RTI - Julho - 2022

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DESTAQUES Ano 23 - Nº- 266 Julho de 2022 Marcas de Excelência em Data Centers – 5ª edição

Publicamos os resultados atualizados da pesquisa realizada pela revista RTI que mostra as marcas consideradas de “excelência” pelos profissionais de data centers de 27 produtos usados na infraestrutura dessas instalações.

PESQUISA

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Postes: o papel da Entidade Gestora Nacional

A Resolução Conjunta para compartilhamento de postes está atualmente em análise e discussão. Entre as propostas está a criação de uma gestora de infraestrutura que ficará responsável pela gestão do poste e ocupação pelas operadoras de telecomunicações.

REGULAMENTAÇÃO

28

Guia de provedores de Internet

Apesar do movimento de consolidação, o número de provedores de Internet continua crescendo no Brasil. O levantamento traz informações dessas empresas, como cobertura geográfica, número de assinantes, tecnologias de acesso e serviços de valor agregado.

SERVIÇO

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Eficiência na implementação de segurança de redes

Sistemas de segurança podem prejudicar a performance de um ambiente de rede se forem mal implementados. O ideal é que a implementação seja alinhada, do começo ao fim, com o time de TI e com o financeiro da empresa para que seja corretamente parametrizada.

SEGURANÇA

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Capa

Foto: Deposit Photos

Por que substituir um switch core por um NGFW

O artigo traz uma demonstração de configurações diferentes de como segmentar uma rede interna, com e sem segurança. Ataques laterais podem ocorrer na rede local, mas é possível mitigá-los utilizando um NGFW – Next Generation Firewall.

REDES LOCAIS

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SEÇÕES

Guia de DWDM

No passado mais usada nos grandes backbones de transporte, a tecnologia DWDM – multiplexação por divisão densa de onda está chegando hoje cada vez mais perto do acesso, além das aplicações para interligação de data centers.

SERVIÇO

48

Aplicações avançadas de Wi-Fi otimizam a experiência do usuário

Inovações tecnológicas, como o Wi-Fi 6 e o 5G, garantem conectividade avançada, segurança e compliance, possibilitando que as ofertas de serviços alcancem um patamar mais alto e fortaleçam a geração de novos negócios no varejo e hotelaria no curto prazo.

REDES SEM FIO

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O passado, presente e futuro da IoT – Internet das Coisas na segurança física O crescimento da IoT representa uma das maneiras em que a segurança física evoluiu. Dispositivos conectados se tornaram o padrão, criando possibilidades novas que vão muito além da gravação de vídeo.

TENDÊNCIAS

4

Informações

6

Em Rede

60

Interface

62

Segurança

68

Produtos

70

Publicações

72

Índice de anunciantes

72

ISP em Foco

74

54

Guia de conversores de mídia e transceivers ópticos

Com o crescimento das redes ópticas, os conversores de mídia e transceptores ópticos tornam-se cada vez mais importantes nas empresas. Veja onde encontrar os fornecedores no guia, que detalha informações como recursos, distâncias máximas atingidas e formatos físicos.

SERVIÇO

Editorial

58

As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por RTI, podendo mesmo ser contrárias a estas.


EDITORIAL

ARANDA

Recorde no tráfego de dados em São Paulo

Sandra Mogami – Editora sm@arandaeditora.com.br

TÉCNICA

CULTURAL

LTDA.

REDAÇÃO: Diretor Diretor: José Rubens Alves de Souza (in memoriam) Jornalista responsável: Sandra Mogami (MTB 21.780) Repórter: Fábio Laudonio (MTB 59.526) SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS: Milena Venceslau

O IX.br - Internet Exchange de São Paulo conquistou

uma marca histórica ao se tornar o maior do mundo em troca de tráfego (12,5 Tbit/s) e número de participantes (mais de 2,4 mil). Para se ter uma ideia da dimensão desses valores, o segundo lugar do ranking, o AMS-IX da Holanda, registrou pico de 10,8 Tbit/s, com 881 participantes, embora seja mais antigo, com 24 anos de existência, sete a mais que o IX paulista. Os indicadores constam da análise “Top 10 IXPs por tráfego trocado”, parte integrante do Relatório Global de Conectividade 2022, divulgado oficialmente pela ITU - União Internacional de Telecomunicações no dia 6 de junho, na abertura da Conferência Mundial de Desenvolvimento de Telecomunicações em Kigali, Ruanda. A liderança paulista é uma amostra da força do mercado brasileiro de Internet. O tráfego agregado das 35 localidades no país onde há presença do IX.br, relacionada à maior procura por conexão aos IXPs do NIC.br - Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, atingiu o pico de 20 Tbit/s em dezembro de 2021, 43% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2020. Esse resultado é reflexo do crescimento do número de Sistemas Autônomos (AS) em território nacional, redes independentes que se conectam e colaboram entre si, compondo a Internet no país. Com a pandemia da Covid-19, houve um incremento significativo do número de empresas interessadas em tomar parte na troca de tráfego, sejam elas provedores de Internet ou de conteúdo. A demanda por acesso nos últimos anos adicionou cerca de 800 milhões de pessoas nas atividades on-line no mundo. As elevadas taxas se refletem nos negócios das empresas de telecomunicações e data centers, que precisam transportar, armazenar e processar um volume crescente de informações. Como resultado, os fornecedores de equipamentos do setor são unânimes em afirmar que as vendas estão aquecidas. Segundo dados divulgados pela Anatel, foram computados 41,8 milhões de acessos de banda larga fixa em abril de 2022, um aumento de 14% em relação a 2021. As prestadoras de pequeno porte responderam por cerca de 20 milhões de conexões. Dada sua importância no mercado brasileiro, os provedores são o foco do guia que publicamos a partir da página 32, um levantamento que retrata a atuação desses empreendedores, com informações como número de assinantes, serviços oferecidos e tecnologias de acesso. Também nesta edição trazemos os resultados atualizados da RTI Marcas de Excelência em Data Centers, uma pesquisa realizada junto a profissionais de empresas de projetos, engenharia, instalação e construção, hosting e colocation, além de usuários finais de tecnologia, que indicaram as marcas consideradas de excelência em 27 produtos de infraestrutura e redes. Ambos os levantamentos trazem informações consolidadas e obtidas diretamente com os formadores de opinião deste promissor mercado de tecnologia. Ainda há um grande potencial inexplorado da Internet no mundo, segundo a ITU. Apesar dos avanços da digitalização, quase um terço da população mundial (2,9 bilhões de pessoas) ainda permanece totalmente offline.

EDITORA

Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves, e José Rubens Alves de Souza (in memoriam)

PUBLICIDADE NACIONAL: Gerente comercial comercial: Élcio S. Cavalcanti Contatos: Rodrigo Lima (rodrigo.lima@arandaeditora.com.br) Cibele Tommasini (cibele.tommasini@arandaeditora.com.br) REPRESENTANTES: Minas Gerais: Oswaldo Alipio Dias Christo Rua Vila Rica, 1919, cj. 403 – 30720-380 – Belo Horizonte Tel.: (31) 3412-7031 – Cel.: (31) 9975-7031 – oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista Rua Carlos Dietzsch, 541, cj. 204 – Bloco E – 80330-000 – Curitiba Tel.: (41) 3501-2489 – Cel.: (41) 99728-3060 – romildoparana@gmail.com Rio de Janeiro e Interior de São Paulo: Guilherme Carvalho Tel. (11) 98149-8896 guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Rio Grande do Sul: Maria José da Silva Tel.: (11) 2157-0291 – Cel.: (11) 98179-9661 – maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES China: Mr. Weng Jie – Zhejiang International Adv. Group – 2-601 Huandong Gongyu, Hangzhou Zhejiang 310004, China Tel.: +86 571 8515-0937 – jweng@foxmail.com Germany: IMP InterMediaPro e K. – Mr. Sven Anacker – Starenstrasse 94 46D – 42389 Wuppertal Tel.: +49 202 373294 11, sa@intermediapro.de Italy: QUAINI Pubblicità – Ms. Graziella Quaini Via Meloria 7 – 20148 Milan Tel: +39 2 39216180 – grquaini@tin.it Japan: Echo Japan Corporation – Mr. Ted Asoshina Grande Maison Room 303, 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073, Japan Tel: +81-(0)3-3263-5065 – e-mail: aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International – Mr. Young-Seoh Chinn 2nd Fl., ANA Building, 257-1 Myeongil-Dong, Gangdong-gu Seoul 134-070 Tel: +82 2 481-3411 – jesmedia@unitel.co.kr Spain: GENERAL DE EDICIONES – Mr. Eugenio A. Feijoo C/Juan de Olia, 11-13, 2a. Planta 28020 Madri Tel: +34 91 572-0750 – gee@gee.es Switzerland: Mr. Rico Dormann, Media Consultant Marketing Switzerland Moosstrasse 7, CH-8803 Rüschlikon Tel: + 41 1 720-8550 – beatrice.bernhard@rdormann.ch Taiwan: WORLDWIDE S Services Co. Ltd. – Mr. Robert Yu 11F-B, No 540, Sec. 1, Wen Hsin Road, Taichung Tel: +886 4 2325-1784 – global@acw.com.tw UK: Robert G Horsfield International Publishers – Mr. Edward J. Kania Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks, Derbyshire SK23 6DA Tel.: (+44 1663) 750-242, Cel.: (+44 7974) 168188 – ekania@btinternet.com USA USA: Ms. Fabiana Rezak - 2911 Joyce Lane, Merryck, NY 11566 USA Tel.: +(1) 516 476-5568 – arandausa@optonline.net ADMINISTRAÇÃO: Diretor administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. CIRCULAÇÃO: São Paulo: Clayton Santos Delfino - tel. (11) 3824-5300 e 3824-5250 ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Vanessa Cristina da Silva e Talita Silva PROJETO

VISUAL

GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO ELETRÔNICA Estúdio AP

E

EDITORAÇÃO

SERVIÇOS: Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima/Intercourier

ISSN 1808-3544 RTI - Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias de comunicação, é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP - Brasil. Tel.: + 55 (11) 3824-5300 e 3824-5250 inforti@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br A revista RTI - Redes, Telecom e Instalações é enviada a 12.000 profissionais das áreas de telecomunicações; redes locais, informática e comunicação de dados; instalações; TV por assinatura; áudio e vídeo; segurança (CFTV e alarmes); automação predial e residencial; e sistemas de energia, aterramento e proteção elétrica.



INFORMAÇÕES

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Oi e Huawei lançam tecnologia FTTR – Fiber to the Room no Brasil A Oi lançou a tecnologia FTTR - Fiber

WiFi mesh até o restabelecimento da rede óptica. Segundo o executivo, mesmo com a melhor conexão em fibra óptica, com altíssima velocidade e estabilidade, muitas vezes o cliente não fica totalmente satisfeito devido a uma limitação da cobertura Wi-Fi dentro de casa. O sinal bate nas paredes e não chega na mesma intensidade em todos

To The Room, desenvolvida pela Huawei, que leva a fibra óptica aos diversos cômodos da residência ou empresa do cliente sem necessidade de realização de obras de infraestrutura, passagem por dutos e sem interferir na decoração dos ambientes. A solução traz como novidade o cabo micro óptico composto fotoelétrico (ITU-T G.657.B3), semelhante a uma fita transparente, que pode ser fixada em paredes ou rodapés, de forma quase imperceptível, com elevada resistência mecânica e a curvaturas de até 90 graus sem degradação da potência do sinal. Roberto Guenzburger (à esq.) e Ricardo Outra inovação é a topologia, Drumond Andrade, da Oi: ambiente que segue o conceito do GPON, interconectado em alta velocidade com gateway (OLT) na chegada da fibra, splitter até 1x16 e ONUs os cômodos. Quando o cliente instala WiFi 6 posicionadas em cada cômodo. um Wi-Fi mais potente para tentar O FTTR (que vai ser comercializado resolver esse tema, também pode como Oi Fibra X) é recomendado para começar a interferir com o Wi-Fi dos residências ou pequenas empresas com vizinhos. “Com o FTTR esse mais de 70 metros quadrados e será problema está resolvido, pois levamos ofertado como serviço a uma taxa a fibra para todos os cômodos necessários e o cliente tem a melhor adicional de R$ 59,90 na conta de Internet em todos os cantinhos da casa clientes de Internet fixa, independente ou do negócio”, acrescenta Roberto do plano de Internet contratado. “É uma solução que requer um projeto Guenzburger, diretor de consumidor e customizado. Cada cliente é um caso empresarial da Oi. O ambiente se torna diferente e precisamos saber onde colocar os dispositivos para ter o melhor desempenho”, diz Ricardo Drumond Andrade, diretor de Tecnologia e Operações da Oi. O cabo já vem pré-conectorizado, dispensando emendas, mas precisa de uma ferramenta especial para instalação. O sistema permite à operadora ter Dispositivos FTTR da Huawei visibilidade da rede interna dentro das residências e empresas e métodos de hiperconectado em alta velocidade e controle para localização inteligente de com latências inferiores a 10 erros, como ruptura de fibra, por milissegundos, menores do que no exemplo. “Conseguimos prestar um WiFi. Por sua alta capacidade de suporte proativo e atuar antes mesmo transmissão de dados em Gigabit, o que os clientes percebam qualquer FTTR possibilita usos simultâneos de problema”, diz. No caso de falhas, a diversos dispositivos sem prejuízo na conexão interna passa a ser feita por qualidade de conexão, garantindo a

melhor experiência com realidade virtual, jogos, vídeos HD, lives, entre outras aplicações de alto consumo de banda. O serviço está sendo lançado inicialmente em Blumenau, SC. A expansão para novas cidades dependerá do treinamento das equipes de campo da Oi e Serede, empresa de serviços da Oi, uma vez que a instalação será feita por esses profissionais. “A escala de implantação depende da capacidade de treinar mão de obra”, diz Andrade. O Brasil é o terceiro país a oferecer a tecnologia, além dos Emirados Árabes e da própria China, onde cerca de 400 mil residências e 100 mil empresas já adotam a FTTR, em um ano de lançamento do serviço. “Com a conclusão de processos importantes, como a venda da Oi Móvel e ativos de infraestrutura para a V.tal, aprovada recentemente, nasce agora uma nova Oi, mais ágil e dinâmica, com grandes oportunidades de crescimento e visão de liderar o mercado de alta velocidade com fibra óptica, melhorando a vida das pessoas e trazendo soluções digitais. O grande ativo da companhia passa a ser cada vez mais o relacionamento com os clientes”, diz Guenzburger. O produto de Internet por fibra óptica, a Oi Fibra, atingiu um patamar de R$ 2,945 bilhões em 2021, um crescimento de 114% em comparação com o ano anterior. O serviço de FTTH foi lançado em agosto de 2018 e hoje conta com 3,5 milhões de clientes e 16 milhões de HP- home passed em 198 cidades, com previsão de chegar a 210 até o final do ano. “60% das vendas são de planos com velocidade acima 400 Mbit/s. O brasileiro busca velocidades cada vez mais altas para acessar e desenvolver soluções digitais. Já levamos a fibra óptica até dentro da casa e agora com a FTTR levaremos a experiência diferenciada para todos os cômodos da residência”, finaliza Guenzburger. Oi – Site: www.oi.com.br


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Datacom apresenta versão nacional de servidores OCP Equipamentos com arquiteturas abertas

ganham cada vez mais espaço nas redes de alto desempenho. Vantagens como flexibilidade, redução de custos de operação e maior capacidade de processamento são fundamentais para suportar as crescentes demandas de tráfego e armazenamento de dados em um cenário de transformação digital. Atenta a essa tendência, a Datacom, fabricante de produtos para telecomunicações, com sede em Eldorado do Sul, RS, desenvolveu e está oferecendo ao mercado o DM-SV01, um servidor baseado nos conceitos OCP - Open Compute Project, que traz otimizações em termos de consumo de energia e uma significativa simplificação na operação do data center. Criado em 2009 por um consórcio de empresas lideradas pelo Facebook, o Open Compute Project é uma comunidade colaborativa focada no redesenho de hardware para suportar com eficiência as demandas crescentes na infraestrutura de computação, com menores custos de manutenção do que as arquiteturas atualmente adotadas nos ambientes computacionais de TI. Um exemplo prático é a temperatura dos servidores OPC, projetados para funcionar continuamente a 35°C (nos equipamentos convencionais a temperatura média ideal é 21°C), dessa forma reduzindo a necessidade de refrigeração/energia no ambiente. “Uma equipe de engenheiros passou dois anos projetando uma nova geração de data centers, obtendo uma redução de 38% em termos de consumo de energia e de 24% nos custos operacionais em comparação com as instalações anteriores da empresa”, afirma Jairo Neto, gerente de contas da Datacom. Em 2011, o Facebook compartilhou seus projetos com o lançamento do Open Compute Project Foundation. “Com isso os membros fundadores da iniciativa esperavam criar um movimento do mercado de desenvolvimento de hardware que trouxesse a criatividade e a colaboração dos players, assim como já acontece nas iniciativas de software aberto”, conta Douglas Cruz, engenheiro de produto da Datacom. Desde então o OCP vem

ganhando aliados de peso e popularidade no mercado. Até o momento, mais de 280 empresas se juntaram ao esforço para desenvolver designs de hardware de data center abertos, eficientes e escaláveis. “Nos dias atuais, os conceitos OCP já estão estabelecidos nos data centers ao redor do mundo todo”, diz. Um estudo da empresa de pesquisas Omdia estima que o mercado de hardware Open Compute Project crescerá 34% este ano, de US$ 16,1 bilhões em receita em 2020 para US$ 46 bilhões em receita até 2025. A Datacom também decidiu apostar no padrão OCP. Depois de muitas pesquisas e engenharia, lançou o servidor DM-SV01 no mercado, o primeiro totalmente desenvolvido e produzido no Brasil. O equipamento possui design modular e ciclos de vida independentes, ou seja, os sistemas de alimentação, armazenamento e processamento são autônomos,

Servidor DM-SV01: padrão aberto e produção local

permitindo a evolução e manutenção sem a necessidade de troca de um servidor inteiro. O design é otimizado para dissipação de potência, reduzindo o consumo de energia de forma significativa. O DM-SV01 opera com dois processadores baseado na linha de AMD EPYC, com opções de 8 a 64 cores. Pode chegar até 4 Tb de memória RAM, pois possui 8 slots de memória por processador, que permitem ser equipados com pentes RAM DDR4 de velocidade 3200 MT/s. O armazenamento é 100% flash. O servidor possui um disco M.2 NVMe de 256 Gb ou 512 Gb embarcado para Boot e um módulo para até 4 discos SSDs E1.S. Aceita placas de interface de rede com 2x portas SFP28 de 25 Gbit/s, 1 porta QSFP28 de 50 Gbit/s ou 1x porta QSFP28 de 100 Gbit/s. “As portas SFP e QSFP podem ser conectadas com cabos de cobre,

sem a necessidade de módulos ópticos, reduzindo o custo e o consumo de energia”, afirma o engenheiro. O DM-SV01 pode ser instalado em três unidades a cada 20U em racks OCP ou em racks padrão 19” através do DM-SV Chassi 1904, que comporta quatro servidores em 4,5U de altura. O chassis possui fontes centralizadas na parte traseira, entregando um barramento 12 VCC para os 4 slots dos servidores, localizados na face frontal da mecânica. As manobras de cabeamento e manutenções são feitas no corredor frio. O DM-SV01 tem certificação Microsoft Windows Server e VMware de virtualização e computação em nuvem, uma das mais utilizadas no mundo atualmente. Além dos data centers hyperscale, os servidores OCP podem ser usados em quaisquer empresas que precisam de capacidade computacional. “Com data centers definidos por software, adoção de tecnologias IoT e edge computing, a aplicação desse conceito tem ganhado cada vez mais força em todo o mundo”, diz o gerente de contas da Datacom. A empresa oferece o servidor para provedores de Internet em parceria com INT6, de Porto Alegre, RS, que instala, treina e oferece suporte 24 x 7 para implantação da solução CloudISP, uma oferta da tecnologia nas áreas de storage definido por software, nuvem de alto desempenho com até três camadas de virtualização, hardware com até 4 Tb de RAM, 256 vCPUs e qualquer combinação de discos NVMe/SSD/SAS/SATA. “A INT6 possui experiência na operação de múltiplas nuvens públicas em diversos provedores e empresas do Brasil. A CloudISP utiliza as mesmas tecnologias de crescimento horizontal e controle dos recursos utilizadas pelos gigantes da computação em nuvem”, diz Cruz. A Bitcom, com sede em Caxias do Sul, RS, e operações no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, é uma das clientes da INT6 e Datacom. A empresa atende, com o Bitcom Cloud, os mercados de grandes corporações e de pequenas empresas. Na implantação do seu mais recente cluster de nuvem, optou por adquirir servidores OCP DM-SV01, em dois data centers, interligados de maneira redundante com fibra de alta velocidade. Datacom – Tel. (51) 3933-3000 Site: www.datacom.com.br


INFORMAÇÕES Ferramenta realiza gestão remota de ONUs e roteadores

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possam melhorar a experiência, como o upgrade do equipamento para uma opção com mais recursos ou mais potente; a instalação de um ponto adicional com rede mesh; ou o A Anlix, empresa desenvolvedora de reposicionamento do roteador ou ONT softwares que facilitam a operação do em um outro ponto da casa onde provedor de Internet, sediada no Rio de melhore a conectividade. “A Janeiro, está apresentando ao mercado o possibilidade de identificar a origem de Flashboard, uma plataforma para problemas de rede e resolvê-los com monitoramento do Wi-Fi que permite ao rapidez e agilidade impacta diretamente a provedor uma visão de dentro da casa satisfação do consumidor”, diz. dos clientes. Baseada em O Flashboard gera algoritmo que calcula a nota dashboards informativos dos dispositivos na casa do em tempo real, onde é assinante e indicadores de possível acompanhar dados parâmetros de qualidade da claros sobre várias áreas com rede, a ferramenta é hoje gráficos intuitivos, como compatível com mais de 50 base instalada do provedor, modelos de CPEs, CPEs em uso, distribuição independente do fabricante. de fabricantes de “94% dos assinantes de equipamentos, entre outras banda larga utilizam o Wi-Fi informações sobre a rede e para navegar na Internet. Mas suas configurações. cerca de 30% a 40% deles têm Nota de desempenho dos equipamentos analisados “Além disso, a plataforma remotamente na plataforma da Anlix uma má experiência com a traz uma área de mapas com rede sem fio em suas casas, gerando Internet, mas não do Wi-Fi dentro de atualizações automáticas que mostram reclamações e até mesmo cancelamentos dados de conectividade, estatísticas de casa. “Em vez ligar para a central e fazer do serviço”, diz Bruno Jorge, gerente de latência e perda, e um grande diferencial, uma reclamação, ele simplesmente cancela que é o mapa que carrega a nota do Wicomunicação e marketing da Anlix. Daí a o serviço e muda de operadora”, diz. Fi, de toda a base de assinantes do importância de monitorar o Wi-Fi. “O Com a plataforma da Anlix, antes que provedor”, afirma. É ainda possível Flashboard detecta os problemas de rede isso ocorra, as equipes de redes e visualizar a geolocalização dos clientes, atendimento podem sugerir ações que antes que eles virem reclamações. O time de atendimento pode ter mais proatividade e poder para tomar decisões importantes. Ou seja, é possível gerenciar e controlar a base de assinantes de forma mais eficaz”, afirma. Com isso, a empresa reduz custos com envio de técnicos e fideliza o cliente, com a prestação de um serviço de qualidade, diminuindo o risco de churn. Segundo o gerente, muitas vezes o cliente acredita que a experiência é negativa por conta da conexão de


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verificando quem está online ou offline na base instalada e identificar claramente problemas de rede, dentre outros indicadores, considerando o georreferenciamento realizado. Com profissionais e diretores com mais de 30 anos de experiência no mercado de TI e desenvolvimento de firmware e segurança de dados, a Anlix conta atualmente com mais de 400 clientes e 3 milhões de dispositivos monitorados. Anlix – Tel. (21) 99312-8283 Site: https://anlix.io/

Think lança solução de DWDM A Think Technology, fabricante nacional de produtos para redes ópticas, infraestrutura e telecomunicações, com planta em Santa Rita do Sapucaí, MG, está lançando uma

solução de DWDM - Dense Wavelength Division Multiplexing, em modelos com 8 e 16 portas. O equipamento integra até 44 canais diferentes com espaçamento de 0,8 nm (100 GHz) na banda C, possibilitando a montagem de enlaces de até 120 km sem a necessidade de amplificadores. Possui porta de upgrade que permite a expansão do enlace com a utilização de módulos com canais complementares. O equipamento foi desenvolvido para prover uma solução de rede para provedores de serviços que buscam atender às crescentes demandas de capacidades de seus clientes. “Fazendo um incremento ao crescimento baseado em DWDM, é possível reduzir significativamente os custos iniciais, estendendo a infraestrutura de rede que servirá posteriormente de acordo com as necessidades dos provedores de Internet, operadoras e prestadoras de serviços em geral”, informa o comunicado da Think. Empresas com redes EPON e GPON podem usar a tecnologia DWDM para

DWDM de 16 canais da Think

transmitir uma alta capacidade de informação por longas distâncias. Com o DWDM passivo, o cliente consegue criar um sistema de multiplexação de sinais em um único par de fibras, apenas definindo diferentes comprimentos de onda em sua transmissão e recepção. A aplicação, até então considerada de alto custo e utilizada apenas pelas grandes operadoras e players do mercado de telecomunicações, hoje pode ser adotada em enlaces pequenos e médios com excelente custo/benefício. Think Technology – Tel. (35) 3471-0762 Site: https://www.tkth.com.br


INFORMAÇÕES FiberHome lança conceito turnkey para redes FTTH Fabricante chinesa de soluções FTTH fim a

fim, dos cabos ópticos a soluções GPON, além de switches, roteadores e equipamentos DWDM, a FiberHome está oferecendo aos provedores brasileiros a modalidade de contratação Full Turn Key (FTK), conceito que envolve desde o projeto de redes até a instalação dos produtos e engenharia financeira. “Já trabalhamos com esse conceito no Brasil há cerca de quatro ou cinco anos junto às grandes operadoras e agora estamos apresentando para os provedores”, diz Maurício Massoni, gerente de produtos FTTH da FiberHome. Segundo ele, além de facilitar a logística e garantir a correta implantação dos sistemas, o provedor poderá direcionar sua atenção para outros aspectos da operação, como captação de clientes e relacionamento comercial. “Mesmo empresas que já possuem equipes próprias de instalação poderão otimizar a mão de obra, com maior agilidade na expansão das redes e ativação de clientes”, afirma o executivo. A FiberHome já possui parceria estratégica de longo prazo no projeto FTK com mais de 30 grandes clientes no mundo. No Brasil, trabalha com equipes terceirizadas e credenciadas em todo o país, mas o provedor também pode indicar empresas de instalação em suas regiões para que o fabricante possa contratar e gerenciar os serviços. “A solução FiberHome FTK significa que possibilitamos ao nosso cliente, ao receber o produto, já torná-lo operacional. Quando aplicada na construção de FTTH, são incluídas a engenharia, compras e construção de uma solução fim a fim, pronta para atender as necessidades atuais e futuras. Traz benefícios como redução de custo, melhoria da qualidade do projeto e a eficiência da execução. Temos uma grande equipe no Brasil, de engenheiros e técnicos preparados para ajudar na implementação de projetos de telecomunicações, além de uma rede de distribuidores que podem ajudar nos aspectos técnicos e comerciais”, afirma Massoni. Uma outra novidade que deverá impulsionar o crescimento das redes é o

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lançamento de soluções precon (préconectorizadas). A FiberHome Precon Plug & Play pode ser inserida sem auxílio de ferramentas, reduzindo as dificuldades, os custos e o tempo de implantação em 33%, com menos intervenções técnicas. “A solução foi desenvolvida para resolver pontos críticos da aplicação dos produtos atuais e a evolução das demandas do mercado. É uma nova geração de produtos, desde a rede primária até o acesso, atualmente aplicada em mais de 10 operadoras na Europa e América do Sul”, diz. Os elementos (conectores da FiberHome e MPO) são montados em fábrica, eliminando a montagem em campo e fusões. “A solução Fiberhome Precon pode quebrar as barreiras de patentes e conquistar a iniciativa dos clientes”, diz. A empresa possui uma gama completa de produtos precon como caixas ópticas, com 5, 8, 12, 16 e 32 portas, etc., que podem ser

Solução pré-conectorizada da FiberHome

personalizadas para os clientes. A solução permite a migração gradual da rede, sem ter que substituir o que já está instalado. “Além dos operadores, cada vez mais provedores começam também a dar atenção às soluções FTK e pré-conectorizadas”, afirma. Atualmente com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Itajaí, SC, Uberlândia, MG, e Juazeiro e Fortaleza, CE, o grupo considera a produção local de produtos para redução dos custos de importação. Para aliviar os impactos da alta do dólar, a FiberHome oferece diferentes soluções de financiamento. “Queremos fornecer a tecnologia e soluções mais avançadas, novos modelos de negócios, menores tempos de entrega e os melhores serviços. Isso ajudará os parceiros em seus empreendimentos e permitirá que a população experimente os benefícios da tecnologia da Internet mais rapidamente”, finaliza o gerente. FiberHome – Tel. (11) 3046-9333 Site: https://fiberhomebrasil.com.br/

Fabricante coreana KAON aposta no mercado brasileiro De olho no aquecido mercado de provedores de Internet, a KAON, fabricante coreana de equipamentos de mídia e CPEs para acesso banda larga e vídeo, é a mais nova empresa a apostar no segmento. Presente no país desde 2013, com escritório em São Paulo e planta industrial em Manaus, AM, desde 2017, a KAON é fabricante e fornecedora de set top boxes, cable modems, gateways, ONUs e repetidores mesh para Claro, Oi, TIM e Vivo, com atuação voltada exclusivamente para o mercado

Ricardo Paganini, executivo de vendas da KAON no Brasil: produção em Manaus

das grandes operadoras. “Mas há cerca de seis meses, tomamos a decisão de diversificar e ampliar os negócios”, diz Ricardo Paganini, executivo de vendas da KAON no Brasil. A empresa participou da feira da Abrint, em maio, pela primeira vez como expositora, e está nomeando um distribuidor que ficará responsável pelo atendimento aos provedores em território nacional. Todo o portfólio é produzido em Manaus, com os benefícios do PPB – Processo Produtivo Básico. Os equipamentos são homologados e certificados pela Anatel. “A decisão estratégica da matriz de ter produção local foi importante para fortalecermos nossa presença no país nestes últimos anos e hoje este é um diferencial para atender os provedores, que buscam rapidez nas entregas, qualidade dos produtos e preços competitivos”, diz o executivo.



INFORMAÇÕES Fundada em 2001, em Seul, a KAON desenvolve e fabrica dispositivos como gateways, decodificadores de TV (set top boxes), ONT GPON: equipamentos tecnologia WiFi 6 de embarcada conectividade (DOCSIS, PON FTTH, XDSL e extensores mesh) além de plataformas inovadoras de serviços com forte presença nas indústrias de TV por assinatura e banda larga, atendendo mais de 150 operadoras em 90 países. De acordo com Paganini, a alta tecnologia das soluções é um dos principais diferenciais da marca. “Nossas ONTs FTTH GPON, por exemplo, já são Wi-Fi 6”, diz. A empresa também dispõe de roteadores e repetidores mesh com interfaces Wi-Fi 5, 6 e 6E para ampliar a cobertura na casa toda, com velocidade e sinal Wi-Fi aprimorados, além de dispositivos FWA 5G. “Os dispositivos foram projetados usando a mais recente tecnologia FTTX para fornecer a melhor QoS e experiência do cliente”, diz. A KAON oferece também uma plataforma aberta baseada no sistema operacional Linux denominada Quantum para integrar aplicativos nas CPEs de banda larga, como proteção (validação de nome de arquivo/host), controle dos pais, VPN (acesso remoto à TV em casa), compartilhamento seguro de arquivos e QoS avançada (priorização de serviços, como jogos em primeiro lugar e análise de Wi-Fi). KAON – Site: www.kaonbroadband.com

Melhor Plano: comparativo inteligente de planos de telecomunicações O número de provedores de Internet e

telefonia não para de crescer no Brasil. Segundo dados mais recentes da Anatel, o país conta hoje com quase 20 mil

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provedores de Internet. A análise ilustra o quão competitivo tem se tornado o mercado de telecom . A Melhor Plano, empresa com sede em Belo Horizonte, MG, oferece para os provedores um buscador inteligente cuja proposta é auxiliar o usuário final a encontrar planos de celular, Internet e TV de forma simplificada. O negócio começou em 2015 com uma demanda parecida por parte de seus fundadores. Na época, Pedro Santiago Israel e Felipe Magalhães Byrro estavam trocando de plano de celular, porém a dificuldade encontrada, bem como a burocracia, fizeram com que ambos tivessem a ideia de conceber uma ferramenta capaz de facilitar o processo. Para isso, se inspiraram em buscadores de hotéis e passagens aéreas. “Minha conta tinha aproximadamente 28 páginas, o que tornava a procura por uma nova operadora extremamente burocrática. Chegamos a criar uma versão anterior ao que hoje é o Meu Plano, porém a empreitada não foi tão bem sucedida pois o site demandava login e senha por parte do usuário. Além disso, as dificuldades do consumidor eram anteriores a este passo, pois muitos não sabiam quais provedores atendiam em sua região, velocidades oferecidas, entre outros aspectos”, lembra Felipe Magalhães Byrro, cofundador da Melhor Plano. O site registra uma média mensal de 2,5 milhões de visitantes. Os usuários são atraídos por meio de busca orgânica no Google, indicações, parcerias e aparições na imprensa. Para consultar os provedores de uma região, basta inserir o CEP e o Meu Provedor mostra diversas opções que podem ser filtradas por guias como preço, velocidade e serviços inclusos no pacote. Após a escolha do plano desejado, o site conecta o usuário diretamente com o canal de vendas da operadora. “A página aparece em mais de 300 mil palavras-chave buscadas no Google. Os usuários que chegam ao provedor via Melhor Plano estão mais decididos sobre a contratação, elevando as chances de conversão”, diz Byrro. A Melhor Plano trabalha com um aumento na taxa de conversão dos usuários em venda de 30%, porém em alguns casos a margem pode crescer para até 80%. Além do buscador, a empresa oferece para o mercado o Minha


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Conexão, página capaz de analisar a velocidade de Internet, gerando um relatório final sobre o desempenho.Os testes ficam salvos na conta do usuário, que pode fazer as análises inserindo login e senha. A página registra uma média mensal de 3 milhões de visitantes únicos. “Notamos que usuários preocupados em testar sua Internet estão pouco satisfeitos com o plano atual. Com base na velocidade mensurada, sugerimos planos com capacidades maiores disponíveis naquela região”, explica o cofundador. A empresa publica um ranking trimestral baseado nas pesquisas do Minha Conexão, com um compilado das cidades e provedores mais rápidos do Brasil. A análise é pública e pode ser consultada por qualquer operadora, independente de ser ou não cliente da empresa. Em alguns casos, as pesquisas servem até como fontes para matérias veículadas na imprensa. Para o provedor que deseja uma análise com mais assertividade, o Minha Conexão oferece um serviço de mapeamento de IP. Com ele, a operadora cadastra o seu servidor e as faixas de endereços IP em que atua. Quando um visitante do Minha Conexão realiza o teste por aquele IP, a página Felipe Magalhães Byrro, da garante que a análise será Melhor Plano: facilidade feita no servidor da para o usuário adquirir operadora. serviços de provedores Durante a última edição da Abrint, a companhia lançou o Minha Conexão Analytics, novo produto corporativo do Minha Conexão voltado a análise de dados. Unindo informações do teste de velocidade com os dados do marketplace Melhor Plano, a plataforma orienta as decisões dos provedores ao cruzar dados como qualidade de rede, satisfação, interesse e venda. “Queremos trazer mais funcionalidades para o Minha Conexão. Os provedores que são nossos clientes têm acesso a um sistema com diversas informações. Nosso objetivo é auxiliar na retenção de usuários mostrando quais são as áreas de maior e menor satisfação”, pontua Byrro. O Melhor Plano faz parte do Grupo Méliuz, empresa especializada em serviços de cashback. Para o segundo semestre, pretende iniciar os trabalhos com cashback, fazendo com que usuários que entrem em contato com as operadoras pelas plataformas tenham descontos nos planos exibidos. “Queremos que as pessoas comprem Internet com a mesma facilidade que adquirem passagens aéreas”, finaliza o diretor. Melhor Plano – Tel. (31) 97575-9932 Site: www.melhorplano.net


INFORMAÇÕES NxTV fecha parcerias com novos estúdios e adiciona recursos para o usuário A Naxos Telecom, empresa detentora

da NxTV, adicionou novos recursos à plataforma de canais de TV por streaming e VoD – vídeos on demand. O serviço, que permite aos provedores oferecerem um SVA – Serviço de Valor Agregado sem a necessidade de headend ou negociação com as programadoras, agora apresenta funcionalidades como adição de favoritos e verificação de sinopses. Outra novidade é a parceria com estúdios como a Dreamworks e a Sony, diversificando o conteúdo. “A combinação de OTT com canais de TV lineares tem uma boa aceitação. Optamos por criar um produto diferenciado ao adquirir os direitos de uso de diversos conteúdos e disponibilizar para o usuário”, afirma Sérgio Mancera Júnior, CEO da NxTV.

Sérgio Mancera Júnior, da NxTV: TV linear e conteúdo VoD para provedores

Para estruturar a plataforma, a NxTV recebeu um investimento superior a R$ 15 milhões. Em outubro de 2020, início oficial da operação, a solução tinha como principais clientes provedores com até 7 mil usuários. Dois anos depois, o produto passou a ser ofertado também para operadoras cujos atendimentos podem chegar a 200 mil usuários. O número de canais também aumentou, passando de 60 para 80 com uma programação que abrange jornalismo, esportes, infantil e variedades e mais de 3 mil filmes, séries, desenhos, conteúdo de cursos e palestras.

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“Atendemos cerca de 130 provedores. Nossa capacidade mensal é de 60 ativações e atualmente estamos com uma média de 15”, ressalta o CEO. O provedor interessado em adquirir a NxTV não precisa fazer investimentos em sua infraestrutura para oferecer os serviços. O conteúdo é disponibilizado via CDNs instalados na Equinix, Amazon e GlobeNet e em vários pontos do país com criptografia (DRM + token).

Opex), construção (revisão de projeto, garantia de qualidade), operação (eficiência energética, análise de risco e ferramentas de gerenciamento) e migração (plano, ocupação e garantia de qualidade). Entre seus clientes está um grupo internacional que pretendia comprar os data centers da Entel Chile. No ano passado, a operadora de telecomunicações colocou à venda sete data centers, além de dois terrenos já aprovados para um futuro projeto de NxTV – Tel. (15) 3500-4800 expansão. “Analisamos a Site: www.nxtv.com.br infraestrutura, os cenários de risco e oportunidades do negócio de cada site para que o cliente tivesse mais segurança ao fazer uma oferta”, diz. Nova consultoria faz Para data centers já em operação, análise de data centers a VERT3X analisa formas de otimizar os custos, por exemplo, por meio de sob a óptica do negócio eficiência energética e uso de Qualquer decisão quanto à construção, ferramentas de automação. “Em aquisição ou migração de data centers alguns casos, a ocupação está aquém envolve elevados investimentos e do planejamento original ou em riscos ainda maiores. Para ajudar os desajuste com os parâmetros de usuários finais e provedores de design, trazendo elevadas despesas de serviços a tomarem as melhores operação e manutenção. Avaliamos decisões, baseadas em estimativas soluções como a reforma da instalação, precisas de Capex e Opex ao longo de a mudança para um site menor ou até todo o ciclo de vida do data center, foi mesmo o fechamento do site e criada no ano passado a Vert3X, uma migração para um ambiente de nova consultoria que traz como colocation ou para nuvem”, diz. diferencial o foco no negócio, ou seja, Além de grandes data centers capaz de realizar uma hyperscale, a consultoria análise de custos que vai também trabalha com além da abordagem sites corporativos técnica de projeto e (usuários finais) e edge engenharia que existe no data centers, área que está mercado. crescendo bastante. “Analisamos a E para obras novas, infraestrutura técnica do a VERT3X realiza a site, mas sob a óptica do análise do investimento, negócio. Fornecemos avalia o local de insights, roteiros e análises instalação, o potencial de financeiras a partir de uma negócios e garante a Carlos Pane, CEO da abordagem holística do VERT3X: mais de 20 qualidade da construção e anos como executivo data center”, diz Carlos operação do data center. da área de data Pane, diretor e fundador De acordo com o centers da IBM da empresa, que traz na executivo, a consultoria é bagagem uma carreira de mais de 20 independente e não está ligada a anos como executivo da área de data nenhuma marca ou fabricante de centers da IBM. equipamentos, o que possibilita uma Segundo ele, a VERT3X cobre todo avaliação sempre imparcial. o ciclo de vida do site, incluindo estratégia, planejamento (avaliação de VERT3X – Tel. (11) 98914-7678 site, pré-projeto, estimativas de Capex e Site: www.vert3xconsulting.com



INFORMAÇÕES

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Womer: aumento no número de distribuidores e foco no 5G

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A Womer, fabricante de racks para servidores, gabinetes indoor, outdoor e acessórios para os mercados de network, data centers, telecomunicações e eletrônicos, pretende fechar novos acordos de distribuição, bem como aprimorar algumas linhas de produtos no segundo semestre de 2022. No início de 2020, a empresa reformulou a sua política de distribuição, com foco principalmente em vendas pontuais. Com o projeto, passou a homologar fornecedores com o intuito de oferecer um melhor atendimento local e promover um maior alcance da marca. Já em 2021, intensificou a procura por parceiros no Norte, Sul e Centro-Oeste. “Temos como distribuidores a Etelmaster, Transnet, Itcomtech, Horus e Ponto da Rede, responsáveis pela distribuição nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste”, explica Danilo Oliveira Silva, coordenador comercial da Womer. A Womer trabalha com cinco linhas de produtos: W23, mini-rack de parede com estrutura em alumínio e capacidade de carga de até 100 kg; W21, 28 e 29, racks tipo torre para cabeamento

Fábrica da Womer em São Paulo

estruturado; W38, modelo de piso para aplicações de até 500 kg; W31 e W37, configuráveis para aplicações em data centers com capacidade de carga de até 1000 kg; linhas de montagem W50 e W60, voltadas para aplicações outdoor, além de acessórios como bandejas, calhas de tomadas e sistemas de ventilação. Uma das metas para o segundo semestre envolve o aprimoramento de diversos produtos, tornando-os mais versáteis e modernos. Além disso, a empresa pretende lançar a linha de rack piso light reformulada, bem como outros projetos voltados para o 5G. “O avanço da tecnologia fez com que o mercado aumentasse a procura por infraestrutura. As principais mudanças envolvem a adoção cada vez maior por armazenamento em nuvem, demandando mais data centers e redes de fibra óptica, bem como o uso expressivo do IoT – Internet das Coisas no processo fabril”, afirma Silva. Com fábrica própria de 3000 m2 em São Paulo, a Womer é responsável por todas as etapas de produção de seu portfólio e conta com estoque para vendas a pronta entrega. Womer – Tel. (11) 5522-2699 Site: www.womer.com.br


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UPX lança suíte de soluções de proteção em nuvem A UPX, empresa norte-americana com unidade brasileira em Campinas, SP, disponibilizou o UPX SASE - Secure Access Service Edge, pacote de ferramentas de segurança de rede, web e aplicações com gerenciamento nativo em nuvem. O produto reúne diversas soluções comercializadas pela companhia, como proteção contra ataques DDoS – Distributed Denial of Service, análise de dados, FaaS – Firewall as a Service, monitoramento de rotas BGP – Border Gateway Protocol, anti-malware, gerenciamento e perfil de regras para blocos IP, web application firewall, entre outras. “Uma das principais vantagens do SASE é ter um painel de controle único, centralizando o monitoramento. A ferramenta também pode ser integrada com os principais mensageiros no mercado para o recebimento de alertas, além de oferecer total autonomia para a inclusão ou exclusão de configurações e regras de bloqueio”, explica João Malinardi, country manager da UPX. Amparada por uma rede global com 78 Tbit/s de capacidade, 17 centros de mitigação e mais de 350 POPs – Pontos de Presença, a UPX utiliza tecnologias próprias para monitoramento, identificação, tratamento e prevenção de incidentes. De acordo com o Relatório de Ataques DDoS 2021 feito pela empresa, o Brasil foi eleito o João Malinardi, da UPX: proteção de quinto maior alvo de crimes redes com digitais no mundo, tendo soluções em nuvem registrado 653.619 incidentes desse tipo no país. Entre os principais alvos estão as empresas de telecomunicações, com 58% das investidas, e os provedores regionais, com 39%. Já os casos envolvendo o protocolo DNS – Domain Name Server tiveram um aumento de mais de 80%. “Pelo fato de a proteção de redes não ser uma prioridade no Brasil, a tendência é que os números continuem aumentando. Para mudarmos o cenário, é essencial que as companhias invistam mais em cybersegurança”, alerta Malinardi. Com aproximadamente 50 funcionários no Brasil, a UPX também conta com um escritório em São Paulo. Seus principais clientes são provedores regionais, empresas de telecomunicações, instituições financeiras e data centers. UPX – Tel. (19) 3368-0609 Site: www.upx.com


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Marcas de Excelência em Data Centers - 5a edição Publicamos a seguir os resultados atualizados da pesquisa realizada pela revista RTI que mostra as marcas consideradas de “excelência” pelos profissionais de data centers de 27 produtos usados na infraestrutura dessas instalações, como cabeamento, racks, ar condicionado, sistemas de energia e switches.

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processo de transformação digital nas empresas públicas e privadas e a migração de processos para a nuvem demandam uma infraestrutura de rede e data centers capaz de suportar uma gama cada vez maior de serviços. Os data centers fornecem espaço, energia e refrigeração para servidores que hospedam os dados e promovem a conectividade. Sua presença também é uma medida da digitalização da economia. O Brasil é um mercado em que a troca de dados mais se destaca em relação a outros países. Para se ter uma ideia, o PTT – Ponto de Troca de Tráfego de São Paulo é o maior do mundo em tráfego e número de participantes, segundo o Relatório de Conectividade Global da UIT – União Internacional de Telecomunicações, divulgado no início de junho. O tráfego gerado em São Paulo chegou a 12,5 Tbit/s em dezembro de 2021, quase 20% a mais que o segundo principal IX do mundo, o AMS-IX, da Holanda, com 10,8 Tbit/s. O IX paulista também registrou 2413 participantes, mais que o dobro do DE-CIX, com 1066. Para armazenar e processar esse elevado volume de dados, é fundamental garantir a disponibilidade das instalações com

uma infraestrutura de alta confiabilidade e desempenho. Para conhecer as marcas consideradas de qualidade superior pelos profissionais desse setor, apresentamos os resultados da quinta edição da Pesquisa Marcas de Excelência em Data Centers, realizada anualmente pela Revista RTI. Perguntamos aos profissionais das empresas de projetos, engenharia, instalação e construção, hosting e colocation, além de usuários finais de tecnologia de empresas privadas e órgãos públicos, que marca considerada por eles de excelência em 27 categorias dos produtos mais usados na infraestrutura dos data centers. Para colher a informação, foram selecionados, do cadastro de RTI, 1323 leitores. Eles receberam um e-mail que explicava os objetivos da pesquisa com um convite a preencher o questionário que trazia a pergunta: “Da relação dos produtos abaixo, quais marcas você considera de excelência?” As respostas foram dadas de forma espontânea, sem nenhuma sugestão ou indicação por parte da revista. Ou seja, cada participante digitou o nome das marcas. 134 profissionais responderam à pesquisa, dos quais 96 foram validados. Resultados Os resultados do Prêmio Marcas de Excelência em Data Centers 2022 são apresentados a partir da página 20. Cada item traz o seu universo, isto é, o número de empresas que informaram a marca usada sobre aquele item – os consultados foram orientados a só se manifestarem sobre os produtos realmente usados em suas instalações. Os volumes de indicações recebidas por cada marca são dados em porcentagens dos respectivos universos.

Há tabelas em que a soma dos percentuais atribuídos a cada marca é maior que 100%. Isso acontece porque, como a pesquisa não dirige nem limita a resposta dos consultados, alguns deles elegem mais de uma marca para um mesmo produto. Nessas situações, todas as marcas são consideradas. Por outro lado, nem todas as marcas indicadas estão presentes nas tabelas. Por razões de espaço, adotou-se o critério de excluir da apresentação as que não obtiveram no mínimo 2% das indicações do universo respectivo. Vale ressaltar que, em todos os casos, os percentuais de indicações são somados e todas as diferentes denominações são


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Além deste levantamento, a RTI realiza a pesquisa Marcas de Destaque nos Provedores de Internet, publicada na edição de dezembro, que mostra quais as marcas mais usadas no segmento analisado. A última edição trouxe os resultados de um trabalho realizado junto aos provedores, com 28 itens. Investimentos em data centers

relacionadas – inclusive com o cuidado de fazer constar, em primeiro lugar, o nome que recebeu mais indicações, seguido do segundo mais indicado e assim por diante. É considerado empate quando a diferença entre as primeiras colocadas é igual ou inferior a 3%. Nesses casos, as marcas ganhadoras são identificadas nas tabelas com bold e logotipo do Prêmio. Em cada tabela trazemos também os resultados de 2021. Assim o leitor poderá avaliar como evoluiu a marca e se ela ganhou ou cedeu terreno junto aos profissionais. Na página 26 há uma lista dos números de telefone dos fornecedores (fabricantes e/ou importadores) das marcas listadas em todas as tabelas de produtos.

A pesquisa também fez perguntas aos profissionais sobre as intenções de investimentos em data centers. As respostas foram separadas conforme o perfil de cada participante: empresa privada com data center próprio, empresa pública e provedor de serviços de hosting e colocation. Na categoria “Empresa privada com data center próprio”, 32% planejam migrar os

dados (ou parte deles) para a nuvem; 32% dos respondentes afirmaram que planejam expandir o data center atual; e 4% pretendem construir um novo data center. Já na categoria “Empresa pública”, houve um aumento das intenções de migrar para a nuvem. No ano passado, o índice era de 22,9%, que subiu para 44,8% neste ano. Além dessas metas, 17,2% responderam que pretendem expandir o data center atual e 17,2% planejam construir um novo data center. A relação com os nomes das empresas para as quais os participantes trabalham está disponível no site: https://www.arandanet.com.br/assets/ pdfs/arcas_de_excelencia_lista_2022.pdf


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Huawei e WDC oferecem data centers sustentáveis, simplificados e autônomos.

Através de arquiteturas as modulares e IA, a Huawei simplifica a implementa implementação do seu l possibilitando ibili d que a expansão ã e a manutenção ã do d Data D projeto de um jeito ágil, Center sejam mais simples. A WDC como fornecedora especializada em soluções da Huawei Digital Power, oferece o mais alto nível tecnológico no modelo de “as a Service”, sendo assim, você consegue viabilizar o seu projeto sem se descapitalizar e no modelo turn key. As soluções da Huawei Digital Power na WDC Incluem: controle inteligente de temperatura e energia, baterias de lítio entre outros. Venha adquirir o seu Data Center eficiente e Inteligente Huawei na WDC!

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Onde estão as Marcas de Excelência

Publicamos aqui os números de telefones para atendimento ao cliente de todas as marcas citadas nas tabelas da pesquisa. 3M do Brasil ----------------------------------------- 0800 0132-333 ABB ---------------------------------------------------- 0800 014-9111 Aceco TI ---------------------------------------------- (11) 3956-2400 Adelco ------------------------------------------------- (11) 4199-7500 Akron -------------------------------------------------- (54) 3224-3111 Alcatel ------------------------------------------------- 0800 941 9822 Angelgres --------------------------------------------- (48) 2101-0600 Arista -------------------------------------------------- (51) 3376 1210 Argus -------------------------------------------------- (19) 3826-6670 Assa Abloy -------------------------------------------- (11) 5693-4700 Attic ---------------------------------------------------- (41) 3021-1700 Aten ---------------------------------------------------- (11) 4138-8373 Atera ---------------------------------------------------- (11) 2272-2255 Avocent ------------------------------------------------- (15) 34138108 Axis Communications ------------------------------ (11) 3050-6600 Autrônica ---------------------------------------------- (11) 4582-7244 Bandeirantes ------------------------------------------ (19) 2108-7600 Beghim ------------------------------------------------ (11) 2942-4500 Black Box --------------------------------------------- (11) 4134-4000 Blockbit ----------------------------------------------- (11) 2165-8888 Bosch -------------------------------------------------- 0800 704-5446 Caterpillar ---------------------------------------- +1 (309) 675-1979 Ciena --------------------------------------------------- (11) 4765-2333 Ciberex -------------------------------------------- +91 931 232 6767 Cisco --------------------------------------------------- 0800 891 4972 Check Point ------------------------------------------- (11) 2663-2575 Caviglia ------------------------------------------------ (11) 5613-1555 Clamper ---------------------------------------------- (31) 3689-9500 CMS -------------------------------------------------- (27) 99228-0169 Commbox --------------------------------------------- (11) 4063-4300 CommScope ------------------------------------------ (11) 5105-5599 Control iD -------------------------------------------- (11) 3059-9900 Corning ----------------------------------------------- (11) 3089-7400 Cummins Brasil ------------------------------------- 0800 286 6467 D-Link ------------------------------------------------ (11) 3003-1440 Dahua -------------------------------------------------- (11) 3251-1871 Datacom ----------------------------------------------- (51) 3933-3000 Dell ----------------------------------------------------- 0800 970 3355 Delta Cable -------------------------------------------- 0800 604 3021 Deltasys ---------------------------------------------- (21) 99573-4946 Diamont ----------------------------------------------- (41) 3525-5100 Digicon ------------------------------------------------ (51) 3489-8700 Digisensor -------------------------------------------- (11) 3833-0085 Dimep -------------------------------------------------- 0800 666 1000 Dispan ------------------------------------------------- (11) 2227-4141 Dnet -------------------------------------------------- (11) 94158-3938 Dormakaba ------------------------------------------- (11) 4689-9200 Duracell ------------------------------------------------ 08000 135530 Dutotec ------------------------------------------------ 0800 702-6828 Eagle Fire --------------------------------------------- (11) 3164-3969 Ecosafety ---------------------------------------------- (11) 3579-0999 Eletropoll --------------------------------------------- (47) 3375-6700 Elipse -------------------------------------------------- (51) 3346-4699 Ellan ---------------------------------------------------- (15) 3363-8233 Elecon ------------------------------------------------- (11) 2066-4100 Enersys ------------------------------------------------ (11) 2462-7520 Engeflex ---------------------------------------------- (11) 2441-4765 Engetron ---------------------------------------------- (31) 3514-5800 Engeplac ----------------------------------------------- (41) 3276-1173 Envolve ----------------------------------------------- (11) 3522-9604 Eurocab ----------------------------------------------- (11) 4492-5808 Extreme -------------------------------------------- +1 888 257 3000 Ezalpha MV ------------------------------------------- (11) 4305-7900 Fab Piso ----------------------------------------------- (11) 2085-7474 Facilit -------------------------------------------------- (11) 4447-1881 Fiber Guide ---------------------------------------- +1 208-454-1988 Fiberwan ---------------------------------------------- (11) 4227-1380 Fibracem ---------------------------------------------- (41) 3661-2550 Flexmaster -------------------------------------------- (51) 3334-0005 Forcepoint -------------------------------------------- (11) 4935-5491 Fortinet ------------------------------------------------ (11) 3081-8953 Freedom ------------------------------------------------ 0800 16 16 44 Furukawa ----------------------------------------------- 0800 412-100 Gemelo ------------------------------------------------ (11) 2680-5184 Geraforte ---------------------------------------------- (31) 3396-9694 Gigabit ------------------------------------------------ (65) 3624-2222 Global ------------------------------------------------- (11) 5069-4498 Gimi ---------------------------------------------------- (11) 4752-9900 GKC --------------------------------------------------- (11) 4076-6000 GP Racks --------------------------------------------- (11) 2061-7859 Gree ---------------------------------------------------- 0800 055 6188 Gruger ------------------------------------------------ (41) 3376-4447 Heating Cooler --------------------------------------- (11) 3931-9900 Hepso -------------------------------------------------- (11) 4173-3950 HID ---------------------------------------------------- (11) 5514-7100 Hikvision --------------------------------------------- (11) 3318-0050 Hillstone ----------------------------------------------- (11) 4087-4729 Hitachi ------------------------------------------------- (11) 3787-5300 Hilti ---------------------------------------------------- (11) 4134-9050 Honeywell --------------------------------------------- (11) 3475-1900 HPE ---------------------------------------------------- 0800 892 4990 HTMS ------------------------------------------------- (41) 3303-7502 Huawei ---------------------------------------------- (11) 5105-5105 Hunter Douglas ------------------------------------- (11) 2135-1002 Infinera ------------------------------------------------ (11) 3572-6200 IBM ---------------------------------------------------- 0800 701 4262 Intelbras ----------------------------------------------- (48) 2106-0006 Ironbr ------------------------------------------------- (61) 3223-2022 Invue --------------------------------------------------- (11) 5039-1574 JEA ----------------------------------------------------- (11) 4547-6000 Johnson Controls ----------------------------------- (11) 3475-6700 Juniper Networks ----------------------------------- (11) 3443-1468

Kennedy ------------------------------------------------ (11)4367-9300 Kompass ---------------------------------------------- (21) 2018-0106 Lacerda ------------------------------------------------ (11) 2147-9777 Lantronix/Transition ------------------------------- (11) 2533-2583 Legrand ------------------------------------------------- 0800 118-008 Linux -------------------------------------------------- (11) 309 0-6775 Madis -------------------------------------------------- 0800 888 2222 MaxbLegrandar -------------------------------------- (11) 4308-5075 Maxtil -------------------------------------------------- 0800 729-2030 Mecalor ------------------------------------------------ (11) 2188-1700 Megabarre --------------------------------------------- (11) 4525-6700 Metainer ----------------------------------------------- (51) 3523-2108 Microblue --------------------------------------------- (11) 4218-1166 Micronet ----------------------------------------------- 0800 000 1669 Midea -------------------------------------------------- 0800 648-1005 Mikrotik ----------------------------------------------- (44) 4009-2826 WJ Moreira ------------------------------------------- (11) 5846-1041 Mopa --------------------------------------------------- (11) 2413-1099 Moura -------------------------------------------------- 0800 701-2021 Motormac --------------------------------------------- 0800 332 0000 MTM -------------------------------------------------- (11) 2381-9006 Multiway ----------------------------------------------- (11) 3437-5600 MWM -------------------------------------------------- (11) 3882-3200 Netbox ---------------------------------- --------------- (63)3602-2732 Netterrain ----------------------------------------- +1-240-912-6223 Nexans ------------------------------------------------ (11) 3084-1600 Newmax ----------------------------------------------- (19) 3468-6362 NHS ---------------------------------------------------- (41) 2141-9200 Nlyte 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REGULAMENTAÇÃO

28 – RTI – JUL 2022

Postes: o papel da Entidade Gestora Nacional Luiz Henrique Barbosa, presidente executivo da TelComp Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas

A

A Resolução Conjunta Anatel – ANEEL para compartilhamento de postes está atualmente em análise e discussão pelas duas agências após audiências públicas. Entre as propostas das principais associações nacionais está a criação de uma gestora de infraestrutura sem fins lucrativos que ficará responsável pela faixa dos 50 cm do poste destinada à ocupação pelas operadoras de telecomunicações, com banco de dados único para todas as ocupantes e padronização de regras.

proposta deste artigo é discorrer sobre uma nova abordagem para o problema histórico dos postes, em linha com o proposto pelas agências Anatel e ANEEL em recentes consultas públicas. Consideramos que o leitor já é conhecedor do tema, suas origens, responsáveis envolvidos, tanto do setor elétrico quanto de telecomunicações e restrições aplicáveis e/ou desejáveis, como modicidade tarifária para o setor elétrico; precificação por modelo de custos incrementais para o setor de telecomunicações; universalização dos serviços; necessidade de recursos e processos para fiscalização das ocupações; garantia da segurança física das instalações; e necessidade de readequar estimados 10 a 12 milhões de postes superocupados/ desordenados em todo o país. Precisamos ter em mente na nova abordagem dois pontos importantes: • o tema requer urgência para endereçar os problemas práticos de segurança das redes, que afligem toda a sociedade e demandam foco na fiscalização e zeladoria, de fato, das instalações; • o entendimento de que o poste é uma facilidade essencial para ambos os setores. Trata-se de um monopólio não replicável na prática e, em uma segunda derivada, um bem necessário para o contínuo desenvolvimento da sociedade

digital. O acesso aos postes deve se dar em bases competitivas, garantindo o maior número de operadores possível, em benefício da coletividade. Por fim, antes de adentrar a proposta, chamamos a atenção para dois fatos que, analisados em conjunto, levam à conclusão de que devemos acabar com o subsídio por meio da modicidade tarifária, que abocanha valor significativo dos preços de uso dos postes, tornando-se barreira para universalização dos serviços de telecomunicações, sem de fato significar diminuição de preços finais aos consumidores de energia elétrica. Em telecomunicações, apesar do imenso crescimento na oferta dos serviços de banda larga nos últimos anos, ainda há parcela significativa da sociedade, principalmente das classes D e E, que ainda não possui acesso à Internet em suas residências. Por outro lado, em energia elétrica, a rede de distribuição já possui alcance nacional. É o serviço público com maior abrangência de atendimento no país, chegando a 99,5% do total de domicílios brasileiros, por meio de 46 milhões de postes. A receita com modicidade tarifária advinda da cobrança atual por uso dos postes afeta 0,4% da tarifa final de energia elétrica.



REGULAMENTAÇÃO 30 – RTI – JUL 2022

Fig. 1 - Proposta de novo modelo

A proposta está representada na figura 1. O passo inicial para o novo modelo é a criação de um Grupo de Trabalho de Coordenação de Compartilhamento de Infraestrutura Postes integrado por membros da Anatel e ANEEL, Ministério das Comunicações, Ministério de Minas e Energia e associações setoriais representativas de ambos os setores. O grupo (caixa azul escuro na figura) terá como finalidade estratégica orientar, disciplinar e fiscalizar a regularização da situação de ocupação dos postes, definindo metas e monitorando o processo de regularização do compartilhamento e ocupações. Para tanto, aprovará seu regimento interno, organizará, definirá as regras e acompanhará a implementação e operação de uma Entidade Gestora Nacional de Infraestrutura, responsável pela operacionalização de todo o processo de compartilhamento de infraestrutura. A Entidade Nacional (caixa verde na figura), compreendida como um ente sem fins lucrativos, receberia as funções operacionais, entre outras, de: • Elaboração das OREIs - Oferta de Referência de Espaço em Infraestrutura por área de distribuição. • Organização da ocupação atual nos postes e definição das metas nesse processo. • Contratação de prestadores de serviços regionalizados (zeladores) para

fiscalização e acompanhamento das atividades de reordenamento e posterior zeladoria local. • Arrecadação dos valores dos entes regulados, repasse de valores a custos para as distribuidoras elétricas e uso de recursos extras para ordenamento de redes. • Condução de atividades de forma padronizada em nível nacional, a partir de sistema único (software) de ofertas e banco de dados de ocupações. • Acompanhar os procedimentos operacionais relacionados às atividades da zeladoria para atendimento dos objetivos e cronogramas estabelecidos pelo Grupo de Trabalho de Coordenação de Compartilhamento de Infraestrutura – Postes.

• Coordenar os processos negociais que permitam dirimir eventuais conflitos que venham a ocorrer. À semelhança da Entidade Administradora de portabilidade numérica, por exemplo, a Entidade Nacional deverá, entre outras determinações: • Ser pessoa jurídica sem fins lucrativos, dotada de independência administrativa e autonomia financeira, patrimonial e neutralidade decisória. • Ser constituída segundo as leis brasileiras, com sede e administração no país. • Ter prazo de duração indeterminado. • Ser responsável pela gestão e regularização das infraestruturas compartilhadas de postes, realizando a organização, dimensionamento, contratação, especificação, planejamento e administração dessa infraestrutura e dos sistemas necessários para desempenhar suas atividades. • Apresentar garantias de neutralidade e integridade na execução de suas atividades. Por fim, a proposta traz a figura dos Zeladores Locais (caixa azul na figura), empresas terceirizadas com expertise em atividade de manutenção de redes aéreas, a serem contratadas para realizar a ordenação concreta e vigilância contínua do posteamento, fazendo uso da diferença entre os valores que se cobra pela ocupação dos postes pelas

Fig. 2 - Exemplo de novo modelo econômico


31 – RTI – JUL 2022

empresas de telecomunicações e custos incrementais incorridos e repassados às distribuidoras elétricas face a utilização dos postes por operadoras e provedores. Entre as atribuições dos Zeladores, com a orientação do grupo de trabalho e controle da Entidade Gestora, está também a exploração de alternativas para melhor uso dos espaços, considerando os cabos mais modernos disponíveis, materiais alternativos de fixação, instalação de fios drop (que muitas vezes não são considerados na aprovação de projetos, mas que impactam as redes), além de outros aspectos que possam agregar segurança, velocidade de execução e viabilidade econômica. Em termos de modelo econômico (figura 2), para a sustentação da proposta, deve-se ponderar que os valores pagos hoje devem servir de base para sua constituição, mas sem perder de vista que eles devem convergir no tempo para uma tarifa justa de uso baseada no custo da Entidade Gestora e no desempenho de suas atribuições específicas, incluindo a regularização gradativa dessas infraestruturas. Não devem carregar um sobrepreço para subsídios cruzados intersetoriais. Embora possa se pensar num primeiro momento que a valoração justa represente uma redução, o fato é que haverá elevação de receitas conforme a Entidade Gestora vier a reduzir significativamente a informalidade e as ocupações clandestinas o que, por consequência, reduzirá também uma concorrência desleal. E nesse ponto, como a Entidade Gestora não terá fins lucrativos, as receitas auferidas associadas à redução de custo pela maior eficiência podem ser convertidas em processos para a aceleração da regularização dos postes, reduzindo-se o prazo estimado de pelo menos 10 anos para readequar um universo de 10 a 12 milhões de postes, hoje desordenados. Não se trata de uma solução milagrosa, mas da apresentação de uma abordagem com processo e regras claras para a solução efetiva dos problemas com os postes.


SERVIÇO

32 – RTI – JUL 2022

Guia de Provedores de Internet Apesar do movimento de consolidação, o número de provedores de Internet continua crescendo no Brasil. O levantamento a seguir traz informações atuais dessas empresas, como cobertura geográfica, número de assinantes, tecnologias de acesso e serviços de valor agregado oferecidos. Serviços

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33 – RTI – JUL 2022

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SERVIÇO

34 – RTI – JUL 2022

Serviços

oferecidos

Total de Tecnologias de assinantes acesso (residenciais, comerciais e rurais)

Telefone

E-mail para atendimento ao cliente

Estados em que a empresa atua

Lazernet

(17) 99703-9409 n

contato@lazernet.com.br

SP

Linhares Online

(27) 2103-8100 n

comercial@linharesonline.com.br

ES

Link Cariri

(88) 3102-3550 n

elgton@linkcariri.com

CE

Link Flex

(83) 98700-6936 n

contato@linkflex.com.br

PB

LinkSP

(11) 94599-7902 n

contato@linksp.com.br

SP

Linktel

(11) 99400-6026 n

comercial@linktelwifi.com

Todos

Live

(94) 99201-3138 n

comercial@livetelecom.net.br

PA

LocalNet

(27) 3199-0309 n

contato@localnet.srv.br

ES

Login Internet

(61) 99324-5910 n

logintelecom@hotmail.com

GO

Lux Fibra

(11) 4653-4446 n

atendimento@luxfibra.net.br

SP, MG

Mablink

(94) 99115-3402 n

atendimento@mablink.com.br

PA

Macrologic

(12) 99655-5550 n

atendimento@macrologic.com.br

SP

Master Net

(51) 3438-4000 n

contato@masternetrs.com.br

RS

(31) 99728-3603

giga7telecom@grupoma.org

MG

Maxcon

(88) 99625-9600 n

contato@maxcom.com.br

CE

Megabyte

(82) 99606-1098 n

icaro@mbps.net.br

AL

Megatelecom

(11) 2110-0010 n

contato@megatelecom.com.br

SP, GO

Mil Telecom

(47) 3241-1900 n

comercial@miltelecom.com.br

SC

Minasbr

(79) 99998-9796 n

atendimento@gmail.com

SE

Mixconect

(48) 99991-2854 n

comercial@mixconect.com.br

SC

Multi Informática

(89) 99401-3934 n

atendimento@multiinformatica.net

PI

Navega Mais

(85) 3253-2002 n

atendimento@navegamais.com.br

CE

NET Compartilhe

(27) 98843-5589 n

netcompartilhe@outlook.com

ES

NET Hios

(31) 99981-5082 n

nethiosprovedor@gmail.com

MG

NET Info

0800 878 0268

atendimento@netinfobrasil.com.br

PR

Matec

Abaixo de 5.000 Entre 5.000 e 10.000 Entre 10.000 e 50.000 Acima de 50.000 Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) Celular (MVNO) IPTV/Plataforma de OTT Cursos Telemedicina Seguros (vida, residencial) Cybersegurança/filtro de DNS Revistas, livros, música Clube de descontos Outros

Empresa

SVA - Serviços de Valor Agregado para o assinante

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35 – RTI – JUL 2022

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oferecidos

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Telefone

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Estados em que a empresa atua

Net Vale

(31) 3830-2650 n

netvale@netvale.psi.br

MG

Net-Uai

(34) 3824-0128 n

contato@netuai.net

MG

NetFaces

(32) 99995-0950 n

comercial@netfaces.com.br

MG

Netfar

(54) 3055-3077 n

netfar@netfar.net

RS

Netfibra

(37) 98848-1370 n

matheus.adm@paineirasnet.com.br

MG

Netlight

(35) 97601-0202 n

contato@netlight.com.br

MG

Netlink

(34) 3199-9970 n

atendimentonetlink01@gmail.com

MG

Netscott

(21) 98930-1216 n

adm@infoscott.net.br

RJ

Netserv

(11) 4850-0000 n

atendimento@netserv.com.br

SP

Netsv

(54) 98418-3580 n

atendimento@netsv.com.br

RS

Netway

(69) 3451-6665 n

comercial@netway.inf.br

RO, MT

Netwireless

(21) 99808-2060 n

atendimento@netwireless.net.br

RJ

Nexnett

(16) 99778-3870 n

financeiro@nexnett.com.br

RP, SP

NipBr

(12) 2138-8000 n

atendimento@nipbr.com.br

SP

NOG

(64) 3634-1664 n

contato@nogtelecom.com.br

GO, MS, MT

Novell

(11) 5560-3382 n

contato@novellinternet.com.br

SP

Abaixo de 5.000 Entre 5.000 e 10.000 Entre 10.000 e 50.000 Acima de 50.000 Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) Celular (MVNO) IPTV/Plataforma de OTT Cursos Telemedicina Seguros (vida, residencial) Cybersegurança/filtro de DNS Revistas, livros, música Clube de descontos Outros

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SERVIÇO

36 – RTI – JUL 2022

Serviços

oferecidos

Total de Tecnologias de assinantes acesso (residenciais, comerciais e rurais)

Telefone

E-mail para atendimento ao cliente

Estados em que a empresa atua

NTi

(49) 3323-3154 n

atendimento@nti-chapeco.com.br

SC

Nuvem Telecom

(11) 96258-6018 n

nuvemtelecom@gmail.com

SP

NWITelecom

(61) 3322-3200 n

sac@nwi.com.br

DF, GO, AM, SP

Oáris Network

(81) 98205-5280 n

oarisnetwork@gmail.com

PE

Olé

(48) 3028-0000 n

comercial@ole.net.br

SC

Online

(83) 98640-9653 n

contato@grupoonlinetelecom.com.br

PB

Oops

(82) 3529-2300 n

comercial@oops.net.br

AL

Ora Telecom

0800 591 0442

contato.pi@oratelecom.com.br

PI, MA

Os Connect

(19) 99766-8360 n

atendimento@osconnect.com.br

SP

OT Internet

(47) 3086-2300 n

otinternet@otinternet.com.br

SC

Pbnet

(83) 99646-1172 n atendimento@pbnetcomunicacao.com.br

PC2

(62) 98474-2652 n

Pentenet

(85) 99215-3006 n

atendimento@pentenet.com.br

CE

Persis

(43) 2102-9120 n

comercial@persisinternet.com.br

PR

PHNet

(61) 98594-2520 n

comercial@phnettelecom.com.br

DF

PLIG

(88) 99658-1221 n

comercial@plig.com.br

CE

Plug Fibra

(61) 99699-0331 n

contato@plugfibra.com.br

GO

Plugbr

(35) 3424-1166 n

plugbr@plugbr.com.br

MG

PlugNet

(55) 99986-3660 n

plugnet@plugnet.psi.br

RS

Point Wi-Fi

(11) 94742-7515 n

comercial@pointwifitelecom.com.br

SP

Power Net

(18) 98813-1251 n

atendimento@powernettelecom.com.br

SP

Powertech

(55) 3352-6003 n

powertechs@powertechslg.com.br

RS

Prata Net

(14) 3812-5104 n

atendimento2@prata.net.br

SP

Pronto

(91) 3075-4455 n

comercial@pronto.net.br

PA, AP

Provale

(12) 2131-4900 n

comercial@provale.com.br

SP

ProveNET

(85) 2134-0000 n

contato@provenet.com.br

CE

Rcnet

(83) 98101-4305 n

rcnet.informatica@gmail.com

PB

RD Connect

(84) 98862-6133 n

rdconnect@rdconnect.com.br

RN

RD Net

(16) 98194-1400 n

financeiro@rdnet.psi.br

SP, MG

RED Net

(43) 99131-1240 n

suporte@rednet.tec.br

PR

Redeon

(21) 96514-0007 n

contato@redeon.com.br

RJ

Redesul

(47) 99255-3892 n

redesul@redesul.net.br

SC

Regis Net

(35) 3663-1344 n

contato@regisnet.net

MG

RM Informática

(49) 99952-2304 n

rmirati@hotmail.com

SC

contato@pc2telecom.com.br

GO

(11) 3614-9001 n

contato@rmrfibra.com.br

SP, RN

Route Way

(16) 99187-3450 n

atendimento@routeway.com.br

SP

RR Provedor

(17) 99118-8687 n

contato@rrprovedor.com.br

SP

Runet

(35) 99891-5042 n

atendimento@runet.com.br

MG

Saibert

(44) 99945-9547 n

sac@saibert.net.br

PR

SBS Net

(35) 9895-5890 n

atendimento@paraisopolis.com.br

MG, SP

Setup

(48) 99942-6414 n

maicom_machado@hotmail.com

SC

Seven

(97) 99151-6341 n

mvcteixeira@hotmail.com

AM

(19) 3362-6824

contato@internetfibra.com.br

SP

Solução Network

(44) 3900-0000 n

contato@solucaonetwork.com

PR, MS

Sow Telecomunicações

(95) 99132-7019 n

sac@meusow.com

RR, PA

Speed Wireless

(71) 98726-2387 n

alexmota494@gmail.com

BA

SpeedRS

(55) 99908-6150 n

comercial@speedrs.com.br

RS, SC

Star Man Net

(11) 4033-6493 n

sac@starmannet.com.br

SP

Stratus

(35) 99822-4200 n

stratus@stratus.com.br

MG

Suppernet

(11) 4018-6161 n

sac@suppernet.com.br

SP

TBC Telecom

(31) 4112-1074 n

comercial@tbctelecom.com.br

MG

Tdkom

(11) 99616-2568 n

atendimento@tdkom.com.br

SP

Technology

(44) 99999-4331 n

technology@technologytelecom.com.br

PR

PB, RN

RMR

Soft

Abaixo de 5.000 Entre 5.000 e 10.000 Entre 10.000 e 50.000 Acima de 50.000 Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) Celular (MVNO) IPTV/Plataforma de OTT Cursos Telemedicina Seguros (vida, residencial) Cybersegurança/filtro de DNS Revistas, livros, música Clube de descontos Outros

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DM-SV01

Servidor OCP Economia de energia, alta performance e modularidade para Datacenter

Mais informações do produto

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: Alta performance: O DM-SV01 opera com até dois processadores (de 8 a 64 núcleos) baseado na linha de AMD EPYC™ e suporta até 2TB de memória RAM DDR4 por processador

Armazenamento: O DM-SV01 possui disco M.2 NVMe embarcado para boot e permite a instalação adicional de até 10 discos SSD NVMe E1.S de alta performance e capacidade

Instalação em Rack 19": Além de poder ser instalado Racks padrão OCP, o DM-SV01 pode ser instalado em Racks padrão 19" através do DM-SV Chassi 1904, que comporta 4 servidores em 4,5U de altura

Rede: Placas de interface de rede com suporte a 25GE/10GE SFP28 e 50GE ou 100GE QSFP28

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Gerenciamento: O gerenciamento do sistema é feito através de uma interface OpenBMC, com suporte a KVM

Entre em contato com o gerente de contas da sua região pelo WhatsApp em www.datacom.com.br/pt/vendas


SERVIÇO

38 – RTI – JUL 2022

Serviços

oferecidos

Total de Tecnologias de assinantes acesso (residenciais, comerciais e rurais)

Telefone

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Estados em que a empresa atua

Telmais

(21) 96500-0110 n

contato@telmais.com.br

RJ

TeraFibra

(61) 98365-5600 n

robot@terafibra.net

DF

Tessi

(87) 99921-1228 n

financeiro@tessi.com.br

PE

0800 9416477

suporte1@thsprovider.com.br

SP

THS Provider Top Tech

0800 643 1681

atendimento@toptechrs.com.br

RS

Top Telecom

(13) 99742-5573 n

atendimento@topperuibe.com.br

SP

Trixnet

(12) 3833-8585 n

vendas@trixnet.com.br

SP

Turbofi

(62) 3920-4750 n

contato@turbofi.com.br

GO

Turbonet

(75) 98810-1359 n

turbonetpa@outlook.com

BA

TWF Internet

(49) 99813-6369 n

contato@twf.net.br

SC, RS

Única Telecom

(81) 2011-0047 n

atendimento@unicatelecom.com.br

PE

(11) 2500-1001

comercial@upixnetworks.com

Todos

USLink

(21) 98805-5095 n

contato@uslink.com.br

RJ

Usonet

(67) 9231-3080 n

usonet@usonet.com.br

MS

VB Telecom

(35) 3196-0000 n

atendimento@vbtelecom.com.br

MG

Velpro

(61) 98414-4582 n

velpro@velpro.net.br

GO

Vescnet

(81) 3497-7250 n

contato@vescnet.com.br

PE

Via Sul

(28) 98111-7725 n

sac@viasultelecom.com.br

ES

Viasat

(48) 9906-7702 n

viasatml@hotmail.com

SC

Vipway

(13) 4010-1075 n

atendimento@vipway.net.br

SP

Virtual

(32) 99995-3454 n

comercial@virtualtelecom.com.br

MG, RJ

Visnet

(82) 99655-5769 n

vendas@visnet2003.com

AL

Viva Connection

(67) 99952-7737 n

bedson@msviva.com.br

MS

Voafibra

(71) 99733-3033 n

comercial@voanet.com.br

BA

(11) 4800-4800

contatos@wcs.com.br

SP, RJ, GO, DF, RS

Upix

WCS Conectologia

Abaixo de 5.000 Entre 5.000 e 10.000 Entre 10.000 e 50.000 Acima de 50.000 Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) Celular (MVNO) IPTV/Plataforma de OTT Cursos Telemedicina Seguros (vida, residencial) Cybersegurança/filtro de DNS Revistas, livros, música Clube de descontos Outros

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Serviços

oferecidos

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Telefone

E-mail para atendimento ao cliente

Estados em que a empresa atua

WD Telecom

(34) 98844-7500 n

contato@wdtelecom.com.br

MG, GO

WEB Lacerda

0800 830 0555

atendimento@weblacerda.net

MT

Webnet

(19) 99814-2868 n

contato@webnettelecom.com.br

SP

Well Link

(85) 3498-9170 n

welllinktelecom@gmail.com

CE

WGNet

(85) 99206-7465 n

wg.net@live.com

CE

Wianet Fibra

(69) 2181-0081 n

sac@wianet.com.br

RO

Worldnet

(88) 9238-0923 n

contato@worldinformat.com.br

CE

Wrnet

(42) 3542-2302 n

atendimento@wrnet.com.br

PR

WWN

(53) 99925-7318 n

wwn@wwn.net.br

RS

Yama Tech

(48) 3380-1000 n

comercial@yamatech.net.br

SC

Zoynet

(81) 98536-5094 n

edson_catedral@hotmail.com

PE

Zuttel

(49) 99955-0828 n

zuttel@zuttel.com.br

SC

Abaixo de 5.000 Entre 5.000 e 10.000 Entre 10.000 e 50.000 Acima de 50.000 Rádio (wireless) Fibra Coaxial/HFC UTP ADSL E-mail próprio Data center, co-location, nuvem Hospedagem de página VoIP IP fixo Link redundante Videomonitoramento (CFTV) Celular (MVNO) IPTV/Plataforma de OTT Cursos Telemedicina Seguros (vida, residencial) Cybersegurança/filtro de DNS Revistas, livros, música Clube de descontos Outros

Empresa

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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 4.341 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Redes, Telecom e Instalações, julho de 2022. Este e muitos outros Guias RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.

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SEGURANÇA

40 – RTI – JUL 2022

Eficiência na implementação de segurança de redes Luis Lhullier, CTO na Nap IT – Global Network Solutions

A

Sistemas de segurança podem prejudicar a performance de um ambiente de rede se forem mal implementados. O ideal é que a implementação seja alinhada, do começo ao fim, com o time de TI e com o financeiro da empresa para que seja corretamente parametrizada, garantindo que os dados sensíveis ao negócio estejam bem protegidos e os sistemas de backoffice tenham o desempenho adequado para não comprometer a operação.

tualmente, investimentos em cibersegurança estão no topo da torre de prioridades da área de TI das empresas. Isso acontece devido ao aumento exponencial de ataques e sequestros de dados realizados através de ransomwares. Os hackers têm não só derrubado os sistemas das empresas como sequestrado dados em troca de recompensa monetária para não expor dados corporativos sensíveis na Internet. Mas apesar de necessária, a aplicação de sistemas de segurança pode prejudicar a performance de um ambiente de rede se as soluções forem mal implementadas. O ideal é que a implementação seja alinhada, do começo ao fim, com o time de TI

e com o business para que seja corretamente parametrizada, garantindo que os dados sensíveis ao negócio estejam bem protegidos e os sistemas de backoffice tenham o desempenho adequado para não comprometer a operação.

Eficiência Fora do cenário ideal, empresas que não possuem uma área de segurança, geralmente, buscam por soluções com o menor custo e o menor tempo de implantação. Caso o integrador busque um alinhamento no mesmo sentido, sem se preocupar em oferecer soluções mais adequadas às


Conjunto de soluções XGS-PON de última geração A visão e os recursos para ajudá-lo a ter sucesso Os lançamentos de novas gerações PON foram prejudicados pelos altos custos operacionais, mas isso está prestes a mudar! A CommScope é apaixonada por quebrar o pensamento PON convencional e construir soluções modernas e inteligentes que evoluem com as necessidades do nosso mundo conectado. Oferecemos uma plataforma PON aberta, da nuvem à borda, que leva flexibilidade, agilidade e eficiência de custos a novos patamares - e um foco apurado na execução bem-sucedida. O portfólio CommScope PON foi desenvolvido para oferecer vantagem competitiva aos provedores de serviços, facilitando a construção e o dimensionamento de suas redes de última geração para praticamente qualquer oportunidade. É por isso que criamos uma ferramenta de hardware, software e serviços de ponta a ponta, com versatilidade para acomodar uma ampla variedade de cenários de implantação e um conjunto de recursos dinâmicos que agilizam o gerenciamento e aceleram o lançamento de novos recursos.

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SEGURANÇA 42 – RTI

necessidades do negócio do cliente, as tecnologias acabam sendo subdimensionadas ou mal parametrizadas. Outra situação corriqueira é quando a empresa implementa um sistema de segurança e não tem um time de SOC - Security Operations Center para fazer atualizações. Como diversas ameaças são criadas e exploradas diariamente, o ritmo de defasagem de sistemas de segurança é muito rápido também. É nesse contexto que o problema acaba sendo mascarado e o ambiente segue exposto e suscetível a ataques de ransomware, phishing e malware, que são os tipos de ameaças mais explorados e que, consequentemente, mais impactam os ambientes das empresas. Esses são os ataques mais comuns hoje em dia porque exploram o usuário como porta de entrada. Durante a pandemia, quando os colaboradores saíram de dentro das empresas e foram trabalhar de casa, ficou muito mais fácil para os atacantes utilizarem os notebooks para implantar ameaças que são ativadas quando se conectam à rede corporativa. A correta integração de sistemas certamente reduz a exposição a vulnerabilidades. Às vezes o simples fato de aplicar as melhores práticas na configuração de sistemas (que não são especificamente de segurança) já evita novos riscos. Para citar um exemplo, um sistema de autenticação que não esteja configurado para permitir somente a conexão de sistemas consumidores acaba abrindo brecha para que a base de usuários da corporação fique exposta e possa ser explorada. Um segundo exemplo muito interessante e muito visto no mercado é a segurança na codificação de sistemas. Um código mal implementado pode ser explorado por atacantes e expor facilmente dados financeiros e de cadastro de clientes.

Tendências Voltando ao cenário do home office, a adoção de soluções baseadas em nuvem para força de trabalho remoto se tornou uma tendência. Conhecidas como Secure Remote Workforce, as soluções justamente endereçam as brechas em que colaboradores que atuam remotamente estão suscetíveis. Soluções de proxy, antimalware, antiransomware, que antes eram implementadas dentro da organização, foram adaptadas para reforçar a segurança nos dispositivos de usuários independentemente de onde eles estejam. Apesar de as corporações terem conhecimento da existência dessas soluções, inclusive pelo apoio de portais e revistas especializadas, como a RTI, que costumam apresentar as soluções e os serviços disponíveis no mercado, somente uma empresa especializada em segurança é capaz de auxiliar na identificação das tecnologias que melhor se adequam às necessidades de cada empresa. Esse processo se dá por meio


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de dois passos essenciais: as conversas com o cliente e a análise do ambiente de rede (assessments de rede). Com esse mapeamento é possível realizar uma prova de conceito (gratuitamente) para validar se a solução está realmente aderente às necessidades do cliente. A preocupação em entender esse aspecto, assim como o ambiente avaliado, antes de propor qualquer solução, é o que agrega valor aos projetos de segurança e garante sua eficiência. Como profissional da área, posso afirmar que muitas vezes resolvemos os problemas com as soluções que o cliente possui em casa, reduzindo consideravelmente o custo com a aquisição de novos produtos sem reduzir o nível de segurança. Por outro lado, é difícil dizer que todos os incidentes de segurança podem ser evitados, pois surgem novas ameaças que podem ser exploradas a todo momento. As empresas que utilizam o SOC têm a seu favor um serviço de monitoramento da segurança que atua de forma preventiva. O SOC consiste em implementar sistemas (ou utilizar sistemas já implementados) para coletar informações sobre as diferentes soluções do cliente de forma centralizada e disponibilizar um time de especialistas para agir caso encontre ameaças, evitando e mitigando brechas de segurança. Aí está a importância de se ter uma operação capaz de, ao ocorrer um incidente de segurança, agir para estancar o problema e trabalhar na resolução com agilidade e eficiência.

Conclusão As empresas brasileiras ainda têm muito a evoluir dentro do campo da segurança. Mesmo com o crescimento dos investimentos das empresas nesse setor, ainda são valores irrisórios perto do que investem para manter a segurança de seus dados e dos dados dos clientes. Isso tem muito a ver com a rigidez com que as leis de proteção de dados são impostas no exterior. Enquanto nosso mercado se ajusta, alguns pontos de atenção e de melhoria podem ser adotados como um caminho a ser seguido para as empresas protegerem seus dados: • Para proteger um ambiente corretamente é preciso entender como ele está operando. Portanto, realize avaliações do ambiente atual. • Procure uma empresa especializada para a definição das soluções a serem integradas e a forma como ela será entregue. Às vezes, ter uma solução casada com um serviço recorrente é a melhor opção para que as tecnologias atuem na melhor performance, entregando os melhores resultados. • Defina como será realizado o monitoramento contínuo da segurança (interno ou por meio de SOC terceirizado), pois esse pode ser o ponto crucial para o ambiente se manter seguro.


REDES LOCAIS

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Por que substituir um switch core por um NGFW? Abner Mateus Alves Silva, analista de segurança e redes da Danresa Security & Network

A

O artigo traz uma demonstração de configurações diferentes de como segmentar uma rede interna, com e sem segurança. Ataques laterais podem ocorrer na rede local, mas é possível mitigá-los utilizando um NGFW – Next Generation Firewall no lugar de um switch core para segmentar a LAN – Local Area Network.

forma antiga de proteção de rede interna baseava-se em implantar um firewall de perímetro e deixá-lo atuar com políticas de entrada e saída, permissões e negações. Mas

será que esse método é eficaz atuando isoladamente? A resposta é não. Com redes cada vez maiores e complexas, as ameaças não se encontram apenas nas redes

Fig. 1 – Topologia com um notebook representando a VLAN 10



REDES LOCAIS públicas, mas podem vir também de dentro, oriundas de equipamentos como notebooks infectados, pen drives com arquivos corrompidos, entre outros.

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Na figura 1 é possível visualizar uma topologia com um notebook representando a VLAN 10 - Virtual Local Area Network, outro como VLAN 20 e um servidor ilustrando a

Fig. 2 – Switch core substituído por um ISFW

rede de servidores. As respectivas VLANs foram criadas na camada de enlace 2. Para haver roteamento ou comunicação, é necessário um dispositivo que trabalhe na camada de rede 3. Dessa forma, foi feita a comunicação entre os switches de camada 2 e 3 através de um Etherchannel, uma tecnologia que agrega a largura de banda de interfaces físicas em uma lógica. No dispositivo de camada de rede foram criadas as interfaces responsáveis pelo roteamento entre as VLANs, porém há um problema que o switch core não pode resolver. No momento em que as interfaces VLANs são criadas, o roteamento entre elas já está ocorrendo. Podemos então limitar qual VLAN se


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comunica com a outra, se nesse tráfego pode passar SSH, FTP, ou se apenas um host pode se comunicar com o outro lado com o uso de ACLs - Access Control Lists. No entanto, ao contrário de um NGFW, o switch core não pode inspecionar assinaturas de vírus ou de IPS. Em um cenário onde as VLANs 10 e 20 têm comunicação com a VLAN de servidores, mas não entre si, um host na VLAN 10 está infectado com um vírus e faz uma requisição no servidor. A infecção será replicada para a VLAN servidores que a replicará para a 20, pois possui comunicação com ambas. É um cenário catastrófico e que certamente vai gerar uma indisponibilidade em algum momento. Agora em um ambiente onde há um NGFW atuando como um ISFW - Internal Segmentation Firewall na rede no lugar de um switch core. O ISFW assumiria a função de distribuição e segmentação, podendo atuar também como servidor DHCP e DNS. Nesse caso, outros recursos de segurança podem ser acrescentados na rede interna, como reserva de IPs e inspeção da comunicação entre as VLANs. A averiguação pode ser feita aplicando perfis de segurança na regra de firewall que permite a comunicação entre as VLANs No exemplo da figura 2, onde o switch core foi substituído por um ISFW, foram utilizados alguns recursos de segurança capazes de mitigar uma infecção lateral no ambiente. Foi criado um perfil customizado de IPS - Intrusion Prevention System, que inspeciona apenas assinaturas dos tipos Windows e servidor. É possível ainda criar perfis de acordo com seu ambiente, seja Windows, Linux, Mac, servidor ou cliente. Na parte de serviços, foi utilizado um grupo de recursos utilizados no Windows AD. Assim, portas desnecessárias não ficam abertas nessa comunicação.

Conclusão No cenário de segurança da informação existe uma gama de recursos, ferramentas e tecnologias que devem atuar em conjunto para garantir seus três pilares: confidencialidade, integridade e disponibilidade. Apenas a implementação de um ISFW não é suficiente para garantir a segurança da rede como um todo. Ainda é necessário ter um antivírus ou um EDR – Endpoint Detection and Response nos dispositivos, uma política de acesso, segurança física dos equipamentos de rede, treinamentos de conscientização com a equipe e colaboradores qualificados aptos a sustentar as demandas.


SERVIÇO

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Guia de DWDM

No passado mais usada nos grandes backbones de transporte, a tecnologia DWDM – multiplexação por divisão densa de onda está chegando hoje cada vez mais perto do acesso, além das aplicações para interligação de data centers. O guia a seguir traz a oferta dos fornecedores dos equipamentos no Brasil e onde encontrá-los. Capacidade máxima por transponder (Gbit/s)

Modelo

100 200 400 600

ao cliente

Arsitec

(11) 98733-0004 n

arsitec@arsitec.com.br

Raisecom iTN8600-I-TQ5D

Brazil Market

(11) 97060-4522 n

contato@fibrastore.com.br

NTS5000

(11) 4765-2333

pvello@ciena.com

Waveserver AI

Ciena

Waveserver 5 6.500 Connectoway

0800 731 8000

contato@connectoway.com.br

Huawei DC908 Huawei E6600“Series Huawei E9600“Series

Datacom

(51) 3933-3000

comercial@datacom.com.br

DM4770 16CX DM936 8CH33 DM936 16CH19 DM936 32CH19

DPR

(11) 94107-2000 n

dpr@dpr.com.br

1

FiberHome

(11) 3046-9333

support.brazil@fiberhome.com

FONST 1.000U

Fujitsu

(11) 3265-0880

comercial@fujitsu.com

1FINITY T100 1FINITY T300 1FINITY T600 1FINITY T700 1FINITYS100

Infinera

(11) 3572-6200

asalomao@infinera.com

Infinera

Nokia

(11) 94063-9407 n

douglas.rosa@nokia.com

1.830-PSS

Padtec

(19) 2104-9700

vendas@padtec.com.br

Muxponder Dual 400 Gb/s

Parks

(51) 3205-2181 n

provedores@parks.com.br

Raisecom

(11) 5531-2884 n

info@raisecombr.com.br

PK200 iTN8600-I-

xT4D

iTN8600-I- TQ5D Ribbon

(11) 99582-2592 n

camilo.damiao@rbbn.com

Apollo 9603

Siae

(11) 96058-4345 n

fellipe.petermann@siaemic.com

SIAE LM-1

Tecfiber

(11) 98526-2450 n

vendas@tecfiber.com.br

DWDM Rack Mount Chassi

Tellycom

(85) 4042-1245 n

comercial@tellycom.com.br

MDx4800 MILJET

Think Technology

(35) 3473-2021 n

comercial@tkth.com.br

DWDM 8 Canais (Passivo)

WDC Networks

(11) 99230-5500 n

jose.ojunior@wdcnet.com.br

TM 800 RIBBON

ZTE/MultilaserPro

(11) 99421-3737 n

roberto.toledo@zte.com.cn

Zx MP M721 Z x ONE 9700 Z x ONE 7000

1,6T

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Capacidade total da caixa (Gbit/s) por sub-rack

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2,4Tera 12,8Tera 38,4Tera 6.400 2.800

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9.600 3.280

800

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1.600

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1.200

3.200

800 800 1.000 2.400 1.600 1.200 3,2 Tb/s 9.600 12,8 Tb/s 10 Gbps 200G 1,2TB 2,4 Tbps 400 80 4.800 80 2,4Tbps 3 Tbits/s 6 Tbits/s 4,8 Tbits/s

Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 51 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Redes, TTelecom Instalações, julho de 2022. elecom e Instalações Este e muitos outros Guias RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.

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600Gb

Recursos

9 a 11U > 12U Backbone/backhaul Redes metropolitanas DCI – interligação de data centers Com EDFA OTN SDN/NFV ROADM/Flex grid Sistema aberto Programável por software

E-mail para atendimento ao cliente

1U 2 a 4U 5 a 8U

atendimento

800 1000 1200 Acima de 1200

Telefone para

Empresa

Tamanho da caixa Aplicações

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REDES SEM FIO

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Aplicações avançadas de Wi-Fi otimizam a experiência do usuário Douglas Alvarez, diretor comercial do Grupo Binário

O

A otimização da “experiência do usuário” tornou-se um dos desafios mais perseguidos pelos prestadores de serviços. Inovações tecnológicas, como o Wi-Fi 6 e o 5G, garantem conectividade avançada, segurança e compliance, possibilitando que as ofertas de serviços alcancem um patamar mais alto e fortaleçam a geração de novos negócios no varejo e hotelaria no curto prazo.

maior estresse sanitário que se abateu sobre o mundo nos últimos 100 anos acelerou as transformações tecnológicas na economia que já estavam em curso e exigiu a adoção de tecnologias digitais para atender a necessidade de adaptações robustas e rápidas de conectividade avançada para viabilizar principalmente o trabalho remoto e suportar o varejo digital, cujo crescimento já era expressivo e explodiu com o novo cenário. Hoje, após dois anos de desafios, aprendizados e melhoria das condições de segurança, as ações presenciais de alguns setores, como varejo, hotelaria e eventos, começam a voltar ao normal e estão demandando a criação e oferta de novos serviços que utilizem uma conexão com a internet cada vez mais rápida e com baixíssima latência, que são as propostas das tecnologias habilitadoras 5G e Wi-Fi 6. A consultoria Deloitte realizou no início de 2020 uma pesquisa global com 415 líderes empresariais sobre o futuro das organizações com o 5G e o Wi-Fi 6. Dos pesquisados, 86% responderam acreditar que a tecnologia wireless

transformaria a forma de fazer negócios em três anos e seria também uma oportunidade de oferecer novos produtos e serviços. A pesquisa revelou também que 5G e o Wi-Fi 6 estão sendo adotados em paralelo por empresas que buscam adição de tecnologias sem fio avançadas em seus sistemas, sendo que 62% já utilizavam ou planejavam usar as duas tecnologias no próximo ano e 93% nos próximos três anos. Destaco ainda que o Wi-Fi 6 será ofertado com uma camada de serviços agregados em sua estrutura, com inteligência e estatísticas, que estão passando por processo de aprimoramento, mas algumas já começaram as ser adotadas em 2022 e com previsão de crescimento tão logo haja um consenso que as atividades estão voltando ao normal de forma segura. Hoje quando falamos em serviços, não podemos perder de vista o conceito “UX - Experiência do Usuário”. A oferta de redes que se utilizam de IA - Inteligência Artificial, aprendizagem de máquina e técnicas de ciência de dados voltadas para a

Outletcity Metzingen na Alemanha: com a implantação de uma plataforma Wi-Fi 6 conseguiu fidelizar 4,2 milhões de consumidores


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CAMADA 8

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REDES SEM FIO otimização da experiência desses usuários, não somente entrega conectividade “Wi-Fi”, mas também uma ferramenta poderosa de marketing e aplicações que visam sempre agregar valor e gerar negócios. O e-commerce se consolidou com a pandemia, mas as lojas físicas continuam a desempenhar um papel de extrema importância para o varejo. As implantações de redes Wi-Fi 6, já em andamento nesse segmento de mercado, apresentam uma forte tendência de crescimento e poderão, por meio de aplicações avançadas, auxiliar a trazer de volta antigos consumidores, atrair novos, bem como melhorar sua experiência de consumo e, consequentemente, aumentar a receita e a eficiência operacional desses estabelecimentos comerciais. O acesso à Internet é parte integrante de nossa rotina diária e as pessoas enxergam a conectividade Wi-Fi como uma necessidade premente nos locais onde frequentam. A falta de oferta dessas soluções em áreas como shopping centers, hotéis e eventos presenciais pode acarretar numa avaliação negativa e levar a uma insatisfação por parte dos clientes, uma vez que produtos e serviços não são mais os fatores principais de engajamento e fidelização com marcas e comércios.

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No segmento de shopping centers, em particular, a adoção de tecnologias de serviços de localização interna em tempo real, como proximidade baseada em localização e analytics, impulsionadas pelo Wi-Fi 6, já é uma realidade. Essas soluções, que inclusive utilizam aprendizado de máquina baseado em nuvem para tornar os serviços de localização mais precisos e simples de implantar possibilitam, por exemplo, a emissão de notificações para ofertas especiais e cupons, tornando a “experiência do usuário” ainda mais envolvente e positiva. Vale mencionar o caso de sucesso do Outletcity Metzingen na Alemanha [1], o maior outlet de marcas de luxo e premium da Europa, que com a implantação de uma plataforma Wi-Fi 6 conseguiu fidelizar 4,2 milhões de consumidores em 2019, aumentou sua cobertura dez vezes em 2020 e segue em expansão. O Wi-Fi cobre 40 mil metros quadrados de área de varejo, bem como áreas externas e garagens. “O excelente serviço de acesso é particularmente importante para seus muitos visitantes internacionais. Queríamos oferecer Wi-Fi gratuito para compradores de fora da Alemanha que não usam sua conectividade móvel, mas querem estar online para pagar e conversar com amigos e familiares enquanto fazem compras”, diz Simon Drees, diretor de serviços omnichannel e

inovações no Outletcity Metzingen. Para se ter uma ideia da robustez e benefícios dessa tecnologia, a fusão de Wi-Fi e Bluetooth LE (BLE) fez a integração de elementos digitais, como a loja online, o aplicativo do Outletcity e telas interativas que permitiram a execução de compras online expandindo os limites entre as experiências no varejo físico e digital. Além disso, garantiu ações inovadoras como o gerenciamento de filas digitais, pelo qual os consumidores podiam verificar no site o nível total de visitantes e usar uma solução de check-in móvel para saber o melhor horário de entrada em uma determinada loja. Essas foram experiências de compra segura vitais em tempos de adaptação para a Covid-19 com forte diferencial competitivo. “Milhões de pessoas visitam Outletcity todos os anos. O visitante Wi-Fi cobre uma área maior de cinco campos de futebol, e muitos varejistas também usam seus próprios Wi-Fi privado. Isso introduz muitos potenciais de radiofrequência interferência que pode resultar em experiências ruins para o usuário. “Foi muito desafiador implantar uma experiência perfeita para clientes e varejistas em toda esta parte da cidade, em ambientes internos e externos”, diz Stelter. “Com a plataforma Wi-Fi 6, os clientes tenham uma experiência Wi-Fi perfeita em todos os lugares que vão”, diz Drees.


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Benefícios do Wi-Fi 6 no varejo de shopping centers e hotelaria A nova geração Wi-Fi 6 apresenta duas características principais. A primeira é sua capacidade de fornecer uma largura de banda geral maior por usuário. Dessa forma, mesmo quando em uma área de grande concentração de pessoas, como praças de alimentação e entretenimento, é possível conseguir uma conexão de acesso à Internet mais rápida e suave para satisfazer suas necessidades básicas, uma vez que a tecnologia consegue lidar com um número maior de dispositivos simultaneamente sem interferir e afetar a velocidade de outros clientes. De novo, levando em conta a “UX”, a tecnologia de próxima geração Wi-Fi 6 apresenta baixa latência, que é a segunda característica habilitadora que acaba com os congestionamentos e falhas de rede e evita o risco de desconexão dos clientes. Isso ajuda de forma efetiva a melhorar a experiência de compra e, consequentemente, aumenta exponencialmente a satisfação do cliente e fortalece estratégias de conquista de perfis de públicos mais antenados com serviços suportados por novas tecnologias. Na área de hotelaria, é de primordial importância garantir uma experiência de estadia segura, agradável e inesquecível, pois hóspedes contentes são propensos a voltar

ou recomendar os serviços a novos clientes potenciais, que geram receitas positivas e agregam valor à imagem do estabelecimento. Posso exemplificar que nesse segmento onde também existe uma grande quantidade de hóspedes conectados, a oferta de inovações tecnológicas, como o Wi-Fi 6, permitirá aos clientes se beneficiar com a disponibilidade de soluções de streaming, videochamadas e serviços semelhantes proporcionados pela capacidade da tecnologia de prover maior largura de banda, baixa latência e velocidades mais altas. Os golpes cibernéticos continuam em pleno crescimento e cada vez mais sofisticados no Brasil e no mundo. Esse cenário desenvolveu no público em geral uma maior conscientização sobre privacidade e formas de se proteger dos roubos de dados pessoais que se refletem nas exigências dos clientes. Como resposta, faz-se necessário que o setor hoteleiro, que por sua essência concentra um grande fluxo de público heterogêneo formado por hóspedes que estão em viagem de lazer ou trabalho e que são heavy users de Wi-Fi, garanta conexões seguras com a rede pública, um requisito de primordial importância nesse setor. Além disso, enfatizo que outras verticais de mercado também contemplem em suas estratégias corporativas a adoção de políticas robustas para identificar, mitigar e barrar os crimes

digitais, como forma de preservar a continuidade de seus negócios. Nesse sentido, o Wi-Fi6 garante uma rede mais segura, pois conta com novos protocolos que protegem contra possíveis tentativas de fraude de senhas e ataques a redes de dados sensíveis, e nos hotéis, evita, por exemplo, que as videochamadas dos hóspedes possam ser monitoradas e que suas compras online exponham informações financeiras pessoais aos atacantes digitais. A otimização da “experiência do usuário” tornou-se um dos desafios mais perseguidos pelos segmentos de prestadores de serviços. As inovações tecnológicas, como o Wi-Fi6 e o 5G, que garantem conectividade avançada, segurança e compliance tornaram-se as maiores aliadas das empresas para viabilizar que as ofertas de serviços alcancem um patamar mais alto, proporcionem aos clientes uma conexão com desempenho diferenciado e fortaleçam a geração de novos negócios no varejo e hotelaria no curto prazo.

REFERÊNCIAS [1] www.juniper.net/content/dam/ www/assets/case-studies/us/en/ 2021/outletcity-metzingen.pdf.


TENDÊNCIAS

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O passado, presente e futuro da IoT – Internet das Coisas na segurança física Martin Gren, cofundador da Axis Communications

Q

A análise IP já é uma realidade nas câmeras de segurança. A tecnologia permite a detecção de pessoas e até mesmo o reconhecimento de placas de veículos. O crescimento da IoT representa uma das maneiras em que a segurança física evoluiu. Dispositivos conectados se tornaram o padrão, criando possibilidades novas que vão muito além da gravação de vídeo.

uando a Axis Communications Melhorias tecnológicas lançou a primeira câmera IP anunciam a ascensão das depois dos Jogos Olímpicos de 1996 câmeras IP em Atlanta, EUA, houve uma confusão inicial. Câmeras conectadas É quase impossível comparar as não eram algo que o mercado pedia, e câmeras IP atuais com as disponíveis muitos especialistas questionaram se em 1996. Embora elas tenham sido elas eram mesmo necessárias. realmente inovadoras na época, Hoje, as câmeras analógicas contavam com uma limitação de poder tradicionais foram quase totalmente gravar apenas um quadro a cada 17 eliminadas, já que as organizações segundos, uma grande mudança em reconheceram as vantagens que os comparação às câmeras atuais. dispositivos IoT – Internet das Coisas Apesar dessa desvantagem, aqueles podem oferecer. Quando surgiu, na vanguarda da segurança física porém, a tecnologia em questão parecia entenderam a inovação monumental um risco enorme. que as câmeras IP podiam representar. Dizer que as coisas mudaram desde Afinal, criar uma rede de câmeras então é uma simplificação drástica. O ofereceria um monitoramento remoto crescimento da IoT representa uma mais eficaz, e se a tecnologia pudesse das maneiras em que a segurança física evoluiu. Dispositivos conectados se tornaram o padrão, criando possibilidades novas que vão muito além da gravação de vídeo. A melhoria e aceitação generalizada das câmeras IP ajudaram a gerar mais avanços, como análises aperfeiçoadas, maior poder de processamento e o crescimento da tecnologia de arquitetura aberta. No 25º aniversário do lançamento inicial das câmeras IP, vale a pena refletir sobre o quanto o Câmeras IP ajudaram a gerar mais setor avançou e para onde ele avanços, como análises aperfeiçoadas e deve ir a partir de agora. conexão com dispositivos IoT


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ser escalonada, isso permitiria a implantação de sistemas muito maiores, unindo grupos diferentes de câmeras. As aplicações iniciais podiam incluir campos de extração de petróleo, faixas de pouso de aeroportos ou torres de celular remotas. A tecnologia tinha potencial para criar um mundo de possibilidades de análise totalmente novo. Claro, era preciso criar chips melhores para tornar esse potencial infinito uma realidade. Inovadora ou não, a taxa de quadros limitada das primeiras câmeras nunca seria eficaz o bastante para incentivar a adoção geral em aplicações de vigilância tradicionais. Resolver esse problema exigia um investimento significativo de recursos, mas não demorou muito até que esses chips melhorados pudessem levar as câmeras IP de um quadro a cada 17 segundos para 30 quadros por segundo. A taxa de quadros ruim não podia mais ser utilizada como justificativa para ignorar as câmeras IP em favor das suas primas analógicas, e os desenvolvedores puderam explorar o potencial de análise dos dispositivos. Talvez o salto tecnológico mais importante tenha sido a inclusão do Linux, que tornou as câmeras IP mais práticas do ponto de vista de um desenvolvedor. Durante os anos 90, a maior parte dos dispositivos utilizava sistemas operacionais proprietários, o que dificultava o desenvolvimento. Mesmo dentro das empresas, sistemas proprietários significavam que os desenvolvedores precisavam de treinamento em uma tecnologia específica, o que custava tempo e dinheiro à empresa. O setor teve algumas tentativas de padronização, como o sistema operacional Wind River, mas, no fim, todas falharam. Os sistemas eram muito pequenos, com recursos limitados, e já existia uma solução melhor: o Linux. O Linux oferecia uma grande variedade de benefícios, incluindo a capacidade de colaborar com outros desenvolvedores na comunidade de código aberto. Essa era uma estrada de mão dupla. Como a maioria das câmeras IP não tinha espaço suficiente no disco rígido para executar o Linux, um hardware conhecido como JFFS foi

desenvolvido para permitir que um dispositivo usasse um chip de memória Flash como disco rígido. Essa tecnologia foi apresentada à comunidade de código aberto e, embora esteja na terceira iteração, ela ainda é muito usada até hoje. A tecnologia de compressão representava um desafio semelhante, já que os modelos de compressão de dados mais conhecidos no final dos anos 90 e começo dos anos 2000 não eram adequados para vídeo. Na época, a guarda de vídeo significava armazenar quadros individuais um a um, um verdadeiro pesadelo. Felizmente, o formato de compressão H.264, projetado especificamente para vídeo, tornou-se mais comum em 2009. No final de 2009, mais de 90% das câmeras IP e a maior parte dos sistemas de gerenciamento de vídeo utilizavam o formato de compressão H.264. É importante observar que as melhorias nos recursos de compressão também permitiram que os fabricantes melhorassem a resolução do vídeo. Antes do novo formato, a resolução não havia sido alterada desde os anos 60 com a tecnologia NTSC/PAL. Hoje, a maior parte das câmeras pode gravar em alta definição (HD). Em 1996, a primeira câmera IP é lançada. Já em 2001, tivemos o lançamento da análise em dispositivos de borda com detecção de movimentos no vídeo. A primeira análise em dispositivos de borda para download ficou disponível em 2006. O padrão full HD se tornou a resolução de vídeo padrão em 2009, com a compressão H.264 sendo aceita pelo mercado. Por fim, em 2015 a compressão inteligente revolucionou o armazenamento de vídeo.

O crescimento da análise A análise não é exatamente uma tecnologia nova. Os clientes precisavam de vários recursos de avaliação mesmo nos primeiros dias da câmera IP, mas é uma tecnologia que viu melhorias drásticas. Embora possa parecer estranho para os altos padrões atuais, a detecção de movimento no vídeo foi uma das primeiras análises integradas das câmeras IP.


TENDÊNCIAS Os clientes precisavam de uma maneira de detectar movimento dentro de certos parâmetros para evitar o acionamento de um alarme falso quando uma árvore balançava com o vento ou um esquilo corria pelo local. O refinamento desse tipo de tecnologia de detecção e reconhecimento ajudou a automatizar muitos aspectos da segurança física, acionando alertas quando uma possível atividade suspeita era detectada e garantindo que os usuários fossem avisados. Ao remover a falha humana da equação, as análises transformaram a vigilância por vídeo de uma ferramenta reativa para uma proativa. A detecção de movimento confiável continua sendo uma das análises mais usadas, e embora nunca seja possível eliminar completamente os alarmes falsos, as melhorias modernas fizeram dessa tecnologia uma maneira confiável de detectar possíveis invasores. A captura de objetos também está ganhando mais popularidade e é cada vez mais capaz de classificar veículos, pessoas, animais e outros objetos. O reconhecimento de placas de carros é popular em muitos países não só para identificar os veículos envolvidos em atividades criminosas,

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mas também para usos mais simples como reconhecimento de carros estacionados. É fácil um humano perder ou não reparar em detalhes como o modelo ou a placa de um carro, ou a cor da camiseta de alguém, mas graças à análise moderna esses dados são catalogados e armazenados para facilitar a consulta. O advento de tecnologias como o deep learning, que inclui melhor reconhecimento de padrões e classificação de objetos por meio de rotulagem e categorização avançadas, gerará ainda mais avanços na área das análises. A ascensão das análises também ajuda a destacar por que o setor de segurança abraçou a tecnologia de arquitetura aberta. De maneira simples, é impossível para um fabricante ficar atualizado com todas as aplicações que os clientes podem precisar. Usando a tecnologia de arquitetura aberta, é possível permitir que esses clientes busquem as soluções certas para cada caso, sem a necessidade de adequar o dispositivo especificamente para certos casos de uso. Hospitais podem querer adicionar análise de áudio para detectar sinais de pacientes com dor, lojas podem querer focar na contagem de pessoas ou na

detecção de roubos, estações policiais podem querer focar na detecção de disparos e todas essas aplicações podem usar o mesmo modelo do dispositivo. Também é importante observar que a pandemia da Covid-19 criou usos novos e interessantes tanto para dispositivos de segurança física quanto para as análises, embora algumas aplicações como usar câmeras térmicas para medir a febre tenham sido difíceis de implementar com um bom nível de precisão. No setor de saúde, o uso de câmeras aumentou significativamente, e é improvável que isso mude. Os hospitais perceberam o benefício de ter câmeras no quarto dos pacientes, com a tecnologia de vídeo e intercomunicações permitindo que os profissionais de saúde monitorem e se comuniquem com os pacientes mantendo um ambiente seguro. Mesmo análises simples como a detecção de objetos que cruzam linhas virtuais podem alertar se um paciente com risco de queda sai de uma área designada, potencialmente reduzindo os acidentes e os riscos em geral. O fato de análises como essa gerarem apenas uma nota de rodapé atualmente mostra o grande avanço da segurança física desde os primeiros dias da câmera IP.


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Olhando para o futuro da segurança Examinar as tendências atuais pode oferecer um vislumbre do que o futuro pode guardar para o setor de segurança. Por exemplo, a resolução do vídeo certamente continuará melhorando. Há 10 anos, a resolução padrão da vigilância por vídeo era de 720p (1 MP), e 10 anos antes o padrão era a resolução NTSC/PAL analógica de 572×488, ou 0,3 MP. Hoje, a resolução padrão é de 1080p (2 MP), e uma aplicação da Lei de Moore indica que, daqui a 10 anos, o padrão será 4K (8 MP). A quantidade de armazenamento que o vídeo de alta resolução gera é o fator limitante, e o desenvolvimento de tecnologias de armazenamento inteligente como o Zipstream ajudou muito nos últimos anos. Provavelmente veremos mais melhorias no armazenamento inteligente e na compressão de vídeo que ajudarão a tornar o uso de imagens com maior resolução uma realidade. A cibersegurança também será uma preocupação crescente para fabricantes e usuários finais. No ano passado, um dos maiores varejistas da Suécia ficou fechado por uma semana por causa de um ataque de hackers, e outros terão o mesmo destino se continuarem usando serviços sem proteção. Qualquer software pode conter um bug, mas apenas desenvolvedores e fabricantes comprometidos em identificar e corrigir essas possíveis vulnerabilidades podem ser considerados parceiros confiáveis. Governos do mundo inteiro provavelmente criarão novas regulamentações para a melhoria da cibersegurança, e a recente lei de proteção à IoT da Califórnia serve de indicador do que o setor pode esperar. Por fim, o comportamento ético continuará a ter cada vez mais importância. Um número crescente de empresas começou a destacar suas políticas de ética, publicando diretrizes de como esperam que

tecnologias como o reconhecimento facial sejam usadas e não abusadas. Embora haja novas regulamentações vindo, é importante lembrar que elas costumam chegar com atraso e que as empresas que querem ter uma reputação positiva precisarão aderir às próprias diretrizes éticas. Cada vez mais consumidores listam considerações éticas como uma das suas maiores preocupações, especialmente com a pandemia da Covid-19, e as empresas precisarão considerar como advogar e praticar um uso responsável dos produtos.

Conclusão A segurança física evoluiu muito desde a criação da câmera IP, mas é importante lembrar que essas mudanças, embora significativas, foram realizadas em um período de mais de duas décadas. Ainda assim, é impossível comparar onde o setor está atualmente e onde ele estava há 25 anos sem se impressionar. A tecnologia evoluiu, as necessidades dos usuários finais mudaram, e nomes importantes do setor surgiram e desapareceram de acordo com sua capacidade de se adaptar aos novos tempos. A mudança é inevitável, mas uma observação cuidadosa das tendências de hoje e de como elas se encaixam nas necessidades de segurança em constante evolução pode ajudar os desenvolvedores e fabricantes de dispositivos a se prepararem para o futuro. A pandemia mostrou que os dispositivos de segurança atuais podem fornecer mais valor de maneiras que ninguém teria previsto há apenas alguns anos, destacando ainda mais a importância de uma comunicação aberta, um suporte confiável ao consumidor e um comportamento ético. Conforme avançamos em direção ao futuro, as organizações que continuarem a priorizar esses valores importantes estarão entre as mais bem-sucedidas.


SERVIÇO

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Guia de conversores de mídia e transceivers ópticos Com o crescimento das redes ópticas, os conversores de mídia e transceptores ópticos tornam-se cada vez mais importantes nas empresas, operadoras e provedores. Veja a seguir onde encontrar os fornecedores desses produtos no guia, que detalha informações como recursos, distâncias máximas atingidas e formatos físicos.

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Formato físico

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Taxas de transmissão

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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 64 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Redes, TTelecom Instalações, julho de 2022. elecom e Instalações Este e muitos outros Guias RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.

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EM REDE

Irineu Cassel, sócio da Prosper Capital

O fim do “vale da morte” para os provedores de Internet

Um problema comum enfrentado pelos provedores de Internet tributados pelo Supersimples, regime tributário voltado para microempresas e companhias de pequeno porte, é que, ao se aproximarem do faturamento anual de R$ 3,6 milhões, os estados passam a exigir em separado a tributação do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, elevando sua carga tributária para patamares difíceis de serem suportados. O segundo grande desafio ocorre quando os provedores se deparam com o limite de receita anual de R$ 4,8 milhões, quando se desenquadram do regime especial, passando a tributar suas receitas no Lucro Real ou Presumido a alíquotas muito mais altas. Não raro, os tributos tomam 30% da receita, tornando as margens de resultados muitas vezes negativas, o que leva as empresas até à falência. Este é o estágio conhecido como “Vale da Morte”. Infelizmente, a insensibilidade de nossos legisladores e órgãos arrecadadores não permite a criação de uma tributação simplificada progressiva, mas não proibitiva, com elevação gradual de alíquotas proporcional à capacidade

Esta seção aborda aspectos tecnológicos das comunicações corporativas, em especial redes locais, mas incluindo também redes de acesso e WANs. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.

contributiva das empresas em crescimento. É um fator que tem barrado o progresso econômico, a criação de empregos e a oferta de serviços de telecomunicação mais acessíveis à população, principalmente no interior do país. Diante de tal quadro, os empresários fazem inúmeros malabarismos para manter vivos seus negócios, organizando-se claramente de forma muito mais custosa e menos eficaz do que se contassem com uma legislação mais adequada ao empreendedorismo. Felizmente esta questão foi solucionada no último ano, a partir da demanda de uma entidade representativa dos provedores de Internet do sul do país, de forma técnica e com total segurança jurídica, permitindo não só que as empresas possam permanecer no Supersimples até o limite de R$ 4,8 milhões com carga tributária global inferior a 10%, bem como promover uma tranquila transição para a tributação pelo Regime Geral quando chegar o momento, com pequeno aumento desta carga total. Normalmente, entre 12% e 15%; ou seja, a metade do que comumente se observa. Para superar as dificuldades impostas pela legislação tributária, os provedores necessitam de apoio técnico especializado de equipes de tributaristas e advogados de diversas especialidades, como societário, trabalhista, contratual e regulatório, de contadores e, principalmente, de gestores que entendam dos números e da realidade de cada negócio. Ou seja, de profissionais conhecedores dos seus custos, despesas e investimentos, tanto em infraestrutura quanto em última milha, das ofertas de serviços de cada empresa e possam, assim, estruturar adequadamente as

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operações para que atinjam os resultados propostos. Não basta, portanto, lançar mão apenas de bons contadores, mas sim de especialistas que possam reunir o conhecimento em inteligência tributária com o do setor, das dores do empresariado e dos caminhos para destravar o crescimento. Neste momento de consolidação dos provedores regionais, contar com uma consultoria que viabilize a redução de impostos e, por conseguinte, o fortalecimento do caixa, apresenta-se como diferencial competitivo importante para quem deseja vender melhor sua operação, busca musculatura para comprar concorrentes ou unir forças em fusões. A formalização inteligente dos negócios permite que, em média, um provedor tenha o seu valuation aumentado em cerca de 70% na avaliação dos principais fundos de investimento e consolidadores do país quando comparado com empresas ainda informais ou alicerçadas sem uma assessoria especializada. Quando falamos de formalização estamos considerando um conjunto de medidas que vão desde o diagnóstico correto da situação da companhia até o seu enquadramento no regime tributário certo, passando por itens como formação de grupos econômicos e otimização societária, deixando o provedor a prova de qualquer auditoria e, portanto, mais valorizado. Tais medidas têm efeito no acesso ao crédito para viabilizar a aceleração do crescimento da empresa, dado que, podendo declarar seu real faturamento sem incorrer em tributação elevada, o provedor regional obtém linhas de crédito maiores e mais facilitadas junto a fornecedores e instituições financeiras.


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Este tripé de redução de até 50% da carga tributária, maximizando o lucro, combinado com aumento do valor de mercado em até 70% e acesso a crédito maior e mais barato é largamente utilizado pelas grandes corporações globais com segurança jurídica, e, felizmente, já está disponível e adaptado ao mercado de provedores regionais. Segundo uma pesquisa realizada pela KPMG em 2021 sobre fusões e aquisições, o setor de telecomunicações foi o sexto que mais realizou acordos de compra e venda, com 66 transações, sendo 30 entre operadoras de fibra. O cenário é complementado por consolidadores adquirindo dezenas de pequenos provedores e grandes provedores regionais abrindo capital. Diante desta realidade, somente empresas bem estruturadas sobreviverão, apresentando-se um segundo momento da profissionalização da gestão no setor. Neste segundo nível, não basta mais profissionalizar a administração da empresa, mas sim

a sua inteligência tributária, pois o movimento é decisivo para o futuro da operação. É ele que determinará se o provedor será “engolido” pela concorrência, avaliado abaixo do que deveria e forçado a vender pela fragilidade de suas margens em uma disputa por espaço, ou se poderá decidir seus próximos passos, com musculatura para vender melhor ou mesmo comprar. A boa notícia é que centenas de provedores no país já contam com tal formalidade dos negócios, o que lhes permite dispor de crédito farto para investimentos, diferenciando sua capacidade competitiva e permitindo acelerado ritmo de crescimento orgânico, por fusões e aquisições de operações menos competitivas. Isto marca uma nova era de prosperidade para os provedores e para a qualificação das telecomunicações como um todo, o que tem permitido, inclusive, que provedores regionais, outrora

pequenos, cresçam a ponto de abrir seu capital na bolsa de valores. Com capital disponível, os provedores podem investir em SVAs – Serviços de Valor Agregado como plataformas de streaming, educação e música, agregando valor a sua oferta e fugindo da guerra de preços. Tecnologias adequadas ao perfil do consumidor atual, como XGS-PON, também se tornam mais acessíveis quando o lucro é maximizado em até 50%. Assim como em um determinado momento o crescimento premiou aqueles que ousaram investir na fibra quando as grandes operadoras mantinham seus acessos por cobre, a aceleração deste crescimento será o prêmio daqueles que investem na otimização de tributos. Nada prepara melhor uma empresa para crescer do que caixa forte, crédito farto e valorização da operação. A hora de deixar o “vale da morte” para trás é agora.


INTERFACE

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Paulo Marin

Como está o

desenvolvimento das normas brasileiras para cabeamento estruturado? Elas são atualizadas e seguem padrões internacionais? Quais são as normas que compõem o conjunto de normas brasileiras para cabeamento estruturado? Parte 2 Nesta edição de Interface continuo a discussão iniciada na RTI junho sobre as normas brasileiras para

cabeamento estruturado. Como lembrete, discutimos anteriormente os escopos e principais características das normas NBR 14565:2019 Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e NBR 16415:2021 - Caminhos e espaços para cabeamento estruturado. NBR 16665 – Cabeamento estruturado para data centers A NBR 16665 especifica um sistema de cabeamento estruturado para data centers e se aplica aos cabeamentos em cobre e fibras ópticas, redes locais (LAN) e de campus (CAN). Sua utilização é limitada ao cabeamento interno para a conexão dos equipamentos de

variedade de serviços, como voz, dados, imagem e automação, especificando ainda diretamente ou por meio de referências o seguinte: • Estrutura e configuração mínima do cabeamento estruturado. • Interfaces para as tomadas de equipamento. • Requisitos de desempenho para os modelos de teste enlace permanente e canal. • Parâmetros de desempenho para os cabeamentos óptico e metálico. • Requisitos de conformidade e procedimentos de verificação. A NBR 16665, como todas as normas do conjunto de regras para cabeamento estruturado, remete à NBR 14565 para tudo o que é comum a ambos os cabeamentos para data centers e

Fig. 1 – Topologia do cabeamento estruturado em data centers conforme a NBR 16665

Esta seção se propõe a analisar tópicos de cabeamento estruturado, incluindo normas, produtos, aspectos de projeto e execução. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.

telecomunicações e tecnologia da informação (TI), segurança e automação utilizados em data centers dentro do edifício ou prédios. O cabeamento especificado pela NBR 16665 suporta uma ampla

edifícios comerciais. Isso não é novidade no universo de normalização, ou seja, séries de normas que se complementam. Outras normas brasileiras, como a NBR 16264 - Cabeamento residencial


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e NBR 16521 - Cabeamento industrial, também utilizam a NBR 14565 como referência para especificações em comum. Exemplos disso são: • Desempenho do cabeamento nos modelos de testes enlace permanente e canal. • Implementação e desempenho do cabeamento em cobre e fibras ópticas. • Interfaces com o cabeamento na tomada do equipamento. • Tratamento de blindagens, práticas de instalação, etc. A figura 1 mostra a topologia de distribuição de cabeamento estruturado em data centers com base nessa norma. Com relação à NBR 16665, gostaria de destacar um de seus anexos em particular. Embora seu objeto seja o cabeamento estruturado em data centers, a norma traz um anexo sobre as melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para data centers (anexo B) rico em informações diversas que se aplicam à infraestrutura do site de forma ampla,

muito além das especificações do cabeamento estruturado, recomendando o seguinte: • Localização, dimensionamento e considerações sobre a estrutura civil do data center. • Uso de piso elevado. • Caminhos de cabos. • Racks, gabinetes e instalações aparentes. • Energia e iluminação. • Climatização. • Detecção e proteção contra incêndio. • Segurança patrimonial. • Monitoramento de infraestrutura do data center. • Aterramento e equipotencialização. • Eficiência energética. • Classificação de data centers em níveis de redundância. Todos os aspectos construtivos são tratados nesse anexo, como a melhor localização possível para o data center, dimensionamento de paredes, pé-direito, distância entre o topo do rack e o teto, largura e abertura livre de portas dos espaços, carga de piso (kgf/m2), tipos de pisos (monolítico e

com placas removíveis), dimensionamento das placas de piso, conformação de corredores quentes e frios, dimensionamento da área sob o piso elevado para a insuflação de ar frio, dimensionamento da área perfurada de placas de piso, grelhas e portas de gabinetes, potência recomendada por rack ou gabinete, tipos de caminhos de cabos e recomendações de projeto, alturas e padrões de racks e gabinetes, dimensionamento e aberturas de portas de racks e gabinetes, distribuição elétrica e iluminação, quadros de distribuição elétrica, sistemas UPS, geradores, sistemas mecânicos (HVAC), parâmetros ambientais, sistemas pre-action de supressão de incêndio, tipo e quantidade de extintores de incêndio adicionais, sistemas DCIM, dimensionamento da malha de equipotencialização para aterramento e do data center, recomendações sobre eficiência energética e classificações tier para data centers.


INTERFACE

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Fig. 2 – Exemplos de topologias de cabeamento residencial de acordo com a NBR 16264, sendo: a) (em cima) cabeamento para edificações residenciais unifamiliares; b) (embaixo) cabeamento para edificações residenciais multifamiliares

A NBR 16665 traz uma ampla cobertura de tudo o que se aplica a esses ambientes de missão crítica com o objetivo de entregar ao projetista um material único que reúna tudo o que é preciso conhecer para projetar a infraestrutura de um site.

NBR 16264 – Cabeamento estruturado residencial A NBR 16264 estabelece um sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de uma residência ou um conjunto de edificações residenciais e especifica uma infraestrutura de cabeamento para três grupos distintos de aplicações: • Tecnologias da informação e telecomunicações (ICT). • Tecnologias de broadcast (BCT). • Automação residencial (AR) para aplicações CCCB (comandos, controle e comunicações em edifícios). Os meios físicos reconhecidos por essa norma para a implementação das

aplicações acima são os cabos balanceados e ópticos, em conformidade com a NBR 14565, e cabos coaxiais para as aplicações BCT mais comumente utilizadas em residências, como TV a cabo, para citar um exemplo. A NBR 16264 especifica requisitos para o projeto do cabeamento estruturado em residências, tais como: • Topologia. • Configuração mínima do cabeamento. • Desempenho dos canais de cabeamento estruturado. • Densidade e localização dos pontos de conexão. • Interfaces para equipamentos de aplicação específica e rede externa. • Coexistência com outros serviços do edifício. A ABNT NBR 16264 traz as seções requisitos gerais, estrutura do sistema de cabeamento, cabeamento para aplicações ICT e/ou BCT, cabeamento para as aplicações CCCB (automação e controle), desempenho,

implementação do cabeamento, hardware de conexão e práticas de blindagem, que remete à ABNT NBR 14565:2013 e, ao contrário da maioria das normas, não possui anexos. A cobertura da NBR 16264 permite ao projetista dimensionar todos os sistemas necessários para que serviços de informática, multimídia e automação sejam implementados em residências de forma padronizada. As aplicações ICT são basicamente de rede de computadores para uso residencial e também para escritórios em residências (home office) que utilizam cabos balanceados e ópticos como meios de transmissão. A figura 2 mostra duas topologias de conexão para aplicações ICT, uma para edificações residenciais unifamiliares e a outra para multifamiliares. Para suporte às aplicações residenciais, cabos ópticos, de pares balanceados e coaxiais são reconhecidos por essa norma.



INTERFACE

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Fig. 3 – Topologia de cabeamento residencial para aplicações CCCB segundo a NBR 16264

A topologia descrita na figura 2a para residências unifamiliares recebe os serviços diretamente no HD localizado dentro da residência, onde são distribuídos localmente. Já nas residências multifamiliares da figura 2b, como edifícios, os serviços são distribuídos dentro do prédio por meio do BD e, então para os FD localizados de forma estratégica em cada andar para distribuir os serviços para os HDs, em cada unidade residencial. Note que os serviços utilizados na residência são sempre distribuídos localmente a partir de um HD. As aplicações BCT são de broadcast, como TV a cabo por exemplo; outros sistemas e serviços multimídia podem ser considerados aplicações BCT. Os meios físicos reconhecidos para aplicações BCT são os cabos balanceados (aplicações BCT-B) e coaxiais (aplicações BCT-C). As topologias de distribuição do cabeamento residencial para aplicações BCT são as mesmas que aquelas para

ICT; a diferença está no meio físico e no hardware de conexão utilizado. Para aplicações ICT, o projetista deve prever tomadas de telecomunicações (TO) nas áreas de trabalho e, para as BCT, ele deve prever tomadas de broadcast (BO), que são, na prática, segmentos de cabos coaxiais terminados em conectores coaxiais no ponto de implementação e utilização do serviço (área de trabalho ou equivalente). As aplicações CCCB são aquelas de controle e automação residencial. Circuitos fechados de TV (vigilância eletrônica), sensores de presença e de fumaça são alguns exemplos. Para as aplicações CCCB, os seguintes elementos funcionais são especificados pela NBR 16264: • Cabeamento de acesso à rede externa (ENI). • Distribuidor de piso (FD) ou residencial (HD) conforme características de projeto. • Cabeamento horizontal. • Ponto de conexão de área de cobertura (ACP).

• Cabeamento de área de cobertura. • Tomada de controle (CO). A figura 3 mostra a estrutura hierárquica do cabeamento residencial para aplicações CCCB. O cabeamento até o ACP deve ser implementado em topologia tipo estrela. Na área de cobertura, ou seja, a partir do ACP (para a CO), o cabeamento pode ser implementado em qualquer outra topologia (anel, estrela ou barramento), dependendo da necessidade e dos requisitos da aplicação. É comum que alguns alarmes e sensores sejam conectados em topologia tipo anel, o que é previsto na norma a partir do ACP, como mostrado na figura 3. A NBR 16264 é uma norma que permite a implementação das mais diversas aplicações em residências. Entre elas podemos destacar as de rede local (LAN), incluindo a instalação de hotspots wireless (Wi-Fi) nas dependências da residência, home office, entretenimento (TV a cabo, home theater, distribuição de áudio e vídeo, etc.), iluminação a LED, sistemas de segurança, instalação de dispositivos IoT - Internet das Coisas, vigilância eletrônica, entre outros. Na próxima edição de Interface continuarei a discussão sobre as normas brasileiras para cabeamento estruturado.

Paulo Marin é engenheiro eletricista, mestre em propagação de sinais e doutor em interferência eletromagnética aplicada à infraestrutura de TI. Marin trabalha como consultor independente, é palestrante internacional e ministra treinamentos técnicos e acadêmicos. Autor de vários livros técnicos e coordenador de grupos de normalização no Brasil e EUA. Site: www.paulomarin.com.


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Horacio Marcelo Arricobene

Miguel Moreno

Head of Customer Experience and Business Principal Network Transformation (B2B) Architect SDN/NFV/SD-WAN TIGO/MILLICOM TELEFONICA HISPAM

Cristiana Camarate

Superintendente de Relações com Consumidores ANATEL

Juan Lalanda

Manager de Revenue Risk Management MERCADO LIBRE ARGENTINA

Cristiano Moreira Gerente de Produto EMBRATEL

Lucas Aliberti

Diretor de Novos Negocios LIGGA TELECOM

Organização:

CONECTA LATAM


SEGURANÇA

68 – RTI – JUL 2022

Marcelo Bezerra

Lidando com

vulnerabilidades Há 45 anos, antes dos computadores pessoais, da world wide web, da Internet como conhecemos hoje e quando os especialistas em computação ainda eram considerados uma espécie de gênios, as pessoas comuns tiveram acesso à ideia de que mesmo uma nave de guerra capaz de destruir planetas com um único tiro poderia ser destruída por uma pequena falha de projeto. O ano era 1977, e adultos e crianças viam nos cinemas a Estrela da Morte ser destruída no primeiro filme de Guerra nas Estrelas (Star Wars). Para quem esqueceu, a vulnerabilidade era um buraquinho de exaustão do reator da nave que permitia sua destruição. Mas a única possibilidade de explorá-la seria jogando duas bombas (tecnicamente dois torpedos de prótons). Tal brecha era desconhecida, pois fora plantada por um engenheiro traidor do Império, e estava documentada em um arquivo guardado na fortaleza em um planeta. Mesmo que Darth Vader a conhecesse, talvez não se preocupasse. Primeiro, era necessário obter os arquivos. Segundo, os torpedos teriam que ser lançados por uma nave atacada por todos os lados contra um alvo extremamente pequeno, tarefa que apenas um Jedi conseguiria executar, em uma época em que eles não existiam mais. Nas quase cinco décadas seguintes as vulnerabilidades continuaram a ser identificadas e exploradas, seja na vida real ou em filmes como Missão

Esta seção aborda aspectos tecnológicos da área de segurança da informação. Os leitores podem enviar suas dúvidas para a Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.

Impossível. O trabalho de corrigi-las é normalmente associado à tarefa de enxugar gelo, o que não deixa de ser verdade, com a exceção de que o “gelo” das vulnerabilidades nunca derrete por completo. Uma grande parte do trabalho inclui conscientizar os usuários sobre elas, e dar-lhes o real entendimento de como lidar com o tema, que naturalmente assusta por estar associado a tecnologias complexas. No entanto, o trabalho não se limita à parte técnica, e inclui também pessoas e processos por eles desenhados e executados. Nestes os humanos são os protagonistas. O que torna o trabalho complicado é a dura realidade das vulnerabilidades serem inerentes a qualquer sistema, sendo o conceito de sistema aqui utilizado o agrupamento de hardware, software, pessoas e processos que compõem um conjunto com determinado objetivo. Infelizmente, qualquer sistema é livre de vulnerabilidades até que a próxima seja encontrada. Dessa primeira ideia deriva um princípio essencial: a busca de um sistema, seja ele qual for, à prova de brechas é algo utópico, que resultaria em um sistema que nunca seria lançado, simplesmente por ser impossível. Por um lado, todos os componentes devem constantemente buscar por pontos fracos. Por outro, todos devem aprender a conviver com elas. A existência de brechas (ou a possibilidade de que existam) não inviabiliza um sistema. Um bom exemplo é uma vulnerabilidade no chip M1 dos modelos mais novos de computadores Apple, descoberta por pesquisadores do MIT – Massachusetts Institute of Technology (https://bit.ly/3Ozb9EP). Entretanto, a vulnerabilidade exige condições específicas para ser usada, em conjunto com um bug de software. Devem os usuários de modelos Apple com M1 desligar seus computadores? É claro que não. É diferente de um bug de sistema operacional que pode ser facilmente explorado quando estamos

conectados à Internet. Dessa forma, a falha, única, não inviabiliza todo o conjunto. Um dos erros no tratamento de vulnerabilidades é justamente esquecerse do todo. A falha em um único componente pode ser neutralizada por outro componente, e a análise deve ser sempre em conjunto. Até porque o oposto também pode ser verdadeiro. Uma pequena brecha com pouco risco individual pode comprometer todo um sistema, o que a tornaria de alto risco. Um artigo da Cyberis, empresa inglesa de consultoria em segurança da informação, relata como uma vulnerabilidade de baixo risco permitiu em um teste o acesso a servidores de banco de dados (https://bit.ly/ 3yanAkZ). Dessa forma, devemos correr e corrigir todas as vulnerabilidades, mesmo as de baixo risco? Seria o mundo ideal, porém impraticável na vida real das empresas. A solução é priorizá-las, e a visão de todo é somente uma das maneiras de fazê-lo. Outra forma de priorizar é pelo nível real de risco que uma vulnerabilidade representa, o que pode variar de empresa para empresa e de setor para setor. E nesse trabalho às vezes as aparências enganam. Uma fragilidade considerada de risco médio e complexa para explorar pode ser deixada em segundo plano comparando-a com uma de alto risco e mais fácil de ser explorada. Mas, e se a primeira afeta os computadores de maior importância da companhia enquanto a segunda apenas servidores menos críticos? E se a de médio risco estiver sendo explorada por algum ataque de larga escala ocorrendo em um determinado momento, enquanto a de alto risco está sendo pouco usada por atacantes? Qual devo corrigir primeiro? A conclusão é que o real risco de uma brecha varia, de acordo com o dia e hora, e com o ambiente tecnológico de minha empresa. Fazer esse trabalho de priorização manualmente é virtualmente impraticável, e por isso


69 – RTI – JUL 2022

fabricantes têm investido nos últimos anos em sistemas automatizados de gestão. E aí incorremos em um erro fatal: ignorar as vulnerabilidades de processo e humanas. Nenhum sistema é unicamente composto de hardware e software. Se o usuário falhar, todo o esforço técnico pode ir por água abaixo. Erros de configuração e uso, credenciais anotadas ou compartilhadas com outras pessoas, processos falhos que deixam brechas, para citar os mais comuns nas últimas décadas, podem ser tão danosos quanto as falhas técnicas. Assim como é impossível eliminar vulnerabilidades técnicas, é impossível eliminar a possibilidade de falhas humanas. Errar é humano, já diz o ditado. Mas como lidamos com sistemas, é possível fazer com que componentes técnicos e humanos se neutralizem, ou ao menos reduzam os danos. Podemos limitar o acesso dos usuários por tecnologias como microssegmentação, reduzindo o dano de um erro humano, assim como podemos emitir alertas para que operadores intervenham quando um software está se comunicando fora de seu padrão habitual. Lidar com vulnerabilidades a partir da visão do todo, ou de sistema, é uma maneira efetiva de reduzir a possibilidade de um impacto significativo em nossas empresas, a não ser que entre os adversários estejam Ethan Hunt e sua equipe de Missão Impossível.

Marcelo Bezerra é gerente técnico de segurança para América Latina da Cisco. Com formação nas áreas de administração e marketing, Bezerra atua há mais de 15 anos em redes e segurança de sistemas. E-mail: marcelo.alonso.bezerra@gmail.com.


PRODUTOS

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Set top box

Câmera IP

Data center modular

5G

Fornecido pela MultilaserPro, o set top box 4K ZT866P, da ZTE, chega aos provedores como uma opção de SVA – Serviço de Valor Agregado. Entre suas principais funcionalidades estão AndroidTV 11, Bluetooth 5.0, porta USB 2.0, entrada HDMI, memória flash de 8 e 2 GB de RAM, Wi-Fi dual band

A Axis Communications

A Connectoway, distribuidor oficial Huawei no Brasil, traz a solução de data center modular Fusion Module 500. O produto apresenta sistema de refrigeração de 3,5 kW,

A Greatek está lançando

compatível com as redes 2,4 e 5 GHz e processador Quad Core ARM Cortex-A35. Além disso, o produto é homologado pelo Google e conta com controle de voz e botões de atalho para diversos streamings. Vem com aplicativos nativos como Netflix, YouTube, Prime Vídeo, Disney+, HBO Max, Paramount+ e Globoplay, entre outros. Site: www.multilaserpro.com.br.

lançou a câmera multidirecional de 15MP M5000-G PTZ. Voltado para áreas internas, o equipamento apresenta três

sensores de 5 MP, câmera PTZ com zoom óptico de 10x e HDTV de 1080p. O dispositivo agrega controle situacional para áreas internas de até 400 m², oferecendo uma visão geral abrangente somada a detalhes ampliados. Site: www.axis.com/pt-br.

Telefones sem fio Os telefones sem fio das

séries 612dt, 622dt e 632dt (foto) são fabricados com plásticos protegidos com a tecnologia antimicrobiana BioCote que evita a proliferação de vírus e bactérias. Além disso, os aparelhos utilizam a tecnologia

Régua para data centers A régua para data centers da ALGcom conta com cinco saídas protegidas por fusível é e voltada para a distribuição de energia em racks. Apresenta

LEDs indicativos por saída, proteção contra descargas elétricas e conexões frontais. Pode ser fixada em trilhos de 19” com até 1U de altura. Site: www.algcom.com.br.

DECT – Digital Enhanced Cordless Telecommunication, que opera em uma banda de frequência dedicada, protegendo-os contra interferência de rede e ajudando a fornecer uma conexão mais confiável do que o GSM para estações base. Fabricados e comercializados pela Mitel. Site: www.mitel.com.

bateria de lítio ou VRLA, UPS de 6 kVA e até 23 unidades de rack de espaço, além de sistema de gerência remoto para monitoramento de energia, extinção de incêndio e liberação da porta via reconhecimento facial. Site: www.connectoway.com.br.

Gateways Os gateways FortiGate 70F

(foto), FortiGate 600F e FortiGate 3700F, da Fortinet, apresentam aceleração de desempenho baseada em ASIC e FortiGuard Security Services integrados com IA -

Inteligência Artificial para dar suporte a campus, filiais e ambientes de data center híbridos. Todos os equipamentos contam com recursos de rede como SD-WAN, ZTNA universal, controladores de borda LAN e suporte para 5G. Site: www.fortinet.com.

soluções contemplando LNBs - Low Noise Block e filtros para a mitigação da interferência proveniente do sinal do 5G. Os filtros operam nas faixas de frequência de 3700 a 4200 MHz, 3720 a 4200 MHz

e 3800 a 4200 MHz. Já os LNBs possuem filtro de cavidade interna, o que traz um alto nível de rejeição na entrada, elevando o nível de aceitação do sinal interferente e possibilitando a convivência com o 5G. Site: www.greatek.com.br.

Monitoramento O TCW122B-CM, da

Teracom, permite monitorar data centers, salas técnicas ou ambientes de missão crítica. Em um único dispositivo é possível monitorar até dois pontos de temperatura, dois pontos de unidade relativa, duas entradas analógicas de 0-60 VCC, duas entradas digitais para detectores de

porta, fumaça, presença, entrada de energia elétrica, etc., e dois relés de saída para acionar equipamentos remotamente. Compatível com sistemas de monitoramento SNMP como Nagios, PRTG, Zabbix, entre outros. Comercializado pela Itti Supply. Site: www.ittisupply.com.br



PUBLICAÇÕES

72 – RTI – JUL 2022

IA Em A Economia da Inteligência Artificial – Como a IA está Transformando o Trabalho, a Riqueza e o Progresso, Roger Bootle responde às questões econômicas que surgem com a era dos robôs, oferecendo uma explicação racional sobre como a revolução da IA – Inteligência Artificial afetará a sociedade. Abordando as implicações da IA para o crescimento econômico, a produtividade, a inflação e a distribuição de riqueza e poder, o livro também examina as futuras mudanças na educação, trabalho e lazer. Editora Alta Books (https:// bit.ly/3NRKgvt), 300 páginas. 5G O livro Comunicação Dispositivo-a-

Dispositivo - O Consumo Energético da Comunicação D2D em Redes 5G aponta que, quando a demanda dos usuários por tráfego de rede é maior do que a capacidade física das redes de crescer e atender a esta demanda, é preciso criar novas soluções. No 5G, uma das possibilidades utilizando apenas a estrutura de rede já existente é a D2D, a comunicação por retransmissão de dispositivo a

dispositivo, onde um dispositivo móvel pode oferecer seu sinal diretamente a outro que está sem cobertura. Para o equipamento que recebe o sinal, o ganho é inegável, mas para o que lhe forneceu conectividade, quanto a mais de energia ele precisou gastar para isso? Essa é uma das principais perguntas que guiou Joelias Silva Pinto Júnior a escrever esta obra. A resposta foi buscada em um simulador de rede, que avaliou cenários de 5G análogos com e sem retransmissores para verificar a diferença de consumo energético de cada dispositivo e cenário proposto. Editora Ciência Moderna (https:// bit.ly/3z8YdAY), 120 páginas.

Redes A obra Pentest em Redes de

Computadores serve como um guia para simular uma violação de segurança interna. O leitor assumirá o papel do invasor, atuando em todas as etapas de um pentest profissional, desde coletar informações até assumir o controle de um sistema e dominar a rede. À medida que usar a força bruta para descobrir senhas, explorar vulnerabilidades de serviços sem patches e elevar seus níveis de

privilégio na rede, o leitor poderá descobrir onde estão os pontos fracos, e como tirar proveito deles. Este livro apresenta os insights de Royce Davis, especialista em segurança, além de oferecer um ambiente virtual de testes onde o leitor poderá usar para aprimorar suas habilidades. Editora Novatec (https:/ /bit.ly/3GHmq3d), 352 páginas.

Fibra óptica O livro Fourier Theor y in Optics and Optical Information Processing fornece uma compreensão abrangente da transformada de Fourier e análise espectral em óptica, processamento de imagem e sinal. Escrita por Toyohiko Yatagai, a obra procura unificar a compreensão dos princípios de óptica, processamento de informações e medição para profissionais da indústria e pesquisadores. Editora CRC Press/ Routledge (https://bit.ly/ 3xb5zCM), 247 páginas.

Índice de anunciantes Americanet ........................... 5

Fibracem ............................ 13

K2 Telecom ........................... 8

Presley ............................... 53

Tellycom ............................. 52

Brady .................................. 46

Fibratech ............................ 38

Klint .................................... 43

Prosper Capital .................. 31

Think Technology ............... 55

CommScope ........................ 41

Forte Telecom ..................... 45

Link ISP .............................. 59

R&M ................................... 27

TP-Link ...................... 2ª- capa

Datacom ............................. 37

Futurecom .......................... 65

Maquimp ............................ 16

SATtv .................................. 34

Vertiv ................................. 21

Dattas Telecom ................... 17

GHWesco ........................... 49

Merkant TI .......................... 63

SMH Sistemas ........... 4ª- capa

Watch TV ............................ 39

DCM Tecnologia .................. 12

HostDime ........................... 25

Nano Fiber .......................... 11

Specto ................................ 56

WDC Networks ................... 23

Dura-Line ........................... 47

HT Cabos ............................ 35

Netcon ................................ 26

Sumec ................................. 29

Womer ................................ 24

Fiber Connect LATAM .......... 71

Infinite Consulting ............... 15

Nexusguard ........................ 61

Telco Transformation .......... 67

Fibersul .............................. 57

IXCSoft .................................. 9

NIC.br ................................. 51

Telium Networks ........ 3ª- capa


A feira de infraestrutura elétrica e gestão de energia EXPO CENTER NORTE, SÃO PAULO, BRASIL

INSCRIÇÕES ABERTAS CADASTRE-SE GRATUITAMENTE PELO SITE https://www.euvou.net.br/THESMARTERESOUTHAMERICA2022/Home

A Eletrotec+EM-Power South America é a feira para infra-estrutura elétrica e gestão de energia. A feira enfoca não apenas tecnologias de distribuição mas também serviços e soluções computadorizadas de gestão de energia em pequena, média e larga escala.


ISP EM FOCO

Mauricélio Oliveira, membro fundador e atual diretor-presidente da Abrint

Um balanço da 13ª edição do Encontro Nacional Abrint

precisam nos ouvir e nós, que temos muito a falar. Com a magnitude desse evento, mostramos que não podemos ser ignorados. Sem o nosso esforço para levar fibra óptica para todo o país, a Internet banda larga no interior ainda seria somente um sonho. Deixamos claro que estamos prontos para debater em alto nível todos os assuntos referentes ao setor e que nosso desejo é ter condições justas e isonômicas para continuar a investir e trabalhar. O evento ainda marcou outro ponto alto da Abrint: uma nova eleição para o Conselho de Administração da entidade. Com o

Os provedores regionais brasileiros têm mais um motivo para se orgulhar: nosso país é a casa de uma das maiores feiras para provedores de Internet do mundo. A 13ª edição Encontro Nacional Abrint 2022, realizada no final de maio, nos colocou no mapa dos maiores eventos mundiais de telecomunicações. Mais uma vez mostramos que, para se falar em Internet e inclusão digital, é preciso citar os provedores regionais. Em números, nos três dias de evento, a 13ª edição reuniu mais de 14 mil pessoas no São Paulo Expo, um dos principais centros de convenções do país. Foram mais de 13 mil m2 de feira e quase 200 estandes. Isso é muito mais que uma Auditório do Encontro Nacional da feira de negócios, é uma Abrint, realizado no final de maio em demonstração da força e São Paulo pujança dos provedores resultado da votação, a Abrint brasileiros e da América Latina. contará com cinco mulheres entre as A Abrint nasceu do desejo dos 23 vagas do Conselho de provedores de Internet de serem Administração, o maior número ouvidos, de superar a desde a fundação da associação em discriminação e mostrar, para o 2009. Esse número reflete os poder público e sociedade, que esforços da Câmara Abrint Mulher somos os verdadeiros vetores de para reforçar a participação feminina inclusão digital no país. A semente no setor e dentro da própria plantada lá atrás vem crescendo e associação. Pessoalmente, é uma tem cada dia mais força para satisfação enorme que este evento cumprir sua missão principal: fazer marcou também o início de meu a voz dos provedores regionais mandato como diretor-presidente. chegar cada vez mais longe. A nova gestão da Abrint tem O Encontro Nacional conseguiu diversos desafios a sua frente. Será colocar, frente a frente, aqueles que nosso dever mostrar que a força não se resume ao Encontro Esta seção aborda aspectos técnicos, Nacional e garantir a participação regulatórios e comerciais do mercado de provedores de Internet. Os artigos efetiva de nossa voz no debate são escritos por profissionais do público. Hoje, já estamos muito setor e não necessariamente refletem bem-posicionados para fazer isso. a opinião da RTI. Por exemplo, a líder do conselho da

74 – RTI – JUL 2022

Abrint, Cristiane Sanches, assumiu recentemente a Presidência do Conselho Consultivo da Anatel, colegiado responsável por recomendar, opinar e apreciar de forma construtiva as políticas da agência reguladora. Além disso, os provedores regionais participam, por meio dos representantes da Abrint, do Conselho Gestor do FUST - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, no CDUST Comitê de Defesa dos Usuários de Serviço de Telecomunicações e no CPPP - Comitê de Prestadoras de Pequeno Porte da Anatel. Estamos presentes nos debates também no Congresso Nacional e vamos trabalhar muito para que a Abrint esteja cada vez mais perto dos seus associados, reforçando as ações das associações regionais nos estados. Por fim, reforço: a Abrint nada mais é do que a sinergia da união dos provedores regionais. É preciso participar ativamente. Apresentar problemas, soluções e experiências. A Abrint vai continuar a construir esse legado junto com os provedores. Seremos maiores, mas sem perder de vista os nossos princípios e valores mais tradicionais, como associativismo, responsabilidade e diálogo público, nem abandonar o compromisso de traçar os debates e tendências mais relevantes para os provedores regionais de todo o Brasil. Quanto mais fortes formos, mais longe poderemos chegar.

Mauricélio Oliveira é membro fundador e atual diretor-presidente da Abrint. Graduado em engenharia elétrica e administração de empresas, tem vasta experiência no setor de telecomunicações. Desde 1997 atua como diretor da Interpira, provedor de Internet em Pirapora, MG.



PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO Soluções Completas para Ambientes de Missão Crítica Crít í ica ít

Data Centers, Provedores de Serviços de Internet - ISP, Telecomunicações, Salas Elétricas e UPS, Painéis, Máquinas e Equipamentos

PROJETO | FORNECIMENTO | INSTALAÇÃO INSTA T LAÇÃ TA Ç O | RECARGA ÇÃ RECA C RGA DE GASES CA MANUTENÇÃO M NUTENÇÃ MA Ç O | ASSISTÊNCIA ÇÃ I TÉCNICA IA C CA Análise de risco e elaboração de projetos executivos detalhados. Sistemas de detecção e alarme de incêndio pontual analógico / endereçável e a laser por aspiração (HSSD / VESDA).

Sistemas fixos de supressão de incêndio com aplicação de agentes limpos / gases: quimicos (HFC227ea, FM-200, HFC-125, FE-25, Fluido 3M® Novec 1230®, FK-5-1-12) e inertes (Inergen, IG-541 e CO2). Recarga de gases: agentes químicos e inertes.

Sistema individual automático para detecção e extinção de incêndio por agentes limpos para racks, painéis elétricos e de controle, máquinas e geradores. Realização de testes de estanqueidade (Door Fan Test) em ambientes protegidos.

ELEITOS COMO MARCA DE EXCELÊNCIA EM SISTEMAS PARA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO PARA DATA CENTERS

29 anos de Experiência em Engenharia de Incêndio Atuamos em Todo o Território Nacional com Mão de Obra Própria Utilização de Equipamentos Certificados UL e FM

www.smh.com.br smh@smh.com.br Fone: 11 5060-5777


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