FotoVolt - Janeiro 2024

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Solar FV em foco

Nota do Editor: Nesta edição, excepcionalmente não publicamos a seção “Pesquisa & Inovação”

Marcas de Excelência 202 4

Em ritmo acelerado, o mercado brasileiro de produtos para sistemas solares fotovoltaicos atrai uma quantidade crescente de marcas, importadas e também de fabricação local Esta pesquisa anual de FotoVolt aponta as melhor conceituadas junto a especificadores e usuários especializados

E mpresas in tegradoras, de consul toria, proje tos e instalações fo tovol taicas

O guia lista quase duas centenas de fornecedores de estudos, projetos, consultoria, construção, instalação, assistência técnica, registro na concessionária, assessoria para financiamento e outros ser viços.

Pesquisas recen tes sobre fal has em módulos fo tovol taicos

Um elemento-chave para manter a operação dos módulos fotovoltaicos a longo prazo são as folhas de revestimento traseiras, conhecidas como backsheets No Centro de Pesquisas Jülich, na Alemanha, o desempenho desses componentes foi amplamente investigado e compõe uma sólida base de dados

Espaço Mobilidade E lé trica: recarga de veículos elé tricos, geração solar e armazenamen to operando em microrrede

Constituído por gerador fotovoltaico, estações de recarga de veículos elétricos com recursos vehicle-togrid, baterias e gerenciamento inteligente, o Espaço Mobilidade Elétrica vem operando com sucesso em Florianópolis O artigo relata dimensionamento, projetos, instalação e operação do espaço, construído no âmbito de um projeto mais amplo de mobilidade elétrica em Santa Catarina

F usíveis de corren te con tínua para sistemas fo tovol taicos

Fusíveis de c c têm a função de proteger módulos fotovoltaicos, baterias e inversores contra sobrecorrentes Este novo guia de FotoVolt traz especificações de produtos de fabricantes nacionais e estrangeiros, sendo estes com ou sem representação no Brasil

In tegração de usina solar fo tovol taica a uma termelé trica a biomassa

A biomassa, antes considerada um problema por causar impactos ambientais, atualmente tem faltado em indústrias do setor sucroalcooleiro Já a tecnologia fotovoltaica tornou-se opção para corrigir ou amenizar déficits de geração de energia elétrica devidos à falta de biomassa, como no caso analisado pelo artigo

Capa

Helio Bettega (foto: ultramansk/Shutterstock)

S u m á r i o Carta ao leitor Notícias Pesquisa Guia – 1 Deterioração FV e eletromobilidade Guia – 2 Geração híbrida 6 8 22 32 46 50 56 58 66 68 70 73 73 74
As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por FotoVolt, podendo mesmo ser contrárias a estas

C o m p ro m i s s o d e fa z e r m a i s e m e l h o r

l e i t o r

C a r t a a o

Mauro S érgio C restani, Edi tor

Aprimeira boa notícia desta edição de FotoVolt é a própria edição Lançada em agosto de 2015 como publicação trimestral, a revista passou a bimestral logo em seu terceiro número, motivada pela pujança do setor de energia solar que na altura já era evidente As seis edições anuais tornaram-se a oito em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-190, em mais uma demonstração da confiança desta casa publicadora na força do mercado, a qual foi reforçada quando chegamos a 10 edições por ano em 2021. Dada a acelerada expansão da comunidade técnica dedicada às instalações fotovoltaicas no País, ficava evidente a necessidade de oferecer aos profissionais da nossa área informação de qualidade com maior frequência E como continua sendo assim, cada vez mais, neste janeiro de 2024 FotoVolt inicia a fase de 12 edições anuais, para nossa grata satisfação

Doze edições por ano é periodicidade adequada para se produzir uma revista de qualidade e up-to-date com as tendências, mantendo o saudável equilíbrio entre a informação do momento e a perenidade do chamado conteúdo “de fundo” (artigos, guias, pesquisas e reportagens) que caracteriza as boas publicações segmentadas Ainda mais porque, além das edições impressas, que, contrariando pessimismos, seguem sendo um diferencial da Editora Aranda, hoje FotoVolt conta também com o concurso dos meios digitais, a internet, website e redes sociais, por natureza mais ágeis. Poderá um dia a revista chegar à periodicidade quinzenal? Quem sabe à semanal? O futuro dirá, mas considerando o fantástico crescimento do mercado solar fotovoltaico no País e também o da quantidade de profissionais a ele dedicados, a avidez desses leitores por informação sempre nova e de qualidade, e a disposição do time de FotoVolt, não será surpresa. Nossa edição de início de ano traz os resultados de “Marcas de Excelência”, a pesquisa anual de FotoVolt por meio da qual consumidores especializados do setor especif icadores e/ou usuários prof issionais distinguem as marcas de produtos para instalações fotovoltaicos que têm em melhor conta. É uma distinção importante num mercado cada vez mais competitivo como o brasileiro, que atrai empresas aos cachões, f igurar entre os apontados (espontaneamente, frise-se) por esse público seleto, e isso para todas as marcas que f iguram nas tabelas aqui publicadas, não apenas as mais bem colocadas. Por isso, fazemos questão de nos congratular, tanto neste espaço quanto no texto que apresenta os resultados, com todas as empresas detentoras dessas marcas, pelo seu esforço técnico, de marketing e atendimento, o tripé sustentador das marcas top-of-mind.

Por fim, o nosso agradecimento especial a vocês, caros leitores de FotoVolt, pela parceria no fazimento da revista Não apenas aos que respondem à pesquisa para a composição dos resultados de “Marcas de Excelência”, os quais têm nosso especial reconhecimento, mas a todos, pelas cobranças, pelo nível de exigência, por sempre estarem a nos desafiar a fazer melhor.

Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr , José Roberto Gonçalves e José Rubens A ves de Souza ( n memoriam )

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Ed tor: Mauro Sérgio Crestan ( ornal sta responsáve – Reg MTb 19225)

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ISSN 2447-1615

N o t í c i a s

BYD inaugura laboratório de P&D de módulos fotovoltaicos

ABYD investiu mais de R$ 6 milhões para implantar um novo laboratório de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em sua unidade de Campinas, SP Segundo a companhia, será o primeiro da América Latina a estudar todo o ciclo da produção dos módulos fotovoltaicos, incluindo o beneficiamento de silício, principal matériaprima. Um dos objetivos é avaliar minérios provenientes de várias jazidas brasileiras para verificar seu grau de pureza e, consequentemente, sua viabilidade técnica e econômica para a produção local de células fotovoltaicas a BYD fabrica módulos fotovoltaicos no Brasil desde 2017, porém grande parte da matéria-prima é importada “O Brasil tem o potencial de ser autossuficiente na produção de módulos fotovoltaicos, pois foi o terceiro maior exportador de silício do mundo em 2022 O nosso objetivo é estimular e fortalecer a produção em território nacional, com pesquisa e desenvolvimento diretos do Brasil”, disse Rodrigo Garcia, gerente de P&D da BYD Energy

O laboratório, inaugurado em dezembro, é composto por diversas salas A maior área, dedicada à manufatura e testes de confiabilidade dos módulos fotovoltaicos, conta com uma linha de produção experimental simplificada de módulos com processo de corte de células, montagem de strings, laminação e um test center para realização de testes de durabilidade e confiabilidade dos materiais utilizados A sala escura é voltada a testes ópticos e caracterização de potência e parâmetros elétricos dos módulos e células fotovoltaicas Por sua vez, há uma sala para armazenamento dos minérios e outra para redução da granulação das amostras de quartzo, a fim de facilitar as análises do material. O laboratório conta ainda com um local onde são realizados processos para pré-tratamento

das amostras, como pesagem, limpeza, secagem, tratamentos térmicos, etc ; uma sala dedicada à preparação para identificação de impurezas; e outras duas áreas voltadas à verificação da concentração de elementos por meio de plasma indutivamente acoplado por espectrometria de emissão óptica e da concentração de íons por meio de cromatografia iônica

Durante a inauguração do novo laboratório, a BYD também anunciou que trará ao Brasil o Battery Service Center, que ser virá como suporte para todas as operações que envolvam os produtos que utilizam baterias BYD no País e em toda a América Latina “O centro fornecerá suporte técnico e de pós-vendas, além de apoio para testes, reposição e estoque”, disse Garcia A empresa produz no Polo Industrial de Manaus, desde 2020, baterias de fosfato de ferro-lítio (LiFePO4) para suportar a fabricação de seus ônibus elétricos, realizada na planta de Campinas, SP

Outra novidade é o início da comercialização de carregadores rápidos para veículos elétricos A BYD pretende atender hubs de recarregamento, principalmente em postos de combustível, shoppings, aeroportos e estacionamentos “A ideia é dar suporte e atender essa demanda emergente no mercado, com produtos de alta tecnologia, eficientes e confiáveis, que

possibilitem o rápido carregamento da bateria do veículo Nosso foco principal é melhorar a experiência do usuário de carros eletrificados”, disse o gerente de P&D.

Além de preços competitivos, a empresa pretende oferecer pós-vendas com profissionais capacitados Serão fornecidos carregadores de corrente alternada de 7 e 22 kWh e modelos de corrente contínua de 60, 120 e 200 kWh, além do Net Serial Series, de 210 kWh, considerado um modelo de ultratecnologia “O carregador Net Serial Series conta com um consumo mais equilibrado de energia, aliviando a rede, diferentemente dos carregadores rápidos, que absor vem energia de forma muito acentuada”, destacou Garcia “Além disso, o produto absor ve três vezes menos energia da rede em relação à potência que entrega”, completou De acordo com o executivo, os carregadores incluem um aplicativo próprio de gestão e toda a linha terá dois anos de garantia

Solar FV acrescenta 11,4 GW de capacidade em 2023

Segundo dados publicados pela Aneel, o parque instalado de geração de energia solar fotovoltaica aumentou 45,8% em 2023, atingindo a marca de 37 GW instalados No segmento de micro e minigeração distribuída, mais de 620 mil sistemas foram conectados à rede de distribuição de energia elétrica, acrescentando potên-

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O bjet ivo é est udar todo o ciclo da produção dos módulos fo tovoltaicos, incluindo o bene ciamento de silício
B Y D / d i v u l g a ç ã o C o m e r c / d v u g a ç ã o
Somente no segmento de grandes usinas foram implementados projetos que somaram mais de 4 GW (na fo to, complexo solar Hélio Valgas, de 662 MWp, inaugurado em novembro pela Comerc Energia, em Várzea da Palma, MG)

cia instalada de mais de 7,4 GW aos 18 GW conectados até o final de 2022 Hoje, mais de 3,3 milhões de unidades consumidoras já são beneficiadas com os créditos da energia excedente gerada e injetada nas redes das distribuidoras. Os estados com mais potência instalada em GD no período foram São Paulo (1,1 GW), Minas Gerais (870 MW), Paraná (630 MW), Rio Grande do Sul (600 MW) e Mato Grosso (530 MW)

No caso da geração solar centralizada, o acréscimo verificado em 2023 foi em torno de 4 GW, o maior percentual de energia fotovoltaica adicionado à matriz elétrica em um único ano, representando aumento de 54% da capacidade instalada no segmento, em relação a 2022 Segundo a Aneel, ainda estão atualmente em construção 170 empreendimentos solares que agregarão outros 7 GW no futuro, além de existirem mais de 126 GW solares já outorgados mas cuja construção ainda não foi iniciada.

Segundo cálculos da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a capacidade total já instalada no segmento de geração solar distribuída equivale a cerca de R$ 128,4 bilhões em investimentos (a fonte solar é utilizada atualmente em 99,9% das conexões de geração distribuída no País) Já os 11,4 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte até o final de 2023 correspondem a de R$ 51 bilhões em novos investimentos No total, segundo a entidade, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 179,5 bilhões em investimentos, mais de R$ 50,3 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou cerca de 1,1 milhão de empregos acumulados

inaugurou no dia 11 de janeiro sua nova instalação de logística e fabricação de rastreadores solares (trackers) no Brasil, em Contagem, MG Em terreno de 13 mil m2 e com 3 mil m2 de área construída, a instalação reúne escritórios administrativos, uma linha de produção de sistemas de controle de rastreadores e um armazém central integrado “A nova plataforma logística permite despachar 600 toneladas de material diariamente, e o polo de manufatura da eletrônica de controle, que antes era importada da Itália, possibilitará o aumento da capacidade produtiva ” , disse à FotoVolt o diretor regional da Valmont Solar para o Brasil, Ramon Gomes da Silva

Até então a operação da empresa era feita de forma descentralizada O escritório era em Belo Horizonte e os processos de montagem e logística realizados em quatro armazéns terceirizados na região metropolitana de BH “Agora fizemos a integração do time e da operação, com f luxos otimizados inclusive na parte fiscal, o que facilita e agiliza o trabalho”, diz Gomes da Silva Segundo ele, a integração e a fabricação local da eletrônica de controle permitiu a expansão da capacidade de produção para 250 MW por mês, com base numa potência média de 660 Wp por módulo instalado Antes a capacidade era de 30% a 40% menor, devido principalmente a restrições da importação das placas eletrônicas, produzidas pela Convert Italia SpA, empresa que foi adquirida pela Valmont Industries em 2018. No Brasil, o índice de conteúdo

nacional dos rastreadores da empresa está hoje entre 80% e 85% “Apenas os motores dos trackers, que são também uma patente Valmont, continuarão a ser importados do nosso fornecedor, que nos atende há 18 anos, um fabricante renomado no norte da Itália”, diz o diretor

A instalação dispõe de um rastreador de demonstração operacional, um centro de treinamento e um laboratório de teste de qualidade A Valmont Solar também planeja integrar uma usina solar para alimentar as operações De acordo com a empresa, a fábrica ser virá como um hub para abastecer o mercado latino-americano, além de posicionar a companhia para um forte crescimento do mercado nacional em 2024, principalmente em geração distribuída Hoje a Valmont Solar no Brasil conta com 50 colaboradores, mas a expansão deve permitir a criação ainda este ano de 300 novos empregos, diretos e através de fornecedores associados Quanto ao investimento realizado na nova unidade, a empresa não revelou os valores

A produção das partes e componentes dos trackers segue sendo terceirizada com parceiros qualificados, à exceção da caixa de controle, agora produzida em Contagem Com software também patenteado pela empresa, a solução de controle é totalmente descentralizada, independente de comunicação com uma central, diz Gomes da Silva “Diferentemente de outros sistemas, em caso de queda de comunicação os trackers continuam operando ”

Valmont Solar inaugura fábrica de montagem de trackers em MG

AValmont Solar do Brasil, unidade de negócios de energia solar da norte-americana Valmont Industries,

Outro diferencial apontado pelo diretor é o material das estruturas dos trackers, um aço patinável patenteado pela empresa que é utilizado em 90% dos fornecimentos “É uma tecnologia superior à do aço galvanizado, de maior durabilidade, tanto que fornecemos garantia maior

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V a m o n S o a r / d i v u l g a ç ã o
Nova cent ral de logíst ica e fabr icação de t rackers: capacidade para 2 50 MW por mês

do que a do galvanizado”. Por f im, Gomes da Silva ressaltou o fato de os rastreadores da empresa serem “curtos”, um por string, o que facilita a montagem e permite adaptação a todo tipo de terreno, assim reduzindo ou eliminando cortes e reaterros, que costumam encarecer a implantação das usinas

A Valmont Solar foi criada pela Valmont Industries a partir da aquisição da Convert SpA, em 2018 Chegou ao Brasil em 2015, ainda como Convert, para fornecer 350 MW de rastreadores para projetos da Enel Green Power Hoje conta com 700 MW de rastreadores solares fornecidos para o mercado nacional de geração distribuída e mais de 1,3 GW para o de geração centralizada

Imposto de importação coloca em risco investimentos e empregos, diz Absolar

Em dezembro o governo federal, por meio da CamexCâmara de Comércio Exterior, colocou fim à redução da tarifa de importação dos módulos fotovoltaicos, além de revogar 324 concessões de redução temporária a zero do imposto de importação (os chamados ex-tarifários) para esses produtos Dessa forma, desde 1º de janeiro de 2024 está sendo aplicada sobre os módulos a Tarifa Externa Comum do Mercosul, de 10,8% A justificativa do governo é o incentivo à produção de módulos em território nacional, fortalecendo a cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico no País.

Porém, segundo avaliação da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a medida é fruto

de pressão de fabricantes nacionais que querem políticas protecionistas, vai na contramão dos esforços de acelerar a transição energética e é um retrocesso para o País. Para a entidade, o imposto coloca em risco investimentos atuais do setor solar e ameaça destruir milhares de empregos criados no Brasil ao longo da última década. “A decisão afeta mais de 85% dos projetos mapeados pela Absolar, totalizando um montante ameaçado de 18 GW de empreendimentos solares, responsáveis por mais de R$ 69 bilhões de investimentos e 540 mil novos empregos verdes’’, afirmou a entidade em comunicado

Em novembro de 2023, a Absolar havia mapeado e compartilhado com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Ser viços uma lista

Abinee aprova: “medida estimula a produção nacional”

Logo após o anúncio das alterações tarifárias para módulos solares pelo gover no federal, em 12 de dezembro, a Abinee –Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica publicou nota em que considera positivas as medidas, por beneficiarem a produção nacional “Há vários anos temos fabricantes de módulos fotovoltaicos locais que amargam prejuízos e fecharam postos de trabalho em função da impor tação de produtos asiáticos subsidiados em seus países de origem e que concor rem de for ma desigual com os produtos fabricados localmente”, afir ma a nota.

Segundo o presidente executivo da Abinee, Humber to Barbato, a decisão da Camex “é um primeiro passo para a neoindustrialização desse segmento, que já teve o Brasil como um dos poucos produtores de módulos fotovoltaicos no final do século passado” Em sua opinião, a iniciativa não vai afetar o mercado consumidor porque a medida é gradual “A decisão considera as necessidades de cur to e médio prazo do mercado e ocor re em um momento de queda nos preços dos produtos finais, de mais de 40% em 12 meses Por tanto, a elevação do imposto de impor tação em 10% não afetará o preço de mercado, dado que será aplicada somente para novas aquisições, que ocor rerão com preços menores aos preços dos produtos em estoque ”

A Abinee diz ainda que dos 146 milhões de módulos comercializados no Brasil em 2022, mais de 145 milhões foram impor tados com imposto de impor tação zero “Em 2023, o cenário se repetiu, ou seja, 99,8% dos módulos foram impor tados Atualmente, são o quar to produto mais impor tado pelo Brasil, atrás apenas do petróleo, do óleo diesel e de cloretos de potássio para a agricultura Só em 2023, a isenção dada pelos ex-tarifários deixou de gerar aos cofres públicos US$ 364 milhões em imposto de impor tação, cerca de R$ 1,9 bilhão”, diz no comunicado

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detalhada com os 122 ex-tarifários mais utilizados por pequenos, médios e grandes empreendedores de energia solar, recomendando que o governo não eliminasse as isenções sobre tais componentes, para não afetar investimentos em curso e empregos em contratação no País “No entanto, na contramão da recomendação da associação, o Governo Federal cancelou 56 dos 122 ex-tarifários listados pela Absolar ”

Na avaliação do presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, essa maneira de atrair fabricantes solares para o Brasil está errada “Causará muito mais danos do que benefícios aos brasileiros ( ) O caminho não passa pelo protecionismo e aumento de impostos, mas sim por uma política industrial competitiva que crie novos incentivos para atrair fabricantes, como financiamento diferenciado do BNDES, menos impostos para matérias primas e maquinários industriais, compras públicas de equipamentos solares fabricados no Brasil ”

Sauaia disse ainda que esse aumento de impostos vai na verdade prejudicar os consumidores brasileiros e a g rande maioria do setor solar, beneficiando apenas um pequeno grupo de fabricantes nacionais já instalados no Brasil e que hoje produzem menos de 5% do que o mercado precisa, com preços que chegam a ser 50% mais caros do que o de produtos inter nacionais Diante disso, a entidade recomendou que o governo estabeleça prazo até o segundo semestre de 2024 para a inauguração de novas fábricas nacionais Se não ocorrerem inaugurações, ou não forem atingidos volumes mínimos de fabricação com preços competitivos, sugere a retirada dos impostos a partir de janeiro de 2025 “O MDIC tomou esta medida pela promessa de fabricantes trazerem novas fábricas ao Brasil Se isso não acontecer, a sociedade brasileira não pode pagar o preço e ser prejudicada, é preciso revisar a

estratégia pública e corrigir os rumos, evitando retrocessos e prejuízos ainda maiores para o Brasil”, conclui Sauaia.

ABGD apresenta nova diretoria para o biênio 2024/25

AABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída anunciou em 11 de janeiro a nova composição da sua diretoria executiva e do conselho deliberativo, eleitos para coordenar os trabalhos da entidade pelos próximos dois anos. Segundo a entidade, a proposta da nova gestão é se concentrar no avanço do setor elétrico, com ênfase na renovação, eficiência, acessibilidade, sustentabilidade e integração com inteligência artificial A equipe é composta por nomes de destaque no setor de GD À presidência da diretoria executiva retorna Carlos Evangelista, da GM Tecnologia, que em 2022 foi sucedido no cargo por Guilherme Chrispim e no biênio 2002-2023 ocupou a presidência do conselho Os vice-presidentes são Carlos Felipe Farias, da Aevo Solar, e Zilda Costa, da UCBUnicoba O diretor financeiro é Rogério Duarte, da MOE, e o diretor técnico é Sydney Ipiranga, da Solarplus Segundo Carlos Evangelista, o foco da nova gestão será atuar em temas que impulsionem o fortalecimento e o crescimento da GD, tais como questões regulatórias, aprimoramento profissional, inovação tecnológica e sistemas de armazenamento. “O Brasil obser vou um acréscimo de 7,4 GW em sua capacidade instalada de micro e minigeração distribuída de energia solar em 2023 Considerando esta projeção como parâmetro, espera-se que o

ano de 2024 testemunhe uma expansão semelhante, alcançando um total instalado de mais de 33,2 GW em todo o País”, destaca o presidente Ele estima que esse aumento na capacidade represente um aporte de R$ 37 bilhões, “ref letindo o compromisso contínuo com a inovação e a sustentabilidade em energia’’

A ABGD conta com mais de mil empresas associadas, entre provedores de soluções, EPCs, integradores, distribuidores, fabricantes, de diferentes portes e segmentos, além de profissionais e acadêmicos com atuação direta ou indireta na geração distribuída Foi fundada em 2015 para defender as demandas de empresas dedicadas à microgeração e minigeração de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis, além de representar seus associados junto a órgãos governamentais, entidades de classe, órgãos reguladores e agentes do setor

BNDES autoriza Trina a comercializar trackers com Finame

ATrina Tracker Brasil anunciou ter cumprido todas as etapas para que os seus produtos sejam comercializados no âmbito do Finame, do BNDESBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Direcionada às empresas interessadas em adquirir máquinas e equipamentos de fabricação brasileira, as linhas de crédito do Finame têm taxas de juros reduzidas, contando com subsídios do governo federal A Trina Tracker está iniciando

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Rast reador Vanguard 1P já vendeu mais de 1 GW no Brasil
D i v u l g a ç ã o R e p r o d u ç ã o
Carlos Evangelista retor na à presidência execut iva

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a operação de uma fábrica em Salvador, BA, inicialmente com capacidade para produzir 2,5 GW em rastreadores, podendo ser ampliada de acordo com a demanda.

Para receber o “Código Finame”, o produto deve estar em conformidade com as diretrizes e especificações determinadas pelo BNDES, inclusive em relação ao índice de nacionalização de fabricação do equipamento O programa tem como principal marca o estímulo ao desenvolvimento econômico e tecnológico do país, beneficiando empresas de diversos setores

O rastreador da Trina Tracker que obteve o Finame é o modelo Vanguard 1P, que segundo a empresa lidera as vendas no Brasil, tendo ultrapassado a marca de 1 GW “Dotado de um sistema de inteligência artificial de autoaprendizagem, o rastreador consegue ajustar automaticamente o ângulo e a movimentação de cada linha de painéis solares, otimizando a produção de energia, mesmo durante condições de irradiação solar difusa e em terrenos inclinados”, afirma a empresa. Marcus Fabrino, responsável pela Trina Tracker na América Latina, destaca que os ganhos na geração de energia podem chegar até 8%, dependendo das condições do projeto

A Trina Tracker possui outras duas plantas industriais, uma na cidade de Changzhou, na China, e outra em Viana, na Espanha, que juntas têm capacidade instalada para produzir o equivalente a 7,5 GW em rastreadores por ano Com a entrada em operação da planta brasileira, a capacidade de produção de rastreadores da empresa foi ampliada para 10 GW por ano

Cemig altera critérios de avaliação de inversão de fluxo

Dda para clientes de baixa tensão das classes residencial, rural e comercial com carga de até 50 kW. Os novos critérios devem ampliar as conexões nesta modalidade “desde que não haja risco para os demais clientes e para o sistema da distribuidora”, afirma a empresa em comunicado A iniciativa beneficia especialmente a microgeração distribuída local, em que a energia é consumida e gerada no mesmo ponto da rede

Segundo a Cemig, a mudança no processo de avaliação em relação à inversão de f luxo busca viabilizar as conexões “ no cenário de esgotamento das malhas de distribuição e transmissão de energia” A companhia declarou ainda que os novos critérios se antecipam às discussões de atualização da regulamentação dispostas na nota técnica da Aneel que trata do tema, à luz da Resolução Normativa Aneel nº 1 000 (REN1000), que estabelece as regras de prestação do ser viço público de distribuição de energia elétrica

Os novos critérios divulgados pela Cemig são:

1) No caso de solicitação de micro GD local sem inversão de f luxo, a análise é feita conforme a REN1000, sem aplicação do artigo 73 da norma

2) Para solicitações de micro GD local em unidades consumidoras com faturamento nos últimos 12 meses e indicação de inversão de f luxo, o cliente tem as opções dadas no parágrafo do art 73 da resolução Especialmente em relação à possibilidade de redução da potência injetada, é analisado também o histórico de consumo do cliente dos

esde dezembro último a Cemig está adotando novos parâmetros de análise técnica para avaliação de conexões de geração distribuí- Empresa já conectou 2 3 6 mil sistemas fo tovoltaicos à sua rede

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C e m i g S I M / R e p r o d u ç ã
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últimos 12 meses, para liberação da conexão da micro GD local até o limite do seu perfil.

3) Os novos critérios abrangem, ainda, solicitações de micro GD local para novas unidades consumidoras ou unidades com menos de 12 meses de faturamento, com a indicação de inversão de f luxo Neste caso, é aplicada a mesma regra acima, mas considerando a média de consumo da classe e o fator de carga com base nos resultados da campanha de medidas do último processo de revisão tarifária

Na nota, Mar ney Tadeu Antunes, diretor da Cemig Distribuição, declarou que “serão mantidas as análises de condições técnicas sobre impactos severos na rede de distribuição, que possam degradar a qualidade do fornecimento ou comprometer a segurança operativa” A companhia lembrou suas contribuições para a expansão do mercado de GD do Brasil, como o fato de ter sido a primeira concessionária a atingir a marca de 3 GW de GD conectada, quase três vezes a potência de sua maior usina, a hidrelétrica Theodomiro Carneiro Santiago (Emborcação) Desde 2019, a empresa realizou 236 mil conexões de geração distribuída “Somados os projetos já aprovados, haverá a conexão de potência recorde de GD de 6,5 GW, o que equivale a uma vez e meia a demanda dos clientes residenciais da empresa, demonstrando a robustez do sistema elétrico da companhia”, finaliza a nota

Elera

Renováveis anuncia expansão de 422 MWp em Janaúba

AElera Renováveis anunciou em 5 de janeiro a ampliação do Complexo Solar Janaúba com acréscimo de geração em 422 MWp Considerado o maior complexo solar do Brasil, Janaúba foi inaugurado em julho do ano passado com capacidade de geração de 1,2 GWp e agora receberá investi-

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mentos adicionais de R$ 1,2 bilhão para a expansão As obras estavam previstas para iniciar neste mês de janeiro e a previsão de conclusão é no primeiro trimestre de 2025. Segundo a empresa, devem ser criados cerca de 4 mil empregos diretos e indiretos durante a obra

A área da expansão do complexo é de mais de 800 hectares, o equivalente a 1.200 campos de futebol, e a nova capacidade será suficiente para fornecer energia para 970 mil residências. Serão instalados mais 700 mil módulos solares, totalizando 2,9 milhões de módulos no complexo A energia da expansão já está com quase 50% comercializada no mercado livre e com negociações avançadas para alcançar 70% de sua capacidade comercializada, também com contratos de autoprodução, afirmou a empresa

Norte”, explica Fernando Mano, CEO da Elera Renováveis O portfólio da empresa inclui ainda usinas hidrelétricas e usinas de biomassa

Albioma expande atuação em GD para Minas Gerais e Mato Grosso do Sul

AAlbioma celebrou nos últimos meses quatro novas parcerias para o desenvolvimento e implantação de 12 novos projetos de minigeração distribuída a partir da fonte solar fotovoltaica, na modalidade geração compartilhada, nos estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul Juntos, os projetos totalizarão uma potência adicional de 29 MWp ao portfólio da empresa Todas as usinas têm entrada em operação comercial prevista para 2024 “Estamos muito satisfeitos com a viabilização desses novos projetos junto a parceiros renomados e experientes no setor”, relata Christiano Forman, diretor presidente da Albioma no Brasil

De acordo com o comunicado da Elera, serão investidos mais de R$ 7 milhões em iniciativas socioeconômicas na região de Janaúba, onde a empresa já empregou cerca de R$ 30 milhões em ações de sustentabilidade

Um dos maiores players de energia 100% renovável no País, a Elera tem hoje potência instalada operacional de 3,3 GW e projetos em desenvolvimento em torno 2,4 GW “Somente em 2023, incorporamos ao nosso portfólio operacional, além do Complexo Solar Janaúba, três parques eólicos com 450 MW de capacidade instalada, fruto de duas aquisições e da conclusão da construção do Complexo Eólico de Seridó, localizado no Rio Grande do

A Albioma já possui 31,6 MWp em usinas de GD operacionais nos estados de Goiás, São Paulo, Piauí e Pernambuco Com esses novos projetos, passará a deter e operar usinas também em Minas Gerais e Mato Grosso do Sul “Ainda não atingimos nossa meta de investimentos em projetos do tipo GD I Seguimos trabalhando para viabilizar novos projetos tanto nos estados onde já atuamos como avaliando novas praças nas quais a taxa de retorno seja atrativa, dentre elas Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Mato Grosso”, acrescentou Forman

Para atingir a meta de investimento, a Albioma tem trabalhado desde o início de 2023 com a assessoria financeira da Watt Capital

na análise de projetos e, mais recentemente, também na estruturação de financiamento.

Sicoob inaugura parque solar digitalizado em Caldas Novas

OSicoob UniCentro Br inaugurou em 19 de dezembro passado em Caldas Novas, GO, o parque de energia solar Geraldo Mendonça para atender à sua própria demanda elétrica. Segundo a Urban Tech - Companhia de Inteligência Urbana e Ser viços, trata-se do “primeiro parque solar 100% digital do Brasil”, informou a cooperativa de crédito

A usina foi construída em terreno de 10 mil m2, possui 1 098 módulos fotovoltaicos e potência instalada de 750 kWp A partir deste mês de janeiro, quando entrou em pleno funcionamento, a geração média esperada é de 90 750 kWh por mês, o que deve trazer economia anual de mais de R$ 1 milhão para a instituição financeira A novidade do projeto é a operação controlada 100% por meio digital, integrando o monitoramento dos sistemas de segurança e controle de f luxos e acessos, climatização da usina e comunicação

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E e r a / d i v u l g a ç ã o
Complexo passará de 1200 MWp para 162 2 MWp, com mais 700 mil módulos fo tovoltaicos
S i c o o b U n i C e n t o B r / d v u g a ç ã o
Usina de 7 50 kWp tem operação cont rolada 100 % por meio digi tal

inteligente com os inversores de energia e os sistemas de manutenção e medição

Segundo o diretor-presidente do Sicoob UniCentro Br, Diogo Mafia, inicialmente o empreendimento está abastecendo as 25 agências localizadas no estado de Goiás, mas está prevista uma ampliação do parque para dobrar a produção e suprir a demanda elétrica de todos os pontos de atendimento da cooperativa financeira Ainda com foco na sustentabilidade, além da usina solar, seis agências de Goiânia e a agência de Caldas Novas contam, desde o dia 20 de dezembro, com estações para recarga de carros elétricos e híbridos

O Sicoob UniCentro Br é uma cooperativa de crédito de livre admissão que tem o objetivo de administrar os recursos financeiros dos cooperados A instituição foi fundada há 31 anos, administra mais de 7 bilhões de ativos e conta com mais de 116 mil cooperados no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.

Armazenamento de energia pode chegar a 7, 2 GW em 2040

Aconsultoria Cela - Clean Energy Latin America, que presta assessoria financeira e consultoria no setor de energia renovável, divulgou estudo recente segundo o qual o mercado de sistemas de armazenamento energético no País para suporte à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica (GTD) deve atingir crescimento de 12,8% ao ano até 2040, com um incremento de até 7,2 GW de capacidade instalada no período De acordo com as projeções, o avanço do mercado de baterias a serem incorporadas à infraestrutura de GTD pode movimentar mais de US$ 12,5 bilhões anuais, considerando as regulamentações atuais.

No entanto, pela análise da consultoria, com incentivos adequados, regulamentações bem definidas e metas estabelecidas, esse potencial poderia ser ampliado para além dos 7,2 GW previstos e alcançar valores de até 18,2 GW, sem considerar o potencial dos chamados sistemas behind the meter, que são instalações particulares em indústrias, comércios, propriedades rurais e residências

Para a consultoria, as baterias são um dos principais motores para a ampliação das fontes de energia limpa e sustentável, dadas suas múltiplas aplicações e inúmeros benefícios, podendo ser um dos grandes catalisadores para a consolidação da transição energética no País “No entanto, alcançar níveis desejados de crescimento no Brasil exigirá a implementação de metas claras para sistemas de armazenamento, investimentos em pesquisa e desenvolvimento, consolidação de regulamentações e estabelecimento de ajustes fiscais”, comentou Camila Ramos, CEO da Cela “Isso inclui, por exemplo, a definição de tarifas para ser viços auxiliares e o empilhamento de receitas, o que pode contribuir significativamente para a redução dos custos de implantação dos sistemas e aumentar a atratividade financeira dos projetos”, acrescenta.

Segundo a executiva, a definição do arcabouço regulatório para um agente armazenador é de extrema importância, dada a ampla gama de aplicações

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2140,2 613,7 183,6 607,3 1349,3 2030,0 4510,2 7153,9 44,5 2021 2030 2040 Ser viços de rede Behind the meter Off-grid Aumento po tencial da capacidade instalada de ar mazenamento de energia no Brasil (Fonte: Cela)

desses sistemas. “Tais regras podem desempenhar um papel fundamental na determinação dos custos e receitas associados aos sistemas de armazenamento, aspectos cruciais para viabilizar sua operação de forma eficaz e atrativa no cenário energético brasileiro ”

Iniciativa promove padronização de módulos 700 W+

Os fabricantes internacionais de módulos fotovoltaicos Astronergy, Canadian Solar, Risen Energy, TCL Zhonghuan, Tongwei e Trina Solar lançaram em 15 de dezembro a 700 W+ Photovoltaic Open Innovation Ecological Alliance (Aliança Ecológica de Inovação Aberta Fotovoltaica 700 W+) A aliança pretende que todos os fabricantes promovam a padronização das dimensões dos módulos de potência ultra-alta de 700 W+

Com base nas dimensões padrão desses módulos e no documento “T/CPIA 0003-2022 Especificação técnica para dimensões e orifícios de montagem de módulos fotovoltaicos de silício cristalino terrestre”, emitido pela Associação da Indústria Fotovoltaica da China, os seis fabricantes propuseram que os módulos de 700 W

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T r n a S o a r ( r e p r o d u ç ã o )
Módulo 700 W+: tamanho de 2 3 8 4 mm x 1303 mm e distância ent re or i f ícios ver t icais no lado longo de 400 mm/ 1400 mm

devem aderir às dimensões já acordadas pelo setor (tamanho de 2384 mm × 1303 mm; distância entre orifícios verticais no lado longo do módulo e 400 mm/1400 mm), e uma distância de orifício de 790 mm foi adicionada ao padrão.

Segundo as empresas, com os esforços colaborativos da Aliança Ecológica Fotovoltaica de Inovação Aberta, o setor fotovoltaico entrou na era dos módulos fotovoltaicos de 600 W+ há três anos. Atualmente, a potência de saída dos módulos fotovoltaicos foi atualizada de 600 W+ para 700 W+ com a aplicação da tecnologia de células de alta eficiência do tipo n (TOPCon, HJT etc ) e da tecnologia de wafer de grande formato G12 (210 mm).

“A recém-atualizada aliança para 700 W+ proporcionará grandes oportunidades para a cadeia a montante e a jusante, ao mesmo tempo em que alcançará um efeito de grande escala, melhorando a eficiência da cadeia de suprimentos, impulsionando a produção e reduzindo os custos em toda a cadeia industrial, como resultado para acelerar a industrialização de produtos de 700 W+, reduzir o LCOE e maximizar o valor da energia solar fotovoltaica ” , disseram os fabricantes

Notas

Claro e GDSUN – A GDSUN anunciou em dezembro a energização da usina Mãe do Rio, de 5,3 MWp, localizada no Pará, para atender a empresa de telecomunicações Claro É a primeira usina operada pela GDSUN naquele estado, área de concessão da distribuidora Equatorial PA Com Mãe do Rio, a empresa amplia a parceria com o programa “Energia da Claro”, integrado hoje por 90 usinas e é considerado um dos maiores programas de autoconsumo remoto de energia entre empresas privadas do Brasil Do programa, 12 unidades de fonte solar são operadas

pela GDSUN e estão localizadas em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e, agora, Pará.

FII Solar – A Be Solar, empresa mineira de soluções de energia solar, anunciou sua parceria com as empresas Suno, Guide, CBIE e XP Investimentos no SNEL11 segundo a empresa o primeiro fundo de investimento (FII) imobiliário dedicado à energia limpa no Brasil Na parceria, a Be Solar for nece as placas fotovoltaicas para as usinas de energia solar a serem construídas, a Suno Asset gerencia os recursos do fundo, a CBIE faz a avaliação de riscos e o planejamento do projeto, e a Guide faz a intermediação, também administrada em parceria com a XP Investimentos O FII será responsável por financiar projetos solares de geração distribuída focados em clientes de baixa tensão no Ceará, Minas Gerais e Pernambuco Em dezembro finalizava uma segunda emissão de cotas, de cerca de R$ 116 milhões Além disso, o SNEL11 estreou na B3, trazendo ainda mais investimentos para o FII A estimativa de retor no divulgada é de IPCA + 20% ao ano

Usina Ludfor – A Ludfor, que atua no mercado livre de energia, anunciou o início das operações, em 30 de novembro passado, de uma usina de energia solar em Rio Espera, Minas Gerais, que terá capacidade de geração anual de 4157 MWh A UFV Rio Espera 1, que recebeu investimento de R$ 13,1 milhões, ocupa área de mais de 5 hectares e possui 5102 módulos fotovoltaicos instalados Toda a energia da unidade já está negociada, na modalidade de geração distribuída compartilhada A empresa está construindo outras três unidades fotovoltaicas na mesma cidade Rio Espera 1 é a terceira usina de energia solar da Ludfor com operações iniciadas no Brasil: o grupo também está à frente de duas plantas em Pernambuco, nos municípios de Inajá

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e Buíque Além disso, administra sete centrais geradoras hidrelétricas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná

Crescimento – O Böno Group, que reúne várias empresas da cadeia de valor de setor de energia renovável no Brasil, informou que teve crescimento de mais de 250% nos negócios em 2023, comparado com o ano anterior, além de implementar e executar mais de 100 MW em usinas entregues e comercializadas, por meio das empresas do grupo, ante 40 megawatts em 2022 A empresa registrou crescimentos em quantidade de colaboradores, faturamento, receita recorrente e clientes ativos Entre as razões, o grupo destacou a aposta em projetos fotovoltaicos para grandes consumidores empresariais, inovações tecnológicas na plataforma de ser viços para o mercado de integradores e ampliação de portfólio na distribuição de equipamentos para os setores de energia renovável e de eletromobilidade.

Solar e car regamento “as a ser vice” – A Brasol e a TV Globo fecharam parceria para criação de um estacionamento sustentável nos estúdios da empresa em São Paulo. O local, que tem capacidade para 180 vagas para carros, terá cinco estações de carregamento para veículos elétricos à base de energia solar, com potência instalada de 536 kWp

Os carregadores serão fornecidos pela Siemens, empresa investidora da Brasol A modalidade do negócio será o charging as a service, que isenta o cliente de investimentos iniciais maciços e do gerenciamento de equipamentos, que ficam a cargo da Brasol durante o período contratual.

E quando o contrato termina, o produto fica com o cliente

A Brasol disponibiliza infraestrutura, instalação dos carregadores, geração de energia limpa por fonte solar, operação e manutenção dos equipamentos. A previsão é que as estações de carregamento entrem em operação ao longo de 2024.

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D i v u l g a ç ã o
R io Espera 1 produz irá 4157 MW h/ano

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P e s q u i s a

M a r ca s d e E x c e l ê n c i a 2 0 2 4

Em r i t mo acelerado, o mercado brasileiro de produtos para sistemas solares fo tovoltaicos at rai uma quant idade crescente de marcas, impor tadas e também de fabr icação local Esta pesquisa anual de FotoVolt aponta as mel hor concei t uadas junto a especi cadores e usuár ios especiali zados

Ocomércio de equipamentos e material para instalações solares fotovoltaicas no Brasil vai-se intensificando Fatores como o aumento do custo da energia da rede, muito acima da inf lação oficial, e o barateamento de equipamentos (como os módulos, cujos preços caíram em média 40% em 2023) impulsionam fortemente o setor. No ano passado, a geração solar distribuída e a centralizada acrescentaram 12 GWp à capacidade instalada nacional, e em 2024 deverão somar mais 10 GWp, numa previsão conser vadora

A capacidade de geração distribuída fotovoltaica (GDFV) solar chegou a mais de 26 GW em 2023, com crescimento de 70%, quase o mesmo percentual de 2022 e contrariando as predições feitas há um ano Estas consideravam o fim do período de vacância dado pela Lei 14 300 para o início da cobrança de custos de rede, em 6 de janeiro de 2023, como um fator de desaceleração aguda do mercado. Não foi o que se viu, a despeito também de as taxas de juros dos financiamentos

para o setor não estarem das mais atrativas E em 2024 esse percentual de aumento deve se repetir, com a GDFV ultrapassando 31 GWp no final do ano Somente o segmento de geração solar remota distribuída, de porte até 5 MW, deve movimentar nos próximos dois anos mais de R$ 10 bilhões em investimentos, equivalentes a um acréscimo superior a 3 GW em novas instalações, segundo um estudo da consultoria Greener divulgado em dezembro

Já o setor de geração centralizada (GC) solar manteve o ritmo de aumento em torno dos 30% e já vai a mais de 11 GWp de capacidade instalada, podendo aproximar-se de 14,5 GWp em 2024, de acordo com projeção divulgada pela Absolar - Associação Brasileira

de Energia Solar Fotovoltaica também em dezembro. Juntas, GD e GC solares devem atrair este ano investimentos acima de R$ 38,9 bilhões, segundo a mesma projeção

Uma tal efer vescência do mercado nacional atrai cada vez mais fornecedores de equipamentos e produtos

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S o a r C o m p a n y A n a t o y G l e b / S h u t e r s t o c k A n a t o l y G e b / S h u t t e s t o c k

de instalação, sejam estrangeiros, que continuam a exportar em massa para o País, sejam os que já possuem produção nacional o que, aliás, deve intensificar-se nos próximos anos, com as alterações tarifárias recém-adotadas pelo governo brasileiro. Nesse cenário muitidiversificado, é natural haver diferenças entre marcas concorrentes, seja em qualidade, preço, atendimento pré e pós-vendas e outras variáveis. Então, como distinguir as melhores, as mais confiáveis, as mais duráveis, as de melhor desempenho? Ora, recorra-se aos especialistas e especialistas são justamente os consultados pela pesquisa “Marcas de Excelência”, cuja quarta edição publicamos aqui

Sul: 22,9%

Nordeste: 14,7%

Centro-Oeste: 9,8%

Norte: 2,8%

Sudeste: 49,9%

D ist r ibuição geográ ca – Or igem das respostas

mento da energia gerada (tanto sistemas completos quanto baterias, isoladamente). Figuram também equipamentos como eletrocentros, transformadores elétricos, instrumentos de medição e outros, que não são de uso exclusivo em instalações fotovoltaicas mas nelas estão muito presentes.

Como é feita a pesquisa

Da base de leitores da revista FotoVolt foram selecionados perfis de profissionais técnicos de empresas de engenharia, integradoras, instaladoras, construtoras, do setor de comércio e ser viços, de órgãos da administração direta, instituições de ensino e outras Esses profissionais receberam em setembro um questionário com uma relação de 29 produtos, encabeçada pela pergunta “Dos produtos abaixo relacionados, qual é, em sua opinião, a marca de excelência?”

Na maioria, os produtos da lista são específicos para instalações de energia solar FV (empregados nas diversas etapas típicas, do projeto à manutenção) e para armazena-

Foram captadas 327 respostas válidas, assim consideradas apenas as enviadas por pessoas, dentre as pesquisadas, que se declararam “usuários” e/ou “especificadores” dos produtos da lista As próximas páginas trazem tabelas com os resultados das indicações desses consultados, sendo uma para cada produto Os resultados são dados em percentuais do universo do específico do item. As tabelas permitem ainda comparar a evolução do conceito das marcas junto a esse público, pois trazem também os resultados da pesquisa do ano passado.

Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24 2 4 P e s q u i s a
Outras 5% Manutenção 3% Operação 6% Projetos 51% Comercial /vendas 5% Compras e suprimentos 11% Construção/instalação/montagem 19%
de at uação dos consultados
Áreas

O questionário orientava os profissionais para se manifestarem apenas sobre produtos com os quais tivesse experiência real, razão pela qual nenhuma das respostas teve marcas indicadas para todos os itens da lista como se obser va, nas tabelas, os universos são sempre menores do que os 327 questionários válidos. A tabela I

Tab I – Os 10 produtos de uso mais difundido entre os profissionais

aqui publicada traz uma relação dos itens sobre os quais os consultados mais se manifestaram e que, portanto, podem ser considerados os itens de uso mais difundido no setor Já a tabela II relaciona as 10 marcas que receberam mais indicações em um único produto, com os itens correspondentes.

Como a resposta era espontânea, alguns consultados indicaram mais de uma marca para um mesmo produto, por considerá-las iguais em excelência Por isso, em algumas tabelas, a soma dos percentuais individuais das marcas pode resultar maior do que 100% E como,

por razões de espaço, as tabelas só trazem as marcas que obtiveram no mínimo 2% das indicações de cada universo, convém ter em mente que mesmo marcas que estão na parte de baixo de uma tabela podem estar à frente de outras (ou de muitas outras) que nela não entraram

2 5 P e s q u i s a Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
Produto Questionários com indicações % da base Inversores tipo string 278 85,0 Microinversores 269 82,3 Cabos flexíveis 266 81,3 Módulos de silício monocristalino 259 79,2 Baterias estacionárias 248 75,8 Estruturas para montagem em telhados 238 72,8 Estruturas fixas para montagem em solo 225 68,8 Conectores MC4 213 65,1 Inversores centrais 213 65,1 Módulos de silício policristalino 211 64,5
II – As 10 marcas que receberam
em um único produto Marca Produto Número de questionários % da base Moura Baterias estacionárias 142 43,4 Staubli Conectores MC4 127 38,8 Clamper Caixas de junção (combiner/string boxes ) 105 32,1 Fluke Instr umentos para medição de grandezas individuais 82 25,1 WEG Transfor madores trifásicos 75 22,9 Solaredge Otimizadores de potência 73 22,3 AP Systems Microinversores 72 22,0 Pr ysmian Cabos flexíveis 67 20,5 Jinko Solar Módulos de silício monocristalino 65 19,9 WEG Eletrocentros 59 18,0
Tab
o maior número de indicações
2 8 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24 P e s q u i s a Universo 2024: 85 Universo 2023: 65 Universo 2024: 321 Universo 2023: 251 Universo 2024: 132 Universo 2023: 126 Universo 2024: 56 Universo 2023: 53 Universo 2024: 81 Universo 2023: 65 Universo 2024: 126 Universo 2023: 96 Universo 2024: 155 Universo 2023: 140 Universo 2024: 192 Universo 2023: 167 Universo 2024: 237 Universo 2023: 200 Universo 2024: 51 Universo 2023: 35

A maior plataforma latino-americana para a nova realidade energética e de mobilidade

E X P O C E N T E R N O RT E , SÃO PAU LO, S P —

I N T E R S O L A R S O U T H A M E R I C A

A maior feira & congresso da América Latina para o setor solar

A Intersolar South America é a maior feira & congresso da América Latina para o setor solar, enfocando os ramos de fotovoltaicos, produção FV e tecnologias termossolares. Simultaneamente, no Congresso Intersolar South America, especialistas renomados esclarecem assuntos atuais do setor Com vistas a alavancar o alto potencial de energia solar da América Latina, a Intersolar South America congrega fabricantes, fornecedoras, distribuidoras,

prestadoras de serviços e parceiras da indústria solar no esforço de criar um meio-ambiente mais limpo A feira é a oportunidade ideal para discutir a situação atual e as tendências estratégicas dos mercados fotovoltaicos latino-americanos, bem como as inovações tecnológicas e as novas oportunidades de negócios Com eventos distribuídos em quatro continentes, a Intersolar é mundialmente o principal ciclo de feiras e congressos para o setor solar.

E E S S O U T H A M E R I C A

O evento essencial para baterias e sistemas de armazenamento de energia na América Latina

A ees South America e o evento essencial para baterias e sistemas de armazenamento de energia na América Latina, enfocando soluções de armazenamento de energia para apoiar e complementar sistemas energéticos com número crescente de fontes renováveis de energia, e integrando prossumidores e veículos elétricos A ees South America congrega investidores, concessionárias,

instaladoras, fabricantes e empreiteiras do mundo todo A feira é a oportunidade ideal para discutir a situação atual e as tendências estratégicas dos mercados fotovoltaicos latino-americanos, bem como as inovações tecnológicas e as novas oportunidades de negócios Juntamente com a ees Europe em Munique e a ees India em Gandhinagar, o ciclo de feiras ees está representado em três continentes.

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E L E T R OT EC+E M-P O W E R S O U T H A M E R I C A

O evento de infraestrutura elétrica e gestão de energia

A Eletrotec+EM-Power South America é o evento de infraestrutura elétrica e gestão de energia, enfocando tanto tecnologias de distribuição de energia elétrica quanto serviços e soluções informáticas para gestão de energia aos níveis de rede, de serviços públicos e de edificações A feira é voltada para

profissionais e empresas dos ramos de projeto, montagem e manutenção de infraestrutura elétrica atuando em geração distribuída a partir de fontes renováveis, redes de distribuição aérea e subterrânea, subestações transformadoras, iluminação pública, instalações industriais e prediais

P O W E R2D R I V E S O U T H A M E R I C A

A feira e congresso fundamental para infraestrutura de carregamento e eletro-mobilidade na América Latina

Em 2024, a Power2Drive South America fará sua estreia como a feira & congresso fundamental para infraestrutura de carregamento e eletromobilidade na América Latina, enfocando a relevância do carro elétrico na matriz energética e na sustentabilidade do transporte no futuro, e apresentando soluções inovadoras de carregamento, conceitos de bateria e modelos de negócios para uma eletromobilidade sustentável. A Power2Drive South America é o ponto de encontro ideal para

fabricantes, fornecedoras, instaladoras, distribuidoras, administradoras de frotas e de energia, fornecedoras e eletro-mobilidade e novas empresas A feira é uma oportunidade para discutir a situação atual e as tendências estratégicas dos mercados fotovoltaicos latino-americanos, bem como as inovações tecnológicas e as novas oportunidades de negócios Juntamente com a Power2Drive Europe em Munique e a Power2Drive India em Gandhinagar, o ciclo de feiras está representado em três continentes

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E m p r e s a s i n t e g ra d o ra s, d e c o n s u l t o r i a, p r oj et o s e i n s t a l a ç õ e s f o t o v o l t a i c a s

A geração solar dist r ibuída segue em expansão, a implantação de usinas cent rali zadas se acelera e o setor at rai cada vez mais empresas e pro ssionais Este guia lista quase duas centenas de for necedores de est udos, projetos, consultor ia, const r ução, instalação, assistência técnica, regist ro na concessionár ia, assessor ia para nanciamento e out ros ser viços E les estão agr upados por Estado da Federação em que são sediados Da Redação de FotoVolt

Empresa, telefone e e-mail UF

Especialização

Ser viços oferecidos Projetos já executados Áreas de atuação (GD)

C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l d a d e P r o j e t o s b á s i c o / e x e c u t i v o I n t e g r a d o r ( p r o j e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o )

C o m i s s i o n a m e n t o A s s i s t ê n c a t é c n i c a p ó sv e n d a A n á i s e d e d e s e m p e n h o R e g s t r o j u n t o à c o n c e s s o n á r i a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f i n a n c i a m e n t o u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a i s

P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r a s S i s t e m a s d e G D o f fg r i d S i s t e m a s d e G D o ng r i d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o l t a i c a s ( a c i m a d e 5 M W p )

Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a ( k W p )

GD off-grid GD on-grid Usinas R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n i o s C o m é r c o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d i o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m i l a r e s I n d ú s t r a s I l u m i n a ç ã o p ú b i c a T e l e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , i a t e s , n a v i o s , p l a t a f o r m a s )

Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s

3 2 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
t a l a d a t o t a ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c i a n s t a l a d a t o t a ( M W p ) Gfeng (92) 98184-7587 faleconosco@gfeng-engenharia com AM • • • • • • • • 260 4 500 2 • • • • • • • • • • 3A Enge (73) 99981-5408 andersson@3aenge com br BA • • • • • • • • • • 2 20 53 722 55 742 • • • • • • • • • Abreu Solar (75) 99831-2561 abreusolaroficial@gmail com BA • • • • • • • • • • 2 3 1 800 17 000 • • • • • • • • • • AFE Sistemas (77) 99971-0747 comercial@solar nordeste com br BA • • • 5 20 25 98 • • • Compac (71) 3018-3678 wellington compac@hotmail com BA • • • • • • • • 150 10 000 5 5 • • • • • • • • • • Conceito Solar (71) 99957-9525 info@conceitosolar com br BA • • • • • • • • • • • 30 70 412 10 000 1 1 • • • • • • • • • • • Dettare (71) 99624-5766 comercial@dettare eng br BA • • • • • • • • • • • 7 85 • • • • • • • • • • • DLight (71) 3213-5000 leonardo@dlightsolares com br BA • • • • • • • • • 340 6 760 • • • • • • • • Gal Solar (73) 99935-1526 jayme andrade@hotmail com BA • • • • • • • • • • 20 15 45 480 • • • • • Hiperdinamica (71) 98344-6915 contato@hiperdinamica com br BA • • • • • • • • • • 15 45 630 3 780 645 • • • • • • • •
Engenharia (71)
ribeirosilviorober to@gmail com BA • • • • • 11 1 250 • • • • • • • Luzdosol (73) 99955-1964 luzdosolenergia@gmail com BA • • • • • • • 20 100 276 2 910 1 • • • • • • Sollartec (71) 99160-1630 contato@sollar tec com br BA • • • • • • • • • • 6 4 134 954 • • • • • •
Kelvin
99981-1574
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R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n o s C o m é r c i o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m l a r e s I n d ú s t r i a s I l u m i n a ç ã o p ú b l i c a T e e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , i a t e s , n a v i o s , p a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r a s S i s t e m a s d e G D o f f

Projetos já executados Áreas de atuação (GD) C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l i d a d e P r o j e t o s b á s c o / e x e c u t v o I n t e g r a d o r ( p r o e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o ) C o m i s s i o n a m e n t o A s s i s t ê n c i a t é c n i c a p ó sv e n d a A n á l i s e d e d e s e m p e n h o R e g i s t r o u n t o à c o n c e s s i o n á r a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f i n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a s

u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n

3 3 G u i a - 1 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
g r i d S i s t e m a s d e G D o ng r d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o t a i c a s ( a c m a d e 5 M W p ) Q
s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( M W p ) AMP Ser viços (85) 3221-5169 contato@amp eng br CE • • • • • 15 1 200 • C. Menezes (88) 99211-8879 cmenezes@cmenezes com br CE • • • • • • • • • • • 50 150 350 980 2 6 • • • • • • • • • • • • HubGreen (88) 98223-5835 comercial@hubgreen com br CE • • • • • • • • • • 10 120 423 9 560 • • • • • • • ProVolt (85) 99946-1514 provolt.ce@gmail.com CE • • • • • • • • • • • 215 1 612 10 121 1 20 • • • • • • • • • • • • Senoide (85) 99721-9490 senoideprojetos@gmail com CE • • • • 30 300 • • • • Siliom (85) 3110-1743 comercial@siliomenergia com br CE • • • • • • • 10 480 180 8.640 275 2.700 • • • • • • • • • Engisol (61) 98143-3960 jaime@engisol combr DF • • • • • • • • • • 10 750 120 7 500 4 20 • • • • • • • • • • Pico Solar (61) 99688-2626 contato@picosolar com br DF • • • • • • • • 2 10 185 1 200 185 1 • • • • • • • • • Reny Sol (61) 98592-6673 contato@renysol com br DF • • • • • 80 640 • • • • SUN Fire (61) 98146-1807 sunfirenergiasolar@gmail com DF • • • • • • • 1 • • • • • Cabrele (27) 99941-9190 cabrele@cabrelesolar com br ES • • • • • • • • • 2 2 32 240 • • • • • • • • CSR (27) 99944-1199 comercial@csrenergiasolar com br ES • • • • • • • • • • • 20 350 250 270 • • • • • • • • • • • • Goldner (27) 99885-0611 contato@goldnersolar com br ES • • • • • • • • • 5 18 200 554 • • • • • • • • • Grunner (27) 98157-0018 contato@gr unner com br ES • • • • • • • • • 128 • • • • • • • • • Tristao (27) 9813-4648 kleber@tristaoengenharia com br ES • • • 3 150 • • Alset (62) 99104-4795 vendas@alset com br GO • • • • • • 15 800 15 800 • • • • • • • • • Instalasol (62) 99196-9460 info@instalasol com br GO • • • • • • • • • 1 000 • • • • • RV2 TEC (62) 99699-5463 contato@r v2tec com br GO • • • • • • • • • 85 500 85 • • • • • • • • • RY Solar (62) 99838-5863 robson@r ysolar com br GO • • • • • • • • • • 30 710 • • • • • • Sora Smart (62) 3773-3500 contato@soraenergia.com.br GO • • • • • • • • • 3 620 6 720 1 200 28 000 120 420 • • • • • • • • • Tecc (62) 98434-3638 engenheirodim@gmail com GO • • • • • • • • • • • 12 90 186 2 400 186 • • • • • • • • Vetor Energia (62) 3123-7852 moacir@vetorsolarenergia com br GO • • 1 5 215 1.720 216 2 • • • Sollar (98) 98336-5799 comercial@sollareng com br MA • • • • • • • • • 800 5 000 1 1 • • • • • • Algiztech (31) 99186-0822 solar@algiztech com br MG • • • • • • 80 680 • • • • • •

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3 4 G u i a - 1 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
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5 M W p ) Q
s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( M W p )
pedro.motta@allenergybrasil.com.br MG • • • Alvo Solar
comercial@alvosolar com br MG • • • • • • • • • 750 8 000 • • • • • • Aquila Energia (35) 99891-8893 aquilaenergia@gmail com MG • • • • • • • • • • 5 210 1.500 215 • • • • • • • • • Conshab (31) 3023-0122 conshab@conshab com br MG • • • • • • • • EhSol (31) 98447-2207 contato@ehsol com br MG • • • • • • • • • • 200 10 000 10 50 10 • • • • • • • • Eletrocom Store (38) 99955-2497 comercial@eletrocom store MG • • • • • • • • • 8 35 14 149 4 132 • • • • • • • • • Expand (34) 3662-3499 ger mano costa@expandenergia com MG • • • • • • • • • 10 55 850 16 000 • • • • • • • • • • • • GEM (35) 99200-0495 adilson@gestaoengenhariaminas com br MG • • • • • • • • • 478 3 270 478 • • • • • • • • InovaSol (31) 99993-7025 sarahellenguy@gmail com MG • • • • • 30 251 • • JCA Brasil (31) 97133-1884 jcabrasil@yahoo com MG • • • • • • • • • • 12 14 130 1 200 2 1 500 • • • • • • JR Tecnologia (34) 98867-9809 atendimento@jr-tecnologia com MG • • • • • • • • • • 10 22 280 14 320 • • • • • • • • • • • • Lunes (32) 3218-9310 atendimento@lunes eng br MG • • • • • • • • • • 32 90 500 6 000 • • • • • • • • • • Lusol (34) 99842-4422 lusolenergia@gmail com MG • • • • • • 3 10 300 3 375 • • • • • • • • • Minastec (33) 98408-2213 rodrigo oliveira@minasteconline com br MG • • • • • • • • • 1 89 • • • • • • • MVM (34) 99958-2150 mvmsolarconsultoria@gmail com MG • • • • • 3 500 NCS (34) 99120-8327 paulo santos@ncsengenharia com MG • • • • • • • 75 259 406 75 259 • • • • • • • Plasol (34) 99976-9133 mercado@usolivre.com.br MG • • 207 3 003 207 3 003 • • • • Polariza (35) 99742-1859 polarizaenergiasolar@gmail com MG • • • • • • • • • 290 1 450 • • • • • • • • Pulsar (35) 98810-5652 pulsarsolarbrasil@gmail com MG • • • • • • • • • • 3 10 127 1 339 • • • • • • • • Relé Solar (34) 99923-3001 olympiofilho-2@hotmail com MG • • • • • 4 12 20 120 • • RLC (34) 99971-6956 contato@rlc eng br MG • • • • • • • • • • 8 52 215 4 500 2 3 • • • • • • • • • • • Solar Energia (38) 99909-4218 contato@solarenergia ind br MG • • • • • • • • • • • 98 850 3 230 1 8 • • • • • • • • • Solar ys (33) 98455-6836 contato@solar ysengenharia com br MG • • • • • • • • • 307 307 • • • • • • • • • SOOL (37) 99155-7887 contato@soolenergia com br MG • • • • • 500 500 • • • • • • • •
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u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n
ALL Energy (31) 98536-6666
(35) 99957-5959

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Tecno (31) 99205-0375

Vitor Pacheco (34) 99977-7427 contato@vitorpacheco com

99943-2643

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3 6 G u i a - 1 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( M W p )
tecnoinstaladora@tecnoinstaladora com br MG • • • • • 12 136 485 • • • • • • • • •
MG • • • • • •
MT • • • • • • • 10 • • •
park.eng.energia@gmail.com PA • • • • • • • • • • 10 32 148 • • • • • • • • • Comercial Pereira e Farias (83) 99647-5000
tec@gmail com PB • • • • 50 30 • • • • Eletroser v
98725-3494 thiago@eletroser v eng br PB • • • • • • • • • 250 1.300.000 1 76 • • • • • • • • 3S Instalação (81) 98890-3013 orcamento@3sinstalacaosolar com br PE • • • • • • 1 15 14 185 15 200 • • • • DJR (81) 3251-2768 contato@djrconsultoria com PE • • • • • • • • 25 3 500 59 7 200 • • • • • • Aramaik (41) 98819-6543 engenharia@aramaik com br PR • • • • • • 1 350 • • • • • • Aten Energia (45) 99904-9664 contato@atenenergia com br PR • • • • • • • • • • 20 500 • • • • • BF Energia (41) 98443-3035 comercial@bfenergia com br PR • • • • • • • • • • 1 4 22 200 23 200 • • • • BioSolaris (45) 99915-4847 ea claudinei@gmail com PR • • • • • • • • • 662 7 000 25 • • • • • • • Detoni Soluções (45) 3565-7890 detonimateriaiseletricos@gmail com PR • • • • • • • 700 4 200 • • • • • • Egnex (41) 99957-3331 orcamento@egnex com PR • • • 5 50 200 3 000 • • • • • • • Eletiza (43) 3327-7700 contato@eletiza com br PR • • • • • • • • • • 5 6 1 000 5 000 000 30 5 • • • • • • • • Eletrolar (42) 99926-3854 lucotelecom@hotmail com PR • • • • • • • • • • 950 900 • • • • • • • Empório Solar (45) 98836-1669 emporiosolar@outlook com PR • • • • • 400 • Fator Solar (41) 9769-0268 contato@fatorsolar eco br PR • • • • • • • • • • 5 10 360 • • • • • • • • LUX Energy (41) 98823-7624 mbarcik@celusat com br PR • • • • • • • • • • 23 78 000 68 230 678 • • • • • • Maia Engenharia (41) 98846-6414 comercial@maiaenge.com.br PR • • • • • • • • • • • • • • • • • • Master Solar (45) 3035-5030 recepcao@mastersolar com br PR • • • • • • • • • 576 • • • • • • • • Mepen (41) 99877-0177 comercial@mepen com br PR • • • • • • • • • 5 40 128 1.800 • • • • • • • Meridian (41) 99912-8299 leandro@meridiansolar com br PR • • • • • • • 3 12 70 350 • • • • • • Onishi SUN (44) 99882-8533 get ionishi@gmail com PR • • • • • • • • • 1 5 8 623 • • • • • • •
Diogo Vogel (65)
diogo@vogelconsultoria com br
Park (93) 99160-0177
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(83)

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C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l i d a d e P r o j e t o s b á s c o / e x e c u t v o I n t e g r a d o r ( p r o e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o )

C o m i s s i o n a m e n t o A s s i s t ê n c i a t é c n i c a p ó sv e n d a A n á l i s e d e d e s e m p e n h o R e g i s t r o u n t o à c o n c e s s i o n á r a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f i n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a s

R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n o s C o m é r c i o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m l a r e s I n d ú s t r i a s I l u m i n a ç ã o p ú b l i c a T e e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , i a t e s , n a v i o s , p a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r a s S i s t e m a s d e G D o f fg r i d S i s t e m a s d e G D o ng r d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o t a i c a s ( a c m a d e 5 M W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a

3 8 G u i a - 1
n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( M W p ) Platus (46) 2604-0521 contato@gplatus com PR • • • • • • • • • • • 449 17 000 46 7 000 • • • • • • • • • Pontech (43) 99150-9875 contato@pontech com br PR • • • • • • • • • • • • • • • • • • • SE Engenharia (44) 99127-3355 obras@seengenhariaeletrica com br PR • • • • • • • 35 25 000 21 25 • • • • • • • Twsel (41) 98428-7774 tiago@twsel.com.br PR • • • • • • • • • • • • • • FAS Energia (21) 97405-1676 francisco silva@fasenergiasolar com br RJ • • • • • • • • • 50 580 • • • • • • • GH Solar (21) 99999-7322 ghsolarpv@gmail com RJ • • • • • • 113 11 25 • • • • • • High Voltage (22) 99746-4637 comercial-rj@hvsolar com br RJ • • • • • • • • • 230 1 510 • • • • • • • • IoriSolar (24) 99223-3994 contato@iorisolar eco br RJ • • • • • • • • • • 4 20 56 458 • • • • • • • • • M2 Engenharia (24) 98125-5922 orcamento@m2engenharia com br RJ • • • • • • 10 • • SM Integração (21) 98307-9179 carsolprojetos@gmail vom RJ • • • • • 5 43 • • • • • • Solaris Grid (21) 96947-3133 peritorogeriosilva@gmail com RJ • • • • • • • • • • 500 1 • • • • • • • • • • • • Triotec (21) 99389-5868 contato@triotec eng br RJ • • • • • • • • • • • 12 648 250 4 200 6 7 000 • • • • • • • • • Union (22) 99215-2624 conta@unionsolar com br RJ • • • • • • • • • 73 • • • • • Constep (84) 99649-6900 constep@hotmail com RN • 160 80 000 3 2 • • • • • Proeco (84) 99983-0284 proecoenergiasolar1981@gmail com RN • • • • • • • • • 34 • • • Prosolar (84) 4109-0068 j mendesa@hotmail com RN • • • • • • • • • • 2 26 478 3 200 • • • • • • • • RR Energia (92) 99440-4449 romulollr@gmail com RN • • • • • • • • • 12 36 40 1 500 2 1 075 • • • • • • Sunnergy (84) 98868-8020 sunnergy@sunnergy com br RN • • • • • • • • • • 550 49 000 • • • • • • • • • • AMS (69) 98407-0627 adenimarcone@gmail com RO • • • • • • • • • 30 80 15 20 • • • • • IAS Engenharia (69) 98401-1016 iasengenharia@outlook.com.br RO • • • • • • 1 10 251 3 690 252 • • Tesluz (69) 98431-3159 tesluzeng@gmail com RO • • • • • • 435 9 300 4 6 • • • • • • Voltec (69) 3197-1002 contato@voltec eng br RO • • • • • • • • • 82 758 • • • • Alga Energia (55) 3352-6116 comercial@algaenergiasolar com br RS • • • • • • • • • 2 1 2 000 25 000 • • • • • • • Bruschi & Schwalm (51) 99387-7847 contato@sustentavelecia eng br RS • • • • • • • • • • • 1 1 91 1 434 1 0,6 • • • • • • • • • Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24

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C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l i d a d e P r o j e t o s b á s c o / e x e c u t v o I n t e g r a d o r ( p r o e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o )

C o m i s s i o n a m e n t o A s s i s t ê n c i a t é c n i c a p ó sv e n d a A n á l i s e d e d e s e m p e n h o R e g i s t r o u n t o à c o n c e s s i o n á r a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f i n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a s

R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n o s C o m é r c i o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m l a r e s I n d ú s t r i a s I l u m i n a ç ã o p ú b l i c a T e e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , i a t e s , n a v i o s , p a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r a s S i s t e m a s d e G D o f fg r i d S i s t e m a s d e G D o ng r d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o t a i c a s ( a c m a d e 5 M W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a

4 0 G u i a - 1
n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( M W p ) DF Lara (51) 99968-0330 dflara@dflara com RS • • • • • • • Elétron Tech (51) 99579-6033 comercialeletrontech@gmail com RS • • • • • • • • • • 2 10 45 700 • • • • • • Elektrus (51)
com RS • • • Elithe (55) 99992-7387 elithe.energiasolar@gmail.com RS • • • • • • • • • 155 2 000 • • • • Energia Natural (54) 984631-1610 contato@energianatural sr v br RS • • • • • • • 38 258 • • • • • • • • Energia Solar (51) 99964-1535 contato@energiasolar fv com br RS • • • • • • • • • • 1 5 150 1.200 2 • • • • • • • • Energizar (51) 98444-1222 energizar@energizar com br RS • • • • • • • • • 2 20 1 15 • • • • Eners (54) 99670-5715 engenharia@eners com br RS • • • • • • • • • • 12 25 589 10 200 • • • • • • Evolar (51) 99545-0205 contato@evolar net br RS • • • • • • • 2 25 553 3 524 • • • • • • • • • • • • Exatel (51) 98557-0204 solar@exatel com br RS • • • • • 85 612 • • • • HUB Solar (54) 99943-0311 vendas@hubsolar ind br RS • • • • • • • • • 1 5 180 • • • • • • • RR Solar (54) 99128-7595 contato@energiasolar r r com br RS • • • • • • • • • 100 500 • • • Sintegrar (51) 98401-1347 sintegrar@gmail com RS • • • • • • • • • • 55 342 • • • • • • • • • • • • Solarplac (51) 98451-4336 solarplac@solarplac com br RS • • • • • • • • • • 3 42 78 935 1 75 • • • • • • • • • Solis (51) 99210-0860 contato@solisengenharia com br RS • • • • • • 500 50 65 • • • Sollare (55) 99228-8889 faleconosco@sollareenergia com RS • • • • • • • 150 1 • • • • • • • • • • Trifaze (55) 2010-1235 trifazefw@gmail com RS • • • • • • • • • • • • • • • Cikes (49) 99911-0302 ayalon@ciles,eng,br SC • • • • • • • • • 130 7 000 • • • • • • • • • • • Indusol (48) 99608-0096 contato@indusol com br SC • • • • • • • • • • 8 43 141 2 386 3 1 • • • • • • • • • Lenergy (48) 99679-2815 contato@lenergy.com.br SC • • • • • • • • • 150 3 000 • • • • • MMC (48) 99600-6216 mmc energiasolar@gmail com SC • • • • • • • • • 265 62 • • • • • • Nova Automação (47) 99175-2017 comercial@novaautomacao ind br SC • • • • • • • • • 2.000 10.000 • • • • • • • • Power Brasil (48) 99600-3791 comercial@powerbrasilsolar com br SC • • • • • • 60 300 1 200 • • • • • • • • QI Energia (49) 98825-7981 contato@qienergia com br SC • • • • • • • • • 160 2 000 000 • • • • • Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
99981-8725 elektr usengenharia@gmail

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Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n

4 2 G u i a - 1 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( M W p )
Engenharia (48)
contato@reusengenharia com SC • • • • • • • • • 3 10 100 1 200 • • • • • • •
Engenhar
solar@stengenharia
SC • • • • • • • • • • 20 45 110 12 500 6 9 • • • • • • • • • • Azul Energia (79) 3024-3079 vinicius oliveira@vinaton com br SE • • • • • • • • 532 7 182 1 1 • • • • • • • Campos Engenharia (79) 99680-6053 camposengeletrica@gmail.com SE • • • • • • • • • 5 20 10 100 1 300 • • • • • • • GF Ser viços (79) 3224-9054 gfser vicos@infonet com br SE • • • 70 800 • • • • • Tecnosolar (79) 99118-0005 soutecnosolarse@gmail com SE • • • • • • 500 4.000.000 • • • • • • • Aeon (11) 99843-0827 pedrodombr@aeonenergia com br SP-G • • • • 2 35 5 500 • • • • Agil Energy (11) 96432-7922 vendas solaris@agilenergy com br SP-G • • • • • • • • • • • 5 60 310 7 600 12 30 000 • • • • • • • • • • • • Araci (11) 99775-4778 contato@aracisolar com br SP-G • • • • • • • • • 3 30 200 2 500 • • • • • • • • • • • • DMG (11) 99706-6678 danilo guilher me@dmgsolar com br SP-G • • • • • • • • 100 2 500 10 20 • • • • • • • • • Effitech (11) 97180-2859 engenharia@effitech com br SP-G • • • • • • • • • 3 2 112 115 000 112 567 000 • • • • Eletrosolaris (11) 4246-0130 contato@eletrosolaris com br SP-G • • • • • • 15 75 25 120 • • • • • • • • • ELU (11) 97133-3232 edval elu@bmel com br SP-G • • • • • 2 40 • • • • • • • FF Solar (11) 3539-6838 contato@ffsolar com br SP-G • • • • • • • • • • 5 30 20 150 • • • • • Ignio System (11) 98194-2850 info@igniosystem com SP-G • • • • • • • • • • • 12 100 37 3 800 2 5 000 • • • • • • • • • • JES (11) 96418-1298 jardelleal jes@outlook com br SP-G • • • • • • 5 100 • • • • • • • LJ Solar (11) 98850-8428 linojose@ljsolar com br SP-G • • • • • 22 900 • • • • • Master Plus (11) 98174-7644 marcelo@masterplusnet com br SP-G • • • • • • • • • • 6 400 74 3 600 • • • • • • • • • MDL (11) 92002-5934 mauriciodelimaee@gmail com SP-G • • • • • • 5 5 • • • • • • Portal AMJ (11) 96634-4589 comercial@por talamjsolar.com.br SP-G • • • • • • • • • • 9 53 • • • • • • • • • Primo Solar (11) 97088-9908 marco@primo solar SP-G • • • • • • • • • • 12 32 120 800 • • • • • • • Projetar Engenharia (11) 3437-7900 jessica silverio@projetar com br SP-G • • • • • • • • • Renew (11) 93395-7040 contato@renewenergia com br SP-G • • • • • • • • • 850 25 000 • • • • • • • • • • • • Rondisol (11) 97192-0512 contato@rondisol com br SP-G • • • • • • 59 310 • • •
Reus
3533-4069
Steckert
(48) 99832-0381
com

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C o m i s s i o n a m e n t o A s s i s t ê n c i a t é c n i c a p ó sv e n d a A n á l i s e d e d e s e m p e n h o R e g i s t r o u n t o à c o n c e s s i o n á r a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f i n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a s

R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n o s C o m é r c i o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m l a r e s I n d ú s t r i a s I l u m i n a ç ã o p ú b l i c a T e e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , i a t e s , n a v i o s , p a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r a s S i s t e m a s d e G D o f fg r i d S i s t e m a s d e G D o ng r d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o t a i c a s ( a c m a d e 5 M W p )

Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n

4 4 G u i a - 1 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( M W p ) Satori (11) 93585-7501 satori@satorienergia com SP-G • • • • • • • • • • 3 35 32 1 022 1 • • • • • • • • • SFX (11) 97207-3344 gustavo@sfxengenharia com br SP-G • • • • • • • • • • 14 158 1 200 23 000 • • • • • • • Solar Denki (11) 99832-6600 contato@solardenki com br SP-G • • • • • • • • • 130 2 000 • • • • • Solara (11) 95281-8440 solaratransfor madores@gmail com SP-G • • • • • • • • • • • • • • • • • Telel (19) 99784-8838 telelararas@hotmail com SP-G • • • • • • • 50 500 • • • • • • • • • • TTS (11) 99987-1612 comercial@ttsenergia com br SP-G • • • • • • • 116 • • • • • • Vegasolar (11) 91224-5655 contato@vegasolar com br SP-G • • • • • • • • • • • 2 50 110 3 000 • • • • • • • • • Voltaic (11) 97355-1753 comercial@voltaicsolar.com.br SP-G • • • • • • • • 210 • • • • Agln Solar (16) 99130-7037 contato@aglnser vice com br SP-I • • • • • • • • • • 3 23 45 180 • • Argos (17) 98179-8533 iunes marcelo@ter ra com br SP-I • • • • • • • 180 1 850 2 • • • • • • • • • Capta Luz (12) 98156-5040 jefferson@captaluz com br SP-I • • • • • • • • • • 2 32 80 1.000 • • • • • • • Delta (16) 99735-1095 deltaenergiasolar@gmail com SP-I • • • • • • • 2 1 100 250 • • • • • ECO Brasil (19) 3665-1640 contato@ecobrasilsolar com SP-I • • • • • • • • • • • 9 1 109 • • • • • • • • • • • • Energy Solar (12) 99701-4596 david@energysolar eco br SP-I • • • • • • • • • • 1 2 22 375 23 377 • • • • • • • • • Evolutte (19) 98742-0308 mario@evolutte com SP-I • • • • • • • • 400 2 300 • • • • • • • • • Fonte Nova (12) 98100-2091 contato@fontenovaenergia com br SP-I • • • • • • • • • 215 2 300 • • • • • • • GMO (19) 99127-7280 gmoenergia@gmail com SP-I • • • • • • • • • 6 74 • • • • Hepel (17) 99156-6290 contato@hepel com br SP-I • • • • • • 750 8 000 • • • • • • • • • • • Ideia Soluçoes (14) 99670-9767 contato@ideiasoltec com br SP-I • • • • • • • • • 400 6 000 1 • • • • • JF Energia (12) 99664-3100 contato@jfenergiasolar com SP-I • • • • • • • • • • 328 1 995 328 1 995 • • • • Mecatrônica Solar (16) 98813-9523 mecatronicamb@hotmail SP-I • • • • • • • • • 5 40 23 160 • • • • • • • Mitratech (19) 3957-7301 vendas@mitratech com br SP-I • • • • • • • • • 1 347 9 412 • • • • • • • • • • • Mogiana Solar (16) 99157-0763 mogianasolar@gmail.com SP-I • • • • 2 2 • • MonteSolar (16) 99709-2654 contato@montesolar com br SP-I • • • • • • • • 305 2 300 • • • • Novabrico (19) 97401-8972 contato@novabrico com br SP-I • • • • • • • • • • 500 • • • • • • • • •

Empresa, telefone e e-mail UF

ProSun (16) 99637-6927

com br

Raio Solar (12) 99888-0040 vendas@aquecedoresraiosolar com br

Ricardo Magueta (13) 99711-8695 financeiro@maguetaser vicos com br

99784-2255

Solstício (19) 3500-6504 comercial@solsticioenergia com

Thwsolar (16) 99732-8482 thwsolar@gmail com

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R e s i d ê n c i a s C o n d o m í n o s C o m é r c i o S h o p p i n g c e n t e r s C l u b e s e e s t á d o s e s p o r t i v o s H o t é i s e s i m l a r e s I n d ú s t r i a s I l u m i n a ç ã o p ú b l i c a T e e c o m u n i c a ç õ e s N a v a l ( b a r c o s , i a t e s , n a v i o s , p a t a f o r m a s ) P r o p r i e d a d e s r u r a i s B o m b e a m e n t o O u t r a s S i s t e m a s d e G D o f fg r i d S i s t e m a s d e G D o n

Ser viços oferecidos Projetos já executados Áreas de atuação (GD) C o n s u l t o r i a , e s t u d o s d e v i a b i l i d a d e P r o j e t o s b á s c o / e x e c u t v o I n t e g r a d o r ( p r o e t o , s u p r i m e n t o s e c o n s t r u ç ã o ) C o m i s s i o n a m e n t o A s s i s t ê n c i a t é c n i c a p ó sv e n d a A n á l i s e d e d e s e m p e n h o R e g i s t r o u n t o à c o n c e s s i o n á r a A s s e s s o r i a n a o b t e n ç ã o d e f i n a n c i a m e n t o j u n t o a b a n c o s d e f o r m e n t o / b a n c o s c o m e r c i a s

u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( k W p ) Q u a

Obs.: Os dados constantes deste guia foram for necidos pelas próprias empresas que dele par ticipam, de um total de 3 009 empresas pesquisadas Fonte: Revista Fotovolt, janeiro de 2024 Este e muitos outros guias estão disponíveis on-line, para consulta Acesse www arandanet com br/revista/fv e confira Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias Basta preencher o for mulário em www arandanet com br/revista/fotovolt/guia/inserir/

4 5 G u i a - 1
g r d U s i n a s s o l a r e s f o t o v o t a i c a s ( a c m a d e 5 M W p ) Q
n t i d a d e t o t a l P o t ê n c a i n s t a a d a t o t a l ( M W p )
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SP-I • • • • • • • • • 420 4 620 • • • • • •
SP-I • • • • • • • • • • 5 30 280 3 500 • • • • • • • • •
SP-I • • • • • • • • • • 1 1 25 470 • • • • • • • • • • •
SP-I • • • • • • • 10 42 35 265 • • • •
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br TO • • • • • • • • • 262 2 887 • • • • • • • • • • Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
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D e t e r i o r a ç ã o

P e s q u i s a s r e c e n t e s s

o b r e f a l h a s e m

m ó d u l o s f ot ov o l t a i c o s

Matthias Hüttmann, engenheiro e jornalista especializado, Nuremberg (Alemanha)

As folhas que revestem a parte posterior dos módulos fotovoltaicos, aqui designadas folhas traseiras (backsheets), têm a importante função de protegê-los da radiação UV, umidade, difusão, substâncias químicas, danos mecânicos e abrasão, além de assegurar a sua condutividade elétrica Esta função de proteção deve ser mantida durante o maior tempo possível, no mínimo durante a vida útil garantida Para que os sistemas fotovoltaicos (SFV) cumpram seu papel como fonte de energia, eles devem ser os mais simples e duráveis possível Mesmo diante da escassez de recursos cada vez mais premente, todos os seus componentes devem ser de alta qualidade, de modo a funcionar durante uma longa vida útil

Reconhecimento do problema

Nos últimos anos, entretanto, emergiu um problema no segmento fotovoltaico, manifestado por um aumento significativo de falhas nos módulos O pano de fundo desta situação é uma falha nas folhas traseiras e a perda associada da resistência de isolamento dos módulos Inicialmente, o efeito

Um elemento-chave para manter a operação dos módulos fo tovoltaicos a longo prazo são as fol has de revest imento t raseiras, conhecidas como back sheet s No Cent ro de Pesquisas Jülich*, o desempenho desses componentes foi amplamente invest igado e compõe uma sólida base de dados

F ig 1 – Um “estetoscópio” em ação, reali zando medições NIR A

foi obser vado sobretudo em zonas de clima mais úmido; mas também em regiões temperadas, como a Alemanha, os danos têm sido noticiados com maior frequência Em consequência, falhas de isolamento são cada vez mais comuns, o que faz com que os inversores impeçam a conexão do SFV por razões de segurança Sob certas condições atmosféricas e ambientais, tampouco se pode excluir a possibilidade de mortes causadas por choque elétrico

Na análise das folhas traseiras danificadas foram documentados diversos tipos de defeito, inclusive o aumento

da corrosão nos conectores das células, degradação orgânica (chalking, em inglês), delaminação, fissuras ou descoloração Na pior das hipóteses, tais danos podem afetar a garantia de segurança operacional dos SFV. Eles representam def initivamente um risco, uma vez que os módulos deixam de atender os requisitos da classe de proteção II. Até o presente, estas falhas têm sido obser vadas com maior frequência em módulos instalados entre 2010 e 2012 No período em questão, alguns fabricantes utilizaram películas de poliamida ou dotadas de revestimento f luorado

4 6
Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
H E R N / K u r F u c h s

Pesquisas de campo

Para acelerar a busca de resultados, o Instituto Helmholtz de ErlangenNuremberg (HI-ERN)** deslocou o seu foco do laboratório para o campo. Até então, a atenção estava concentrada principalmente nos casos mais visíveis, já que módulos com fissuras críticas eram muitas vezes examinados apenas em laboratório Assim, os peritos começaram a coletar informações e a identificar correlações Para tanto, foi necessário desenvolver um certo senso de obser vação ainda que, à primeira vista, isto seja tudo menos uma abordagem puramente científica Mas só desta maneira tornou-se possível identificar e compreender melhor o problema Com uma boa dose de paciência e perseverança, considerando todas as condições locais presumíveis, um tratamento holístico dos dados coletados permitiu estabelecer uma correlação entre a degradação dos módulos e a folha traseira.

Novos métodos de medição

Foram combinados diversos métodos de medição para determinar as camadas individuais das folhas traseiras Cabe distinguir entre as demoradas medições em laboratório, que demandam um notável esforço para assegurar a alta precisão, e medições em campo, de alta produtividade

A combinação destas duas abordagens é decisiva De um lado, as camadas superficiais puderam ser registradas por ensaios não destrutivos de espectroscopia FTIR (Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier, na sigla em inglês) e posteriormente caracterizadas Os módulos foram também classificados de acordo com o seu aspecto, com ênfase nas alterações visuais, tais como descoloração, delaminação, fissuração, perda de aderência e corrosão. De outro lado, com o auxílio da espectroscopia NIRA (Near Infrared Ref lectance Analysis),

Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24 4 7

foram efetuadas externamente análises não destrutivas (vide figura 1, página 46) Graças à profundidade de penetração da técnica NIRA (vários 100 µm, conforme o material), foi possível captar também as camadas interiores e suas espessuras Analogamente, tanto no campo como no laboratório, foram realizadas medições de f luorescência UV, a fim de visualizar alterações nas películas, como as que podem ocorrer em pacotes individuais (single-packages) de f luoropolímero, além da diversidade de folhas traseiras.

Finalmente, foram efetuadas medições de referência (por exemplo, análises Raman) a partir de amostras de material. As respectivas pilhas de polímeros foram determinadas pelos bordos de corte das amostras O desempenho sob condições padrão de teste (STC, na sigla original) e a resistência de isolamento dos módulos também foram medidos em laboratório

PVF - PET - PVF

FC - bridged

FC - PET - PP 2

PVF - PET - PE 1

PVF - PET - PE 2

PA

PVDF - PET - PE 2

PVDF - PET - PE 1

FC - PET - PP 1

Além das medições, foi também realizada uma inspeção visual, durante a qual muitos módulos já apresentavam sinais claros de deg radação e envelhecimento dos materiais poliméricos. Constatou-se, por exemplo, o chamado chalking, em que partículas brancas de dióxido de titânio (TiO2) ficam expostas porque o material polimérico ao redor se desgastou, bem como fissuras acima dos barramentos ou nos espaços entre as células fotovoltaicas

O problema da diversidade de folhas

Independentemente de quais folhas traseiras ou de quais tipos delas parecem ser responsáveis por quais defeitos, um sério problema é que há muito poucos dados disponíveis sobre módulos mais antigos, para que se possa determinar exatamente quais

películas foram aplicadas a quais tipos de módulos Esta questão diz respeito à composição do pacote de películas, ao tipo de aplicação, como também ao uso de aditivos, adesivos ou elementos de colagem Durante a análise no campo, uma ampla gama de folhas traseiras foi identificada graças aos novos métodos de medição (figura 2)

Uma peculiaridade é que módulos do mesmo tipo podem não ser construtivamente idênticos. Esta grande diversidade é crítica, pois diversas combinações de camadas também podem apresentar reações diferentes A causa de uma suposta falha em uma usina solar é, portanto, difícil de identificar se não estiver claro que tipo de folhas traseiras estão presentes Como as folhas, por seu turno,

PVDF

PA FC

F ig 2 – D iversidade de fol has t raseiras: amost ra de 0,5 MWp numa usina solar fo tovoltaica de múlt iplos MWp de po tência PA = Poliamida; PV DF = Poli uoreto de vinilideno; FC = Revest imento uoretado [Fonte: HI ERN]

estão em constante modificação e se alteram durante a operação do SFV, de modo que, até certo ponto, o módulo solar se comporta “ organicamente”, o diagnóstico de uma falha resulta ainda mais difícil Em geral não se sabe, por exemplo, que aditivos foram inseridos nas camadas durante a produção Como eles se degradam parcialmente ao longo da operação, não é tão simples determinar sua concentração original a partir dos aditivos identificados

Todos estes fatores tornam complexa a missão de determinar as condições atuais e antever as alterações esperadas no módulo

raseira

4 8 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24 D e t e r i o r a ç ã o
G I ( M Ω ) G I ( M Ω ) G I ( M Ω ) 101 10 0 101 10 0 101 10 0 PA FC PVDF 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Tamb (°C) Tamb (°C) Tamb (°C) -10 -5 0 10 20 -10 -5 0 10 20 -10 -5 0 10 20 1 0 -1 -2 R e g r e s s ã o l i n e a r d a i m p e d â n c i a d e a t e r r a m e n t o ( k Ω / d i a ) 40 50 60 70 80 90 100 Umidade relativa classificada PA FC1 PVDF1 F ig 3 – Faltas à ter ra ao longo do tempo, confor me o t ipo
[Fonte: HI ERN]
de fol ha t

F A U

* O Jülich Forschungszentrum (Centro de Pesquisas Jülich) é uma das mais proeminentes instituições de pesquisa científica interdisciplinar da Europa, reunindo cerca de 7 mil colaboradores. Membro da Helmholtz Association, Berlim, o Jülich concentra P&D em três principais ver tentes: Energia, com foco em renováveis; Computação de Alta Per for mance (HPC) e Tecnologia Quantum; e Bioeconomia Sustentável, baseada em matérias primas não fósseis A instituição mantém acordos de cooperação com a Universidade de Aachen (RWTH), na Alemanha; o Comissariado para Energia Atômica e Energias Renováveis (CEA), na França; o Laboratório Nacional de Oak Ridge (ORNL), nos Estados Unidos; e a Academia Chinesa de Ciências (CAS)

https://www fz-juelich de/en

Fachada do Inst i t uto Helmholt z em Erlangen

* * O Instituto Helmholtz de Erlangen-Nuremberg para Energias Renováveis (HI-ERN), na Alemanha, investiga e desenvolve materiais e soluções de processo visando a neutralidade climática e o uso sustentável e economicamente eficaz de energias renováveis O HI-ERN é fr uto de uma cooperação entre o Centro de Pesquisa Jülich, o Centro Helmholtz Berlin (HZB) e a Universidade Friedrich-Alexander Erlangen - Nuremberg (FAU)

https://www hi-ern de/en

Da Redação de FV

Possibilidades e conclusões

Em vista da abrangência do banco de dados do HI-ERN e do conhecimento adquirido pelo instituto, há inúmeras aplicações potenciais para novas investigações Por exemplo, é possível usar métodos de inteligência artificial para compreender melhor os mecanismos de degradação como tais Os resultados podem não apenas fornecer informações retrospectivamente, mas também auxiliar em outros materiais e combinações de materiais futuros

Constatou-se também que as folhas traseiras em geral não são problemáticas, mas antes deve ser considerada a pilha de polímeros como um todo. O fato de as folhas traseiras não serem eletricamente passivas deixa

evidente que muitas alterações estão associadas ao tempo de operação dos módulos fotovoltaicos, e que qualquer investigação representa apenas um registro instantâneo. Como agravante, os módulos são mantidos diariamente sob tensão, o que favorece o desenvolvimento de todos os tipos de processos eletroquímicos (figura 3).

Neste contexto, é importante ressaltar ainda que não se trata de um problema sistêmico de projeto dos módulos, os quais em princípio não apresentam defeitos Visivelmente, trata-se aqui de um determinado período, em que foram empregados materiais menos adequados.

Artigo publicado originalmente na revista alemã de – das Elektrohandwerk, edição 11/2023 Copyright Hüthig GmbH, Heidelberg e München www elektro net Publicado por FotoVolt sob licença dos editores Tradução e adaptação de Celso Mendes

4 9 D e t e r i o r a ç ã o Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24

F V e e l e t r o m o b i l i d a d e

E s p a ç o M o b i l i d a d e E l ét r i c a :

r e c a rg a d e v e íc u l o s e l é t r i c o s, g e ra ç ã o s o l a r e a r m a z e n a m e n t o o p e ra n d o e m m i c r o r r e d e

OEspaço Mobilidade

Elétrica é um local concebido para experimentos e capacitação de trabalhadores em mobilidade elétrica. Foi criado sob conceito de microrredes, voltada à máxima confiabilidade e disponibilidade das estações de recarga de veículos elétricos e também com um viés de sustentabilidade, haja vista que a principal fonte de energia é geração solar fotovoltaica. Com o armazenamento de energia, é possível que os veículos elétricos possam ser recarregados mesmo à noite com energia renovável do gerador fotovoltaico.

Const i t uído por gerador fo tovoltaico, estações de recarga de veículos elét r icos com recursos vehicle-to-g r id , ar mazenamento em bater ias e um sistema de gerenciamento inteligente, o Espaço Mobilidade E lét r ica vem operando com sucesso em F lor ianópolis. O ar t igo relata dimensionamento, projetos, instalação e operação do espaço, const r uído no âmbi to de um projeto mais amplo de mobilidade elét r ica em Santa Catar ina

O objetivo do espaço não é somente beneficiar os usuários de veículos elétricos com energia ininterrupta, mas também ser vir de base para capacitação O local é utilizado para diversas capacitações sobre projeto e dimensionamento de geração solar fotovoltaico, armazenamento de energia baterias de íons de lítio , estações de recarga de veículos elétricos unidirecionais e

bidirecionais (V2G – vehicle-to-grid), conexão e operação com a rede de distribuição, proteção e controle, aterramento, eletrocentros, refrigeração, combate a incêndios, interoperabilidade com diversos protocolos de comunicação, cibersegurança, dimensionamento de cabos em c.a., c.c. e cabos refrigerados para recarga para veículos elétricos, e trâmites de liberação de acesso junto a distribuidora O destaque importante é a capacitação em ferramentas avançadas para o projeto de controle e gerenciamento energético, como o simulador em tempo real utilizando a técnica de hardwarein-the-loop, focado no dimensio-

namento ótimo de componentes de uma microrrede, conforme mostra a figura 1 Todos os dimensionamentos são simulados e depois comparados com resultados experimentais no espaço, validando simulações com instalações otimizadas A operação do espaço é pautada no conceito de microrredes, em que um controlador roda um algoritmo de otimização que controla os principais componentes, como o gerador fotovol-

5 0
Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
Marcos A Izumida Martins, Ivangelo Vicente Marcelo Oliveira Godinho e Rodrigo A Sbardeloto Kraemer, da Fundação Certi, Marco Aurelio Gianesini e Thiago Jeremias, da Celesc Distribuição
H e d a W e n z e l / C e l e s c F ig 1 – D iagrama do Espaço Mobilidade E lét r ica Resposta à demanda OCPP Comunicação Linhas c a Linhas c c V2G Tipo 2 Tipo 2 Tipo 2 Unidade consumidora Cargas da unidade consumidora c a c c c a c c BMS Sistema fotovoltaico Sistema de armazenamento de energia

taico, as estações de recarga e o sistema de armazenamento de energia, que opera como um buffer de energia em casos de necessidade de alta demanda de recargas ou em períodos noturnos, quando não existe geração solar

Esta orquestração é realizada pelo controlador, utilizando diversos protocolos para comunicação entre diferentes equipamentos, além de apresentar dados em tempo real para os usuários dos veículos elétricos e operadores do espaço. Qualquer desvio ou saída de parâmetro fora do normal gera alerta aos operadores

Implementação e aplicação

Com relação à implementação e aplicação do Espaço Mobilidade Elétrica , houve avanço constante com o desenvolvimento de uma arquitetura de funcionamento para os vários componentes e funcionalidades que estariam disponíveis. Desde o início foram estudados os temas de recargas veiculares, armazenamento de energia, geração fotovoltaica e estratégias de controle de demanda. Foram feitos estudos e testes considerando lógica fuzzy, redes neurais e programação linear, entre outras abordagens

Infraestr utura e constr ução do espaço

O Espaço Mobilidade Elétrica se localiza na cidade de Florianópolis, SC, dentro do Square SC, um condomínio empresarial situado na Rodovia José Carlos Daux nº 5500 Para viabilizar essa infraestrutura, foi realizado um acordo entre o condomínio Square SC, a Fundação Certi e a Celesc Distribuição, o que tornou possível realizar todas as obras e integrações para o projeto e o dimensionamento de geração solar fotovoltaica, armazenamento de energia com baterias de íons de lítio, estações de recarga de veículos elétricos unidirecionais e bidirecionais (V2G), conexão e operação com a rede

de distribuição, proteção e controle, aterramento, eletrocentros, refrigeração, combate a incêndios e adequações ao desenho urbanístico do condomínio. Algumas imagens dessa mobilização podem ser obser vadas na figura 2

Todo o processo de construção da infraestrutura foi importantíssimo para consolidação de conhecimentos no projeto e dimensionamento dos componentes Uma vez consolidados os conhecimentos, a etapa atual é a de capacitação constante de diferentes equipes da Fundação Certi e da Celesc nessas novas tecnologias Além de disseminar o conhecimento, boa parte das competências adquiridas estão sendo utilizadas para manutenção e operação do Espaço Mobilidade Elétrica e outras instalações de estações de recarga no estado de Santa Catarina

Estr utura de implementação e aplicação

O algoritmo de gestão energética do espaço foi desenvolvido como uma aplicação modularizada, de forma que o sistema também pudesse ser utilizado de forma parcial, sem necessidade de se aguardar pela finalização completa da implementação Sendo assim, foi desenvolvido o controlador das recargas elétricas com a inserção das rotinas do protocolo OCPP - Open Charge Point Protocol Para o teste deste sistema básico, desenvolveu-se uma simulação inicial do espaço de mobilidade no Typhoon HIL (Hardware-in-theLoop), equipamento capaz de simular sistemas elétricos em geral. A simulação gerou resultados que demonstraram a factibilidade da implementação

A solução adotada para o Espaço Mobilidade Elétrica pode ser entendida como um controlador local de eletropostos e sua infraestrutura associada O espaço tem como componente principal um controlador lógico programável (CLP) Além de permitir a automação de tarefas usando lin-

guagens no padrão IEC 61131-3 [1], este CLP possui um f irmware baseado em Linux, utilizado neste projeto para execução de códigos em Python, em paralelo à execução de código em Texto Estruturado, no próprio CLP. Desta forma, pode-se fazer uma analogia a dois “núcleos” de controle: o que executa o código em Texto Estruturado (cujo nome convencionou-se ser Runtime), e o Linux, utilizado para a porção da aplicação escrita em Python No núcleo Runtime foram implementadas as seguintes funcionalidades:

• CAN node, utilizado para comunicação com o sistema de armazenamento composto por conversores e sistema de gerenciamento de bateria (BMS, de batter y management system);

• modbus RTU (master), utilizado para comunicação com os multimedidores e com a estação de recarga V2G;

• ser vidores modbus TCP (ou “ espelhos” TCP), utilizados para repasse de

5 2 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24 F V e e l e t r o m o b i l i d a d e
F ig 2 – Const r ução da inf raest r ut ura

informações diversas entre Runtime e Linux;

• leitura das entradas e saídas digitais do CLP através do KBUS, utilizada para monitoramento de disjuntores do Espaço Mobilidade Elétrica ; e

• monitoramento de variáveis de interesse, que ativam alarmes predeterminados.

No Linux, foi instalada a ferramenta Docker, utilizada para executar dois containers Python e um container com a aplicação Redis, usada para a comunicação entre os containers Utilizando Python, estão implementadas funcionalidades como:

• clientes modbus TCP para a comunicação com os controladores de recarga Tipo 2;

• clientes modbus TCP para a troca de informações com o Runtime;

• requisições HTTPS para monitoramento da geração de energia da planta solar fotovoltaica;

• máquina de estados usada para representar cada um dos conectores de recarga;

• sistema de gerenciamento de energia (EMS, de energy management system);

• controlador de demanda com cálculo de prioridade de acordo com a ordem de início das recargas dos veículos elétricos (VEs);

• OCPP Broker, que se conecta ao OCS via websocket e gerencia toda a comunicação com a plataforma de gestão; e

• sistemas de logging responsáveis por gravar as operações executadas em arquivos locais, salvos no cartão SD do CLP

Gerenciamento de ener gia

O sistema de gerenciamento de energia (EMS) do Espaço Mobilidade Elétrica também é executado pelo container Ele é responsável pelo controle do consumo de energia, priorização de recargas dos VEs e da estação V2G, pelo controle do sistema de armazenamento de energia (BESS, de batter y energy storage system) e pela

utilização da energia do sistema fotovoltaico quando monitorada Suas premissas podem ser resumidas da seguinte forma:

• a demanda contratada não deve ser ultrapassada sob nenhuma circunstância;

• o BESS deve economizar energia para uso nos horários de pico de demanda;

• o modo de descarga da estação V2G é usado apenas durante o horário de pico de demanda;

• a energia solar fotovoltaica é usada prioritariamente para carregamento do BESS e para cargas auxiliares;

• o cálculo de potência dedicada aos conectores não deve considerar a potência gerada pelo sistema solar fotovoltaico;

• VEs que chegam mais tarde têm prioridade sobre os VEs que estejam em modo de carga há mais tempo; e

• as solicitações OCPP devem ser aceitas (e executadas) ou rejeitadas no inter valo de tempo mais breve possível

Para cumprir estas premissas, o EMS utiliza duas funcionalidades principais: a ár vore de decisão e o cálculo de prioridade A ár vore de decisão funciona como um grafo, descrito na forma de um dicionário de nós Inicialmente, os dados de medição de todos os componentes, bem como do monitoramento do sistema fotovoltaico e dos conectores de recarga, são utilizados como parâmetros de entrada para a ár vore de decisão. Listando todos os parâmetros utilizados, ter-se-á:

• potência contratada;

• potência máxima do BESS;

• potência máxima de descarga da estação V2G;

• potência gerada atualmente pelo sistema fotovoltaico;

• potência das cargas auxiliares;

• número e tipos de VEs conectados ao Espaço de Mobilidade;

• estado de carga mínimo para operação de descarga do BESS;

• estado de carga máximo para operação de carga do BESS;

• estado de carga atual do BESS; e

• estado de carga da bateria do VE conectado à estação V2G

Após percorrer os nós correspondentes à situação descrita pelos dados de entrada, a aplicação tem como resultado os valores de referência de potência (setpoints) para o BESS, para estação V2G, e a potência disponível para as estações de recarga Esta última é utilizada como parâmetro de entrada para o cálculo de prioridade, o qual computa cada um dos setpoints de corrente a serem utilizados, seguindo a respectiva premissa anteriormente mencionada Esse f luxo pode ser obser vado na figura 3.

Demanda contratada

EMS

Dados de entrada

Ár vore de decisão

Potência d sponível

Cálculo de prioridade

Setpo nt de potência

Setpo nt de potência

Setpoints de corrente por fase

F ig 3 – F luxo do gerenciamento de energia

Cargas auxiliares

BESS

Estação V2G

Geração fotovoltaica

EVCCs

Dessa forma, o EMS implementa uma série de regras utilizando sua ár vore de decisão A aplicação acessa periodicamente os dados recebidos dos medidores, do monitoramento do sistema fotovoltaico, das estações de recarga, do BESS e da estação V2G antes da tomada de decisão Além disso, a ár vore de decisão também é executada sempre que uma transação entre um VE e o Espaço Mobilidade Elétrica é iniciada ou f inalizada Portanto, o EMS calcula constantemente a energia disponível para carregamento de VEs, bem como as referências de

5 4 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24 F V e a e l e t r o m o b i l i d a d e

energia para o BESS e para a estação V2G depois de percorrer sua ár vore de decisão

Testes

Os objetivos principais dos testes foram validar o controle de potência do BESS na operação do Espaço Mobilidade Elétrica e verificar o correto funcionamento do código implementado para o sistema de gerenciamento de energia (EMS) Após os testes de comunicação e de potência do sistema, foram realizados novos testes do EMS

O EMS é responsável pelo controle do consumo de energia, priorização de recargas de VEs nas estações de

recarga, pelo controle do sistema de armazenamento de energia (BESS) e pela utilização de energia do sistema fotovoltaico

Uma das principais funcionalidades é a limitação de demanda A figura 4 mostra a verificação desta funcionalidade nos testes aplicados: a redução de corrente da terceira estação de recarga que entra em operação após a entrada de outras duas estações anteriormente, e a redução da corrente das duas primeiras, de modo a manter a demanda sob controle

Diversos outros cenários de aplicação do Espaço Mobilidade Elétrica podem ser obser vados no trabalho da

referência [2], que também traz conclusões bastante interessantes do ponto de vista da distribuidora local de energia, como também dos usuários e do proprietário do local de instalação das estações de recarga

Conclusões

O Espaço Mobilidade Elétrica hoje opera com total autonomia, atendendo diversos usuários da Grande Florianópolis. É muito utilizado para capacitações e ainda para testes e simulações de novos modelos de negócios para recarga de veículos elétricos O objetivo de capacitar e promover a eletromobilidade no Brasil está sendo alcançado com sucesso

Referências

[1] IEC 61131-3 Ed 3 0 b:2013 - Programmable Controllers - Part 3: Programming Languages

[2] Faveri, F.; Godinho, M. O.; Schmidt, J. G.; Kraemer, R A S ; Pica, C Q ; Gianesini, M A ; Jeremias, T ; Izumida, M A M : Implementation of an energy management system to optimize electric vehicle charging and energy resources use: e-park case study Cired, June 2022

5 5 F V e e l e t r o m o b i l i d a d e Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
F ig 4 – Teste de f uncionalidade de demanda e pr ior i zação Corrente de linha (A) [24,0 seg/div]
C o r r e n t e ( A ) 32 30 28 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 ECCC1 ECCC2 ECCC3 ECCC4 ECCC5 ECCC6
Tempo (s)

Fu s íve i s d e c o r r e n t e c o n t ín u a p a ra s i s t e m a s f o t o v o l t a i c o s

Em sistemas solares F V, f usíveis c .c . têm a f unção de pro teger módulos fo tovoltaicos, bater ias e inversores cont ra sobrecor rentes, resultantes de faltas à ter ra ou de cur tos-circui tos em equipamentos, prevenindo incêndios e acidentes e garant indo segurança a pessoas e propr iedades. Este novo guia de FotoVolt t raz especi cações de produtos de fabr icantes nacionais e est rangeiros, com ou sem representação no Brasil Da Redação de FotoVolt

Empresa, telefone e e-mail Fabricante/País

Negrini

93418-4391

THS (11) 99991-9653

(*) A empresa procura por representante para o Brasil

Obs : Os dados constantes deste guia foram for necidos pelas próprias empresas que dele par ticipam, de um total de 22 empresas pesquisadas

Fonte: Revista Fotovolt, janeiro de 2024

Este e muitos outros guias estão disponíveis on-line, para consulta Acesse www arandanet com br/revista/fv e confira Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias Basta preencher o for mulário em www arandanet com br/revista/fotovolt/guia/inserir/

5 6 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
Cilíndrico NH C a s s e g P V T e n s ã o n o m i n a l ( V c c ) C o r r e n t e n o m n a ( A ) C a p a c i d a d e d e n t e r r u p ç ã o ( k A ) Nor mas C a s s e N H T e n s ã o n o m i n a l ( V c c ) C o r r e n t e n o m n a ( A ) C a p a c i d a d e d e n t e r r u p ç ã o ( k A ) Nor mas
(11) 91919-0007 andre mattioli@beny com • 1 000 a 1 500 1 a 30 20 a 25 I EC 60947-3, GB/ T 14048 3 Changyou (*) www elcb net elcb@elcb net China • 1 000 1 a 30 I EC, CE, TUV • 1 000 1 a 30 I EC, CE, TUV
0800 003 2866 rodrigoasilva@eaton com • 1 500 2,25 a 30 30 I EC 60269 • 1 500 50 a 500 30 a 100 I EC 60269-6 ETI www etigroup eu viktor mar tincic@eti si Eslovênia • 1 500 2 a 63 50 IEC 60269-6, 60269-7 • 1 500 50 a 630 100 I EC 60269-6, 60269-7 Feeo Electric (*) www feeo com cn sales16@feeo com cn China • 1 000 1 a 63 20 I EC 60269-1 1 000 40 a 630 50 I EC 60269 Fuseletric (11) 98460-7777 vendas@fuseletric com br • 1 500 1 a 32 50 I EC 60269-6, UL 4248-1/19 • 800 a 1 000 2 a 630 100 I EC 60269-6, UL 4248-1/19 Mersen (11) 98158-5740 vendas ep brasil@mersen com • 1 000 a 1 500 1 a 80 50 I EC 60269-6 • 1 500 50 a 500 50 I EC 60269-6 Metaltex (11) 5683-5700 vds@metaltex com br • 1 000 6 a 30 20 EC 60269
Beny
Eaton
(11)
• 1 000 a 1 500 10 a 125 50 I EC • 1 000 a 1 500 20 a 1 500 80 I EC
daniele vendas@negrini com br
1 500 1 a 70 30 IEC 60269-6, VDE 0636-6 • 1 500 63 a 630 200 I EC 60269-6, VDE 0636-6
peter.sorger@eletromecindustria.com •
G u i a
2

G e r a ç ã o h í b r i d a

I n t e g ra ç ã o d e u s i n a s o l a r f ot ovo l t a i ca a u m a

t e r m e l ét r i ca a b i o m a ss a

César André Alessio Geris (CPFL Renováveis); Olívio Carlos Nascimento Souto (Instituto Federal de Goiás); Sergio Batista da Silva (Instituto Federal do Triângulo Mineiro); Julian David Hunt (Universidade King Abdullah, da Arábia Saudita, e International Institute for Applied Systems Analysis); e Fernando Nunes Belchior (Universidade Federal de Goiás)

Osetor sucroalcooleiro representa uma grande oportunidade para uma matriz energética mais limpa, em função da produção de energia elétrica com bagaço da canade-açúcar, um resíduo ag roindustrial considerado uma alter nativa ambientalmente vantajosa aos combustíveis fósseis, como petróleo e car vão De acordo com a União da Indústria de Canade-açúcar (Unica), as usinas termelétricas do setor geram mais de 900 mil empregos diretos no Brasil

A biomassa, antes considerada um problema por causar impactos ambientais, at ualmente tem faltado em algumas indúst r ias do setor sucroalcooleiro Já a tecnologia fo tovoltaica tor nou-se opção compet i t iva para cor r igir ou ameni zar os dé ci ts de geração de energia elét r ica devidos à falta de biomassa, como no caso analisado neste ar t igo

algumas dessas unidades industriais

A falta de biomassa provinda da canade-açúcar durante os períodos de entressafra e a utilização do bagaço residual para outras finalidades redu-

A figura 1 apresenta a participação das diferentes rotas do uso de biomassa, em unidades de megatonelada equivalente de petróleo (Mtep), para a produção de energia no Brasil [1]. O bagaço de cana-de-açúcar que até os anos 1990 constituía um problema para as usinas e destilarias, por causar diversos impactos negativos ao ambiente atualmente falta em

zem a disponibilidade de matéria para produção de eletricidade por cogeração Isto leva à necessidade de as indústrias adquirirem biomassa de outras empresas para ser consumido nas suas caldeiras de vapor, o que eleva os custos da geração de energia Paralelamente, a geração solar fotovoltaica (FV) vem crescendo rapidamente no País, graças ao forte apelo ambiental e, principalmente, à redução nos custos dos equipamentos No cenário brasileiro, a capacidade instalada de energia solar FV aumenta exponencialmente, já atingindo 34,2 GW em outubro de 2023 [2] São 10,4 GW em usinas solares fotovoltaicas na modalidade de geração centralizada e 23,8 GW de potência instalada na modalidade de geração

5 8
Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24
F ig 1 – Uso da biomassa para produção de energia no Brasil [1] Biomassa 92,7 Mtep Biogás Biodiesel Eletricidade Etanol de 2ª geração Produtos de cana-de-açúcar 47,9 Mtep Etanol 16,2 Mtep Eletricidade Bagaço 31,7 Mtep Calor 22,8 Mtep
M C E E n g e n h a r a e S s t e m a s
Madeira e car vão vegetal 24,7 Mtep

distribuída (micro e minigeração solar) A figura 2 apresenta a capacidade brasileira total de energia solar FV acumulada nos últimos anos [2]

Neste contexto, surge a proposta, aqui estudada, de avaliar uma planta híbrida com o objetivo de quantificar a contribuição da fonte fotovoltaica nos resultados mensais de uma planta termelétrica a biomassa de cana-de-açúcar, visando a economizar no uso da biomassa (bagaço) e armazená-la para que seja consumida em períodos de baixa produção ou entressafra Com a planta termelétrica trabalhando dentro de suas condições de projeto, é realizado o dimensionamento do sistema fotovoltaico e feitas as análises da geração de energia elétrica provinda da tecnologia FV e seus impactos na receita financeira da empresa

Caracterização do local de estudo

o t ê n c i a i n s t a l a d a

34 000

32 000

30 000

28 000

26 000

24 000

22 000

20 000

18 000

16 000

14 000

12 000

10 000

8 000

6 000

4 000

2 000 0

(25%)

23 843 (70%)

17 950 (71%) 9 701 (68%)

5 083 (61%)

312 (39%)

4 666 (32%)

(GC + GD)

9 000

8 000

7 000

6 000

5 000

E n e r g a (

4 000

3 000 2 000 1 000

Em 2011, a Usina Alvorada de Açúcar e Álcool firmou parceria com uma sociedade controlada pela CPFL/Ersa para desenvolver, construir e operar uma usina termoelétrica (nomeada UTE Alvorada) movida a biomassa de cana-de-açúcar, sob um contrato com duração de 20 anos a partir de 2013 A planta está situada no município de Araporã (MG), no triângulo mineiro, divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás, e produz

energia elétrica e vapor d’água para o autoconsumo da Usina Alvorada, sendo o excedente de energia vendido

pela sociedade controlada A potência instalada de 50 MW da UTE é dividida entre dois geradores de 25 MW cada, sendo uma turbina de condensação e outra de contrapressão Foi prevista uma exportação média de 18 MW [3] No período de entressafras, que geralmente ocorre entre os meses de dezembro e março, o consumo de eletricidade da Usina Alvorada é quase nulo, uma vez que as máquinas elétricas não são utilizadas No restante do ano, a produção do etanol leva a planta ao seu consumo elétrico máximo A figura 3 apresenta o perfil do consumo mensal da unidade fabril ao longo do ano de 2017

Quando da implantação da UTE, a Usina Alvorada tornou-se autossuficiente em energia Com o decorrer do tempo, constatou-se que o volume de biomassa gerado após o processo de fabricação do etanol vinha sofrendo redução, até o ponto de se tor nar insuf iciente para suprir a demanda de geração de eletricidade para atendimento da demanda local da empresa e para cumprir com os excedentes previstos de geração

Na figura 4 é apresentado o comportamento da energia exportada pela usina (previsto e realizado) e o consumo de biomassa de cana de

6 0 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24 G e ra ç ã o h í b r i d a
F ig 2 – Evolução da fonte solar fo tovoltaica no brasil [2] 34 228 25 373 14 367 8 395 4 694 2 447 1 194 123 42 22 14 8 set/2023 2022 2021 2020 2019 2018 2017 2016 2015 2014 2013 Até 2012
P
( M W ) 10 385 (30%) 7 423 (29%)
3
2
1
1009
439 (53%)
839 (75%)
608
185
ig 3 – Consumo mensal de elet r icidade pela Usina Alvorada no ano de 2017
2 201 (47%)
(16%) Geração centralizada Geração distribuída Total
F
-
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
ig 4 – E xpor tação de energia vs consumo de bagaço pela UTE Alvorada no ano de 2017
22 500 20 000 17 500 15 000 12 500 10 000 7 500 5 000 2 50070 000 60 000 50 000 40 000 30 000 20 000 10 000 0 E n e r g i a ( k W h ) B a g a ç o ( t ) Jan Fev Mar Abr Ma Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
k W h )
F
Exportação (prevista) Exportação (realizada) Consumo bagaço

Tab I – Planilha de análise financeira de 2017

Tab. II – Média mensal de irradiação solar diária na área do município (kWh/ m2.dia), com inclinação igual à latitude do local (fonte: [5])

Dimensionamento do sistema fotovoltaico

6 2 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24 G e ra ç ã o h í b r i d a PFV E HSP TD E HSP TD
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Média 5,17 5,56 5,29 5,55 5,48 5,36 5,48 6,18 5,54 5,51 5,27 5,26 5,47
Mês Preço da energia R$/MWh Geração biomassa MWh Consumo interno MWh Energia exportada prevista MWh Energia exportada realizada MWh Diferença exportação MWh Lucro ou perda R$ Jan 126,36 0 135 0 0 0 0 Fev 117,54 0 120 0 0 0 0 Mar 214,78 2 333 898 3 064 1 435 - 1 629 - 349 812,19 Abr 370,81 18 596 6 720 13 430 11 876 - 1 554 - 576 164,58 Mai 476,39 26 726 7 947 18 634 18 779 145 69 028,91 Jun. 164,41 24 999 7 906 19 053 17 093 - 1 960 - 322 309,36 Jul 258,15 27 361 8 453 17 783 18 908 1 125 290 367,12 Ago 523,67 28 610 8 445 21 040 20 165 - 876 - 458 473,09 Set 510,74 26 354 7 649 19 632 18 705 - 927 - 473 507,05 Out 533,82 27 955 7 610 18 783 20 345 1 562 833 773,46 Nov 491,66 20 924 6 073 16 699 14 851 - 1 848 - 908 784,34 Dez. 233,94 8 842 3 426 7 271 5 416 - 1 855 - 434 028,88 Déficit - 7 818 - 2 329 910,00
Mês Preço da energia R$/MWh Geração biomassa MWh Geração UFV MWh Consumo interno MWh Energia exportada prevista MWh Energia exportada realizada MWh Diferença exportação MWh Lucro ou perda R$ Jan 126,36 0 673,13 135 0 538,13 538,134 67 998,61224 Fev 117,54 0 653,86 120 0 533,86 533,856 62 749,43424 Mar. 214,78 2 333 688,76 898 3 064 2 124,06 - 940 - 201 880,74 Abr 370,81 18 596 699,30 6 720 13 430 12 575,50 - 855 - 316 857,15 Mai 476,39 26 726 713,50 7 947 18 634 19 492,40 858 408 931,27 Jun 164,41 24 999 675,36 7 906 19 053 17 767,96 - 1 285 - 211 273,43 Jul 258,15 27 361 713,50 8 453 17 783 19 621,30 1 838 474 556,11 Ago 523,67 28 610 804,64 8 445 21 040 20 969,14 - 71 - 37 109,35 Set 510,74 26 354 698,04 7 649 19 632 19 402,94 - 229 - 116 990,10 Out 533,82 27 955 717,40 7 610 18 783 21 062,30 2 279 1 216 736,99 Nov 491,66 20 924 664,02 6 073 16 699 15 514,62 - 1 184 - 582 312,27 Dez 233,94 8 842 684,85 3 426 7 271 6 100,55 - 1 170 - 273 814,61 Superávit 314 490 734,78
Tab III – Planilha de análise financeira de 2017, incluindo geração da UFV

mativa de 5,22 MWp para a potência de pico da UFV:

Levando em conta o fato de que a eficiência dos módulos fotovoltaicos sofre redução ao longo do tempo, é possível ainda corrigir esse valor para que o sistema se mantenha dentro do esperado ao longo de determinado período Para isto, considerando uma queda de 0,7% na eficiência por ano, uma correção do valor da potência pico em 7% é necessária para garantir 10 anos de produção de energia nos níveis necessários O dimensionamento final do sistema FV é, portanto, de 5,6 MWp Ou seja, esta é a previsão da potência necessária para satisfazer uma demanda mínima ao longo de 10 anos, sem excedentes, de forma a compensar as perdas causadas pela diferença entre a energia necessária para consumo mais exportação e a gerada pela planta térmica. (Isto com a ressalva de que um dimensionamento mais preciso tem de levar em consideração outras variáveis que afetam a geração de energia pela fonte fotovoltaica, tais como sombreamento e acúmulo de sujeira sobre os módulos fotovoltaicos )

Com base em pesquisas com empresas do ramo de geração fotovoltaica na região, encontrou-se uma faixa de custo médio de R$ 21 milhões a R$ 23 milhões para os equipamentos e ser viços de instalação de uma UFV capaz de fornecer a potência acima dimensionada Tais valores estão próximos da média dos 10 empreendimentos com menores custos nos leilões de energia nova A-4 e A-6 de 2019, os quais resultaram em valores de investimentos médios na ordem de R$ 4 milhões por MW instalado [6].

Estimativa de resultados da geração

adicional

Depois de executado o dimensionamento da UFV, realizaram-se estima-

Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24 6 3

tivas de quais seriam os efeitos de seu funcionamento em conjunto com a planta térmica Utilizando na equação (1), a média diária de irradiação solar a cada mês para a localidade foco deste estudo, dadas na tabela II, e além disso as informações da tabela I, para uma representação dos efeitos da UFV simulada em operação no mesmo período de 2017, ano em que se tem mais informações sobre os resultados de exportação e consumo de energia da Usina Alvorada, obtêm-se os resultados apresentados na tabela III, que leva em conta a contribuição da energia gerada pela UFV e assume 2017 como se este fosse seu primeiro ano de operação, desprezando a queda de eficiência

Comparando os números das tabelas I e III, é facilmente perceptível que a receita líquida obser vada no ano de 2017 sai de um déficit de 7 818 MWh para um superávit de 314 MWh na exportação de energia. Tais dados confirmam que a inserção de uma geração solar como a aqui dimensionada seria capaz de compensar o prejuízo de R$ 2 329 910,00 sofrido naquele período e ainda fornecer lucro de cerca de R$ 490 000,00 A solução representaria uma contribuição total de 8 386 MWh/ano adicionais à exportação de energia e, consequentemente, um retorno positivo de aproximadamente R$ 2 851 808,00 em 2017, utilizando os preços da energia praticados naquele ano

Os dados técnicos de ef iciência da planta térmica estudada, for necidos pela empresa, são apresentados na tabela IV

Com essas

informações de consumo real de bagaço por MW gerado, pode-se estimar a economia de biomassa caso a contri-

buição da UFV já existisse no ano de 2017, para ser utilizada em períodos de maior déf icit ou em entressafras, mantendo a exportação de energia pelo menos em uma situação neutra, ou seja, sem excedentes ou déficits:

Economia (t) =

Superávit (MWh) Efic (t/MWh) (2), em que:

Economia é a quantidade de biomassa que poderia ser armazenada; Superávit é o excedente de energia estimado, resultante da UF); e Ef ic é a biomassa consumida pela exportação de energia elétrica na planta térmica.

Portanto, sendo o superávit de energia igual a 314 MWh e a eficiência da UTE igual a 2,4 t de bagaço por MWh, resulta uma economia de biomassa na ordem de 753,6 toneladas, preser vando a capacidade da empresa de cumprir com as exportações de energia previstas no ano avaliado.

Levando em conta toda a capacidade de geração da UFV, estimada em 8 386 MWh/ano como já apresentado anteriormente, calcula-se que esta fonte de energia, em seu primeiro ano de operação, poderia compensar cerca de 20 126 toneladas do bagaço de cana-de-açúcar utilizado na produção de vapor na caldeira de alimentação dos geradores da UTE

Conclusões

Como demonstrado aqui, a inclusão de uma UFV para operação em conjunto com a UTE Alvorada mostra-se uma opção muito interessante Esta fonte, quando direcionada ao objetivo de sanar as dificuldades encontradas na receita anual da empresa, com relação a atin-

gir os valores necessários de geração de energia elétrica, tanto para seu consumo próprio quanto para cumprir com contratos de exportação dos excedentes, apresenta excelentes resultados, sendo capaz não apenas de compensar o prejuízo anual verificado mas também de fornecer energia excedente por vários anos após o início de sua operação

Este superávit na produção pode ser aproveitado pela companhia de duas formas: aumentando seus contratos de exportação, vendendo mais eletricidade ao longo do ano, ou utilizando a energia da UFV para reduzir o uso de biomassa na planta da UTE e, então, armazená-la para que seja consumida em outros períodos que apresentem maior escassez de matéria-prima ou de menor irradiação solar

A estimativa de retorno financeiro da UFV alcançou um valor de R$ 2 851 808,00 com os dados de custo de energia e irradiação solar do ano de 2017, montante este equivalente a cerca de 12,4% do custo total máximo encontrado para um projeto com potência de estimada na ordem de 5,6 MWp, apenas no primeiro ano de operação deste Levando em conta os gastos adicionais com limpeza dos painéis, manutenção e troca de equipamentos, é possível estimar que a UFV seja capaz de retornar seu próprio custo à empresa em cerca de 7,5 a 9 anos de operação, o que é menos da metade do prazo de vigência do contrato de parceria firmado com a CPFL/Ersa no final do ano de 2011.

Esses resultados não são uma surpresa O aumento global da demanda de energia e a preocupação ambiental f izeram com que diversas fontes alter nativas e renováveis de geração ganhassem um enorme impulso ao longo dos últimos anos, sendo a solar fotovoltaica uma das que mais se destacam Essa situação acaba por incentivar e proporcionar grandes investi-

6 4 Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24 G e ra ç ã o h í b r i d a
Tab IV – Dados da planta térmica avaliada Eficiência da caldeira (t vapor/t bagaço) 2,2 Vapor produzido (t/hora) 220 Consumo de Bagaço (t bagaço/hora) 100 Potência do gerador de contrapressão (MW) 25 Potência do gerador de condensação (MW) 25 Efic do gerador de contrapressão (t vapor/MW) 5,8 Efic do gerador de condensação (t vapor/MW) 3,8 Eficiência da planta Projetada (t bagaço/MW) 2,2 Real (t bagaço/MW) 2,4

mentos na área, resultando em queda de preços, aumento na eficiência dos equipamentos e popularização dessa tecnologia, com seu desempenho como investimento cada vez mais valorizado e seu tempo de retorno cada vez menor

No Brasil, apesar das altas incidências de radiação solar diária obser vadas no território, a aplicação de tecnologia solar FV ainda é recente e pouca explorada da maneira com que foi analisada neste trabalho. Entretanto, este cenário se encontra em rápida mudança e traz excelentes perspectivas para o futuro O crescimento exponencial na potência total em operação demonstra que logo esta fonte de energia se apresentará como um componente essencial da matriz elétrica brasileira, tornando-a um investimento cada vez mais valioso, tal como já vem ocorrendo em diversos locais do mundo

Referências

[1] Goldenberg, J : Atualidade e perspectivas no uso de biomassa para geração de energia “Revista Virtual de Química”, 2017, 9 (1), 15-28

[2] Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica Infográf ico Absolar atualizado em 16/10/2023 https://www absolar org br/mercado/infog raf ico/

[3] CPFL Renováveis, Comunicado ao Mercado, 2011 Acessado em 10 de julho de 2021, em: https://ri cpf lrenovaveis com br/show aspx?idMateria=ptfJMmp/lbDmnr ptx5yBMg==

[4] Pinho, J T ; Galdino, M A : Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos Rio de Janeiro, Cepel - Cresesb, 2014.

[5] Cresesb - Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito: Potencial Solar – Sun-Data v 3 0 2023 Acessado em 17 de outubro de 2023, em: http:// www cresesb cepel br/index php#data

[6] EPE - Empresa de Pesquisa Energética: NT EPE-DEE-003/2020-r0 - Expansão da Geração, Projetos Fotovoltaicos nos Leilões de Energia, Análise dos leilões A-4 e A-6 de 2019 Janeiro, 2020b Acessado em 20 de julho de 2021, em: https://www epe gov br/sites-pt/ publicacoes-dados-abertos/publicacoes/

PublicacoesArquivos/publicacao-457/ NT%20EPE-DEE-003-2020-r0 pdf

[7] Ahuja, D ; Tatsutani, M : Sustainable energy for developing countries, “S.A.P.I.EN.S”, vol.2 n 1, 2009, acessado em 19 de Julho de 2021, em http:// jour nals openedition org/ sapiens/823

[8] EPE - Empresa de Pesquisa Energética: Balanço Energético Nacional 2021 ano base 2020 Acessado em 19 de julho de 2021, em: https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes -dados-abertos/publicacoes/balancoenergetico-nacional-2021

[9] Ministério da Ag ricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Produção e Ag roenergia: PNA - Plano Nacional de Agroenergia 2006-2011 2ª ed rev , Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, Brasília, DF, 2006. 110p

[10] Pasqualetto, A ; Zito, R K : Impactos ambientais da monocultura da cana-de-açúcar 1ª ed , Goiânia: UFG, 2000 v 1 82p

6 5 G e ra ç ã o h í b r i d a Fo t o V o l t - J a n e i r o - 2 0 24

F a l a n d o s o b r e a u t o n o m i a

“ D iversos pesquisadores dedicam-se ao tema da ‘ansiedade de autonomia’, que impac ta dire tamen te no processo decisório dos consumidores.”

Aautonomia dos veículos elétricos é proporcional à capacidade de armazenamento de energia do banco de baterias, porém também depende de uma série de fatores, como a temperatura ambiente, o modo de condução do usuário e a saúde da bateria. Desde a volta dos veículos elétricos ao mercado, em meados dos anos 2000, a autonomia tem crescido ano após ano, e isso se deve ao aprimoramento de processos industriais, com uso de novos elementos químicos nos componentes das baterias, elevando a densidade energética destas e reduzindo os custos de produção

A autonomia dos veículos é algo tão relevante que, quando se popularizaram modelos com autonomia reduzida, e em face da pouca infraestrutura de recarga pública, gerou-se um problema popularmente conhecido como “ansiedade de autonomia”, que consiste no estado de preocupação dos condutores de veículos elétricos quanto à possibilidade de não haver autonomia suficiente para conclusão dos trajetos. O alcance do veículo elétrico é um parâmetro importante e é amplamente usado como comparativo, sendo muito considerado na decisão de qual modelo utilizar, ou mesmo de não utilizar a tecnologia.

Outro ponto relevante na determinação da autonomia do veículo é a metodologia utilizada para aferir o valor que consta na ficha técnica, pois diferentes metodologias podem impactar consideravelmente no resultado.

Ansiedade de autonomia

A ansiedade gerada por algo novo e desconhecido é comum e compreensível Assim que os veículos elétricos começaram a se tornar mais populares na Europa e EUA, a ansiedade de autonomia foi identificada como uma barreira psicológica Desde então, diversos pesquisadores vêm dedicando-se ao tema, que impacta diretamente no processo decisório dos consumidores Os principais motivos para essa ansiedade são:

• Autonomia limitada: apesar de vermos veículos elétricos com ranges impressionantes, como o novo SU7 da Xioami (800 km), a média nos veículos de menor custo é da ordem de 300 km, o que gera a sensação de limitação em uma viagem longa

•Infraestrutura de recarga pública: ao sair com seu veículo, o condutor não verá tantos carregadores como se veem postos de combustíveis; a infraestrutura de recarga é limitada e a falta de planejamento em uma viagem pode gerar uma experiência desastrosa ao usuário •Falta de conhecimento da tecnologia: este talvez seja um dos principais mo-

tivadores da ansiedade, pois a maior parte das pessoas nunca se deparou com a tecnologia e não saberia como agir para realizar uma recarga, portanto a barreira do conhecimento é algo que afeta o usuário em várias perspectivas.

A ansiedade de autonomia se reduzirá com a maior propagação da informação sobre a tecnologia é o que um grupo de pesquisadores da Universidade de Genebra concluem no estudo “Uma inter venção comportamental para reduzir a ansiedade de autonomia e aumentar a utilização de veículos elétricos” [1]

Tecnologias

As baterias são alvos de pesquisa em todo o mundo pois a demanda está em crescimento exponencial, seja para aplicações nos veículos elétricos, seja para sistemas de armazenamento de energia estacionários. Com as pesquisas, diversos elementos químicos estão sendo testados a fim de encontrar a combinação ideal.

Atualmente, as tecnologias mais utilizadas nas baterias dos veículos elétricos, como alternativas às baterias de íon lítio, são: NMC (níquel-cobaltomanganês), que é a principal delas, com 60% do market share; LFP (lítio-ferro-fosfato), com pouco menos de 30% do mercado; e NCA (níquel-cobaltoalumínio), com pouco mais de 8% [2]

Comparativamente, as baterias LFP possuem uma menor densidade de

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B L K s t u d o ( v a S h u t t e r s t o c k )

energia, enquanto as baseadas em níquel-cobalto são mais densas. Porém a LFP é feita de elementos mais comuns, sendo portanto mais barata, enquanto elementos mais raros encarecem as baterias NMC e NCA, como pode ser visto na figura 1.

Outra vantagem das baterias LFP perante as demais tecnologias é a capacidade de realizar recargas em potências mais elevadas, oferecendo maior segurança

Outra tecnologia que tem ganhado destaque é a bateria de íon sódio (Na-ion), pois o sódio é um material de custo mais baixo do que o lítio, e apesar de ter uma densidade energética consideravelmente menor do que as baseadas em lítio, é uma boa solução para veículos urbanos, o que já ocorre com os novos

Metodologias

dos americanos Porém o modelo WLTP também está conseguindo penetração no mercado norte-americano

ascensão da bateria de íon sódio sugere caminhos inovadores para a mobilidade elétrica, considerando não apenas o desempenho mas também a viabilidade econômica

As metodologias que determinam a autonomia declarada de um veículo são uma tentativa de for necer ao consumidor uma estimativa de quanto o veículo será capaz de alcançar em um trajeto comum. Porém, como para toda estimativa genérica, pode conter erros, principalmente em condições mais adversas, como regiões mais quentes ou de relevo mais acidentado

Durante muitos anos utilizou-se o NEDC (sigla em inglês para “Novo Ciclo de Condução Europeu”), uma metodologia também aplicada nos veículos a combustão Mas, devido a fortes críticas de não ref letir os cenários de uso reais, o NEDC acabou caindo em desuso Foi então desenvolvido o WLTP (sigla para “Procedimento Globalmente Harmonizado para Teste de Veículos Leves”), que trouxe condições mais similares à realidade, como as ambientais, e incluiu modos de conduções em diferentes locais Já os EUA utilizam as metodologias elencadas pela EPA, sua Agência de Proteção Ambiental, que trazem modelos mais próximos das condições de condução

O WLTP tem sido adotado em todo o mundo, de modo a padronizar os testes e os parâmetros dos veículos No Brasil, o WLTP também começou a ser utilizado, e em 2023 o Inmetro, com o intuito de tornar o indicador mais próximo do que é praticado no País, passou a exigir a redução de 30% da autonomia apresentada pelos fabricantes. Dado o descontentamento de parte dos usuários com essa medida do Inmetro, membros da AbraveiAssociação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores criaram sua própria metodologia, totalmente baseada na experiência do usuário, chamada AVEX Os dados são colhidos dos próprios condutores e apresentados na plataforma avex eco br para consulta pública

Conclusão

Em suma, a evolução da autonomia dos veículos elétricos representa um notável avanço, impulsionado por melhorias tecnológicas e mudanças na composição das baterias Contudo, a ansiedade de autonomia persiste como uma barreira psicológica, destacando desafios relacionados à infraestrutura de recarga e ao conhecimento da tecnologia por parte dos usuários

A diversidade nas tecnologias de baterias, como NMC, LFP e NCA, demonstra a busca contínua por alternativas mais eficientes e acessíveis. A

As metodologias de teste, como o WLTP, buscam proporcionar medições mais realistas, ref letindo condições de condução reais. No entanto, desafios persistem na adaptação dessas metodologias a diferentes regiões, como evidenciado pelas recentes mudanças no Brasil

A criação da metodologia AVEX, baseada na experiência do usuário, destaca a importância de considerar as percepções práticas dos condutores na avaliação da autonomia Essa abordagem ref lexiva reforça a necessidade de integrar as experiências reais dos usuários aos métodos padronizados de teste No cenário global, o futuro dos veículos elétricos depende não apenas da inovação tecnológica, mas também do esforço contínuo para superar desafios práticos A disseminação de informações e o fortalecimento da infraestrutura são tão cruciais quanto o aprimoramento das tecnologias para moldar uma transição bem-sucedida em direção à mobilidade elétrica.

Referências

[1] Herberz, Mario & Hahnel, Ulf J J & Brosch, Tobias (2021) A behavioral intervention to reduce range anxiety and increase electric vehicle uptake. 10.21203/rs.3.rs-722341/v1.

[2] Global EVOutlook 2023

[3] https://www avex eco br/

* R afael Cunha é engenheiro eletricista e COO da startup movE Eletromobilidade Nesta coluna, apresenta e discute aspectos da mobilidade elétrica: mercado, estrutura, regulamentos, tecnologias, af inidades entre veículos elétricos e geração solar fotovoltaica, e assuntos correlatos E-mail: veletricos@arandaeditora com br, mencionando no assunto “Coluna Veículos Elétricos”

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Preços de baterias
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Preços de metais Preços regionais de baterias
reços das bater ias por tecnologia, metais e região

A g e n d a

No Brasil

Eventos Absolar – Próximos encontros da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica em 2024: Absolar Meeting Centro-Oeste, em 14 de março em Brasília; H2V Absolar, em 18 de abril em São Paulo; e Mercado Livre Absolar, em 9 de maio em São Paulo. Acesse https://www. absolar org br/eventos

Intersolar Summit NE – O Intersolar Summit Brasil Nordeste será realizado no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, em 10 e 11 de abril. Constituído de congresso e feira, o evento enfocará energia solar, armazenamento de energia, H2V e outros assuntos Realização: Solar Promotion, FMMI e Aranda Eventos Informações: https://www intersolarsummit-brasil com/nordeste

Fór um Estadual de Energia Solar – Em 8 de maio acontece o 4º Fórum Estadual de Energia Solar na Universidade de Caxias do Sul (UCS), com programação de 12 horas de palestras, debates e exposição Realização do APL Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha, Sebrae, Sicredi e UCS Acesse www forumdeenergiasolar com br

CBENS – A próxima edição do CBENSCongresso Brasileiro de Energia Solar, evento bienal da ABENS - Associação Brasileira de Energia Solar, será realizada de 27 a 31 de maio em Natal, RN, com organização do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) Informações em www.abens.org.br/evento.php?evento=3.

Enase – O Enase – Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico acontecerá nos dias 19 e 20 de junho no Hotel Windsor Oceânico, no Rio de Janeiro, RJ Mais informações em www enase com br

The smar ter E – O The smarter E South America acontece de 27 a 29 de agosto de 2024 no Expo Center Norte, em São Paulo, congregando os eventos: Intersolar South America - A maior feira & congresso para o setor solar da América do Sul; ees South America - Feira de baterias e sistemas de armazenamento de energia;

Eletrotec+EM-Power South America - Feira de infraestrutura elétrica e gestão de energia; e Power to Drive South America - Feira de produtos e ser viços para eletromobilidade Organização de Solar Promotion International GmbH, Freiburg Management and Marketing International e Aranda Eventos & Congressos. Informações: www.thesmartere.com.br.

Intersolar Summit Sul – Em 29 e 30 de outubro acontece no Centro de Eventos FIERGS, em Porto Alegre, RS, a segunda edição do Intersolar Summit Brasil Sul, em formato congresso & feira, abordando entre outros temas solar FV com armazenamento, agrivoltaicos, FV off grid, etc. Realização: Solar Promotion, FMMI e Aranda Eventos Informações: https:// www intersolar-summit-brasil com/sul

360 Solar – Realizado pela Elektsolar Innovations, o 4º 360 Solar acontece em 7 e 8 de novembro de 2024 em Florianópolis, SC, constituído por congresso e exposição de produtos e ser viços para energia solar e tecnologias relacionadas Mais informação: https://360solar com br/

Cursos

MBA - Riscos na Comercialização de Energia – A CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, a USPUniversidade de São Paulo e a FDTE - a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia lançaram o primeiro MBA brasileiro em Gestão de Riscos na Comercialização de Energia As inscrições estão abertas até 15 de fevereiro e as aulas (500 horas) na modalidade EAD online começam em 5 de março, às terças e quintasfeiras, das 18h às 21h Mais informações: https://www fdte org br/mba-gestao-deriscos-na-comercializcao-de-energia-ead

Senai-SP – O curso de aperfeiçoamento profissional Energia Solar Fotovoltaica - Tecnologias e Aplicações, do Senai SP, tem carga horária de 24 horas e as seguintes turmas programadas: São Caetano do Sul, 20/2 a 12/3; Cubatão, 26/2 a 7/3; Capital - Pirituba, 16/3 a 6/4; e Osasco, 11/6 e 20/6 Inscrições em www sp senai br/curso/

energia-solar-fotovoltaica-tecnologias-eaplicacoes/89542.

Senai/SC - Instalação – O curso Instalação de Sistemas Fotovoltaicos conectados, da unidade Senai/SC em Mafra, tem carga de 30 horas e destina-se a interessados em uma nova ocupação, agregando conhecimentos para a instalação de sistemas fotovoltaicos Inscrições até 7 de março e aulas de 14/3 a 8/5, às quintas-feiras à noite Acesse: https://cursos sesisenai org br/detalhes/instalacao-de-sistemasfotovoltaicos/36592/89131

Curso de extensão – A 12ª edição do Curso Solar Fotovoltaico (presencial e EAD), do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, tem inscrições abertas até 22 de março e será realizado de 5 a 7 de abril São dois módulos: 1) Introdução a Sistemas Fotovoltaicos - Dimensionamento e Instalação; e 2) Dimensionamento Avançado de Sistemas Fotovoltaicos Usando PVsyst. Website: www sel eesc usp br/cursosolar

Cursos de solar – Até o final de março, o Canal Solar oferece os cursos: Projeto Avançado de Usinas GD até 3 MW (online ao vivo) em duas turmas, de 26/2 a 2/3 e de 23 a 29/3; Aterramento e SPDA com Ênfase em Usinas Solares (híbrido), em 4/3; Energia Solar no Mercado Livre (ACL) (híbrido), de 5 a 9/3; e Engenharia Civil para sistemas de energia solar (online ao vivo), de 12 a 15/3 Acesse: https://cursos canalsolar com br/agenda-de-cursos-canal-solar/

Gratuitos - tecnologias, instalação – A Elgin, fabricante e distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, oferece uma série de treinamentos gratuitos online sobre energia solar, com temas como aplicação técnica e comercial para sistemas FV, tecnologias e boas práticas de instalação Visite https:// loja.elgin.com.br/energia-solar/cursos-etreinamentos-de-energia-solar.

No exterior

Ar mazenamento nos EUA – O Energy Storage Summit USA acontece no DoubleTree

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by Hilton de Austin, Texas, em 19 e 20 de março, reunindo mais de 85 palestrantes e acima de 350 participantes, entre investidores, desenvolvedores, operadores de redes, prestadores de ser viços, consultorias, fornecedores de tecnologia e outros Realização da Solar Media Ltd. Website: https:// storageusa.solarenergyevents.com/.

SNEC 2024 – A 17ª Conferência e Exposição Internacional de Geração de Energia Fotovoltaica e Energia Inteligente será realizada em Xangai, China, de 13 a 15 de junho, com organização da Asian Photovoltaic Industry Association e outras entidades chinesas e internacionais. Em 2023, a feira teve mais de 270 mil m2 de exposição com 3100 expositores de 95 países Acesse: https:// pv snec org cn

The smar ter E/Intersolar Europe – Principal evento mundial do setor de energia solar, composto por feira e congresso, a Intersolar Europe 2024 vai acontecer de 18 a 21 de junho no centro de exposições Messe München, em Munique, na Alemanha, sob a plataforma de soluções de energia The smarter E Europe Mais informações podem ser obtidas em www thesmartere de

RE+ – A exposição e conferência de energias limpas RE+ acontece de 9 a 12 de setembro em Anaheim, Califórnia, EUA O evento reúne os predecessores Solar Power International, Energy Storage International e Smart Energy Week Esperam-se mais de 40 000 profissionais e 1350 expositores Realização da Smart Electric Power Alliance (SEPA) e Solar Energy Industries Association (SEIA). Website: www re-plus com

EU PVSEC 2024 – A 41ª Conferência e Exposição Europeia de Energia Solar Fotovoltaica vai ser realizada de 23 a 27 de setembro em Viena, no Austria Center, organizada pela WIP Renewable Energies. A EU PVSEC é um dos principais eventos internacionais sobre investigação, tecnologias e aplicações fotovoltaicas O programa científico da conferência é coordenado pelo European Commission Joint Research Centre Informações: www eupvsec org

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Pro d u to s

Módulos com células 182R de alta potência

A Canadian Solar anunciou o lançamento dos módulos TOPBiHiKu6 CS6.1-72TB bifacial e TOPHiKu6 CS6.1-72TD monofacial, com tecnologia TOPCon N-type, equipados com 144 células padrão 182R e potência de até 620 W (comumente atribuída a módulos grandes), coeficiente de temperatura de 0,29%/°C, eficiência de até 23% e vidro duplo também no modelo monofacial. Segundo a empresa, o novo padrão oferece maior potência e otimização de uso do contêiner, com 98,5% de cubicação para reduzir custos e melhorar o planejamento de sistemas e usinas fotovoltaicas Além de permitir mais peças por container, os módulos ampliam a relação wattpico (Wp) por contêiner em 7,51% www canadiansolar com/br/

Inversores para grandes usinas

A nova linha UT 1500 V de inversores string trifásicos da GoodWe oferece opções em 12 MPPTs ou 15 MPPTs, suportando correntes c c de 15 A ou 20 A por entrada e módulos bifaciais de 182 mm e 210 mm. As funções de anti-PID e de recuperação PID estão disponíveis para mitigar os efeitos do PID (degradação induzida por potencial) nos módulos FV, otimizando o LCOE do empreendimento A linha suporta temperaturas de operação extremas, de -35 °C até +60 °C, e alta umidade Possui recursos de compensação de reativos durante a noite, grau de proteção IP66 integrado e proteção C5 opcional, e resposta dinâmica de potência reativa <30 ms Os inversores são equipados com DPS Tipo II c a e c c br.goodwe.com

Fixação em telhado

As soluções de fixação fotovoltaica da Photoenergy aplicam-se a diversos

telhados cerâmicos, de fibrocimento, metálicos, zipados, com kalhetão e lajes (para lajes, com ajuste de inclinação), proporcionando adaptabilidade a diferentes ambientes A empresa oferece duas linhas, Advantage e Eco, ambas com soluções de kits para os telhado descritos acima, compostos de trilhos, emendas, clips de fixação, de gerenciamento de cabos e de aterramento, suportes e parafusos para diversas finalidades Normas atendidas: carga de vento (NBR 6123), sobrecarga (NBR 6120), estruturas de aço (NBR 8800), mecânica (IEC 61215), corrosão (EN 60028-2-11, EN ISO 9227, NBR 14643), condutividade (EN ISO 6988, IEC 61730-2) e descargas elétricas www.photoener gy.com.br

Proteção de cabos subterrâneos

usinas de geração centralizada, entre as quais softwares que lidam com terrenos ondulados e mudança de condições meteorológicas. O TrueCapture é um software de otimização e controle de rendimento para rastreadores, que aproveita a arquitetura exclusiva de fileiras independentes da empresa e aumenta a produção de energia em até 4% ao ano em comparação a rastreadores padrão Já o NX Horizon XTR-1 5 duplica a capacidade do rastreador de terreno NX Horizon XTR, reduzindo e até eliminando trabalhos de terraplenagem em terrenos montanhosos. Além disso, o XTR-1 5 pode economizar muitas toneladas de aço, acelerar cronogramas de construção, minimizar o impacto ambiental e reduzir o risco do projeto.

www ne xtrack er com

A Nexans Brasil lança a solução Fortis para proteger cabos subterrâneos de baixa e média tensão contra cupins, especialmente desenvolvida para fazendas solares e eólicas. O produto apresenta uma barreira dupla de proteção (uma camada repelente e uma blindagem de fita de cobre helicoidal) que assegura a f lexibilidade do cabo, a qual permanece a mesma de um cabo regular sem esse tipo de proteção, e também garante a integridade dos fios de blindagem, não causando quebra na cur vatura nas entradas dos painéis Os cabos Fortis são projetados especialmente para as instalações diretamente enterradas, conforme a norma NBR 14039, suportando condições rigorosas de instalação e dos ciclos de carregamento típicos das fontes de energias renováveis Evitam danos capazes de provocar curtos-circuitos e incêndios, e não utilizam substâncias tóxicas

www.ne xans.com.br/pt/

Otimização de rastreadores

A Nextracker oferece tecnologias de rastreadores solares inteligentes para

Módulos com células 210 mm

A Astronergy adicionou à sua série de módulos Astro N7 TOPCon produtos com 66 células retangulares de 210 mm, com potência de 615 W. Os módulos são fabricados com base na tecnologia de célula TOPCon 3 0 desenvolvida pela empresa e tecnologia de processamento de células SMBB, que pode proporcionar uma eficiência média das células superior a 25,7% Em comparação aos wafers M10 convencionais, a área da wafer 182x210 mm aumentou em 15,6%, possibilitando melhoria da eficiência das células e módulos e redução do custo por watt Equipados com vidro de alta transmitância, que aumentam a taxa de transmissão e isolam o vapor de água e melhoram a durabilidade ambiental dos produtos, recursos de filmes que redirecionam a luz, coeficiente de temperatura de -0,29%/℃, os produtos garantem pelo menos 30 anos de produção estável com apenas 0,4% de degradação ao ano, garante a empresa.

www.astroner gy.com

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GD remota – Para ajudar a entender o panorama do mercado de instalações fotovoltaicas remotas e estruturar negócios rentáveis em usinas para investimento, a Greener Consultoria publicou o Estudo

Estratégico de Geração Distribuída Remota - 2023 Lançado em dezembro último, o estudo revela que havia então 4,2 GW em usinas de GD remotas em operação e/ou em construção, enquanto em 2022 eram 2,3 GW. O estudo prevê que o mercado para novas implementações de grandes usinas de GD remota deve superar 3 GW em 2024 e em parte de 2025, com investimentos superiores a R$ 10 bilhões A redução de preços

de equipamentos e a queda na taxa de juros e na tributação são identificados como fatores que podem contribuir para maior atratividade do modelo de negócio. O trabalho traz o montante de projetos mapeados pela Greener, as regiões que se destacam, os perfis de clientes e análises de viabilidade de acordo com cenários regulatórios, entre outras informações O estudo pode ser baixado gratuitamente mediante pequeno cadastro em: https://www greener.com.br/estudo/ estudo-gdr2023/

H2 de baixo carbono –O Caderno FGV Energia de Hidrogênio de Baixo Carbono, da FGV Energia, oferece um panorama detalhado dos desafios associados ao desenvolvimento no Brasil da

cadeia produtiva do hidrogênio, que tem potencial para reconfigurar o panorama energético mundial e posicionar o País como protagonista na transição energética Em 124 páginas, a publicação explora, por meio de uma análise tecnologicamente neutra, a cadeia produtiva do hidrogênio, aspectos relevantes da economia mundial e os principais desafios e oportunidades para o Brasil consolidar uma posição de destaque neste mercado emergente Examina as barreiras tecnológicas que o País enfrenta para aproveitar ao máximo as oportunidades advindas da crescente demanda global Além disso, analisa a necessidade de hubs regionais de consumo vinculados à produção de fertilizantes, refino e setores industriais, como a siderurgia Adicionalmente,

o documento destaca os obstáculos regulatórios, ressaltando a importância de proporcionar segurança jurídica aos projetos e atrair investimentos voltados tanto para o mercado nacional quanto internacional Pode ser baixado da internet, sem custos, via o link https://fgvenergia. fgv br/sites/fgvenergia fgv br/files/caderno hidrogenio final .pdf.

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71 7 69 35 61 25 41 14 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 19 55 e 4ª capa 18 3ª capa 2ª capa 45 10 e 11 39 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 21 20 53 27 63 47 51 17 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 15 24 13 23 4 e 5 37 57 59 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Absolar AP Systems Boltinox Bradesco Chint Clamper D Light Embrastec ENGM F2B FiberX Geodesign Gir Hoymiles Hukseflux Inox-Par JA Solar Ludufix Mar vitec Megatron Metallight Nansen Novemp NTC Somar Perkus Pextron QN Solar Romagnole Romiotto Serrana Solar Sil Solar Group Solis Spin Estruturas Trael Tsun

S o l a r F V e m f o c o

B ra s i l p o d e l i d e ra r

t ra n s i çã o e n e rg ét i ca g l o b a l c o m a va n ç o s d a f o n t e s o l a r

“ Na COP2 8, cou eviden te que mui tos países planejam estar, em décadas, num pa tamar de desenvolvimen to de fon tes renováveis que o Brasil já possui na a tualidade”

O* Rodrigo Pedroso é CEO da Pacto Energia e conselheiro da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica; Rodrigo Sauaia é CEO da Absolar; e Ronaldo Koloszuk é Presidente do Conselho de Administração da Absolar

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Rodrigo Pedroso, Rodrigo Sauaia e Ronaldo Koloszuk *
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