D'Castro 10

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Editorial

Corrupção

NOTA DA REDAÇÃO: Na D’Castro (Edição 9/

voraz para tão

fevereiro 2018), as fotos da matéria sobre a Caravanas

de Reis devem ser creditá-

das para Fotógrafo Bueno.

pouca vida por Eduardo Gusmão, castrense, jornalista e editor

“Lembrar que estarei morto ‘em breve’ é a ferramenta mais importante que já

dades de outras correntes religiosas (!)... Por favor e pela fé que ainda resiste em meio

encontrei para me ajudar nas grandes escolhas da vida”, disse Steve Jobs, então um

àqueles trabalhadores que lutam e sobrevivem, e também em honra de seus santos

inventor, empresário, magnata americano no setor de informática e CEO da Apple,

nomes, que nos protejam dessa avalanche extremamente maléfica da corrupção,

em discurso na Universidade de Stanford (Califórnia, EUA), em 2005, seis anos antes

que assombra brasileiros de norte a sul, leste a oeste, então revelada oficialmente

de sua morte. Ou ainda, segundo o filósofo Mário Sérgio Cortella, “a vida é muito

como ‘uma senhora idosa’ pela própria ex-presidenta da República, Dilma Rousseff.

curta para ser pequena.” Essas e milhares outras considerações sobre a efemeridade

Não há como negar a assertiva da ex-chefe ‘impedida’ (ou cassada) da nação,

da vida não devem passar pelas mentes corruptas e corruptoras, que vêm assolando

visto que a ‘roubalheira’ por esse país afora remete aos tempos ainda sob a nossa con-

os cofres públicos e privados há algumas décadas, em nosso Brasil contemporâneo,

dição de colônia portuguesa. Por assim nos situar e admitir, só mesmo clamando aos

sem falar ou fechar os olhos para a roubalheira que já se verificava em nossa então

céus e às forças divinas, confortando-nos por ora com as declarações do Papa Fran-

terra brasilis colônia.

cisco - “A corrupção é suja. E uma sociedade corrupta é uma porcaria. Aquele que

permite a corrupção não é cristão e também cheira mal.” – e por promotores e juízes

‘UMA SENHORA IDOSA’, MAS ‘SUJA’ POR DEMAIS

da nova geração como Sérgio Fernando Moro, paranaense de Maringá e responsável

Divino Pai Eterno, Nosso Senhor Jesus Cristo, ‘filho de Deus que morreu na cruz

pela Operação Lava-Jato.

para nos salvar’, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, ‘rainha e padroeira do Brasil’, e todos os santos e santas da igreja católica, bem como todos os profetas e santi-

PALAVRA QUE AÇOITA O COTIDIANO Outra droga que mata e destrói ainda mais a integridade da família brasileira, muito além do trânsito pelas cidades e estradas país afora, já extrapolou todos os limites da civilidade, enquanto nos sentimos partícipes das contas que temos que pa-

EXPEDIENTE Barbiero Comunicações Ltda Editor: Eduardo Gusmão (mtb 019) Reportagem/Redação: Ceres Vieira (mtb 3443) e Luciana Westphal Direção de Arte e Diagramação: André Waiga Ilustrações e Capa: André Waiga Consultoria Jurídica: Luís Alberto Kubaski Comercial e Marketing: João Barbiero - Eduardo Vaz - Átila Fadel Contato Comercial: (42) 3028-0016 - (42) 99827-0009 e-Mail: atila@revistadp.com.br Redação e Administração: Rua Balduíno Taques, 459 - Vila Estrela - Ponta Grossa

gar em impostos e mais impostos, pelo simples fato dos gastos exacerbados de governantes que esvaziaram (e esvaziam) os cofres públicos pelas suas reeleições. Mais do

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D´CASTRO

MAR 2018

ANO 1

que o óbvio da obviedade, falamos outra vez em corrupção, esta palavra que açoita o cotidiano do trabalhador brasileiro que se aposenta e encontra a previdência sempre em ‘maus lençóis’ ou em greve, enfim, que adoece e não tem atendimento humanizado e necessário, que paga sua moradia e tem suas casas e suas vidas invadidas pela bandidagem e, pasmem, que estuda e tem seu financiamento às vezes interrompido, em uma pátria que se diz educadora... Alô, alô!, alguém aí das pesquisas em ciências farmacêuticas: há alguma esperança de se pensar em se desenvolver uma vacina contra a droga da corrupção? Como apregoa a jornalista e ex-professora Marília Woiciechowski, “a boca repete o que queremos, e a consciência grita o que somos.”

“Olhe para as estrelas e não para os seus pés.” - Stephen Hawking



Cena Local

Casa do Castrense Empreendedor tem novos serviços à disposição Fotos: Divulgação

Microempresários Individuais (MEI) e microempresas de Castro passam a contar com dois novos serviços oferecidos pela Casa do Castrense Empreendedor, em parceria com o Sebrae. Sempre às sextas-feiras, no período da tarde, mediante agendamento, o microempreendedor poderá utilizar a consultoria do Sebrae para esclarecer dúvidas quanto à gestão, finanças e mercado. Outro serviço disponibilizado, tanto para os MEI quanto para as microempresas, tem atendimento pelo Negócio a Negócio, com funcionamento às segundas-feiras à tarde, também com agendamento. O consultor do Sebrae, Vinícius Antonio Bourguignon, destaca que esses serviços objetivam oferecer soluções de gestão empresarial

Das Assessorias

para fortalecer e aprimorar o negócio dos microempreendedores individuais e das microempresas. “Na modalidade do ‘Negócio a Negócio’, faremos dois atendimentos. No primeiro, aplicamos um questionário para efetuar um diagnóstico, enquanto no segundo, o microempreendedor recebe um relatório, um caderno de ferramentas e orientações”, explica. Augusto Beck, diretor de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura, ressaltou que os atendimentos vão auxiliar os microempreendedores a alavancarem seus negócios. “A proposta visa fazer com que esse público possa contar com auxílio para melhorar seus empreendimentos, tirando suas dúvidas e recebendo as devidas orientações”, esclareceu.



Cena Local

Casa da Praça recebe

exposição coletiva “Territórios s” o t a x e In

MARÇO 2018 | D´CASTRO

A Casa da Praça convida aficionados e demais interessados a prestigiarem a mostra coletiva Territórios Inexatos, composta por trabalhos de 34 artistas pertencentes ao curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Doze desses artistas são professores e 22 integram a formação do Grupo Grimpa, que reúne ex-alunos, estudantes e alguns professores do curso. Com exposição aberta até 30 de março próximo, o público castrense poderá apreciar 55 obras entre pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura e instalação, resultado de pesquisas visuais individuais e do trabalho conjunto de professores e alunos. Os trabalhos abordam temáticas como questões sociais e culturais, a solidão e o próprio universo da arte. De acordo com o professor Renato Torres, divulgar e proporcionar visibilidade para a produção realizada ao longo do curso coloca-se como a principal meta do evento, além de fazer parte da grade curricular para que os alunos fiquem aptos a atuar profissionalmente na área das artes visuais. “A ideia se concentra em fazer circular a produção acadêmica, saindo do âmbito da universidade. Vemos isso como um retorno social. Há também o caráter de integração entre alunos e professores e a possibilidade de contribuir para a inserção efetiva do discente na prática de organizar e participar de exposições de arte”, justifica Torres. Castro foi contemplada como a segunda cidade a receber a exposição Territórios Inexatos. A escolha, segundo Renato, deve-se à importância do município no contexto histórico, artístico e cultural paranaense. “Ademais, Castro entrou em nossa programação, porque os responsáveis pela ‘Casa da Praça’, além de terem organizado mostras de artes de grande relevância, aceitaram a proposta apresentada pelo curso de Artes Visuais, ainda em 2017”, explicou.

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Exposição reúne trabalhos de alunos do curso de Artes Visuais da UEPG

Das Assessorias Fotos: Divulgação


“Pintando um Sorriso” retoma atividades Projeto incentiva os cuidados com a saúde bucal A Secretaria Municipal de Saúde retomou, ainda recentemente, as atividades do projeto Pintando um Sorriso, desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Educação em toda a rede municipal de ensino. Os alunos receberam kits com escova, pasta de dente e sachês de flúor para o primeiro semestre, e as equipes de saúde bucal orientam sobre a escovação diária, além de fazer a aplicação do flúor. Para as crianças que necessitam de encaminhamento odontológico, deve ser feito agendamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), executa-se apenas a escovação, por não ser recomendado o uso de flúor. De acordo com o coordenador de Saúde Bucal da secretaria, Diogo de Paula Nocera, 8.200 crianças das 39 escolas municipais, incluindo as da zonal rural, receberam o material. No segundo semestre, o projeto vai ampliar as atividades educativas com teatro, fantoche e o escovódromo, além de entregar novos kits. “A partir de agosto, levaremos mais atividades lúdicas, sempre com o intuito de mostrar a importância da escovação diária. Desde 2010, o projeto tem apresentado bons resultados com as crianças, incorporando o hábito do cuidado com a saúde bucal”, disse. A secretária de Educação, Rejane Nocera, destaca que o projeto tem contribuído para a conscientização das crianças em cuidar dos dentes. “As crianças aprendem e ainda difundem a informação para os pais, criando um círculo virtuoso”, afirma.


Cena Local

Saúde de Castro recebe

selo de qualidade Castro se destaca entre dez municípios que aderiram ao Programa de Qualificação da Atenção Primária Das Assessorias A Prefeitura Municipal de Castro recebeu da Secretaria de Estado da Saúde, em fevereiro último, o selo de certificação de Tutoria na Atenção Primária à Saúde, nas categorias bronze e prata. O título surge como um reconhecimento ao trabalho de excelência desenvolvido pelas equipes de saúde que atuam no atendimento direto à população. Toda atividade vem sendo orientada e acompanhada por profissionais das regionais de saúde. A ideia objetiva aprimorar a gestão da qualidade dos serviços prestados através de mudanças no modelo de gerenciamento de riscos, processos e resultados. Todo o processo passa por avaliação das próprias equipes, da Terceira Regional de Saúde e ainda por avaliação externa. Castro ganha destaque entre dez municípios da Terceira Regional de Saúde que aderiram ao Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde – APSUS. As unidades de Vila Rosário e Morada do Sol receberam o selo prata. As UBS do Prado Velho e Jardim das Araucárias levaram o selo bronze. De acordo com a diretora da Terceira Regional de Saúde, Scheila Mainardes, o selo bronze visa a segurança do paciente; o prata, os

processos de trabalho e a organização da unidade de saúde, e o selo ouro, as melhorias dos indicadores. “A população atendida em uma unidade certificada tem a garantia de um atendimento mais amplo, mais consistente e seguro”, destacou. A secretária de Saúde de Castro, Maria Lidia Kravutchke, disse que, com trabalho e dedicação, as equipes vêm vencendo os desafios e construindo uma saúde cada vez melhor para os munícipes. “Tenho orgulho de uma equipe comprometida e que nos dá muito retorno. Os desafios são muitos, mas quando se tem paixão em trabalhar com saúde, conseguimos vencer. Agradeço a todos os envolvidos que abraçaram a causa e também à administração municipal pelo apoio”, ressaltou. O prefeito Moacyr Fadel Junior afirmou que a saúde é prioridade do gestor público que deve sempre oferecer condições para que os profissionais possam desenvolver seu trabalho. “Agradecemos a dedicação das nossas equipes. Essa certificação é mérito de vocês que se empenham em fazer o melhor pela nossa população”, disse.


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A cooperativa da transparência

MARÇO 2018 | D´CASTRO

| por Eduardo Godoy

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Recuperação da crise? Olhando os números apresentados pelo Sicredi Campos Gerais no comparativo de 2016 e 2017, parece que a cooperativa nem ouviu falar em crise econômica. A poupança teve evolução de 49% e a carteira de crédito cresceu 46%. Reflexo disso, aliado ao aumento de 13% no número de cooperados, que chegou a 55 mil, a instituição teve um crescimento recorde nas sobras, atingindo um total de R$ 40,7 milhões. Deste montante, foi aprovado, durante as assembleias realizadas em todas as cidades de atuação no início deste ano, que R$ 12,1 milhões serão distribuídos aos associados, parte como pagamento de juros ao capital e o restante na distribuição de sobras. “Ano passado foi um ano fantástico, que vai ficar na história. A cooperativa cresceu muito, registrando uma média de 30%”, comemora o diretor executivo do Sicredi Campos Gerais, Márcio Zwierewicz. A instituição, que possui 23 agências em 14 municípios do Paraná e São Paulo, fechou o ano com R$ 1,6 bilhão de ativos, R$ 190 milhões em patrimônio líquido, R$ 208 milhões em poupança e R$ 846 milhões em crédito. “Estamos tendo anos seguidos com recordes no Sicredi. Isso é notável, pois estamos tomando mercado. Pessoas e empresas têm saído da rede bancária convencional e optado pelo Sicredi, por ser cooperativa e pelos nossos diferenciais”, justifica o executivo, que completa informando que os investimentos têm sido realizados para ampliar o atendimento tecnológico e as estruturas físicas, colocando-o em igualdade de condições da rede bancária convencional. Somente em 2017, sete agências foram ampliadas ou inauguradas, além da Sede Regional em Ponta Grossa. A meta para 2018 é inaugurar mais três novas unidades em Curitiba, totalizando seis na capital paranaense. Há cerca de 20 anos, o Sistema Sicredi (composto por 116 cooperativas de crédito) tem crescido, em média, 20% ao ano. Já a Sicredi Campos Gerais tem se superado acima dessa média, batendo na casa dos 30%. “Mesmo já sendo uma das dez maiores cooperativas do Sistema Sicredi e uma das 20 maiores cooperativas de crédito do país, queremos seguir com esse ‘crescimento chinês’ por alguns anos ainda. Temos muito mercado a ser buscado, principalmente, nos grandes centros. O desafio é preparar pessoas para atender bem nossos associados”, prospecta o diretor. Essa preparação envolve treinamentos constantes, reuniões semestrais de atualização e valorização, chances de carreira, benefícios e divisão dos resultados com os colaboradores. Tudo isso colocou o Sicredi, pelo sétimo ano consecutivo, na lista das 150 Melhores Empresas Para

Trabalhar, no ranking elaborado pela revista Você S/A em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA). O guia avalia o ambiente de trabalho e as melhores práticas de gestão de pessoas em empresas divididas em 24 setores da economia. “Na vida, o segredo do sucesso está nas coisas mais simples: a educação, a honestidade, o trabalho e o respeito para com as pessoas. A pessoa feliz e satisfeita vai atender bem a razão de ser da cooperativa, que é o associado. E aí o resultado fica visível”, salienta Márcio, afirmando que a honestidade – “ou seja, fazer as coisas conforme o combinado” – é tópico recorrente nas conversas entre a diretoria e os 401 colaboradores da equipe. ASSEMBLEIAS LEVAM TRANSPARÊNCIA AOS ASSOCIADOS Seguindo o lema de que “felicidade dá lucro” (título de um best seller do autor Márcio Fernandes), Márcio Zwierewicz acredita que o Sicredi é um instrumento que contribui para a construção de um mundo melhor. E esse instrumento é compartilhado com todos os associados da instituição por meio das Assembleias Gerais, que acontecem desde o mês de fevereiro, reunindo os cooperados de cada agência, para que eles possam conhecer os números do ano anterior, votar em assuntos importantes e opinar sobre o futuro da cooperativa. “O que a gente percebe nas assembleias é uma alegria das pessoas, por vários aspectos. Além das sobras, em que os associados participam dos resultados, temos o networking dos participantes e o exercício da transparência, com o presidente do Conselho prestando contas e aberto a qualquer pergunta. É o momento em que mostramos nosso diferencial e tudo o que o Sicredi faz, que vai muito além de prestar serviços bancários, como os patrocínios e a responsabilidade social e ambiental”, explica Márcio. Para se ter uma ideia, estão sendo doados R$ 2 mil por agência para entidades filantrópicas, apontadas pelas próprias lideranças. Segundo o diretor, o cooperativismo é uma união de pessoas com um propósito em comum. “Isso tudo gera muito compromisso, pois todos são sócios. A credibilidade, a transparência e a honestidade são obrigações, e a gente pratica com muito rigor, até porque todas as 116 cooperativas que formam o Sistema Sicredi são solidárias entre si. Queremos contribuir para o crescimento dos Campos Gerais, pois todo nosso esforço se concentra no desenvolvimento econômico e social da região aonde atuamos, e isso é característico do modelo cooperativo”, defende.


Foto: André Waiga

O FUTURO DA ECONOMIA BRASILEIRA A reportagem D’Castro aproveitou toda a experiência e conhecimento de Márcio Zwierewicz, para pedir a ele que fizesse uma projeção de como serão os anos de 2018 e 2019 para a economia brasileira. Confira a seguir. “2018 vai ser um ano muito bom para a economia do país, e 2019 também. Algumas boas razões: temos a inflação sob controle, pelo menos a curto prazo; temos juros baixos e temos um otimismo, até porque o mercado funciona muito em cima da especulação, apesar do governo continuar não fazendo sua parte. Mas, como as reformas não foram feitas, é um movimento, a princípio, de curto prazo. Será também um movimento calcado em recuperação de prejuízos. Mesmo com o crescimento do PIB em 2017 e a previsão de crescimento para 2018, nos últimos anos, o Brasil perdeu cerca de 16% de sua produção. Quem passou pela crise e sobreviveu, agora sai mais forte. Mas o novo presidente e o novo Congresso vão precisar fazer reformas: política, fiscal, tributária e previdenciária. Muitos dos problemas que nós temos é o custo-país, que está no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. Eles têm que dar o exemplo. O governo tem uma arrecadação de impostos brutal, mas gasta mais do que arrecada - e não vemos esse benefício. O Brasil é um país em potencial, mas, a médio e longo prazos, se não nos ajustarmos teremos novamente a crise. Podemos tranquilamente manter um ritmo de crescimento de 3% a 4% ao ano, como vimos na década de 1970.”

CONHEÇA MÁRCIO ZWIEREWICZ Da pequena Matelândia, no oeste do Paraná, para o principal cargo da Sicredi Campos Gerais, Márcio Zwierewicz orgulha-se de olhar sua história e continuar mantendo laços com a cidade natal. “Tenho uma relação muito próxima com Matelândia. Meus avós maternos e paternos foram pioneiros da cidade e minha mãe ainda reside lá. É muito gostoso voltar para lá e rever amigos de infância, as pessoas que viram a gente crescer. Esse vínculo não termina”, destaca. Ele iniciou sua carreira no Sicredi em 1997 como assistente administrativo, em Medianeira. Ainda em 1997, com 22 anos de idade, foi nomeado como gerente da unidade de atendimento em Céu Azul. Já em 2002, transferiu-se para Foz do Iguaçu para comandar a gerência daquela unidade e, em 2006, assumiu nova função de chefia em Ponta Grossa. A trajetória profissional de 21 anos dentro da cooperativa faz com que o diretor executivo seja reconhecido pela firmeza e qualidade da gestão, que segue à risca o planejamento estratégico criado e colocado em prática por ele e sua equipe. Know how é o que não falta para ele, que cursou Economia na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste – Campus de Cascavel), pós-graduação em Desenvolvimento Gerencial (Unioeste – Campus de Toledo), MBA em Administração pela Unicenp (Curitiba) e em Varejo Bancário pela EBS Business School, além de especializações internacionais na Kellog, em Chicago (Estados Unidos) e Cambridge (Inglaterra), e visitas técnicas aos sistemas de cooperativa de crédito da Holanda (Rabobank), Alemanha (Volksbank), França (Credit Agricole), Canadá (Dejardans) e Estados Unidos (Credit Union). Desde que chegou em Ponta Grossa, ele começou um caso de amor com o Operário Ferroviário Esporte Clube. “Nós assistimos muito futebol e, frequentemente, vamos ao [Estádio] Germano Krüger. É uma alegria muito grande poder ter vivido isso aqui, estar torcendo, quando o Operário completou 100 anos, e depois comemorar o título do Campeonato Paranaense, e mais adiante o título da Série D do Campeonato Brasileiro”, relembra. E ele não esconde sua paixão. “É uma torcida apaixonada, todo mundo se une em volta do time. Eu sou um pouco mais contido, mas, na hora da emoção, vamos juntos. É muito bacana extravasar essa emoção em prol do time”, argumenta. Outro hobby que ele cultiva é viajar com a família para o litoral. Junto com sua esposa Rossana Zwierewicz, Márcio transfere a seus dois filhos (Heitor Gabriel, de 12 anos; e Henrique Arthur, de nove) valores que podem construir um mundo melhor. “Procuro passar a eles que é muito importante primeiro ganhar o dinheiro pra só depois consumir. Desde pequenininhos, eles têm uma poupança no Sicredi e parte da mesada eles trazem aqui na agência e depositam, acompanhando o saldo”, revela. A importância é clara: hoje, cerca de 30% dos brasileiros possuem problemas de restrição de crédito por falta de educação financeira. Márcio acredita que isso deve ser ensinado desde criança. “Aprendi com meu pai que educação não se dá com palavras, mas sim com exemplos. As crianças observam muito mais o que você faz do que o que você diz. Aliás, a gestão de pessoas e a gestão de filhos é muito semelhante”, argumenta. Ainda falando em filhos, ele reconhece que espera criar bons seres humanos. “Se eles vão ser ricos ou pobres financeiramente, isso é um detalhe. O que a gente quer é que as pessoas sejam boas. Eu só acredito que o profissional vai ser bom, se ele primeiro for uma boa pessoa de espírito e de coração”, finaliza.


Especial / Moacyr Fadel Saúde

NefroCastro

Nove anos pela saúde dos rins Mais de 70 pacientes de Castro e região recebem atendimento no Centro de Hemodiálise NefroCastro | por Ceres Vieira

MARÇO 2018 | D´CASTRO

Em junho de 2009, a área da saúde em Castro ganhou um reforço importante com a implantação do Centro de Hemodiálise NefroCastro, que funciona em espaço próprio no Hospital Anna Fiorillo Menarim. Um alívio para muitos pacientes que precisavam sair de madrugada, várias vezes por semana, para buscar o tratamento em outras cidades. Com capacidade para atender 90 pacientes, inicialmente, a clínica atendeu 48 pessoas. Atualmente, esse número subiu para 72, sendo que 50% dos pacientes são de Castro e os demais de cidades da região como Piraí do Sul, Jaguariaíva, Arapoti e Sengés. O NefroCastro também presta atendimento ambulatorial para 50 pacientes com problemas renais, mas que não dependem da diálise. O Centro de Hemodiálise funciona de segunda-feira a sábado, das 6h às 21h, atendendo até mesmo nos feriados. Todo o tratamento é custeado pelo SUS.

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Os serviços prestados pelo NefroCastro contam com uma equipe de profissionais composta por dois médicos nefrologistas, três enfermeiras, psicóloga, nutricionista e técnicos de enfermagem, além de outros funcionários. Em nove anos, de acordo com o médico nefrologista e proprietário do centro, Nelson José Rodrigues Filho (foto), algumas mudanças foram feitas. “Evoluímos no reprocessamento do material utilizado na diálise e em tecnologia. Hoje, todas as nossas salas têm computadores e não utilizamos mais papel”, destaca. O centro conta ainda com acompanhamento permanente de dois engenheiros químicos para o tratamento da água utilizada na diálise. Cada sessão consome 130 litros. DOENÇAS RENAIS Nelson Rodrigues Filho faz questão de ressaltar que as doenças renais são mais comuns do que a população imagina. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, um em cada dez brasileiros sofre de doenças renais. As mais comuns são os cálculos renais, infecções, cistos, tumores e perda da função renal, mais conhecida como insuficiência renal. Por ser uma doença silenciosa, muitas vezes, ela avança e o paciente atribui os sintomas a outras patologias, e por isso não procura o atendimento correto. “Os rins são muito importantes para a saúde, e quando ele adoece, outros órgãos vão adoecer, e há uma piora geral no organismo”, explica. Alguns fatores contribuem para que as doenças renais se instalem. Entre eles, o diabetes, a pressão arterial e a alta ingestão de antibióticos e anti-inflamatórios. “Hoje, temos duas epidemias mundiais que são o diabetes e a hipertensão, e que contribuem para o comprometimento da função renal. Há uma estimativa de que 50% da população em tratamento de diálise têm essas duas doenças”, esclarece. Mesmo sendo uma doença silenciosa, alguns sintomas podem indicar problemas renais como anemia, náuseas, vômito, falta de apetite, emagrecimento e inchaço, pressão alta, entre outros. Problemas na próstata também podem afetar o rim. “É preciso estar atento e investigar, quando esses sinais aparecem. Isso pode evitar que a pessoa descubra que tem uma doença renal em estágio avançado”, finaliza.

SAIBA MAIS O rim é um órgão localizado na porção posterior do abdômen, paralelamente à coluna vertebral. Os rins são órgãos essenciais à vida, sendo responsáveis pela filtragem do sangue, controle dos níveis de eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio), da pressão arterial, da quantidade de água do corpo, estimulo à produção de glóbulos vermelhos e produção de vitamina D, entre outros. Para identificar precocemente as doenças renais, a melhor maneira deve ser através de exames de sangue e urina. A dosagem da creatinina sanguínea permite calcular a taxa de filtração sanguínea dos rins, enquanto que o exame simples de urina, chamado de Urina 1 ou EAS, pode identificar a presença de sangue, proteínas, glicose ou outras substâncias que apontam para uma possível doença renal.


Vai um chazinho aí? Camomila para acalmar os nervos, boldo ou arruda para ajudar na digestão e amenizar o mal-estar e mel com limão para combater a gripe. As plantas medicinais já eram muito usadas por nossos ancestrais e passaram a ser conhecidas por terem um papel importante na cura e tratamento de algumas doenças. No Ocidente, no período pós-Segunda Guerra Mundial, a aplicação dessas plantas deu lugar ao uso de medicamentos em compostos sintéticos, frutos dos avanços nas pesquisas científicas de grandes laboratórios químicos. Em busca de uma vida mais saudável, as plantas medicinais ganham cada vez mais espaço. Afinal, quem já não tomou um chazinho para melhorar a saúde? Aqui em Castro, o interesse pelas plantas medicinais se transformou em negócio para a engenheira agrônoma Simone Marques Canha Consoni, para quem o chá é uma bebida excepcional e admirável. Para tanto, ela resolveu apostar nesse segmento, tornando-se proprietária da Harmonia Produtos Naturais, uma agroindústria que trabalha com plantas medicinais e aromáticas, há mais de oito anos. Todo processo produtivo, desde o plantio, colheita e seleção, passando pela desidratação, até a embalagem, desenvolve-se na própria empresa para melhor controle de qualidade. Os

chás são vendidos em supermercados em toda a região Sul do país, e também em São Paulo. O primeiro contato com as plantas medicinais e aromáticas se deu durante a faculdade de agronomia. Como sempre gostou do tema, ao longo do curso, ela se dedicou a resgatar essa importante tradição. Simone defende o uso de plantas medicinais como apoio à prevenção e auxílio a tratamentos. “O chá é uma bebida espetacular, completa e de diferentes sabores. Todos gostam de apreciar um bom chá, seja para auxiliar no tratamento de doenças, ou para aproveitar seu sabor peculiar”, acredita. Com especial atenção em sua atividade profissional, a engenheira agrônoma Simone Marques Consoni garante que “as plantas de uso alimentar não apresentam nenhuma contraindicação, porém, não se deve consumir qualquer planta sem conhecimento prévio”, recomenda. E para quem quiser cultivar plantas medicinais em casa, Simone sugere aos interessados para comprarem mudas em locais idôneos, para se ter a certeza de qual planta deseja e pode ser cultivada. Neste sentido, faz-se necessário preparar a terra com adubo orgânico e fazer regas diárias. “É tudo muito simples, visto que a maioria das espécies é rústica”, lembra ela.


Especial Entrevista / Moacyr Fadel / Zé Nocera

Foto: Assessoria da Câmara Municipal de Castro

O trabalho do vereador ‘Zé Nocera’

MARÇO 2018 | D´CASTRO

para o desenvolvimento de Castro

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“Temos que fazer jus à confiança e, por que não dizer, à esperança em nós depositada” | por Ceres Vieira


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ereador em seu quarto mandato, secretário em quatro administrações municipais e prefeito em exercício por três meses. Em síntese, a reportagem D’Castro apresenta a vida pública do vereador José Otávio Nocera, mais conhecido como ‘Zé Nocera’, atual presidente da Câmara Municipal de Castro, que, ao sair da universidade, decidiu se dedicar à política. Atuante nas decisões governamentais, seja como vereador ou secretário, essa trajetória rendeu o reconhecimento da população. Ele já recebeu os títulos de “vereador mais atuante” e “político mais atuante”, entre outros. Na sua primeira gestão, iniciou a construção da sede própria do Legislativo, que se encontra em obras novamente, para melhor atender a comunidade. Entre seus projetos mais importantes aprovados em seus mandatos está o Plano Diretor do município. Conheça a seguir um pouco mais da performance desse castrense, que, há quase 30 anos, vem trabalhando em prol da população de Castro.

Como foi seu início na política castrense? Meu ingresso na política foi em 1980, então como secretário da Divisão de Obras e Viação, na administração do saudoso ex-prefeito Ronie Cardoso. Tinha 26 anos, era recém-formado em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Assumi a Secretaria Municipal de Obras, levando muito entusiasmo e responsabilidade para a pasta. Depois disso, intercalei períodos de trabalho como engenheiro civil e agricultor. Fui quatro vezes secretário e assumi a Prefeitura por três meses em 2008, quando o Moacyr (Fadel) se afastou para disputar a reeleição. No Legislativo, comecei em 1997 e estou no quarto mandato. Ocupei a segunda secretaria da Mesa Executiva e, pela segunda vez, em 2017, assumi a presidência da Casa. Fui o segundo vereador na história política de Castro a comandar a Câmara por um mandato inteiro. O primeiro havia sido o vereador Vespasiano Carneiro de Mello. Você participou de diversas administrações. O que mais te motivou nessa trajetória? Tudo aconteceu aos poucos e com muito empenho. Acredito na profunda integração dos diversos movimentos da comunidade. O exercício da cidadania nos remete a participar como atores no desenvolvimento do nosso município e não como meros espectadores. Como presidente da Câmara, quais foram seus projetos mais importantes devidamente aprovados? Entre tantos projetos, considero o que permite a meia passagem ao estudante no transporte público, a atualização da Lei Orgânica, do Regimento Interno, o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais e o Plano Diretor de Castro. E para valorizar a nossa história, promovi a pesquisa e divulgação de atas antigas, que se encontram disponíveis para pesquisa no site da Câmara. Você foi responsável pela construção da nova sede do Legislativo. O que isso significou em benefícios para a comunidade? Foi de primordial importância para o fortalecimento do Legislativo, em primeiro lugar. Até então, a Câmara sempre havia funcionado em prédios cedidos pelo Executivo. Antes de 1977, funcionava em uma sala da Prefeitura Municipal. A partir daí, foi cedido o prédio do Centro Cultural Bernardo Litzinger, onde funcionou até meados de 2009. Com a sede própria, ganhamos mais autonomia e independência. Na primeira fase, finalizada em 2008, fizemos a parte administrativa com os gabinetes dos vereadores, que era uma grande necessidade para o cidadão estar mais próximo e poder encontrar o vereador durante o expediente na Casa, e também para proporcionar um ambiente mais prático e produtivo para os funcionários da Câmara. Agora, estamos construindo mais três salas, arquivo, muro, calçadas e guarita. Em breve, faremos a pintura.

Por ser um prédio público, nossa responsabilidade precípua fica por conta em preservar o patrimônio, tornando-o funcional. Espero entregar o mandato com a sede em completo funcionamento. Quais são as prioridades da sua atual gestão? A busca pelo desenvolvimento do município de Castro, em sintonia com os demais poderes e a valorização da participação popular na solução dos problemas da comunidade. Como presidente do Legislativo, como avalia o atual quadro político do país? Estamos passando por um grande problema de credibilidade na política. Mas vejo com esperança essa crise, por fomentar o interesse da população em participar das decisões e, consequentemente, está havendo um amadurecimento do nosso povo em relação à política. Quer seja por suas escolhas através do voto, quer seja pelo acompanhamento do desempenho de seus representantes. Hoje, o cidadão está mais atento e crítico. E o trabalho dos vereadores em Castro, como avalia? A vereança é uma missão que garante a manutenção da democracia. É através da Câmara que a comunidade tem seus desejos e preocupações em constante estudo. Vejo a atuação dos vereadores de forma muito positiva. Estão sempre prontos para trabalhar, mesmo no recesso, todos comparecem para discutir e votar. Juntos, buscamos sempre por um melhor desempenho e nos qualificamos para melhor atender os anseios da comunidade. Afinal, essa á a nossa função, que procuramos exercer com a maior responsabilidade, para cumprir o mandato e atender às expectativas daqueles que nos confiaram o voto. O que espera do futuro como político? É uma questão delicada, porque temos que fazer jus à confiança e, por que não dizer, à esperança em nós depositada. Quando um eleitor vota em você para exercer um cargo político, ele espera que você corresponda às suas expectativas como detentor do mandato. Ele aguarda as nossas ações, acompanha as nossas decisões e fica orgulhoso, quando votamos e agimos com honestidade e autonomia, buscando sempre o bem da comunidade. Mas esse sentimento é contrário, quando as pessoas perdem a confiança depositada nas urnas. Dessa forma, não posso simplesmente dizer se continuo ou saio da política. O que acontecerá daqui para frente? Vai depender de muitos fatores e, principalmente, da vontade do eleitor. Mas posso adiantar que não pretendo decepcionar os meus eleitores e nem os cidadãos da minha cidade. Vou ficar sempre atento se posso contribuir para melhorar Castro, e isso é determinante para disputar qualquer cargo político.


Cultura

A volta da Força Maior

com força total | por Ceres Vieira

MARÇO 2018 | D´CASTRO

Quem nunca dançou um baile ao som de um bolero de Ray Coniff ou de New York, New York, de Frank Sinatra? Foi com essas músicas que a banda Força Maior animou inúmeros bailes, formaturas e eventos ao longo dos primeiros 15 anos do grupo formado em 1985. Antonio Carlos Nunes Prestes, um dos fundadores, conta que a ideia da banda surgiu de uma conversa depois que a banda ‘Fantastikos’ foi extinta. Alguns integrantes e outros novos migraram para o novo grupo formado por músicos de Ponta Grossa e Castro. Da formação original constavam, além de Antonio Carlos (bateria), Mario Celso Pereira (contrabaixo e vocal), Hidelbrando Thibes (tecladista e vocal), Paulo Sergio Pereira (guitarra e vocal), Carlos Ney Barbosa, mais conhecido como “Pingo” (vocalista), e ainda Adilson Ribeiro, Arlindo Malinovski e maestro Wilson Farago, que tocavam metais. Mais tarde, Denise Bueno Gabriel também passou a integrar a banda. Nessa época, a banda fazia pelo menos quatro bailes por mês em Ponta Grossa, Castro e em outras cidades da região. Às vezes, o grupo também se apresentava nos finais de semana. Por vários anos, a Força Maior foi contratada da Prefeitura de Ponta Grossa, quando a Exposição Feira Agropecuária e Industrial de Ponta Grossa (Efapi) ainda era realizada onde hoje se situa o Campus de Uvaranas da UEPG, para acompanhar os artistas que não traziam seus músicos. Entre muitos cantores com quem tocaram estão Sérgio Reis, Moacyr Franco, Jair Rodrigues e Ovelha. A banda também comandou muitos carnavais no Clube Princesa dos Campos (Verde), em Ponta Grossa. Eles também se apresentaram em diversos clubes de Curitiba e, quando fizeram uma apresentação em Santa Felicidade, em 1986, foram contratados para mais 24 bailes no mesmo ano, momento em que o sucesso se estendeu para vários estados brasileiros.

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Foto: Fotógrafo Bueno

Integrantes da atual composição da banda Força Maior


Primeira formação da Força Maior, fundada em 1985

FIM E RENASCIMENTO Em 2000, a banda se desfez. Adilson e Denise se casaram, foram embora para o Espírito Santo e tiveram dois filhos, que hoje trilham com muito sucesso o caminho da música. Thibes foi morar em Santa Catarina, e o grupo também teve problemas com o empresário. “Cada um foi para um canto”, conta Antonio Carlos. Porém, em 2015, Mario Celso Pereira, que reside em Curitiba, entrou em contato com Antonio Carlos e tomou a iniciativa de remontar a banda. Após algumas reuniões e da busca por novos músicos, a Força Maior estava de volta, mantendo o antigo nome, através do qual se tornou bastante conhecida. Na nova formação estavam Antonio Carlos, Mario Celso e Thibes, todos da ‘velha guarda’. Alessandro Bueno, Leonísio Andrade e a dupla sertaneja Jeferson e Cristiano completaram o time musical. Em seguida, a dupla Jeferson e Cristiano, por problemas de agenda, deixou a banda, assim como Thibes. Novos integrantes chegaram como Marcio Fhared, Fernanda Ribeiro e Darci Andrade, que formam a banda até hoje. Atualmente, o grupo Força Maior, que agora tem sua sede em Castro, está composto por Antonio Carlos (baixo), Mario Celso (guitarra solo e vocal), Darci de Andrade (guitarras e vocal), Alessandro Bueno (guitarras, violões e vocal), Leonísio de Andrade (teclado e vocal), Fernanda Ribeiro e Márcio Fhared (vocalistas). Para Alessandro Bueno, que integrou a saudosa ‘Pax Sonora’, banda castrense fundada em 1971, entrar para a nova formação da Força Maior foi uma surpresa. “Para mim, eles estavam em um patamar muito elevado. Fazer parte dessa nova formação, com músicos já experientes em suas carreiras, passou a ser um aprendizado constante”, enaltece Bueno.

MELHORES MOMENTOS Durante os quinze anos de banda, não faltaram momentos marcantes como o show com ‘Renato e seus Blue Caps’, no Clube Paula Ramos, em Florianópolis (SC), quando de um baile temático dos Anos 60 (foto acima). “Iniciamos nossa apresentação às 23h, com o clube superlotado, em torno de cinco mil pessoas prestigiando a noitada. Tocamos até 1h30, quando ‘Renato e seus Blue Caps’ entraram e tocaram das 2h às 4h. Em seguida, voltamos e tocamos até às 6h da manhã. Fizemos amizades com eles, e toda vez que eles vinham para o Paraná, exigiam que estivéssemos juntos. Como fazíamos o repertório deles, eles gostaram bastante. Até hoje, somos amigos”, relata Antonio Carlos Prestes.

CLÁSSICOS & OUTROS Os boleros ficaram no passado, e hoje a banda tem um repertório de clássicos do rock dos Anos 80 até 2000, tocando também sucessos de Nazareth, Simple Red, Capital Inicial, Raul Seixas, Elvis Presley, Europe, Dire Straits, Cazuza, Pink Floyd, Guns N’ Roses, Legião Urbana, Beatles, Queen e Skank, entre outros. A banda também mudou a logística do trabalho, e atualmente vem se apresentando em shows e eventos. Ao serem questionados se a Força Maior voltou agora para ficar, a resposta vem rápida e certeira: “com força total”.


Social Club

Hallorino Júnior em stand up

conquista

a plateia

castrense

MARÇO 2018 | D´CASTRO

| por Luciana Westphal

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Não dá pra não deixar de registrar momentos de descontração e boas gargalhadas proporcionadas ao público castrense pelo Show do Carmo, no Teatro Bento Mossurunga, em fevereiro último. O espetáculo de stand up comedy, que teve duração de duas horas das mais agradáveis, foi protagonizado pelo humorista Hallorino Júnior, 30 anos, natural de Tibagi, que começou a estudar Teatro, aos 18 anos. Ao longo de sua ainda curta carreira, ele já trabalhou em agências de publicidade, rádio e televisão, mas foi através do YouTube que o ator e comediante conquistou grandes plateias, a exemplo do Canal do Carmo, que já ultrapassa 20 milhões de visualizações. Embora ele inclua em seu currículo outras passagens pela televisão, auditórios e teatros, mas foi mesmo com seu canal que Hallorino Júnior teve as portas abertas para o mundo do humor. Hoje, ele se apresenta em diversas regiões pelo país afora, inclusive fazendo famosos ‘rolarem’ de rir no Programa do Ratinho (SBT). O artista também se tornou conhecido por suas imitações, como o ‘Carmo’ e a ‘Lurde’. Na apresentação em Castro, o ator contou com a participação de um convidado especial, Guilherme Zikert, curitibano que ingressou no mundo do humor, há pouco tempo, mas que faz bastante sucesso também pelo YouTube. Após o show, a dupla ficou à disposição para fotos e distribuiu autógrafos para a plateia que superlotou o teatro em noite memorável. Confira a seguir.


Fotos: Luciana Westphal


Social Club

Mago da Cerveja e Barceria 1807

marcam a temporada de eventos | por Luciana Westphal

Na reta final da estação mais curtida do ano, dois eventos marcaram a nova temporada que vem por aí, quem sabe, pré-anunciando novas baladas pra esquentar a galera ávida por momentos que venham animar as noites castrenses. O primeiro destaque fica por conta do aniversário de dois anos do Mago da Cerveja, enquanto o segundo vai para a iniciativa organizada pela Barceria 1807 Flash Day. Social Club D’Castro se fez presente nas duas ocasiões, registrando o melhor pra você em flashes exclusivos. Confira a seguir.


‘DAR O QUE FALAR’ O Mago da Cerveja promoveu uma festa para “dar o que falar”, celebrando seus dois anos de sucesso em Castro, com muita música das boas e chopp gelado. Para comemorar esse dia magno do ‘Mago’, os clientes puderam curtir muito rock com as bandas Mr. Gölenstein e Unborn Times. Além das atrações, também rolou lançamento do mais novo chopp da casa, que foi batizado como Mago Rock Ale. O legal do evento: quem comprou o ingresso antecipado teve o prazer de ganhar o chopp e degustar o novo sabor do ‘Mago’ em primeira mão.

Fotos: Luciana Westphal e Paola Rafaele

Fotos: Luciana Westphal

‘CHEGOU CHEGANDO’ A Barcearia de Castro ‘chegou chegando’ na cidade, trazendo todas as novidades possíveis para os castrenses. Pelo menos uma vez por mês, seus proprietários tentam inovar e contam com a presença de food truck e convidados especiais para alegrar e animar a galera com boa música. No entanto, a gerência da loja inovou de verdade ao trazer para Castro, no início deste mês, o primeiro evento de Flash Day, que consiste em contar com a presença de tatuadores renomados ao longo da balada. Os profissionais realizam trabalhos autorais para serem tatuados a um valor promocional. A galera se divertiu e rolou muito desenho legal. Mas, a festa não acabou por aí, pois o pessoal passou uma tarde inteira, saboreando hamburguers de food truck, além de curtir ‘som ao vivo’ e tomar chopp na calçada.



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