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Desenvolvimento sustentável
A integração económica e social das mulheres e a defesa dos direitos das jovens são questões estratégicas para Moçambique. É por isso que a Embaixada de França apoia e implementa inúmeras iniciativas nesta área, como o programa levado a cabo pela associação feminista Fórum Mulher, a favor da emancipação da mulher no trabalho nas províncias do Niassa e Manica, bolsas em França para estudantes do sexo feminino no campo da ciência e tecnologia, onde persistem as desigualdades, e, através da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) do projecto da ONG MUVA propondo novas abordagens para o acesso das mulheres ao trabalho remunerado e iniciativas de geração de renda.
A Embaixada Francesa participa ainda na defesa da igualdade de género, em estreita coordenação com o Ministério do Género, Ação Social e Criança, bem como com a ONU Mulheres. Todos os anos, entre 8 de Março (Dia Internacional dos Direitos da Mulher) e 7 de Abril (Dia da Mulher Moçambicana) a Embaixada de França organiza inúmeros eventos artísticos e desportivos, debates de ideias e sensibilização, com o objetivo de promover o empoderamento da mulher, a igualdade entre mulheres e homens e a luta contra a violência baseada no género em Moçambique.
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A cooperação franco-moçambicana abarca também o desenvolvimento sustentável. Todos os anos, desde 2014, a Embaixada de França organiza com os seus parceiros moçambicanos a iniciativa “Mar Nosso” em torno das questões relacionadas com o mar através de conferências, debates de ideias e performances artísticas que alimentam a reflexão sobre este espaço comum que é o Oceano Índico. Em 2022, representantes da Ilha da Reunião e dos Parques Nacionais e Marinhos de Mayotte vieram a Moçambique assinar uma Declaração de Intenções com o Parque Nacional de Maputo para cooperar na proteção de espécies, pesquisa científica e promoção do turismo sustentável.
Desde 2023, em parceria com o Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas e a ProAzul, a Embaixada francesa tem implementado um programa de apoio a organizações da sociedade civil que trabalham na área da pesca artesanal. Representando mais de 90 por cento da pesca em Moçambique, a pesca artesanal faz, de facto, parte da resposta aos muitos desafios prioritários para Moçambique, como a segurança alimentar, o apoio a actividades geradoras de rendimento (especialmente para mulheres e jovens) promovendo o património gastronómico moçambicano em torno frutos do mar, melhorando as técnicas de pesca artesanal e protegendo a biodiversidade aquática.

