Jornal 31 29 maio 2017

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junho 2017

Leitura como base da aprendizagem Aprender com a BE / Um olhar sobre a diferença / Literacias sem Fronteiras Ao longo do ano, semanalmente, a PB deslocou-se à sala do 4ºano do professor Francisco Igreja. No primeiro período foram lidos contos com base na temática do respeito pela diferença. No segundo período, houve já partilha de leituras de alunos e ainda leitura de contos da Bruxa Cartuxa com o objetivo de promover a criatividade. No terceiro período os alunos a partir da observação de imagens construíam em grupo uma narrativa e partilhavam à turma. Exemplos de narrativas com base em imagens:

O LIVRO MÁGICO Era uma vez quatro meninos que foram à biblioteca ler um livro, mas esse livro era mágico e de fantasia. Quando abriram o livro apareceram várias fantasias, e esse livro transformou-se num balão de ar quente. Viajaram pelo ar até Nova Iorque. Um dos meninos era o Diogo que tinha a família dele lá. Então foram viajar até à estátua da Liberdade, mas antes foram ao Central Parque. Viram muitas, mas muitas árvores. Acabaram de visitá-lo e foram logo ver a estátua da Liberdade. Quando acabaram foram para a biblioteca e fecharam-no logo. Elaborado por: Ana Rita Gomes Diogo Flamínio Margarida Barreto Matilde Carrasqueira 4ºano

Era uma vez uma turma de 2ºano foi à biblioteca Municipal.A professora tinha o cabelo de Lisboa a Porto e chamava-se Jossefina Pink.De repente apareceu um gato e um rato claro que não ia dar bom resultado. Eles quase que derrubavam um menino. A professora em altos berros disse: -Vão se já embora! Foram-se logo embora. Havia uma menina que se chamava Lúcia que estava a roubar o livro da vaquinha Alentejana que falava sobre um porco que era bastante porco, uma vaca, um cão... De repente apareceu lá um senhor. E viu a menina a roubar o livro e disse-lhe: -Eu vou-te impedir que roubes esse livro. E a menina perguntou: -Como é que se chama? E ele respondeu: -Eu sou o Presidente da República. -O seu nome é Marcelo Rebelo De Sousa? -Sim, eu sou o Marcelo Rebelo De Sousa. Leonor Pombinho Pic\ao Francisco Delgado Francisco Boeiro Pedro Pimpão

A DOR DE DENTES DO LOBO Era uma vez uma menina chamada Teresa. Todos os dias depois da escola ia brincar com o seu amigo lobo. Houve um dia que o lobo não apareceu e a menina foi à sua gruta procurá-lo. Ele estava deitado e ela perguntou-lhe porque é que ele não foi brincar. O lobo disse-lhe que lhe doía muito um dente. A Teresa pediulhe para ele abrir a boca. Após isso ela viu que ele tinha um dente a abanar. A teresa foi a casa buscar um turquês, e a mãe perguntou-lhe o que ela ia fazer. Ela respondeu que vinha buscar um turquês para arrancar um dente ao lobo. Quando ela regressou à gruta, o lobo não estava lá. Ela procurou, procurou até que o encontrou debaixo de uma arvore muito alta encostado a uns arbustos à sombra quando voltaram à gruta, e ela disse que tinha trazido um turquês para lhe arrancar o dente, e foram brincar às escondidas. Após isso foram lanchar, apanharam com uma sesta amoras e foram para a gruta do lobo comer. Rodrigo Sá, Maria Leonor e David Falcão

MAR

Era uma vez uma família: Miguel, Carolina e Rita. Rita era a mãe dos irmãos Miguel e Carolina, a mais curiosa, Rita era a única daquela família que tinha visto o mar. Ela dizia que era a coisa mais bela que já tinha visto. Eles viviam em África, lá era tudo bastante seco, quase que não havia água para beberem. Eles estavam sempre a perguntar à mãe quando é que podiam ir ver o mar. A Rita dizia que não podiam ir, pois estavam bastante longe do mar. A família da Rita conseguia domar muitos animais, eles tinham um javali de estimação. Morava numa casa ao lado, um homem muito rico chamado Diogo Vieira, ele era boa pessoa, não tinha filhos por isso satisfazia os desejos das outras crianças. Um dia, Carolina, tentou domar o animal, ela ia a correr em cima do javali, quando o Diogo Vieira atropelou-a, pois era o único da cidade que tinha um carro dos bons. Ele ficou bastante preocupado com ela e levou-a para a casa dela. Ele até pediu aos seus construtores para fazerem a cara dos deuses nas paredes do seu quarto. A família e o Diogo estavam muito preocupados e o Diogo estava a rezar dizendo: - Por favor meus deuses salvem esta criança! Ele continuava a dizer isto repetidamente. A Carolina eventualmente recuperou, mas nunca mais voltou a andar, por isso Diogo fez-lhe uma promessa. Perguntou-lhe qual era a coisa que mais desejava no mundo e ela respondeu: - Ver o mar. O Diogo disse que assim seria e que lhe iria comprar uma casa perto do mar. Ela e a sua família foram viver para lá e todos disseram: - Isto vale mais do que qualquer dinheiro, no mundo. O Diogo disse-lhe: - Se vocês soubessem o que é ser rico não iriam dizer isso. A Carolina quando olhou para o mar quase ia desmaiando e disse: - Ainda bem que fui atropelada. Obrigada, Diogo! Elaborado por: Catarina Courela Diogo Vieira Matilde Sécio Raquel Alexandrino

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