16º Festival de Dança de Londrina (2018)

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festival

danรงa de catรกlogo


FICHA TÉCNICA

16º FESTIVAL DE DANÇA DE LONDRINA PRESIDENTE DE HONRA

Leonardo Ramos

COORDENAÇÃO GERAL

Danieli Pereira

COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO

Renato Forin Jr.

EQUIPE DE PRODUÇÃO

André Demarchi e Gustavo Garcia EQUIPE TÉCNICA

Romildo Ramalho Ramos e Victor H. Oliveira ASSESSORIA DE IMPRENSA

Renato Forin Jr. REDE SOCIAL

Telma Elorza e Renato Forin Jr. FOTOGRAFIA

Fábio Alcover

VIDEOMAKER

Cláudio de Souza DESIGN GRÁFICO

Maikon Nery e Pablo Blanco WEB DESIGNER

Alexandre Jorge APOIO

Silvana Carvalho FOTOS DA ARTE DO FESTIVAL 2018

Renato Forin Jr. Fábio Alcover BAILARINO Matheus Nemoto [convidado do Ballet de Londrina] CONCEITO FOTOS

EXPEDIENTE CATÁLOGO 2018 COORDENAÇÃO EDITORIAL E TEXTOS

Renato Forin Jr.

PROJETO GRÁFICO

Maikon Nery e Pablo Banco Fotos dos espetáculos e oficinas: Todas as fotografias foram enviadas pelos grupos ou professores e cedidas para divulgação


VAMOS SAIR DA BOLHA?

O 16° Festival de Dança de Londrina aborda a manipulação de informações no universo virtual A deflagração das fake news pelos oportunistas Os mitos e as verdades O instável mar das grandes navegações na internet [com seus piratas e seus capitães]. Na arte, fragmentos de um bailarino e de um boneco confundem-se num corpo a corpo do autômato com a vida. Tempo de partidos. De homens partidos. Coisas também. Pedaços sobre os quais a pérfida imaginação inventa totalidades, totalitarismos. A pergunta a ser feita: A quem interessa dissimular, confundir, propagar a mentira Deslocar fragmentos dos contextos reais? Este Festival nasce do desejo e da necessidade de sair da bolha De respirar outros ares, menos virulentos, menos tóxicos que aqueles da redoma de vidro e plasma onde voluntariamente nos exilamos. Pois há – e não são poucos – os que aspergem nesta atmosfera o ódio, o preconceito, a segregação, a desumanização Os que querem sufocar as muitas vozes, tantos corpos. Eis aí a arte e sua função humanizadora A nos apontar alternativas, vielas Passagens para outros mundos Frestas por onde circulem outros ares. O Festival fala também da primavera A brasileira: Mulheres nos palcos e nas ruas apontando com lucidez os caminhos, as verdades. Fala de uma cidade que tem fome de cultura E que é o seu próprio alimento. Banqueteemo-nos. Dançar com um corpo real No aqui e agora Contra todos os falsos perfis Contra todas as máscaras que não escondem Mas revelam o que há de pior por trás delas Contra a mistificação da força e da incompetência Contra os messianismos de ocasião. Você está presente? Eu estou. Nós estamos. Nós somos. Presente! Bem-vindos ao Festival de Dança de Londrina 2018 O ano que não terminará.


FESTIVAL DE DANÇA PULSA NA CIDADE 4

Evento aguardado na agenda cultural de Londrina, o Festival de Dança leva aos palcos e ruas, a cada outubro, uma programação de qualidade e elege questões contemporâneas como motes de sua curadoria. A mostra oficial da 16ª edição, que começa logo após as eleições, no dia 8, aborda o fenômeno da manipulação informativa no contexto virtual. A arte do cartaz traz um caleidoscópio em que imagens de um bailarino e de um boneco confundem-se, refletindo o território de incertezas que vivenciamos, entre mitos e verdades. Outro tema importante que atravessa mais da metade da programação é o papel feminino nos debates sociais. Até dia 14, o Festival apresenta três oficinas e dez espetáculos nacionais e internacionais, que colocam a dança em diálogo com outras artes, como o teatro, o circo e a música. Outra característica é o ecletismo de linguagens – do clássico ao contemporâneo, passando pelas danças populares ou tradicionais. Excepcionalmente na edição deste ano, a mostra local “Dança Londrina”, que inclui pequenos números de bailarinos profissionais e amadores de Londrina e região, acontece paralelamente à mostra oficial, na tarde e noite do dia 6 de outubro. A abertura traz o monumental “Carmen”, do Balé Teatro Guaíra, de Curitiba. Como em outras edições do Festival, a entrada é gratuita, para celebrar com o público o início da festa da dança. Com 22 bailarinos em cena, elegantes cenários e figurinos, a apresentação inaugura as comemorações do cinquentenário da companhia paranaense, uma das mais longevas do Brasil. O espetáculo abre o Festival chamando-nos à reflexão sobre esta personagem libertária e sedutora e sobre temas como o feminicídio e a negação do mundo diante das nossas vontades. Ambientada na Espanha do século XIX, a trama costura as relações passionais e conflituosas entre a cigana Carmen, o toureiro Escamillo e o cabo da polícia Don José. A versão do Balé Teatro Guaíra tem coreografia de Luiz Fernando Bongiovanni. Outra figura feminina emblemática do universo clássico, Marguerite Gaultier, sobe ao palco do Ouro Verde por obra da companhia anfitrião do Festival: o Ballet de Londrina. O grupo apresenta “A dama das camélias”, encenada com grande sucesso no Festival de Música deste ano. Com coreografia de Marciano Boletti e Leonardo Ramos, a versão londrinense do romance passional de Alexandre Dumas Filho contorna com linhas contemporâneas e neoclássicas o drama de uma cortesã rebelde, que é transformada pelas desgraças da vida. No dia 11, a bailarina e atriz paulista Andréia Nhur desfila pelo Teatro Ouro Verde famosas personagens na História e na Arte. O solo “Mulher sem fim” é uma amarração de fragmentos narrativos, falados e cantados em diversas línguas, que suscitam discussões acerca do gênero feminino – das memórias aos estereótipos. Madame Bovary, Lady Macbeth, Carmem Miranda e a cangaceira Dadá atravessam o corpo da performer. Já as danças tradicionais brasileiras estão da ponta do cabelo à “Planta do pé” de Maria Eugenia Almeida (São Paulo). Filha do mestre Antonio Nóbrega, ela traz no DNA a cultura popular e conta um pouco de sua história num misto de aula e espetáculo. Maria Eugenia funde a irreverência dos movimentos populares – como caboclinho, cavalo marinho e frevo - com referências artísticas contemporâneas, além de técnicas de teatro físico adquiridas entre Europa e Índia. Tais conhecimentos


Evento traz a Londrina atrações nacionais e internacionais de peso para discutir temas atuais como as fake news e o protagonismo feminino 5

também serão compartilhados em uma oficina de “Danças brasileiras”, que a bailarina oferece inclusive ao público iniciante. Se a tradição do Balé Teatro Guaíra abre o Festival, a potência dos novos grupos paranaenses também marca presença com a Curitiba Cia de Dança, fundada há cinco anos pela diretora Nicole Vanoni. “Quando se calam os anjos” toca diretamente no terreno de instabilidades do universo virtual, principal tema da curadoria 2018. Bailarinos reais e hologramas dançam juntos uma coreografia sobre o descaso, a indiferença e o sentimento de impotência que as redes cibernéticas suscitam, transformando o ser humano. E se, para compreendermos o destino virtual, regressássemos à origem primitiva que constitui a essência do homem? A história da humanidade pode revelar o nosso destino individual e coletivo? Respondendo a estas questões, a Cia Alias (Suíça) abre no Festival a turnê brasileira do pungente “Antes”, o encerramento da mostra oficial. Doze intérpretes dirigidos pelo brasileiro Guilherme Botelho – radicado há mais de 20 anos na Suíça – desenham com seus corpos uma paisagem natural, orgânica. Trata-se, nas palavras de Botelho, de “uma ficção científica coreográfica sobre a natureza do homem antes do seu devir social”. O espetáculo extremamente plástico se constrói como um quadro abstrato feito pela anatomia da pele e dos músculos. Corpos que perdem a sua familiaridade para revelarem um lado desconhecido, escondido na ancestralidade. Guilherme Botelho também conduz uma oficina gratuita para bailarinos profissionais na Escola Municipal de Dança. O tema é “Improvisão na dança contemporânea”. A atração artística e didática conta com o apoio da Pro-Helvetia (Fundação Suíça para a Cultura), outorgado pelo programa COINCIDÊNCIA. O 16ª Festival apresenta ainda uma amostra de ótimos espetáculos de dança e teatro da safra londrinense mais recente. “A solidão é azul”, estreia da dançarina Solange Mello, descreve o percurso introspectivo de uma mulher à beira da loucura em meio às pressões sociais. Repleto de elementos simbólicos e com movimentos do butoh, ela busca a salvação num mergulho em águas profundas. Na sequência, a Escola Municipal de Dança de Londrina exibe o virtuosismo de seus bailarinos clássicos com a suite de “A bela adormecida” e o célebre pas de deux de “O cisne negro”. Já a criançada vai ganhar de presente no feriado do dia 12 de outubro os gracejos do palhaço Petunio em “Por um X”, vivido por Den Macedo, com direção de Adriane Gomes. A apresentação, com distribuição de balões do Festival, vai acontecer no fim de tarde no Zerão. Afora as oficinas de “Danças brasileiras” e de “Improvisação na dança contemporânea”, o Festival traz pela primeira vez a Londrina o curso “Caminhos para circulação nacional e internacional de espetáculos”, com Marcelo Bones (Belo Horizonte – MG). A intenção é oferecer preparação de ponta aos muitos grupos, artistas e produtores locais sobre possibilidades de levarem seus trabalhos a outros públicos. A atividade tem caráter teórico-prático e será ofertada a 12 coletivos. Os ingressos para todos os espetáculos no Teatro Ouro Verde (à exceção da abertura gratuita) custam R$10 e R$5 (meia-entrada). O Festival persiste em sua política de democratização no acesso à cultura e de valores acessíveis.


6 OUT [SÁ BA DO] 16h00 [I] E 20h00 [II] TEATRO OURO VERDE 60 E 90 MIN [CA DA PROGR A M A] CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA LI V R E

LONDR INA [PR]

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Nos primórdios, há mais de uma década, o Festival de Dança tinha o formato de “Tardes de Dança”, nas quais artistas e grupos de Londrina e região praticantes de diversos estilos mostravam seus trabalhos e trocavam informações com outros bailarinos, diretores e coreógrafos. O Festival cresceu, mas a mostra local “Dança Londrina” - sempre com este nome - é o espaço que conserva esta essência na nossa programação há pelo menos seis anos. Nela, grupos e dançarinos independentes, academias, escolas e projetos socioculturais podem exibir seus trabalhos em trechos coreográficos curtos, de até seis minutos. Para o público, é uma oportunidade de conhecer o panorama da produção da cidade, que vai do balé clássico ao hip hop, da dança de salão ao jazz, do maracatu às danças orientais. Devido à grande demanda de grupos nos últimos anos, o Festival 2018 resolveu ampliar a mostra, que agora se divide em dois programas. No “Dança Londrina I”, vespertino, apresentam-se números de diversas modalidades inscritos diretamente no Festival, sem curadoria. Já o “Dança Londrina II”, noite de gala da mostra, reúne dançarinos e grupos vencedores de uma seletiva organizada no mês de setembro.

FOTO FÁBIO ALCOVER

MOSTR A LOCA L

DANÇA LONDRINA I E II


8 OUT [SEGUNDA-FEIR A] 20h00 TEATRO OURO VERDE 60 MIN CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA 10 A NOS GR ATUITO* *Retirar ingresso nas bilheterias do Festival [máximo 2 por pessoa]

CUR ITIBA [PR]

O Festival de Dança de Londrina abre sua 16º edição com o célebre drama de amor e ódio na versão do Balé Teatro Guaíra. A apresentação marca o início das comemorações de 50 anos desta que é uma das companhias mais longevas da dança brasileira. “Carmen” transita por vários temas de importância universal e atemporal, como a passionalidade, o ciúme e a morte, colocando em destaque o papel libertário da protagonista feminina em meio a conflitos sociais e emocionais. Ambientada na Espanha do século XIX, a trama é tecida por Carmen, uma cigana sedutora, o toureiro Escamillo e o cabo da polícia Don José. O Guaíra contorna a coreografia de Luiz Fernando Bongiovanni com um cenário de contrastes cromáticos e formas concretas. Transgressora desde a sua estreia em Paris, “Carmen” faz refletir sobre como lidamos com os contratempos e ainda com a amarga experiência de um mundo que não se dobra aos nossos caprichos. Aproxima-nos ainda da realidade quando escancara o feminicídio, tão conhecido da sociedade atual. Um trabalho que se articula a partir da dramaturgia da ópera e da trilha composta por Rodion Shchedrin e Georges Bizet, sobre conto de Prosper Mérimée.

CONCEPÇÃO, COREOGRAFIA E DIREÇÃO LUIZ FERNANDO BONGIOVANNI | CO-DIREÇÃO EDSON BUENO | MÚSICA GEORGES BIZET, RODION SHCHEDRIN E ÄRVO PÄRT | ILUMINAÇÃO BETO BRUEL | FIGURINO PAULO VINÍCIOS | CENÁRIO GELSON AMARAL ASSISTENTE DE COREÓGRAFO MÁRCIA DE CASTRO | ENSAIADORA SORAYA FELÍCIO | ASSISTENTE DE ENSAIOS AIRTON RODRIGUES | CONSULTORIA DE DANÇA FLAMENCA CARMEN ROMERO | ELENCO CARMEN MALKI PINSAG, DON JOSE RODRIGO CASTELO BRANCO, MICAELA GLORIA CANDEMIL, TOUREIRO REINALDO PEREIRA | BETINA D’AGNOLUZZO, CARLOS MATOS, CLARISSA CAPPELLARI, JOÃO BICALHO, JULIANA RODRIGUES, KARIN CHAVES, LEANDRO VIEIRA, LEONARDO LINO, LUANA

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NERY, LUANA TEODORO, LUCIANA VOLOXKI, MURILO MACHADO, NELSON MELLO, PAULA SOUSA, RENE SATO, RICARDO ALVES, RODRIGO LEOPOLDO E VITOR ROSA

FOTO CAYO VIEIRA

A B E RT U R A O F I C I A L

CARMEN

BALÉ TEATRO GUAÍRA


SOLANGE MELLO LONDR INA [PR]

A BELA ADORMECIDA

[SUITE]

O CISNE NEGRO

[GRAND PAS DE DEUX]

ESCOLA MUNICIPAL DE DANÇA DE LONDRINA

9 OUT [TERÇA-FEIR A] 20h00 TEATRO OURO VERDE 80 MIN [COM INTERVA LO] CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA LI V R E

LONDR INA [PR]

Um programa especial que inclui dois líricos trabalhos londrinenses, do contemporâneo ao clássico. Solange Mello abre a noite com a estreia de “A solidão é azul”, espetáculo que questiona o tênue limite entre sanidade e loucura em um mundo de máscaras, onde se inibe e se condena a expressão de si. A coreografia expressionista, com influência do butoh, traz as dores, angústias e solidão de uma mulher condenada pela sociedade e que encontra a redenção num mergulho simbólico nas águas da memória. Na sequência, a Escola Municipal de Dança de Londrina exibe o virtuosismo de seus jovens bailarinos clássicos. A suite de “A bela adormecida” reúne cenas do lúdico balé em que a Princesa Aurora é condenada ao sono eterno após picar o dedo na agulha de uma roca. Dentre elas estão o casamento de Aurora, seu batismo e apresentação às fadas das cores, a valsa e “O pássaro azul”. Já o grand pas de deux de “O cisne negro”, também com música de Tchaikovsky, traz a performance da premiada bailarina Ana Carolina Gonçalves com Hugo Vargas (convidado do Ballet de Londrina) em um dos pontos altos do célebre “O lago dos cisnes”. ESCOLA MUNICIPAL DE DANÇA DE LONDRINA [FUNCART]

COORDENAÇÃO DA ESCOLA LUCIANA LUPI | DIREÇÃO MARCIANO

BOLETTI | ENSAIADORES RENATA DÓI E MARCIANO BOLETTI | SUITE “A BELA ADORMECIDA” PRINCESA AURORA ANA CAROLINA GONÇALVES, PRÍNCIPE DESIRREÉ HUGO VARGAS, FADA LILAS GIOVANNA AVERSANI, PÁSSARO AZUL BIANCA CASTRO E BRYAN LEONARDO | CORPO DE BAILE ANA BEATRIZ FERREIRA, ANA BEATRIZ DONÁ, ANA BEATRIZ LOPES, ANA PAULA FOGARI, ISABELA FAJARDO, KAWANA RABELO, GLÓRIA SILVEIRA, ISABELA ORLANDELI, NATÁLIA ALVES, MARIA EDUARDA DUARTE, VITÓRIA BARIONE, GIOVANNA TOMASSETTI, LETÍCIA SUZUKAWA, NICOLE SAMBATTI, MARIA CLARA LEMES, SABRINA MILENA, SOFIA KATSUE, RENATA MANFREDINI, MARIA EDUARDA DE LIMA, KANANDA CARI, ISADORA FARINÁCEO, GABRIELLE ARAÚJO, CAMILLA LIMA, SOPHIA FABRETTI, MARIA LUIZA FUKAYA, ISADORA CAMARGO, LARA BERA, LUIZA AUGUSTO, GABRIELA FRANCISQUINI, MARINA ALPINO E MARIA FERNANDA CORREA | GRAND PAS DE DEUX “O CISNE NEGRO” ANA CAROLINA GONÇALVES E HUGO VARGAS SOLANGE MELLO

PESQUISA CÊNICA SOLANGE MELLO | DIREÇÃO LEANDER LINCOLN | PERFORMANCE SOLANGE MELLO

VOZ DA SEGUNDA CENA LEANDER LINCOLN E NARA FERNANDES | CENÁRIO, FIGURINO E ILUMINAÇÃO LEANDER LINCOLN

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OPERADOR DE LUZ VALDECIR DE LIMA | OPERADOR DE SOM LEANDER LINCOLN | ASSESSORIA DE IMPRENSA RENATO FORIN JR | FOTOGRAFIA WAGNER DIAS | APOIO ESCOLA DE TEATRO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO DE IBIPORÃ

FOTO FÁBIO ALCOVER

A SOLIDÃO É AZUL


FOTO FÁBIO ALCOVER

A DAMA DAS CAMÉLIAS BALLET DE LONDRINA

10 OUT [QUA RTA-FEIR A] 20h00 TEATRO OURO VERDE 90 MIN CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA 14 A NOS

LONDR INA [PR]

A música de Chopin contorna de mais emoção o clássico de Alexandre Dumas Filho, que recebeu versão coreográfica do Ballet de Londrina. Prestes a completar 25 anos, a companhia oficial da cidade ousa ao regressar às linhas clássicas e fundi-las à sua linguagem contemporânea. “A dama das camélias” conta a história de Marguerite, cortesã de luxo que se apaixona por um homem de família nobre, o estudante de direito Armand Duval. O encontro se dá no Teatro de Variedades, onde assistem à trágica obra Manon Lescaut, sem perceberem que vislumbram ali o seu próprio destino. Na estratificada sociedade do séc. XIX, trata-se de uma relação impossível, proibida. Após uma interferência decisiva do pai do rapaz, a renúncia de Marguerite e o fado de sua doença, a obra conduz o público por um pas de deux em que o amor e a separação eterna dançam juntos. “A dama das camélias” estreou no Festival de Música de Londrina 2018. Com direção geral de Marciano Boletti e coreografia partilhada com Leonardo Ramos, o espetáculo chama a atenção pela beleza, pela técnica e pela refinada produção, com mais de setenta figurinos assinados por Rhafael Magalhães. REALIZAÇÃO FESTIVAL DE MÚSICA DE LONDRINA EM PARCERIA COM A FUNCART – FUNDAÇÃO CULTURA ARTÍSTICA DE LONDRINA | PESQUISA E DIREÇÃO GERAL MARCIANO BOLETTI | COREOGRAFIA MARCIANO BOLETTI E LEONARDO RAMOS MÚSICA FRÉDÉRIC CHOPIN CONCERTO N. 2 IN F MINOR / MAESTRO EUGENE ORMANDY / OSQUESTRA SINFÔNICA DE LONDRES CONDUZIDA POR ANDRÉ PREVIN | DIREÇÃO DE PRODUÇÃO DANIELI PEREIRA | ELENCO MARGUERITE GAUTIER/DAMA DAS CAMÉLIAS NAYARA STANGANELLI, ARMAND MATHEUS NEMOTO, PAI DE ARMAND MARCIANO BOLETTI, MANON LESCAUT ARIELA PAULI, DEGLIÊ HUGO ZATI, ELENCO MANON LESCAUT LUCAS GABRIEL E ROBSON BENTO, AMA/NANINE IANA PEREIRA LEÃO, OLÍMPIA IONE QUEIROZ, PRUDENCE ALESSANDRA MENEGAZZO, CONDE LUCAS MANFRÉ, DUQUE RENATO FORIN JR., LEILOEIRO GUSTAVO GARCIA, CARREGADOR VITOR BERTOLA | CORPO DE BAILE ALESSANDRA MENEGAZZO, ARIELA PAULI, GIOVANNA AVERSANI, HUGO ZATI, IONE QUEIROZ, LUCAS GABRIEL, LUCAS MANFRÉ, MARCIANO BOLETTI, MATHEUS NEMOTO, NAYARA STANGANELLI, ROBSON BENTO, THAISA MORAIS, VIVIANE TERRENTA E BRAYAN LEONARDO (ALUNO CONVIDADO DA ESCOLA MUNICIPAL DE

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DANÇA DE LONDRINA) | CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO DO FIGURINO E ADEREÇOS CÊNICOS RHAFAEL MAGALHÃES/ JUPE BALLET | CENÁRIO/PARCERIA CULTURAL ART & LUZ – ILUMINAÇÃO TÉCNICA E DECORATIVA


MULHER SEM FIM ANDRÉIA NHUR

A atriz-bailarina conta que, num museu, encontra um quadro com uma mulher igualzinha a ela, que olha para um outro quadro, com outra mulher idêntica a ela ad infinitum. Todas as mesmas mulheres, falando outras línguas. Míticas ou verdadeiras, quem saberá? Constituída por pequenos fragmentos narrativos, falados e cantados em diversos idiomas, o espetáculo suscita olhares, imagens e discussões acerca do gênero feminino como agregado de convenções, memórias e estereótipos. Neste trabalho, uma performer que se identifica como “mulher” apresenta inúmeras versões de si mesma, transitando entre dança, teatro, música e performance para edificar um corpo constantemente trespassado por ecos de mulheres presentes nas memórias de diversas culturas. Elas vão de Madame Bovary a Lady Macbeth, passa por uma macaca selvagem, atravessa Carmen Miranda e chega até Dadá, a cangaceira. Traça, assim, uma dramaturgia da transformação corpórea de uma performer desenhando e apagando sua própria condição de gênero, por meio de citações de outras mulheres. Como definiu o crítico boliviano Mijail Zapata, “corpo e feminismo são os dois materiais que formam o canto de ‘Mulher sem fim’”.

FOTO PAOLA BERTOLINI

11 OUT [QUINTA-FEIR A] 20h00 TEATRO OURO VERDE 50 MIN CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA LI V R E

SÃO PAULO [SP]

TEXTO, CRIAÇÃO E PERFORMANCE ANDRÉIA NHUR | COLABORADORES JANICE VIEIRA, PAOLA BERTOLINI E ROBERTO GILL

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CAMARGO | ILUMINAÇÃO ROBERTO GILL CAMARGO | PRODUÇÃO, FOTOS E OPERAÇÃO DE LUZ PAOLA BERTOLINI | ARTE GRÁFICA ANDRÉ BERTOLINI


CURITIBA CIA DE DANÇA

12 OUT [SEXTA-FEIR A] 20h00 TEATRO OURO VERDE 40 MIN CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA 16 A NOS

CUR ITIBA [PR]

O espetáculo nasce da indignação com a indiferença frente à violência impregnada na sociedade e o sentimento de impotência, que nos tira a responsabilidade por este estado de coisas. Quem explica a gênese é Nicole Vanoni, diretora artística desta jovem e promissora companhia curitibana que se apresenta pela primeira vez no Festival de Dança de Londrina. “Quando se calam os anjos” transporta para o palco questões cênicas e dramatúrgicas que realçam um universo pós-moderno virtual, no qual os encontros são marcados pelo descaso para com o outro e pela falência do ser humano. As cenas são criadas e recriadas num jogo de luz, sons e movimentos, e a dramaturgia se constrói tendo como ingredientes a inquietude, a ironia e a sensualidade. Além do movimento bastante autoral desenhado na coreografia de Airton Rodrigues, destaca-se na montagem a construção visual, com o uso de telas de smartphones e espectros holográficos em contraste com o figurino em tons terrosos e nudes, que imitam a pele. O espetáculo passou por importantes palcos do Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais brasileiras.

DIREÇÃO GERAL E CONCEPÇÃO NICOLE VANONI | COREOGRAFIAS AIRTON RODRIGUES | ASSISTENTE DE DIREÇÃO E COORDENAÇÃO DE PALCO CLAUDIO FONTAN | ENSAIADORA EUNICE OLIVEIRA E CLAUDIO FONTAN | ELENCO/CURITIBA CIA DE DANÇA ANE ADADE, DANILO SILVESTRE, DAVI LOPES, HAMILTON FÉLIX, JARUAM MIGUEZ, LEONARDO SILVEIRA, MARCELA PINHO, NAYARA SANTOS, NICOLE VANONI, PATRICH LORENZETTI, RUBENS VITAL, TATIANA ARAÚJO. | ESTAGIÁRIO MARIO GILBERTO | TRILHA SONORA RAUL ARCANGELO | FIGURINO PAULINHO MAIA | PROJETO DE LUZ OSVALDO GAZOTTI | OPERAÇÃO

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DE LUZ FABIA REGINA | PROFESSORA DE BALLET VIVIANE CECCONELLO | FOTOS E VÍDEOS WILLIAN ABBIN | PRODUÇÃO BIA REINER | REALIZAÇÃO CURITIBA CIA DE DANÇA E AADC – AMIGOS E APOIADORES DA DANÇA DE CURITIBA

FOTO WILLIAN ABIN

QUANDO SE CALAM OS ANJOS


GRUPO POR UM X

12 OUT [SEXTA-FEIR A] 17h00 ZER ÃO 40 MIN CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA LI V R E

LONDR INA [PR]

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“Detesto tudo o que oprime o homem, inclusive a gravata”. Foi Vinicius de Moraes quem disse a frase, que poderia estar na boca do palhaço Petunio. Por dentro do garboso traje social, esconde-se alguém que quer devassar com graça os enquadramentos da vida social. Um X no meio do nada encoraja o elegante palhaço, sempre acompanhado de sua maleta, a realizar a apresentação. Pronto para o que der e vier, ele tentará o possível para impressionar o público, mostrando que é um ser humano forte e cheio de imaginação. Num jogo com objetos e com o espaço, Petunio persegue as próprias vontades, extrapolando seus limites de forma patética e apresentando soluções inesperadas. O risco e a exposição são os meios que ele encontra para reinventar determinadas imposições sociais sobre a imagem e a idealização do corpo. Em “Por um X”, a paródia e a ironia são formas de protesto. Como está evidente na entrega de todo palhaço, o jogo clownesco é uma das mais eficientes formas de expor nossos desejos íntimos e trilhar um caminho rumo à liberdade. O trabalho une dois artistas-pesquisadores do cômico, a Profª Drª Adriane Gomes, docente do curso de Artes Cênicas, e o ator Den Macedo, formado pela UEL.

ATUAÇÃO DEN MACEDO | DIREÇÃO ADRIANE GOMES | FIGURINO O GRUPO | OPERAÇÃO DE SOM E LUZ ADRIANE GOMES DESIGNER DE LUZ LUÍS FERNANDO LOPES

FOTO CAMILA FONTES

F E R I A D O DA S C R I A N Ç A S

POR UM X


PLANTA DO PÉ MARIA EUGENIA ALMEIDA

Um pouco de pé, um pouco de planta, um pouco de fala, um pouco de dança. Neste misto de espetáculo, contação de história e aula expositiva, Maria Eugenia demonstra as danças de seu repertório construído ao longo de doze anos e compartilha com o público, de maneira interativa e bem humorada, uma reflexão sobre o legado oferecido pelas danças tradicionais brasileiras, suas possibilidades corporais e de recreação. Filha do mestre Antonio Nóbrega – que assina a trilha de “Planta do pé” –, bailarina da Cia Soma e ligada ao Instituto Brincante, Maria Eugenia funde a nobre beleza dos movimentos populares com referências artísticas contemporâneas, além de técnicas de teatro físico adquiridas entre Europa e Índia. As coreografias passeiam por figuras mascaradas, danças que narram histórias e gestos que ilustram sentimentos. Em determinado momento da apresentação, a dançarina paulista convida artistas de Londrina, participantes da oficina de “Danças brasileiras”, para comporem junto dela um dos quadros. O espetáculo foi criado a convite do Instituto Paço do Frevo (Recife-PE) e já percorreu o país.

FOTO MARCELO MACAUE

13 OUT [SÁ BA DO] 20h00 TEATRO OURO VERDE 60 MIN CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA LI V R E

SÃO PAULO [SP]

ELENCO MARIA EUGENIA ALMEIDA | DIREÇÃO ROSANE ALMEIDA | COREOGRAFIAS MARIA EUGENIA ALMEIDA E COMPANHIA

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SOMA | TRILHA SONORA ANTONIO NÓBREGA | FIGURINO ELENA BUDU | BONECO SANDRO ROBERTO | CENÁRIO FABIANA FUKUI | PRODUÇÃO JOCA PACIELLO


ESSE SAMBA É PRA VOCÊS

BANDO DA MADRUGADA

13 OUT [SÁ BA DO] 21h00 SAMBA DA MADRUGADA MADRUGADA ADENTRO CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA 18 A NOS

LONDR INA [PR]

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O Festival convida artistas e público desta edição para celebrarmos a arte do movimento fazendo o que a gente mais gosta: dançar. E nada melhor que escolher o ritmo mais brasileiro. O “Samba da madrugada”, já tradicional ponto de encontro dos bambas em Londrina, presta homenagem ao “Fundo de Quintal”. A bateria do Bando da Madrugada e o gogó da vocalista Luiza Braga já estão quentes para executar sucessos do grupo originado no Cacique de Ramos e outros mais ao longo da madrugada. Com ou sem sandália de prata, então, nosso encontro está marcado. Fundado em 2013 como espaço de preservação do samba autêntico, o projeto “Samba da madrugada” já foi visto por cerca de 30 mil pessoas e trouxe à cidade nomes como Almir Guineto, Monarco, Nelson Sargento e Casuarina.

*Couvert na entrada do Samba [R$30] ou antecipados [R$20] no site sympla.com.br/sambadamadrugada

FOTO BILLY MONSTER

PON TO DE E NCON T RO

SAMBA DA MADRUGADA


FOTO GRAGORY BATARDON

ENCERRAMENTO

ANTES CIA ALIAS

14 OUT [DOMINGO] 20h00 TEATRO OURO VERDE 60 MIN CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA 18 A NOS

[SUÍÇA]

O Festival de Dança de Londrina tem a honra de receber o espetáculo “Antes”, da Cia Alias, em sua primeira parada na turnê pelo Brasil. O coreógrafo Guilherme Botelho, paulista radicado há mais de duas décadas na Suíça, traz uma reflexão sobre a história da humanidade, sobre o destino individual e coletivo. Com grande plasticidade, o espetáculo se constrói como uma espécie de afresco, que vai da anatomia dos corpos à abstração. Pois esta é justamente a função do coreógrafo: revelar o desconhecido que está velado no familiar, apresentar o invólucro humano como um território, entender a nudez como uma experiência capaz de nos levar ao conhecimento. Em “Antes”, a coreografia se apresenta como paisagem: os corpos, imantados de energia, são um conglomerado de átomos, uma massa de músculos e carne, tendões e ligamentos, uma floresta de homo sapiens com os pés enraizados no solo. Desta organicidade comum, assistimos ao isolamento de cada um, em busca do seu espaço vital próprio. A montagem da Cia Alias é parte da trilogia “Distância”, sobre a história da humanidade, e traz uma abordagem sobre a natureza humana antes do devir social.

COREOGRAFIA GUILHERME BOTELHO | ASSISTENTE CLAIRE-MARIE RICARTE | CRIAÇÃO DE LUZ JEAN-PHILIPPE ROY | MÚSICA ORIGINAL MURCOF | INTÉRPRETES MARCELO BIZZARRI, LOUIS BOUREL, ERICA BRAVINI, CARL CROCHET, MADELEINE FAIRMINER, GABRIEL FARIA SIMOES, VERONICA GARCIA, LAETITIA GEX, PASCAL NEYRON, GIULIA PIANA, SARAH WÄLCHLI TÉCNICA ALEX KURTH | ADMINISTRAÇÃO CHRISTOPHE DRAG | COMUNICAÇÃO MARCO RENNA | PRODUÇÃO CIE ALIAS COPRODUÇÃO THÉÂTRE FORUM MEYRIN, THÉÂTRE DU CROCHETAN | OS APOIADORES DA CIA ALIAS TÊM UM ACORDO DE COOPERAÇÃO CONJUNTA COM A CIDADE DE GENEBRA, O CANTON DE GENEBRA, A PRO-HELVETIA – FUNDAÇÃO SUÍÇA PARA

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A CULTURA, E A CIDADE DE MEYRIN. ALIAS É UMA COMPANHIA ASSOCIADA AO THÉÂTRE FORUM MEYRIN (GENEBRA) E AO THÉÂTRE DU CROCHETAN (VALAIS). | CONTATO INFO@ALIAS-CIE.COM


ANI V ERSÁ R IO DE LONDR INA

CIA DOS PÉS

2 DEZ [DOMINGO] LOCA L E HOR Á R IO A SER EM DEFINIDOS 50 MIN CL ASSIFICAÇÃO INDICATI VA LI V R E

SÃO JOSÉ DO R IO PR ETO [SP]

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Nas vésperas do aniversário de Londrina, bailarinos e atores erguem-se num guindaste para além do horizonte para lembrar que uma das mais salientes vocações da cidade que completa 84 anos é a cultura. E para lembrar que a arte é justo a capacidade que nos permite descolar os pés do chão. “Imprudências poéticas” é uma interferência urbana em que a dança serve de palavras para questionar os tantos muros reais ou simbólicos – aqueles construídos em função dos medos, também criados por nós. A Cia dos Pés parte de textos do escritor moçambicano Mia Couto, especialmente de sua fala sobre segurança na Conferência de Estoril (2011), para fotografar a nossa realidade. Especulação imobiliária, ganância, ódio às diferenças, negação do outro, fome e a acirrada competitividade são contemporâneos muros que nos separam tanto quanto aqueles de concreto. O espetáculo aborda estas questões de forma alegórica, por meio de personagens interpretados por artistas que acumulam habilidades de bailarinos, atores e circenses.

ELENCO MARIANE CERILO E DANIEL NEVES CONCEPÇÃO ORIGINAL KESLER JAMAL CONTIERO ROTEIRO E DIREÇÃO ANGÉLICA ZIGNANI TRILHA SONORA MARCELO DE CASTRO ILUMINAÇÃO FUAD JAMMAL NETO FOTO BRUNO CAMARGO

FOTO BRUNO CAMARGO

E X T E N S ÃO

IMPRUDÊNCIAS POÉTICAS


CAMINHOS PARA A CIRCULAÇÃO DE ESPETÁCULOS

10–12 OUT [QUA RTA A SEXTA] 15–18H CASA DE CULTUR A DA UEL 12 GRUPOS R$  5 0 POR GRUPO OU R$  3 0 INDI V IDUA L

BELO HORIZONTE [MG]

Esta oficina objetiva a capacitação de companhias, grupos e produtores das artes cênicas para ampliação das possibilidades de circulação dos seus espetáculos nacional e internacionalmente. Ao longo dos módulos, Marcelo Bones transita por tópicos teóricos e práticos como: diagnóstico da circulação de espetáculos teatrais, exposição de rotas de circulação (festivais e salas), apresentação dos principais festivais brasileiros e internacionais, avaliação dos materiais de venda dos espetáculos, rodadas de negócios e suas dinâmicas. A oficina será aberta a 12 coletivos ou produtores profissionais. Os grupos podem participar com dois integrantes (um mais ligado à criação e outro à produção). MARCELO BONES É PROGRAMADOR, CONSULTOR E ASSESSOR DE IMPORTANTES FESTIVAIS BRASILEIROS. IDEALIZOU E COORDENA O OBSERVATÓRIO DOS FESTIVAIS (FESTIVAIS.ORG.BR). EM 2004 E 2012, FOI COORDENADOR E DIRETOR ARTÍSTICO DO FIT-BH. ARTICULADOR DA REDE BRASILEIRA DE FESTIVAIS DE ARTES CÊNICAS, MINISTRA CURSOS SOBRE CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL E NACIONAL PARA PRODUTORES E ARTISTAS, ALÉM DE ORGANIZAR RODADAS DE NEGÓCIOS NA ÁREA. FOI DIRETOR DE ARTES CÊNICAS DA FUNARTE DE 2009 A 2011. LICENCIADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS, É PROFESSOR, DIRETOR E FUNDADOR DO GRUPO TEATRO ANDANTE. FOI, ENTRE 2015 E 2016, ARTICULADOR NA ÁREA DO TEATRO DA POLÍTICA NACIONAL DAS ARTES DO MINC.

IMPROVISAÇÃO NA DANÇA CONTEMPORÂNEA

12 OUT [SEXTA-FEIR A] 9–16H ESCOLA MUNICIPAL DE DANÇA 14 VAGAS GR ATUITO

com Guilherme Botelho

[SUÍÇA]

O mestre Guilherme Botelho traz ao Festival uma dinâmica de criação na dança contemporânea baseada na improvisação. Para o coreógrafo da Cia Alias, esta é uma importante base da pesquisa cênica, mas pode também constituir-se em composição espetacular ao vivo. Ele trabalhará questões como o pensamento e a consciência durante a improvisação, estrutura e esqueleto em sua base, a construção de personagem em fricção com o “eu” do bailarino – inclusive a importância do autoconhecimento para bem interpretar. GUILHERME BOTELHO É PAULISTA RADICADO NA SUÍÇA. APAIXONOU-SE PELA DANÇA AOS 14 ANOS, DEPOIS DE ASSISTIR A OSCAR ARAIZ. CINCO ANOS DEPOIS, JUNTOU-SE AO COREÓGRAFO ARGENTINO NO BALLET DU GRAND THÉÂTRE, EM GENEBRA, ONDE DANÇOU POR 10 ANOS, ATÉ FUNDAR SUA PRÓPRIA CIE ALIAS EM 1994. SEUS MAIS DE VINTE ESPETÁCULOS JÁ FORAM APRESENTADOS NOS QUATRO CONTINENTES. TRABALHOU DE 2008 A 2010 NO BALLET JUNIOR, EM GENEBRA. SUAS COREOGRAFIAS ABORDAM ASPECTOS IMPORTANTES DA CONDIÇÃO HUMANA, COMO A BUSCA FRENÉTICAPOR AMOR, AS MÁSCARAS SOCIAIS E A NOÇÃO DE DESTINO.

DANÇAS BRASILEIRAS

com Maria Eugenia Almeida 13 OUT [SÁ BA DO] 16–18H ESCOLA MUNICIPAL DE DANÇA 20 VAGAS R$  2 0

OFICINAS

com Marcelo Bones

SÃO PAULO [SP]

Dançar não é apenas a reprodução de movimentos e sim um mergulho no próprio corpo, nas descobertas de suas possibilidades e limites. Partindo das referências das danças brasileiras, com seu caráter de brincadeira e atenção, Maria Eugenia utiliza recursos corporais oferecidos por elas, como agilidade, precisão, peso e fluidez, trabalhando sempre na construção de um corpo criativo e singular. As manifestações tradicionais brasileiras são um manancial onde cada integrante poderá buscar sua dança e sua corporeidade particular. Dentre os ritmos brasileiros, a coreógrafa passa pelo Cavalo Marinho, Caboclinho, Batuques e Frevo, Maracatu Rural, Samba de Parelha e Capoeira, utilizando seus recursos técnicos em improvisações. Os participantes integrarão um quadro do espetáculo “Planta do pé”, conduzido por Maria Eugenia no Festival. MARIA EUGENIA ALMEIDA COMEÇOU A SE FAMILIARIZAR AOS SETE ANOS COM AS DANÇAS POPULARES BRASILEIRAS. AOS NOVE, PASSOU A SE APRESENTAR EM ESPETÁCULOS DE SEU PAI ANTONIO NÓBREGA. A CONVITE DA CURADORIA DE DANÇA DO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, CRIOU O ESPETÁCULO SOLO “CASA DAS MIUDEZAS”. EM 2008 FUNDOU, AO LADO DE MARINA ABIB, A COMPANHIA SOMA. UNE À PESQUISA DE DANÇA BRASILEIRA EXPERIÊNCIAS VIVIDAS EM CURSOS DENTRO E

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FORA DO BRASIL, COMO AS TÉCNICAS DE JACQUES LECOQ , EUGENIO BARBA E DO KATHAKALI. COMPÕE A EQUIPE PEDAGÓGICA DO INSTITUTO BRINCANTE E DA PÓS-GRADUAÇÃO “A ARTE DE ENSINAR ARTE”, DO INSTITUTO SINGULARIDADES.


BILHETER IA

Será concedido o benefício da meia-entrada para estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais, professores da rede pública e particular de ensino, doadores regulares de sangue (com carteirinha de registro em hemocentros ou hospitais do Estado do Paraná) e portadores de câncer – todos regulamentados pela legislação estadual. Também podem usufruir da meia-entrada alunos da Escola Municipal de Dança e Teatro [FUNCART]. É obrigatória a apresentação de documento oficial e original, com foto, comprovando o enquadramento em uma destas categorias no momento da compra dos ingressos e na entrada dos espetáculos. Ingresso para o espetáculo Carmen (Balé Teatro Guaíra), abertura do Festival 2018: GRATUITO – retirar nas bilheterias oficiais (máximo de dois ingressos por pessoa).

PONTOS DE VENDA

I N F O R M AÇ Õ E S

PREÇOS DE INGRESSOS PARA ESPETÁCULOS

R$ 10 [inteira] e R$ 5 [meia-entrada]

SECRETARIA DA FUNCART

Rua Senador Souza Naves, 2380 FONE [43] 3342 2362 Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h30 às 11h30 e das 13 às 19 horas LOJA SHOP BALLET

Rua Pio XII, 64 – loja 3 FONE [43] 3323 4717 Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9 às 18 horas, e aos sábados, das 9 horas ao meio-dia TEATRO OURO VERDE – BILHETERIA

Rua Maranhão, 85 FONE [43] 3322 6381 Horário de funcionamento: das 16 horas até o início dos espetáculos


FESTIVAL DE DANÇA DE LONDRINA

[sede, produção e assessoria de imprensa] Rua Senador Souza Naves, 2380 Jd. Petrópolis CEP 86015-430 Londrina-PR FONE [43] 3342 2362 www.festivaldedancadelondrina.art.br  Festival de Dança de Londrina #dancalondrina

ESPAÇOS DE ESPETÁCULOS E OFICINAS

TEATRO OURO VERDE

Rua Maranhão, 85 FONE [43] 3322 6381 ZERÃO – ANFITEATRO, ARENA E OUTROS ESPAÇOS AO AR LIVRE

Área de Lazer Luigi Borguesi Rua Gomes Carneiro Próximo ao Ginásio Moringão SAMBA DA MADRUGADA

Rua Paraíba, 574 ESCOLA MUNICIPAL DE DANÇA DE LONDRINA

Rua Senador Souza Naves, 2380 FONE [43] 3342 2362 CASA DE CULTURA DA UEL

Rua Senador Souza Naves, 9 11º andar – Ed. Júlio Fuganti FONE [43] 3322 0913

OFICINAS

AVISOS ENDER EÇOS E CONTATOS

• Os pontos de venda não aceitam cartões de crédito, de débito ou cheque. O pagamento deverá ser em dinheiro. • A bilheteria não fará trocas, devoluções ou reservas de ingressos. • Não será permitido entrar com alimentos ou bebidas nos espaços de apresentação. • Não será permitida a entrada depois do início do espetáculo. • Solicitamos que a classificação indicativa de cada apresentação seja rigorosamente seguida. • Em caso de mau tempo e forte chuva, as apresentações de rua serão canceladas ou transferidas. Imprevistos que provoquem mudanças de agenda ou local também podem ocorrer em espetáculos nos espaços fechados. Nestas circunstâncias, todas as alterações serão informadas imediatamente no site oficial (www. festivaldedancadelondrina.art.br) e no Facebook do Festival de Dança de Londrina. Sugerimos sempre a consulta prévia nestes canais. • O PONTO DE ENCONTRO “Samba da madrugada – Esse samba é pra vocês” não segue os valores e a política de ingressos do Festival, porque a entrada é por meio de couvert artístico. O valor na hora do evento é de R$ 30. Entradas antecipadas custam R$ 20 e podem ser adquiridas pelo site www.sympla.com.br/ sambadamadrugada.

Para obter informações sobre os conteúdos dos cursos e currículos dos professores, bem como a ficha de inscrição, acesse o site www.festivaldedancadelondrina.art.br. As oficinas são gratuitas ou com valores abaixo dos praticados pelo mercado, como incentivo à formação dos artistas e do público em geral. As fichas precisam ser preenchidas e entregues na Secretaria da Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380). O pagamento deve ser feito no ato da sua entrega. Só a efetivação do pagamento garante a vaga na referida atividade. Todas as vagas são limitadas e definidas por ordem de chegada. Caso a oficina não esteja lotada, as inscrições permanecem abertas até uma hora antes do início do curso. Informações podem ser obtidas pelo telefone [43] 3342 2362. Os participantes que cumprirem a totalidade da carga horária de cada oficina recebem certificado emitido pela APD e pelo Festival de Dança de Londrina.


CASA DE CULTURA

FESTIVAL DE DANÇA DE LONDRINA

[sede, produção e assessoria de imprensa] FONE

Rua Senador Souza Naves, 2380 Londrina-PR [43] 3342 2362 www.festivaldedancadelondrina.art.br 

Festival de Dança de Londrina #dancalondrina


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