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Cena
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O meu silêncio não pode estar alienado a sentimentos, mas seria melhor, como seria, se tudo parecesse perfeito...
Mas as horas mastigadas, repletas de incêndios, se confundem com perfumes, flores e incensos. No mapa seguido, caminhadas se vão... - Olha! Alguém chega sorrateiro.
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A fumaça da chaminé me tranquiliza, há bolo de chocolate no fogão, café requentado em cima da mesa, papo rasgado, barcos passados... Mas não tenha tanta certeza...
A música que toca faz alarde, no seu sermão, tudo parece alarme.
Cascatas no meu coração... Na face cachoeiras, retornas à beira, margeia loucuras em estradas que são devaneios. Em cima do fogão, o bolo acabou, o café derramou em cima da mesa, Estamos em cena.
Julia Proveti