AIRHEAD MAGAZINE- Outubro 2015

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airhead ยบ


[ SUMÁRIO ] ARTE

Tara McPherson

(texto: Ana Strapazon) TELEVISÃO

Utopia + The Comeback + Dead Set (texto: Francesco Felix) LITERATURA

Especial Jane Austen- By A Lady (texto: Ana Schmidt)

EDITORIAL

P. 08

Age Of Innocence

(fotos e seleção: Lara Emerich) MÚSICA

Anthems For Doomed Youth + Resenhas do Mês (texto: Manoela Morel)

CINEMA

Ela (texto: Luiza Müller) THROWBACK

1976

(texto e ilustrações: Luiza Müller e Manoela Morel) Foto de capa: Lara Emerich Layout e arte final: Manoela Morel


“Mas nós descobrimos que cada um de nós é um nerd, e um atleta, e uma maluca, e uma princesa, e um criminoso. Isso responde a sua pergunta?” Esse trecho pertence à famosa redação do filme . Clube dos Cinco, de 1985. A produção fala sobre duas garotas e três garotos com personalidades completamente diferentes que são forçados a ficar na escola durante o sábado, em detenção. No final desta, devem escrever uma redação sobre quem eles acham que realmente são. Contrariando todas as expectativas, os cinco acabam ficando amigos e compartilham seus pensamentos e ideias mais profundos. Embora tenha sido produzido 30 anos atrás, o filme aborda (e critica) um assunto que condiz com a vida dos adolescentes de hoje: o de como os estudantes são esteriotipados, encaixados em categorias sem poder sair delas. Quantas vezes você, indivíduo frequentador de uma escola, já foi instalado em um único grupo, este ser o dos populares, o dos nerds, o dos alternativos ou o que seja? Quantas vezes você já recebeu olhares estranhos quando conversou ou andou com alguém que não é da sua “esfera social”? Se isso já tiver acontecido, já que eventos assim são tão indignantemente raros. Achou estranho todo esse textinho? Achou absurdo? Olhe em volta do seu colégio. Te desafio a achar um aglomerado em pessoas que não possam ser catalogadas, rotuladas. O filme que eu citei nos primeiros parágrafos é só um pretexto. Pare para pensar. 30 anos se passaram e se critica a mesma coisa. Como? A única resposta que consigo encontrar é a do Brian Johnson, personagem do filme. Nós sofremos uma lavagem cerebral. - por Ana Schmidt



Tara McPherson é uma artista nova-iorquina que cria personagens que são inocentes ao mesmo tempo que mostram com seus olhares a sabedoria que adquiriram ao longo dos anos. Suas obras são delicadamente sombrias, com olhares fortes e personagens mais fortes ainda. ‘Zombirella’ (ao lado) é uma obra que retrata uma zumbi que seria considerada uma femme fatale. Ela foi feita para a série de comic novels ‘Freshrot’. O que mais impressiona na obra é, com certeza, o uso das cores. Além dos traços que formam as feições fortes no rosto dela, do corpo definido e de todos os outros elementos no trabalho, o quadro foi pintado com tons de azul, que incrivelmente não ficaram pesados. Eles complementam o trabalho. A cidade ao fundo está em chamas, enquanto ela segura em

suas mãos um cérebro e um coração, sendo comidos por pássaros. Isso tudo mostra a destruição que ela traria. Resta imaginar se é pelo fato dela ser um zumbi, ou por ela ter quebrado corações por sua vida. ‘Trapped in the Narcissus Gaze (part 2)’ (abaixo) mostra a obsessão com a aparência, o narcisismo. Algo muito interessante é o jogo que Tara fez com o título da obra, que seria ‘Presa na visão de Narciso’ (em tradução livre). Na lenda, Narciso fica observando o seu reflexo num lago, apreciando sua beleza. Eventualmente, ele cai na água e se afoga. No desenho, é quase o mesmo. A mulher se observa, quase entrando no espelho. Uma metáfora muito interessante, que retrata o narcisismo sem cair no convencional. Tara cria ambientes intensos, que mostram toda a sua personalidade. Não tem outra palavra para descrevê-la, além de icônica.

-por ana strapazon


SERIES

DE TV

por francesco felix

“UTOPIA” (2013-2014) 'Utopia' é uma serie inglesa criada por Dennis Kelly que é

simplesmente, incrível. A atuação é extremamente real, a caracterização é muito bem feita, a história é muito penetrante (a partir do segundo capitulo, é como se você estivesse vendo a série por três temporadas e tivesse uma história com os personagens), a fotografia é lindíssima, o roteiro é bem melhor do que de muitos filmes "arrasa-quarteirão". O conflito começa com duas perguntas: "Porque esse manuscrito importa?", questão dada aos telespectadores logo de início e que causa com que os personagens também cocem suas cabeças ao se perguntarem porque um grupo de assassinos treinados faz tudo para conseguir esse documento, e "Onde está Jessica Hyde?", mas essa é importante que se desenvolva sozinha. A série teve audiência aceitável na Inglaterra para garantir uma segunda temporada, mas foi cancelada sem amarrar todos seus nós soltos. Ainda vale muito a pena ver, e então ver de novo só pela fotografia.


“the comeback” (2005/2015-) ‘The Comeback' é uma série americana criada por Michael Patrick King que estrela Lisa Kudrow, a eterna Phoebe de 'Friends'. Se trata de uma sátira ao mundo da televisão, seguindo a ex-'It Girl' Valerie Cherish, papel muito bem atuado por Kudrow sem vestígios da presença de Phoebe, em sua volta às telas com uma comédia de situação. As piadas são tão bem jogadas e naturais que você se sente vendo um vídeo viral, e não uma série da HBO. Depois da primeira temporada, em 2005, foi cancelada pois não havia audiência, mas os fãs deram um jeito de que ela fosse renovada para uma segunda temporada, dez anos depois. Tão genial quanto a primeira.

“dead set” (2008) 'Dead Set' é uma minissérie de Charlie Brooker. Enquanto 'The Walking Dead' se tornou a série mais assistida do mundo por sua representação do apocalipse zumbi, esses cinco capítulos da série inglesa mereceriam tanto sucesso quanto a mega produção. O conceito é simples; durante a gravação de um reality show, os zumbis surgem no mundo de fora e encurralam os participantes e a equipe dentro do estúdio de filmagem. Tudo a partir daí é genial, desde as atuações, muito reais, seja dos participantes do reality sendo "amigáveis" uns com os outros para satisfazer os fãs e os produtores, conversando sobre besteiras e relacionamentos, até as reviravoltas, muito mais acreditáveis do que os simples "Há! Tinha um zumbi nesse armário!". Foi muito bem aclamada pela crítica e pelo povo inglês, mas não fez sucesso algum no Brasil ou nos Estados Unidos.


-por ana schmidt


Eu não sei se seria muita presunção minha afirmar que quase todo mundo já ouviu falar da Jane Austen ou, então, de algum de seus livros. Mas, bem, como sou uma pessoa relativamente presunçosa (não que eu me gabe disso), suponho que não precise informar o estimado leitor sobre a existência dessa escritora bicentenária, famosa por seus romances, que por sua parte retratam a sociedade inglesa do século XIX. De qualquer forma, como a “austenmaníca” assumida que sou, gostaria de alegremente informar a você, caro leitor, que, comemorando o 240° aniversário da autora (que será, no caso, dia 16 de dezembro), farei, pelos próximos seis ou sete meses, as resenhas de seus aclamadíssimos livros. Mas seria muito contundente conversarmos, primeiro, sobre a nossa cara senhorita Austen. Jane Austen nasceu no dia 16 de dezembro de 1775, na cidade de Steventon, Hampishire. Sua família era de uma nobreza agrária (inclusive, todos os seus romances se passam no ambiente e na situação nos quais ela viveu). Filha do reverendo George Austen e de Cassandra Austen, Jane tinha seis irmãos e uma irmã mais velha, Cassandra, que era sua confidente. Austen sempre foi uma ávida leitora de romances, e em 1796 acredita-se que tenha sido escrito Elinor and Marianne, que depois de pronto foi lido em voz alta por Jane para a diversão da família. Mais tarde, a obra foi revisada, teve seu título mudado para Sense and Sensibility (Razão e Sensisibilidade) e se tornou seu primeiro romance publicado, em 1811. Jane Austen publicou esse e seus outros livros sob o pseudônimo By a Lady. Embora todos tenham gerado um lucro razoavelmente grande, críticas positivas e uma fama gigantesca, a identidade da autora só foi revelada por seu irmão e empresário Henry após a morte da mesma, ocorrida no dia 18 de julho de 1817, quando tinha apenas 41 anos de idade. A escritora, dotada de um humor irônico tão característico, vivo e presente em todas as suas escritas, ficou conhecida pela cuidadosa escolha de personagens, com personalidades tão bem trabalhadas que é difícil imaginar que elas não tenham realmente existido. As heroínas fortes; os mocinhos galantes e complexos; os personagens secundários espirituosos, que, muitas vezes, propiciam a “parte engraçada” aos romances; vidas relativamente normais que se desenvolvem em situações dramáticas que duram até a última página; tudo isso faz dos livros da Jane Austen inesquecíveis e, com toda a certeza, únicos. Além disso, todos os sete romances da escritora fornecem ao leitor uma visão singular do que era a famosa sociedade inglesa do século XIX, justamente por terem sido escritos por, meu Deus, alguém que viveu justamente durante esse período. Uma visão, aliás, bastante crítica, chegando a ser até mesmo ácida. Portanto, quando se lê Austen, percebe-se um ponto de vista bastante forte por parte da autora, quase como se estivesse ela própria sentada, na sua frente, contando a história especialmente para você, com todas as suas observações e comentários inteligentes. Talvez seja isso o que eu mais gosto nos livros dela, essa sensação de estar numa conversa íntima com a autora, ouvindo suas próprias opiniões sobre o mundo no qual ela viveu. Desde que eu pus as mãos num exemplar meio surrado do famoso Orgulho e Preconceito, Jane Austen conseguiu um lugarzinho especial no meu coração. Seus livros foram para mim uma introdução ao maravilhoso mundo dos clássicos, do qual eu jamais saí e jamais sairei. Por isso, nada me deixa mais feliz do que sentar numa poltrona com uma xícara de alguma bebida bem quente e um exemplar da minha querida Austen, ler a tarde inteira e me deixar mergulhar nesse universo tão diferente (e ao mesmo tempo tão parecido) do nosso. E ainda ter a oportunidade de resenhar todos os sete romances, em ordem cronológica (de publicação), compartilhando meus próprios pensamentos e opiniões sobre eles, é absolutamente incrível. Não vejo a hora de começar.


COM MARCO FABIO TOMMASINI, ORNELLA PILEGGI, ROBERTO WAGNER LINO, ISABELA BATtEL E CAMILe COVO.


FOTOS POR LARA EMERICH










ela (2013) Nesse romance dramático, dirigido e escrito por Spike Jonze, presenciamos a existência de uma sociedade possuidora de uma tecnologia avançada, na qual um homem resignado e solitário encontra o amor e a alegria pela vida quando compra um novo sistema operacional, o qual se auto nomeia de Samantha (Scarlett Johansson). Conforme a história exibe seu potencial, a emoção do espectador ascende, terminando em lágrimas. Cada cena tem uma grande força e diálogos extremamente inteligentes e interessantes, deixando o filme inesquecível. Os personagens são bem pensados e profundos, expondo o amor e a mente humana de forma inusitada, mas em sua forma mais verdadeira. Em Sam, vemos a busca pelo auto conhecimento em um jeito mais perturbador e intrigante. Já em Theodore podemos nos reconhecer; as falhas amorosas, as memórias eternamente indeléveis e a morte das vontades com o passar dos anos. A fotografia sela a emotividade do filme, sendo uma das melhores em qual já foquei meus olhos. As cores se complementam e os ângulos se acertam, finalizando a harmonia e o inquietante sentimento que o filme causa. Interpretando Theodore, Joaquin Phoenix se mostrou magnifico e até, de certa forma, excêntrico. Dono de uma série de nomes influentes, Ela também conta com Chris Pratt, Rooney Mara, Amy Adams e Kristen Wiig em seu elenco. Com toda sua genialidade e inteligência emocional, Ela é, não só um filme espetacular, como um dos meus preferidos, podendo ser um dos grandes filmes a marcar o século XXI. - Por luiza müller


cinema


Anthems for Doomed youth

by the libertines

É inevitável e imprescindível- a cada década uma banda de rock é responsável por marcar e inspirar uma geração de jovens. Durante o começo dos anos 2000, na terra da rainha, essa banda certamente foi o The Libertines. Com seu característico som cru, que se revoltava contra tudo que fosse polido demais, a banda foi, para muitos, um grito de liberdade. O sonho juvenil, no entanto, não acabou bem. Com o involvimento de Pete Doherty (vocal/guitarra) com drogas pesadas, a banda se separou em 2004, com somente dois discos lançados. 10 anos depois do fim da banda, em 2014, os integrantes se juntaram para alguns shows e a gravação de um novo álbum. Anthems for Doomed Youth, o lançamento, foge um pouco dos primeiros álbuns e foca mais nas letras que nas próprias melodias, mas tem o cuidado de ainda hoje falar com os fãs, compreendendo essa geração que, nesse intervalo entre albums, já cresceu. O disco se inicia com a incrível "Barbarians". A introdução soa um pouco como "The Ha Ha Wall" (2004) e logo é preenchida com a voz do também vocalista Carl Barat. A letra começa cumprimentando os fãs e, no refrão cheio de atitude, compartilha descontentamento com o mundo e, ao mesmo tempo, fé, dizendo que sim, as coisas melhoram no futuro. “Gunga Din” é a segunda faixa e single principal do disco até então. Trata-se de uma faixa sensacional, com influências de reggae e ska musicalmente e de Ruyard Kipling líricamente, autor este cujo poema “Gunga Din” inspirou não só o título da faixa como algumas das frases do refrão. E, falando de refrão, este é provavelmente um dos melhores a ter sido elaborado por Pete Doherty: “Oh, the road is long, if you stay strong you’re a better man than I” (em tradução livre, “A estrada é longa, se você continuar firme você é uma pessoa melhor que eu”). Com riffs super melódicos e um pouco da história de Barat e Doherty, “Gunga Din” é o tipo de canção que te faz querer dançar e gritar ao mesmo tempo e a qual você aciona o botão de repeat ao fim dos dois minutos e pouco. Arrisco ainda dizer que é uma das melhores da banda. O lançamento também conta com demos antigas dos Libertines. Uma delas, “You’re My Waterloo”, gravada originalmente em 1999, sempre fez grande sucesso com os fãs e finalmente é encaixada em um album. A participação da canção no novo disco é mais apropriada e é uma homenagem a amizade entre Doherty e Barat, relembrando o passado e criando uma promessa para o futuro. “Heart Of The Matter” é um exemplo de uma canção nova e que soa exatamente como algo perdido dos anos 2000, soando muitíssimo com a aclamadíssima “Don’t Look Back Into The Sun” (2004). De fato o título do lançamento diz quase tudo sobre a sua essência, (em português sendo Hinos à Juventude Condenada). Um disco incrível, que mostra um Libertines crescido, mais melódico e que só pode realmente ser descrito pelos seus 45 minutos de duração.


The making of

Domino Records

the bohicas

O quarteto inglês The Bohicas teve bastante hype circulando em torno de seu nome e seu primeiro single “XXX” e “Swarms” (lado B). O debut The Making Of, no entanto, não agradou tanto. Este conta, sim, com músicas interessantes que absorvem um pouco de Royal Blood e um ar violento e perturbado que, também pela escolha da capa, parece ter sido influênciado pelas estéticas de HQs como Sin City. “To Die For” é o single do album- tem personalidade e letra interessante. “Red Raw” é uma clara releitura de “Lithium”, do Nirvana, na qual até a voz do frontman Dominic McGuiness lembra a de Kurt Cobain. A minha favorita, no entanto, é “Only You”, que parece mais melódica e menos conturbada que a maior parte das músicas do album. Certamente interessante, mas nada além de um disco bom.

honeymoon

Pollydor Records

by

by

lana del rey

O mínimo a se dizer sobre a popularidade de Lana del Rey é que ela certamente criou uma estética característica, que se repete nas letras ao estilo Tumblr e as melodias épicas e melancólicas. Porém Honeymoon parece cansado e quase que apático. Um grande exemplo da falta de elementos nas faixas do lançamento é o próprio single, “High By The Beach”. Este não conta com o quê pop presente nos discos Born To Die e Paradise ou no toque de blues de Ultraviolence. Onde estão as camadas de “West Coast” ou a melodia catchy de “Diet Mountain Dew”? Quase tudo em Honeymoon soa frio, seco, e sem emoção. “Art Deco” e “Swan Song” são as faixas mais interessantes, já que contam com uma batida um pouco mais forte ao comparar com a monotononia do disco. Com a participação de menos produtores e uma maior liberdade para Lana, o resultado apresentado foca demais na estética construída nas letras e parece esquecer das melodias.

too by fidlar

Wichita Records

FIDLAR é uma daquelas bandas cheias de atitude que conquistam por sua personalidade e som tumultuado. O ar barulhento esposto no debut FIDLAR se repete em Too, mas ganha mais camadas, riffs mais elaborados, e que parecem agora mais do que um jam na garagem de um dos membros. “Why Generation” é uma das melhores faixas no album, une algumas referências do CBGBs como o Ramones e o Television, e as torna mais século XXI que nunca. “40.oz On Repeat” é o single, lembra Blink-182, quebrando riffs rápidos com melodias quase que infantis. Entretanto “West Coast” é certamente a faixa mais interessanre de Too. É quase como se Wavves tivesse feito um cover de West Coast; é a perfeita música de fim de verão, ainda tendo os elementos punks característicos do FIDLAR. Acima de tudo, um mustlisten para os fãs de Sex Pistols.

-por Manoela Morel


1976 foi um dos melhores anos da década de 70 para o cinema e ainda contou com alguns eventos revolucionários. Já no começo do ano, o primeiro dos 6 filmes estrelados pelo legendário boxeador, Rocky Balboa, saiu nos cinemas. Estrelado e escrito por Sylvster Stallone, o filme foi a importante obra que consagrou o nome do ator no cinema. Em março, um dos mais aclamados filmes da história do cinema americano foi lançado, com Taxi Driver de Martin Scorsese, Robert de Niro iniciou sua inesquecivel carreira, protagonizando o intenso Travis Bickle. Ainda no mesmo mês, The Man who Fell to Earth de Nicolas Roeg, encantou os fans de Bowie, que protagonizou um alienígena vindo de outro planeta para vender sua tecnologia avançada na terra. Fechando o ano, o thriller dono de cenas chocantes e intragáveis saiu em novembro; com Carrie, escrito por Stephen King, o mundo pode ver a perturbada meni-


na tentando quebrar as correntes religiosas de sua mãe, enquanto seus colegas a menosprezavam. Em termos mundiais, a suprema corte dos Estados Unidos declarou que a Pena de morte era um método aceitável de punição, a escritora Agatha Christie faleceu, Steve Jobs e Steve Wozniac lançaram a Apple Inc. e Fidel Castro tornou-se chefe do Estado cubano.

Musicalmente falando, 1976 também foi um ano de devida importância. O grupo novaiorquino do clube CBGBs, o Ramones, lançava seu primeiro disco autointitulado, o qual conta com faixas clássicas como “Blitzkrieg Bop” (a famosa canção do Hey! Ho! Let’s Go!) e “I Wanna Be Your Boyfriend”. Diversas bandas do rock clássico também lançaram seus discos, entre elas Presence, do Led Zeppelin, 2112, do Rush e A Day At The Races, do Queen, que lançou a clássica “Somebody To Love”. Além disso, Peter Frampton lançou Frampton Comes Alive!, um dos discos ao vivo mais aclamados da história do rock.

-por Luiza Muller e Manoela Morel


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Playlist do mEs- school life 1. Another brick on the wall, pt 2, pink floyd 2. The headmaster ritual, the smiths 3. School, nirvana 4. We are going to be friends, the white stripes 5. Teacher, jethro tull 6. School uniforms, the wombats 7. We rule the school, belle and sebastian 8. Campus, vampire weekend 9. Boy from school, hot chip 10. School’s out, alice cooper ^ *voce pode conferir esta e outras playlists no nosso usuario ´ no spotify, @airheadmagazine


alguns crÉ´ditos... :// ://

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