Catálogo - 11º Festival de Dança de Londrina

Page 1

1


Ave Odin!, 4 A Eternidade de Augusto Omolú, 8 O sempre novo Festival de Dança de Londrina, 9

da arte de

OFICINAS Balé Clássico, 11 Dança Contemporânea, 11 Dança Negra Contemporânea, 12 Dança de Rua, 12 Dança Flamenca, 13 Dança Aérea Contemporânea, 13 Programação, 14 MESA REDONDA “Políticas Públicas para a Cultura”, 16 MASTER CLASS “Pensar por Ações”, 16 ESPETÁCULOS Tempo Suspenso, 17

Imagine uma cidade em suspensão Onde homens e mulheres levantam-se na ponta dos pés E alçam voo na direção de um sonho improvável: Estilhaçar o cotidiano para habitar o espaço poético Fora do tempo Longe da gravidade Próximo da beleza.

Dança Londrina, 18 Almanaque Conta Bom Crioulo, 18 Azul Infinito, 19 Link, 20 Não me toque, estou cheia de lágrimas Sensações de Clarice Lispector, 21 Sobre um Paroquiano, 22 Ave Maria, 23 El General, 24 Túnel do Tempo, 24 Un ange passe-passe ou entre les lignes il y a un monde, 25 Las Cuatro Esquinas, 26 Pas de Deux “Diana e Acteon”, 27 A Sagração da Primavera, 28 Suite “Dom Quixote, 29

Arte Sem Tempo, 30

2

Imagine que a Dança existe. E que ela é capaz de transformar uma cidade.


ser para forte poder ser leve De 4 a 13 de outubro, uma edição emblemática do Festival de Dança movimenta Londrina e a conecta ao mundo. A proposta de 2013 é consolidar duas características do evento: a diversidade da programação, com espetáculos que valorizam o diálogo entre as artes a partir da dança, e a intensa grade de atividades formativas. Para 2013, estão previstas mais de 20 atrações entre montagens de palco e de rua, cursos, oficinas e mesas de debate. A grande surpresa é a presença do consagrado Odin Teatret (Dinamarca), além da Cia Dancenema (Portugal) e a Cie À Fleur de Peau (França). O Festival também oferece um panorama da produção brasileira, com a participação de coreógrafos e grupos vindos de estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco “Nosso critério é, sobretudo, a qualidade das montagens e o potencial das obras de despertarem reflexões no público. Apesar das limitações financeiras e de espaço, procuramos fazer do Festival um período vigoroso de transformações, de efervescência estética, de trocas”. Palavras de Danieli Pereira, coordenadora geral do evento. Em mais um ano sem o Teatro Ouro Verde, a maior parte das apresentações acontece no Circo Funcart. Além deste palco, o Festival também ocupa espaços abertos como prédios históricos e o Zerão. A criatividade, a paixão pela arte e o desejo de evidenciar a sua potência revolucionária, transformadora, são motores que mobilizam a superação de dificuldades. A plena leveza, afinal, só é atingida com o maior esforço – disso sabem os que se arriscam na dança. Assim foi, é e será a história e o devir do Festival. Vamos a ele. E além dele.

3


Fiora Bemporad

Ave,

Odin!

Eugenio Barba e Julia Varley trazem ao Festival de Dança de Londrina o conhecimento e a tradição do Odin Teatret. Em entrevista exclusiva ao Festival, os dois artistas falam sobre a relação com Londrina e sobre a interface entre teatro e dança 4

Por Renato Forin Jr.


Fiora Bemporad

Prestes a completar meio século de uma trajetória revolucionária, o Odin Teatret se mantém, a um só tempo, como um dos máximos representantes da vanguarda e da tradição nas artes cênicas do mundo. O Festival de Dança de Londrina tem a honra de receber, em sua 11ª edição, o diretor Eugenio Barba e a atriz Julia Varley, do lendário grupo dinamarquês. Julia apresenta o solo “Ave Maria”, espetáculo de singular delicadeza sobre o sentimento de solidão na hora da morte. A montagem é uma espécie de cerimônia em homenagem à atriz chilena María Cánepa (19212006), amiga do grupo desde o final da década de 80. Para Varley, ela “soube deixar um rastro após sua partida”. Em “Ave Maria”, quem celebra a fantasia criativa de Cánepa é a própria Morte ou Mr. Peanut – uma grande e elegante caveira que há décadas acompanha Varley. Uma espécie de alter-ego da atriz. “Ave Maria” chega a Londrina quatro meses após o falecimento do ator-bailarino Augusto Omolú, assassinado de maneira brutal na Bahia em junho - um crime que chocou o mundo. Omolú colaborava com o Odin Teatret como artista e mestre da ISTA (International School of Theatre Anthropology) desde 1994. A parceria do brasileiro com o grupo dinamarquês começou justamente em Londrina naquele ano, quando foi realizada a primeira edição da escola de antropologia fora da Europa, na cidade paranaense. Segundo Julia Varley, “Ave Maria” tem relação com o momento. O espetáculo faz uma homenagem reverente aos que partiram e deixaram um rastro de luz no mundo, como é o caso de Augusto. “Continuar o nosso trabalho é também uma forma de honrar as pessoas que tem significado tanto na nossa historia e de fazer uma pequena ação para que possam, de alguma forma, continuar vivendo e encontrando espectadores”, explica a atriz. Durante o Festival, o Odin também realiza uma atividade formativa dentro da programação didática. Trata-se da master class “Pensar por Ações”, em que os dois artistas expõem um pouco do treinamento e do ideário do grupo. Uma oportunidade para estudantes, profissionais ligados às artes

“Continuar o nosso trabalho é também uma forma de honrar as pessoas que tem significado tanto na nossa história e de fazer uma pequena ação para que possam, de alguma forma, continuar vivendo e encontrando espectadores” Julia Varley

5


cênicas e para o público em geral “aprender a aprender” – premissa básica difundida por Barba. “Vai ser um momento luminoso para o Festival. A prática e a teoria desenvolvidas pelo Odin são bases fundamentais para se pensar a presença de bailarinos e atores em cena e para o rompimento das barreiras entre as artes”, explica Danieli Pereira. A esse propósito, Eugenio Barba destaca que “a distinção rígida entre o teatro e a dança, característica da nossa cultura, revela uma profunda ferida, um vazio na tradição que continuamente ocasiona o risco de atrair o ator para o silêncio do corpo e o bailarino para o virtuosismo”. São preceitos da chamada Antropologia Teatral, linha desenvolvida por Eugenio e pelo Odin desde a fundação do grupo, em 1964. O diretor, que possui 21 livros publicados e traduzidos, percorreu as mais variadas culturas do globo investigando diferentes comportamentos do homem em estado de representação. A seguir, entrevista concedida por Eugenio Barba e Julia Varley à assessoria de imprensa do Festival de Dança de Londrina: Festival: O senhor destaca que a separação entre dança e teatro em nossa cultura acaba por demarcar a diferença entre atores que silenciam o corpo e bailarinos preocupados com o virtuosismo. Como a Antropologia Teatral busca fundir essas duas artes? Eugenio Barba: A Antropologia Teatral indica alguns princípios técnicos que bailarinos e atores utilizam conscientemente para construir sua presença cênica, que é o nível mais básico para estabelecer a relação com os espectadores. No entanto, essa presença não é expressão. Para chegar ao nível de expressão artística, o ator e o bailarino devem utilizar suas capacidades criativas individuais. Assim, a Antropologia Teatral não resolve a separação entre dança e teatro.

Rina Skeel

Festival: Mr. Peanut já esteve em Londrina algumas vezes. Depois de tantos anos, como é - para Mr. Peanut e para Julia - retornar à cidade com “Ave Maria”?

6

Julia Varley: Sempre é importante voltar às cidades que visitamos antes para podermos reencontrar os nossos espectadores, para


que eles possam seguir a nossa história, que completa 50 anos, e também para conhecermos as novas gerações. Londrina é uma cidade que marca a história do Odin Teatret porque Nitis Jacon e o festival que ela dirigia convidaram a ISTA pela primeira vez na América Latina.

Julia Varley: Mr. Peanut é um personagem arquetípico do Odin Teatret, que me acompanha em muitos espetáculos. Ele conhece a maioria dos nossos espectadores e, sem duvida, está feliz em voltar para Londrina. Ele é um alter-ego meu, que me permite encontrar espectadores nas mais diversas circunstâncias. Lembro que a última vez em Londrina foi para fazer uma troca nos jardins, com crianças que moram na rua e que cheiram cola. A alegria do encontro era velada pela tristeza da condição de vida deles. Agora, em Ave Maria, Mr. Peanut, a Morte, faz uma cerimônia para Maria Canépa - uma valente atriz chilena que morreu em 2006, muito amiga do Odin. Mr. Peanut se apresenta em suas diversas identidades: como homem de negro, como mulher de vermelho e como esposa de branco. Também a Morte se apresenta como uma mulher velada com um grande chapéu. Festival: Este ano, o assassinato brutal de Augusto Omolú deixou o mundo perplexo. O Odin já consegue falar a respeito da ausência de Omolú? Quais as lembranças do artista brasileiro ficam para o grupo? Eugenio Barba: Quando a tragédia da morte golpeia um grupo de teatro, o que fica ainda mais doloroso é a consciência que ninguém é indispensável. O Odin continua todas as suas atividades apesar da ausência de Augusto. A força da vida transforma em novas opções e soluções criativas a ausência de uma pessoa amada que significava muito pessoalmente para mim. Augusto, para mim, não era um brasileiro e eu não era um italiano para ele. As nacionalidades não significam nada em um encontro de afinidades.

Tommy Bay

Festival: Gostaria que a senhora falasse um pouco sobre Mr. Peanut, esse personagem que a acompanha ao longo do tempo. Quais formas ele assume em “Ave Maria”?

Julia Varley: Eu escrevi um longo artigo em forma de carta para Augusto. O texto está, neste momento, sendo traduzido para o português. Precisava continuar a me comunicar com ele, porque a sua morte foi muito abrupta. Eu trabalhei muito com Augusto na preparação do seu espetáculo “Orô de Otelo” e depois, quando ele começou a fazer parte do Odin Teatret, para participar do espetáculo “O Sonho de Andersen”. A morte tem golpeado o nosso grupo várias vezes: primeiro com Sanjukta Panigrahi, a bailarina indiana que fundou a ISTA com Eugenio, depois com Torgeir Wethal, o ator norueguês que estava no grupo desde o começo, em 1964, e, recentemente, com Augusto. Cada vez, como diz Eugenio, vemos com pesar e enorme tristeza que a vida é mais forte e continua. Continuar o nosso trabalho é também uma forma de honrar as pessoas que têm significado tanto na nossa historia e de fazer uma pequena ação para que possam, de alguma forma, continuar vivendo e encontrando espectadores. Esse é também o sentido do espetáculo “Ave Maria”, que se apresenta em Londrina.

7


a eternidade de Augusto Omolú O Festival de Dança de Londrina, em sua 11ª edição, presta homenagem a um dos brasileiros mais respeitados na área das artes cênicas de todos os tempos. Há quatro meses, o mundo recebia a triste notícia de que partira na Bahia, por circunstâncias violentas, Augusto Omolú. O ator-bailarino era conhecido internacionalmente por sua potência cênica e pelo treinamento desenvolvido com base na dança dos orixás. Omolú colaborava com o Odin Teatret (Dinamarca) desde 1994 como artista, pedagogo e mestre da ISTA (International School of Theatre Anthropology). Foi na edição brasileira deste evento, aliás, realizada em Londrina no ano de 1994, que Augusto estreou seu espetáculo/demonstração de trabalho “Orô de Otelo”, com direção de Eugenio Barba. As fotos que ilustram o cartaz e o site do 11º Festival de Dança de Londrina trazem a memória deste artista genial. As imagens foram gentilmente cedidas pelo fotógrafo Adenor Gondim. Nelas, Omolú aparece em cena com a bailarina Alice Becker no espetáculo “Pássaro de Fogo” (1991), coreografado por Antonio Carlos Cardoso. Em todo o mundo, Augusto disseminou suas pesquisas sobre a energia dos orixás e sobre as danças fundadas no candomblé como contribuição para a “A dança alimenta o espírito O corpo é só físico: necessita de alma, porque uma alma só é um fantasma E um corpo só é um cadáver. Dançar com o todo: corpo e alma.” Augusto Omolú

realização cênica. Formado bailarino clássico e contemporâneo, foi nas forças naturais evocadas pelos deuses africanos e aprendidas desde a infância que Augusto encontrou uma fonte inesgotável de inspiração. Projetou o que é nosso para o mundo e ensinou – a nós e ao mundo – que não há barreiras nacionais quando se trata da expressão humana. “Porque os orixás representam elementos da natureza, e ela é universal. Não está só na Bahia, na África: está no mundo. Quando falamos dos orixás, falamos do tempo, das folhas, da água, do ar, do fogo… Isso está em todo lugar”, explicou

Adenor Gondim

em recente entrevista ao jornalista Valmir Santos.

8

Fica nosso lamento silente e nosso agradecimento a um mestre que dança, agora, a coreografia da natureza, o movimento dos elementos essenciais no imenso coração de Olorum.


o sempre novo

Festival de Dança de Londrina O Festival de Dança de Londrina começou como uma mostra de grupos locais e em 2013 aponta tendências nas artes cênicas Por Francismar Lemes

Londrina, a cidade dos pés vermelhos ávidos para a dança. Nenhuma outra referência poderia ser também síntese poética da vocação londrinense para a arte do movimento. Em sua 11ª edição, o Festival de Dança de Londrina apresenta no palco do Circo Funcart e em espaços alternativos espetáculos nacionais e internacionais que expressam a proposta de união de linguagens artísticas a partir da dança. “O Festival passou ao longo dos anos por mudanças e, mais

Fábio Alcover

uma vez, se renova para que conseguíssemos dar uma cara de O presidente de honra Leonardo Ramos: “uma luta grande para manter toda essa estrutura funcionando. Um processo em que uma coisa depende da outra para continuar existindo”

mostra artística e didática. O evento tem a característica de ter nascido como uma Tarde de Dança em que as companhias da cidade mostravam o seu trabalho. O Festival foi evoluindo e chegou a ter o formato de mostra competitiva. No contexto atual, a preocupação é sugerir um diálogo com todas as linguagens”, explica Danieli Pereira, coordenadora geral há quatro edições.

9


Em 2013, o Ballet de Londrina comemora 20 anos como peça fundamental de um mecanismo maior de fruição e prática da dança. Neste contexto, o Festival expande-se como evento de ampla projeção

Em 2013, a proposta consolida-se definitivamente e vem acompanhada de outras mudanças significativas, como as Extensões realizadas ao longo do ano, para além do calendário oficial do evento, em outubro. Abre-se, assim, a possibilidade de uma agenda cultural mais ampla em Londrina. A primeira Extensão aconteceu em maio, quando o Festival trouxe à cidade, num mesmo final de semana, o coreógrafo mineiro Vanilton Lakka e o mestre francês Jean-Jacques Lemêtre, do Théâtre du Soleil. Para chegar no formato atual - capaz de reunir mais de 300 pessoas em um flash mob no Calçadão (em 2012), ou conseguir trazer este ano o lendário Odin Teatret, de Eugenio Barba – o Festival precisou de músculos bem exercitados pela história da dança londrinense. Trajetória que começou a ganhar novos contornos com a criação da Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart). A instituição revolucionou a produção e a formação profissional na cidade por meio das escolas de Dança e Teatro. Artistas formados pela Funcart integram importantes companhias de dança brasileiras e de outros países e são a base do Ballet de Londrina. A companhia, ao completar 20 anos, é uma das maiores do Sul do País e uma das que mantém constante circulação nacional e internacional. “O Festival de Dança de Londrina vem a ser o último elo do processo de dança londrinense sempre em desenvolvimento. Conseguiu cumprir um papel não só de oferecer formação, mas informação. Há 20 anos, o panorama da dança era bem diferente na cidade. A classe média é que tinha acesso ao ensino de dança, mas muitos não tinham condições para frequentar uma escola. Com a Funcart abriu-se essa possibilidade, além de formarmos plateia, que hoje é o público do Festival. Um trabalho que se desenvolveu a partir daí, com outros projetos como o ‘Dança nas Escolas’ e o ‘Iniciação à Dança’. Uma luta grande para manter toda essa estrutura funcionando. Um processo em que uma coisa depende da outra para continuar existindo”, explica Leonardo

Mariana Hertel

Ramos, presidente de honra do Festival de Dança e diretor da Companhia

10

Ballet de Londrina, que se apresentou em todas as temporadas do evento.


Oficina de

Mario Veloso

Balé Clássico com Tindaro Silvano Belo Horizonte (MG)

Oficina de Dança

Contemporânea com Mário Nascimento Belo Horizonte (MG)

Público-alvo:

Estudantes

de

dança

em

nível

intermediário a partir de 15 anos de idade. Vagas: 20 Dias: 7 a 11 de outubro (de segunda a sexta)

Público-alvo: Estudantes de dança em nível avançado/

Horário: Das 15h30 às 17 horas

profissional, que tenham domínio da técnica clássica e

Local: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)

curiosidade quanto aos princípios do balé contemporâneo.

Carga horária: 8 horas

Vagas: 30 Horário: Das 13h30 às 15h30 Local: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380) Carga horária: 10 horas A oficina traz o aprimoramento de princípios do balé clássico. Na barra, serão propostos exercícios que vão do pliés aos grands-battements, com algumas inserções de técnica moderna, tendo em vista a maior flexibilidade e amplitude de movimentos, além do estímulo ao alinhamento axial e ao fortalecimento muscular. O programa inclui tendus, adágio, piruetas, saltos e elementos contemporâneos, de modo a propiciar a preparação dos bailarinos não só para os clássicos de repertório, mas também para coreografias neoclássicas, que utilizam o repertório de movimentos dos participantes. Tindaro investe em elementos como a musicalidade e o domínio espacial da sala com a intenção de melhorar a presença cênica.

A

dança

contemporânea

está

relacionada com o trabalho do autor coreográfico, por isso a noção de “técnica” diz respeito ao modo de fazer do autor. A partir deste conceito fundamental,

Mário

Nascimento

disponibiliza ao intérprete ferramentas que o capacitem para o entendimento da dança contemporânea e sua relação com o homem urbano na

Regina Lima

Dias: 7 a 11 de outubro (de segunda a sexta)

atualidade. A oficina tem como bases técnicas a dança moderna, a dança clássica, as artes marciais, o atletismo e a música (percussão). Durante as aulas, Mário Nascimento explora tópicos como: o processo cognitivo do movimento; técnicas de solo; ondulação, lateralidade, desequilíbrio e deslocamento espacial; construção e desconstrução; relação entre movimento, espaço e música.

11


Oficina de

Oficina de

Dança Negra Contemporânea com Elísio

Pitta

Dança de Rua com Alexandre Snoop Ribeirão Preto (SP)

- Salvador (BA)

Público-alvo: Público em geral, alunos de dança e

Público-alvo: Coreógrafos, estudantes e professores de dança.

dançarinos profissionais

Vagas: 25

Vagas: 25

Dias: 7 a 11 de outubro (de segunda a sexta)

Dias: 7 a 11 de outubro (de segunda a sexta)

Horário: Das 15 às 17 horas

Horário: Das 14 às 15h30

Local: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)

Local: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)

Carga horária: 10 horas

Carga horária: 8 horas

que objetiva tonificar, alongar e fortalecer o corpo humano para o seu uso como instrumento de expressão. A técnica é considerada preparatória para os mais variados estilos, pois utiliza conhecimentos da anatomia para conceber exercícios corretivos e compensar possíveis deficiências estruturais dos bailarinos.

A “Horton” tornou-se conhecida especialmente

pela difusão do célebre coreógrafo afroamericano Alvin Ailey, que a desenvolveu e adaptou para o treinamento do elenco de sua companhia

(Alvin

Ailey

American

Dance Theater). Elísio Pitta traz ao

Gabi Gurierre

Festival seus princípios e práticas como instrumento eficiente na preparação e na configuração da beleza estética da dança.

12

Com ritmo marcado, movimentos enérgicos e passos acrobáticos, a street dance reflete uma cultura com signos próprios. Alexandre Snoop, reconhecido profissional

desta

vertente,

ministra oficina sobre os conceitos e técnicas da dança de

Divulgação

A oficina tem como base a técnica “Horton” de dança moderna,

rua. A intenção é desenvolver habilidades como a consciência corporal, a criatividade de improvisação e a percepção musical. Snoop propõe dinâmicas de modo a mediar os conhecimentos dos participantes e experimentar novas possibilidades dentro da street dance. A busca de movimentos compostos, sem descaracterizar o estilo, bem como a criação de sequências com base nas danças sociais (e suas variações), estão no programa desta oficina.


Oficina de

Oficina de

Dança Flamenca com Daniele

Dança Aérea Contemporânea

Zill - Cia de Flamenco Del Puerto

Luis Rocha dos Reis

Porto Alegre (RS) Público-alvo: Aberta ao público em geral (iniciante)

com Thora Jorge e Ana Alberto - Dancenema (Portugal)

e bailarinos com experiência (intermediário) Vagas: 15 Dias: 11 e 12 de outubro (sexta e sábado) Horário: No dia 11, das 17 às 19 horas, e dia 12, das 10 às 12 horas

Público-alvo: Aberta ao público em geral e também a artistas

Local: Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)

ligados à dança e às artes circenses. Participantes a partir de

Carga horário: 4 horas

10 anos de idade. Vagas: 15

A dança flamenca, conhecida pela forte interpretação dos bailari-

Dia: 5 de outubro (sábado)

nos, tem este ano representante de destaque no Festival de Dança

Horário: No dia 11, das 17 às 19 horas, e dia 12, das 10 às 12 horas

de Londrina: a companhia gaúcha Del Puerto. Ao longo de mais

Local: CLAC (Rua Prof. Samuel Moura, 451)

de uma década, o grupo desenvolve uma metodologia própria ins-

Carga horária: 4 horas

pirada em elementos tradicionais da dança espanhola. Parte-se da compreensão da arte flamenca de forma abrangente, a partir da

A companhia portuguesa Dancenema apresenta no Festival 2013

história, da música e dos movimentos. Estes conhecimentos serão

o espetáculo “Azul Infinito”, em que explora as relações com o

compartilhados na oficina com a professora Daniele Zill, bailaora da

trapézio e com as artes plásticas. As técnicas e procedimentos

Cia Del Puerto. Os exercícios práti-

ligados à dança aérea serão compartilhados por duas bailarinas do

cos visam a uma série de bene-

grupo em oficina destinada a artistas performáticos e ao público

fícios, como melhora da autoestima,

em geral. Serão abordados exercícios de dança contemporânea,

correção da postura, desenvolvi-

tendo como base a técnica “Release” e dinâmicas de improvisação. A

mento da expressão corporal, for-

atividade formativa traz exercícios preparatórios de fortalecimento

talecimento,

para a execução de figuras básicas do trapézio aéreo. O objetivo é

da

da percepção rítmica.

Kris Rosa

aprimoramento

coordenação motora e treinamento

incentivar e desenvolver a coragem e a criatividade coreográfica.

13


14


Circo Funcart: Rua Senador Souza Naves, 2380 - Fone: (43) 3342-2362 | Antiga Casa da Criança - sede da Secretaria de Cultura: Rua Maestro Egídio do Amaral, 110 (Em frente à Concha Acústica) | Bar Valentino: Av. Faria Lima, 486 - (43) 3348-0791 | Biblioteca Pública Municipal de Londrina: Av. Rio de Janeiro, 413 - (43) 3371-6500 | Zerão (Anfiteatro e outros espaços ao ar livre): Área de Lazer Luigi Borguesi - Rua Gomes Carneiro (Próximo ao Ginásio Moringão) | Escola Municipal de Dança de Londrina: Rua Senador Souza Naves, 2380 - Fone: (43) 3342-2362 | CLAC . Centro de Artes: Rua Prof. Samuel Moura, 451 - Fone: 15 (43) 3357-4498 | CASA DE CULTURA . Divisão de Artes Cênicas: Av. Celso Garcia Cid, 205 - Fone: (43) 3322-1030


“PENSAR POR AÇÕES” com Eugenio Barba e Julia Varley (Odin Teatret – Dinamarca) Fiora Bemporad

Trindade (RJ) e Joceval Santana (BA)

Master Class

Tommy Bay

com Jussara

Divulgação

“POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CULTURA”

Divulgação

Mesa Redonda

A mesa redonda traz discussões sobre as políticas públicas de fomento e incentivo à cultura em âmbito nacional, especialmente as questões ligadas à arte de rua. Danieli Pereira, coordenadora do Festival de Dança, faz a mediação deste assunto atualmente em pauta na cidade de Londrina. Compondo a mesa, Jussara Trindade, nome de destaque no debate sobre arte pública no Rio de Janeiro, expõe a mobilização dos artistas de rua para a aprovação da Lei 5.429/12, conhecida como a “Lei do Artista de Rua”. O novo regulamento foi criado há um ano e legitima a atividade destes profissionais, além de significar o reconhecimento

O Festival de Dança oferece, dentro da programação didática, a master class “Pensar por Ações”, ministrada pelo diretor Eugenio Barba e pela atriz Julia Varley, integrantes do consagrado grupo dinamarquês Odin Teatret. Durante a aula, Barba e Varley fazem uma demonstração do treinamento do Odin e abordam aspectos elementares da Antropologia Teatral, dentre os quais: a dramaturgia orgânica e narrativa; a lógica das ações físicas e vocais; a relação

de seu trabalho pelo setor governamental. Jussara apresenta alguns

entre partitura orgânica e dinâmica; a relação entre a dramaturgia do

dos temas levantados no Fórum Carioca de Artes Públicas e na Rede

diretor, do escritor e do ator; as técnicas cotidianas e extracotidianas;

Brasileira de Teatro de Rua, RBTR, da qual é articuladora. O jornalista

a imobilidade estática e dinâmica; a energia no espaço e a energia no

baiano Joceval Santana traz para o debate o ponto de vista do setor da

tempo; a percepção do diretor e a percepção do espectador. Além da

comunicação. Ligado à curadoria e à assessoria de imprensa de festivais

master class “Pensar por Ações”, o Odin Teatret apresenta no Festival

de artes cênicas, ele ressalta o diálogo entre a produção de espetáculos

de Dança de Londrina o espetáculo “Ave Maria”, solo de Julia Varley

e os elementos que a cidade oferece para a estruturação dos discursos

dirigido por Eugenio Barba.

artísticos.

Público-alvo: Artistas, produtores culturais e público em geral Vagas: Livre Dias: 7 de outubro (segunda-feira) Horário: 15 horas

16

Local: Hotel Crystal (R. Quintino Bocaiúva, 15)

Público-alvo: Professores, artistas, estudantes de artes cênicas e público em geral interessado no trabalho do Odin Teatret Vagas: 80* Dia: 9 de outubro (quarta-feira) Horário: Das 8h30 às 12 horas Local: Casa de Cultura/Divisão de Artes Cênicas (Av. Celso Garcia Cid, 205) Carga horária: 4 horas *Os ingressos serão adquiridos na bilheteria do Festival. R$ 5,00 (valor único para emissão de certificado)


Grupo Ares

Divulgação

(São Paulo - SP)

tempo suspenso O Festival de Dança, no lançamento de sua 11ª edição, presta homenagem à beleza urbana de Londrina com um espetáculo aberto à cidade. O Grupo Ares, de São Paulo, colore os céus e apresenta uma performance impactante de dança aérea. Os bailarinos ocupam o alto do histórico prédio projetado por Cascaldi e Vilanova Artigas na década de 1950, símbolo da arquitetura modernista, para anunciar o novo tempo de suspensão propiciado pela arte. Ao som de uma canção nostálgica dedicada a Londrina, a figura de uma mulher antiga e romântica, com um longo vestido vermelho, atira-se do parapeito para um mergulho no ar. Enquanto ela ‘dança no sétimo céu’, outros personagens caminham perpendicularmente à

Ficha Técnica Direção e Coreografia: Monica Alla Concepção: Grupo Ares Intérpretes-Criadores: Fabíola Salles, Boro Borovik, Monica Alla, Sandra Borovik Artista Convidada: Cássia Theobaldo Desenho de luz: Miló Martins Trilha Sonora: Servulo Augusto Figurino: Grupo ARES Coordenação Técnica: Boro Borovik Produção: Cau Fonseca, Sandra Borovik

parede do edifício, como se estivessem andando pelas ruas londrinenses. Do alto, olham o cotidiano a partir de outra perspectiva e lançam uma possibilidade criativa, onírica: a arte e a beleza como escapes das tensões do dia-a-dia. “Tempo Suspenso” abre de forma simbólica e poética os dez dias dedicados à dança. Abertura Dia: 4 de outubro (sexta-feira) | Horário: 19 horas | Local: Alto do prédio da antiga Casa da Criança – sede da Secretaria de Cultura (em frente à Concha Acústica de Londrina) Classificação indicativa: Livre

17


Mostra Local (Londrina - PR)

dança londrina

Como em outras edições, o Festival 2013 reserva uma noite em sua programação só para as estilos, que refletem a efervescência de uma cidade que já possui uma tradição na prática da dança. Pelo palco do Circo Funcart, passam artistas independentes, grupos, escolas e academias.

Valéria Félix

produções londrinenses. A mostra local “Dança Londrina” reúne trabalhos dos mais variados

Eles apresentam um pouco de suas pesquisas e criações recentes. O resultado é um mosaico de referências - do clássico ao contemporâneo, da dança de salão ao hip hop. Com o “Dança Londrina”,

Ficha Técnica

o Festival reafirma uma importante meta desde a sua criação: dar visibilidade à produção local e

Organização: Sonia Secco

aproveitar a ocasião do evento para propiciar o intercâmbio de artistas da cidade com profissionais do Brasil e do exterior. A mostra remonta as origens do Festival, que começou como uma exibição de escolas e produtores de Londrina e região nas chamadas “Tardes de Dança”. Dia: 7 de outubro (segunda-feira) | Horário: 20 horas | Local: Circo Funcart | Duração: 120 minutos | Classificação indicativa: Livre

almanaque conta bom crioulo

Cia Funcart de Teatro (Londrina - PR)

A Cia Funcart de Teatro estreia no Festival de Dança o espetáculo cênico-musical “Almanaque conta Bom Crioulo”, uma adaptação do livro de Adolfo Caminha - uma das primeiras obras da literatura brasileira a abordar o tema do sentimento homoafetivo. A versão teatral da narrativa é concebida na forma de um show de variedades, com música acústica ao vivo, dança e quadros que transitam do drama à comédia. No enredo, Amaro é um escravo foragido que anseia pela liberdade. É aceito na Marinha e, em razão de sua força e benevolência, torna-se conhecido como “Bom Crioulo”. Lá conhece Aleixo, um belo grumete louro, por quem se apaixona. Instalado no Rio de Janeiro, Amaro tem uma vida conjunta com o rapaz, mas, repentinamente, Divulgação

é transferido de função e passa a ter folga uma vez por mês. O impasse faz com que os amantes deixem de se ver. Frustrado e solitário, o Bom Crioulo fica furioso ao saber que Aleixo o teria traído com uma mulher. Na transposição para os palcos, um mestre de cerimônias narra a trama de fim trágico.

18

Dia: 6 de outubro | Horário: 21 horas | Local: Bar Valentino Duração: 50 minutos Classificação indicativa: 18 anos

Ficha Técnica Direção: Silvio Ribeiro | Elenco: Donizetti Buganza, Priscila Souza, Regina Reis, Renan Cavalari, Rafael Loureiro, Gabriel Gruczeveski, Fernando Magre, Márcio Elesbão, Felipe Ferreira | Coreografia: Alexandro Micale | Figurino: Gustavo Neves


Dancenema (Portugal)

azul

infinito

Três bailarinas lançam-se nos ares, rumo à imensidão azul. O significado e a simbologia desta cor inspiram a companhia portuguesa Dancenema a conceber “Azul Infinito”. O espetáculo de dança aérea cria imagens poéticas para traduzir as sensações despertadas por suas várias matizes. Com a pele pintada minutos antes da apresentação, as personagens alçam-se em trapézios, vencem a gravidade e transitam entre coreografias que vão da liberdade de um voo à angústia de um corpo que balança no vazio. A verticalidade da subida contrasta com sequências de movimentos horizontais, no solo - referência aos tons que tingem céu e mar. Outros jogos antitéticos aparecem: o abandono e a resistência, o equilíbrio e o desequilíbro, a harmonia e a desarmonia, a potência e a inércia. Aos olhos do espectador, a relação cromática não é imediata, mas nasce do lirismo de um espetáculo que conjuga à dança contemporânea elementos das artes plásticas e das artes circenses. É a segunda vez que o Dancenema apresenta-se no

Gonçalo Português

Festival de Dança de Londrina. Dia: 5 de outubro (sábado) | Horário: 20 horas | Local: Circo Funcart Duração: 50 minutos | Classificação indicativa: acima de 12 anos

Ficha Técnica Coreografia: Thora Jorge Co-criação: Liliana Garcia Interpretação: Ana Alberto, Thora Jorge, Joana Estudante Saraiva Músicas: Arvo Part, Sigur Rós, Surman e Boduf Orientação: Catarina Câmara Direção: Nilsen Jorge Edição de Vídeo: Hugo Albergaria Produção: Dancenema Co-produção: TEMPO Residências Artísticas: Companhia Olga Roriz, Clube Atlético Alvalade, Jazzy Academia Pintura corporal na apresentação em Londrina: Alex Lima / Carlos Nascimento

19


Ribeirão Preto Cia de Dança (Ribeirão Preto - SP)

No início de 2013, a Ribeirão Preto Cia de Dança trabalhou com o reconhecido coreógrafo Alex Soares. O fruto dessa parceria é o espetáculo que se apresenta no 11º Festival de Dança de Londrina. A montagem tem como tema central a “relação de influência” ou a “relação de co-dependência”. Daí o título “Link”, palavra comumente empregada na era digital para designar os conteúdos que se interligam na internet. No espetáculo, a abordagem dessas ligações, ora entre pares, ora entre coletivos, se dá

link Ficha Técnica Coreógrafo: Alex Soares Música: Alex Soares, Alva Noto, Ryuichi Sakamoto e Max Ritheer Criação de Figurino e Luz: Alex Soares

Divulgação

Ribeirão Preto Cia de Dança Direção Geral: Luciana Junqueira Direção Artística: Thiago Junqueira Elenco: Ana Beatriz Lima, Helk Pedrassi, Maicon Coutinho, Maria Julia Nunes, Mariana Leônidas, Naisa Marques, Nathan Barbosa, Thiago Junqueira, Wallace Viana e Willian Gásparo Professores e Ensaiadores: Luciana Junqueira, Thiago Junqueira, Adriana Camargo e Fernandes Nascimento Técnico de Iluminação: Luiz Coelho e Rossana Boccia Coordenação de Produção e Palco: Adriana Camargo e João Victor V. Fernandes

20

de maneira subjetiva. Surgem reflexões sobre o papel das individualidades. O elenco e o coreógrafo partiram de questões como: por que alguém muda de direção, opinião ou comportamento quando é influenciado por outro? Até que ponto isso leva a um total apagamento do verdadeiro ‘eu’. Ao longo dos laboratórios, os artistas forneceram respostas de diferentes níveis, que passam pela racionalidade e pela intuição, e que foram traduzidas em movimento coreográfico. Dia: 8 de outubro (terça-feira) | Horário: 20 horas | Local: Circo Funcart | Duração: 30 minutos | Classificação indicativa: 12 anos


não me toque, estou cheia de lágrimas

sensações de clarice lispector

GEDA Cia de Dança (Porto Alegre - RS) Espetáculo solo que conduz o público pelo misterioso e fascinante universo de Clarice Lispector. Numa proposta inusitada, cinquenta espectadores percorrerão vários ambientes da Biblioteca Pública Municipal de Londrina, acompanhando a performance da bailarina Fabiane Severo. A obra coreográfica é baseada na personalidade, nos movimentos e na profundidade da prosa poética da escritora. A montagem constitui-se de três partes: o nascimento, a infância e a vida adulta de Clarice. Transita, assim, da dimensão lúdica às austeras paragens da maturidade. Afinal, “o adulto é triste e solitário”, já “a criança tem a fantasia solta”, como diferenciou a própria Clarice em sua última entrevista. A Cia gaúcha GEDA transpõe a intimidade essencial de suas palavras à linguagem da dança por meio de uma moldura gestual ora sofisticada, ora impregnada de mágoas e reflexões sobre a vida. O espetáculo será apresentado em duas sessões: uma às 18 e outra às 20 horas. Dia: 6 de outubro (domingo) | Horário: às 18 e às 20 horas (duas sessões) | Local: Biblioteca Pública Municipal de Londrina | Duração: 50 minutos | Classificação indicativa: 12 anos

Ficha Técnica

Nilton Santolin

Coordenação da Cia e Coreografia: Maria Waleska Van Helden Direção: João de Ricardo e Maria Waleska Van Helden Bailarina: Fabiane Severo Iluminação e Técnico: Mauricio Rosa Vídeo: Avante Filmes Produção: KAPSULA Música: James Correa e Catarina Domecini Fotografia: Nilton Santolin

21


Compassos Cia. De Danças Baseado na obra “Um paroquiano inevitável” (1965), do dramaturgo

(Recife - PE)

pernambucano Hermilo Borba Filho (1917-1976), o espetáculo explora

sobre um

os conflitos de uma família pequeno-burguesa decadente. O enredo desenvolve-se em um universo onde as relações são constantemente marcadas por desentendimentos e no qual o diálogo com a morte perpassa o princípio, o meio e o fim das histórias dos personagens. Com forte dose de teatralidade, “Sobre um Paroquiano” é fruto

paroquiano Dia: 9 de outubro (quarta-feira) | Horário: 20 horas | Local: Circo Funcart Duração: 45 minutos | Classificação indicativa: Livre

da pesquisa que a Compassos Cia. de Danças vem realizando nos últimos seis anos em torno do que foi nomeado pelo grupo de “dança do cotidiano”. A movimentação é resultante das observações de ações aparentemente corriqueiras, como arrumar a casa, lavar as mãos e varrer o assoalho. A intenção é transformar comportamentos

habituais

em

poesia

dançada. Sob a direção de Raimundo Branco, o elenco conjuga elementos do teatro e da capoeira às técnicas de dança contemporânea.

A

montagem recebeu os prêmios

Ficha Técnica

Rogerio Alves

Direção, Coreografia e Cenografia: Raimundo Branco Assistente de Direção: Patrícia Costa Elenco: Anderson Monteiro, Marcela Aragão, Carol Samara, Gervásio Braz, Marcela Felipe e Patrícia Costa Desenho de Luz e Operação: Eron Villar Operação de Som: Raimundo Branco Figurino: Julia Fontes e Suzane Queiroz Maquiagem: Gerailton Sales Fotografia: Rogério Alves e Kamila Sergio Assessoria de Imprensa: Silvia Góes Produção: Compassos Cia. de Danças

22

de

melhor

espetáculo,

figurino e iluminação no Janeiro de Grandes Espetáculos 2010.


Odin Teatret (Dinamarca)

Rina Skeel

ave

maria

“A morte se sente só”. A frase traduz a essência de “Ave Maria”, montagem solo da

Ficha Técnica

atriz Julia Varley com direção de Eugenio Barba. Concebido como uma cerimônia em

Atriz: Julia Varley Direção: Eugenio Barba Assistência de direção: Pierangelo Pompa Texto: Odin Teatret e citações de Gonzalo Rojas e Pablo Neruda

homenagem à atriz chilena María Cánepa (1921-2006), o espetáculo traz para a cena a Morte. Ela celebra a fantasia criativa e a dedicação de uma artista que soube deixar rastros depois de partir. Julia Varley permite que a imaginação evoque o encontro com Cánepa e rememore a grande amizade da chilena com o Odin – artistas unidos pela crença no teatro como gesto de amor e como possibilidade de comunhão. Em “Ave Maria”, Mr. Peanut, personagem que há décadas acompanha Varley, assume diversas identidades: o homem de negro, a mulher de vermelho, a esposa de branco. Entre fragmentos de dor, lembrança, revolta e afeto, a arte surge como possibilidade de transpor o estado permanente das coisas que passam. “Talvez a morte não leve tudo embora” – ela cita palavras do poeta Antonio Verri. A presença do Odin Teatret, com sua ideologia e tradição, marca um momento histórico na trajetória do Festival de Dança de Londrina. Dia: 10 de outubro (quinta-feira) | Horário: 20 horas | Local: Circo Funcart Duração: 60 minutos | Classificação indicativa: 14 anos

23


Exército Contra Nada (Londrina - PR)

el general

o espetáculo mais incrível do mundo Ficha Técnica

Para alegrar o Dia da Criança, o Festival de Dança de Londrina oferece uma programação

Criação e Atuação: Rafael de Barros Figurino: Nathalia Oncken Arte do Cartaz: Alexandre Godoi Foto do Cartaz: Carolina Stella

especial aberta ao público. O Exército Contra Nada promete levar as crianças às gargalhadas

Fotos: Bruno Ferraro

momento - vira maestro, músico, cantor; faz da vassoura uma guitarra; dança e ri das suas

com as táticas de guerrilha de um atrapalhado palhaço-militar. Ele entra em apuros quando se prepara para apresentar “o espetáculo mais incrível do mundo”. Interpretado por Rafael de Barros, o personagem vivencia uma série de situações engraçadas, premeditando o grande próprias confusões. No espaço da imaginação, até as situações mais absurdas podem se tornar realidade. A montagem utiliza sons, gestos, movimentos e poucas palavras. Explora a essência universal do clown e a tradição das artes circenses, abrindo espaço para improvisos e para a interação com o público. Ao reagir de forma criativa e bem-humorada às adversidades, o

Carolina Stella

palhaço e o público percebem que é preciso muito pouco para celebrar a vida por meio do riso. Dia: 12 de outubro (sáb.) | Horário: 15 horas | Local: Zerão | Duração: 50 minutos | Classificação indicativa: Livre

túnel do tempo Em 2013, o Ballezinho de Londrina completa 15 anos e, dentre as comemorações,

Ficha Técnica

concebidos pela companhia ao longo de sua trajetória. “Móbile – Work in Progress”

Ballezinho de Londrina

(2011) tem como base a técnica de dança de rua finger tutting, com a qual os bailarinos

(Londrina-PR)

apresenta no Festival “Túnel do Tempo”. A montagem traz trechos de espetáculos

elaboram imagens cinéticas utilizando braços, mãos e dedos. “Circular” (2008) explora a desarticulação corporal e os movimentos horizontais. Também integram a apresentação “Depois de Decidir Que Não Ia, Fiz Que Fui e Voltei!” (2006), com jogos lúdicos associando a dimensão visual e auditiva, e “Labirinto” (2009), concebido a partir da experiência pessoal e do repertório corporal dos dançarinos. Por último, entram fragmentos do novo espetáculo “FlashBack”, que estreia em novembro. O Ballezinho de Londrina busca extrapolar a técnica clássica e incorporar à dança

24

Dia: 12 de outubro (sáb.) | Horário: 16h30 | Local: Zerão | Duração: 40 minutos Classificação indicativa: Livre

Amauri Martinelli

contemporânea outras formas de expressão, como a mímica, o canto e o teatro.

Direção: Wagner Rosa Elenco: Alessandra Salles, Ariela Pauli, Eduarda Nishikawa, Higor Vargas, Hugo Vargas, Ione Queiróz, Kharime Dakkache, Liana Narumi, Lohaine Moreira, Luiza Cazarim, Lygia Barros, Márian Baptista, Matheus Nemoto, Nayra Nishikawa, Paola Mantoani Rigo, Paulo Roberto, Patrícia Ramos, Rhafael Magalhães, Thaísa Alexandre


Cie À Fleur de Peau

Rginaldo Azevedo

(França)

un ange passe-passe ou entre les lignes il y a un monde Como se fazer entender nesse mundo em que a comunicação é onipresente, mas se resume quase sempre a um diálogo de surdos? Esta pergunta norteia o espetáculo francês “Um ange passe-passe ou entre les lignes il y a um monde”. Em um cenário inteiro branco, com o palco recoberto de pelúcia, a dupla de intérpretes mergulha num ambiente onírico que espelha a realidade e traz para a cena a importância de uma comunicação para além das palavras. No espetáculo, as relações cotidianas de um casal são estilizadas para expor o absurdo da condição humana. Um verdadeiro hino ao silêncio que une, por meio de uma coreografia repleta de gestos precisos e sutis, o humor à emoção e a interpretação teatral ao domínio técnico. A montagem é o primeiro duo dos coreógrafos Michael Bugdahn e Denise Namura depois de quase doze anos em grupo. Nome de destaque na dança mundial, a Cie À Fleur de Peau realiza um trabalho pluridisciplinar que busca as interfaces entre a dança, a mímica, o teatro gestual e o texto. Dia: 11 de outubro (sexta-feira) | Horário: 20 horas | Local: Circo Funcart Duração: 80 minutos | Classificação indicativa: 10 anos

Ficha Técnica Concepção, coreografia, interpretação & cenografia: Michael Bugdahn e Denise Namura Música: Paolo Conte, Gregor Strnisa (All Capone), Les Yeux Noirs, Wolfgang Amadeus Mozart, René Aubry, Philip Glass, Goran Bregovic, Georges Delerue, Ludwig van Beethoven, Tom Tykwer/Reinhold Heil/ Johnny Klimek Textos, realização trilha sonora e vídeo: Michael Bugdahn Desenho de luz: Michael Bugdahn com assistência de: Florent Avrillon Figurino: Jean-Jacques Delmotte Adereços: Maria Adélia Realização da cenografia: Florent Avrillon, Vincent Masquelier, Françoise Brouté Fotos: Rajah Desnots, Jean-Damien Fleury, Michael Bugdahn Co-produção: Compagnie « à fleur de peau » & Théâtre de l’Enfumeraie Apoio: Ville d’Allonnes, D.S.U. d’Allonnes/Préfecture de la Sarthe, Conseil Général de la Sarthe, Conseil Régional des Pays de la Loire, Association Journées Danse-Dense, Arcadia, Avidia, Emmaüs, Val’Rhonne (Moncé en Belin), L’Arc-en-Ciel.

25


Cia de Flamenco Del Puerto (Porto Alegre - RS)

las

cuatro esquinas

Kris Rosa

Inspirado na trajetória de dez anos da Companhia de Flamenco Del

26

Ficha Técnica

Puerto, o espetáculo “Las Cuatro Esquinas” traz sonhos e realidades

Direção Geral e Concepção: Ana Medeiros, Daniele Zill e Juliana Prestes Direção Musical, Arranjos e Trilha Sonora Original: Giovani Capeletti Direção Artística: Juliana Prestes Coreografias: Ana Medeiros e Juliana Prestes Execução: Cia de Flamenco Del Puerto: Giovani Capeletti (guitarra), Ana Medeiros, Daniele Zill, Juliana Prestes (baile, castanholas e palmas) e Tatiana Flores (palmas) Artistas Convidados: Gabriel Matias (baile), Leonardo Dias (flauta), Jeferson Lima (cantor) e João Viegas (percussão) Design e Operação de Luz: Leonardo Gass Técnico de Som: José Derly Figurinos: Design: Ana Medeiros e Juliana Prestes Execução: Riatitá Cenário, Arte Gráfica e Hot Site: Ana Medeiros/ Conceito 30 Produção executiva, artística e assessoria de imprensa: Daniele Zill

ecoados nas esquinas de uma cidade imaginária. Ao longo de suas ruas e vielas, espaço, poesia, movimento e música fundem-se, levando o público a passear pelo mistério das madrugadas, a sentir a tensão dos cruzamentos e a viver o movimento cotidiano. Em cena, três bailarinas e um bailarino destacam-se pelas performances de dança flamenca e pelo uso de acessórios como mantóns, batas de cola, abanicos e castanholas. Músicos e cantores completam a montagem, com execução ao vivo da trilha composta especialmente para o espetáculo. Forte e contagiante, “Las Cuatro Esquinas” percorreu festivais de todo o Brasil desde sua estreia, no ano passado. A montagem recebeu oito prêmios Açorianos de Dança 2012: melhor espetáculo, bailarina, bailarino, coreografia, trilha sonora, figurino e produção, além do Troféu ‘Destaque em Flamenco’. Dia: 12 de outubro (sábado) | Horário: 20 horas | Local: Circo Funcart Duração: 75 minutos | Classificação indicativa: Livre


pas de deux

“diana e acteon”

Cia. Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil (Joinville - SC)

A noite de encerramento do Festival de Dança conta, este ano, com convidados especiais. A Cia. Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil traz o grand pas de deux “Diana e Acteon” em uma apresentação aberta ao público, no Anfiteatro do Zerão. Com apurada técnica e beleza, os bailarinos Amanda Gomes e Marcos Vinícius realizam uma performance que exige força, rapidez, precisão e entrosamento. O número, com coreografia original de Agrippina Vaganova, integra o II ato do famoso balé Esmeralda e é baseado em uma lenda grega. Trata-se da história de Diana, a deusa da caça, e de Acteon, o grande caçador. No espetáculo, ambos travam uma disputa para decidir quem é o melhor e Diana sai vencedora. A Cia Jovem nasceu em 2008, dentro da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil - única extensão estrangeira do Teatro Bolshoi de Moscou. Dia: 13 de outubro (domingo) | Horário: 19 horas | Local: Anfiteatro do Zerão Duração: 80 minutos (tempo total) | Classificação indicativa: Livre

Vanderleia Malacossi

Ficha Técnica (II Ato do Ballet “Esmeralda”) Cia. Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil Música: C.Pugni Coreografia: A.Vaganova Solistas: Amanda Gomes e Marcos Vinícius

27


Ballet de Londrina (Londrina - PR)

MarijnAlders

a sagração

da primavera

Na 11ª edição do Festival, O Ballet de Londrina convida o público para uma dupla comemoração: o aniversário de 20 anos da companhia e o centenário de “A Sagração da Primavera”, obra que marcou o início da era moderna. A criação coreográfica de Leonardo Ramos para a composição de Igor Stravinsky será apresentada na noite de encerramento do Festival, junto de números de balé clássico da Cia Jovem do Bolshoi Brasil e da Escola Municipal de Dança de Londrina. A grande festa acontece no Anfiteatro do Zerão. Nestas duas décadas de trabalho ininterrupto, o Ballet de Londrina consolidou-se como referência na dança brasileira. “A Sagração da Primavera” marca o amadurecimento de uma linguagem caracterizada pela horizontalidade e pelo impacto dos movimentos. Ramos relê a peça original, que narra a imolação de uma virgem, oferendada aos deuses da primavera em troca da fertilidade da terra. A versão londrinense joga luz sobre a violência e a submissão dos mais fracos. A montagem

Ficha Técnica Direção Geral/coreógrafo: Leonardo Ramos Direção de produção: Danieli Pereira Direção Técnica: Roberto Rosa Ensaiador: Marciano Boletti Assessoria de imprensa: Renato Forin Jr. Designer gráfico: João Damiano Web: Claudio de Souza Elenco: Alessandra Menegazzo, Bruno Calisto, Claudio de Souza, Giovana Machado, José Maria, José Ivo, Kamila Oliveira, Marciano Boletti, Nayara Stanganelli, Regina Zama Altran, Thiago Spengler, Vitor Rodrigues “A Sagração da Primavera” Criação e direção: Leonardo Ramos Música: Igor Stravinsky Execução: Amsterdam Piano Quartet Figurino: Ana Carolina Ribeiro Iluminação/Cenografia: Felipe Chepkassoff Elenco principal: A Virgem: Nayara Stanganelli

estreou em 2011 e percorreu dezenas de cidades do país com sucesso de público e crítica. Dia: 13 de outubro (domingo) | Horário: 19 horas | Local: Anfiteatro do Zerão | Duração: 40 minutos | Classificação indicativa: 12 anos

28


Escola Municipal de Dança

suíte

“dom

quixote”

(Londrina - PR) Integrando o bloco de balé de repertório, a Escola Municipal de Dança de Londrina apresenta trechos de “Dom Quixote”. Vinte e cinco bailarinos das séries finais da Escola revezam-se na execução de conjuntos e do grand pas de deux. Baseada no romance homônimo de Miguel de Cervantes, a obra narra as aventuras e fantasias de Dom Quixote e de Sancho Panza em meio ao amor proibido da jovem Kitri e do barbeiro Basílio. A Escola Municipal de Dança destaca-se pelo rigor na formação de seus bailarinos, o que a tem tornado um celeiro de talentos. Nos últimos dois anos, três alunos da Escola londrinense foram aprovados na acirrada seletiva da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

Dia: 13 de outubro (domingo) | Horário: 19 horas | Local: Anfiteatro do Zerão | Duração: 80 minutos (tempo total) | Classificação indicativa: Livre

Fábio Alcover

Ficha Técnica Escola Municipal de Dança de Londrina Música: Ludwing Minkus Coreografia: Marius Petipa Adaptação Coreográfica: Alexandro Micale, Marciano Boletti e Sonia Secco Elenco: Kitri: Kamila Oliveira Basílio: José Ivo Junior Mercedes: Thayná Rodrigues Espada: Rodolfo Goulart Amigas de Kitri: Amanda Carina, Ana Carolina Monarin, Eduarda Nishikawa, Francielly Siqueira, Isabely Melendes, Keyse Rhuana, Kharime Dakkache, Louyse Raynne, Luisa Casarim, Marina Simone, Priscila Santana, Regina Autran, Roberta Oliveira, Sabrina Santos, Stéfany Matiolli, Thaisa Morais Toureiros: Hugo Vargas, Matheus Nemoto, Rafael Magalhães, Vitor Rodrigues

29


arte sem tempo A partir de 2013, o Festival de Dança de Londrina amplia sua programação para além da mostra oficial, que acontece tradicionalmente no mês de outubro. Ao longo do ano, o Festival realiza extensões especiais que movimentam a agenda da cidade de Londrina. São espetáculos nacionais e internacionais, além de oficinas e mesas de debate, que levam a marca de qualidade de um dos maiores eventos de artes cênicas do sul do país. Em maio, o Festival realizou sua primeira extensão, com ilustres convidados: Jean-Jacques Lemêtre, mestre da música do Théâtre du Soleil (França), e o coreógrafo mineiro Vanilton Lakka, referência na fusão entre dança contemporânea e dança de rua. Até o final de 2013 tem muito mais.

Jean-Jacques Lemêtre

Vanilton Lakka dançarino

apresentou

no

Circo

O Festival de Dança teve a honra de

Funcart “Interferência Inacabada... Preste

receber em Londrina, pela segunda

atenção no ruído ao fundo”, montagem

vez, Jean-Jacques Lemêtre, maestro

com influência do hip hop e da chamada

do Théâtre du Soleil (França) – um dos

‘cultura urbana’, com música concebida

grupos mais tradicionais da Europa.

ao vivo pelo DJ Fernando Prado a

Lemêtre conduziu o curso ‘A música do

partir de sons gravados no momento

corpo’ para bailarinos, atores, músicos

da performance. O espetáculo gratuito foi visto até mesmo por alunos de

30

Renato Forin Jr.

Marcio Vasconcelos

O

e cantores. O mestre francês trabalha conceitos como o “corpo rítmico”, o

uma escola pública da Zona Sul de

“corpo harmônico” e o “corpo melódico”,

Londrina, que utilizou a peça como

com base na pesquisa do Soleil, além

base para discussões na disciplina de

de conteúdos como a música interior

Artes. Lakka também ministrou oficina

do artista e a interdependência entre

sobre as conexões entre dança de rua

voz e corpo. Desde 1979, quando

e dança contemporânea. Mestre em

começou a trabalhar ao lado da lendária

Artes e pesquisador da cultura urbana,

diretora Ariane Mnouchkine, Lemêtre é

o coreógrafo já se apresentou em países

responsável pela criação das trilhas do

da América Latina, Europa e África.

Théâtre du Soleil e as executa ao vivo.


11º Festival de Dança de Londrina De 4 a 13 de outubro de 2013 Presidente de Honra: Leonardo Ramos Coordenação Geral: Danieli Pereira Coordenação de Comunicação Assessoria de Imprensa: Renato Forin Jr. Coordenação Técnica: Roberto Rosa Videomaker / Cinegrafismo: Cláudio de Souza Expediente Catálogo Festival de Dança de Londrina 2013 Coordenação e Edição: Renato Forin Jr. Textos: Renato Forin Jr., Francismar Lemes e Vanessa Freixo Fotos do Festival: Fábio Alcover e Mariana Hertel Fotos dos espetáculos e das oficinas: Todas as fotos foram enviadas pelos grupos ou professores e cedidas para divulgação

www.festivaldedancadelondrina.art.br

Fotografia: Fábio Alcover Mariana Hertel Equipe de Produção: Aneliza Paiva Gabriela Viecilli Equipe de Imprensa: Mariana Zirondi Equipe Técnica: Romildo Ramos Guilherme Mantovani Design Gráfico: Visualitá Design / Desenvolvimento do Site: Droop Agência Digital

31


32


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.