Mundo Automóvel
Matosinhos testa solução inteligente de controlo de estacionamento abusivo
O
CEiiA acolheu, no passado dia 30 de Janeiro, na Zona Livre Tecnológica (ZLT) de Matosinhos, o primeiro teste internacional de uma solução inteligente de controlo de estacionamento da empresa VisionWare, no âmbito do projecto europeu SCENE (Smart City on the Edge Network Enhancement), apoiado pelo Horizonte 2020. A ZLT de Matosinhos foi assim o palco de estreia do teste de uma tecnologia inovadora, que permite detectar infracções de estacionamento, com o objectivo de aumentar a eficácia da resposta das autoridades locais e melhorar a mobilidade em contexto de cidade. Os testes, que decorreram na ZLT de Matosinhos durante dois dias, fizeram uso de um protótipo de sensor e permitiram validar a capacidade de captar imagens de estacionamento abusivo e de as comunicar correctamente, em conformidade com a legislação de protecção de dados. O sensor testado integra um novo conceito de plataforma IoT móvel segura para
aplicações de cidades inteligentes, com base em redes de transportes públicos, que está a ser desenvolvido pelo consórcio europeu SCENE. O sensor de detecção de estacionamento abusivo permite captar e comunicar imagens, nos termos de privacidade previstos pela plataforma SCENE. Foi desenvolvido numa parceria entre a VisionWare
e a empresa do Porto Metric4, no âmbito do consórcio Europeu. Esta iniciativa vem demonstrar a capacidade da Zona Livre Tecnológica de Matosinhos para atrair testes de start-ups e empresas estrangeiras para Portugal, promovendo o empreendedorismo e a captação de investimento directo estrangeiro.
Sector automóvel liderou aumento da receita fiscal em 2019
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valor da receita fiscal arrecadado em 2019 aumentou 1.830 milhões de euros comparativamente com o ano anterior, o que se traduz em mais 5 milhões de euros a entrar diariamente nos cofres do Estado em relação a 2018. Na liderança deste substantivo aumento da receita fiscal encontra-se o sector automóvel, com o ISP, IUC e também o Imposto de Selo
a representarem o maior aumento percentual. Registo negativo apenas para o Imposto sobre Veículos (ISV) que, devido à contracção do mercado automóvel nacional, teve uma quebra de receitas na casa dos 5,2%. Por sua vez, o Estado arrecadou mais 230,3 milhões de euros no imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP), com um crescimento de 7%, para um total de 3,5 mil milhões de
euros de encaixe numa das rubricas de receita fiscal que mais subiram, atingindo recordes de receita, consecutivamente, nos últimos 3 anos. Imposto de Selo e Imposto Único de Circulação foram outros dos impostos cuja cobrança mais acelerou, nomeadamente, 7,7% e 8,8%, com o conjunto da tributação indireta a valer 26,1 mil milhões de euros, o que representa mais 6,3% do que no ano anterior.
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