físico também nos ambientes online da rede. Com melhorias nos canais de atendimento próprio e serviços em plataformas parceiras, a marca registrou um aumento de aproximadamente 50% no número de pedidos realizados em seu site e aplicativo no segundo trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
“O canal digital se consolidou como uma peçachave na jornada de compra dos clientes. Por isso, estamos investindo ativamente nesse pilar aqui na Hortifruti. Nosso objetivo é proporcionar ainda mais conveniência para o nosso cliente, entendendo seus desejos e necessidades do dia a dia”, afirma Daniel Milagres, CMO da Hortifruti Natural da Terra, que lidera o time responsável pela aceleração e inovação do e-commerce da rede.
Acesse e saiba: https://asserj.com.br/hortifruti-natural-da-terra-salta-50-no-digital-e-revela-areceita-por-tras-do-sucesso/
CAMILLA LEMOS Vice-presidente do grupo Redeconomia Reunidos
A Redeconomia reinaugurou, no dia 4 de julho, a unidade da Redeconomia Reunidos Largo da Batalha, localizada na Estrada Washington Luís, 1, em Niterói. Reformulação e ampliação são as principais novidades da loja, que recebe os clientes com novos equipamentos, espaços e maior equipe de funcionários.
A vice-presidente do grupo Redeconomia Reunidos, Camilla Lemos, explicou que o espaço foi replanejado para oferecer mais conforto e qualidade no serviço para a vizinhança local: “É com muita alegria que celebramos hoje a reinauguração da filial de Largo da Batalha, que faz parte da nossa história e da vida de muitos clientes. Essa nova fase traz um espaço
mais moderno, confortável e preparado para atender com ainda mais qualidade. Seguimos firmes no compromisso de oferecer variedades, bons preços e um atendimento que valoriza pessoas. Agradecemos aos nossos colaboradores, parceiros e principalmente aos nossos clientes”.
A loja, que tem 1,7 mil metros², apresenta um catálogo de mais de 8 mil SKUs e 50 vagas de estacionamento. Além do destaque para a apresentação dos setores de açougue, laticínios, padaria, adega e dos novos displays de chão distribuídos pela unidade, o número de caixas também foi aumentado para 17 check-outs, ampliando o conforto e o atendimento e reduzindo o tempo de espera, colocando a experiência do cliente sempre em primeiro lugar.
Saiba mais em: https://asserj.com.br/reinauguracao-redeeconomia-no-largo-da-batalha-em-niteroisaiba-as-novidades-e-o-que-mudou/
A Rede Multi Market comemorou, no dia 24 de julho, seus 26 anos de trajetória no varejo supermercadista fluminense. O evento, realizado no auditório do Hotel Laghetto, na Barra da Tijuca, reuniu empresários, fornecedores e parceiros. Durante a solenidade, o CEO da Multi Market, André Portes, destacou a importância do momento e anunciou novidades na expansão da marca. “Queria aproveitar para falar de duas lojas que acabaram de entrar para a nossa empresa: uma na Rocinha, centro de referência no Brasil, e outra em Anchieta, que será inaugurada em breve,” afirmou.
Segundo o executivo, a Multi Market já prepara o lançamento de três lojas conceito, com propostas diferenciadas. “Estamos com um projeto de três novas unidades: Flamengo, Tijuca e Porto Maravilha. São lojas com conceito gourmet e uma pegada moderna, com forte trabalho de trade, uso de LED, acompanhamento de loja. Totalmente diferentes, e esperamos que sejam um sucesso para a nossa empresa”, completou Portes.
Para saber mais, acesse: https://asserj.com.br/rede-multi-market-celebra-26-anos/
No mês de julho, o Armazém do Grão comemorou 17 anos de história com uma campanha especial que englobou ofertas agressivas, sorteios, ativações nas lojas e ampla presença na mídia. A campanha de aniversário contemplou um plano robusto de comunicação que envolve ações em TV, outdoor, mídias digitais, degustações com fornecedores e sorteios de prêmios em todas as lojas.
O investimento em retail mídia, busdoor, mobiliário urbano e TV e a presença em canais digitais mostra a força da marca Armazém do Grão, que também aposta em influenciadores locais para contar sua história entrelaçada com a de Petrópolis.
Veja a matéria completa: https://asserj.com.br/armazem-do-grao-faz-17-anos-ativacoes-especiais-todas-lojas/
A Redeconomia reinaugurou, no dia 25 de julho, a unidade da Redeconomia Irene Parque Paulista, localizada na Avenida 31 de março, nº.131, em Duque de Caxias. Inúmeras foram as mudanças implementadas na loja, que passou por uma grande obra de ampliação e modernização para proporcionar a melhor experiência para a jornada de compra do consumidor da região. Foram investidos R$ 15 milhões nas reformas e melhorias.
O sócio proprietário Franco Rodrigues destacou: “Estamos muito felizes com essa loja. É uma loja que vai agregar bastante para a nossa marca, nossa Redeconomia, para os clientes aqui da região. A expectativa é grande, com as vendas, com a entrega de todo o serviço que vamos prestar. Estaremos com uma loja ampla, de quase 2 mil m². Acho que tem tudo para dar certo.”.
Com um tamanho quase triplicado, totalizando agora 1,9 mil m² área de venda e 3,6 mil m² de área total, a loja esbanja conforto, amplitude e praticidade para os consumidores. Com 75 vagas de estacionamento e 16 checkouts, além de quatro self-checkouts, o grupo promete muita variedade para os consumidores, com cerca de 10 mil SKU’s disponíveis. Por falar em clientes, a projeção do grupo Irene é de movimento de 6 mil pessoas ao dia, com uma expectativa de dobrar o faturamento da loja, em comparação com o formato anterior do espaço. Além disso, com a expansão realizada, o Redeconomia Irene irá gerar 150 empregos diretos na região de Duque de Caxias.
Leia e acesse todos os detalhes: https://asserj.com.br/selo-de-aprovacao-da-industria-nova-loja-redeconomia-irene-emduque-de-caxias-e-elogiada-por-parceiros/
Sabia que um dos segmentos que mais cresce no Brasil é o pet? Não à toa, é pauta do nosso Caderno Especial, onde vamos destacar dados, cases e informações para que você olhe para esta categoria de forma mais estratégica.
O Brasil tem, atualmente, cerca de 160 milhões de animais de estimação, sendo a maioria composta por cães (62 milhões) e gatos (30 milhões), segundo o Instituto Pet Brasil. Com esse volume, o país ocupa a terceira posição no ranking global de populações de pets, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Para se ter uma ideia da dimensão desse mercado, o número de cães e gatos já ultrapassa com folga o total de crianças menores de 14 anos no Brasil, estimado em aproximadamente 40 milhões, de acordo com dados oficiais.
No contexto, a relevância do tema também é reconhecida por representantes do setor. Para o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, “o crescimento da presença de produtos pet nas lojas de varejo supermercadista deve acompanhar uma mudança clara no comportamento do consumidor, que hoje considera os animais como membros da família”.
Embora não existam dados atualizados sobre o número exato de tutores no estado do Rio de Janeiro, algumas pesquisas ajudam a dimensionar a força desse mercado. Um levantamento da Cognatis, realizado em 2020, apontou que 24,3% dos domicílios fluminenses registraram gastos com pets naquele ano. Considerando os cerca de 7,2 milhões de residências no estado, segundo o IBGE, é possível estimar que aproximadamente 1,75 milhão de lares tenham animais de
A cultura pet friendly está cada vez mais disseminada na cidade, portanto, nada mais natural do que os supermercados também abrirem suas portas para os animais domésticos.”
estimação. Além disso, o Rio concentra cerca de 8,8% de todos os pets do país, reforçando sua relevância estratégica no segmento.
Diante desse cenário, discutir a expansão da oferta de produtos voltados para esse público vai muito além de acompanhar uma tendência: representa uma oportunidade concreta de diferenciação e crescimento para o varejo. Sim, pet se tornou uma categoria de relevância, você precisa saber trabalhar seu mix de produtos, exposição, entre outros. Os números estão aí para te dar essa certeza!
JOSÉ EDSON GALVÃO DE FRANÇA
Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet)
O setor pet brasileiro encerrou 2024 com um faturamento de R$ 75,4 bilhões, segundo dados do Instituto Pet Brasil (IPB). O número representa um crescimento de 9,6% em relação ao ano anterior, reforçando o protagonismo do Brasil como um dos maiores mercados pet do mundo.
Mesmo em um cenário de desaceleração econômica e inflação de alimentos acima da média, o setor manteve um ritmo de expansão consistente. Para 2025, a projeção do IPB é de que o mercado alcance R$ 78 bilhões, o que representa um crescimento de 3,5%. Embora o percentual seja menor que o registrado no ano passado, o desempenho segue positivo e mostra resiliência diante das adversidades.
Estamos falando de um mercado que vem se consolidando não apenas em volume, mas em sofisticação. O tutor brasileiro está mais informado, exigente e disposto a investir na saúde, bemestar e longevidade dos seus animais de estimação”, afirma José Edson Galvão de França, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Segundo o IPB, o segmento de serviços (como banho, tosa, clínicas veterinárias, creches e pet sitter) tem ganhado destaque, assim como o mercado de produtos premium e naturais. Além disso, cresce a busca por soluções digitais, como aplicativos de agendamento e marketplaces especializados.
“O que observamos é uma transformação no perfil de consumo. Os tutores têm tratado os pets como membros da família, e isso tem impacto direto nas decisões de compra. O setor precisa estar atento a essas mudanças para continuar crescendo com sustentabilidade”, completa França.
Esse novo comportamento também se reflete nos gastos com alimentação. Segundo pesquisa da Opinion Box, 56% dos tutores de pets gastam mais de R$ 100 por mês com rações — um tíquete médio expressivo, especialmente para o setor supermercadista.
Diante desse potencial, entender onde os consumidores preferem comprar é essencial. Atualmente, os supermercados são o segundo canal mais utilizado para essas compras (28%), atrás apenas dos petshops, que lideram com 60%. Hipermercados aparecem com 13% da preferência, atrás de clínicas veterinárias (15%) e lojas especializadas em alimentação (15%).
A cesta de consumo dos tutores é extensa. Rações aparecem em 89% das compras nos últimos três meses, seguidas por produtos de higiene (48%), brinquedos (43%) e snacks industrializados (32%)
No ranking de marcas, entre os donos de cães, lideram Pedigree (73%), Golden (57%) e Dog Chow (51%). Já entre os tutores de gatos, Whiskas (69%), Friskies (57%) e Golden (48%) são as mais lembradas.
FERNANDO GIBOTTI Vice-presidente da
Rock Encantech
Segundo Fernando Gibotti, vice-presidente da Rock Encantech, o sucesso da categoria começa com a oferta de um mix diversificado que atenda às necessidades dos tutores.
“A cesta de produtos consumidos por proprietários de pets é bastante ampla, incluindo ração, produtos de higiene, brinquedos e muito mais. Ter um mix adequado é o primeiro passo para impulsionar essa categoria e conquistar o consumidor”, destaca Fernando Gibotti, confirmando dados da Opinio Box, que destacamos acima.
Apesar de muitos consumidores estarem acostumados a comprar esses itens em pet shops especializadas, Gibotti ressalta que supermercados e outros canais de varejo podem ampliar sua participação, comunicando claramente a oferta de produtos pet tanto no ponto de venda quanto em meios digitais.
A ideia é habituar o cliente a adquirir produtos para seus pets junto com as compras tradicionais do supermercado. Essa mudança de hábito, a longo prazo, contribui para elevar o ticket médio por consumidor, trazendo benefícios para todo o negócio”, explica.
Um dos grandes aliados para o varejo potencializar as vendas na categoria pet é o CRM (Customer Relationship Management), que envolve a gestão estratégica do relacionamento com o cliente por meio de dados.
“Para que o CRM funcione com todo o seu potencial, é fundamental que o varejista tenha um banco de dados bem alimentado, obtido a partir de benefícios e vantagens oferecidos aos clientes, como descontos exclusivos para quem se cadastrar no aplicativo da marca”, afirma Gibotti.
Com essas informações, o varejista consegue identificar perfis específicos de compradores, como os que adquirem produtos para pets, e criar ofertas personalizadas. “Essa ativação direcionada melhora a experiência de compra e fortalece a fidelização do consumidor”, completa.
Os resultados da fidelização são claros, conforme mostram os dados do Customer Insights da Rock Encantech referentes ao 1º trimestre de 2025. No segmento de atacarejo, consumidores fidelizados registraram um ticket médio entre R$ 369 e R$ 374, mais do que o dobro dos R$ 176 a R$ 180 registrados pelos não fidelizados.
“Clientes fidelizados tendem a consumir mais e com maior frequência, o que demonstra o impacto positivo das estratégias de CRM e mix adequados. Para o varejo, investir na categoria pet é não apenas atender uma demanda crescente, mas também uma oportunidade real de crescimento e rentabilidade”, conclui Fernando Gibotti.
De olho no mercado consumidor supermercadista, a Mars Pet Nutrition, detentora da marca PEDIGREE®, tem intensificado suas ações no canal supermercadista e projetado um crescimento robusto para 2025, com foco em embalagens acessíveis, produtos de alto giro e experiência diferenciada no ponto de venda.
“Os supermercados têm um papel central na nossa estratégia de distribuição. PEDIGREE® é uma marca amplamente reconhecida e acessível, e o varejo supermercadista nos permite estar presentes na rotina dos tutores de pets de forma conveniente e democrática”, destaca Rodrigo Mani, diretor de Vendas da Mars Pet Nutrition no Brasil.
Segundo o executivo, o canal supermercadista representou cerca de 72% da tonelagem total vendida pela Mars no país em 2024, somando-se a parceiros estratégicos da companhia. “Esse número mostra o peso e a relevância desse canal para a nossa operação”, afirma.
Democratização e portfólio ajustado – Para impulsionar os resultados em 2025, a empresa aposta em estratégias de acessibilidade e ampliação da presença nos supermercados, com destaque para a expansão das chamadas small bags — embalagens menores que oferecem menor desembolso por compra e maior penetração em diferentes perfis de consumidores.
“As perspectivas para 2025 são bastante positivas. Estamos iniciando um novo ciclo estratégico com um portfólio mais alinhado ao momento econômico. As embalagens menores ajudam a democratizar o acesso à nutrição de qualidade, e devem crescer cerca de 30% em sell-in e sell-out”, projeta Mani.
Além de ser ponto de venda, o supermercado vem ganhando status de pet shop local, sobretudo em regiões do interior. “Estamos ajudando o varejo supermercadista a se transformar em pequenos pet shops, com sortimento adequado, gôndola organizada e soluções completas para cães e gatos”, afirma Rodrigo.
Essa transformação passa também por ações colaborativas com as redes supermercadistas para educar o shopper e valorizar a categoria. A PEDIGREE® tem investido especialmente em dois segmentos com alto potencial de crescimento: alimentos úmidos e petiscos, que registraram crescimento de 16% e 8%, respectivamente, em 2024, segundo dados da Nielsen.
“Hoje, somos o segundo maior gerador de fluxo nos corredores onde atuamos, o que mostra como nossa categoria tem o poder de atrair e engajar os consumidores dentro do ponto de venda”, conclui Mani.
O Terê Frutas e o Redeconomia Bom de Preço, em Inoã, já contam com lojas específicas para a venda de produtos voltados ao universo pet — evidenciando que o setor cresceu e que não dava mais para se restringir a um espaço pequeno nas gôndolas.
De acordo com Daniel Carvalho, head de Marketing do Terê Frutas, a criação da loja surgiu com a expansão da unidade do Alto da Serra. “Vimos uma grande oportunidade de aproveitar o antigo imóvel para um novo projeto. Foi assim que criamos a Terê Pet, uma loja conceito em frente ao nosso supermercado”, explica.
Ainda segundo o executivo, a novidade levou o setor pet da rede a outro patamar, com muito mais variedade e produtos especializados — além do mix que já é oferecido nos supermercados. “Vale lembrar que fomos os primeiros da região serrana a oferecer carrinhos exclusivos para cães nos supermercados.”
Já na Redeconomia de Inoã, o espaço pet está logo na entrada da loja. Lá, é possível encontrar medicamentos, vitaminas e uma grande variedade de produtos para animais de estimação. Segundo a sócio-administradora da Econopet, Luana Menezes, a criação da Econopet veio para atender a uma demanda que já existia dentro da loja.
Os clientes queriam mais variedade, e percebemos que o espaço precisava crescer junto com esse interesse. Nossa proposta é oferecer praticidade para os tutores, que agora podem resolver tudo em um só lugar — desde a compra de ração até itens de higiene, brinquedos e medicamentos.”
Não é preciso investir em loja própria para destacar o universo pet no seu supermercado.
De olho nos dados, o Bramil teve como grande projeto de 2024 o gerenciamento do mundo pet. A rede passou a trabalhar a comunicação visual dentro do corredor onde ficam itens deste setor, fazendo a identificação com a marca do fornecedor.
A rede implementou uma comunicação visual especial nos corredores dedicados a produtos pet, destacando as marcas dos fornecedores e fortalecendo a conexão entre indústria e consumidor.
de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
Para atender esse público com mais conforto, praticidade e pertencimento, a ASSERJ criou, em 2022, o Selo Super Pet. Uma conquista da associação em parceria com o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária, que tornou a capital a primeira a adotar essa prática no país. O selo foi lançado em evento no Carrefour com a presença do Prefeito Eduardo Paes.
Para lançar o projeto, a ASSERJ trabalhou por meses junto aos órgãos de saúde municipais, incluindo a IVISA-RIO, para criar todas as regras e se adequar à nova cultura.
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A cena já é comum em ruas, shoppings e cafés: cães no colo, em carrinhos ou até com roupinhas combinando com as dos tutores. É claro que essa nova configuração da relação humano-animal chegaria aos supermercados. Permitir ou não a entrada de pets na loja física se tornou uma discussão estratégica — e inevitável — no varejo supermercadista brasileiro.
O fenômeno, conhecido como humanização dos pets, é global e tem transformado o comportamento de consumo. Os animais de estimação deixaram de ser apenas companheiros e passaram a ocupar o lugar de filhos para milhões de pessoas. Uma pesquisa global da Mars, realizada em 2023 com mais de 20 mil pessoas, revelou que para 37% dos entrevistados seus pets são a coisa mais importante da vida. Entre os jovens da geração Z, esse número salta para 45%, enquanto entre os millennials atinge 40%.
Segundo o professor Marcelo Pimenta, da ESPM, e responsável pelo curso “Inovação no trade marketing do varejo pet”, estamos vivendo um momento de redefinição das estruturas familiares.
Há parcelas da população que preferem ter pets a ter filhos. Para essas pessoas, o animal doméstico é uma ‘pessoa não-humana’ que está integrada ao núcleo familiar. Em alguns casos, o tutor se sente ofendido se o bicho não for considerado parte da família”, afirma.
Essa mudança de mentalidade tem impacto direto nas decisões do varejo físico. Supermercados que desejam atrair e fidelizar esse público têm se perguntado: faz sentido impedir a entrada de um membro da família?
Permitir a entrada de pets no supermercado pode ser uma oportunidade para criar vínculos mais profundos com clientes que valorizam experiências de compra humanizadas. Além disso, o movimento pode favorecer ações promocionais, ativações no PDV e até eventos temáticos que aumentam o engajamento e o tempo de permanência na loja.
Por outro lado, o tema exige cautela. Há questões sanitárias, logísticas e jurídicas envolvidas. Animais não podem circular em áreas de manipulação de alimentos e, em muitos casos, é necessário estabelecer regras claras de convivência para evitar conflitos com outros clientes.
Apesar das limitações, alguns grupos varejistas já aderiram e outros estão testando formatos pet friendly em lojas de grande porte ou em determinadas regiões. Áreas externas com bebedouros, carrinhos adaptados e sinalização adequada são recursos adotados por redes que desejam oferecer conveniência aos tutores sem comprometer a segurança e o bem-estar de todos.
CAMINHO SEM VOLTA?
A tendência aponta para uma convivência cada vez mais natural dos pets em espaços anteriormente exclusivos para humanos. Para o varejo, ignorar essa transformação é deixar de falar com uma fatia relevante e apaixonada do público consumidor.
Os pets deixaram de ser coadjuvantes. Hoje, eles são protagonistas no consumo e nas decisões de compra das famílias. O varejo que quiser se destacar nos próximos anos precisa estar atento à isso — e, mais do que vender produtos pet, deve pensar em como acolher os tutores e seus animais em todos os pontos de contato”, reforça Marcelo Pimenta.
E faz sentido, afinal, estamos vivendo a era da experiência, que vai muito além de encher um carrinho de compras.
Ir ao supermercado pode ser muito mais prazeroso quando seu melhor amigo pode te acompanhar. Uma pesquisa realizada pela Opinion Box em março deste ano aponta que o comportamento dos consumidores também influencia a escolha dos pontos de venda.
A pesquisa revelou que 33% dos brasileiros consideram “muito importante” que locais como supermercados, restaurantes e hotéis aceitem animais, enquanto outros 17% classificam essa questão como “importante”.
Mais do que opinião: 45% dos entrevistados já deixaram de frequentar estabelecimentos que não permitiam a entrada de pets. E 69% afirmam preferir marcas que apoiam a causa animal.
O levantamento aponta ainda que 74% dos entrevistados têm cães, 35% gatos e 10% aves — uma base de consumidores consolidada, que valoriza conveniência, acolhimento e um mix de produtos adequado. Ou seja: o varejo supermercadista tem uma oportunidade real de fidelização ao abrir espaço para a presença dos animais de estimação.
Algumas lojas do Prezunic e a unidade Supermarket Blue saíram na frente ao adotarem a política Pet Friendly, promovendo um ambiente seguro e acolhedor para tutores e seus companheiros de quatro patas.
Nessas unidades, os pets podem circular em bolsas ou caixas de transporte apropriadas, ou ainda utilizar os carrinhos especiais adaptados, que agora fazem parte da experiência nas lojas do Prezunic. A novidade oferece mais segurança, conforto e praticidade tanto para os tutores quanto para os animais.
A iniciativa segue as regulamentações municipais e reforça o compromisso das redes com a inclusão, o bem-estar animal e a experiência do cliente.
Com consumidores cada vez mais conectados e exigentes, a personalização de ofertas tem se consolidado como uma das estratégias mais eficazes para fidelizar clientes e aumentar as vendas no varejo supermercadista. Tecnologias baseadas em inteligência artificial, programas de fidelidade inteligentes e análise de comportamento de compra estão transformando a forma como supermercados se relacionam com seus consumidores — especialmente no Rio de Janeiro, onde a digitalização do setor avança a passos largos.
Segundo pesquisa da Neogrid, em parceria com o Opinion Box, 84% dos brasileiros aprovam receber ofertas personalizadas com base no histórico de compras em troca de vantagens como descontos e cashback. Além disso, 66% já participam de programas de fidelidade, o que demonstra um mercado propenso a interações personalizadas.
Hoje, o consumidor espera que o supermercado o conheça. Não se trata apenas de vender, mas de oferecer soluções adequadas ao seu momento de vida e ao seu perfil de consumo. A tecnologia entra justamente para viabilizar isso em escala”, afirma Thiago Falanga, Diretor de Desenvolvimento de Produto da Corebiz.
Falanga destaca que a personalização não é mais uma tendência, mas uma necessidade estratégica: “Os supermercados que usam inteligência artificial para recomendar produtos com base em compras anteriores ou no comportamento de navegação conseguem aumentar o ticket médio, melhorar a conversão e, principalmente, criar uma relação de longo prazo com o cliente.”
Estudos internacionais indicam que a personalização pode gerar até 91% de aumento na taxa de conversão em ambientes digitais, e crescimento de cerca de 7% na receita de e-groceries (mercearia online) quando o carrinho é montado com base no perfil do consumidor
Além de IA e algoritmos de recomendação, ferramentas como precificação dinâmica, apps com ofertas em tempo real, geolocalização e experiências omnichannel estão entre as inovações adotadas por grandes redes varejistas. No entanto, apesar do potencial, o Brasil ainda engatinha: apenas 4% dos supermercados operam personalização em escala, embora 89% dos executivos reconheçam sua importância, de acordo com relatório da Incisiv e Wynshop.
“O desafio está em sair da comunicação genérica e migrar para uma jornada centrada no consumidor, com dados como aliados. Isso exige investimento em tecnologia, mas também em cultura analítica e estratégia”, reforça Falanga.
Outro dado relevante vem de uma pesquisa sobre comportamento de consumo, que mostra que 41% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por experiências de compra personalizadas, rápidas e convenientes. Isso abre espaço para redes que desejam se diferenciar não apenas pelo preço, mas pelo relacionamento e pela inteligência com que atendem seus clientes.
Para Thiago Falanga, o futuro do varejo passa, inevitavelmente, pela personalização: “O supermercado que souber ouvir seu cliente e usar a tecnologia para antecipar necessidades e entregar valor em cada interação será o que vai liderar o mercado nos próximos anos.”
PRINCIPAIS FERRAMENTAS:
2. PROGRAMAS DE FIDELIDADE
Plataformas que recompensam os clientes com pontos, descontos ou benefícios exclusivos, coletando dados para personalizar promoções e comunicação.
1. CRM (CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT)
Sistemas que armazenam e analisam dados dos clientes, como histórico de compras, preferências e comportamento, para criar campanhas segmentadas e ofertas direcionadas.
3. PLATAFORMAS DE AUTOMAÇÃO DE MARKETING
Ferramentas que automatizam o envio de ofertas, e-mails, mensagens via SMS ou WhatsApp com conteúdo personalizado conforme o perfil do consumidor.
4. APLICATIVOS MOBILE COM PERFIL DO CLIENTE
Apps próprios que permitem aos consumidores montar listas de compras, receber ofertas customizadas e interagir diretamente com o supermercado.
5. ANÁLISE DE BIG DATA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)
Soluções que processam grandes volumes de dados para identificar padrões de compra, prever demandas e sugerir produtos personalizados.
6.
E-COMMERCE COM RECOMENDAÇÃO DE PRODUTOS
Sistemas que mostram sugestões baseadas nas compras anteriores ou em tendências, para facilitar a compra online com itens relevantes para cada cliente.
Ferramentas que ajustam preços em tempo real com base em dados de mercado, estoque e comportamento do consumidor para maximizar vendas e margens.
8. CHATBOTS E ASSISTENTES VIRTUAIS
Robôs inteligentes que interagem com os clientes em canais digitais, oferecendo sugestões e ajudando na montagem do carrinho de compras personalizado.
Tecnologias que permitem segmentar campanhas por localização, adaptando ofertas e promoções a perfis de consumidores de diferentes bairros ou cidades.
10. INTEGRAÇÃO OMNICHANNEL
Sistemas que sincronizam dados e campanhas entre loja física, e-commerce, aplicativo e redes sociais, garantindo uma comunicação personalizada e contínua.
RICHARD KENJ Diretor Comercial da Lity
A personalização de ofertas vai muito além de campanhas promocionais. Ela começa pela curadoria do mix de produtos, passa pela disposição nas gôndolas e alcança o digital, com ações dirigidas nos apps, redes sociais e programas de fidelidade. Para Richard Kenj, Diretor Comercial da Lity, os desafios para tornar essa estratégia viável são grandes — mas compensadores.
A personalização começa na escolha do mix, passa pela disposição nas gôndolas e chega até o encarte digital ou app, com campanhas pensadas para diferentes perfis de consumo. Quanto mais relevante for a oferta para o cliente, maior a chance de conversão e fidelização”, explica.
O primeiro desafio, segundo Kenj, está na infraestrutura tecnológica. Muitos supermercados ainda operam com sistemas que não se conversam, o que dificulta o cruzamento de dados e o entendimento profundo do comportamento do consumidor. “Ainda há muitas redes com dificuldade em integrar seus canais físicos e on-line. A experiência precisa ser omnichannel e fluida, e isso só acontece com investimento em tecnologia, CRM e automação de marketing. É assim que conseguimos criar campanhas segmentadas e relevantes”, destaca.
Outro ponto essencial é a segurança e o uso ético dos dados, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Embora os consumidores valorizem experiências personalizadas, também esperam transparência sobre como suas informações são utilizadas. “Personalizar também exige ética. É preciso mostrar ao cliente que os dados dele estão seguros, que serão usados com responsabilidade e que isso trará benefícios reais na experiência de compra”, pontua Kenj.
Além da tecnologia e da segurança, o fator humano continua sendo peça-chave para que a personalização realmente funcione. O contato direto com o consumidor, seja no ponto de venda físico ou nos canais digitais, oferece insights valiosos que nenhum sistema consegue captar sozinho. “A personalização de verdade une inteligência de dados com sensibilidade e empatia humanas. O olhar atento da equipe na loja, o retorno que vem do SAC ou das redes sociais também são fundamentais para entender o consumidor”, afirma.
Nesse cenário, a estratégia phygital — que une físico e digital — ganha força como modelo para entregar experiências personalizadas de forma mais completa. “O cliente quer agilidade, mas também quer acolhimento. A tecnologia não substitui o relacionamento, ela potencializa”, ressalta Kenj. “Vai vencer quem entregar a melhor experiência, na hora certa, para a pessoa certa. Isso exige estrutura, propósito e visão de longo prazo”, finaliza.
A personalização de ofertas tem se consolidado como uma das principais estratégias para redes supermercadistas que buscam aumentar a fidelização e engajamento dos consumidores. Por meio da coleta e análise de dados, essas empresas conseguem criar campanhas mais relevantes e eficazes, refletindo diretamente no desempenho de vendas.
No Grupo Barcelos, uma das maiores redes do interior do Rio de Janeiro, a adoção de tecnologias voltadas à personalização já mostra resultados concretos. A rede utiliza uma ferramenta de CRM desenvolvida pela empresa ROCK, que integra aplicativo e serviço de inteligência para mapear hábitos de consumo dos clientes e direcionar ofertas personalizadas.
Utilizamos uma ferramenta de CRM fornecida pela ROCK, que integra aplicativo e serviço de inteligência. Com ela, conseguimos identificar o perfil dos nossos clientes e personalizar as campanhas conforme as necessidades de cada grupo. Isso tem contribuído para melhorar a conversão e o engajamento dos clientes”, afirma Gabriel Barcelos, diretor comercial do grupo.
Segundo o executivo, o foco é tornar a comunicação mais eficiente e próxima. “Nosso objetivo é oferecer promoções de acordo com os hábitos e preferências de cada cliente. Com isso, melhoramos a experiência de compra, aumentamos a fidelização e fortalecemos o relacionamento”, completa.
Em uma das campanhas recentes com foco em personalização, a rede alcançou 79% de conversão entre os clientes impactados — um resultado quase duas vezes superior ao das campanhas genéricas.
GABRIEL BARCELOS Diretor Comercial do Grupo Barcelos
Outro exemplo vem do Rede Market, que também aposta no uso de dados para criar ofertas mais direcionadas. A empresa concentra suas ações no Super App Rede Market Plus, que integra um sistema de CRM com informações de mais de 100 mil clientes.
“Atualmente, utilizamos, principalmente, o nosso CRM integrado ao Super App Rede Market Plus. Ali concentramos os dados de mais de 100 mil clientes cadastrados. A partir dele, conseguimos mapear hábitos de compra, frequência e preferências”, explica Diogo Augusto, coordenador de marketing do Rede Market.
Entre os principais objetivos da estratégia estão o aumento da frequência de compras, o estímulo ao uso dos canais próprios da rede e a entrega de benefícios exclusivos. “Queremos oferecer mais relevância nas comunicações, evitando promoções genéricas. Trabalhamos com cashback personalizado e ofertas baseadas no histórico de compras”, acrescenta Diogo.
Segundo ele, um dos cases de maior destaque foi uma campanha em parceria com a marca Piracanjuba, voltada para consumidores com perfil de saudabilidade. “Criamos um encarte personalizado, direcionado exclusivamente aos clientes que já haviam consumido produtos similares. Com esse filtro, conseguimos atingir exatamente o público-alvo da ação, o que resultou em um aumento de mais de 300% nas vendas dos itens da linha durante o período da campanha”, destaca.
Os dois exemplos demonstram como a combinação entre tecnologia, dados e estratégias direcionadas pode gerar resultados expressivos no varejo supermercadista. Mais do que oferecer descontos, a personalização permite estabelecer uma relação mais próxima com o cliente — reforçando que, na era da experiência, personalizar é a palavra-chave para o sucesso de resultados!
Ocenário mundial segue instável, seja pelos conflitos armados em diferentes regiões do mundo, seja pelo tarifaço imposto por Donald Trump a diversos países, incluindo o Brasil, que foi surpreendido pela maior taxação até agora: 50% sobre os produtos brasileiros exportados. Diante disso, o mercado precisa se manter atento, antecipando-se às possíveis mudanças e, claro, conduzindo as negociações com os fornecedores de forma extremamente estratégica.
A cesta básica registrou a maior queda de preços do ano, a inflação dos alimentos para consumo no domicílio.”
CESTA BÁSICA
Apesar das incertezas globais, o segundo semestre começou com boas notícias para o setor supermercadista. A cesta básica registrou a maior queda de preços do ano, a inflação dos alimentos para consumo no domicílio — que impacta diretamente o varejo supermercadista — recuou, e a receita das lojas fluminenses manteve-se em alta. Um cenário positivo que traz alívio para o consumidor e confiança para o varejo seguir crescendo.
No compilado do primeiro semestre deste ano, os dados do ICS reforçam o momento positivo para o varejo supermercadista, com crescimento de 4,2% na quantidade de transações totais, 12,6% no faturamento nominal e 8% no valor médio por compra.
No acumulado dos últimos 12 meses, o desempenho também é expressivo: o volume de transações efetivadas subiu 7,3%, o valor transacionado teve alta de 16%, e o ticket médio cresceu 8,1%.
Esses resultados indicam que, mesmo em um cenário de pressão inflacionária, o comportamento de consumo da população permanece resiliente e consistente. O crescimento do faturamento e do ticket médio reforça que o varejo supermercadista segue como principal canal de abastecimento, mantendo os consumidores ativos e engajados.
Em junho, o valor da cesta básica, medido pelo Dieese, caiu 0,56% na capital fluminense. Foi a maior queda de preços este ano e o segundo mês consecutivo de deflação, assim como maio (-0,20%). Um alívio para o bolso da população carioca, que gasta a maior parcela de seus rendimentos com a compra de alimentos e bebidas nos supermercados. Ademais, a deflação registrada em junho apresentou movimento contrário à forte alta observada no mesmo mês de 2024 (+2,22%).
Puxaram a queda de preços na capital fluminense em junho:
Diante da maior oferta, pela intensificação das colheitas das secas/inverno;
Novamente, diante da maior oferta do grão, pelo crescimento da demanda menor que área cultivada;
Por outro lado, registraram aumento de preços em junho no município do Rio:
Diante da menor oferta, ocasionada pelo frio, pois a maturação dos frutos foi retardada devido às geadas.
Diante da menor demanda interna pelo grão, sobretudo por parte do setor de biodiesel;
Diante da maior oferta e a menor demanda.
Em maio, a receita dos Supermercados fluminenses cresceu 1,2%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi o segundo mês consecutivo de crescimento, assim como em abril (+3,8%). Cabe ressaltar que essa alta em maio ocorreu sobre uma base elevada de comparação, tendo em vista o crescimento observado no mesmo mês do ano passado (+8,1%).
MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR (%) – PMC/IBGE
Esse desempenho positivo dos Supermercados fluminenses limitou a queda observada nas vendas do Varejo como um todo em maio (-0,9%), na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi o quarto mês consecutivo de resultados negativos, assim como abril (-0,6%), março (-6,9%) e fevereiro (-1,8%). Essa diminuição nas vendas no Varejo fluminense em maio foi puxada pelos setores de Combustíveis (-12,8%), Vestuário e calçados (-2,7%) e Equipamentos de informática e comunicação (-1,8%). Cabe destacar que, pelo 23º mês consecutivo, o setor de Supermercados performou melhor que o Varejo no Rio, nessa comparação.
Em junho, o índice de inflação da Alimentação no Domicílio, que concentra os alimentos e bebidas vendidos nos Supermercados, recuou 1,19% no Rio de Janeiro. Foi o segundo mês consecutivo de deflação e a maior queda de preços em 12 meses. A forte descompressão do setor de alimentos contribuiu para a desaceleração do índice geral de inflação do Rio em junho (+0,08%), na comparação com maio (+0,21%).
Geral Alimentação no Domicílio
Dos alimentos e bebidas vendidos nos Supermercados do Rio, 70% tiveram queda de preços em junho, com destaque para:
Por outro lado, observaram alta nos preços:
Em maio, a receita dos supermercados fluminenses cresceu 1,2%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi o segundo mês consecutivo de crescimento, assim como em abril (+3,8%). Cabe ressaltar que essa alta em maio ocorreu sobre uma base elevada de comparação, tendo em vista o crescimento observado no mesmo mês do ano passado (+8,1%).
Na comparação com os outros estados, o Rio de Janeiro (+754) registrou o segundo melhor desempenho nacional em junho. Novamente, São Paulo (+1.301) liderou o ranking de geração de empregos, enquanto Pará (-184) foi o estado com maior número de vagas de emprego fechadas. 22 das 27 unidades da federação registraram saldo de contratações no setor no último mês.
Nos últimos meses, temos assistido a um movimento que, à primeira vista, parece positivo para a economia brasileira: a inflação está em queda, os preços de produtos básicos recuam e o consumidor sente algum alívio no bolso. No entanto, essa aparente boa notícia esconde um desafio crescente para empresários, varejistas e produtores. A deflação, especialmente quando combinada com medidas como o tarifaço que restringe exportações, exige muito mais do que comemoração. Exige estratégia.
Vamos aos números do dia a dia. Imagine um empresário que vendia batatas a R$ 9,00, com margem de R$ 4,00 por unidade. Com a deflação, o mesmo produto agora é vendido por R$ 3,00 — e não cobre nem o custo. Para manter o mesmo ganho de antes, ele teria que vender muito mais batatas. Em tese, o menor preço impulsiona o volume. Mas, na prática, não há garantia de que a demanda será suficiente para compensar a queda da margem.
Essa equação se repete em vários segmentos. A redução dos preços, combinada à manutenção dos custos operacionais — aluguel, folha de pagamento, energia, logística — compromete diretamente a lucratividade do negócio. E isso preocupa. Afinal, mesmo que o ticket médio aumente por conta de preços mais acessíveis, o ganho real pode ser menor do que no passado recente, quando os preços estavam mais altos.
O cenário se torna ainda mais complexo quando incluímos fatores externos, como o recente tarifaço aplicado às exportações de carne. Com a suspensão das vendas para mercados estratégicos, como os Estados Unidos — o segundo maior comprador do Brasil —, a oferta interna pode aumentar consideravelmente, derrubando os preços. É possível que o consumidor encontre cortes mais baratos nas gôndolas, mas a que custo para o setor produtivo?
O produtor investiu tempo, dinheiro e estrutura para atender ao mercado externo. Agora, terá que redirecionar a produção para o mercado interno, muitas vezes sem a mesma margem de rentabilidade. A curto prazo, o brasileiro pode até se beneficiar. No médio e longo prazo, o impacto pode ser mais duro: menos investimento, menos empregos e mais insegurança.
É momento de rever estratégias de compra, buscar maior agilidade na reposição, adotar uma gestão de estoque mais enxuta e manter o radar econômico sempre ativo.”
No varejo supermercadista, o efeito colateral aparece na gestão de estoque. A queda constante dos preços gera um risco novo: o da deflação. O modelo mental do empresário brasileiro está mais acostumado à inflação — a lógica do “compre hoje porque amanhã estará mais caro”. Agora, é o oposto. Com o preço caindo, comprar grande volume pode significar prejuízo. Produtos adquiridos hoje por um valor podem valer menos amanhã.
Diante desse cenário, a palavra-chave é prudência. É momento de rever estratégias de compra, buscar maior agilidade na reposição, adotar uma gestão de estoque mais enxuta e manter o radar econômico sempre ativo. Em vez de apostar em grandes volumes, a tendência aponta para compras em ciclos mais curtos, com giro rápido e menor risco de encalhe.
Por fim, é preciso lembrar que o cenário macroeconômico, embora traga sinais positivos, ainda é frágil e desafiador. O varejo, especialmente o supermercadista, não pode se deixar levar apenas pelo otimismo dos indicadores. É hora de manter os pés no chão e os olhos abertos: o desafio, agora, não é só vender bem — é vender com margem e sustentabilidade.
André Portes, CEO da Rede Multimarket de Supermercados
Oque está rolando, o que rolou e o que vai rolar de ações de trade nos supermercados, você encontra aqui, no Espaço Trade. Indústrias e supermercados unidos em ações que encantam clientes e aquecem as vendas!
Nesta edição, trazemos Sagatiba, Sococo, OX e Ana Maria! Confira.
A Sagatiba, marca reconhecida por sua cachaça suave, descolada e com identidade brasileira, acaba de lançar um novo design de garrafa que já pode ser encontrado nas unidades do Supermarket. O visual repaginado reforça a brasilidade da marca e convida o consumidor a celebrar os momentos especiais com autenticidade e alegria.
O objetivo da mudança é aproximar a marca de um público ainda mais amplo, conectando tradição e inovação em uma linguagem visual que valoriza experiências únicas. A garrafa foi pensada para despertar emoções e tornar cada celebração inesquecível.
“O lançamento da nova garrafa de Sagatiba representa um marco na trajetória da marca, reforçando sua brasilidade e autenticidade. Nosso objetivo foi traduzir, através do design, toda a essência da cachaça que conquistou o público por sua suavidade e versatilidade”, afirma Vinícius Löw, diretor de marketing do Grupo Campari Brasil.
A Sococo, referência em derivados do coco, apostou em ações de destaque voltadas ao consumidor, especialmente durante o período de maior demanda por produtos que combinam com as tradicionais cestas de festa junina e julina. As ativações da marca foram realizadas em diversos supermercados do estado do Rio de Janeiro.
Com o tema “Para Especialistas em Sabor”, a campanha teve como foco evidenciar as possibilidades de uso dos produtos da marca — incluindo a linha de águas de coco — e reforçar a visibilidade no ponto de venda, aproximando-se ainda mais do consumidor.
“Aprendemos que não existe sell-in sem sell-out e que ponto extra é loja dentro da loja! Por isso, buscamos sempre alinhar, desde a mesa do comprador até o chão de loja, as melhores execuções possíveis, a fim de favorecer a exposição dos nossos produtos. Contamos com um excelente time de promotores e uma supervisora que atuam de forma brilhante e dedicada — confeccionando, por exemplo, os barcos e barracas que usamos nas ações”, destaca Alan Goes, executivo de vendas da Sococo.
Interatividade, gamificação… esses pontos são mais que tendências, são o futuro de ações de trade marketing bem sucedidas. Um grande exemplo foi a campanha “NBA Pede Sadia”, que deu continuidade à parceria da marca com uma das ligas esportivas mais fortes do mundo, e com uma base de milhões de fãs, incluindo o Brasil. E os resultados de uma ação bem planejada e executada reforçam: trade é relacionamento com o cliente, otimização da experiência de compra e impacto em faturamento.
A ação para PDV’s com ‘NBA Pede Sadia’, levou a emoção do esporte para dentro e fora das lojas em uma campanha repleta de interatividade. A proposta era criar um elo entre marca e consumidor, conectando a versatilidade dos produtos Sadia com o entretenimento esportivo, e trouxe ganhos de mais de 20% em espaço e 4,7p.p de share nas lojas ativadas”, ressalta Gabriela Machado, gerente de Trade Marketing da BRF no Rio de Janeiro.
ANA MARIA
Morango é um sabor clássico, querido por diferentes perfis de consumidores.”
O Grupo Bimbo acaba de colocar nas gôndolas dos supermercados o novo bolinho Ana Maria sabor morango, feito com recheio de fruta e sem corantes artificiais. A novidade amplia o portfólio da marca voltado ao público infantil e familiar, e chega em um momento estratégico para o varejo: o fim das férias escolares, quando cresce a procura por itens práticos e saborosos para a lancheira das crianças.
A combinação entre sabor e conveniência torna o lançamento uma excelente oportunidade para os supermercadistas fluminenses apostarem em ações de visibilidade no ponto de venda, como degustações, materiais promocionais e exposição diferenciada.
“Temos ótimas expectativas para esse lançamento. Morango é um sabor clássico, querido por diferentes perfis de consumidores, e há tempos recebemos pedidos para incluí-lo no nosso portfólio. Estar atento às preferências do nosso público é parte essencial da nossa estratégia de inovação, e esse novo sabor chega justamente para atender a esse desejo. Acreditamos que será um grande sucesso”, afirma André Ramello, vice-presidente de Marketing, Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento da Bimbo Brasil.
Visando um preparo de excelência e de fortalecimento do setor de RH das redes associadas, a Gerência de Geste e Gestão da ASSERJ realizou, no dia 17 de julho, no auditório do Lead Américas, na Barra da Tijuca, mais uma edição do Conselho de RH. Com presença expressiva de profissionais das mais diversas companhias, o principal destaque do encontro foi o impacto da nova Norma Regulamentadora 1 (NR1), que vigorará plenamente em maio de 2026. Com palestras e debate sobre o tema, que exige atenção e preparo antecipado das equipes, o evento contou com especialistas e reuniu vários pontos de vista e diferentes perspectivas acerca do assunto. O psicólogo clínico e organizacional e consultor de RH Fredy Figner e advogada e consultora empresarial trabalhista Bárbara Ferrari fizeram apresentações e tiraram as dúvidas dos profissionais presentes. Todos os pontos de vista convergiram para uma mesma conclusão, a nova NR1 é mais que uma obrigação legal, é uma oportunidade de transformação, valorizando colaboradores e promovendo ambientes mais saudáveis e com maior produtividade.
Trouxemos duas visões que se completam sobre a NR1: a jurídica e a psicossocial. Muitos acham que a norma parou, mas não parou. Ela continua avançando, e os supermercados precisam acompanhar essas mudanças desde já.”, pontuou a gerente de Gente e Gestão da ASSERJ à frente do encontro, Michelle Rodrigues.
O psicólogo Fredy Figner trouxe uma abordagem prática sobre como implementar avaliações psicossociais eficazes nas empresas, já que, segundo ele, a nova NR1 amplia o conceito de segurança no trabalho, incluindo nele fatores ligados à saúde mental dos colaboradores. “Nosso papel é prevenir o adoecimento e promover um ambiente saudável. Uma população adoecida gera empresas adoecidas – e é essencial que os supermercados saibam lidar com isso.”, explicou o consultor, ressaltando que os dados sobre burnout, ansiedade e depressão no Brasil são alarmantes.
Já a advogada Bárbara Ferrari analisou a perspectiva jurídica da NR1. Ela explicou que a norma ultrapassará os limites da segurança do trabalho, envolvendo todos os setores da empresa, e apresentou os pontos das Portarias MTE nº 1.419/2024 e nº 765/2025, que possuem alterações relevantes como a inclusão obrigatória dos riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), participação ativa dos colaboradores e treinamento contínuo, revisões periódicas e integração entre áreas da empresa, dentre outros. “Os supermercados devem estar preparados para documentar, monitorar e enfrentar os riscos ocupacionais – especialmente os psicossociais.”, frisou Bárbara, que ainda alertou sobre as consequências de não cumprimento das determinações, como por exemplo multas acima de R$ 20 mil, processos por danos morais e materiais e ações civis públicas.
A gerente executiva da ASSERJ, Manuela Sales, encerrou o encontro reforçando o compromisso em apoiar os associados com conhecimento e orientação estratégica. “Um dos nossos propósitos é promover conhecimento. Com encontros como esse, queremos fortalecer ainda mais os RHs dos nossos associados, que são setores essenciais e estratégicos dentro das redes, porque cuidam do colaborador – e esse cuidado se reflete em um trabalho melhor, com mais engajamento e, por consequência, mais verdade nas relações.”, ressaltou.
Além da reunião do Conselho de RH, a equipe de Gestão de Pessoas da ASSERJ promoveu a Semana do Bem-Estar, com atividades voltadas para o equilíbrio físico e emocional dos colaboradores da associação. Foram realizadas ações como exercícios de respiração e alongamentos, atividades de empatia, controle emocional e balanceamento de agenda e uma saudável competição de caminhada entre todos os integrantes da ASSERJ. Aqueles que mais andaram ao longo da terceira semana de julho receberam prêmios como incentivo à adoção de hábitos mais saudáveis. Sim, utilizamos a tecnologia para a contagem de passos!
A Escola ASSERJ também segue promovendo a capacitação dos profissionais do setor supermercadista. No último mês, quatro cursos foram oferecidos às equipes dos associados: “Locução e postura vocal para locutores de supermercado”; “Poder do Açougue: práticas que geram resultado”; “Boas práticas de manipulação de alimentos” (em duas turmas); e “Panificação básica: ingredientes e suas funções”. Destacamos o sucesso do curso de “Locução e postura vocal para locutores de supermercado”, realizado de forma presencial e que contou com 51 participantes e fila de espera para inscrições. A formação, ministrada pela professora Lady Labonde, locutora de rádio de carreira, foi amplamente elogiada por funcionários das diversas redes participantes. “Foi importante para que eles desenvolvessem uma visão de como agir diante de uma promoção, como usar os textos. Tópicos essenciais para manterem o esquema de vendas. Eles ficaram muito motivados em aprender, melhorar, crescer profissionalmente e fazer um bom trabalho nos supermercados”, exaltou a professora.
Com apenas 13 anos, Ronildo Novato, diretor comercial do Floresta Supermarket, deu os primeiros passos no varejo como empacotador na rede. O que começou como uma busca por independência financeira logo se transformou em um sonho de crescimento dentro do setor. Curioso, dedicado e sempre atento às oportunidades, ele foi conquistando cada degrau com esforço e visão. “Sempre fui muito claro comigo mesmo: queria crescer. Dizia todos os dias para uma cozinheira da loja, que era como uma mãe para mim: ‘Um dia, vou ser gerente aqui’”, relembra.
Hoje, quase três décadas depois, Ronildo ocupa o cargo de diretor comercial e de marketing da rede — que passa por um processo de modernização e profissionalização. Mais do que atingir cargos de liderança, ele se tornou referência na formação de pessoas e na construção de equipes de alta performance. “O varejo exige muito, mas também entrega muito. Eu aprendi tudo aqui dentro. E agora, meu papel é ajudar a empresa a crescer e formar os próximos líderes”, destaca.
Como começou sua história no varejo?
Comecei muito novo. Com 11, 12 anos, já trabalhava em uma mercearia perto de casa e também como ajudante de pedreiro com meu padrasto. Aos 13 anos, senti que precisava buscar uma independência financeira e consegui uma oportunidade como empacotador no Floresta Supermarket. Desde o início, eu tinha um objetivo: crescer.
Você tinha interesse em entrar no setor ou foi por necessidade?
Foi necessidade no início, mas rapidamente virou paixão. Mesmo novo, percebi que ali tinha um universo de oportunidades. O varejo é dinâmico, exige muito, mas também ensina muito. Então eu agarrei aquilo como uma chance real de futuro.
Quais foram os seus primeiros passos dentro do setor?
Comecei empacotando e levando compras para os clientes. Depois virei atendente de estacionamento, mas percebi que precisava estar mais visível para crescer. Pedi para ser repositor, porque queria aprender mais. A partir daí, fui me desenvolvendo em várias áreas: açougue, padaria, frios, salgados… nos finais de semana até locutor da loja eu fui.
Em quais valores você se baseia diariamente para atuar nessa puxada rotina do varejo supermercadista?
Disciplina, respeito e vontade de aprender. No varejo, cada dia é um desafio novo. Você precisa ter equilíbrio, saber ouvir, entender o cliente, a equipe e o negócio. E, acima de tudo, acreditar no trabalho em equipe. Nenhum gestor faz nada sozinho.
Como foi sua evolução até chegar ao cargo atual de diretor comercial e de marketing? Foi passo a passo. Virei encarregado, depois assumi a “terceira chave” da loja, o que já era uma grande responsabilidade. Daí fui promovido a subgerente, depois gerente — e minha primeira experiência como gerente foi logo na principal loja da empresa. Depois assumi uma filial que tinha resultados ruins e, em três meses, conseguimos virar o jogo. Esse foi o divisor de águas da minha carreira. Dali em diante, fui para o comercial, depois assumi também
o marketing. Hoje sou diretor e faço parte da gestão principal da empresa.
Qual momento da sua carreira você considera um divisor de águas?
A gestão da loja de Resende. Era uma loja com resultados baixos, desmotivada, e em poucos meses conseguimos transformar. Ali mostrei que tinha capacidade de liderar mudanças e gente. Depois voltei para a loja principal como gerente e fiquei lá até ser promovido ao comercial. Foi ali que a chave virou de verdade.
Na sua visão, quais são os principais desafios da área comercial de um supermercado?
Manter o equilíbrio entre margem, preço e competitividade. O consumidor está cada vez mais exigente, o mercado muda rápido e precisamos estar sempre atentos, buscando eficiência sem perder a essência. E hoje temos também o desafio da digitalização, que muda completamente a forma de comprar, vender e interagir.
E qual foi o maior desafio que enfrentou na carreira — e como superou?
Assumir lojas em momentos difíceis. Cada loja tem sua cultura, sua equipe, seus gargalos. O segredo foi sempre me cercar de pessoas boas, ouvir, entender os problemas e criar um plano de ação. Tive muitos mentores e também formei muitos profissionais. Isso fez toda a diferença.
Como você se divide entre vida pessoal e vida profissional?
É um desafio, mas tenho uma base familiar muito forte. Minha esposa também veio do varejo, nos conhecemos na empresa, então ela entende a rotina intensa. Costumo dizer que trabalho e família precisam caminhar juntos. Um sustenta o outro. Sem um, o outro não se mantém.
O que você diria a um jovem que está iniciando no varejo e deseja crescer?
Aproveite cada oportunidade. O varejo é uma escola. Aqui você aprende de verdade e, se quiser, pode crescer muito. Hoje minha filha de 14 anos é jovem aprendiz aqui na empresa. E eu cobro dela como cobro de qualquer outro, porque sei que esse começo é fundamental para o futuro. Se dedicar desde cedo faz toda a diferença. O mercado precisa de profissionais comprometidos.
Este espaço traz novidades que devem estar nas gôndolas do seu supermercado. A cada edição apresentamos lançamentos fresquinhos e produtos com grande potencial de giro, permitindo que a sua loja se mantenha antenada, competitiva e atualizada.
Fique por dentro das oportunidades de venda mais promissoras e entenda o que está chamando a atenção dos consumidores. Seja para atrair novos clientes ou incrementar o ticket médio, aqui você encontra o que há de mais novo para impulsionar seus negócios!
Chegaram as Farofas Gourmet Granfino! Em embalagens de 250g, nos sabores Costelinha com Limão, Tradicional, Bacon e Picante. As únicas do mercado feitas com a já consagrada farinha torrada Grafnino, que garante sabor inconfundível e uma crocância perfeita. Ideal para quem busca qualidade, praticidade e um toque especial em cada refeição!
Finíssima traz para o Brasil o tradicional sabor do Dulce de Leche Argentino em uma receita consagrada. Com destaque para as características de não açucarar após aberto e ter um dulçor na medida certa, este doce de leite é capaz de transformar o café da manhã com queijos e pães em momentos inesquecíveis, também ótimo para sobremesa de colher. (Pote com 400g).
HolyFoods lança Super Aveias: Amplia seu portfólio com Super Aveias: 15g de proteína, fibras, frutas, fonte de vitaminas (A,B6,B9,C e D) e minerais (ferro e zinco) e zero açúcar adicionado. Versáteis, com possibilidade de até 4 receitas (de mingau a bolo de caneca) e são ideais para o café da manhã, tudo em um só sachê! Saiba mais em @holyfoodsbr
As Misturas para Bolo Tio João nos sabores Chocolate, Baunilha e Laranja, e a Mistura para Brownie, são opções práticas e leves para o dia a dia. Diferente da maioria das misturas para bolos disponíveis no mercado, elas são feitas com farinha de arroz, sem glúten e seguras para celíacos. Têm menos açúcar, não precisam de batedeira e garantem bolos fofinhos e saborosos com poucos ingredientes.
Duas datas e um mesmo objetivo: atrair consumidores com promoções e descontos. Uma acontece no dia 15 de setembro e pode se estender para a “Semana do Cliente”, outra acontece em novembro, mas quanto antes você se planejar, melhor!
Na Era da Experiência, o Dia do Cliente é uma oportunidade para os supermercados fortalecerem o relacionamento com seus consumidores por meio de ofertas e reconhecimento, enquanto na Black Friday, em novembro, o foco está em grandes descontos para impulsionar as vendas de fim de ano.
60% dos consumidores
produtos.”
Essas datas, antes pouco exploradas por supermercados, agora representam ferramentas estratégicas para alavancar vendas, fortalecer o relacionamento com o consumidor e aumentar a competitividade das redes, especialmente em um cenário onde a busca por diferenciação e fidelização se torna tão relevante quanto o preço praticado nas gôndolas.
No Boas Vendas deste mês, vamos citar ações que você pode promover no seu supermercado, aproveitando as duas datas de forma estratégica e produtiva.
RELACIONAMENTO EM FOCO:
O POTENCIAL DO DIA DO CLIENTE
Criado para valorizar o consumidor e reforçar a importância da experiência de compra, o Dia do Cliente tem sido incorporado ao calendário de campanhas de diversas redes supermercadistas. Em vez de ações exclusivamente promocionais, a data vem sendo utilizada como um momento para estreitar vínculos com os clientes e promover experiências mais personalizadas nas lojas e canais digitais.
De acordo com o levantamento da Mission Brasil, 65% dos brasileiros tinham intenção de realizar compras na data em 2024, sendo que os produtos de alimentação e bebidas representaram 4,5% das intenções de consumo — um sinal claro do potencial dessa data também para o setor supermercadista. O comportamento híbrido do consumidor ficou evidente: 50,5% pretendiam comprar online e 49,5% em lojas físicas. Isso exige das redes estratégias omnichannel bem integradas, que proporcionem fluidez e consistência entre os canais.
Uma pesquisa complementar, realizada pela Ecglobal, destacou que 60% dos consumidores avaliam a experiência de compra como fator decisivo para escolher onde adquirir seus produtos. Nesse contexto, atendimento de qualidade, ambientação das lojas, conveniência, praticidade nos pagamentos e até o uso de inteligência artificial — como chatbots que auxiliam nas compras — passaram a ser diferenciais relevantes.
Com base nesses dados, supermercados que usam a data para agradecer, ouvir e surpreender seus clientes, promovendo ações simbólicas e experiências positivas, constroem um vínculo emocional duradouro, que impacta diretamente na fidelização e na percepção de valor da marca ao longo do tempo.
CRESCIMENTO CONSOLIDADO: AVANÇO DA
A data promocional de 2024 foi um marco para o varejo supermercadista, com um crescimento expressivo de 19,6% no faturamento em comparação a 2023.”
Se o Dia do Cliente é uma data voltada à valorização do consumidor, a Black Friday é, sem dúvida, uma das principais oportunidades comerciais do ano para o setor supermercadista. O desempenho da data nos últimos anos comprova que o supermercado brasileiro aprendeu a jogar o jogo da sexta-feira de descontos — e tem colhido bons resultados.
Segundo levantamento da Scanntech, a data promocional de 2024 foi um marco para o varejo supermercadista, com um crescimento expressivo de 19,6% no faturamento em comparação a 2023. O desempenho superou amplamente o avanço de 6,7% registrado no ano anterior, reforçando a força da data como oportunidade de consumo no setor. Entre janeiro e outubro, o mercado já apresentava sinais positivos, com alta de 5,1% no faturamento acumulado, além de crescimento nas unidades vendidas (1,3%) e no fluxo de clientes (2,2%).
Isoladamente, a semana da Black Friday concentrou 21,9% do faturamento total de novembro, superando até a primeira semana do mês. O atacarejo regional foi o grande destaque, com aumento de 29% no faturamento e 23% nas unidades vendidas, seguido pelos supermercados, que cresceram 18% e 13%, respectivamente. As categorias mais procuradas reforçam o perfil de abastecimento da data: mercearia básica (24,7%), bebidas (21,5%) e perecíveis (17%) lideraram as vendas, com destaque também para perfumaria e limpeza.
Entre os produtos específicos, os que mais contribuíram para o desempenho foram cerveja, café, refrigerante, arroz, óleo e leite UHT, todos itens de alto consumo e com grande variação de faturamento — como o óleo, que teve alta de 72,8%, e o café, com 63,5%.
Os números refletem o comportamento do consumidor, que aproveita as promoções da Black Friday para economizar em produtos essenciais e estocar itens do dia a dia.
ANDRÉ MICELI
Para André Miceli, professor da FGV e especialista em inovação e varejo, esse avanço expressivo se deve à combinação de fatores como uso estratégico de dados, campanhas bem segmentadas, eficiência logística e integração entre loja física e digital.
O Dia do Cliente e a Black Friday deixaram de ser uma ação restrita a bens duráveis. Os supermercados devem aproveitar esse movimento com mais inteligência e planejamento. Hoje, quem entende os hábitos de consumo dos seus públicos e comunica ofertas relevantes tem muito mais chances de converter e fidelizar”, afirma.
Miceli também destaca a importância do uso de dados como diferencial competitivo. “Os supermercados já possuem uma quantidade enorme de informações sobre seus clientes: frequência de compra, produtos preferidos, variações no ticket médio. Usar essa base para segmentar ofertas, montar kits personalizados e estabelecer uma comunicação mais assertiva é essencial para ter sucesso”, explica.
Entre as estratégias mais eficazes recomendadas por especialistas para a Black Friday no setor supermercadista estão:
Iniciar as ações promocionais antes da concorrência — com os chamados “esquentas” — para captar atenção antes que o consumidor comprometa seu orçamento.
Focar em produtos de alta demanda e valor agregado, garantindo bom estoque e ofertas atrativas.
Evitar rupturas, filas e atrasos no e-commerce e na loja física, com atenção redobrada à reposição de gôndolas.
Manter consistência nas promoções divulgadas em redes sociais, aplicativos, encartes físicos e atendimento direto, reforçando a credibilidade da marca.
Ofertas reais, sem inflar preços previamente — algo cada vez mais fiscalizado pelo consumidor.
Em um cenário econômico ainda marcado pela inflação e pela busca constante por economia, os supermercados saem na frente por comercializarem itens essenciais. No entanto, preço por si só já não é suficiente. O consumidor atual busca conveniência, atendimento, agilidade e confiança.
“Datas como o Dia do Cliente e a Black Friday se tornam, portanto, mais do que momentos promocionais — são marcos estratégicos para construção de marca, aprofundamento de relacionamento com o cliente e ganho de competitividade no varejo. Redes que entendem essa lógica e investem em diferenciação, inovação e experiência são aquelas que liderarão o crescimento sustentável do setor nos próximos anos”, ressalta Miceli.
REDECONOMIA REUNIDOS APOSTA EM ITENS ESSENCIAIS E PARCERIA COM FORNECEDORES PARA ATRAIR CLIENTES
THIAGO CUNHA Diretor comercial da Redeconomia Reunidos
A Black Friday e o Dia do Cliente já fazem parte do calendário fixo da Redeconomia Reunidos, que trata a data como uma das mais estratégicas do ano. Segundo Thiago Cunha, diretor comercial da rede, a expectativa dos consumidores cresce a cada edição, e a empresa responde com ações promocionais focadas nas reais necessidades do seu público.
“A Black Friday e o Dia do Cliente não são só importantes para o nosso calendário, mas para todo o varejo nacional. As ações geram uma grande expectativa no consumidor, e sempre trabalhamos com foco no nicho que ele realmente quer e gosta de consumir”, afirma Cunha.
Entre as principais ações planejadas para este ano estão ofertas em produtos de alto giro e uso recorrente, especialmente aqueles que impactam diretamente no orçamento das famílias. “Geralmente o supermercado foca nos itens que a dona de casa mais compra, como leite, biscoitos, carnes, frangos, leite condensado e materiais de limpeza”, explica.
A preparação começa com antecedência. Aproximadamente um mês antes da campanha, a equipe da Redeconomia realiza um mapeamento dos produtos com maior potencial de tráfego e conversão. “Mapeamos os itens que geram mais consumo e alinhamos nossas escolhas com os fornecedores e a indústria. Esse trabalho conjunto é essencial para garantir volume, preço e impacto nas gôndolas”, diz o diretor.
A rede também aposta em canais de comunicação variados, com destaque para os meios digitais, panfletos físicos e a divulgação nas lojas, para garantir que o consumidor esteja bem informado e estimulado a aproveitar as ofertas.
A experiência dos anos anteriores também serve de base para ajustes e aprimoramentos. “Em média, nos dias das datas, o fluxo de clientes cresce entre 15% e 18% em relação a uma sexta-feira comum, com aumento de vendas de cerca de 25%. É um movimento relevante, que mostra o quanto essa data é estratégica para o setor”, conclui Thiago Cunha.
Com ações direcionadas, foco no consumidor e parcerias bem alinhadas com a indústria, a Redeconomia Reunidos se prepara para mais uma edição de Black Friday e do Dia do Cliente reforçando sua presença e competitividade no varejo supermercadista.
Se você ainda estava na dúvida se vale apostar nessas datas, certamente fizemos você ter a certeza de que vale a pena! Boas vendas!
A Black Friday e o Dia do Cliente não são só importantes para o nosso calendário, mas para todo o varejo nacional.”
Por Flávia Medeiros – Coluna Papo de Adega
Por muito tempo, o universo do vinho foi cercado de formalidades, rituais e um certo ar de elitismo. Mas uma nova geração está virando a taça de cabeça para baixo e brindando à liberdade de escolha, ao consumo consciente e a uma nova forma de se relacionar com a bebida.
Essa transformação tem nome e faixa etária: os millennials, também chamados de geração Y. São pessoas nascidas aproximadamente entre 1981 e 1996 (embora esse intervalo possa variar conforme a fonte). Ou seja, em 2025, eles estão na faixa dos 29 aos 44 anos — um público que vem redefinindo o jeito de comprar, beber e falar sobre vinho.
E os números comprovam essa virada de chave: uma pesquisa com cerca de 1.400 usuários brasileiros do aplicativo Inner Circle revelou que 50% dos participantes — majoritariamente com idades dessa geração — preferem vinho a outras bebidas alcoólicas, superando a cerveja (35%) e os destilados (15%).
Para os millennials, o vinho não precisa mais de um palco ou de uma ocasião especial. Ele pode (e deve) estar presente no cotidiano, do happy hour com os amigos à maratona de séries no sofá. Essa geração busca experiências descomplicadas, rótulos com propósito e histórias reais por trás das garrafas.
Adegas tradicionais podem até parecer imponentes, mas não são mais as únicas protagonistas. Os millennials preferem explorar pequenos produtores, rótulos autorais, vinhos naturais e orgânicos, muitas vezes fugindo dos grandes rótulos para apostar na originalidade e no frescor da descoberta.
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Plataformas como Instagram, TikTok e YouTube transformaram o acesso à informação sobre vinhos. Influenciadores, sommeliers modernos apaixonados por vinho criam conteúdos leves, rápidos e didáticos, que vão desde harmonizações com pizza e hambúrguer até vídeos sobre como escolher um bom vinho sem gastar muito.
Aplicativos famosos de vinhos, também ganharam destaque, permitindo que qualquer um avalie, comente e descubra vinhos com apenas alguns cliques. O consumidor millennial quer aprender, mas no seu tempo, com linguagem acessível e sem a antiga pompa.
Outra característica forte desse público é o consumo consciente. Vinhos veganos, biodinâmicos, de agricultura regenerativa e com selos de sustentabilidade têm ganhado cada vez mais espaço nas adegas e no coração dos consumidores.
Mais do que notas sensoriais, os millennials buscam entender quem produz o vinho, como ele é feito e qual o impacto social e ambiental desse processo. Há um olhar apurado para rótulos com alma e não apenas com tradição.
O varejo que deseja se conectar com essa geração precisa ir além da gôndola. Curadoria temática, comunicação leve, eventos interativos, wine tastings sensoriais, combos personalizados e experiências nas redes sociais são caminhos possíveis para conquistar esse novo perfil de consumidor.
Adegas organizadas por ocasiões (“vinhos para relaxar”, “para dividir a conta”, “para aquele date especial”) podem funcionar melhor do que a tradicional separação por país ou tipo de uva. Quanto mais o cliente se sentir acolhido e representado, maior a chance de fidelização.
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A relação dos millennials com o vinho mostra que tradição e inovação podem (e devem) caminhar juntas. Não se trata de romper com o passado, mas de reinterpretá-lo à luz de novos valores, onde o vinho volta a ser, acima de tudo, um elo entre pessoas, histórias e experiências.
E, se depender dessa geração, o futuro da adega será mais democrático, sustentável, criativo, afetivo e cheio de propósito. Um brinde a isso!
Fontes:
Pew Research Center
Brookings Institution / Reuters / Britannica 1981 – 1996 (amplamente referenciada)
Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro para o varejo.