Hydro - Janeiro/Fevereiro 2024

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Sumário

Serviço Guia de válvulas O guia traz os fornecedores e detalha os materiais (aço, alumínio, bronze e plástico), tipos e aplicações, como regulagem de fluxo e controle de pressão, além de acessórios para o correto funcionamento dos produtos.

Especial

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Bombeamento solar de água Localidades isoladas ou de difícil acesso, sem infraestrutura elétrica ou hídrica, podem contar com as facilidades das bombas solares para captação de água. Os kits podem ser aplicados em diversos segmentos, como reservatórios e armazenamento de água.

Serviço

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Guia de empresas de projetos, instalações e serviços técnicos especializados Os prestadores de serviços são o foco do guia, que detalha suas áreas de atuação, como consultoria, engenharia, instalação e manutenção nos segmentos de água e esgoto, além do porte da empresa conforme o número de funcionários.

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Efluentes industriais Avaliação de tratabilidade do cianeto em lodos ativados O artigo apresenta uma avaliação da tratabilidade do cianeto na principal etapa de tratamento (reatores biológicos), bem como os possíveis impactos na qualidade do efluente tratado final.

Redes de distribuição

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Marcadores para tubulações plásticas de água Tecnologias de localização são importantes para proteger os ativos das empresas de infraestrutura. O trabalho avalia a aplicação do fio e esfera marcadores de água em uma área urbana densamente ocupada.

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Serviço Guia de produtos químicos e biológicos para tratamento de água e efluentes Veja a edição atualizada do guia de produtos químicos e biológicos usados para tratamento de água, desinfecção e controle de incrustações e corrosão em indústrias.

Capa

Seções Carta ao leitor..................................04

Atendimento ao leitor................55

Notícias................................................06

Publicações.......................................57

Conexão..............................................40

Índice de anunciantes................57

Produtos.............................................54

Saneamento em Pauta..............58

Foto: Depositphotos


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Editorial ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA.

Energia solar e o bombeamento de água

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evantamento da ABSOLAR - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica aponta que a geração distribuída atraiu mais de R$ 59,6 bilhões em novos investimentos no país em 2023, um crescimento de 49% em relação ao ano anterior. Nesse cenário, vale destacar as oportunidades nas áreas rurais, que muitas vezes não têm acesso à eletricidade ou dependem de fontes caras e poluentes, como o diesel. Segundo dados da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica, o Brasil possui cerca de 1,2 milhão de unidades consumidoras rurais, das quais apenas 18% são atendidas por fonte fotovoltaica. Isso significa que há um grande potencial de mercado para a expansão da energia solar no campo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde há maior incidência de radiação solar e menor cobertura da rede elétrica. Além da eletrificação de comunidades e áreas isoladas, a energia solar tem possibilitado a captação de água para irrigação, abastecimento humano e animal. O país já possui mais de 60 mil sistemas de bombeamento solar instalados, que representam uma potência de cerca de 40 MW. A solução permite reduzir os custos operacionais e ambientais do uso de combustíveis fósseis ou da rede elétrica, além de contribuir para a segurança hídrica e a inclusão social das populações rurais. O potencial de crescimento é estimado em mais de 1 milhão de unidades, que poderiam gerar uma economia anual de mais de R$ 1 bilhão em energia elétrica e evitar a emissão de mais de 1 milhão de toneladas de CO2. O Estado de São Paulo, que ocupa a liderança nacional na geração de energia solar, vem apoiando a geração de energia limpa no campo com a oferta de crédito para a instalação de placas. Em 2023, foram mais de R$ 30 milhões destinados a esses projetos, incluindo o bombeamento solar de água. Cerca de 240 produtores foram contemplados, contribuindo para a transição energética. Da mesma forma, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou em outubro de 2023 o Projeto de Lei 765/19, que dispõe sobre a destinação de investimentos em energia solar fotovoltaica para bombeamento de poços e estabelece que o Estado priorizará a instalação da energia solar fotovoltaica para bombeamento de água de poços tubulares localizados em municípios com baixos IDH - Índices de Desenvolvimento Humano. A energia solar traz inúmeras vantagens para a agronegócio brasileiro. Setores como avicultura, produção de leite, irrigação, entre outros, experimentam uma considerável diminuição nos custos ao adotar essa matriz. À medida que as tarifas de energia continuam a subir, as perspectivas tornam-se cada vez mais otimistas ao garantir não apenas eficiência, mas também sustentabilidade econômica.

Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves e José Rubens Alves de Souza (in memoriam) REDAÇÃO: Diretor: José Rubens Alves de Souza (in memoriam) Jornalista responsável: Sandra Mogami (MTB 21780) Repórter: Fábio Laudonio (MTB 59526) SECRETÁRIAS DE REDAÇÃO E PESQUISAS: Milena Venceslau e Sabrina Emilly dos Anjos Costa PUBLICIDADE NACIONAL: Gerente comercial: Elcio Siqueira Cavalcanti Contatos: Cibele Tommasini (cibele.tommasini@arandaeditora.com.br) e Rodrigo Lima (rodrigo.lima@arandaeditora.com.br) REPRESENTANTES: Minas Gerais: Oswaldo Christo - Rua Wander Rodrigues de Lima, 82, conj. 503 - 30750-160 - Belo Horizonte - Tel./Fax: (31) 3412-7031 Celular: (31) 99975-7031 - oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista - Rua Carlos Dietzsch, 541, conj. 204 - bl. E - 80330-000 - Curitiba-PR - Tel.: (41) 3501-2489 Cel.: (41) 99728-3060 - romildoparana@gmail.com Rio de Janeiro e interior de São Paulo: Guilherme Carvalho Cel.: (11) 98149-8896 - guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Rio Grande do Sul: Maria José da Silva - Tel.: (11) 2157-0291 Cel.: (11) 98179-9661 - maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES: China: Mr. Weng Jie - Hangzhou Oversea Advertising Ltd 55-3-703 Guan Lane, Hangzhou, Zhejiang 310003, China Tel.: +86 571-87063843, fax: +1 928-752-6886 (retrievable worldwide) ziac@mail.hz.zj.cn Germany: STROBEL VERLAG GmbH & Co. KG - Mr. Peter Hallmann Zur Feldmühle 9-11 - 59821 Arnsberg Tel.: +49 2931 8900-26, fax: +49 2931 8900-38 p.hallmann@strobel-verlag.de Italy: QUAINI Pubblicità - Ms. Graziella Quaini - Via Meloria 7 - 20148 Milan Tel.: +39 2 39216180, fax: +39 2 39217082 - grquaini@tin.it Japan: Echo Japan Corporation - Mr. Ted Asoshina Grande Maison Room 303, 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073, Japan Tel.: +81-(0)3-3263-5065, fax: +81-(0)3-3234-2064 - aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International - Mr. Young-Seoh Chinn 2nd Fl., ANA Building, 257-1 Myeongil-Dong, Gangdong-gu Seoul 134-070 Tel.: +82 2 481-3411, fax: +82 2 481-3414 - jesmedia@unitel.co.kr Switzerland: Mr. Rico Dormann, Media Consultant Marketing Moosstrasse 7, CH-8803 Rüschlikon Tel.: + 41 1 720-8550, fax: + 41 1 721-1474 beatrice.bernhard@rdormann.ch Taiwan: WORLDWIDE S Services Co. Ltd. - Mr. Robert Yu 11F-B, No 540, Sec. 1, Wen Hsin Road, Taichung Tel.: +886 4 2325-1784, fax: +886 4 2325-2967 - global@acw.com.tw UK: Mr. Edward J. Kania - Robert G Horsfield International Publishers Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks - Derbyshire SK23 6DA Tel.: +44 1663 750 242, mob.: +44 7974168188 - ekania@btinternet.com USA: Ms. Fabiana Rezak - 2911 Joyce Lane, Merryck, NY 11566 USA Tel.: +(1) 516 476-5568 - arandausa@gmail.com ADMINISTRAÇÃO: Diretor administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. CIRCULAÇÃO: São Paulo: Clayton Santos Delfino - tel. (11) 3824-5300 e 3824-5250 PROJETO VISUAL GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Helio Bettega Netto ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Talita dos Santos Silva e Vanessa Cristina da Silva SERVIÇOS: Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima

ISSN 1980-2218

Hydro é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda.

Sandra Mogami – Editora sm@arandaeditora.com.br

Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP Brasil Tel. (+55-11) 3824-5300 e 3824-5250 Fax (+55-11) 3666-9585 infohydro@arandanet.com.br - www.arandanet.com.br A revista Hydro é enviada a 12 mil profissionais envolvidos com instalações hidrossanitárias prediais, com o tratamento de água e efluentes em indústrias e complexos de serviços e com sistemas públicos de água e esgoto.



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Notícias Liter: serviço inédito desenvolve novas aplicações com resinas de troca iônica

dos efeitos adversos relacionados à ecotoxicidade e por 99,8% dos impactos causados aos seres humanos devido a substâncias cancerígenas. A Liter realizou uma série s resinas de troca iônica são A análise laboratorial de resinas de troca iônica feita de análises de dados e laboratoriais conhecidas no mercado pela pela Liter previne e corrige possíveis problemas que nortearam a decisão da emelevada eficiência na desmineralipresa em fazer o investimento em zação da água e remoção de metais troca iônica no processo de remoção, no Brasil da coreana Samyang, princie contaminantes dos efluentes. Mas incluindo simulações com diversos tipal produtora de resinas uniformes da além dos processos convencionais já pos de resinas, montagens e vasos. Ásia, com coeficientes de uniformidaadotados nas indústrias, as resinas poAlém de mineradoras e indústrias de menores que 1,1. “Mas a área de dem trazer vantagens para um camgalvânicas, entre outros clientes estão serviços é independente da venda de po muito mais amplo de aplicações. a aplicação da resina para redução produtos”, ressalta o diretor da compaA Liter, empresa nacional especializada de fluoreto dos efluentes em uma innhia, Thiago Serpa Alves. em engenharia e soluções para tratadústria no interior de São Paulo e reSegundo ele, nas aplicações indusmento de água, com sede em Timbó, moção de boro em lixiviado de aterro triais padrão de desmineralização de SC, estruturou uma área de serviços técsanitário. A empresa também auxilia água, os fornecedores de resinas já nicos voltados para o desenvolvimento os integradores e fabricantes na montêm a expertise de pegar os dados de de novas aplicações com o produto, tagem das plantas. “Acompanhamos vazão dos clientes para dimensionar conforme as demandas de cada cliente. a demanda desde o nascimento até a capacidade do sistema, instalar os “É um serviço inédito no país, uma a implementação final”, diz o diretor. equipamentos e colocar para operar. vez que os poucos estudos nesse As resinas de troca iônica podem “O cenário muda quando entramos em sentido foram realizados em teses de oferecer um campo muito mais amprocessos não convencionais. É nesmestrado em universidades ou em faplo de aplicações devido à sua caracsas situações que podemos ajudar os bricantes multinacionais que precisam terística de seletividade, ou seja, quanclientes, com a realização de análises recorrer a seus laboratórios no extedo a necessidade é remover somente específicas em busca da melhor solurior. Na Liter, tudo é resolvido internaum íon da água. Como comparação, a ção técnica e econômica”, afirma. mente, em prazos muito menores do membrana de osmose reversa, tamDevido à grande variedade de indúsque no meio acadêmico, com o subém usada para desmineralização, não trias e tipos de efluentes de alta comporte de especialistas locais e custos realiza uma remoção seletiva. “É posplexidade, como galvânica, mineração, em reais”, diz o especialista de produsível segregar e tratar somente essa alimentícia, de curtumes e de lixiviado to Mauro Edson da Silva Júnior. corrente, com uma abordagem mais de aterro, a escolha do sistema de troca Para lançar a nova área de serviços, assertiva”, afirma o especialista. iônica mais adequado não é um cálculo a empresa reuniu o know how das Para os clientes de filiais estrangeisimples. Cada caso requer um dimenequipes técnicas de várias áreas de ras, a Liter gera os relatórios finais já sionamento diferente. Questões como conhecimento, que executam simulaem português e inglês, facilitando o volume de resina, tempo de detenção, ções de cinética (velocidade de remoenvio e aprovação de investimentos capacidade operacional, escape de conção de contaminantes), termodinâmida matriz no exterior. Projetos mais taminantes e tipos de leitos têm resca (seleção de resinas) e modelagem simples podem ser realizados em um postas variáveis em cada projeto. matemática para montagem dos equimês, já os mais complexos levam cerca Entre os clientes atendidos recenpamentos e análise financeira, além de seis a oito meses. “Mesmo assim, temente, vale destacar o exemplo de de testes em escala laboratorial e exemuito mais rápidos do que as teses uma indústria que precisava fazer reducução de sistemas piloto. A Liter tamde mestrado, que levam de dois a três ção de cromo hexavalente do efluente bém pode fornecer os equipamentos anos para serem concluídas”, finaliza. galvânico, não eliminado nas etapas e insumos, incluindo os tanques, vasos do tratamento industrial. O elemenLiter – Tel. (47) 4102-0306 e resinas – a empresa é representante Site: https://liter.com.br to químico é responsável por 97,5%

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Capua Equipamentos produz bombas e selos de plástico para líquidos corrosivos

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uitas indústrias e estações de tratamento de água e esgoto lidam com fluidos corrosivos, viscosos e abrasivos, trazendo complexidade no manuseio dos materiais e demandando maior cuidado nas instalações para garantir a segurança e durabilidade dos equipamentos. A Capua Equipamentos Industriais, empresa nacional com sede em Jarinu, SP, é especializada na fabricação e comercialização de bombas para recalque desse tipo de produto. A linha de produção compreende bombas centrífugas plásticas horizontais e verticais, bombas submersas, válvulas de retenção e acessórios. Entre os destaques está o selo mecânico 100% de plástico, um desenvolvimento próprio e inédito no mundo, segundo o engenheiro da empresa Alexandre Franco. Fabricados em polipropileno, UHMW - Ultra-High Molecular Weight, PTFE (teflon), PVDF - fluoreto de polivinilideno ou PVC, sem partes metálicas em contato com o produto a ser bombeado, os equipamentos são indicados para trabalhar em aplicações altamente corrosivas. “Após anos de estudo, nossos engenheiros desenvolveram o selo plástico para concorrer com as bombas centrífugas magnéticas, que apresentam um elevado custo inicial e de manutenção”, diz. Os selos convencionais comercializados no mercado são híbridos, ou seja, levam metais na composição, que podem sofrer com a corrosão dos produtos e ter a vida útil prejudicada. Também desenvolvimento da Capua é o sistema de escorva, que tem a função de captar o líquido

Bomba com selo mecânico 100% plástico

a uma profundidade de até 4 metros, permitindo que uma bomba não autoescorvante seja usada para a aplicação. As bombas da Capua são desenvolvidas para trabalhar em estações de tratamento de água e esgoto, siderúrgicas, galvanização a fogo, petroquímica, eletroeletrônica, papel e celulose e galvanoplastia, que lidam com diversos produtos químicos, como ácido clorídrico (HCL), cloreto férrico, policloreto de alumínio (PAC), hipoclorito de sódio, ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido nítrico. “A nossa a equipe técnica acompanha todo o processo de instalação. Com isso, o cliente reduz os gastos com peças de reposição, as horas com equipes de manutenção, o tempo de parada e a perda de produto por falhas no equipamento”, afirma. Além da linha própria de bombas, a Capua Equipamentos é distribuidora da linha da Indesur, fabricante de bombas centrífugas, diafragma, submersa e dosadora da Argentina. Capua – Tel. (11) 91308-9368 Site: www.capuaequipamentos.com.br

para fomentar o uso dos geradores de ozônio e consolidá-lo no mercado como eficiente e diversificado o xidante. Fundada em 2019 a partir de demanda específica da empresa controladora, a Clean Water, especializada em tratamento de água para processo, a ideia é “engenheirar” cada tipo de equipamento à necessidade específica do cliente. Segundo seu diretor, Luiz Claudio, obrigatoriamente todas as demandas pelos sistemas começam com testes pilotos para saber, ao final das análises, qual a melhor capacidade e o método de aplicação mais apropriado da injeção do ozônio — se por difusor, microbolha, expansão direta ou por venturi. “Caso a caso a resposta é diferente uma da outra”, diz. Depois de definido qual será o projeto do ozonizador, ele será construído na fábrica em São Paulo a partir de 90% de componentes nacionais, à exceção da célula do ozônio importada de empresa alemã. Após isso, o modelo de negócio é locar o equipamento, o que permite também uma assistência à operação mais próxima para evitar dissabores na operação. Nesses primeiros anos de atuação, já são 38 equipamentos alugados em indústrias de alimentos, de transformação, siderúrgicas, mineradoras, de cosmético e farmacêutico. Há geradores com capacidade de 100 g de O3/h até 15 kg de O3/h.

Acquozone opta pela aplicação especializada do ozônio

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Acquozone, de São Paulo, está procurando difundir no Brasil uma nova abordagem

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Gerador de ozônio da Acquozone: dimensionamento personalizado para cada projeto


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Notícias Na indústria, as aplicações são variadas, para desinfecção de efluente, afluente ou para processo. Um uso comum tem sido na chamada desinfeção por CIP - clean in place em cervejarias. Nesse caso, houve ganho de tempo e de redução de uso de produtos químicos empregados na lavagem dos tanques e equipamentos. Com a tecnologia, o CIP só precisa de hidróxido de sódio e enxágue em ozônio, dispensando outros oxidantes químicos tradicionalmente utilizados, como peróxido de hidrogênio e ácido peracético. O ozônio também tem sido muito empregado para desinfecção de descartes de efluentes na indústria de fármacos. Ou em operações para captação de água de rio ou poço e especificamente para evitar excesso de cloro em desinfecções, o que tem potencial de geração dos cancerígenos trialometanos. Segundo Claudio, o ozônio, além da desinfecção, também degrada o excesso de cloro, evitando a reações com risco de formação dos subprodutos indesejados. “Há muitas possibilidades, mas todas precisam ser estudadas antes. Não existe gerador de prateleira para atender qualquer necessidade. Caso contrário, a tecnologia, que é muito eficiente e versátil, se queima”, finaliza. Acquozone – Tel. (11) 98371-8482 Site: https://acquozone.com.br/

Green Building Brasil lança Certificação Zero Água

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GBC - Green Building Council Brasil lançou a Certificação GBC Zero Water (Zero Água). Ela faz parte de um programa que busca trazer para o país técnicas de implementação e operação de edifícios net zero em água, energia, resíduos e carbono. O GBC Brasil integra o Programa Global

Advancing Net Zero do World GBC, concebido para o cumprimento das metas definidas no Acordo de Paris (COP 21), em conjunto com 76 GBCs nacionais, e que somam 27 mil empresas associadas. O programa consiste em zerar as emissões de carbono na atmosfera oriundas do setor da construção civil até 2050, de forma que todas as novas edificações e grandes reformas se tornem net zero a partir de 2030 e que 100% dos edifícios se tornem net zero até 2050. Para atingir a meta e visando a transformação da indústria nacional, o GBC Brasil criou o Programa Net Zero e uma das atividades consiste no desenvolvimento da ferramenta de Certificação Net Zero. Neste contexto, o GBC lançou em 2017 o programa GBC Zero Energia e agora lança o GBC Zero Água. Os programas Net Zero incentivam uma abordagem integrada dos edifícios e locais para melhorar a saúde e o bem-estar dos ocupantes do edifício e do ambiente natural. Esse trabalho é ainda mais importante à luz do relatório do IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, de outubro de 2018, que descreve os impactos do aquecimento global, de 1,5°C a 2°C acima dos níveis pré-industriais, no meio ambiente, na saúde humana e nos sistemas econômicos. A água tem se tornado uma nova meta ambiental, com compromissos Net Zero Water ganhando espaço. O ambiente construído desempenha um papel crítico na aceleração da transição para uma sociedade de baixo

Certificação GBC Zero Water (Zero Água)

carbono e na melhoria da saúde dos ecossistemas naturais e humanos. “Edificações são o epicentro das discussões dos efeitos das mudanças climáticas frente a nossa contribuição para sua mitigação. E precisamos dar uma atenção especial à água. A ferramenta Zero Water atuará como um guideline e reconhecerá lideranças comprometidas com a alta eficiência hídrica, reaproveitamento, qualidade e preservação das nossas bacias hidrográficas”, afirma o CEO do GBC Brasil, Felipe Augusto Faria. No Brasil, grande parte da população e da indústria está concentrada em áreas já hidricamente estressadas. 70% da população brasileira e 66,8% do PIB industrial disputam 9,3% de água doce no Brasil (regiões Nordeste e Sudeste). As águas doces são provenientes de águas superficiais e subterrâneas e muitas regiões do Brasil enfrentam problemas de qualidade e quantidade devido a diversos fatores: falta de tratamento de esgoto, mudanças dos regimes de chuvas e superexploração das águas. Segundo o GBC Brasil, os edifícios certificados apresentam uma redução de 30% a 50% no consumo de água em relação à média nacional. Construções sustentáveis visam promover a gestão da demanda, com busca por eficiência hídrica, e a gestão da oferta, com adoção de fontes alternativas como água de chuva, água de condensado dos sistemas de climatização, rebaixamento de lençol e tratamento e reúso dos efluentes gerados na edificação. Ao seguir estratégias zero água, é possível construir empreendimentos que preservam os recursos hídricos e contribuem com a melhoria da infraestrutura e segurança hídrica. GBC – Tel. (11) 4191-7805 Site: www.gbcbrasil.org.br



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Notícias Conferência Íbero-americana de Tecnologias de Oxidação Avançadas será no Brasil

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CIPOA - Iberoamerican Conference on Advanced Oxidation Technologies retorna ao Brasil, após a última edição ter ocorrido no Peru, em 2022. Seu objetivo principal é promover um fórum de discussões sobre os avanços dos Processos Oxidativos Avançados, com palestras técnicas, sessões coordenadas, mesas-redondas, minicursos e apresentações de trabalhos nas formas oral e pôster. Nos dias 7 a 11 de outubro de 2024, no Oceania Convention Center, em Florianópolis, SC, os avanços científicos e tecnológicos da área serão apresentados por conferencistas e palestrantes nacionais e estrangeiros, contribuindo para a atualização dos temas relevantes para a área, além de discutir aspectos que contribuem para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para os diferentes setores da indústria. Estas inovações serão responsáveis pela melhoria da qualidade de vida, da sustentabilidade ambiental, e mitigação os efeitos das mudanças climáticas. De acordo com a presidente do evento, Prof. Dra. Regina de Fatima Peralta Muniz Moreira, do Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, que as áreas temáticas do CIPOA comportam aplicações sustentáveis de Tecnologias de Oxidação Avançada (AOTs) como o desenvolvimento e uso de energia limpa (solar), tratamentos avançados de águas e efluentes líquidos (ozonização, plasma frio, materiais fotocatalíticos, UV, peroxidação, oxidação catalítica, etc. “Durante o CIPOA, esses temas serão

apresentados por cientistas e profissionais renomados que inovam e desenvolvem pesquisa de alto nível tecnológico nos temas propostos”, afirma. Os prazos para recebimento dos resumos para apresentação dos trabalhos vão até o dia 15 de março de 2024. Site: www.cipoa.org

BR Group Ambiental: soluções para tratamento de efluentes

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BR Group Ambiental, com sede em São Luís de Montes Belos, GO, atua na pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de tecnologias químicas e biológicas para processos produtivos, tratamento de esgoto e efluentes industriais. Com mais de 12 anos de mercado, a empresa é composta por 50 profissionais especializados em diversos processos, como engenheiros ambientais, químicos, biólogos e microbiologistas. Sua sede conta com um centro de pesquisa e desenvolvimento em uma área de mais de 1500 m2. As soluções são distribuídas via centros de logística espalhados por Mato Grosso, Sergipe, Minas Gerais e Rio Exemplos de tratamento de Grande do Sul. água e efluentes “Temos como mis- com soluções são auxiliar compa- da BR Group nhias a otimizarem Ambiental seus processos sem utilizar recursos onerosos, o que resulta em mais saúde à população de forma direta e indireta”, afirma Thiago Ribeiro, diretor técnico comercial da BR Group Ambiental.


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O portfólio é dividido em duas categorias: biológicos, de fabricação própria, e químicos, fornecidos por diversas marcas do Brasil e do exterior. No primeiro, é possível encontrar biorremediadores, bioestimuladores, compostos nutricionais e enzimáticos cujos benefícios incluem redução da carga orgânica em sistemas de tratamento biológico de esgoto sanitário e efluente industrial, redução do volume de lodo e melhor clarificação do efluente tratado. Sua aplicação é voltada para estações elevatórias de esgoto, reatores anaeróbios, lagoas de estabilização, lodos ativados, biodigestores e fossas sépticas. Já a categoria química inclui coagulantes (policloreto de alumínio, sulfato de alumínio líquido e granulado, coagulante orgânico e aluminato de sódio), floculantes (polímeros aniônicos e catiônicos), além de antiespumantes, acidulantes, alcalinizantes, neutralizantes, oxidantes e desinfetantes para ETEs – Estações de Tratamento de Esgoto e ETAs – Estações de Tratamento de Água. “O mercado de saneamento corresponde a aproximadamente 30% do negócio da BR Group Ambiental. Entre os nossos clientes destacam-se prefeituras, autarquias e empresas estaduais, como é o caso da Sabesp em São Paulo. Para 2024, temos como meta crescer 60%”, finaliza Ribeiro. BR Group Ambiental – Tel. (64) 3601-2377 Site: www.brgroupambiental.com.br

Projeto utiliza IA e IoT para elaborar cidades inteligentes

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mpresas e municípios interessados em desenvolver projetos de cidades inteligentes podem contar com o suporte da rede IARA – Inteligência Artificial Recriando Ambientes. Criada


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Notícias em 2020, a iniciativa tem o apoio do MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, CeMEAI - Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria, além de diversas outras entidades. A rede é coordenada por André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho, professor e pesquisador do ICMC – Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP São Carlos. “O CeMEAI, junto com um projeto de cidades inteligentes em Canaã dos Carajás, PA, coordenado por Carlos Renato Francês Lisboa, professor da Universidade Federal do Pará, estão na origem da Rede IARA.”, explica Ponce de Leon. Por reunir cientistas especialistas em diferentes áreas de atuação, a

rede IARA cria uma capilaridade de conhecimentos que pode ser aplicada no desenvolvimento das cidades brasileiras. Com sedes em todas as 40 instituições de ciência e tecnologia parceiras, como UFSCar – Universidade de São Carlos, UPE – Universidade de Pernambuco e UFU – Universidade Federal de Uberlândia, MG, a iniciativa interliga 21 estados do Brasil. Na primeira chamada do MCTI, Fapesp e CGI.br foram aprovados seis projetos, sendo um em cidades inteligentes, três em saúde e dois em indústria. No caso das cidades inteligentes, o projeto utiliza a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes e a plataforma Inteli.Gente, ambas iniciativas do Governo Federal. A primeira leva em conta a necessidade de construir condições equilibradas de desenvolvimento sus-

André Ponce de Leon, do ICMC: dados capazes de prevenir doenças e desastres naturais

tentável a partir da melhoria de quatro áreas: econômica, sociocultural, meio ambiente e capacidades institucionais da gestão pública municipal. Já a segunda atua como um repositório para armazenamento e análise de dados que extraem informações públicas e onde os prefeitos podem consultar informações sobre seus municípios e de seu nível de maturidade em relação a uma cidade inteligente e sustentável de acordo com diversos indicadores aderentes ao ITU-ONU, ISO 37120 -


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Cidades e Comunidades Sustentáveis - Indicadores para Serviços Urbanos e Qualidade de Vida, ISO 37122 - Indicadores para Cidades Inteligentes e 37123 - Indicadores para Cidades Resilientes e aos 17 ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU - Organização das Nações Unidas. O nível de maturidade é estimado e a prefeitura tem condições de melhorar a análise de sua situação respondendo aos formulários ligados ao desenvolvimento sustentável e capacidades institucionais para gestão e governança. O primeiro projeto oficial começou em 2020 em Canaã dos Carajás e permitiu adquirir equipamentos como drones, câmeras, sensores e outros sistemas, bem como supercomputadores, para a implantação do modelo feito em parceria com a rede IARA. “Em

plena pandemia de Covid-19 conseguimos melhorar a Internet da cidade e viabilizar a utilização de aplicativos que detectam, por exemplo, focos de aglomerações, além de plataformas que permitem agendar exames e consultar serviços públicos via dispositivos móveis. Outra iniciativa foi uma campanha de combate à dengue baseada nos dados coletados da população”, afirma o pesquisador do ICMC. Além das universidades, o projeto contou com o apoio de empresas como TIM, Intel, Ericsson e CGI.br – Comitê Gestor da Internet no Brasil. No momento, a rede IARA tem parceria com nove cidades: Alcântara, MA, Niterói, RJ, Recife, PE, São Carlos, São José dos Campos, Monteiro Lobato e Sorocaba, todas no interior de São Paulo, Guarapuava, PR, e Canaã dos Carajás,

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PA, as duas últimas com modelos de cidade inteligente em implantação. Para o futuro, os organizadores pretendem expandir os setores atendidos pelo projeto, como é o caso do saneamento. “Temos conversado com grandes empresas de água e saneamento para mensurar a qualidade da água e o tratamento de esgoto, além de uma iniciativa com uma grande companhia geradora de energia elétrica que avalia a qualidade da água em seus reservatórios. É cada vez maior o número de companhias e agentes públicos ávidos por explorar os benefícios do uso da IA – Inteligência Artificial e IoT – Internet das Coisas para solucionar problemas e tornar a vida de seus cidadãos mais confortável”, finaliza Ponce de Leon. Rede IARA – Site: www.iara.science E-mail: iara-smartcities@icmc.usp.br


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Serviço

Guia de válvulas Veja onde encontrar os fornecedores de válvulas no guia a seguir, que traz os fornecedores e detalha os materiais (aço, alumínio, bronze e plástico), tipos e aplicações, como regulagem de fluxo e controle de pressão, além de acessórios para o correto funcionamento dos produtos.

Materiais das válvulas

Empresa/ Telefone/ E-mail

Plástico

Tipo de união

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Regulagem ou controle de fluxo Retenção

Aço Aço-carbono Aço inox Alumínio Bronze Ferro fundido Latão CPVC PVDF PVC PP PPR PE Flangeada Ranhurada Roscada De gaveta/cunha De esfera De esfera diversora 3 vias Guilhotina Tipo macho Tipo macho três vias Fecho rápido tipo portinhola Deslocamento axial Retenção diafragma Retenção flap Retenção disco wafer Disco união roscada Globo Borboleta/Dupla excêntrica Passagem reta Passagem angular Diafragma Tubular/Mangote De agulha De controle Tipo pistão De pé ou fundo de poço Fluxo anular De governo e alarme Comporta e adufa

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Aerodinâmica (11) 91234-5005 vendas@aerodinamica.com

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Asvotec (19) 99254-7736 vendas@asvotec.com.br

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Bermad (11) 3074-1199 bermad.br@bermad.com

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BGT Control (11) 98272-5392 vendas@bgtcontrol.com.br

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BR Válvulas (21) 99888-8346 cvillela@brvalvulas.com

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Casa das Válvulas (31) 99342-0024 comercial@casadasvalvulasmg.com.br

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Castinox (48) 99163-6030 vendas@castinox.com.br

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Cipla Condor (47) 98880-8019 sheila@cipla.com.br

Complastec (34) 99152-1516 complastec@complastec.com.br Emac (11) 98326-9480 emac.valvulas@hotmail.com

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Engeval (19) 99339-6533 vendas@engeval.ind.br

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FKB (11) 94153-8033 vendas@fkbvalvulas.com.br

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EMH (31) 3385-6009 emh@emh.com.br

Flutrol (11) 2940-9053 vendas@flutrol.com.br

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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

Materiais das válvulas

Gemü (41) 3382-2425 gemu@gemue.com.br

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Hidro Ambiental (19) 99813-8383 hidro@hidroambiental.com.br

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Empresa/ Telefone/ E-mail

HM Therm (19) 99753-3980 comercialcoti@gmail.com

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IMI Hydronic (11) 95251-6739 info.br@imi-hydronic.com

• • •

Inatec (11) 91345-1655 vendas@inatec.com.br

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Metalúrgica Dulong (11) 97604-9277 vendasvalvulas@dulong.com.br Metalúrgica Golden (54) 3441-8900 vendas@mga.com.br Niagara (11) 99178-7011 vendas@niagara.com.br

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RVC Atuadores (11) 98272-8744 vendas@rvc.com.br

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Unival (11) 97354-1374 marketing@unival.com.br Vallair Airfluid (11) 99458-2177 contato@vallair.com.br Valmec (11) 91082-9786 comercial@valmec.com.br

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Unikap (11) 99134-7977 contato@unikap.com.br

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RTS (11) 99268-9913 vendas@rtsvalvulas.com.br

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Redutech (41) 99976-6385 vendas@redutech.com.br

Swagelok (11) 5080-8888 comercial@tecflux.com.br

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Omel (11) 95666-7458 vendas@omel.com.br

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Krona Tubos 0800 470 7447 atendimento.tecnico@krona.com.br Metal Work (51) 3590-7100 metalwork@metalwork.com.br

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IPC Brasil (11) 2919-7988 centraldevendas@ipcbrasil.ind.br

Retenção

Hydrostec (12) 98229-2497 marcos.gomes@hydrostec.com.br

ITT (11) 4602-9200 vendas.sp@itt.com

Regulagem ou controle de fluxo

Aço Aço-carbono Aço inox Alumínio Bronze Ferro fundido Latão CPVC PVDF PVC PP PPR PE Flangeada Ranhurada Roscada De gaveta/cunha De esfera De esfera diversora 3 vias Guilhotina Tipo macho Tipo macho três vias Fecho rápido tipo portinhola Deslocamento axial Retenção diafragma Retenção flap Retenção disco wafer Disco união roscada Globo Borboleta/Dupla excêntrica Passagem reta Passagem angular Diafragma Tubular/Mangote De agulha De controle Tipo pistão De pé ou fundo de poço Fluxo anular De governo e alarme Comporta e adufa

Plástico

Tipo de união

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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

Serviço Materiais das válvulas

ValvePress (21) 98728-6046 orcamentos@valvepress.com.br

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Varb (19) 3429-0387 vendas@varb.ind.br

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Viec (19) 3542-5422 vendas@viec.com.br

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Water Warehouse (21) 99316-0657 administrativo@waterwarehouse.com.br

Zanardo (18) 99767-6183 vendas1@gmail.com

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Outros tipos de válvulas

Acessórios

Segurança/alívio Reguladora Equalizadora Sustentadora Quebra-vácuo (ventosa) Redutora de pressão Registros Amortecedora de vibração De retenção universal Solenoide Controle de nível Controle de vazão Balanceamento hidráulico Termostática misturadora Eliminadora de ar (antirrefluxo) (1) Antirruptura On-off Válvulas com comunicação IoT Com acionamento pneumático Com acionamento elétrico Com acionamento termostático Motorizada 24 VCC Assento inclinado Pneumático de assento angular De boia Para recalque de bomba De controle de filtros e abrandadores Simples de escoamento Filtro Y Posicionadores Acionamentos Atuador elétrico e pneumático Gaxetas e vedações (2) Visores e torneiras de nível Terminal de válvulas Filtro autolimpante

Controle de pressão

Empresa/ Telefone/ E-mail

Retenção

Aço Aço-carbono Aço inox Alumínio Bronze Ferro fundido Latão CPVC PVDF PVC PP PPR PE Flangeada Ranhurada Roscada De gaveta/cunha De esfera De esfera diversora 3 vias Guilhotina Tipo macho Tipo macho três vias Fecho rápido tipo portinhola Deslocamento axial Retenção diafragma Retenção flap Retenção disco wafer Disco união roscada Globo Borboleta/Dupla excêntrica Passagem reta Passagem angular Diafragma Tubular/Mangote De agulha De controle Tipo pistão De pé ou fundo de poço Fluxo anular De governo e alarme Comporta e adufa

Plástico

Empresa/ Telefone/ E-mail

Regulagem ou controle de fluxo

Tipo de união

Aerodinâmica (11) 91234-5005 vendas@aerodinamica.com

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Asvotec (19) 99254-7736 vendas@asvotec.com.br

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Bermad (11) 3074-1199 bermad.br@bermad.com

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BGT Control (11) 98272-5392 vendas@bgtcontrol.com.br

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BR Válvulas (21) 99888-8346 cvillela@brvalvulas.com

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Casa das Válvulas (31) 99342-0024 comercial@casadasvalvulasmg.com.br

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Castinox (48) 99163-6030 vendas@castinox.com.br

Cipla Condor (47) 98880-8019 sheila@cipla.com.br Complastec (34) 99152-1516 complastec@complastec.com.br Emac (11) 98326-9480 emac.valvulas@hotmail.com Engeval (19) 99339-6533 vendas@engeval.ind.br

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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

Serviço Outros tipos de válvulas

Empresa/ Telefone/ E-mail

FKB (11) 94153-8033 vendas@fkbvalvulas.com.br Flutrol (11) 2940-9053 vendas@flutrol.com.br

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Gemü (41) 3382-2425 gemu@gemue.com.br

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Hidro Ambiental (19) 99813-8383 hidro@hidroambiental.com.br

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HM Therm (19) 99753-3980 comercialcoti@gmail.com

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Hydrostec (12) 98229-2497 marcos.gomes@hydrostec.com.br

IMI Hydronic (11) 95251-6739 info.br@imi-hydronic.com

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Inatec (11) 91345-1655 vendas@inatec.com.br IPC Brasil (11) 2919-7988 centraldevendas@ipcbrasil.ind.br

Acessórios

Segurança/alívio Reguladora Equalizadora Sustentadora Quebra-vácuo (ventosa) Redutora de pressão Registros Amortecedora de vibração De retenção universal Solenoide Controle de nível Controle de vazão Balanceamento hidráulico Termostática misturadora Eliminadora de ar (antirrefluxo) (1) Antirruptura On-off Válvulas com comunicação IoT Com acionamento pneumático Com acionamento elétrico Com acionamento termostático Motorizada 24 VCC Assento inclinado Pneumático de assento angular De boia Para recalque de bomba De controle de filtros e abrandadores Simples de escoamento Filtro Y Posicionadores Acionamentos Atuador elétrico e pneumático Gaxetas e vedações (2) Visores e torneiras de nível Terminal de válvulas Filtro autolimpante

Controle de pressão

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Metal Work (51) 3590-7100 metalwork@metalwork.com.br

Niagara (11) 99178-7011 vendas@niagara.com.br

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RVC Atuadores (11) 98272-8744 vendas@rvc.com.br

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Unikap (11) 99134-7977 contato@unikap.com.br Unival (11) 97354-1374 marketing@unival.com.br

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Omel (11) 95666-7458 vendas@omel.com.br

Swagelok (11) 5080-8888 comercial@tecflux.com.br

Metalúrgica Golden (54) 3441-8900 vendas@mga.com.br

RTS (11) 99268-9913 vendas@rtsvalvulas.com.br

Krona Tubos (80) 0470-7447 atendimento.tecnico@krona.com.br

Redutech (41) 99976-6385 vendas@redutech.com.br

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ITT (11) 4602-9200 vendas.sp@itt.com

Metalúrgica Dulong (11) 97604-9277 vendasvalvulas@dulong.com.br

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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

Outros tipos de válvulas

Empresa/ Telefone/ E-mail

Vallair Airfluid (11) 99458-2177 contato@vallair.com.br

Valmec (11) 91082-9786 comercial@valmec.com.br

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Varb (19) 3429-0387 vendas@varb.ind.br

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ValvePress (21) 98728-6046 orcamentos@valvepress.com.br

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Water Warehouse (21) 99316-0657 administrativo@waterwarehouse.com.br Zanardo (18) 99767-6183 vendas1@gmail.com

Acessórios

Segurança/alívio Reguladora Equalizadora Sustentadora Quebra-vácuo (ventosa) Redutora de pressão Registros Amortecedora de vibração De retenção universal Solenoide Controle de nível Controle de vazão Balanceamento hidráulico Termostática misturadora Eliminadora de ar (antirrefluxo) (1) Antirruptura On-off Válvulas com comunicação IoT Com acionamento pneumático Com acionamento elétrico Com acionamento termostático Motorizada 24 VCC Assento inclinado Pneumático de assento angular De boia Para recalque de bomba De controle de filtros e abrandadores Simples de escoamento Filtro Y Posicionadores Acionamentos Atuador elétrico e pneumático Gaxetas e vedações (2) Visores e torneiras de nível Terminal de válvulas Filtro autolimpante

Controle de pressão

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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 325 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Hydro, janeiro e fevereiro de 2024. Este e muitos outros Guias HY estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/hydro e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.


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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

Especial

Bombeamento solar de água Sandra Mogami, da Redação da Hydro

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Localidades isoladas ou de difícil acesso, sem infraestrutura elétrica ou hídrica, podem contar com as facilidades das bombas solares para captação de água. Os kits destinam-se a diversos segmentos, como reservatórios e armazenamento de água, dessalinização, agricultura e pecuária, em sistemas off grid (autônomos) ou on grid (conectados à rede da distribuidora).

pesar da importância do agronegócio na economia brasileira, muitas localidades remotas não são atendidas pela rede de energia ou têm dificuldades para aumento de potência junto à concessionária, impossibilitando o bombeamento de água para consumo humano, irrigação de plantações e pastos. Diante desse cenário, uma solução que vem conquistando um interesse cada vez maior é o bombeamento solar, que utiliza a energia fotovoltaica para recalcar a água de uma fonte, como um poço, um lago ou um rio. Além das propriedades rurais, o bombeamento solar de água também é adotado por prefeituras e companhias de saneamento para o abastecimento de comunidades isoladas ou de difícil acesso, onde não há infraestrutura elétrica ou hídrica. Além de ser uma fonte de energia renovável, limpa e sustentável, que não emite gases poluentes nem contribui para o aquecimento global, o bombeamento solar é econômico, pois não depende de combustíveis fósseis nem da rede elétrica, reduzindo os custos de operação e manutenção, e eficiente, uma vez que aproveita a radiação solar disponível ao longo do dia, podendo armazenar o excesso de água em tanques ou cisternas para uso posterior.

Uma bomba solar não requer energia elétrica da rede e dispensa o uso de baterias para captar água do poço, reservatório, cisternas e até mesmo aquíferos e enviar para um local desejado. Mesmo nos centros urbanos, as bombas solares vêm sendo bastante procuradas para reutilização da água da chuva, abastecimento de caixas d’água e irrigação em jardins e açude de chácaras, sítios e fazendas. Nos meses mais frios e secos, podem garantir o abastecimento hídrico com a captação de lençóis freáticos, mantendo a produtividade constante durante o ano todo.

Funcionamento A bomba solar é alimentada por um painel fotovoltaico, que faz a conversão da energia solar em elétrica e alimenta a bomba de água com energia elétrica em corrente contínua. As bombas solares de corrente contínua (CC), também chamadas de bombas de ímã permanente, são as mais comuns nos sistemas isolados (off grid) e usadas nas aplicações de pequeno porte, de até 10 HP. São fáceis de instalar, exigem pouca manutenção e mantêm sinal elétrico estável mesmo em longas distâncias ou submersas em grandes profundidades.


Hydro • Janeiro/Fevereiro 2023

Podem ter controlador integrado ou externo. Para aplicações de maior porte, acima de 5 ou 10 HP, as bombas de corrente alternada (CA) se tornam as melhores opções. Nessas faixas de potência, as bombas CA começam a custar bem menos que as bombas de CC, justificando sua escolha. São indicadas para aplicações existentes em que se deseja apenas trocar a alimentação diesel por solar, sem substituir a bomba. Nesse caso, são necessários inversores para fazer a conversão da energia CC para CA. Há ainda as bombas solares híbridas, que atuam com corrente contínua e alternada, podendo ser alimentadas pela rede ou gerador, bem como pela própria energia solar. Elas utilizam a alimentação CA como backup quando não há luz do sol disponível — por exemplo, quando é necessário bombear água à noite. A seguir, apresentamos algumas empresas e suas soluções de bombeamento solar disponíveis no mercado brasileiro.

Água Solar Com sede em Belo Horizonte, MG, a Água Solar atua no mercado há quase 15 anos com o desenvolvimento de soluções de bombeamento solar de água, realizando desde projetos de pequeno porte a sistemas de 200 CV. “Fomos um dos pioneiros a trazer a tecnologia para o Brasil”, diz Marcos Menicucci, engenheiro e diretor da empresa. A Água Solar soma mais de 1250 projetos realizados, 10.500 bombas de água fornecidas e 3500 clientes atendidos. Segundo o diretor, 90% dos projetos executados destinam-se a sistemas isolados (off grid), mas cada vez mais os clientes, em especial de agro-

Inversores solares instalados pela Água Solar

negócio e prefeituras, vêm buscando soluções híbridas ou on grid porque as concessionárias de energia não têm potência disponível para ampliar o serviço nas áreas rurais ou remotas. Os engenheiros da Água Solar desenvolvem os projetos e realizam o dimensionamento e integração dos kits. A empresa trabalha com parceiros no Brasil para fornecimento das bombas e placas solares e com um fabricante de inversores solares híbridos e on grid da China. A tecnologia dos inversores tem permitido à empresa adotar bombas convencionais CA em vez de CC, ampliando o leque de aplicações e potências. “Com a nossa tecnologia e engenharia, também trabalhamos de forma híbrida simultânea com duas entradas de energia, a solar em conjunto com a energia da rede, baterias e geradores, mas garantindo que a produção solar sempre seja a principal no sistema. “Isso possibilita o melhor custo/benefício do investimento”, afirma. Um dos clientes é a Emater, de Brasília, DF, que implantou tanques de água em 76 hectares para criação de tilápia e capacitação de produtores da região. A Água Solar desenvolveu o sistema de energia fotovoltaico on grid, mas com backup de bateria de lítio. Dessa forma, diferente do modelo convencional, o excedente energético é armazenado primeiro em baterias até o fim da sua capacidade. Só depois dessa etapa a energia segue para a rede de distribuição. “Graças a essa

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inovação, as baterias fornecem e estabilizam a energia, garantindo o funcionamento do sistema na falta da concessionária, e o excedente armazenado também pode ser usado à noite. Como o sistema garante energia, mesmo com queda da rede de distribuição, o piscicultor diminui o risco de perder a produção, ganhando mais tranquilidade e tempo para solucionar problemas”, diz. No local foram instalados 22 painéis solares e dois inversores solares on grid híbridos de 5000 W cada, duas baterias de lítio com capacidade total de armazenamento de 9,6 kWh por dia. O investimento, de R$ 150 mil, será pago em pouco mais de 10 anos, o que garante mais de 14 anos de economia projetada em quase R$ 200 mil. A Água Solar também desenvolveu, em parceria com a NR Sol um projeto para alimentação de dois aeradores de 1 CV cada da ETE - estação de tratamento de esgoto Pedregulho, da Sabesp. Foram utilizadas oito placas de 330 W, podendo funcionar de forma híbrida simultânea, mas sem baterias. A bateria é um opcional que a empresa tem adotado cada vez mais. “Está começando a se viabilizar economicamente”, diz. Para cobrir todo o país, a Água Solar tem parcerias e trabalha com consultores capazes de atender em diferentes localidades. “Os parceiros da Água Solar são treinados para fazer a montagem dos equipamentos e realizar o pós-venda”, diz. Além disso, monitoram a vazão, a temperatura dos equipamentos e o funcionamento elétrico/mecânico dos projetos concluídos — os dados coletados são repassados pela equipe que avalia o funcionamento dos sistemas e considera possíveis melhorias. Site: https://aguasolar.com.br/


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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

Especial Anauger A Anauger, fabricante sediada em Itupeva, SP, fornece a linha Anauger Solar, que compreende módulos solares fotovoltaicos e bombas solares para bombeamento em poços (Anauger P100) e reservatórios e cisternas (Anauger R100).

ção máxima de 40 metros. A bomba trabalha apoiada no fundo do reservatório, o que simplifica a instalação. Já a P100 trabalha submersa, sendo sustentada pela mangueira de recalque. As duas bombas têm vazão máxima de 8600 L/dia, dimensões de 300 × 143 mm (saída 3/4 polegadas) e trabalham com tensões de 36 a 40 VCC e altura manométrica máxima de 40 m (elevação), proteção anticorrosiva, isolação das bobinas classe H e proteção contra choque elétrico classe I. Site: www.anauger.com.br

ATOMRA

Linha Anauger Solar

A energia elétrica proveniente do módulo solar é fornecida à bomba através do driver. Dessa forma, maiores vazões são proporcionadas com baixas potências, com bombeamento independente das flutuações do nível da radiação solar, permitindo que a bomba opere em dias nublados, sem o uso de baterias. O driver de controle que acompanha a bomba solar é capaz de controlar o fornecimento de energia e garantir a segurança para o funcionamento do equipamento. Ambos os sistemas (P100 e R100) estão de acordo com as normas de segurança e instalação segundo programa brasileiro de etiquetagem – Portaria Inmetro 004/2011, IEC 61215:2006 e ABNT NBR 5410:2004. A Anauger Solar R100 é uma bomba submersa vibratória para reservatórios, lagos e nascentes, com eleva-

Fundada em 2012 para atuar com serviços de engenharia em energia renovável, em São Paulo, a ATOMRA especializou-se ao longo dos anos em bombeamento solar de água, com o desenvolvimento, fabricação e distribuição de sistemas. “Temos equipe própria de engenharia que elabora os projetos de bombas submersas e periféricas e também dos geradores, que são produzidos com a nossa marca própria por um parceiro na China”, diz o diretor comercial Igor Guerzoni. Em 2019, a empresa transferiu suas atividades para São José do Rio Preto, SP, com objetivo de ampliar as instalações e o centro de treinamento e estar próximo a fabricantes de bombas e peças da região. “O interior de São Paulo é um polo de industrialização de bombas submersas”, afirma. O lançamento da marca própria da ATOMRA de kits solares de bombeamento de água ocorreu no ano passado. “Temos know how e tradição que nos habilita a desenvolver produtos, mapear demanda de campo e produzir os sistemas”, afirma Guerzoni. Com a fabricação, a empresa poderia se diferenciar no mercado com soluções

personalizadas e desenvolver projetos especiais para aplicações como tratamento de efluentes, dessalinização de água e até mesmo os pivôs de irrigação solar, uma grande necessidade do agronegócio. Com um amplo portfólio que soma mais de 50 modelos, a linha da ATOMRA é disponível em quatro famílias: Acqua Power, com geradores híbridos (entrada CA e CC, ou seja, alimentação solar ou pela rede elétrica/diesel), capazes de alimentar motores convencionais trifásicos com potência entre 2 a 1700 CV e bombas submersas da marca própria de 2 e 5,5 CV; Acqua Vitta, com bombas centrífugas e helicoidais de 3 e 4 polegadas, fabricadas com tecnologia de ímã permanente sem escovas, configuração e central de diagnóstico em tela, com potência de 250 W a 3 kW; Acqua Tech, bomba solar para piscina de até 90 m3; e Acqua Easy, sistema de bomba solar periférica de pequeno porte, com driver incorporado com potência de 250 e 400 W e vazão de até 10 m3/dia, de fácil instalação (não requer mão de obra qualificada) e grande mobilidade (pode levar o sistema para qualquer lugar). Os projetos com potência acima de 50 CV são executados com co-

Linha Aqua Power da ATOMRA: até 1700 CV



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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

Especial missionamento assistido, junto a parceiros comerciais credenciados pela ATOMRA. Para sistemas de menor porte, a empresa vende diretamente para o cliente final por meio de e-commerce e market place como Mercado Livre. “Temos como premissa democratizar o sistema de bombeamento solar no Brasil. Todos podem ter acesso”, diz o diretor. Com a crise hídrica e clima cada vez mais seco, produtores rurais buscam formas de garantir o abastecimento de seus reservatórios e manter suas atividades. Além de perfuradores de poços e sistemas de irrigação, a empresa tem fornecido os kits solares para projetos de dessalinização no Nordeste, em parceria com fabricantes de sistemas de osmose reversa. Muitas comunidades estão desconectadas da rede elétrica e por isso não estão aptas a receber os sistemas de potabilização. Os sistemas de bombeamento solar possibilitam recalcar a água dos poços e também alimentar os equipamentos de dessalinização. As bombas solares da ATOMRA são desenvolvidas com gravação a laser, selo mecânico de grafite cerâmico e enrolamento de cobre puro, o que garante máxima eficiência. A empresa conta com mais de 1500 parceiros e 8000 sistemas instalados no Brasil. “O parque instalado mais antigo tem 10 anos em operação, ainda sem manutenção, o que comprova a elevada qualidade dos produtos”, finaliza. Site: www.atomra.com.br

Ebara/Thebe Com sede em Bauru, SP, a Ebara Bombas América do Sul produz uma gama completa de motobombas submersas para poços, submersíveis para esgoto e drenagem, além de quadros de comandos e acessórios.

A empresa é uma subsidiária da Ebara Corporation, grupo japonês especializado no fornecimento de bombas e equipamentos para movimentação de fluidos, fundado em 1912. A filial brasileira foi a primeira unidade industrial criada fora do Japão, em 1975. Para ampliar a gama de soluções no mercado, em dezembro de 2015, a Ebara adquiriu a Thebe Bombas Hidráulicas, juntamente com a fundição, localizadas em Vargem Grande do Sul, SP, aumentando seu potencial de mercado e atendendo toda a América Latina, nos segmentos de motobombas centrífugas, normalizadas, sistemas de pressurização, multiestágios, entre outras. Para o mercado de bombeamento solar, a Ebara desenvolveu a linha Écaros de motobombas submersas e motobombas superficiais solares, com motores de corrente alternada ou contínua. “Nosso foco é o sistema off-grid, ou seja, fora da rede”, diz Gustavo Mirallas, coordenador da área de sistemas fotovoltaicos da empresa. A solução Écaros é fornecida completa, já equipada com painéis solares e suportes, motobombas, quadros solares com inversor e proteções elétricas e acessórios. O catálogo compreende bombas submersas de corrente alternada (trifásicas) de até 15 CV e de superfície até 20 CV, podendo atender poços de 4, 6 e 8 polegadas, entre outras aplicações. “Também podemos dimensionar os produtos sob demanda para o cliente, cobrindo potências de até 60 CV com bombas submersas e até 75 CV com as superficiais centrífugas”, afirma o coordenador. O número de painéis é variável conforme a potência do equipamento. Para se ter uma ideia, para um cliente no Mato Grosso que comprou uma bomba de 16 CV, foram instalados 39 painéis fotovoltaicos para captação de água de poço e armazenamento em


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reservatório (produção diária de 150 mil litros). Para um outro cliente, a bomba centrífuga de 6 CV é alimentada por 16 painéis. Para aplicações de menor porte, a Ebara fornece as bombas de corrente contínua (de ímã permanente sem escovas) com controlador eletrônico dentro ou fora do motor. Disponíveis nas versões motobombas periférica (de pressurização), centrífuga convencional, autoaspirante e para circulação de água de piscina e motobombas submersas, os sistemas são compactos, com potências de 0,33 a 3 CV, e utilizam até oito painéis fotovoltaicos. “Conseguimos atender grande parte da realidade brasileira. O produto é ideal para chácaras e pequenos sistemas de irrigação”, diz Mirallas. Por ser fornecido em kits “plug and play”, o próprio usuário pode comprar o sistema em revendas e instalar em sua propriedade. Segundo Mirallas, é cada vez maior a demanda pelo bombeamento solar de água. Mas para que os usuários tenham o máximo rendimento dos sistemas, é importante realizar o dimensionamento correto e entender as suas diferenças em relação à forma convencional de alimentação pela rede elétrica da distribuidora. “Quando falamos de bomba solar, não falamos de vazão por hora, mas vazão por dia, pois a irradiação solar é variável ao longo do dia”, afirma. Além disso, é preciso sempre dimensionar a bomba com uma sobra

Sistema solar Écaros da Ebara


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Especial de pressão, para que mesmo com baixa irradiação solar ela tenha pressão suficiente para realizar o recalque. “Vários clientes ainda se esquecem desse detalhe e esperam uma operação igual à da rede. Mas o dimensionamento precisa prever a oscilação do sol nos vários momentos do dia”, finaliza. Site: www.ebara.com.br

Lepono A Lepono do Brasil, marca do Grupo Unità, atua no mercado nacional desde 2011. Seu portfólio é composto por motobombas domésticas e industriais, bombas para poços tubulares, bits e martelos, controladores de pressão da água e compressores de ar. Os equipamentos são produzidos na LEO, seu parque fabril na China, com cerca de 6 milhões de motobombas concebidas anualmente. A Lepono tem sede em Itajaí, SC, e filiais em Cabo de Santo Agostinho, PE, e Jundiaí, SP. A matriz de 3 mil m2 também funciona como uma assistência técnica interna, com um estoque de peças sobressalentes para eventuais reparos e abastecimento de

cerca de 650 postos autoride alta qualidade e zados no país. vida útil e a facilidaA empresa oferece uma de na instalação e linha de bombas solares subequipe de pré-venmersas de 3 ̎ e 4 ̎ para instalada capacitada para ção em poços e abastecimenajudar nas especifito de água em residências, cações e dimensiopequenas irrigações e agronamentos. “O motor pecuária. CC sem escova é A linha compreende cinco de alto rendimento modelos DPC, com vazão de 3 A Lepono conta com bombas e as bombas CPIP a 3,8 m³/h, pressão de 47 a solares submersas de 3” e 4” apresentam duplo 180 mca e potência de 300 a selo mecânico para 1500 W; e três modelos CPIP, com vasuportar maior concentração de bomzão de 2,7 a 3,2 m³/h, pressão de 42 a beamento de sólidos”, diz. Com cor98 mca e potência de 270 a 750 W. As po de aço inox 304 e impulsores em bombas contam com controlador interpoliacetal, a bomba possui proteção no com função MPPT – maximum pocontra trabalho a seco, sobretensão, wer point tracking, sistema eletrônico sobrecarga e subtensão. A instalação que rastreia o ponto de maior potência é simples e não requer nenhum tipo do sistema fotovoltaico, permitindo que de programação. o equipamento obtenha um melhor Site: www.leponodobrasil.com.br aproveitamento da geração solar sobre as placas. NeoSolar Segundo Ronaldo Gonçalves, supervisor de aplicação da Lepono, o No mercado desde 2010 e uma das mercado de bombeamento solar de fundadoras da ABSOLAR, a NeoSolar água está crescendo exponencialmené uma distribuidora de produtos para te no Brasil. Entre as vantagens estão energia solar, de São Paulo, que oferece o custo competitivo, os controladores soluções para viabilizar a transição ener-


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gética no país, com unidades de negócio especializadas em energia solar, armazenamento de energia e infraestrutura de recarga para veículos elétricos. Na linha de bombas solares, a empresa é distribuidora da ZTROON no Brasil para aplicações off grid, como agricultura, pecuária e abastecimento de água em regiões sem acesso à energia elétrica convencional. Estão disponíveis em quatro tipos (centrífugas, helicoidais, híbridas e de superfície), com 12 diferentes modelos. “A ZTROON traz ao mercado nacional um portfólio completo de bombas, com diferentes capacidades e tipos de aplicação, atendendo desde um pequeno proprietário de sítio até aplicações mais sofisticadas que precisam de uma vazão de água maior”, comenta Raphael Pintão, sócio-fundador da NeoSolar.

Com potências de 210 a 1500 W, as bombas trazem como diferenciais o material de fabricação mais resistente, com eixo e corpo em aço inoxidável, e avançadas proteções para evitar riscos como sobre- Kit solar da NeoSolar tensão, tensão baixa, sobrecorrente ou altas temperaturas. “Toda bomba ZTROON inclui um controlador drive, que otimiza o uso de energia, e conta com motor de ímã permanente sem escovas, que gera um ganho de 15% a 20% na eficiência”, afirma. Prontas para serem utilizadas até mesmo em regiões muito isoladas, as bombas são de instalação simples

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e oferecem monitoramento inteligente, realizado pelo controlador por meio de um display de LED. A empresa comercializa também peças de reposição compatíveis com os equipamentos e é oferecido suporte técnico nacional. As bombas solares ZTROON são testadas internacionalmente e contam com Certificado CE. A NeoSolar oferece as bombas e os painéis solares, bem como controladores, inversores, baterias, cabos, estruturas e acessórios. Também realiza fornecimentos para projetos on grid. Além da ZTROON, fornece bombas solares da Shurflo, de 100 W. Site: www.neosolar.com.br


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Serviço

Guia de empresas de projetos, instalações e serviços técnicos especializados Os prestadores de serviços são o foco do guia a seguir, que detalha suas áreas de atuação, como consultoria, engenharia, instalação e manutenção nos segmentos de água e esgoto, além do porte da empresa conforme o número de funcionários.

Área de atuação da empresa

Empresa/ Telefone/ E-mail

UF

Esgotamento

Serviços técnicos prestados

Porte da empresa

Abastecimento e tratamento de água

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Consultoria e estudos Projeto e especificação Execução e instalação Gerenciamento de obras Manutenção Utiliza BIM Até 100 funcionários De 100 a 500 funcionários Acima de 500 funcionários Captação/adutora ETA Reservatórios Rede de distribuição Tratamento de água industrial Rede coletora Estação elevatória ETE – sistema biológico ETE – sistema físico-químico Sistemas hidráulicos Drenagem predial, urbana e subterrânea Proteção contra incêndio Aquecimento de água Serviços em tubulações Pesquisa de vazamentos não visíveis Impermeablização de estruturas Gerenciamento de perdas Elétrica e automação Poços tubulares Reúso de água Aproveitamento de água pluvial Medição individualizada Licenciamento ambiental (EIA/RIMA) Remediação de água e solo

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Instaladora JJE (92) 99239-6785 vistec@ijje.com.br

AM •

Dettare (71) 99624-5766 cleveland@dettare.eng.br

BA • • • • • • •

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Engentécnica (73) 99996-5689 engentecnica@yahoo.com.br

BA • •

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Hidro´s (77) 98108-7410 hidrosconquista@gmail.com

BA •

• •

Higesa (71) 3272-3311 areacomercial@higesa.com.br

BA • •

Hisa (71) 3359-4000 hisa@hisaeng.com.br

BA • •

JCA (85) 99986-5144 jca@jcaengenharia.com.br

CE • •

MEP Serviços (61) 3256-5996 contato@mep.eng.br

DF • • • • • • •

Rhumb (61) 3321-0838 adm@rhumb.com.br

DF • •

Hquímica (27) 99522-5639 supersora@hquimica.com.br

ES •

Hidrante (62) 3251-0220 comercial@hidrante.com.br

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Empresa/ Telefone/ E-mail

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Porte da empresa

Abastecimento e tratamento de água

Esgotamento

Serviços técnicos prestados

Consultoria e estudos Projeto e especificação Execução e instalação Gerenciamento de obras Manutenção Utiliza BIM Até 100 funcionários De 100 a 500 funcionários Acima de 500 funcionários Captação/adutora ETA Reservatórios Rede de distribuição Tratamento de água industrial Rede coletora Estação elevatória ETE – sistema biológico ETE – sistema físico-químico Sistemas hidráulicos Drenagem predial, urbana e subterrânea Proteção contra incêndio Aquecimento de água Serviços em tubulações Pesquisa de vazamentos não visíveis Impermeablização de estruturas Gerenciamento de perdas Elétrica e automação Poços tubulares Reúso de água Aproveitamento de água pluvial Medição individualizada Licenciamento ambiental (EIA/RIMA) Remediação de água e solo

Área de atuação da empresa

ALL Energy (31) 98857-5957 luciano.motta@allenergybrasil.com.br

MG • • • • •

Cadmodel (35) 98406-4237 cadmodel1@yahoo.com.br

MG • •

Consproj (31) 98887-7158 consproj@gmail.com

MG • •

• •

FY Equipamentos (35) 3634-0741 comercial@fyequipamentos.com.br

MG

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JB Engenharia (31) 99653-2350 bruno.jbengenharia@gmail.com

MG

• •

Poente Engenharia (31) 99162-7698 contatocomercial@poente.com.br

MG • •

ProConsult (31) 99854-4156 comercial@proconsultconsultoria.com.br

MG • • • • • • •

Proerg (31) 8476-5420 proerg@proerg.com.br

MG

• •

Varella Bastos (31) 99983-4319 varellabastos@terra.com.br

MG • •

Walm BH (31) 97141-0649 comercial@walmengenharia.com.br

MG • •

Replacom (91) 99116-1414 nilson.amaral@yahoo.com.br

PA

Kadore (83) 99802-7092 simpliciomota@hotmail.com

PB • • •

MIP Engenharia (83) 99342-1514 mip.engenharia1@gmail.com

PB •

Acquapura (81) 3231-0902 acquapura@acquapura.ind.br

PE

Anfer (41) 99972-0429 anfer@anferprojetos.com.br

PR • •

Fluz Engenharia (41) 99591-0029 contato@fluz.eng.br

PR • •

Grupo AEB (41) 99703-0777 contato@grupoaeb.com.br

PR • • •

MSE (43) 3031-0500 orcamentos@mse.com.br

PR • • • •

Sanear (44) 3226-3349 sanear@sanearengenharia.eng.br

PR • • • • • • •

Engenovo (21) 99487-1669 contato@engenovo.com.br

RJ • • •

Mlaydner (21) 99796-3300 contato@mlaydnersaneamento.com.br

RJ • •

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Roveq (22) 99766-1907 contato@roveq.com.br

RJ • •

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Aquarenne (51) 98110-1016 atendimento@aquarenne.com.br

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Serviço

Empresa/ Telefone/ E-mail

UF

Porte da empresa

Abastecimento e tratamento de água

Esgotamento

Serviços técnicos prestados

Consultoria e estudos Projeto e especificação Execução e instalação Gerenciamento de obras Manutenção Utiliza BIM Até 100 funcionários De 100 a 500 funcionários Acima de 500 funcionários Captação/adutora ETA Reservatórios Rede de distribuição Tratamento de água industrial Rede coletora Estação elevatória ETE – sistema biológico ETE – sistema físico-químico Sistemas hidráulicos Drenagem predial, urbana e subterrânea Proteção contra incêndio Aquecimento de água Serviços em tubulações Pesquisa de vazamentos não visíveis Impermeablização de estruturas Gerenciamento de perdas Elétrica e automação Poços tubulares Reúso de água Aproveitamento de água pluvial Medição individualizada Licenciamento ambiental (EIA/RIMA) Remediação de água e solo

Área de atuação da empresa

Ecomaster (54) 99163-6346 atendimento@ecomaster.eng.br

RS • •

Ideal Home (51) 99451-2220 atendimento@idealhome.com.br

RS • • • • •

Napeia (54) 3223-9188 napeia@napeia.com.br

RS • • • •

PH Ambiental (51) 99313-5743 patriciahelenaeco@gmail.com

RS • • • •

Roman (51) 99942-0680 roberto@romaneng.com.br

RS • • • •

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Tropos Assessoria (54) 99990-2911 troposambiental@gmail.com

RS • •

2P Engenharia (47) 3028-8288 2p@2pengenharia.com.br

SC • •

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Acetecno (47) 3380-6200 vendas@acetecno.com.br

SC

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Ectas (47) 9722-0056 contato@ectas.com.br

SC • • • • • • •

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N.S.A. Industrial (47) 98446-3100 nsaindustrial@gmail.com

SC •

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RRSAN (48) 99837-6031 contato@rrsan.com.br

SC • •

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Saneblu (47) 99141-4131 comercial@saneblu.com.br

SC • •

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Tecnosan (47) 99983-8331 tecnosan@tecnosan.com.br

SC

Acemax (11) 98235-8470 contato@acemax.com.br

SP-G •

Eltman (11) 99277-6489 comercial@eltman.com.br

SP-G • •

Alumistar (11) 99974-1563 alumistar@alumistar.com.br

SP-G • • • • •

BMX1 Engenharia (11) 93218-6688 nayume@bmx1engenharia.com.br

SP-G

Coger (11) 99129-9324 mauro@coger.com.br

SP-G • •

Controlli (11) 99979-9827 controlli@controlli.com.br

SP-G •

Ecosan (11) 3468-3800 contato@ecosan.com

SP-G • • •

Ekipe-C (11) 98885-3632 comercial@ekipe-c.com.br

SP-G

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Enops Engenharia (11) 97139-4652 enops@enops.com.br

SP-G • • •

Enprel Engenharia (11) 97337-9489 enprel@enprel.com.br

SP-G • •

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Serviço

Empresa/ Telefone/ E-mail

UF

Porte da empresa

Abastecimento e tratamento de água

Esgotamento

Serviços técnicos prestados

Consultoria e estudos Projeto e especificação Execução e instalação Gerenciamento de obras Manutenção Utiliza BIM Até 100 funcionários De 100 a 500 funcionários Acima de 500 funcionários Captação/adutora ETA Reservatórios Rede de distribuição Tratamento de água industrial Rede coletora Estação elevatória ETE – sistema biológico ETE – sistema físico-químico Sistemas hidráulicos Drenagem predial, urbana e subterrânea Proteção contra incêndio Aquecimento de água Serviços em tubulações Pesquisa de vazamentos não visíveis Impermeablização de estruturas Gerenciamento de perdas Elétrica e automação Poços tubulares Reúso de água Aproveitamento de água pluvial Medição individualizada Licenciamento ambiental (EIA/RIMA) Remediação de água e solo

Área de atuação da empresa

Falcão Bauer (11) 3611-0833 comunicacao@falcaobauer.com.br

SP-G •

Gomes Engenharia (11) 99288-0378 gomes@gomesengenharia.com.br

SP-G • •

Grupo EPA (11) 96925-0870 epa@grupoepa.com.br

SP-G • • • •

H Projetos (11) 2925-5506 projetos@hproj.com.br

SP-G • •

HF Engenharia (11) 96449-0927 hfhidraulica@uol.com.br

SP-G • •

Hidra Aclon (11) 96807-0411 comercial@hidraaclon.com.br

SP-G

Hidraulica Eficaz (11) 97460-7487 contato@hidraulicaeficaz.com.br

SP-G

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Hidrotecno (11) 99235-5338 vendas@hidrotecno.com.br

SP-G • • •

Hydrosol (11) 94309-1720 macastilho@hydrosol.com.br

SP-G • • • • •

Ideu Tecnologia (11) 97459-6404 contato@ideu.com.br

SP-G • • •

ILDBrasil (11) 2872-6640 falecom@ildbrasil.com.br

SP-G •

JC Passerini (11) 99278-0001 jcpasserini@jcpasserini.com.br

SP-G

Metamax (11) 99484-7163 contato@metamax.com.br

SP-G

Mineral Engenharia (11) 99758-0628 mineral@mineral.eng.br

SP-G •

Okena (11) 3552-0101 marketing@okena.eco.br

SP-G • • • •

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PAJ Engenharia (11) 9132-3028 pauloafonsojulia@gmail.com

SP-G • •

PHE Engenharia (11) 5574-6477 administrativo@pheprojetos.com.br

SP-G

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Pieralisi (11) 97491-2751 marketing.brasil@pieralisi.com

SP-G

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Potencial Zeta (11) 99589-4659 contato@potencialzeta.com.br

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PQR MA2 (11) 99915-7432 cristian.b@pqrma2.com

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Procion (11) 99971-1442 procion@procion.com.br

SP-G • •

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R.A.V. Projects (11) 96221-1019 contato@ravprojects.com.br

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Serviço

Empresa/ Telefone/ E-mail

UF

Porte da empresa

Abastecimento e tratamento de água

Esgotamento

Serviços técnicos prestados

Consultoria e estudos Projeto e especificação Execução e instalação Gerenciamento de obras Manutenção Utiliza BIM Até 100 funcionários De 100 a 500 funcionários Acima de 500 funcionários Captação/adutora ETA Reservatórios Rede de distribuição Tratamento de água industrial Rede coletora Estação elevatória ETE – sistema biológico ETE – sistema físico-químico Sistemas hidráulicos Drenagem predial, urbana e subterrânea Proteção contra incêndio Aquecimento de água Serviços em tubulações Pesquisa de vazamentos não visíveis Impermeablização de estruturas Gerenciamento de perdas Elétrica e automação Poços tubulares Reúso de água Aproveitamento de água pluvial Medição individualizada Licenciamento ambiental (EIA/RIMA) Remediação de água e solo

Área de atuação da empresa

Resividro (11) 97547-9218 contato@resividro.com.br

SP-G

Rewald (11) 99934-2026 paulo@rewald.com.br

SP-G • •

Tecitec Filtração (11) 99984-1865 nilson@tecitec.com.br

SP-G • • •

TecSign (11) 95046 1920 tecsigner@hotmail.com

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Tinamma (11) 98331-6088 contato@tinamma.com.br

SP-G • • • • • • •

Walm (11) 3873-7006 comercial@walmambiental.com.br

SP-G •

Workfer (11) 99908-3327 workfer@workfer.com.br

SP-G

A&D Engenharia (19) 97410-3900 denis@aed.eng.br

SP-I

Accaetano (14) 99171-1505 comercial@accaetano.com.br

SP-I

Alphenz (19) 3302-9606 contato@alphenz.com.br

SP-I • • • • •

Amadei e Manckel (12) 97409-5982 amadeimanckel@hotmail.com

SP-I • •

B&F Dias (19) 998305-4748 bfdias@bfdias.com.br

SP-I •

Benecatto (19) 97151-1778 contato@benecatto.com.br

SP-I • •

Braidotti (19) 99764-9812 braidotti@braidottiengenharia.com.br

SP-I • • • • •

Clean Environment (19) 3794-2900 clean@clean.com.br

SP-I

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Defenzza (19) 99814-1657 defenzza@terra.com.br

SP-I

EQMA Engenharia (19) 99377-1661 henrique@eqma.com.br

SP-I • •

Geowater (16) 99796-6461 geowater@geowater.com.br

SP-I • •

Gold Soluções (13) 99752-2004 comercial@goldresiduos.com.br

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Grupo Sondamar (19) 98933-3091 comercial@sondamar.com.br

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H2O Ambiental (11) 3232-5619 comercial@h2oambiental.com.br

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Hidroform (16) 3307-5722 hidroform@gmail.com

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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

Empresa/ Telefone/ E-mail

UF

Porte da empresa

Abastecimento e tratamento de água

Esgotamento

Serviços técnicos prestados

Consultoria e estudos Projeto e especificação Execução e instalação Gerenciamento de obras Manutenção Utiliza BIM Até 100 funcionários De 100 a 500 funcionários Acima de 500 funcionários Captação/adutora ETA Reservatórios Rede de distribuição Tratamento de água industrial Rede coletora Estação elevatória ETE – sistema biológico ETE – sistema físico-químico Sistemas hidráulicos Drenagem predial, urbana e subterrânea Proteção contra incêndio Aquecimento de água Serviços em tubulações Pesquisa de vazamentos não visíveis Impermeablização de estruturas Gerenciamento de perdas Elétrica e automação Poços tubulares Reúso de água Aproveitamento de água pluvial Medição individualizada Licenciamento ambiental (EIA/RIMA) Remediação de água e solo

Área de atuação da empresa

Hidrus (16) 98119-0929 hidrus.meioambiente@gmail.com

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Infrael Soluções (19) 98849-3257 everson@infrael.com.br

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K9 Automação (16) 98111-8880 sergio@k9automacao.com.br

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Ouro Fino (19) 3546-6398 contato@ourofinoambiental.com.br

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Paques (19) 3429-0600 info.br@paquesglobal.com

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RTS Engenharia (19) 98147-0105 seben@uol.com.br

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Saneflux (14) 99862-2372 contato@saneflux.com

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Stattus4 (15) 99102-4464 contato@stattus4.com

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Tega Ambiental (19) 3546-6129 comercial@tegaengenharia.com.br

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TM Engenharia (19) 99977-7844 tmeng.contato@gmail.com

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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 2.057 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Hydro, janeiro e fevereiro de 2024. Este e muitos outros Guias HY estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/hydro e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.


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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

Efluentes industriais

Avaliação de tratabilidade do cianeto em lodos ativados José Gilson Santos Fernandes, Cassia dos Santos Lopes, Carla Santos Maciel e Mauro Freitas Salatiel, da Cetrel

O Correntes de afluentes às estações com elevadas concentrações de cianeto podem trazer problemas ao sistema de lodos ativados. O artigo apresenta uma avaliação de tratabilidade do cianeto na principal etapa de tratamento (reatores biológicos) e traz os possíveis impactos na qualidade do efluente tratado final.

tratamento de efluentes utiliza predominantemente o processo biológico do tipo lodo ativado. A ETE Estação de Tratamento de Efluentes da Cetrel, sediada em Camaçari, BA, vem tratando ininterruptamente há mais de 40 anos os efluentes industriais provenientes de aproximadamente 60 indústrias do complexo petroquímico. Alguns poluentes em determinadas concentrações podem inibir ou promover toxicidade no sistema de tratamento de efluentes por lodos ativados. Consequentemente, a qualidade do efluente tratado final pode ficar comprometida e violar a legislação. Especificamente no caso dos efluentes com cianeto, uma das preocupações está associada à sua biodegradabilidade nos reatores biológicos. É fato que concentrações acima da capacidade de tratamento demandam controle de processo. No caso específico do cianeto, abordado neste estudo, deve-se associá-lo ao composto cianeto de sódio. A presente avaliação de tratabilidade visa conhecer os aspectos qualitativos e quantitativos da capacidade de tratamento da ETE na presença de cianeto a partir de estudos específicos

em planta piloto com a técnica de respirometria. Com a obtenção dos respirogramas, torna-se possível verificar eventuais reduções na taxa de consumo de oxigênio na presença de cianeto, tendo por base a cinética de Monod.

Objetivo Este artigo tem como objetivos: ● Avaliar os efeitos da toxicidade aguda na presença do cianeto em sistemas de tratamento biológico por lodos ativados. ● Estabelecer a concentração máxima de cianeto de sódio a ser tratada na ETE que não proporcione impactos no desempenho do processo biológico e na qualidade do efluente final tratado. ● Obter e avaliar o perfil respirométrico do licor misto dos reatores biológicos da ETE em relação aos organismos autotróficos e heterotróficos na presença do cianeto.

Metodologia Foi utilizada a técnica de respirometria, a fim de determinar a ocorrência


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Pontos de desligamento do aerador OD (mg/L)

Pontos de partida da bomba peristáltica

3 2,5 1

α

Coeficiente angular da reta que representava o valor da TCO (tg α)

T(segundos)

Pontos de partida do aerador

Fig. 1 – Planta piloto utilizada nos experimentos

de possível toxicidade e/ou inibição ao tratamento biológico. Através da respirometria e, consequentemente, da determinação da taxa de consumo de oxigênio (TCO), é possível evidenciar uma possível redução da atividade metabólica dos microrganismos autotróficos e/ou heterotróficos logo após a adição de poluentes específicos – neste caso, o cianeto. A figura 1 mostra a planta piloto utilizada para a realização da avaliação de tratabilidade. Foram utilizadas duas unidades piloto, de modo a permitir análise em duplicata. Para a realização dos testes foi utilizada a técnica de determinação da TCO. O método permite determinar a ocorrência de possível toxicidade, que promove a redução da atividade metabólica dos microrganismos logo após a adição de poluentes específicos. O princípio de funcionamento do respirômetro baseia-se no consumo de oxigênio dissolvido (OD), sendo o perfil ilustrado na figura 2. São estabelecidos os limites superior e inferior para a concentração de OD, composto por períodos com e sem aeração. Durante os períodos com aeração, a concentração de OD sobe até atingir seu valor máximo (ODsup), quando, então, a aeração é interrompida, havendo redução na concentração de OD pelas bactérias, até chegar à concentração de OD mínima (ODinf), preestabelecida.

Fig. 2 – Perfil do oxigênio dissolvido no cálculo da TCO. Fonte: Adaptado de Cetrel [1]

Para o caso da figura 2, a TCO representa a inclinação durante o consumo de oxigênio dissolvido entre 3 e 1 mg/L. Assim, o comportamento do gráfico assemelha-se a um zigue-zague entre os valores 1 e 3 [2]. A equação a seguir resume o cálculo da TCO: TCO = (ODsup – ODinf )/(Δt) em que: ● TCO – Taxa de consumo de oxigênio (mg/L.h). ● ODsup – Oxigênio dissolvido superior (mg/L). ● ODinf – Oxigênio dissolvido inferior (mg/L). Δt – Variação de tempo. A remoção do material tóxico no sistema de lodo ativado, em princípio, pode ocorrer por três mecanismos distintos: ● Destruição, onde ocorre a oxidação biológica da substância tóxica. ● Transferência do material tóxico do licor misto para o ar (dessorção). ● Adsorção ou absorção: transferência do material tóxico da fase líquida para fase sólida (lodo) [1]. Se nenhum dos mecanismos ocorrer, o material será lançado no efluente tratado final. Em se tratando de cianeto, espera-se que ocorra aumento da concentração no interior dos reatores e, consequentemente, no efluente tratado final. Os ensaios foram realizados sob aquecimento, de modo a refletir com

fidelidade a temperatura em escala real, que opera na faixa de 33°C a 39°C, pois a temperatura exerce dois efeitos significantes sobre a população microbiana no lodo: afeta a taxa de difusão de substratos e nutrientes na célula bacteriana; e afeta a taxa da atividade enzimática [4]. Nos reatores, foi utilizado o licor misto (poluente e/ ou substrato + lodo ativado), proveniente do sistema de tratamento por lodos ativados, que representa fielmente as condições de tratamento de uma ETE. Inicialmente, o licor misto é adicionado aos reatores e a respiração endógena é atingida, com a TCO de menor valor, de aproximadamente 10 mg/L.h. Em seguida, adiciona-se o poluente ou efluente, denominado substrato. Após a utilização do substrato e o retorno à fase endógena, obtém-se o perfil respirométrico.

Resultados obtidos Experimento com autotróficas Nos experimentos apresentados na figura 3, foi adicionada ao reator de lodos ativados em escala de bancada uma solução de cianeto de sódio com diferentes concentrações. Após o experimento, foram coletadas amostras para determinar a concentração de demanda química de oxigênio (DQO), nitrogênio amoniacal, cianeto total e


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Efluentes industriais

10 :0 10 4 :1 10 5 :2 10 9 :4 10 3 :5 11 7 :1 11 2 :2 11 6 :4 11 0 :5 12 5 :0 12 8 :5 13 6 :1 14 4 :4 15 9 :5 17 2 :3 1: 1 49 4: 15 6: 20 8: 24 9: 00 9: 20 9: 39 9: 5 10 9 :2 10 0 :4 11 3 :0 11 9 :4 12 6 :5 14 1 :0 15 5 :4 18 1 :0 2 7: 2 10 3 : 11 26 : 12 44 : 13 38 : 13 17 : 13 33 : 14 50 : 14 06 : 14 22 : 15 43 : 18 23 : 18 09 : 19 58 : 20 56 : 21 54 : 23 53 :4 2: 7 1 4: 4 4 14 8 :4 16 3 : 18 41 : 18 10 : 19 55 : 20 36 : 20 13 : 21 48 : 21 22 : 22 54 : 23 44 :2 1: 5 07

18 : 18 15 : 19 48 : 19 02 : 19 17 : 19 31 : 20 45 : 20 01 : 20 17 : 21 39 : 21 12 :4 0: 7 4 1: 0 2 2: 8 1 3: 6 0 3: 5 54 4: 4 5: 4 3 6: 4 2 7: 4 1 8: 5 0 8: 5 5 10 7 :0 12 5 : 13 23 : 13 07 : 14 47 : 15 24 : 15 00 : 16 34 : 16 07 : 17 39 : 17 09 : 18 39 : 18 23 : 19 56 : 20 38 : 23 36 :3 1: 9 00

TCO (mg/L×h)

TCO (mg/L×h)

22 :3 23 3 :1 23 5 :2 23 7 :4 23 0 :5 3 0: 06 1: 55 2: 31 3: 10 4: 01 4: 52 5: 45 6: 3 14 8 :2 15 3 :2 18 3 :1 18 7 :4 19 8 :0 19 1 :1 19 4 :3 19 5 :5 0 1: 25 8: 20 9: 29

TCO (mg/L×h)

TCO (mg/L×h)

TCO cianeto livre. O tempo 35 TCO 60 30 de ensaio foi de aproxi50 Adição 25 Adição do cianeto madamente 24 horas. 40 20 do cianeto Área 2 Área 1 30 15 No experimento apreÁrea 2 Área 1 20 10 10 sentado na figura 4, foi 5 0 0 adicionada ao reator de lodos ativados em escaExperimento 1 – 0,3 mg/L de cianeto de sódio Experimento 2 – 0,8 mg/L de cianeto de sódio la de bancada uma solução de cianeto de sóTCO TCO 45 60 dio em concentração de 40 50 35 3,3 mg/L. Em seguida, 30 40 foram adicionadas alíAdição 25 Adição Área 1 30 do cianeto 20 do cianeto quotas de 200 e 400 Área 1 15 20 Área 2 mL de efluente indus10 10 Área 2 5 trial bruto. 0 0 Quando da adição Experimento 4 – 3,3 mg/L de cianeto de sódio Experimento 3 – 1,7 mg/L de cianeto de sódio de 200 mL do efluente industrial, os valores Fig. 3 – Perfis respirométricos do cianeto de sódio para diversas concentrações. Experimento com bactérias heterotróficas obtidos de TCO máxima de 25 mg/L.h representam a oxidação de sódio em concentrações diferentes. máxima apresentado na segunda área do ciclo do carbono e do ciclo do ni● Experimento 1 – Com a adição do apresentou uma queda considerátrogênio realizados pelas bactérias auvel na taxa máxima de respiração de sal de cianeto, observa-se que o perfil totróficas e heterotróficas. Após atingir 67%, indicando que o composto sada TCO apresentado na segunda área a respiração endógena, foi adicionado lino promoveu relevante toxicidade/ manteve a mesma taxa máxima de reso dobro em volume do efluente ininibição no metabolismo das bactérias piração, indicando que o cianeto adidustrial – neste caso, 400 mL. Nesta autotróficas. cionado na concentração de 0,3 mg/L área correspondente à adição de 400 não promoveu toxicidade/inibição no Experimento com bactérias mL, observa-se que o perfil da TCO metabolismo das bactérias autotrófiheterotróficas máxima foi de 48 mg/L.h, indicando cas do licor misto do tanque de aeraque não ocorreu nenhuma inibição ção em escala real. Para os organismos heterotróficos, das bactérias heterotróficas. ● Experimento 2 – Com a adição de responsáveis pelo ciclo do carbono, não 0,8 mg/L do cianeto, o perfil da TCO foi identificada nenhuma inibição na concentração testada de 3,3 mg/L de na segunda área apresentou uma queAnálise e discussão cianeto, o que indica que esses orgada na taxa máxima de respiração de dos resultados nismos são mais resistentes em compa10%, indicando que o cianeto adicioExperimento com autotróficas ração com os organismos autotróficos. nado nesta concentração promoveu discreta toxicidade/inibição no metaO licor misto utilizado no experiDurante os experimentos foram remento foi proveniente do tanque de alizadas amostragens do efluente trabolismo das bactérias autotróficas. aeração em escala real. tado final. Os resultados das concen● Experimento 3 – Com a adição de A primeira área em todos os experitrações estão resumidos resumidos 1,7 mg/L do cianeto, o perfil da TCO mentos representa a adição de cloreto abaixo e na tabela I: presente na segunda área apresentou de amônia. Nesta área, os valores ob• DQO: o efluente tratado final apreuma queda relevante na taxa máxima tidos de TCO representam a oxidação sentou DQO entre 170 e 238 mg/L, de respiração de 51%, indicando que do material nitrogenado adicionado – resultado bem abaixo do limite legiso cianeto adicionado promoveu signeste caso, o cloreto de amônia. lado pela legislação local (neste caso, nificativa toxicidade/inibição no meta450 mg/L). bolismo das bactérias autotróficas. A segunda área em todos os experi• Amônia: o efluente tratado final apre● Experimento 4 – Com a adição de mentos representa a oxidação do cloresentou concentrações de nitrogênio to de amônia após a adição do cianeto 3,3 mg/L do cianeto, o perfil da TCO


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Respirograma/3,3 mg/L de cianeto-heterotróficas

50 40 30 20

Respiração endógena

Adição de 200 mL de efluente industrial

Adição de 400 mL de efluente industrial TCO

Adição de 3,3 mg/L de cianeto

10

Tab. I – Resultados das concentrações do experimento com bactérias heterotróficas e comparação com a legislação Conama 430/11 Parâmetros

Resultados

Legislação

DQO Amônia Cianeto total Cianeto livre

170 - 238 mg/L 1,5 - 11 mg/L 0,005 - 0,17 mg/L 0,2 mg/L

450 mg/L 20 mg/L 1 mg/L 0,2 mg/L

0 14 :4 15 5 :3 16 7 :3 17 5 :2 17 7 :3 0:16 0 1:1 2:11 3:13 8 4:2 6 5:3 6:46 7 7:5 2 8:5 9 10 : 11 13 : 12 26 :41 13 : 13 30 : 13 38 : 14 45 : 14 06 :29 14 : 15 57 : 16 34 : 17 23 : 18 15 : 19 17 : 20 23 :29

TCO (mg/L×h)

60

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A avaliação de tratabilidade pela técnica Fig. 4 – Perfil respirométrico do cianeto e do efluente industrial da respirometria mostrou-se uma boa ferramenta para amoniacal entre 1,5 e 11 mg/L, bem conhecer os impactos no sistema de abaixo do limite legislado pelo Conatratamento da ETE na presença de ma 430/11 (20 mg/L). cianeto. • Cianeto total: o efluente tratado fiCom base nos resultados aprenal apresentou concentrações entre sentados, foi possível fazer algumas 0,005 e 0,17 mg/L, bem abaixo do considerações: limite legislado pelo Conama 430/11 ● Não foi evidenciada toxicidade para (1 mg/L). os organismos heterotróficos na con• Cianeto livre: o efluente tratado final centração máxima testada de 3,3 mg/L apresentou concentrações de cianeto de cianeto, correspondente à concenem todos os ensaios de 0,2 mg/L, tração na entrada da ETE. dentro do limite legislado pelo Cona● Concentrações acima de 0,8 mg/L ma 430/11 (0,2 mg/L). de cianeto na entrada da ETE em . dias sucessivos poderá comprometer Conclusão a eficiência de remoção do nitrogênio amoniacal e, consequentemente, Foi possível identificar nos ensaios efluentes fora dos padrões podem respirométricos que o composto em ser lançados no corpo receptor. estudo (cianeto) apresenta biodegraRecomenda-se realizar estudos em dabilidade suficiente para ser tratado planta piloto para determinar a toxicino sistema biológico por lodos ativados dade/inibição em caráter crônico para da ETE nas concentrações testadas.

as concentrações apresentadas neste trabalho.

Referências

[1] Cetrel. Camaçari, 2018. Disponível em http:// www.cetrel.com.br/areas-de-atuacao/efluentes/. [2] Fernandes, J.G.S.; Haandel, A.V.; Cavalcanti, P.F.F.; Coura, L.R. Utilização da Respirometria no Controle Operacional de Sistemas Aeróbios de Tratamento de Águas Residuárias - A Experiência da Cetrel. Engenharia Sanitária e Ambiental, 6, Out./Dez. 2001. [3] Lima, E.P.C.; Haandel, A.V.; Kiperstok, A.; Fernandes, J.G.S. Respirometria aplicada ao tratamento biológico de efluentes com poluentes inibidores da nitrificação. I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental. Trabalho apresentado ao I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - I COBESA. Salvador. 2010. [4] PUC. Cinética Aplicado dos Lodos Ativados. Maxwell, Jul./2018. [5] Silva Filho, H.A.; Barros, A.R.M.; dos Santos, E.V.M.; de Sousa, J.T.; Haandel, A.C. Seleção de substratos padrões para ensaios respirométricos aeróbios com biomassa de sistemas de lodo ativado. Eng. Sanit. Ambient., Rio de Janeiro, vol. 20, Jan./Mar. 2015.

Trabalho originalmente apresentado no 34º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente, realizado de 3 a 5 de outubro de 2023, em São Paulo.


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Conexão

Aço inoxidável para cavaletes de diâmetros maiores A adoção do aço inoxidável como material exclusivo para os cavaletes de diâmetros maiores nas ligações de água traz benefícios significativos, como a redução de vazamentos, aumento da durabilidade e maior confiabilidade do sistema de abastecimento. Neste artigo são apresentados os principais aspectos da nova versão da NTS 232 da Sabesp, publicada em 2023. Samuel Soares Muniz, Allan Saddi Arnesen e Marco Aurélio Lima Barbosa, do Departamento de Acervo e Normalização Técnica da Sabesp

O

s cavaletes, responsáveis pela ligação de água nos sistemas de abastecimento, são frequentemente identificados como uma das principais causas de vazamentos, representando aproximadamente 70% dos casos. A escolha dos materiais utilizados na montagem desse componente tem papel crucial na eficiência e durabilidade dos sistemas, uma vez que materiais, como o aço galvanizado, adotado anteriormente, têm se mostrado inadequados na redução das perdas de água. Com o objetivo de modificar o paradigma e enfrentar esse desafio, a Sabesp adotou o aço inoxidável como material padrão para os cavaletes de diâmetros maiores (diâmetro nominal ≥ 25). A iniciativa resultou na criação da versão 6 (2023) da Norma Técnica NTS 232 - Cavalete Simples DN 25 a 150 – Ligação de Água. Na visão da economia circular, os produtos passam a ser vistos como microestoques após serem vendidos ao utilizador. Dentro desse conceito,

todos os produtos disponíveis são microestoques que armazenam mão de obra, energia e insumos. Portanto, a adoção do aço inoxidável como material exclusivo para os cavaletes de diâmetros maiores alinha-se aos princípios da economia circular, ao promover durabilidade e eficiência dos sistemas de abastecimento de água. Além da escolha do material, a nova versão da Norma Técnica NTS 232 também incorpora requisitos importantes referentes à instalação dos cavaletes, tanto para novas ligações quanto para a manutenção de ligações existentes que necessitem substituir completamente o cavalete ou quando o redimensionamento da ligação assim o exigir. Esses requisitos visam otimizar a redução de perdas e promover a eficiência operacional dos sistemas. Ao estabelecer diretrizes claras para a instalação adequada dos cavaletes, a norma busca minimizar riscos de vazamentos, assegurando maior confiabilidade e durabilidade do sistema.

Objetivo Neste artigo são apresentados os principais aspectos da nova versão da NTS 232, destacando a inovação representada pelo uso exclusivo do aço inoxidável nos cavaletes de maiores diâmetros.

Metodologia A metodologia adotada no trabalho, que culminou em melhorias na norma técnica, consistiu nas seguintes etapas: desenvolvimento de especificações para tubos e conexões em aço inoxidável; ajustes dimensionais nos cavaletes; e procedimento de instalação.

Desenvolvimento de especificações para tubos e conexões em aço inoxidável Inicialmente, era necessário especificar o tipo de aço a ser adotado e a espessura dos tubos que iriam compor o cavalete. A versão anterior da norma (versão 5) apenas estabelecia a ne-


Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

cessidade de adotar o aço inoxidável do tipo AISI 304 (conforme norma NM 218), mas deixava aberta uma ampla gama de possibilidades (de padrão e espessura dos tubos, por exemplo). Para os tubos, foram atualizadas as seguintes características (com base em estudos normativos, visitas técnicas a fabricantes de tubos de aço inoxidável e interações com as empresas montadoras de cavaletes): tipo de aço, espessura dos tubos (Schedule), solda (para tubos DN 150), tipo de costura, acabamento e roscas. As conexões e acessórios também tiveram seus requisitos mais bem especificados, entre eles os registros de gaveta, o filtro tipo Y, os flanges, o espaçador do hidrômetro e os cotovelos de 90º.

Ajustes dimensionais nos cavaletes Como existe a possibilidade de, no futuro, haver curvas longas de 90º de aço inoxidável AISI 304L, foram preservadas as dimensões dos cavaletes para que essas peças sejam adotadas quando isso ocorrer, proporcionando menor perda de carga nos cavaletes.

Foram revisadas todas as dimensões dos cavaletes dos vários diâmetros nominais previstos na norma, acompanhados de montagem de medições de situações reais, visando um ajuste fino das dimensões dos abrigos, trechos retos e conexões.

Procedimento de instalação Foi incrementado o procedimento de instalação da norma, que passou a fazer parte integrante do texto (e não mais um anexo). O novo procedimento apresenta diretrizes estabelecidas para assegurar o bom funcionamento do sistema de ligação de água.

Análise e discussão dos resultados As principais características adotadas na nova especificação dos tubos foram: • Tipo do aço: manteve-se o tipo AISI 304L, mas exigiu-se o atendimento aos requisitos de composição química/ensaios mecânicos, conforme as normas ASTM A312/A312M ou ASTM A554. • Espessura (Schedule): para os tubos de diâmetros nominais que requerem conexões por meio de roscas (DN

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25 a DN 100), foi adotado o padrão Schedule 40S, pois, em espessuras menores, as roscas (do tipo BSP) são um ponto crítico. Para os cavaletes DN 150, em que as conexões são soldadas a flanges (de mesmo material, AISI 304L), os tubos devem ter padrão Schedule 10S ou superior. • Solda: foram definidos requisitos para a solda, aplicável aos cavaletes DN 150. Os métodos de soldagem MIG/MAG ou TIG, pelo processo semiautomático, executados em fábrica e com uma série de aspectos a serem considerados, estão especificados na norma. • Roscas: foi mantido o tipo de rosca BSP, adicionada à especificação do tipo de fita a ser utilizada para conferir uma barreira física e propiciar eventuais desmontagens do cavalete em caso de manutenções, e exigida a utilização de proteção plástica para as roscas no transporte das barras. Quanto às conexões e acessórios, destacam-se as principais características do novo padrão: • Registros de gaveta: - até DN 50: conforme ABNT NBR 14580; e - acima de DN 50: com cunha embor-


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Conexão outras interferências. O abrigo deve rachada, conforme ABNT NBR 14968, ser, obrigatoriamente, instalado com com flanges de conexão ao cavalete. uma porta que permita fácil acesso • Filtro tipo Y: em ferro fundido nodupara leitura, instalação e manutenção lar revestido, com cesto perfurado em do hidrômetro e filtro. aço inox AISI 304 (DN ≥ 50). Outro aspecto relevante é o pro• Flanges em aço AISI 304L: para componentes do cavalete DN 150, cesso de fixação do cavalete. Antes da instalação do hidrômetro, o cavalete com parafusos de aço inox revestido não deve ser fixado no piso e o abriou galvanizado a fogo. go não deve receber o revestimento • Espaçador do hidrômetro: admiteinterno final. Após a instalação do hi-se tubo camisa em material plástico drômetro, o cavalete deve ser fixado (PVC) ou barras roscáveis 5/8 para utilizando um lastro de concreto masubstituir o espaçador plástico (DN ≥ gro ou argamassa de baixa resistência, 50), desde que os flanges sejam tamcom espessura máxima de 4 cm. ponados. • Cotovelos: atualmente, somente esPor fim, é importante observar o retão disponíveis no Brasil em material vestimento interno do abrigo. Materiais aço inoxidável (AISI 304L) os cotovecerâmicos, pedras, entre outros, não los de 90º, e não as curvas longas de devem ser utilizados. Em vez disso, 90º. Por esse motivo, essa é a peça o revestimento interno deve ser feito adotada no cavalete. com reboco e/ou pintura adequada. Os anexos A F da norma apresentam os modelos esquemáticos de Conclusões/ cavaletes e as tabelas de componenrecomendações tes, com opções de reduções para A adoção do aço inoxidável como diâmetros menores, visando atender material exclusivo para os cavaleos empreendimentos imobiliários em tes de diâmetros maiores representa ocupação parcial. As figuras 1 e 2 apresentam os deseAbrigo padrão Padrão DN 80 2810 nhos esquemáticos e 7 7 7 9 12 13 11 1 fotografias de casos 8 6 6 reais instalados em 7 7 6 6 Redução para DN 50 8 São Paulo para os diâ7 7 7 7 9 12 11 13 metros nominais DN 2130 5 14 10 10 Ramal Sabesp 80 e DN 150. 2 3 4 4 Para a instalação do cavalete e seu abrigo, é fundamental seguir as diretrizes estabelecidas. A distância entre o alinhamento predial e a parede mais próxima do abrigo deve ser de no máximo 1,5 m. Além disso, é importante evitar que o eixo do cavalete fique alinhado Fig. 1 – Modelo esquemático de cavalete DN 80 (NTS 232) e com postes, árvores ou fotografia de caso recente instalado na região central de São Paulo 400 (mínimo)

200

(mínimo)

300

400 Nível do passeio

1300

Distância entre o alinhamento e a ponta do tubo

300

(mínimo)


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Abrigo padrão

43

Padrão DN 150

4350

8

7

11

12

11

13

Referências uma inovação significati- Distância entre o aumento e a [1] ABNT NBR 14580: Instalaponta do tubo va na indústria de sisteRedução para DN 100 ções em saneamento - Remas de abastecimento de gistro de gaveta PN 16 em 3320 água. Essa iniciativa, impleRamal Sabesp liga de cobra – Requisitos e Ramal interno mentada pela Sabesp, alimétodos de ensaio. nha-se perfeitamente aos [2] ABNT NBR 14968: Válvula-gaveta de ferro dúctil com princípios da economia cunha revestida em elastôcircular, promovendo dumero – Requisitos. rabilidade e eficiência dos [3] ASTM A312/A312M: Stansistemas de água. Os cadard Specification for Seamless, Welded, and Heavily valetes de aço inoxidável Cold Worked Austenitic representam uma alterStainless Stell Pipes. nativa eficaz em compa[4] ASTM A554: Standard Speciração aos materiais trafication for Welded Stainless Steel Mechanical Tubing. dicionais, como o aço gal- Fig. 2 – Modelo esquemático de cavalete DN 150 (NTS 232) e fotografia de [5] NTS 232 (2023). Cavalete vanizado, contribuindo sig- caso recente instalado na região oeste de São Paulo Simples DN 25 a 150 - Linificativamente para a regação de Água. Disponível em: https://nordução de vazamentos. Como próximo passo, serão realimastecnicas.sabesp.com.br/ Além da definição do material, a zados o acompanhamento e a ava[6] Souza, M.A. Economia circular: o mundo rumo à quinta revolução industrial. Campinova versão da Norma Técnica NTS liação das instalações pelos fornecenas, SP. Unitá Educacional, 2021. 141-150, dores qualificados pela Sabesp. Essa 232 também estabelece requisitos claJaneiro/Março 2015. ros para a instalação adequada dos camedida é essencial para buscar a mevaletes. Essas diretrizes têm como oblhoria contínua do material e das práticas de instalação, a fim de aprimorar jetivo otimizar a redução de perdas e Trabalho originalmente apresentado no ainda mais a eficiência dos cavaletes e promover a eficiência operacional dos 34º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan reduzir as perdas de água. Esse acomsistemas de abastecimento. Por meio Congresso Nacional de Saneamento e Meio panhamento permitirá a identificação da implementação desses requisitos, Ambiente, realizado de 3 a 5 de outubro de eventuais desafios e oportunidaé possível minimizar os riscos de vade 2023, em São Paulo. zamentos, garantindo maior confiabilides de aprimoramento, possibilitando dade e durabilidade do sistema. ajustes e aperfeiçoamentos futuros. 7

4

4

400 (mínimo)

4

6

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Nível do passeio

350

4

350

(mínimo)

(mínimo)

5

2

3

1700

6

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15

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9

10

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14 9


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Redes de distribuição

Marcadores para tubulações plásticas de água Allan Saddi Arnesen, Samuel Soares Muniz e Gabriel da Silva Leite, da Sabesp Jorge Dequech, da Sondeq

A

O uso de tecnologias de localização é importante para proteger os ativos das empresas de infraestrutura, permitindo a identificação precisa e segura das tubulações e facilitando a gestão do sistema. O objetivo deste trabalho é avaliar a aplicação do fio marcador e esfera marcadora para localização de tubulações de água em uma área urbana densamente ocupada. A tecnologia ainda reduz riscos de danos acidentais e os impactos à população.

infraestrutura subterrânea é fundamental para o funcionamento das cidades modernas. No entanto, o envelhecimento dessa infraestrutura existente e a crescente demanda por novos serviços subterrâneos, como a expansão de redes de telecomunicação, gás, eletricidade e saneamento, têm levado as empresas de infraestrutura a buscarem soluções para localizar e avaliar a condição dos ativos enterrados. Especificamente para as redes de distribuição de água, o método não destrutivo de Perfuração Horizontal Direcional (HDD, do inglês, Horizontal Directional Drilling) reduz a necessidade de escavações e causa menos transtornos à população do entorno. Quando observados os requisitos previstos em norma (NTS0324), esse método proporciona um ambiente mais seguro para a execução das obras e reduz o tempo e o custo necessários para a realização dos trabalhos. No entanto, em subsolos densamente ocupados e repletos de interferências, o traçado da tubulação de água pode ter de ser profundo e dificultar ainda mais sua localização.

Nesse contexto, o uso de tecnologias de localização, como os fios e as esferas marcadoras, é importante para proteger os ativos das empresas de infraestrutura. Além disso, podem trazer benefícios à eficiência operacional das concessionárias de água, uma vez que permitem a identificação precisa das tubulações, facilitando a gestão do sistema e a tomada de decisão em relação às operações de manutenção e expansões da rede.

Objetivo Este artigo tem como objetivo avaliar a aplicação do fio e esferas marcadoras para permitir a localização a qualquer tempo da rede de distribuição de água em uma área urbana densamente ocupada, com riscos de sinistros entre diversos tipos de infraestrutura. Serão descritos a metodologia utilizada para selecionar o local de teste, os materiais empregados e a tecnologia de identificação. O trabalho também destaca o viés inovador dessa solução em âmbito nacional, buscando trazer para o Brasil uma aplicação utilizada em países


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desenvolvidos, como na Europa e nos EUA. Dessa forma, a proposta deste artigo é contribuir para a discussão sobre a importância do uso de tecnologias de localização na proteção dos ativos de empresas de infraestrutura, garantindo a segurança das tubulações, reduzindo as perdas de água e aumentando a eficiência operacional.

Metodologia

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comprimento total de 215 metros. Deve-se destacar que o trecho é repleto de interferências no subsolo, o que exigiu que o traçado tivesse uma profundidade máxima de cerca de 2,3 metros. Além dos desvios verticais, também foram necessários desvios horizontais no traçado para não provocar danos em infraestruturas de outras empresas. Todas as interferências foram mapeadas antes do início da instalação dos tubos.

A metodologia adotada no trabalho consistiu Fig. 1 – Fio marcador (a); equipamentos transmissor e detector para localização do nas seguintes etapas: se- fio marcador (b); esfera marcadora (c); equipamento detector para localização da leção do local para teste; esfera marcadora (d) definição dos materiais Materiais e equipamentos e equipamentos para localização de para abastecimento exclusivo de um para localização de tubulações de água; instalação da tuempreendimento na Rua Professor tubulações de água bulação de água e do fio marcador; e Atílio Innocenti. O fio marcador tinha teste de localização. A seguir são listados os materiais e equipamentos para localização de tuSeleção do local bulações de água aplicados no teste: para teste • Fio marcador (figura 1a): composto de aço na parte interior e cobre na Foi selecionada uma área parte exterior; diâmetro 2,05 mm; urbana densamente ocupada condutividade 21% IACS; isolamencom infraestrutura de saneato com espessura de 0,80 mm; cor mento, gás, eletricidade e teazul. lecomunicações, onde o risco • Equipamentos de localização do fio de ocorrência de danos nos ativos localizados no subsolo é marcador composto por receptor (fisignificativo. A Unidade de Gegura 1b). renciamento Regional (UGR) • Esfera marcadora (figura 1c): equiJardins, responsável por uma pada com bobinas ressonantes capaz área que cobre boa parte da de emitir um campo eletromagnético Unidade de Negócios Centro dipolo quando estimulada. da Metropolitana da Sabesp, • Equipamento portátil de localifoi escolhida para o teste. zação da esfera marcadora (figura 1d): quando manuseado, é capaz A obra escolhida consistia em uma tubulação de polietide detectar o sinal eletromagnético leno DE 110, na Avenida Horessonante emitido pelas esferas e rácio Lafer, localizada no bairidentificar o tipo de esfera que está ro do Itaim Bibi, São Paulo, Fig. 2 – Fixação do fio marcador no tubo a ser puxado enterrada.


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Redes de distribuição Instalação da tubulação de água e dos materiais marcadores

Teste de localização da tubulação de água

A instalação dos materiais marcadores (fio e esferas) ocorreu O teste consistiu em conjunto com a instalação da em localizar o trecho de tubulação plástica tubulação de polietileno DE 110. que havia sido instaO método não destrutivo de instalação adotado foi o HDD. lado com o fio marFig. 3 – “Ponto de teste” para injeção do sinal eletromagnético na vala inicial Foram executados dois furos, (a); e aterramento executado na vala final (b) cador e as três singude pouco mais de 100 metros laridades em que as cada, com uma vala intermediária. esferas marcadoras foram dispostas. solda cujo potencial de vazamento é O cabo foi puxado em conjunto com Inicialmente, foi instalado o equipasuperior ao restante do trecho. a tubulação de polietileno, tendo sido mento transmissor de sinal eletromagPor fim, como o trecho foi executafixado na ponta do tubo (figura 2). nético no “ponto de teste”, identificado a partir de dois furos, foi realizada O fio marcador foi adicionado cerdo na figura 5 como “Ponto de início a emenda dos dois cabos na vala inca de 2 metros para dentro do tubo, - Injeção”. A frequência escolhida foi termediária, por meio de um conector utilizando fita adesiva, e fixado na cade 8 kHz, que se distancia significati(amarelo), como é possível verificar beça de puxada. Essa quantidade de vamente da frequência de transmissão na figura 4. É essencial que esse cofio adicionada para dentro do tubo foi elétrica (60 Hz), o que é positivo para nector seja corretamente instalado importante para a realização das coreduzir a chance de interferências inpara garantir a transmissão de sinal nexões após o furo. Também foram fluenciarem no resultado. e evitar a entrada de umidade nesse utilizadas abraçadeiras plásticas para Em seguida, utilizou-se o detector ponto de conexão. fixar o fio marcador no tubo a acoplado ao aplicativo RDMap para recada 2 metros, aproximadamengistrar os pontos e vinculá-los às coorte, especialmente no trecho inidenadas geográficas. Destaca-se que, cial do puxamento. no caso deste teste, a precisão do GPS Foi instalado, na vala inicial, era limitada pela qualidade do smarum “ponto de teste” (figura 3a) tphone utilizado. Posteriormente, em escritório, os pontos foram corrigidos para injetar um sinal eletromagpara que ficassem posicionados linenético quando se desejar locaarmente no caminhamento realizado lizar a tubulação. Na vala final durante o teste. (extremidade oposta), foi instalado um ponto de aterramento Fig. 4 – Esfera marcadora instalada próxima à luva de solda por eletrofusão na vala intermediária (figura 3b). Análise e discussão As esferas marcadoras fodos resultados ram instaladas nas três valas (inicial, intermediária e final), As tecnologias marcadoras que correspondem a pontos permitiram a localização da tude singularidades que nebulação e suas singularidades a cessitariam de identificação qualquer tempo. No dia do tesposterior. A vala intermediáte, o levantamento do perfil da ria, especialmente, foi escorede foi definido com base no lhida como ponto de instalacaminhamento sobre a rede ção da esfera para que esse (figura 6), sendo registrados equipamento de localização pontos por meio do aplicativo ficasse junto à luva de ele- Fig. 5 – Pontos registrados durante o teste sobre a tubulação plástica RDMap. A figura 7 apresenta o trofusão (figura 4), ponto de com fio marcador perfil de profundidade em fun-



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Redes de distribuição As esferas foram posicionadas em pontos de interesse, como a luva de eletrofusão (na vala intermediária). Conhecendo-se a localização aproximada dessa singularidade da rede (na vala intermediária), a esfera marcadora permitiu identificar com precisão o local exato da luva (figura 8).

Conclusões/recomendações A crescente demanda por novas instalações subterrâneas, como redes de telecomunicação, gás, eletricidade e saneamento, exige que os serviços de

Fig. 6 – Execução do caminhamento sobre a rede

Perfil da rede

0

Vala intermediária (emenda)

Profundidade em metros

Vala inicial (injeção)

0,3

0,8 1,1

1 0,7

1,3 1,8

2

2,3

1,1

1,1

0,7 1,4 1,6

2,1 2,5

2,2

3

0

Vala final (aterramento)

50

100

2,5

100

200

Distância em metros

Fig. 7 – Perfil de profundidade da rede ao longo do caminhamento

ção da distância do caminhamento, iniciando na vala inicial (de injeção do sinal elétrico), passando pela vala intermediária onde foi feita a emenda dos tubos e finalizando na vala final. O perfil retratou perfeitamente os aumentos de profundidade que foram necessários no traçado da rede para desviar das interferências no trajeto. As profundidades chegaram a superar 2 metros, conforme evidencia a figura 7, no trecho entre as valas Fig. 8 – Equipamento de detecção posicionado no local exato da esfera marcadora instalada junto à inicial e intermediária e entre esta úl- luva de eletrofusão utilizada para união dos tubos na vala intermediária tima e a vala final. Ao longo da localização, apesar de localização sejam cada vez mais imporoutras interferências eletromagnéticas tantes para a gestão das infraestruturas (como a rede elétrica) estarem amsubterrâneas. plamente presentes, causando certo Sendo assim, é evidente que a utiruído em alguns pontos, a rede foi perfeitamente detectada devido à faixa lização do fio marcador, juntamente de frequência ser específica (8 kHz) com outras tecnologias como as esfee distante das frequências de redes ras marcadoras, são alternativas viáveis elétricas e de telecomunicações. para a localização precisa e segura das

tubulações, reduzindo o risco de danos acidentais durante intervenções de manutenção ou ampliação da rede. Para uma adoção gradual dessas tecnologias, é recomendado priorizar a instalação em vias importantes de comércio, corredores de ônibus e vias de grande tráfego, bem como locais com risco de interferências de gás, energia elétrica e fibra óptica, áreas sensíveis e de proteção ambiental, considerando a rapidez e assertividade necessárias em futuras ações. No caso do teste realizado em uma área densamente habitada, a utilização de esferas marcadoras permitiu localizar singularidades estratégicas de forma precisa, o que reduz a necessidade de abertura de valas de sondagem para comprovação da localização do ativo em serviços de mapeamento de interferências, além de minimizar os impactos à população. Por fim, a tecnologia do fio marcador também pode ser utilizada para a realização do cadastro técnico das tubulações, permitindo que as redes sejam georreferenciadas com alta precisão.

Referências [1] Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) - NBR 11137 (2017). Carretel de madeira para acondicionamento de fios e cabos elétricos – Dimensões e estruturas. [2] Costello, S.B.; Chapman, D.N.; Rogers, C.D.F.; Metje, N. Underground asset location and condition assessment technologies. Tunnelling and Underground Space Technology, vol. 22, no 5-6, set./nov. 2007. [3] NTS0324 - Instalação de redes de distribuição de água, adutoras e linhas de esgoto pressurizadas em polietileno por meio de Método Não Destrutivo do tipo Perfuração Horizontal Direcional (HDD). Disponível em: https://normastecnicas.sabesp.com.br/ Trabalho originalmente apresentado no 34º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente, realizado de 3 a 5 de outubro de 2023, em São Paulo.



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Serviço

Guia de produtos químicos e biológicos para tratamento de água e efluentes Veja a edição atualizada do guia de produtos químicos e biológicos usados para tratamento de água, desinfecção e controle de incrustações e corrosão em indústrias. Com este levantamento, o leitor poderá conhecer a oferta das empresas que atuam na área, desenvolver novos fornecedores, consultar preços e condições de compra. Inibidores de corrosão

Coagulantes

Empresa/ Telefone/ E-mail

Inibidores de incrustação

Ajuste de pH

Aluminato de sódio líquido Cloreto férrico líquido 40% Cloreto de alumínio Cloreto ferroso/férrico Silicato de sódio Sulfato férrico Sulfato ferroso Policloreto de alumínio Policloreto de alumínio férrico Policloreto silicato de alumínio Sulfato de alumínio/alumínio ferroso Tanato quartenário de amônio (1) PoliDADMAC Especialidades (2) Poliaminas Floculantes Aminas neutralizantes e fílmicas Amônia Molibidato de sódio Fosfonato zinco Fosfato zinco Nitrito borato Fosfatos Ortopolifosfato de sódio Ortofosfato monosódico Polifosfato de sódio Cal hidratada (3) Cal hidratada em suspensão Óxido de cálcio Carbonato de sódio (4) Ácido clorídrico Ácido sulfúrico Solução ácida de cloreto Hidróxido de sódio (5) Bicarbonato de sódio Terpolímeros maleicos Hexametafosfato de sódio Tripolifosfato de sódio Derivados de fosfatos (6) Poliméricos (7)

50

Agena (21) 2669-1910 vendas.rj@agena.com.br AIQ (44) 99837-3330 • • comercial@aiqdobrasil.com.br Alcolina (16) 98114-9838 falecomagente@alcolina.com.br Aquarenne (51) 99230-4382 • • • • • • • • • • • • • atendimento@aquarenne.com.br Bauminas (19) 3755-4040 • • • • • • • • comercialc@bauminas.com.br Buschle & Lepper (47) 3461-2700 • • • • joinville@buschle.com.br Center Química (18) 3631-1313 • • • • vendas@centerquimica.com Degani Vaduz (11) 2085-7777 • • • • • • contato@deganivaduz.com.br Dryller (41) 99224-1498 comercial@dryller.com.br Grupo Guaçu (19) 99798-5989 • • • comercialsp@grupoguacu.com.br Isokhem (11) 97142-3788 carla@grupoasb.com

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(1) Taninos; (2) Componentes formulados com vários componentes da categoria, como poliacrilamidas aniônicas, catiônicas e não iônicas; (3) Hidróxido de cálcio; (4) Barrilha; (5) Soda cáustica; (6) Sódio em geral; (7) Produtos poliméricos disperso-solubilizantes

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Serviço Inibidores de corrosão

Empresa/ Telefone/ E-mail

Inibidores de incrustação

Ajuste de pH

Aluminato de sódio líquido Cloreto férrico líquido 40% Cloreto de alumínio Cloreto ferroso/férrico Silicato de sódio Sulfato férrico Sulfato ferroso Policloreto de alumínio Policloreto de alumínio férrico Policloreto silicato de alumínio Sulfato de alumínio/alumínio ferroso Tanato quartenário de amônio (1) PoliDADMAC Especialidades (2) Poliaminas Floculantes Aminas neutralizantes e fílmicas Amônia Molibidato de sódio Fosfonato zinco Fosfato zinco Nitrito borato Fosfatos Ortopolifosfato de sódio Ortofosfato monosódico Polifosfato de sódio Cal hidratada (3) Cal hidratada em suspensão Óxido de cálcio Carbonato de sódio (4) Ácido clorídrico Ácido sulfúrico Solução ácida de cloreto Hidróxido de sódio (5) Bicarbonato de sódio Terpolímeros maleicos Hexametafosfato de sódio Tripolifosfato de sódio Derivados de fosfatos (6) Poliméricos (7)

Coagulantes

Miika Nacional (31) 99798-3761 comercial@miikanacioanal.com.br Seta (51) 99785-9233 comercial@setaoficial.com SNF (11) 98292-0814 info@snfbrasil.com Sunset (11) 4652-2000 vendas@sunset.com.br

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(1) Taninos; (2) Componentes formulados com vários componentes da categoria, como poliacrilamidas aniônicas, catiônicas e não iônicas; (3) Hidróxido de cálcio; (4) Barrilha; (5) Soda cáustica; (6) Sódio em geral; (7) Produtos poliméricos disperso-solubilizantes

Empresa/ Telefone/ E-mail

Agena (21) 2669-1910 vendas.rj@agena.com.br AIQ (44) 99837-3330 comercial@aiqdobrasil.com.br Alcolina (16) 98114-9838 falecomagente@alcolina.com.br Aquarenne (51) 99230-4382 atendimento@aquarenne.com.br Bauminas (19) 3755-4040 comercialc@bauminas.com.br Buschle & Lepper (47) 3461-2700 joinville@buschle.com.br Center Química (18) 3631-1313 vendas@centerquimica.com Degani Vaduz (11) 2085-7777 contato@deganivaduz.com.br Dryller (41) 99224-1498 comercial@dryller.com.br Isokhem (11) 97142-3788 carla@grupoasb.com Miika Nacional (31) 99798-3761 comercial@miikanacioanal.com.br Sunset (11) 4652-2000 vendas@sunset.com.br

Biocidas não oxidantes

Outros produtos

Decloradores, redutores e sequestrantes de O2

Hipoclorito de sódio Hipoclorito de cálcio Bromo Dióxido de cloro Cloro gás Gerador de hipoclorito on site Peróxido de hidrogênio Monoperssulfato de potássio Clorito de sódio POA - Processo Oxidativo Avançado Dicloro isocianurato de sódio Ácido tricloro isocianúrico Ozônio Quartenário de amônia Carbamatos Izotiazolinas THPS - tetra hidróxi metil fosfônico Biguanidas Glutaraldeido DBNPA - dibromonitrilopropionamida Guanidina - PHMG (8) Metabissulfito de sódio Sulfito/Bissulfito de sódio Hidrazina Carbohidrazida DEHA Ácido eritórbico Hidróxido de amônia Fluorização (9) Sulfato de amônio Acelerador de decantação Biodispersantes Biotecnologia p/ tratamento de efluentes Bioestimulante Antiespumantes Neutralizador de odor Removedor de cor Condicionador de lama Desemulsificante Cloreto de sódio

Desinfecção Biocidas oxidantes

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(8) Polihexametilenoguanidina; (9) Ácido fluossilicico e silicofluoreto de sódio Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 247 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Hydro, janeiro e fevereiro de 2024. Este e muitos outros Guias HY estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/hydro e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.



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Produtos Acoplamentos e abraçadeiras A Asvotec Termoindustrial é licenciada pela empresa suíça Straub Werke AG a produzir e comercializar diversos produtos de seu portfólio. Entre os equipamentos oferecidos estão união de tubos e abraçadeiras para reparos de tubos constituídos de materiais como aço carbono e inox, ferro fundido, PEAD – Polietileno de Alta Densidade, PRFV – Plástico Reforçado com Fibra de Vidro, entre outros. Site: www.asvotec.com.br

Redutor de lodo A Fluid Feeder, em parceria com a empresa Genoa, disponibilizou no Brasil o Bio Acelerador. O produto biodegradável e não tóxico acelera as bactérias naturais nas águas residuais, facilitando a decomposição de matéria orgânica em estações elevatórias e de esgoto, sistemas de coleta subterrânea, bombas e aterros sanitários. Segundo o fabricante, os benefícios incluem eliminação de odores, paredes de estações de tratamento mais limpas e redução de lodo. Site: www.fluidfeeder.com.br

Coleta de dados Os gêmeos digitais de água de superfície da holandesa LG Sonic combinam sen-

sores IoT – Internet das Coisas e IA – Inteligência Artificial para fornecer informações sobre um sistema de água em formato digital.

nada. Apresenta taxa de vazão máxima de 130 m³/h e pressão de 40 mca. Site: www.capuaequipamentos.com.br

Trituradores de sólidos

A solução permite digitalizar o corpo d’água, prever o desempenho e melhorar a eficiência operacional. Site: www.lgsonic.com

Motobomba submersível trituradora A série Shark – Motobomba Submersível Trituradora, da Schneider Motobombas, é voltada para o bombeamento de águas residuais com presença de sólidos e fibrosos em suspensão. Apresenta taxa de cortes por minuto de 745.200 (1 CV) e 414.200 (2 CV).

Os trituradores com pratos de cortes M-Ovas, da Netzsch, transportam os sólidos existentes para a placa de corte, na qual são mantidos e picados por lâminas rotativas. Os materiais são pressionados contra a placa perfurada pelo fluxo ou parcialmente puxados para dentro dos furos. Quantidades mais significativas se acumulam na frente da placa perfurada e são moídas pelas facas de corte até serem liberadas pelas aberturas. O conjunto é projetado para lodos com uma vazão de até 300 m³/h e teor de matéria seca de até 7%. Site: https://pumps-systems. netzsch.com/pt-BR

Site: www.schneider.ind.br

Sistema de escorva

Telemetria como serviço

O sistema autoescorvante da Capua Equipamentos Industriais tem como função capturar líquidos a uma profundidade de até 4 m, assim como garantir que a bomba esteja afogada quando acio-

A Astrum, empresa especializada em gestão de ativos de medição, apresentou uma solução de leitura remota do consumo comercializado no modelo HaaS – Hardware como Serviço, ou seja, todo

o investimento é feito pela Astrum, que por sua vez é remunerada pelos dados coletados e fornecidos ao cliente. O parceiro tecnológico é a Kaifa, multinacional chinesa especializada no desenvolvimento e fabricação de equipamentos de medição de água, energia, óleo e gás, com mais de 84 milhões de medidores inteligentes vendidos mundialmente e 15 milhões gerenciados em mais de 80 concessionárias de 40 países. Todo o projeto é realizado pela Astrum, que compra os ativos de medição e integra os dispositivos, rede de comunicação e aplicativo para a empresa de saneamento. A partir daí, pode ser adotada qualquer tecnologia de comunicação para envio dos dados, como celular, LPWAN, Lora SigFox e NB IoT. Site: www.astrumlatina.com

Bombas submersíveis A FAMAC Motobombas expandiu a sua linha de motobombas submersíveis FBS-NG, agora com potências até 30 CV. Destinados a aplicações de alta exigência, os equipamentos suportam vazões até 500 m3/h, pressões de até 58 mca e passagem de sólidos de até 90 mm. Site: www.famac.ind.br


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A revista Hydro é enviada gratuitamente para profissionais e empresas devidamente qualificados. Se você está interessado em receber a revista, preencha todos os campos pertinentes deste formulário e envie-o para: Aranda Editora Al. Olga, 315 01155-900 São Paulo, SP Tel. (11) 3824-5300

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Sim, desejo receber a revista Hydro gratuitamente. Nome: __________________________________________________________________________________________ Empresa: ________________________________________________________________________________________ Endereço da empresa: ______________________________________________________________________________ Complemento de end. ou Depto. ______________________________________________________________________ CEP _____________ Cidade ______________________________________________________________ UF ______

A remessa da revista será ou não efetivada após análise dos seus dados. Alternativamente, você pode preencher a ficha de qualificação via Internet: www.arandanet.com.br/revista_hydro/ hydro_assinaturas.htm Cargo Diretor Gerente Supervisor Chefe Consultor Engenheiro Outro. Especifique:

Tel. ( ______ ) _____________________ Ramal _____________

Fax ( ______ ) ___________________________

E-mail: __________________________________________________________________________________________ Web site da empresa: ______________________________________________________________________________ Data: _____ / ______ / ______ Assinatura: _____________________________________________________________

Área Comercial/vendas Marketing Produção Compras/suprimentos Projetos Instalações/Montagens Operação Manutenção Outra. Especifique: ______________________________

Número de empregados da empresa/divisão

Formação profissional Engenheiro. Modalidade: ______________________________ Tecnólogo. Modalidade:

Até 50 51 a 100

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101 a 500

Técnico (2º G). Modalidade:

501 a 1000

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Acima de 1000

Outra. Especifique: ______________________________

Perfil da empresa. Indique abaixo a opção que melhor descreve as atividades de sua empresa / organização: 1. Engenharia – Serviços técnicos especializados Tipo de serviço: consultoria projetos instalações, montagens manutenção, reformas outros

Mercados em que atua: instalações hidrossanitárias prediais tratamento de água tratamento de esgotos sanitários tratamento de efluentes industriais redes públicas de distribuição

2. Empresa / concessionária de serviço público de saneamento Empresa estadual de saneamento Empresa / autarquia municipal de água e esgotos Concessionária de serviço público de saneamento 3. Indústria(ver também seção 4) Setor em que a empresa se enquadra: Mineração Alimentos Bebidas Têxteis Vestuário, confecções Produtos de couro, calçados Papel e celulose

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Refino de petróleo, álcool Petroquímica Química Farmacêutica Produtos de limpeza, perfumaria Tintas, vernizes e produtos afins Borracha e plásticos Vidro, cimento, cerâmica Metalurgia de metais ferrosos Siderurgia Metalurgia de metais não-ferrosos Fundição Tratamento de metais, trefilação e afins Automotiva e autopeças Geração de energia elétrica Outro. Especifique: __________________________________ 4. Fabricante de produtos para o mercado de água e saneamento Segmentos em que atua: instalações hidrossanitárias prediais tratamento de água tratamento de esgotos sanitários tratamento de efluentes industriais redes públicas de distribuição drenagem urbana

5. Construção civil & Setor imobiliário Empreendedor / incorporador imobiliário Construtora Escritório de arquitetura Administração imobiliária / condominial Empresa de gestão predial (facility) Outro. Especifique: __________________________________ 6. Comércio & Serviços Revendedor de material hidráulico Shopping center, hipermercado Hotel e assemelhados Hospital Clube, balneário, centro de lazer, parque Outro. Especifique: __________________________________ 7. Outros Instituto de pesquisa, laboratório, serviços de ensaios e de certificação Escola Agência / Comissão de serviços públicos Administração federal, estadual, municipal Associação Outro. Especifique: __________________________________


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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

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Publicações Infraestrutura – A empresa de consultoria e auditoria EY e a ABDIB – Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base realizam semestralmente o Barômetro da Infraestrutura Brasileira. O objetivo é identificar o ânimo de empresários e especialistas do setor de infraestrutura a respeito de temas que impactam a realização de investimentos e o desenvolvimento de projetos. A 10ª edição indica que o saneamento básico segue como principal setor atrativo para investimentos, com 61,5% das respostas, seguido por energia elétrica (46,9%) e rodovias (32,4%). Para a maioria dos entrevistados (51,5%), as medidas e propostas do novo PAC – Programa de Aceleração e Crescimento atendem parcialmente às expectativas. Tais resultados podem influenciar o rumo da agenda de concessões e PPPs – Parcerias Público Privadas, já que o programa promove apoio às parcerias e concessões na implementação da maioria dos projetos estruturantes. Com 40 páginas, a análise pode ser aferida pelo link: http://tinyurl.com/4rby5p5d. Geração de energia – O livro Energia: Eficiência e Alternativas (editora Ciência Moderna, 332 páginas, http:// tinyurl.com/2k7p4ka4), de Mário Jorge Pereira, aborda eficiência energética e os sistemas alternativos para a geração de

energia. Nesta terceira edição, ocorre a ampliação dos assuntos. O autor ressalta a importância da preservação das fontes não renováveis, sustentabilidade e uso mais econômico da energia elétrica. Além disso, as informações foram atualizadas nos itens relacionados aos sistemas alternativos para geração de energia: gás natural, eólica, solar e nuclear. Outro tema ampliado se refere à cogeração, sistema que permite a produção simultânea de energias elétrica e térmica de vapor, água quente e gelada. Saneamento – A Imagine Brasil, em parceria com a Fundação Dom Cabral, disponibilizou o trabalho Despoluição das Águas Interiores e Costeiras: uma Agenda Essencial para a Prosperidade do Brasil. A análise mostra que a situação brasileira é particularmente ruim quando comparada com o resto do mundo, incluindo países emergentes com nível de PIB per capita igual ou inferior ao nacional. Entre as conclusões, o estudo aponta que “o atingimento da universalização em 2033 requer mais do que dobrar o montante médio anual de investimento, um salto sem precedentes. O investimento total necessário para universalização é

de R$ 537,6 bilhões até 2033”, explica Virgílio Viana, professor associado da FDC - Fundação Dom Cabral, um dos coordenadores do estudo e superintendente-geral da FAS - Fundação Amazônia Sustentável. Com 84 páginas, a pesquisa pode ser acessada no site: http://tinyurl.com/yvn7k5b4. Privações – O estudo A Vida sem Saneamento: Para Quem Falta e Onde Mora Essa População? traça o perfil socioeconômico e demográfico da população brasileira que sofre com privações nos serviços de água e esgoto, utilizando dados da PNADCA - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continuada Anual, produzida pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, entre 2013 e 2022. Elaborada pelo Instituto Trata Brasil em parceria com EX ANTE Consultoria Econômica e o CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, a análise considera cinco categorias de privações: de acesso à rede geral de água; frequência de recebimento insuficiente de água potável; disponibilidade de reservatório; privação de banheiro; e ausência de coleta de esgoto. Com 100 páginas, o documento completo pode ser visualizado na página: http:// tinyurl.com/jkhma9sz.

Índice de anunciantes Analyser........................................17

Etatron ...........................................9

Liter.......................................2ª capa

Tech Tank ......................................41

Asvotec .........................................24

GEMÜ ............................................11

Netzsch .........................................19

Tecitec ..........................................43

Bauminas ......................................31

H2O Ambiental......................3ª capa

Potencial Zeta ...............................39

Tecnosan .......................................12

Biosis ............................................25

IFAT Brasil ....................................47

Romiotto .......................................10

Water Warehouse ..........................26

Chohan ..........................................42

Imperveg......................................23

Sancotec .......................................27

Clarifil ...........................................42

Improv Equipamentos ..................13

Secta System ................................35

Dopp ......................................4ª capa

Instituto HF...................................56

Tanks BR .........................................5


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Hydro • Janeiro/Fevereiro 2024

Saneamento em Pauta

Ritos de passagem

O

s serviços de saneamento básico, notadamente os de abastecimento de água e esgotamento sanitário, têm atravessado um processo de mudanças e ameaças de mudanças em seus modelos de gestão, os quais certamente ainda não puderam ser avaliados devidamente. Modelos de concessão plena dos serviços de água e esgotos para concessionárias privadas não são novidade, posto que existem desde 1995 e vêm, na maioria dos casos, alcançando metas e cumprindo o papel de atender às populações nas suas áreas de abrangência contratual. De outro lado também, pode-se registrar o desafio superado por companhias estaduais que buscaram, desde o início do século XXI, melhorar seu desempenho com a utilização de PPPs – Parcerias Público-Privadas, contratos de locação de ativos e de performance, bem como serviços públicos municipais que apresentam resultados reconhecidos nos rankings publicados anualmente. Também não há novidade nos modelos de concessão plena atuais com compartilhamento da operação de água entre companhias de saneamento públicas e concessionárias privadas, pois chegaram a ser propostos e estudados em alguns estados no final do século passado. Casos como Alagoas e Rio de Janeiro espelham esse exemplo de operação compartilhada em que a companhia estadual, padecendo de males que as acompanham desde o fim do Planasa, no século passado, são “sócias” operacionais das concessões, respondendo pelo processo de produção de toda água tratada a ser utilizada pela concessionária privada. Ou seja, parcela estratégica de alta relevância para que o serviço funcione bem segue

Álvaro José Menezes da Costa, Diretor Nacional da ABES

nas mãos de companhias estaduais que precisam se adequar ao novo modelo de governança. Outros modelos que envolvem companhias estaduais de saneamento também já estão em operação, como no Amapá e no Rio Grande do Sul, por exemplo, onde uma concessionária privada assumiu todo o ciclo do saneamento nos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Retratam-se situações diferentes pois, no Amapá, a companhia estadual deixou de atuar na área da concessionária privada e, no Rio Grande Sul, a companhia estadual foi adquirida por uma empresa privada podendo aproveitar a expertise disponível no acervo da Corsan. Divulga-se agora o modelo de São Paulo, que tornará a Sabesp uma empresa cujo ou cujos acionistas serão majoritários em relação ao governo do Estado de São Paulo, passando a atual companhia a ser uma concessionária privada que se pautará por princípios e regras de governança totalmente conectadas com a prática das empresas privadas. Nesse caso também, o acervo técnico e profissional da Sabesp pública será um importante insumo para a nova governança. Embora não pareça relevante para alguns, os municípios em muitas regiões do Brasil, independentemente do seu tamanho populacional, também estão desenvolvendo estudos e fazendo concessões plenas dos serviços, passando a substituir companhias estaduais de saneamento e serviços municipais autônomos por concessionárias privadas. Companhias estaduais, como a Sanepar/PR, a Copasa/MG e a Cagece/CE, têm desenvolvido modelos que apresentam resultados sustentáveis.

Assim, o momento representa claramente um rito de passagem marcante na prestação dos serviços de saneamento, pois a Lei 14.026/20 e o chamado novo marco regulatório têm como objetivo fazer com que a maioria, senão todos os serviços, sejam prestados exclusivamente por empresas privadas, porém, a realidade que se desenha deverá demonstrar como o mercado se comportará, diante dos movimentos que governos estaduais e municipais vêm estudando para encontrar a solução mais adequada para cada localidade. Segundo filósofos e estudiosos, os ritos de passagem associam-se a momentos importantes para as pessoas, podendo ser resumidos em duas etapas básicas como: nascimento e morte, visto que entre uma e outra, cada pessoa poderá passar por mudanças que dependem de fatores pessoais, sociais, de saúde ou ambientais. De fato, o que se propõe nesta comparação é chamar atenção para as fases de mudança que geram alterações significativas na vida de empresas, públicas ou privadas. Salvo engano, mais uma vez, há em curso um rito de passagem semelhante ao vivenciado com o nascimento e morte do Planasa/BNH. O tratamento dado às mudanças decorrentes da sua “morte” não foi suficiente para sustentar os avanços que o Plano alcançou até 1985 e nem para possibilitar a sequência de alguns programas. Portanto, é necessário, com certa urgência, trabalhar os ritos de passagem pelos quais passam os serviços de água e esgotamento sanitário desde 2020, para que o que está nascendo inicie um ciclo duradouro de amadurecimento até o seu fim, sem privilegiar o tipo de operador e sim toda a sociedade. Esta seção é dedicada a reflexões sobre o setor de saneamento no Brasil e seus desafios. Os artigos são elaborados pelo Corpo Diretivo da ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.




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