Revista OSUCS

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Minha cidade tem uma Orquestra Sinfônica

Foto: Claudia Velho

A Universidade de Caxias do Sul contabilizou trajetórias importantes em 2016, como o trigésimo ano de seu Campus Universitário da Região das Hortênsias, fortalecendo a sua vocação comunitária, o Jubileu de Prata do Programa UCS Sênior, valorizando o processo de envelhecimento e a aprendizagem ao longo da vida, e os 15 anos de sua Orquestra Sinfônica, a OSUCS, a qual vem difundindo, com excelência, as expressões mais belas da música erudita para a população regional. A OSUCS nasceu em outubro de 2001 e presenteou Caxias do Sul com a estreia de seu primeiro concerto no dia 22 de novembro do mesmo ano. Ao longo de sua história, a Orquestra tem sido um importante instrumento de propagação cultural dentro e fora da Universidade, através de seus espetáculos temáticos e de uma programação que abrange movimentos artísticos, como o Barroco, o Classicismo, o Romantismo, o Impressionismo e o Modernismo, com composições, respectivamente, de Bach, Händel, Mozart, Haydn, Beethoven, Berlioz, Dvořák, Rachmaninoff, Rimsky-Korsakov, Debussy, Ravel, Prokofiev, Stravinsky, Mignone, Villa-Lobos, Guarnieri, Guerra-Peixe, dentre tantos outros. Além de popularizar importantes gêneros musicais e de fortalecer os laços da Universidade com a sua comunidade, ao longo de sua harmoniosa travessia, a OSUCS recebeu maestros e solistas internacionais e brasileiros como Mark Cedel, Rebecca Burkhardt, Jorge Salgueiro, Ernani Aguiar, Carlos Moreno, Emmanuele Baldini, Laurent Albrecht Breuninger, Christoph Hartmann, Michel Bellavance, François Rabbath, Brett Shuster, Guigla Katsarava, Olinda Allessandrini, Susie Georgiadis, Carmelo de Los Santos, Flavio Gabriel, bem como ícones da música popular brasileira como Renato Borghetti, Toquinho, Hique Gomes e Simone Rasslan. Sob a regência e a direção artística do maestro Manfredo Schmiedt, a OSUCS tem desenvolvido um trabalho que, além do repertório tradicional de uma orquestra sinfônica, busca a ampliação da sensibilidade artística através de concertos dedicados às crianças, ao grande público ao ar livre, e a interação com outras artes como a dança e o teatro. Sua estrutura se constitui por uma coordenação artística, uma equipe de produção e apoio, e, claro, por um grupo seleto de músicos que têm tornado a OSUCS referência cultural não só da Universidade, mas de todo o estado do Rio Grande do Sul, através de seus espetáculos de abrangência regional. A UCS, ao celebrar o seu cinquentenário, vem expressar sua gratidão por uma Orquestra que, por meio da música, vem difundindo uma tradição cultural e contribuindo para o desenvolvimento dos moradores das cidades de abrangência da universidade com vistas à construção de uma sociedade musicalmente enriquecida.

Prof. Dr. Evaldo Antonio Kuiava

Reitor da Universidade de Caxias do Sul


Querido público! Sejam muito bem-vindos à nossa nova temporada de concertos.

Neste ano em que temos a felicidade de celebrar os 50 anos da nossa UCS, apresentaremos um repertório selecionado para contemplar a música brasileira, os grandes clássicos e obras inéditas que certamente irão desenvolver a nossa sensibilidade musical. Nesta revista você encontrará toda a programação da Série “Quinta Sinfônica”, a nova Série “Grandes Concertos”, os Concertos de Integração, Concertos ao Entardecer, atividades da Escola de Música e várias informações sobre o Coro e a Orquestra Sinfônica da UCS. Como na primeira edição, esta possui em seu interior textos elaborados pelos nossos músicos, solistas convidados e que tem como objetivo aproximar você das músicas que iremos apresentar, bem como conhecer mais a fundo a trajetória artística dos solistas, maestros, narradores, coros e da própria orquestra. Você poderá levar para casa, ler com calma cada uma das informações, colecionar, coletar autógrafos, marcar as suas músicas preferidas e, acima de tudo, se organizar para não perder nenhum de nossos espetáculos. Tenho certeza que será mais um ano incrível e que iremos emocionar você através desta arte que entregamos em cada um de nossos concertos com tanto amor e dedicação. Para começar a temporada 2017, homenagearemos os 130 anos de nascimento de nosso maior compositor: Heitor Villa-Lobos. Para tanto gostaria de citar uma de suas frases mais emblemáticas: “Sim, sou brasileiro e bem brasileiro. Na minha música deixo cantar os rios e os mares deste grande Brasil. Eu não ponho mordaça na exuberância tropical de nossas florestas e dos nossos céus, que transporto instintivamente para tudo que escrevo.” Que esta autenticidade possa nos guiar por este novo ano e que possamos sentir cada artista como uma cor especial, um brilho particular capaz de despertar sentimentos incríveis dentro de nós através da música e/ou da forma de tocar. Que Deus abençoe a todos nós neste ano de 2017! Maestro Manfredo Schmiedt


Manfredo Schmiedt

Foto: Ricardo Jaeger

Diretor Artístico e Maestro Titular da OSUCS Com Mestrado em Regência pela Universidade da Geórgia (EUA) e Graduação em Regência pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Manfredo Schmiedt participou de cursos de regência na Alemanha, na Holanda, na Argentina, nos Estados Unidos e no Brasil. Estudou com renomados maestros, como Eleazar de Carvalho, Roberto Duarte, Lutero Rodrigues, Ernani Aguiar, Carlos Alberto Pinto da Fonseca, Emilio de César, Arlindo Teixeira, Hans van Homberg, Helmut Rilling, Jean Fournet, Eric Ericson, Mark Cedel, Melinda O’Neal e Yoel Levi. Em virtude de seu destacado desempenho acadêmico, recebeu duas importantes condecorações nos Estados Unidos: “Pi Kappa Lambda Music Honor Society” e “Director’s Excellence Award”. Foi regente convidado no “High School Workshop”, promovido pela Universidade da Geórgia. Obteve, em duas oportunidades, o primeiro lugar no “Concurso Jovens Regentes”, promovido pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA). Recebeu o “Prêmio Açorianos de Música” por sua participação como maestro na peça “A História do Soldado”, de Stravinsky. Em sua experiência como regente de coros, destacam-se seus trabalhos com o Coro Sinfônico da OSPA, Coral 25 de Julho, de Porto Alegre, e Coro de Câmara Ars Vocalis. Foi, durante dois anos, regente-assistente da Orquestra Sinfônica da Universidade da Geórgia (EUA), e durante quatro anos na OSPA. Além de suas atividades na OSUCS e na OSPA, foi convidado para reger as seguintes orquestras: Orquestra Sinfônica do Sodre (UR), Orquestra Sinfônica Provincial de Rosário (AR), Orquestra da Universidade de Cuyo de Mendoza (AR), Orquestra Filarmônica de Mendoza (AR), Orquestra Sinfônica da Universidade Nacional de San Juan (AR), Orquestra Petrobrás Sinfônica (RJ), Orquestra da USP (SP), Orquestra Filarmônica de São Caetano do Sul (SP), Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (SP), Orquestra Filarmônica do Espírito Santo (ES), Camerata SESI–Vitória (ES), Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (RN), Orquestra de Câmara da Ulbra (RS), Orquestra de Câmara do Teatro São Pedro (RS), Orquestra de Câmara SESI-Fundarte (RS), Orquestra Filarmônica de Belgrado (Sérvia), Orquestra Sinfônica da Radio y Televisão (Sérvia), Northern Iowa Symphony Orchestra (USA) e Albany Symphony Orchestra (USA). Manfredo Schmiedt nasceu em Porto Alegre. Com dez anos iniciou seus estudos musicais estudando trompete e, atualmente, é o Maestro Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul - OSUCS e regente do Coro Sinfônico da OSPA.

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O Coro e a Orquestra da Universidade de Caxias do Sul: uma história musical Foto: Pedro Giles

O Coro da UCS O Coro da Universidade de Caxias do Sul foi criado em 1968 com o objetivo de manter e divulgar o canto coral na comunidade de Caxias. Seu primeiro maestro foi Nestor Wennholz e seus ensaios aconteciam no prédio da antiga Escola de Belas Artes, uma das formadoras da Universidade de Caxias do Sul. O Coro participou de Festivais de Coros em âmbito estadual, de Festivais Internacionais no Salão de Atos da UFRGS e de Encontros de Corais Universitários. De 1973 a 1976 atuou sob a regência da maestrina Anita Bergmann Campagnolo substituindo Nestor Wennholz, que estava na Alemanha a estudos. Neste período, teve como preparador vocal Decápolis de Andrade. Quando retornou de viagem, reassumiu o maestro Nestor Wennholz. Em 1995, assumiu a batuta o maestro Renato Filippini e em 2014, Anita Bergmann Campagnolo voltou ao cargo. A maestrina permanece no comando da direção artística até os dias de hoje, contando com o auxílio de preparação vocal do professor Ricardo Barpp. Dentre os feitos mais importantes do 6

Coro, está o lançamento de seu LP, em 1981, gravado no XIII Encontro de Coros Universitários Gaúchos – ECUG, e a sua classificação entre os dezesseis melhores coros gaúchos que participaram do Festival Internacional de Coros, em 1986. Em 1996, o Coro da UCS se filiou à Federação dos Coros do Rio Grande do Sul FECORS - ao qual contribui até os dias de hoje. E, em 1997, sob a regência do maestro Renato Filippini, produziram o espetáculo cênico-musical Terra, considerado um dos melhores programas musicais que aconteceram em Caxias do Sul na retrospectiva realizada pelo Jornal Pioneiro na época. O Coro sempre esteve aberto à participação de cantores da comunidade além de professores, estudantes e funcionários da UCS. Desenvolve sua arte dentro dos mais variados gêneros musicais, sendo que desde a sua reestruturação, em 2014, tem como objetivo formar um Coro Sinfônico para atuar junto à Orquestra Sinfônica da Universidade e desenvolver um repertório próprio de músicas à capela e músicas de câmara. Completará, em 2018, 50 anos de uma rica trajetória e promete continuar cantando e encantando a muitos outros por aí.


Foto: Pedro Giles

A Orquestra Sinfônica da UCS Em 2001, a Orquestra Sinfônica nasceu da incorporação, pela UCS, da Orquestra de Concertos de Caxias do Sul, mantida pela então Sociedade de Cultura Musical. Passa a integrar os vários programas que a Universidade possui em prol da formação artístico-cultural da cidade e da região, mas em especial, atuar num ambiente sensível, ético e estético no intuito da formação completa dos cidadãos, como seres capazes, enlevados e contemporâneos. Teve sua estreia, de fato, no dia 22 de novembro de 2001, no UCS Teatro, sob a batuta do maestro convidado Claudio Ribeiro, com a Sinfonia nº 40, do compositor Wolfgang Amadeus Mozart, na primeira parte do concerto; e com o som do acordeão de Renato Borghetti entrando no palco para mesclar a cultura da música gaúcha ao eruditismo do som da Orquestra, na segunda parte. Em março de 2002, o Maestro Manfredo Schmiedt é convidado para reger um concerto, e a partir daí, passa a integrar permanentemente o quadro de funcionários da OSUCS. Desde então, a Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul – OSUCS - tem coordenação geral de Moacir Lazzari, direção artística de Manfredo Schmiedt e conta com 40 instrumentistas.

Tem programas fixos significativos de concertos na cidade e no estado, fazendo turnês com repertórios eruditos e populares. Sua estrutura é formada pela coordenação artística, pela equipe de produção e apoio, e pelos músicos, distribuídos entre cordas, madeiras, metais, percussão e piano. Suas atividades são planejadas com a finalidade de estabelecer um papel educativo e social, afinadas com as diretrizes da instituição Universidade de Caxias do Sul. A OSUCS tem como objetivo a formação e a consolidação de uma cultura artístico-musical constante, com influência na rotina das pessoas, no âmbito local e regional. Atua fomentando a cultura, a difusão artística com ações de acesso à música de concerto, e o intercâmbio com maestros, solistas e grupos convidados, locais, regionais, nacionais e estrangeiros. No ano de 2016, a Orquestra completou 15 anos de existência com uma significativa trajetória, tanto para a Universidade como para Caxias e para o estado do Rio Grande do Sul, tendo sido homenageada em 2014 com o prêmio Referência Educacional da 20ª edição do Prêmio Líderes & Vencedores de 2014, conferido pela Assembleia Legislativa do Estado do RS e Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul – FEDERASUL. 7


Em 2014, a Orquestra Sinfônica lançou seu primeiro CD independente com a participação da renomada pianista, primeira aluna laureada da Universidade, Olinda Alessandrini e, em 2015, gravou seu primeiro DVD, com a participação da Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul, uma das dezessete companhias oficiais do país.

motivos de orgulho à Universidade, a seus patrocinadores e à cidade de Caxias do Sul. Uma Orquestra de muitas mãos e de muitos saberes e fazeres. De muito fôlego e muita persistência. A música inspira. A música transforma.

A orquestra mantém programas permanentes como o Quinta Sinfônica, nas segundas quintas-feiras do mês, sempre com solistas ou maestros nacionais ou estrangeiros convidados; Concertos de Integração, sem periodicidade fixa, nas localidades onde a UCS possui sede, abrangendo mais de setenta municípios e uma população aproximada de um milhão de habitantes; os Concertos ao Entardecer, há vinte e quatro anos, com recitais de Música de Câmara, com grupos menores da Orquestra Sinfônica, ou com solistas ou grupos convidados, no último domingo de cada mês; a Série Aprender com a Escola de Música, que atende crianças e adolescentes; e a Série Concertos Especiais como o Natal em Família na UCS, os Concertos Especiais de Aniversário, os Concertos da Primavera, além de Concertos em parcerias com outros grupos ou orquestras, como a University of Northern Iowa Symphony Orchestra, Orquestra Filarmônica da PUC, Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul, Orquestra da Unisinos, etc. A Orquestra investe ainda em concertos integrados com os cursos da Universidade.

Anita Bergmann Campagnolo: Maestrina do Coro da UCS Cristina Nora Calcagnotto: Analista de Relações com o Mercado do Setor de Desenvolvimento Cultural da UCS e Mestranda em Turismo e Hospitalidade – UCS

Já recebeu solistas convidados como Toquinho, Osvaldo Montenegro, Nei Lisboa, Renato Borghetti, Quinteto Villa-Lobos e a banda HardRockers; além do solista russo radicado na França, Guigla Katsarava, do oboísta da Filarmônica de Berlim, Christoph Hartmann; do violinista e spalla da OSESP, Emmanuele Baldini; e de muitos outros grandes maestros e solistas de diversos lugares do Rio Grande do Sul, do Brasil e do mundo. Cabe salientar ainda que os Concertos da Primavera têm atingido, aproximadamente, 7.500 pessoas, um grande público para eventos culturais na cidade, o que dá muitos 8

Pesquisa:

Manfredo Schmiedt: Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da UCS Moacir Lazzari: Coordenador do Setor de Desenvolvimento Cultural da UCS e da Orquestra Sinfônica da UCS


Orquestra Sinfônica da UCS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL Ambrósio Bonalume Presidente

Nelson Fábio Sbabo Vice-Presidente

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL Evaldo Antonio Kuiava Reitor

Odacir Deonisio Graciolli Vice-Reitor

Marcelo Rossato

Pró-Reitor Acadêmico

Nilda Stecanela

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Odacir Deonisio Graciolli

Pró-Reitor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico

Gelson Leonardo Rech Chefe de Gabinete

Cesar Augusto Bernardi

Diretor Administrativo e Financeiro

Marcelo Faoro de Abreu Coordenador de Extensão

SETOR DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL – SDEC

DIREÇÃO ARTÍSTICA OSUCS

Moacir Lazzari

Manfredo Schmiedt

Cristina Nora Calcagnotto

Diego Schuck Biasibetti

Coordenador

Analista de Relações com o Mercado

Alexandre de Aguiar Auxiliar Administrativo

Ricardo Silva Duarte Inspetoria

Bruna Pellegrini Rezer Arquivo

Pedro Giles Montagem

Antonio Waltrik Nunes Montagem

Maiara Seben

Diretor Artístico e Maestro Titular

Regente Assistente

André Meneghello - Spalla

Coordenador das Cordas Agudas

Alexandre Diel

Coordenador das Cordas Graves

Ramon Stein

Coordenador das Madeiras

Paulo Fernando Ferreira Coordenador dos Metais

Douglas Gutjahr

Coordenador da Percussão

Secretaria

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Orquestra Sinfônica da UCS Violinos I André Meneghello – Spalla Bruno Lunkes Daniel Reuse Helena Oliveira Nunes Robert Edgar da Cruz Moraes Rodrigo Duarte Maciel Violinos II Giovani dos Santos Leonardo Soldatelli Paviani Marcelo Vier Silvio Souza Wagner Rezer Violas Carlos Eduardo Zinani Emerson Aguiar Gabriel da Silva Correa Tiago Neske

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Flautas Fabiane de Oliveira Dainer Schmidt Oboés Julio Cesar Wagner Anelise Kindel Clarinetes Ramon Stein Elisier Palhano Leme Fagotes Adilson Souza Vieira Davi Coelho Trompas Alexandre Ostrovski Jr. Jonathas Castro

Violoncelos Alexandre Diel André Wentz Diego Schuck Biasibetti Monica Panizzon

Trompetes Jordelei dos Santos Jézer Silva

Contrabaixos Márcio Fisch de Oliveira Fábio Alves

Trombones Paulo F. Ferreira Juliana Villalba

Piano Fernando Rauber Gonçalves

Tímpanos/Percussão Douglas Gutjahr


Foto: Cristina Nora Calcagnotto

Anita Bergmann Campagnolo Maestrina do Coro da UCS

Bacharel em Piano, formada pela Escola Superior de Belas Artes de Caxias do Sul. Foi professora fundadora da Universidade de Caxias do Sul, onde lecionou a cadeira de História da Música e Apreciação Musical. Iniciou seus estudos de regência com o maestro Nestor Wennholz trabalhando como ensaiadora de naipes no Coral da UCS. Tem aperfeiçoado seus estudos de regência em Encontros e Painéis de Regência Coral, com os mais renomados regentes nacionais e internacionais. Foi regente do Coral da Universidade de Caxias do Sul de 1973 a 1977, em substituição ao maestro Nestor Wennholz pelo período em que este esteve na Alemanha. Organizou o Coral da Orquestra Sinfônica de Caxias do Sul, e o dirigiu juntamente com a Orquestra na década de 1970. Foi regente ainda do Coral do Recreio Guarany, do Coral Santo Agostinho da Igreja Episcopal e do Coral do Círculo Operário Caxiense. Por 30 anos, foi regente do Coro de Câmara Cant’Arte de Caxias do Sul. Dirigiu, ainda, Corais nas cidades de Nova Prata, Farroupilha e Feliz. Atuou também como Educadora Musical contratada pelo Estado, desde a pré-escola ao 2º grau por 30 anos. Em 2014, assumiu a direção do Coro da Universidade de Caxias do Sul.

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O Comportamento na sala de concerto Uma das principais qualidades e diferenciação da música de concerto, em relação a outros gêneros musicais, é a valorização dos detalhes musicais. Em cada obra, os compositores buscam explorar as incríveis capacidades expressivas da orquestra, desde suas inúmeras possibilidades de combinações timbrísticas até sua ampla variedade de dinâmicas. Aquietar-se, portanto, de corpo e alma, é condição necessária para a apreciação máxima dos concertos. Comparecer com antecedência nos espetáculos é uma boa prática nos teatros para que as pessoas escolham e retirem seus ingressos, entrem com calma e procurem o local das suas poltronas. Chegar mais cedo demonstra apreço e respeito aos artistas, bem como não atrapalha quem já estiver acomodado. Os atrasos perturbam a fruição daqueles que chegaram antes, sendo tolerado, em alguns casos, quando tenha sido inevitável. Isso porque a música de concerto, assim como toda apresentação ao vivo, como o teatro, a ópera, dança, etc. necessita que o público fique em silêncio durante o espetáculo, pois qualquer barulho, ruído ou movimentação brusca, pode atrapalhar muito, não somente os seus colegas da plateia, mas também os músicos, comprometendo sua execução. As crianças presentes devem ser preparadas e estar instruídas sobre a sua postura dentro do auditório. Por isso, quando precisar se retirar por algum motivo, espere o final das músicas, durante os aplausos. Normalmente, é aproveitado o intervalo do concerto para as idas ao banheiro, uma conversa, ou até mesmo, uma caminhada. Algumas apresentações não têm intervalo, portanto, espere o final para sair. Porém, se for imprescindível a sua saída, faça com silêncio. Após cada música, é claro que o público pode expressar o seu contentamento com os aplausos. Porém, quando uma música é dividida em movimentos, como é o caso da maioria dos concertos da Orquestra Sinfônica da UCS, os aplausos devem esperar até o final da obra, para não interrompê-la. Outras dicas úteis e básicas para ajudar você a guardar o silêncio durante os concertos são: manter desligados os telefones celulares, relógios digitais e quaisquer outras fontes sonoras; esperar o intervalo entre um movimento e outro para, por exemplo, você assoar o nariz, tossir ou se mexer na cadeira; e utilizar lenço para abafar tosses imprevisíveis. Por fim, lembre-se que as artes são as mais belas formas de se registrar e expressar as experiências da vida humana, desde as mais simplórias às mais sublimes. Experiências estas que a maioria de nós jamais teria senão através da apreciação artística. Quando assistimos a um concerto, apreciamos um quadro, lemos um livro, a nossa imaginação se ilumina, proporcionando um vislumbre do infinito mundo das possibilidades da vida. vocês!

Sejam sempre bem-vindos aos nossos espetáculos. Bons e agradáveis concertos a todos Texto: Cristina Nora Calcagnotto (Analista de Relações com o Mercado) Ramon Stein (Clarinetista e Coordenador das Madeiras)

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MARÇO

9 de março – quinta-feira – 20h30min UCS Teatro – Caxias do Sul - RS Concerto de Abertura da Temporada Homenagem aos 130 anos de nascimento de Villa-Lobos Heitor Villa-Lobos: Bachianas Brasileiras N° 9, A449 • Prelúdio • Fuga

Richard Strauss: Dueto-Concertino para clarinete e fagote em Fá Maior, TrV 293 • Allegro moderato • Andante • Rondo. Allegro ma non troppo

Solistas: Ramon Stein - Clarinete Adilson Vieira - Fagote – Intervalo –

Heitor Villa-Lobos: Suite N° 2 para orquestra de câmara • Lamento (Andante Cantabile) • Scherzo (Vivace) • Passeio (Andantino quasi Allegretto) • Canção Lírica (Poco Moderato) • Macumba (Poco Moderato)

Maestro: Manfredo Schmiedt


Solista: Ramon Stein – Clarinete Ramon Stein é natural de Horizontina, no RS. É o Primeiro Clarinete e Coordenador das Madeiras da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul. Atuou como Diretor Artístico da Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo e Regente da Orquestra Jovem de Novo Hamburgo. Stein também integrou a Equipe de Planejamento e Produção do curso de Licenciatura em Música EAD da UFRGS. Estudou música no Conservatório Pablo Komlós da OSPA, na FUNDARTE de Montenegro e cursou Bacharelado em Música pela UFRGS. Stein foi um dos vencedores do Concurso Jovens Solistas da OSPA na XIV e XVI edições. Em 2010 foi semifinalista do Concurso Nelson Freire Jovens Solistas, promovido pela Orquestra Sinfônica Brasileira. Já atuou como solista com a OSPA, a Orquestra de Câmara da ULBRA, a Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo, a Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul e a Orquestra de Sopro Eintracht. Outros trabalhos realizados por Ramon Stein incluem participações na Orquestra Filarmônica da PUCRS, Orquestra SESI/FUNDARTE, Orquestra Cantares, Orquestra Municipal de Carlos Barbosa e Musical Curupira.

Solista: Adilson Souza Vieira - Fagote Iniciou seus estudos no conservatório Pablo Komlós, no ano de 2006, onde começou a estudar fagote com o professor Adolfo Almeida Junior. Participou de festivais como: festival SESC (Pelotas- RS), festival de Jaraguá do Sul (FEMUSC) e festival Verão Musical em Gramado (RS). Teve aulas com professores como: Fábio Cury (BRA), Steban Falconi (URU), Stefano Canutti (ITA) e Martin Kuuskmann. No ano de 2009 foi ganhador do prêmio Jovens Solistas da Orquestra do SESI Fundarte, executando um dos concertos em dó maior de Antonio Vivaldi. Atualmente estuda com o professor Adolfo Almeida no curso superior da UFRGS. Vem atuando em orquestras do estado como músico convidado, entre elas: OSPA, Unisinos Anchieta, Orquestra do Theatro São Pedro, OSNH, Orquestra de Sopro Eintracht. É o primeiro fagote efetivo da OSUCS e da OFPUCRS. Também é participante do grupo de fagotes Núcleo Bassonico e do Quinteto de Sopros Austro, como música de câmara. No ano de 2014 foi um dos finalistas do concurso da OSPA. 14


ABRIL

6 de abril – quinta-feira – 20h30min UCS Teatro – Caxias do Sul - RS 9 de Abril - domingo – 19h Teatro CIEE – Porto Alegre - RS Christoph Küstner: Abertura Festiva (Obra alusiva aos 50 anos da UCS)

Alfred Hülsberg: Rapsódia Nazaretheana Solista: Olinda Allessandrini - Piano – Intervalo –

Alberto Nepomuceno: Série Brasileira • Alvorada na serra • Intermédio • A sesta na rede • Batuque

Maestro: Manfredo Schmiedt


Solista: Olinda Allessandrini - Piano A pianista caxiense Olinda Allessandrini é atualmente uma das mais versáteis e conceituadas pianistas brasileiras. Seu repertório abrange uma vasta escolha de obras para piano solo, além de música de câmara e concertos com orquestras. De Bach a Piazzolla e Villa-Lobos, de Chopin a Radamés Gnattali e Ernesto Nazareth, seus programas de concerto são cativantes. Recentemente realizou diversas edições do recital performático “Abram Alas para Chiquinha Gonzaga”. Coordenou os espetáculos “Carmina Burana”, “O Carnaval dos Animais” e “Noite Barroca”, no Teatro do SESI, em Porto Alegre. Realizou diversas estreias de obras de compositores contemporâneos, dedicadas à pianista. Olinda Allessandrini graduou-se em piano pela Escola de Belas Artes da Universidade de Caxias do Sul, tendo obtido seu diploma “cum lauream”. Conquistou em seguida a “Medalha de Ouro”, pelo Instituto de Artes da UFRGS. Em 2015 lançou seu primeiro DVD, “pamPiano”, com direção do cineasta Caio Amon. Sua discografia abrange CDs dedicados à música de Villa-Lobos, para os quais gravou a série completa das Cirandas, a Bachiana nº 4, o Ciclo Brasileiro e a transcrição pianística dos Cinco Prelúdios para Violão, entre outras obras. Também gravou CDs dedicados a Radamés Gnattali, Chiquinha Gonzaga e Araújo Vianna, além dos CDs “Panorama Brasileiro”, “Valsas”, “pamPiano”, “Ébano e Marfim”, “Um piano na Esquina”, “Schubert, Schumann, Liszt”. Várias de suas interpretações foram selecionadas para o áudio-livro “Brasilien ohne Samba” (Brasil sem Samba), coordenado por Krzysztof Wiernicki, editora Onomato, Alemanha, 2009. A pianista também participa como solista no Concerto em lá menor, de Edward Grieg, no primeiro CD da Orquestra Sinfônica da UCS, sob a regência do Maestro Manfredo Schmiedt. Sua constante atividade de pesquisa e de divulgação da música brasileira e latino-americana foram valorizadas em várias edições do Prêmio “Açorianos”, e com a distinção “Líderes e Vencedores”, em 2010, como destaque na área cultural. Olinda Allessandrini participa regularmente de Seminários de Música e Festivais, entre os quais o Festival de Piano de Heidelberg (Alemanha, 2014), Festival Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 2014), Festival Internacional do Piano de Savona (Itália, 2013), Festival Internacional do Piano (Montevidéu, 2014), Festival “Pianotune” (Bélgica, 2011), Seminário sobre Fronteiras Culturais (Berlim). Realizou diversas tournês pela Alemanha, com recitais em Stuttgart, Colônia, Berlim, Bonn e Hamburgo, entre outras cidades. Na Áustria, realizou recitais em Viena e em Salzburg. Na Itália, apresentou-se em Roma e Savona. Nos Estados Unidos, apresentou-se em New York, Washington, Indianápolis, Houston, Miami, Atlanta e outras importantes cidades. Na América do Sul, realizou concertos e palestras em Montevidéu, Buenos Aires e La Paz. É citada no livro Arte do Piano, de Sylvio Lago, Algol Editora, 2007: “...de técnica apurada e dotada de fina imaginação e bom gosto, Olinda Allessandrini é uma das mais atraentes pianistas do repertório nacional”. www.olindaallessandrini.com.br

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CIEE-RS O Centro de Integração Empresa Escola do Rio Grande do Sul (CIEE-RS) foi fundado em 28 de abril de 1969. É uma associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos, de assistência social beneficente, educacional e cultural e autossustentável, que tem como missão desenvolver iniciativas socioassistenciais e socioeducativas que promovam a capacitação e a inserção dos adolescentes e jovens ao mundo do trabalho. A instituição já beneficiou mais de 1 milhão e 600 mil adolescentes e jovens, através de programas de Estágio e Aprendizagem. É o CIEE-RS comprometido com a sociedade cumprindo seu papel social, promovendo a cidadania e gerando novas perspectivas para os públicos beneficiados. Aprendiz Legal: O Aprendiz Legal promove o exercício da cidadania, redução de vulnerabilidades e ao mesmo tempo, dá às empresas a oportunidade de formar profissionais, aproveitando suas capacidades e ainda fica em conformidade com a Lei da Aprendizagem Lei nº 10.097/2000. O empresário que investe na aprendizagem está contribuindo com a qualificação profissional de adolescentes e jovens sem que eles abandonem os estudos. Estágio: O Estágio é uma iniciativa de caráter socioassistencial e socioeducativo que tem o objetivo de preparar os estudantes regularmente matriculados no Ensino Médio, Técnico ou Superior para o mundo do trabalho. Oportuniza vivências de situações práticas a contextualização curricular e o desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho, que garante o acesso aos direitos fundamentais e a promoção do protagonismo juvenil. Para realizar estágio é necessário que o estudante tenha faixa etária igual ou superior a 16 anos, conforme sistema educacional e Lei nº 11.788/2008. Cidadania e Talento.com: inclusão digital e valorização da cidadania são a base das oficinas divididas por temas de interesse do universo juvenil e que estimulam o pensamento crítico e reflexivo. O programa registra, em 12 anos de atividades, mais de 2.300 adolescentes e jovens beneficiados. Desenvolvimento Socioeducativo: promove ações potencializadoras socioeducativas voltadas ao desenvolvimento pessoal e social por meio de oficinas divididas por eixos temáticos. Já beneficiou mais de 195 mil usuários. O CIEE também favorece o fortalecimento da cidadania e emancipação social de seus públicos, através de diferentes programas e serviços, como o Desenvolvimento Socioeducativo-oficinas, do programa de inclusão digital Cidadania e Talento.com, do Grupo de Convivência para Idosos, Programa de Assessoramento para profissionais e a entidades sociais, Núcleo de Atendimento Socioassistencial e de ações complementares como Alfabetização, Rede de Benefícios e Apoio à Saúde para os usuários do CIEE. Também atento à promoção da cultura, a instituição possui seu próprio Teatro e Centro de Eventos, em Porto Alegre. Mais informações sobre o CIEE-RS em site www.cieers.org.br

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MAIO

11 de maio – quinta-feira – 20h30min UCS Teatro – Caxias do Sul - RS Ralph Vaughan Williams: English Folk Song Suíte March: Seventeen Come Sunday Intermezzo: My Bonny Boy March: Folk Songs from Somerset

Max Bruch: Romance em Fá Maior, Op. 85 Andante con moto

Bohuslav Martinů: Rapsódia-Concerto para viola e orquestra, H. 337 Moderato Molto adagio – Poco allegro – Andante molto tranquilo

Solista: Alexandre Razera – Viola – Intervalo – Johannes Brahms: Variações sobre um tema de Joseph Haydn, Op. 56 • Tema Coral de Santo Antônio - Andante • Variação I. Poco più animato • Variação II. Più vivace • Variação III. Con moto • Variação IV. Andante con moto • Variação V. Vivace • Variação VI. Vivace • Variação VII. Grazioso • Variação VIII. Presto non troppo • Finale. Andante

Maestro Convidado: Linus Lerner


Solista: Alexandre Razera - Viola Natural de Piracicaba, iniciou seus estudos musicais aos 9 anos de idade. Optou primeiramente pelo violino e teve como professora Celisa Amaral Frias. Aos 15 anos passou a estudar viola com a mesma professora. Em 1995 ingressou na Universidade de São Paulo, no curso de bacharelado em Música, orientado por Marcelo Jaffé. Paralelamente foi aluno de Elisa Fukuda no período de 1994 a 1997. Foi primeiro violista da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP), onde permaneceu até 1997, ano em que ganhou uma bolsa de estudos da Fundação Vitae para cursar a academia da Orquestra Filarmônica de Berlim (Karajan Stiftung). No período em que esteve como bolsista, foi orientado por Wilfried Strehle (viola solo – Berliner Philharmoniker), além de ter oportunidade de realizar concertos, turnês e gravações junto à Filarmônica de Berlim sob a regência de maestros como Cláudio Abbado, Simon Rattle, Daniel Baremboim, Lorin Maazel, Günter Wand, entre outros. Em 2001, a convite do professor Ulrich Knörzer, ingressou na Universidade de Artes de Berlim. Nesta temporada em Berlim que estendeu-se até 2005, envolveu-se em projetos de música de câmara, como o Milan Quartet e o Ensemble du Monde, foi músico convidado da Filarmônica de Berlim, Orquestra do Festival de Lucerna, Deutsche Oper Berlim Mahler Chamber Orchestra e Rundfunk-Sinfonieorchester Berlim. Atuou como primeiro violista convidado da OSESP nas temporadas de 2006, 2007, 2012 e 2013. Fez parte do corpo docente dos mais significativos festivais de música como o de Campos do Jordão, Oficina de Música de Curitiba, CINVES - Juiz de Fora, CIVEBRA - Brasília, Eleazar de Carvalho Fortaleza, entre outros. Dentre as orquestras com as quais já esteve à frente como solista estão: Orquestra da Rádio e Televisão Eslovena (orquestra com a qual fez a primeira gravação mundial do concerto de Alexander Tansmann para viola, sob a regência do maestro chinês En Shao e foi primeiro violista nas temporadas 2008 e 2009), Orchesterverein Feldkirchen (Áustria), Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica da USP, Orquestra Sinfônica de Santo André, Camerata Fukuda, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Camerata Antiqua de Curitiba, OSIMPA (Orquestra Sinfônica do Paraná). Atualmente radicado no Brasil, além de desenvolver intensa atividade camerística e solística pelo país todo, Europa e Japão, é primeiro violista e ensaiador da Camerata Antiqua de Curitiba. 19


Maestro Convidado:

Linus Lerner

Maestro Dr. Linus Lerner é elogiado por sua fluência musical e carisma tanto no pódio sinfônico e coral, ou no fosso de ópera e tem regido vários grupos nos Estados Unidos, Brasil, Bulgária, China, República Tcheca, México, Espanha, Turquia, Coreia do Sul, Panamá e Itália. Como maestro convidado, tem regido orquestras como: A Orquestra Nacional de Valles na Espanha; a Cia. de Opera do Brooklyn, a Orquestra Sinf. do Brooklyn, a Opera da Universidade de Colorado, a Opera In The Heights, a Wick Chamber Orquestra and Singers, a Orquestra Sinf. da Miami University, a Orquestra Sinfô. de Sierra Vista, a Arlington Symphony, a Orquestra Sinfônica de Garland e a Orquestra Sinf. Las Colinas e a Orquestra Sinf. do Round Top Festival Hill nos Estados Unidos, a Orquestra Sinf. de Hunan, a Orquestra Sinf. de Tsingtao, a Orquestra Sinf. de Fuzhou e a Orquestra Nacional de Televisão e Filme na China, a International Opera Workshop da Bulgária e República Tcheca, a Orquestra Sinf. de Sliven, a Orquestra Sinf. de Vidin, a Orquestra Sinf. de Pleven e a Sofia Sinfonietta na Bulgária, a Korean Peace Orchestra na Korea; a Orquestra do Festival de Música de Fondi na Itália, os Solistas Ensamble del Instituto Nacional de Bellas Artes, a Orquestra Primavera, a Orquestra Filarmônica de Acapulco, a Orquestra Sinf. da Universidade Autônoma de Tamaulipas, a Orquestra Sinf. da Universidade Autônoma de San Luis 20

Potosi e a Orquestra Sinf. Esperanza Azteca de Oaxaca no México, a Orquestra Sinf. Nacional do Panamá no Panamá; a Orquestra Sinf. de Porto Alegre, a Orquestra de Câmara de Porto Alegre, a Orquestra Sinf. de Gramado, o Opera Estúdio da Universidade de Pernambuco e a Orquestra do Teatro da Paz no Brasil. Atualmente mantém os cargos de diretor artístico e regente: da Southern Arizona Symphony Orchestra (SASO) nos Estados Unidos, da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte (OSRN), do Festival de Opera de San Luis Potosi e Concurso de Canto Linus Lerner no México, e do Festival Internacional de música Gramado In Concert. Maestro Lerner foi diretor do festival de Opera de Oaxaca de 2013-15, do Festival de Opera do Pekim Concert Hall de 2011-12 e diretor do Bayou City Performance Arts de 2009-13 culminando com seu debut no Carnegie Hall. Tem atuado como regente associado para a Opera de Ozarks, A Orquestra Jovem de Tallahassee, as Orquestras Sinf., Filarmônica e de Opera da Universidade do Arizona, a Orquestra do Festival Internacional de Round Top no Texas, a Orquestra Sinf. da Universidade da Florida, foi assistente da Opera do Arizona e fundador e diretor artístico da Companhia de Opera do Sul do Arizona. Em 2015 foi professor no Festival de Música do Golfo em San Marco De Castellabate, Itália e em 2016 foi maestro e professor do Nordeste 2016 (VI Encontro Musical de UFC). Em sua discografia constam 1 CD com a SASO, 1 CD com a OSRN, 4 CDs com o Reveille Men’s Chorus e 1 CD com o Bayou City Women’s Chorus. No momento está para lançar um segundo CD com a SASO e com o violista Brett Deubner pelo selo da NAXOS. É doutor em regência de orquestra pela Universidade do Arizona, onde foi regente assistente de Ópera e da Orquestra Sinfônica da mesma. Possui dois mestrados em música: um em regência orquestral pela Universidade Estadual da Florida onde foi regente assistente das orquestras; o segundo em Performance Vocal (ópera) pelo Conservatório de Música da Universidade de Cincinnati. No Brasil, Linus possui um bacharelado em regência coral pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Além de sua experiência como regente orquestral e de ópera, Dr. Linus Lerner possui uma vasta experiência como regente de coros, vocal coach e cantor, realizando cursos, seminários, masterclass, óperas e concertos em diversos países.


S érie G rande s Co n c e rto s 10 de junho - sábado - 20h UCS Teatro Concerto Especial Dia dos Namorados Richard Strauss: Poema Sinfônico Don Juan, Op. 20 Reinhold Glière: Concerto para Trompa e Orquestra em Si Bemol Maior, Op. 91 • Allegro • Andante • Moderato - Allegro vivace

Solista: Luiz Garcia – Trompa

– Intervalo –

Piotr I. Tchaikovsky: Suite do balé A Bela Adormecida, Op. 66(a) • Introdução e Cena final do Prólogo • Adagio • Pas de caractere • Panorama • Valsa

Maestro: Manfredo Schmiedt

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Solista: Luiz Garcia – Trompa Trompista solista da Staatskapelle de Berlim, a convite de Daniel Barenboim para a temporada 20082009, iniciou seus estudos no Conservatório de Tatuí. Frequentou a Julliard School de Nova York e o New England Conservatory de Boston, na classe de Charles Kavalovski. Integrou o renomado Empire Brass de 1995 a 1997, gravando com exclusividade pelo selo Telarc, e de 2002 a 2006, atuou como artista convidado do German Brass. Participou por diversas ocasiões como primeira trompa solista convidado em apresentações, gravações e turnês da Filarmônica de Berlim, Bayerischer Rundfunk Symphonieorchester, Orchestre de la Suisse Romande, WDR de Colônia, RSO de Frankfurt, Tonhalle de Zurique, Mahler Chamber Orchestra, dentre outras com os mais renomados regentes. Foi primeira trompa solista da OSESP de 1997 a 2001. Foi professor efetivo de trompa da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) de 2009 a 2014. Integrou a Orquestra Sinfônica Brasileira como primeira trompa solista de 2007 a 2014, assim como a Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo nas temporadas 2013 e 2014. Obteve premiações em diversas competições tais como o Concurso Sul América (1988), o Prêmio Eldorado (1989) e o 1º lugar no Tilden Prize de Nova York (1993). Em dezembro de 2014 reassumiu sua posição de primeira trompa solista da OSESP.

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JUNHO

15 de junho – quinta-feira – 20h30min – UCS Teatro Concerto de Abertura da Intercom

Tropicália 1 Arrastão – Edu Lobo e Vinicius de Moraes (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.) 2 A Banda – Chico Buarque (Arr. Daniel Wolff) 3 Disparada – Geraldo Vandré e Téo de Barros (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.) 4 Quero que Vá Tudo pro Inferno – Roberto Carlos e Erasmo Carlos (Arr. Gilberto Salvagni) 5 Tropicália – Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni) 6 Domingo no Parque – Gilberto Gil (Arr. Gilberto Salvagni) 7 Alegria, Alegria – Caetano Veloso (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.) 8 Ponteio – Edu Lobo e Capinam (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.) 9 Roda Viva – Chico Buarque (Arr. Daniel Wolff) 10 Travessia – Milton Nascimento e Fernando Brant (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.) 11 Panis et Circensis – Gilberto Gil e Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni) 12 Baby – Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni) 13 Divino Maravilhoso – Gilberto Gil e Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni) 14 Aquele Abraço – Gilberto Gil (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.) 15 Desde que o Samba é Samba – Caetano Veloso (Arr. Gilberto Salvagni) 16 Brasil – Cazuza, George Israel e Nilo Romero (Arr. Alexandre Ostrovski Jr.)

Solistas: Cibele Tedesco – Tita Sachet – Mozer Oliveira – Rafa Gubert Narração: Nivaldo Pereira Coro da UCS Regente: Anita Campagnolo Técnica Vocal: Ricardo Barpp Maestro: Manfredo Schmiedt


O repertório do concerto Música é cultura, é conhecimento. Este concerto comemorativo pretende também ser informativo e reflexivo sobre o período abordado da história do Brasil, fazendo jus ao conhecimento interdisciplinar produzido na universidade. Assim, a escolha do repertório segue uma linha de tempo, indo de 1965, quando ocorreu o primeiro festival de música na televisão, até 1993, ano em que Caetano Veloso e Gilberto Gil revisitam em disco as ideias tropicalistas. Fatos e curiosidades sobre as músicas serão costurados às performances, cuja maioria terá o canto dos solistas, em arranjos produzidos especialmente para o concerto. A chamada Era dos Festivais será ilustrada em canções como Arrastão (1965), que revelou ao Brasil a gaúcha Elis Regina; A Banda (1966), o primeiro estouro do jovem Chico Buarque; Disparada (1966), um potente canto de protesto da lavra de Geraldo Vandré; Travessia (1967), um hino de Milton Nascimento; Ponteio (1967), que deu ao autor, Edu Lobo, o primeiro lugar no festival daquele ano; e Roda Viva (1967), de Chico Buarque, premiada no mesmo festival. Do universo da Jovem Guarda, sucesso nas rádios, nas televisões e na boca do povo, mas criticada pelos intelectuais, elegemos a canção que fez explodir a onda jovem capitaneada por Roberto Carlos: Quero que Vá Tudo pro Inferno (1965). O repertório tropicalista começa com as duas pioneiras citadas, Alegria, Alegria e Domingo no Parque, ambas de 1967. Do disco coletivo Tropicália, de 1968, pinçamos Baby, de Caetano, e Panis et Circensis, de Caetano e Gil. Em todas aparecem, em letra e música, as bandeiras tropicalistas, com imagens poéticas e sonoridades extremamente inovadoras para a época. Ainda de 1968, surgem Tropicália, de Caetano, rimando bossa com palhoça, Carmen Miranda com A Banda, na mistura fina tropicalista; e Divino Maravilhoso, cantada por Gal Costa no estilo visceral da roqueira Janis Joplin. Para concluir a mostra tropicalista, surge Aquele Abraço (1969), samba de Gilberto Gil lançado quando o baiano, ao lado de Caetano, teve 24

que deixar o Brasil e exilar-se em Londres, fugindo da repressão da ditadura militar. Por fim, para ilustrar a abrangência e permanência das ideias e atitudes tropicalistas, escolhemos Desde que o Samba É Samba, em que Caetano e Gil evocam a sonoridade da Bossa Nova para falar da alma tristonha na raiz do samba; e Brasil, petardo crítico lançado por Cazuza em 1988, um exemplo de como os contrastes brasileiros, tão bem comentados pelos tropicalistas, seguem atuais e inspirando novas canções. Por falar em atualidade, Tropicália, a canção, foi tema de abertura da novela Velho Chico (2016), ilustrando um universo nacional em que o moderno ainda convive com práticas e figuras arcaicas. A Tropicália segue sendo a cara do Brasil!

Nivaldo Pereira – Roteirista e Narrador do Concerto Baiano radicado em Caxias do Sul, é jornalista e mestre em Letras, Cultura e Regionalidade pela Universidade de Caxias do Sul. Herdeiro do sincretismo baiano, considera-se tropicalista de nascença. Atua como professor na área de comunicação e roteirista e diretor de documentários. Foi roteirista e apresentador dos concertos Tropicália (2006 e 2007) e Bossa, Amor e Flor (2008), para a OSUCS.


Solista: Cibele Tedesco – Vocal Natural de Veranópolis - RS é cantora e regente coral. É especialista em Corpo e Cultura – Ensino e Criação pela Universidade de Caxias do Sul com a ênfase Quando o corpo todo canta e formação acadêmica em Licenciatura Plena em Educação Física pelo Centro Universitário Metodista - Faculdade de Ciências da Saúde do IPA/Porto Alegre. Tem formação em Piano, Teoria e Solfejo e História da Música pelo Instituto Musical Verdi de Porto Alegre. Estudou Violão Clássico com Antonio Soares/BA e Flauta Transversa com Vivi Pascoal/RS. Realizou diversos Cursos de Extensão Universitária na área do Canto e Regência Coral na Universidade Federal do Paraná com renomados professores (19942010). Como cantora profissional fez parceria com Kátia Santa Maria (1983-1989) no período em que residiu na Bahia. Foi integrante do Musical Blue Moon de Veranópolis (1990-1992). Em seguida produziu a apresentação solo “Minha alma canta” (voz e violão) realizando shows em diversos bares/palcos em Caxias e região da serra gaúcha. Em 1996 formou duo com o maestro/compositor Gilberto Salvagni (piano-voz-violão), parceria de 10 anos. Também foi cantora, regente e diretora geral dos espetáculos cênicos do Coro Municipal de Caxias do Sul (20032016). Como cantora convidada esteve presente nos concertos das Orquestras Municipal de Sopros de Caxias do Sul, de Sopros de Veranópolis, de Sopros de Garibaldi, Sinfônica da UCS e da Southeastern Louisiana University Wind Symphony/ Hammond/ USA a convite do maestro Glenn Hemberger, em 2014. Atualmente faz aulas de Técnica Vocal com a fonoaudióloga e professora de canto Franceli Zimmer. Atua como cantora e diretora do Coro Expressões RGE e Vocal Sem Batuta de Caxias do Sul, além do Coro Municipal de Flores da Cunha. Faz assessoria musical para o Grupo de Teatro Miseri Coloni.

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Solista: Tita Sachet – Vocal Tita Sachet nasceu em Caxias do Sul em 21 de dezembro de 1976. Começou sua carreira musical aos 5 anos quando acompanhava seu pai cantando em igrejas. Vinda de uma família de músicos, durante a infância e adolescência, exerceu diversas atividades musicais: Pequenos Gondoleiros, Coro de Câmara de Caxias do Sul, Coral Nostri Italiani, Festival Genfest, Famiglia Guerra... Teve como professores de canto, ainda na adolescência, Renato Filippini e Ida Weisfeld. Desenvolveu trabalhos musicais auxiliando na formação de crianças especiais, dependentes químicos e deficientes visuais. Também atuou como professora de canto durante alguns períodos de sua vida adulta. Participou de várias produções e CDs lançados de músicos e bandas de sua região: Index, Evandro Demari, Kriz, Marcel van der Zwam, Nebulous Sky, Mário Michelon, Dirceu Pastore, Endança, Cantares, Nino Henz, Canto e Encanto Nativo... Em 1997 fundou uma banda cover (Fall Up) junto com outros músicos, destacando-se entre eles o talentosíssimo guitarrista Paulo Schroeber. Conquistaram grande prestígio em todo o estado do Rio Grande do Sul. Lançaram várias demos com músicas próprias. Em 2003, com contrato assinado com a Orbeat-RBS para gravação do primeiro CD, teve que sair da banda por causa de um problema na voz. Em 1998 diplomou-se como licenciada em Educação Física pela UCS. É uma das solistas do espetáculo Tropicália (que já teve mais de 8 edições) e do Bossa Nova, que são realizados com a Orquestra Sinfônica da UCS; também do Concerto Playing Video Game da Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul, além de participar de espetáculos musicais realizados por outras orquestras do RS (Carlos Barbosa, Veranópolis, Garibaldi, São Leopoldo – Unisinos, Novo Hamburgo...). Participou como compositora e gravou o CD “Divisível por Tr3s” que foi lançado no início do ano de 2008 atuando também como gerente de projeto desta produção. É produtora e musicista no espetáculo Licantropia, especial Secos e Molhados que foi apresentado com lotação no Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho e no Teatro Moinho da Estação. Participou como cantora em várias edições do Mississippi Delta Blues Festival em Caxias do Sul. Há quatro anos também atua na produção do mesmo festival. Produziu duas turnês da banda de blues Nico Smoljan & Shakedancers (Argentina) no Brasil e os acompanhou também como cantora pelas turnês brasileiras, participando inclusive de shows deles em Buenos Aires. Em 2013 foi integrante da Comissão de Avaliação, Seleção e Fiscalização (CASF) – Música do Financiarte (edital de financiamento de projetos culturais). Atua como produtora/compositora e cantora de jingles e locuções. Desde 2003 desenvolve um trabalho acústico com Rafael Gubert, dupla que é tida como referência de qualidade musical em Caxias do Sul, acumulando funções de musicista, cantora, técnica em sonorização e produtora musical, cultural e executiva. Em 2006 e 2014 foi uma das intérpretes oficiais da música tema da Festa Nacional da Uva e em 2016 também atuou como solista junto à Orquestra Municipal de Sopros no Desfile Cênico da festa. 26


Solista: Mozer Oliveira – Vocal Cantor, compositor, multi-instrumentista, nasceu em Mato Grosso do Sul e começou na música aos 11 anos tocando violão como autodidata. Mais tarde aos 18 anos começou a tocar e cantar em festivais de música, muito comuns na época, bares, eventos e logo depois como crooner de bandas de baile. Hoje com mais de trinta anos de carreira e tendo acumulado grande experiência de palco e de público apresenta um show com repertório sofisticado e muito diversificado onde interpreta desde grandes nomes da MPB até clássicos internacionais. Ao longo de sua trajetória profissional se apresentou em muitos lugares do país, entre eles, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. No Rio Grande do Sul participou de importantes espetáculos, foi convidado da Orquestra Sinfônica da UCS sob regência do maestro Manfredo Schmiedt nos espetáculos “Tropicália” e “50 Anos da Bossa Nova”. Participou também, sob a regência do maestro Gilberto Salvagni da Orquestra de Sopros de Caxias do Sul-RS, do espetáculo “Do Jazz ao Soul”, entre outros. Em 2004 lançou o CD “Quando Cai a Noite”, produção independente com composições próprias, gravado no Rio de Janeiro, com a participação especial de Roberto Menescal, tendo como instrumentistas no CD o Maestro João Carlos Coutinho (tecladista de Maria Bethânia), Márcio Bahia (baterista de Hermeto Pascoal, Djavan) Felipi Polli (guitarrista de Paula Morelembaum) e Adriano Giffoni (Baixista de Tim Maia, Djavan, Roberto Menescal). O CD foi produzido por Mozer Oliveira e Adriano Giffoni, foi lançado no Rio Grande do Sul onde ainda hoje algumas músicas são executadas nas rádios. Há sete anos reside em Florianópolis onde continua desenvolvendo o seu trabalho sempre com muito carisma e simpatia, levando arte musical e alegria nos lugares aonde chega. Sempre buscando aprimoramento, há dois anos é aluno da ELM (Escola Livre de Música de Florianópolis) onde cursa o 4º semestre do curso de harmonia e improvisação tendo como instrumento a guitarra.

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Solista: Rafael Gubert – Vocal O cantor Rafael Gubert iniciou sua carreira em 1995 como vocalista do grupo Imagem, de Caxias do Sul, sua cidade natal. Em 1998, ingressou na banda Akashic, com a qual realizou duas turnês pela Europa e possui dois discos lançados no mercado internacional. Depois disso, cantou em diversas bandas e projetos independentes em parceria com músicos do país. Rafael foi premiado com o Oscar della Musica 2001, em Roma, prêmio concedido para as maiores revelações da música italiana em todo o mundo. No ano seguinte, foi convidado a participar da gravação do CD do guitarrista português Paulo Barros, na Cidade do Porto. O disco Gemini foi lançado na Europa pela gravadora alemã Point-Music. Em 2003, iniciou uma parceria com a cantora Tita Sachet, com quem até hoje realiza trabalho acústico. Fruto desta dupla, o disco Divisível por Três foi produzido em 2005, em associação com o também cantor Sandro Stecanella. Desde 2008 é vocalista da Hardrockers. A banda já se apresentou em parceria com a Orquestra Sinfônica da UCS, com o projeto “Rock in Concert”, e com o Coro Cant’arte, no projeto “Ricordi d’Italia”. Rafael também é solista em vários espetáculos das Orquestras Unisinos Anchieta, Sinfônica da UCS, La Salle, Municipal de Sopros de Caxias do Sul, de Sopros de Garibaldi, de Sopros de Veranópolis e de Teutônia. Rafael Gubert é apresentador do Mississippi Delta Blues Festival, e um dos intérpretes oficiais da música tema da Festa da Uva 2016. Em 2015 foi solista junta à OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e Coro Sinfônico) no auditório Araújo Vianna em Porto Alegre.

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JULHO

13 de julho – quinta-feira – 20h30min UCS Teatro – Caxias do Sul - RS Silvestre Revueltas: Homenaje a Federico Garcia Lorca • Baile: Lento (quasi recitativo) – Allegro – Lento (quasi recitativo) • Duelo • Son

Manuel Ponce: Concierto del Sur para Violão e Orquestra • Allegro moderato • Andante • Allegro moderato e festivo

Solista: Francisco Gil – Violão

– Intervalo –

Felix Mendelssohn-Bartholdy: Sinfonia Nº 5 em Ré Maior, Op. 107 “Reforma” • Andante – Allegro con fuoco • Allegro vivace • Andante • Andante con moto – Allegro vivace – Allegro maestoso

Maestro: Diego Schuck Biasibetti


Solista: Francisco Gil - violonista Com apresentações no México, EUA, Holanda, Suíça, Inglaterra, França, Itália, Espanha, Alemanha, Hungria, Malásia, Singapura, Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Peru e Uruguai, Francisco Gil é um dos violonistas mexicanos com maior projeção internacional. Suas interpretações têm sido transmitidas pelo rádio, televisão e a crítica especializada lhe tem concedido generosos elogios. A revista espanhola Acordes reconhece-o como “um dos melhores violonistas latino-americanos”. Tem atuado como solista nas orquestras: - Orquestra de Câmara de Puebla, - Orquestra Sinfônica de Michoacán, - Orquestra Filarmônica do Estado do México, - Orquestra Sinfônica de Kuala Lumpur (Malásia) - Orquestra de Câmara do Mont Blanc (França) - Orquestra de Câmara de Versoix (Suíça) Possui sete CDs gravados com a marca TASTOH, havendo sempre recebido críticas e comentários entusiastas. Revistas especializadas, como IL Fronimo de Itália deram suas boas-vindas à Sonatina dedicada a Manuel M. Ponce expressando: “...fluxo musical sereno e relaxado... sempre sustentado por uma agradável elegância”, “...tem lançado uma nova luz sobre a arte de sua ilustre compatriota.” (Marco Riboni). Por outro lado, Classical Guitar da Inglaterra concedeu ao CD El esplendor del Laúd (O esplendor do Alaúde) os seguintes elogios: “...Gil gera uma extraordinária e bem enfocada textura contrapontística...” um violonista que claramente conhece o seu território (Paul Fowles). A revista Acordes da Espanha destaca que em “Impresiones de América“ (Impressões da América), “sua pessoal e lúcida maneira de interpretar com o violão, se traduz em algumas peças do repertório mais tradicional fazendo com que tenham um grande vigor, frescor e contribuam com ideias interpretativas muito sugestivas. Seu poderio sonoro impera em todo o CD e permite abordar com grande intensidade alguns dos momentos mais dramáticos da partitura”. Nascido na Cidade do México, Gil se graduou com a mais alta qualificação e menção honrosa nos conservatórios Nacional de Música (México) e Antônio Vivaldi de Alessandria (Itália) com Marco Antônio Anguiano e Ângelo Gilardino respectivamente. Complementou sua formação violonística em aulas e cursos especializados com Pepe Romero, Robert Guthrie, Wilhelm Bruck, Gerardo Arriaga e José Luís Rodrigo. Além de ser professor no Conservatório de Música do Estado do México, tem expandido suas atividades didáticas onde através de cursos e conferências ensinou nas Américas do Norte e do Sul, Estados Unidos e Europa. É diretor artístico da temporada internacional de concertos “Guitarras en Otoño“ (Violões no Outono). 30


Maestro: Diego Schuck Biasibetti Formado pela Hochschule für Künste (Escola Superior de Artes – Bremen – Alemanha) em Violoncelo Barroco com a Prof. Viola de Hoog, em Viola da Gamba com a Prof. Hille Perl e pela UFRGS em Regência Coral com o Prof. Dr. Joceley Bohrer, teve sua formação violoncelística iniciada com André Wentz em Caxias do Sul e posteriormente com Alexandre Diel. Seu apreço pela Música Antiga fez com que começasse a frequentar diversos Masterclasses tais como Anatoli Krastev (Bulgária), Mime Yamahiro (Japão), Gaetano Nasillo (Itália), Juan Manuel Quintana (Argentina/Suíça), Sérgio Álvares (Brasil/ Suíça), Philippe Pierlot (Bélgica) e Mariane Müller (França). Participou da gravação dos CDs do 18º, 19º, 20º e 21º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, sob direção de Luis Otávio dos Santos. Em março de 2009, participou da produção da Ópera La Didone de Francesco Cavalli tocando Viola da Gamba e Violone; e em janeiro de 2010, com o Balthasar Neumann Ensemble, da produção da Ópera L’Incoronazione di Poppea de Claudio Monteverdi no Theater an der Wien, em Viena na Áustria, tocando Violone sob a direção musical de Christoph Molds. Foi de 2008 a 2009 professor de Violoncelo e regente da Orquestra Jovem da Kreismusikschule em Diepholz – Alemanha. Em 2010 foi regente assistente do Mto. Manfredo Schmiedt no Coro Sinfônico da OSPA. Foi professor de Violoncelo no I, II e III Festival Internacional SESC de Música de Pelotas. Participou em 2011 com a orquestra alemã Die Kölner Akademie na Turnê pela América do Sul, sob direção de Michael Alexander Willens. Foi ainda solista com a Orquestra Unisinos-Anchieta e a Orquestra Sinfônica da UCS, e em agosto de 2014 foi o regente convidado no 11o Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - OSPA. Desde 2012 atua como regente do Projeto Ópera na UFRGS tendo dirigido as óperas Dido e Eneias de Henry Purcell, L’Orfeo de Claudio Monteverdi, A Bela e Fiel Ariadne de Johann Gottfried Conradi e a montagem cênico musical Missa do Orfanato, Tempos de Solidão. Sua carreira na Europa é marcada como regente do Coro Da Capo na cidade de Syke, participação em grupos como Concerto Copenhagen, Die Kölner Akademie, Asfelder Vocal Ensemble, Balthasar Neumann Ensemble, Kammer Sinfonie Bremen, Bremer Barock Consort, e membro fundador de grupos como Concerto Barroco, Bremerey Consort, Dario’s Revenge e Pro-Vocant. Atualmente é violoncelista e regente assistente do Mto. Manfredo Schmiedt na Orquestra Sinfônica da UCS e primeiro violoncelo na Orquestra Unisinos-Anchieta. 31


AGOSTO

10 de agosto – quinta-feira – 20h30min UCS Teatro – Caxias do Sul - RS 11 de agosto - sexta-feira – 20h30min Theatro São Pedro – Porto Alegre - RS Ludwig van Beethoven: Concerto para piano e orquestra Nº 3 em dó menor, Op. 37 • Allegro com brio • Largo • Rondó: allegro

Solista: Victor Rosenbaum - Piano

– Intervalo –

Ludwig van Beethoven: Sinfonia Nº 5 em dó menor, Op. 67 • Allegro con brio • Andante con moto - Più mosso - Tempo I • Scherzo Allegro - Trio - Scherzo • Allegro - Presto

Maestro: Manfredo Schmiedt


Solista: Victor Rosenbaum - Piano O pianista americano Victor Rosenbaum se apresentou como solista e camerista nos Estados Unidos, Europa, Ásia, Israel e Rússia, em salas prestigiosas tais como a Trully Hall em Nova Iorque, a Hermitage em São Petersburgo, Rússia, e nas cidades de Nova Iorque, Chicago, Tóquio, São Petersburgo, Tel Aviv, Jerusalém e Viena. No Brasil, apresentou-se duas vezes como solista com a Orquestra do Theatro São Pedro, em Porto Alegre. Rosenbaum colaborou com diversos artistas, entre eles Leonard Rose, Arnold Steinhardt (primeiro violinista quartet Guarnieri), Robert Mann (do Quartet Juilliard), Joseph Silverstein, Malcolm Lowe (spalla da Sinfônica de Boston) e com os quartetos de corda de Brentano e Cleveland. Participou também de diversos festivais, tais como Tanglewood, Rockport Chamber Music Festival, Kfar Blum e Tel Hai (em Israel), Yellow Barn, Kneisel Hall (Blue Hill), Musicorda, Masters de Pontlevoy (França), Instituto Heifetz, International Keyboard Institute and Festival em Nova Iorque, International Musik Seminar em Viena, e o Bowdoin International Music Festival. É professor do New England Conservatory desde 1967, tanto no departamento de Piano quanto no de Música de Câmara. Rosenbaum também leciona no Mannes College of Music, em Nova Iorque, e realizou masterclasses na London Royal Academy of Music, Royal College of Music, Guildhall School, conservatórios de São Petersburgo e Moscou, Menuhin School, Toho School em Tóquio, Beijing Central Conservatory e Jerusalem Music Center. Foi professor visitante na Eastman School, Juilliard School of Music, e já ministrou palestras, workshops e masterclasses para grupos de professores e escolas nos Estados Unidos e em outros países. Durante seu mandato como diretor e presidente da Longy School of Music entre 1985 e 2001, a escola estabeleceu um conservatório internacionalmente reconhecido e expandiu enormemente seus programas comunitários e de performance. Um estudante de Elizabeth Brock e Martin Marks em sua cidade natal Indianopolis, Rosenbaum posteriormente estudou com Rosina Lhevinne no Aspen Festival e com Leonard Shure durante seus estudos nas universidades de Brandeis e Princeton, nas quais estudou também teoria e composição. Ao longo dos anos, também atuou ativamente como regente. Gravou execuções muito bem conceituadas de Schubert pela Bridge Records, assim como as três últimas sonatas para piano de Beethoven, gravação que entrou na lista das dez melhores gravações clássicas de 2005 pelo crítico americano Alan Becker. Gravou também três discos pelo selo Fleur de Son, com obras de Schubert e Mozart. Tradução: Fernando Rauber Gonçalves (Pianista da OSUCS)

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SETEMBRO

14 de setembro – quinta-feira – 20h30min UCS Teatro – Caxias do Sul - RS Johann S. Bach/Anton Webern: Fuga (2. Ricercata) a 6 vozes – “Das Musikalische Opfer” BWV 1079/5 Carl Maria von Weber: Andante & Rondo Ungarese Op. 35 J. 158 • Andante • Allegretto all’Ungarese

Ricardo Tacuchian: Pintura Rupestre

• Largo e misterioso – Allegro moderato – Allegro con brio

– Intervalo – Francisco Mignone: Concertino para Fagote e orquestra de Câmara • Assai moderato • Allegro

Solista: Alexandre Silvério - Fagote Béla Bartók: Erdélyi táncok (Danças da Transilvânia) • Dudások (Gaita de foles) - Allegretto • Medvetánc (Dança do urso) - Moderato • Finale - Allegro Vivace

Béla Bartók: Román népi táncok (Danças Folclóricas Romenas) Sz. 56 • Bot tánc / Jocul cu bâtă (Jogo de Bastão) - Allegro moderato • Brâul (Cinto) - Allegro • Topogó / Pe loc (No Lugar) - Andante • Bucsumí tánc / Buciumeana (Vilarejo de Bocium) - Moderato • Román polka / Poarga Românească (Polca romena) - Allegro • Aprózó / Mărunțel (Dança rápida) L’istesso tempo – Allegro vivace

César Guerra-Peixe/Clóvis Pereira: Mourão

Maestro: Manfredo Schmiedt


Solista: Alexandre Silvério - Fagote Nascido em 1975 (Osasco - Brasil), Alexandre Silvério é um dos poucos fagotistas no mundo que atuam no Jazz e no Erudito. Ele é solo-fagotista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP), mas também um sério fagotista de jazz. Incentivado por seu pai, Alexandre iniciou o seu contato com a música através do piano, com 6 anos de idade. Aos 15, após ouvir um disco de Michala Petri, o fagote se tornou seu instrumento favorito. É que nesse disco tinha o mestre do fagote Klaus Thunemann, que foi a inspiração de Alexandre para estudar fagote. Imediatamente Alexandre matriculou-se na Escola Municipal de Música de SP, para ter aulas com o austríaco Gustav Busch. 3 anos depois passou a estudar com Francisco Formiga. Durante esse período, Alexandre tocou em vários grupos importantes, como a Orquestra Experimental de Repertório, Banda Sinfônica do Estado de SP, entre outras. Aos 20, na busca de outros métodos para aperfeiçoar sua técnica, Alexandre aleatoriamente comprou o famoso livro “Charlie Parker Omnibook”, apenas para praticar alguns livros que fossem diferentes dos tradicionais de fagote. Foi aí que descobriu sua nova paixão: o Jazz. Logo após começou a estudar jazz e improvisação com os saxofonistas Roberto Sion e Hudson Nogueira. Em 1997, aos 22 anos, passou a integrar a Osesp. Logo em seguida, em 1999, Alexandre recebeu uma bolsa de estudos do Instituto Vitae, para estudar na conceituada “Hochschule für Musik Hanns Eisler is Berlin” com seu ídolo: o lendário fagotista Klaus Thunemann. Em 2002, foi aceito na Academia da Filarmônica de Berlim (Karajan Akademie), onde teve oportunidade de estudar com Markus Weidmann, Marion Reinhardt, Stefan Schweigert e Henning Trog. Em Berlin tocou com a Orquestra Filarmônica de Berlim, Orquestra Sinfônica de Berlim, e também teve a oportunidade de tocar com alguns dos melhores músicos da atualidade. Paralelamente ao seu trabalho na Osesp, leciona na Academia da Osesp, integra o Osesp Bassoons, e lidera o seu grupo de jazz. Sua discografia inclui Bachianas Brasileiras Nr.6 (BIS 2007), “Mágoas de Fagote” (CD BABY, 2008), e “Entre Mundos - Alexandre Silvério Quinteto” (Premiado pelo Proac 2014). 35


OUTUBRO

12 de outubro – quinta-feira – 20h30min UCS Teatro – Caxias do Sul - RS

George Kleinsinger: Tubby, a Tuba Solista: Wilthon Matos - Tuba

Francis Poulenc: A História do Pequeno Elefante Babar, FP 129

– Intervalo –

Dmitriy Kabalevskiy: Os Comediantes, Op. 26 • Prólogo - Allegro vivace • Galope dos Comediantes - Presto • Marcha - Moderato • Valsa - Moderato • Pantomima - Sostenuto e pesante • Intermezzo - Allegro scherzando • Pequena cena lírica - Andantino semplice • Gavota - Allegretto • Scherzo - Presto assai e molto leggiero • Epílogo - Allegro molto e con brio.

Maestro: Manfredo Schmiedt


Solista: Wilthon Matos - Tuba Natural do estado de Belém/PA, Wilthon inicia seus estudos musicais aos treze anos com o professor Josiel Saldanha, junto a uma das Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus e, posteriormente, junto à Banda de Música da Universidade Federal do Pará, sob a regência do Maestro Biraelson Corrêa. Em 1993 ingressa no Conservatório Carlos Gomes na classe do professor Ricardo Cabrera (Rússia – Colômbia). Participante de vários encontros e festivais, em 1999 participa do concurso “Novos Talentos Brasileiros” (RJ) e recebe os prêmios Revelação, Melhor Jovem Tubista Brasileiro e a 4º colocação geral no concurso. Em 2001 foi semifinalista do “Lieksa International Tuba Competition”, participa também da “International Tuba and Euphonium Conference” na Sibelius Hall em Lahti – Finlândia e no mesmo ano, recebe o prêmio “Melhor Músico do Ano 2001”, idealizado pela Câmara Municipal de Belém/PA. Participou do I, IV e V Festival Eleazar de Carvalho, e conquista na edição 2004 o 1º Lugar no concurso “Jovens Solistas Eleazar de Carvalho” com atuação de solista frente à orquestra do Festival no ano seguinte. Em 2003 participa do convênio entre a Fundação Carlos Gomes e a Universidade de Columbia Missouri - EUA, nas classes do professor Ângelo Manzo e com participação no “Great Plains Regional Tuba and Euphonium Conference” na universidade da cidade do Kansas (Missouri/EUA), obteve neste evento o 4º lugar e menção honrosa no “Students Competition”. Atua com importantes orquestras como: Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e da Amazônia Jazz Band (Belém/PA), Banda Sinfônica de Tunja (Colômbia) e Orquestra Sinfônica do Teatro Claudio Santoro. Cursou o Conservatório Carlos Gomes e bacharelado em música da Universidade do Estado do Pará, onde também exerceu atividades como professor de tuba durante 10 anos. Wilthon Matos é membro fundador do Quinteto Porto Alegre, professor de Tuba/Eufônio, coordenador de grupos artísticos e maestro da Banda Sinfônica da Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – Conservatório Pablo Komlós e, desde 2008, integra a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre como Tuba Solista.

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NOVEMBRO

9 de novembro – quinta-feira – 20h30min UCS Teatro – Caxias do Sul - RS Homenagem aos 180 Anos da Brigada Militar Heitor Villa-Lobos: Choros Nº 7 “Settimino” Gordon Jacob: Old wines in new bottles • Wraggle Taggle Gypsies - Allegro • The Three Ravens - Andante • Begone Dull Care – Allegro vivo • Early One Morning - Allegretto

– Intervalo – Friedrich Gulda: Concerto para Violoncelo e Orquestra de Sopros • Overture • Idyll • Cadenza • Menuett • Finale alla marcia

Solista: Diego Schuck Biasibetti – Violoncelo

Maestro: Manfredo Schmiedt


Solista: Diego Schuck Biasibetti – Violoncelo Formado pela Hochschule für Künste (Escola Superior de Artes – Bremen – Alemanha) em Violoncelo Barroco com a Prof. Viola de Hoog, em Viola da Gamba com a Prof. Hille Perl e pela UFRGS em Regência Coral com o Prof. Dr. Joceley Bohrer, teve sua formação violoncelística iniciada com André Wentz em Caxias do Sul e posteriormente com Alexandre Diel. Seu apreço pela Música Antiga fez com que começasse a frequentar diversos Masterclasses tais como Anatoli Krastev (Bulgária), Mime Yamahiro (Japão), Gaetano Nasillo (Itália), Juan Manuel Quintana (Argentina/Suíça), Sérgio Álvares (Brasil/Suíça), Philippe Pierlot (Bélgica) e Mariane Müller (França). Participou da gravação dos CDs do 18º, 19º, 20º e 21º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, sob direção de Luis Otávio dos Santos. Em março de 2009, participou da produção da Ópera La Didone de Francesco Cavalli tocando Viola da Gamba e Violone; e em janeiro de 2010, com o Balthasar Neumann Ensemble, da produção da Ópera L’Incoronazione di Poppea de Claudio Monteverdi no Theater an der Wien, em Viena na Áustria, tocando Violone sob a direção musical de Christoph Molds. Foi de 2008 a 2009 professor de Violoncelo e regente da Orquestra Jovem da Kreismusikschule em Diepholz – Alemanha. Em 2010 foi regente assistente do Mto. Manfredo Schmiedt no Coro Sinfônico da OSPA. Foi professor de Violoncelo no I, II e III Festival Internacional SESC de Música de Pelotas. Participou em 2011 com a orquestra alemã Die Kölner Akademie na Turnê pela América do Sul, sob direção de Michael Alexander Willens. Foi ainda solista com a Orquestra UnisinosAnchieta e a Orquestra Sinfônica da UCS, e em agosto de 2014 foi o regente convidado no 11o Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - OSPA. Desde 2012 atua como regente do Projeto Ópera na UFRGS tendo dirigido as óperas Dido e Eneias de Henry Purcell, L’Orfeo de Claudio Monteverdi, A Bela e Fiel Ariadne de Johann Gottfried Conradi e a montagem cênico-musical Missa do Orfanato (W.A. Mozart), Tempos de Solidão. Sua carreira na Europa é marcada como regente do Coro Da Capo na cidade de Syke, participação em grupos como Concerto Copenhagen, Die Kölner Akademie, Asfelder Vocal Ensemble, Balthasar Neumann Ensemble, Kammer Sinfonie Bremen, Bremer Barock Consort, e membro fundador de grupos como Concerto Barroco, Bremerey Consort, Dario’s Revenge e Pro-Vocant. Atualmente é violoncelista e regente assistente do Mto. Manfredo Schmiedt na Orquestra Sinfônica da UCS e primeiro violoncelo na Orquestra Unisinos-Anchieta. 40


BRIGADA MILITAR – 180 ANOS DE EXISTÊNCIA “A Força da Comunidade” Ao longo de sua existência, a Corporação passou por uma série de transformações, decorrentes da evolução socioeconômica do Estado. Recebeu diversas denominações: Força Policial (1837 e 1873), Corpo Policial (1841 e março de 1892), Guarda Cívica (1889 e junho de 1892), Brigada Policial (junho de 1892) e, finalmente BRIGADA MILITAR (outubro de 1892). Logo após sua regulamentação recebeu a missão de fazer a segurança da Capital, ao lado de outras forças militares. Em 1865, com o início da Guerra do Paraguai, foi incorporada ao Exército Imperial, em território argentino, onde permaneceu até maio de 1870. Quatro anos depois o Corpo Policial foi enviado para a localidade de Ferrabraz, em São Leopoldo, para apoiar na campanha contra a seita religiosa dos Mucker. Quando iniciou a Revolução Federalista, entre maragatos (ou libertadores) e as forças governistas (conhecidos por pica-paus) lideradas por Júlio de Castilhos, a Brigada Militar já estava posicionada pronta para o combate. Dois dias depois da invasão do Estado a Corporação participou da Revolução, foi ela guiada por Júlio Prates de Castilhos pelo seu desempenho. A partir daí a Brigada Militar se manteve atuante na manutenção da ordem e na defesa dos interesses do povo. Ainda naquele período, a Corporação passou a investir nas áreas de ensino e instrução, criando Escolas Regimentais para alfabetizar os praças e um Curso Preparatório para Oficiais. Além da aquisição de uma gleba de terra na Chácara das Bananeiras, a Brigada Militar inaugurou a Linha de Tiro (1910); a enfermaria organizada em 1907, no bairro Cristal deu origem ao Hospital da Brigada Militar (1911); foram criados Depósitos de Recrutas (1911), a Banda da Brigada (1912), o Grupo de Metralhadoras (1914) e a Escolta Presidencial, responsável pela segurança do Palácio do Governo do Estado (1916) e finalmente, o serviço de Aviação (1923 – 1924). Com a aproximação da eleição presidencial, a situação política do Estado começou a ficar

conturbada. De um lado apresentou-se o candidato Antônio Augusto Borges de Medeiros (que já vinha governando há 20 anos) e, pela oposição Assis Brasil. Com a vitória do primeiro, os partidários de Assis Brasil não se conformaram e deram início à Revolução Assisista (1923), na qual a Brigada Militar teve participação ativa, sendo elogiada por Borges de Medeiros. Posteriormente, foi chamada para apoiar o Governo Federal na Revolução de 1924, em São Paulo. A atuação da tropa gaúcha foi destacada e eficiente. Depois de combater na capital paulista, expulsando os sediciosos empenhou-se em perseguir a coluna Miguel Costa, Carlos Prestes nas regiões Centro, Norte e Noroeste do Brasil. Em outubro de 1930 teve início mais uma revolução pela sucessão à presidência da República. A Brigada Militar foi totalmente mobilizada, participando de combates na capital gaúcha, em Rio Grande e no Rio de Janeiro. Dois anos depois, enviou seus homens a São Paulo para apoiar o Governo Federal na revolução Constitucionalista. A partir de 1934, a Brigada Militar iniciou suas atividades de policiamento rodoviário e no ano seguinte passou a realizar atividades de policiamento, prevenção e combate ao fogo, busca e salvamento. Depois de apoiar a Campanha da Legalidade (1961) e de enviar tropas para o interior do Estado (1964), com o intuito de manter a ordem pública, a Instituição passou por profundas transformações e a partir de 1967 assumiu o policiamento ostensivo em todo o Estado. A Brigada Militar não se limita a policiar, mas está presente sempre que a segurança e o bem-estar da sociedade estiverem ameaçados. Para isso, conta com as unidades de policiamento ostensivo, rodoviário, ambiental, aéreo, operações especiais, atendimento a turistas, área de fronteira e bombeiros. A grandeza desta Força reside nas pequenas ações de todos os dias. Referências Bibliográficas

https://www.brigadamilitar.rs.gov.br Acessado em 24/11/2016.

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S érie G rande s Co n c e rto s 19 de novembro - domingo - 19h - UCS Teatro Concerto de Aniversário da Orquestra Sinfônica da UCS Mikhail Glinka: Abertura Russlan e Ludmila Alexander Glazunov: Concerto para Violino e Orquestra em lá menor, Op. 82 • Moderato • Andante sostenuto • Più animato • Allegro

Solista: Anna Markova – Violino (Rússia/Alemanha) – Intervalo –

Modest Mussorgsky/Maurice Ravel: Quadros de uma Exposição •”Promenade” (Passeio) – Introdução – Allegro giusto, nel modo russico, senza allegrezza, ma poco sostenuto. •”Gnomus” (Gnomo) –Vivo. •”Promenade” (Passeio) – Moderato comodo assai e con delicatezza. •”Il Vecchio Castello” (O Castelo Medieval) – Andante molto cantabile e con dolore. •”Promenade” (Passeio) – Moderato non tanto, pesante. •”Tuileries” (Tulherias) – Allegretto non troppo, capriccioso. •”Bydlo” (Carro de Bois) – Sempre moderato, pesante. •”Promenade” (Passeio) – Tranquillo. •”Ballet des Petits Poussins dans leurs Coques” (Balé dos Pintinhos em suas Cascas de Ovos) – Scherzino. Vivo leggiero •”Samuel Goldenberg et Schmuyle” – Andante. Grave - energico. •”Limoges, Le Marché” (O Mercado em Limoges) - Allegretto vivo, sempre scherzando •”Catacombae, Sepulcrum Romanum” (Catacumbas, Sepulcro Romano) – Largo. • “Cum Mortuis in Língua Mortua” (Com os Mortos em Língua Morta) - Andante non troppo, con lamento. •”La Cabane de Baba-Yaga sur de Pattes de Poule” (A Cabana de Baba-Yaga sobre Patas de Galinha) – Allegro com brio, feroce. Andante mosso. Allegro molto. •”La Grande Porte de Kiev” (A Grande Porta de Kiev) – Allegro alla breve. Maestoso. Con grandezza.

Maestro: Manfredo Schmiedt 42


Solista: Anna Markova - Violino­­­ Anna Markova nasceu em 1985 no Cazaquistão e cresceu na Bielorrússia. Em Minsk, capital da Bielorrússia, frequentou a escola de música para crianças superdotadas, posteriormente estudou durante dois anos na Academia Estatal de Música de Minsk, e em julho de 2011 obteve seu diploma em violino barroco com Prof. Thomas Albert na Hochschule für Künste (Escola Superior de Artes) em Bremen na Alemanha. Durante seus estudos ganhou vários prêmios em concursos nacionais e internacionais, entre eles o 1o Prêmio no Concurso Internacional de Elskij, em Minsk. Desses prêmios vieram concertos em Moscou e São Petersburgo com o grupo The Pocket Symphony, direção de Nazar Kozhukhar, e na Alemanha com os Solistas de Câmara de Minsk/Subow. Como solista se apresentou com as Orquestra Sinfônica e de Câmara da Bielorrússia, com a Orquestra Barroca de Chemnitz (Alemanha), com a Orquestra do Festival da Associação dos Músicos da Alemanha em Bremen, bem como com a Orquestra Barroca da Escola Superior de Música de Bremen tocando concerto para violino de Vivaldi, Vieuxtemps, Mendelssohn, Tchaikovsky, Beethoven, Bach, Mozart, entre outros. Para o aperfeiçoamento de sua técnica, Markova participou de masterclasses com Anton Steck, Midori Seiler, Thomas Brandis, Jerome Pernoo, Gidon Kremer e Pavel Vernikov. Essas experiências propiciaram sua participação como solista em festivais como Mozartiade Augsburg, Dia Francês da Música em Alzenau, Festival de Música de Bremen, Música em Archangelskoje Moskau, Festa de Pentecostes de Salzburgo e Semana da Música de Staufen. Uma de suas paixões é também a música de câmara e mantém em seu repertório desde solo a septetos em diversas formações. Anna também expressa muito valor no diálogo entre as artes. Desse diálogo são frutos alguns trabalhos que ligam música e literatura como “Lebendige Klassik: Musik & Lyrik (Clássico Vivo: Música e Lirismo) em conjunto com o escritor russo Gennady Kuznetsov e “Erich Kästner - die 13 Monate” (Erich Kästner - os 13 Meses) com o ator Benedikt Vermeer de Bremen, um programa onde pode-se ouvir improvisações de Markova. Suas performances foram presenciadas não somente na Alemanha, Rússia e Bielorrússia mas também na Itália, Bélgica, França, Lituânia, Espanha e Holanda. Em julho de 2015 obteve o grau de “Mestre em Música Antiga”, ganhando em 2016 o 1o Prêmio no Concurso da Escola Superior de Bremen. Tradução: Diego Schuck Biasibetti (Maestro Assistente e Violoncelista da OSUCS)

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DEZEMBRO

07 de dezembro – quinta-feira – 21 horas Igreja Imaculada Conceição dos Capuchinhos – Caxias do Sul - RS Homenagem aos 50 Anos da Rádio São Francisco Félix Mendelssohn-Bartholdy: Lobgesang, Op. 52 1. Sinfonia: • Maestoso con moto – Allegro – Maestoso con moto (attacca:) • Allegretto un poco agitato • Adagio religioso 2. Allegro moderato maestoso – Animato – Allegro di molto – Molto più moderato ma con fuoco. Alles was Odem hat lobe den Herrn 3. Recitativ – Allegro moderato. Saget es, die ihr erlöst seid durch den Herrn 4. Coro. A tempo moderato. Saget es, die ihr erlöst seid vor dem Herrn 5. Andante. Ich harrete des Herrn 6. Allegro un poco agitato – Allegro assai agitato. Strick des Todes hatten uns umfangen 7. Allegro maestoso e molto vivace. Die Nacht ist vergangen 8. Coral. Andante con moto – Un poco più animato. Nun danket alle Gott 9. Andante sostenuto assai. Drum sing’ ich mit meinem Liede 10. Coro final. Allegro non troppo – Più vivace – Maestoso come I.

Solistas: Elisa Machado – Soprano Paola Leonetti – Soprano Maicon Cassânego – Tenor Coro da UCS Maestrina: Anita Campagnolo Técnica Vocal: Ricardo Barpp Coro Sinfônico da OSPA Maestro: Manfredo Schmiedt Técnica Vocal: Elisa Machado Pianista: Paulo Bergmann Maestro: Manfredo Schmiedt


Solista: Elisa Machado – Soprano Bacharel em Música pela UFRGS (habilitação em canto), a soprano Elisa Machado iniciou seu estudos de música no Conservatório Pablo Komlós em 1993, concluindo os cursos de teoria e percepção, básico de trompete (Prof. José Maria Barrios) e avançado de canto (Prof. Decápolis de Andrade). Foi integrante do coro sinfônico da OSPA de 1996 a 2001, atuando pelas primeiras vezes como solista. Como aperfeiçoamento, participou de cursos e oficinas com professores renomados, tais como Dra. Stephanie Tingler (Georgia/USA), Regina Helena Mesquita e Francisco Campos (no Festival Música nas Montanhas/MG), Rio Novello e Neyde Thomas (Oficina de Música de Curitiba/PR, Festival de Canto de Bebedouro/SP e Festival de Música de Petrópolis/ RJ), Luisa Giannini (Adria/Itália), Lício Bruno (RJ) e Juremir Vieira (Suíça-RS), Homero Velho e Eiko Senda no (Festival Internacional SESC de Música/ Pelotas), além de ter sido aluna também de Laura de Souza e Carlos Rodriguez. Nos anos de 2005, 2006 e 2016, foi professora substituta de canto na UFRGS, e em 2008 e 2009, lecionou canto no curso de extensão da UNISINOS. Em 2010, foi a terceira colocada em seleção para professor na área de Canto e Canto Coral para o curso de Licenciatura em Música na UCS. Em 2011, iniciou o curso de Fonoaudiologia na UFRGS, participando de oficinas e seminários na área. Tem se apresentado junto às principais orquestras do estado em óperas e concertos, sob regência de maestros como Evandro Matté, Antônio Carlos B. Cunha, Frederico Gerling Jr., Túlio Belardi, Leo Fuhr, Sérgio Sisto, Cláudio Ribeiro, Ion Bressan, Tiago Flores, Manfredo Schmiedt, Giuseppe Marotta (Veneza/Itália) e Isaac Karabtchevsky. Entre o repertório executado com orquestra nos últimos anos estão as óperas A Boiúna de Walter Schultz Porto Alegre, Bastian und Bastienne, A Flauta Mágica, o Moteto Exsultate, Jubilate, Missa da Coroação, o Réquiem e a Missa em Dó menor de W. A. Mozart, Missa em Sol Maior de Franz P. Schubert, Fantasia Coral, Missa em Dó Maior, Missa Solene e 9ª Sinfonia de L. van Beethoven, A Midsummer Night’s Dream de F. Mendelssohn, Stabat Mater de G. B. Pergolesi, Bachianas nº 5 de Heitor Villa-Lobos, a Cantata 51 de J. S. Bach, o Oratório de Natal de Camille Saint-Saëns e o Réquiem de G. Fauré. Em 2014, recebeu o 1º Prêmio no 12º Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas e foi a primeira colocada em concurso realizado pelo estado do RS para professor de técnica vocal do coro da OSPA. Atualmente, é preparadora vocal dos coros da Unisinos (infantojuvenil e adulto) e Coro da OSPA, além de já ter trabalho com o Universitário da ULBRA, coro do SESC-RS e Coro dos Correios. 45


Solista: Paola Leonetti – Soprano Soprano lírico brasileira realizou seus estudos musicais no Conservatório Pablo Komlós em Porto Alegre sob orientação do Tenor Decápolis de Andrade. Estreou como solista com a OSPA Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, aos 20 anos em concerto lírico de Rigoletto e La Traviata sob regência de Túlio Belardi e, no ano seguinte, participando de uma montagem de Madama Butterfly com a mesma orquestra, sob a regência de Ion Bressan. Os papéis-chave de seu repertório são Micaela em Carmen, Mimi e Musetta em La Bohéme, Liu em Turandot, Lauretta em Gianni Schicchi, Condessa em As Bodas de Fígaro, Nedda em I Pagliacci e, sobretudo, Violetta em La Traviata onde coloca sua voz e beleza à disposição da grande personagem verdiana. Aperfeiçoou-se com grandes nomes do cenário erudito tais como Carlo Colombara, Miguel Patron Marchand, Luis Sigal, José Oliveira Lopes, Decápolis de Andrade, Carlos Rodrigues, Alessandro Sangiorgi, Flávio Leite, dentre outros. Do repertório sinfônico-coral, constam em seu currículo obras como Nona Sinfonia de Beethoven, Réquiem de Mozart, Missa de Santa Cecília de Gounod, Réquiem de Brahms, Magnificat de Bach, Gloria de Vivaldi e Le Roi David de Honegger. Atualmente vem se apresentando em concertos com a Orquestra Unisinos-Anchieta, Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, entre outras.

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Solista: Maicon Cassânego – Tenor O tenor Maicon Cassânego é graduado em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na classe da professora Luciana Kiefer. Natural de Caxias do Sul, iniciou seus estudos de canto com a professora Marilene Genro, prosseguindo com a maestrina Anita Campagnolo e a professora Lúcia Passos. Como parte de seu aperfeiçoamento, participou de masterclasses com Carla Maffioletti (Brasil), Carlo Colombara (Itália), William Dwight Colema (EUA) e Ana Maria Gonzalez (Espanha). Atua como solista junto à Orquestra Sinfônica da UCS, Orquestra Sinfônica de Gramado, Orquestra de Sopros de Caxias do Sul e Orquestra de Sopros de Garibaldi. Participou das apresentações de Vesperae Solennes de Confessore, de Mozart, com o Coro do Colégio Visconde de Porto Seguro (São Paulo), sob a regência de Sérgio Assumpção. Foi solista da Messe solennelle de Sainte-Cécile, de Gounod, com a Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul, sob a regência de Manfredo Schmiedt. Cantou a Petite Messe Solennelle, de Rossini, na turnê estadual do projeto Mestres da Música Clássica, sob a regência de João Paulo Sefrin. Participa ativamente, desde 2013, das montagens do projeto Terça Lírica no Palácio - O Resumo da Ópera, como protagonista das óperas Madama Butterfly e La Bohème (Puccini), Carmen (Bizet), Otello e La Traviata (Verdi) e I Pagliacci (Leoncavallo).

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Coro Sinfônico da Ospa Na década de 1960, Porto Alegre se desenvolvia em diversos setores, incluindo o da cultura. A cidade vinha levantando demandas no terreno artístico e, de tempos em tempos, se discutia a constituição de um corpo de cantores que suprissem as necessidades coralísticas da maior entidade musical local, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. A Ospa estava em franco crescimento, e exigia um grupo coral que pudesse atuar nas suas montagens operísticas e concertos. O coro profissional foi fundado em fins de dezembro de 1969, quando foram realizados os primeiros testes com cantores locais. No início, seus regentes foram o maestro Nestor Wennholz e a professora Helena Weinberg. O Coro atuou ininterruptamente até 1979, quando foi dissolvido. Nesse período, apresentou obras de grande porte como os Réquiens de Fauré, Brahms e Britten, a Nona Sinfonia de Beethoven e a Missa da Coroação de Mozart, além de ter tomado parte em diversas montagens de óperas encenadas como “As Bodas de Fígaro”, de Mozart, “Contos de Hoffmann”, de Offenbach, “La Bohéme”, de Puccini, “Carmen”, de Bizet e

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“Lo Schiavo”, de Carlos Gomes. No final de 1983, já com o maestro Eleazar de Carvalho à frente da Ospa, o grupo foi reativado, tendo reestreado em 1984, na inauguração do Teatro da Ospa, interpretando, mais uma vez, a Nona Sinfonia de Beethoven. Atualmente, o Coro, formado por aproximadamente 80 cantores amadores, tem como regente titular o maestro Manfredo Schmiedt, que ocupa o cargo desde 1992. Além de participações marcantes na programação da Ospa, o grupo também realiza concertos com outras orquestras ou grupos instrumentais. Em seu repertório estão obras de Beethoven, Mahler, Mendelssohn, Gounod, Brahms, Bach, Haendel, Haydn, Vivaldi, Verdi, Puccini, Bizet, Rachmaninoff, Stravinsky, Rimsky-Korsakov, Tchaikovsky, Mussorgsky, Borodin, entre outros. Na mais recente temporada da Ospa, os cantores se destacaram nas montagens encenadas de “Don Pasquale”, de Donizetti, e de “Carmina Burana”, de Orff, além da interpretação do “Requiem” de Mozart e do “Choros nº 10” de Villa-Lobos.


N ATA L E M FA M Í L I A N A U C S 4ª edição

16 de dezembro – sábado 20 horas Local: Estacionamento da UCS TV

*em caso de chuva, o concerto será transferido para o UCS Teatro.

Natal é tempo de reflexão e esperança. É tempo de compartilharmos bons sentimentos e de comemorarmos junto com quem nos faz bem. Com essa energia e o desejo por dias melhores é que estamos preparando um grande concerto para vocês. Aguarde, um lindo espetáculo vai emocionar você e sua família! Orquestra Sinfônica da UCS Coro da UCS Solistas Convidados

Maestro: Manfredo Schmiedt

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Concertos ao Entardecer A série Concertos ao Entardecer teve seu primeiro concerto em agosto de 1993 e é uma parceria entre a Universidade de Caxias do Sul, por meio da Orquestra Sinfônica da UCS, e a Prefeitura Municipal, por meio do Museu Municipal da Secretaria da Cultura, com o apoio do Recreio da Juventude e o Lions EduC. Realiza concertos e recitais com grupos menores que são extraídos da Orquestra como grupo de cordas (violinos, violas, cellos e contrabaixo); quinteto de metais (trompete, trompa, trombone e tuba); ou formações com piano. Além deles, também com solistas, duos ou grupos convidados locais, regionais, nacionais e internacionais. Esses artistas ou grupos são recomendados para espaços menores como o próprio nome sugere (câmara=sala pequena). O repertório é diversificado compondo um programa que vai desde o barroco até o contemporâneo, com gêneros que vão do popular ao erudito. Desde meados de 2015, eles acontecem na sede social do Recreio da Juventude, gratuitamente, às 18h. Foto: Bruna Rezer

Lucio Yanel e Grupo de Cordas da Orquestra Sinfônica da UCS (agosto/16)

Programação: 26 de Março 30 de Abril 21 de Maio 25 de Junho 30 de Julho 27 de Agosto 24 de Setembro 29 de Outubro 26 de Novembro

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Sede Social do Recreio da Juventude 18 horas Entrada Franca


Concertos de Integração Concertos de Integração é um dos programas da Orquestra Sinfônica da UCS que ocorre em diversos municípios do Rio Grande do Sul, principalmente nos de abrangência da UCS. Visa à formação de público, democratizar e descentralizar a música erudita e circular com as produções da Orquestra. Os locais possíveis para apresentações são: salas de concertos, igrejas, clubes, etc. Com repertório diversificado conforme a ocasião, são previstas edições anuais e gratuitas, envolvendo, normalmente, um grande e diversificado público. Foto: Pedro Giles

Concerto de Integração na Igreja Nossa Senhora de Fátima em Vacaria, com a obra “Wolfgang Amadeus Mozart”: a trajetória de um gênio (agosto/2016).

Programação: 13 de Abril – Canela 20 de Abril – Nova Prata 18 de Maio – São Sebastião do Caí 25 de Maio – Farroupilha 24 de Agosto – Flores da Cunha 21 de Setembro – Guaporé 09 de Outubro – Bento Gonçalves 19 de Outubro – Vacaria

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Escola de Música e Orquestra Jovem Recreio da Juventude/Universidade de Caxias do Sul No dia 06 de dezembro de 2016 foi lançado o projeto da Escola de Música RJ/UCS, que é fruto de uma forte parceria entre o Recreio da Juventude e a Universidade de Caxias do Sul. As instituições somam esforços para formar a Orquestra Jovem do Recreio da Juventude UCS, por meio de oficinas de música semanais, e da realização de concertos oficiais. A partir desse momento, a UCS e o Recreio da Juventude fortalecem a arte em Caxias do Sul, e passam a desenvolver um trabalho de sensibilização e formação em música, no intuito de tornar crianças e jovens, grandes músicos para as nossas Orquestras, mas, principalmente, para a Orquestra Sinfônica da UCS. A atividade de musicalização visa familiarizar e estimular os alunos a explorarem o universo sonoro ao seu redor. Isso acontece através de um processo de construção do conhecimento, despertando e desenvolvendo o gosto musical, seja produzindo ou somente ouvindo música, favorecendo, assim, o desenvolvimento cognitivo/linguístico, psicomotor e socioafetivo da criança.



A Orquestra Sinfônica da UCS lançou, em 2014, o seu primeiro CD, com a participação da pianista Olinda Allessandrini, e em 2015, o seu primeiro DVD, em parceria com a Cia. Municipal de Dança de Caxias do Sul. Ambos têm regência do Maestro Manfredo Schmiedt e estão à venda no Setor de Desenvolvimento Cultural da UCS (embaixo do Centro de Convivência) ou nos locais dos Concertos.

Adquira já o seu! Fone: (54) 3218-2610 Email: orquestra@ucs.br 54


or q uestra sin f ô nica da U C S

a MÚ S I C A I N S PI RA CONTRIBUA COM O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DE NOSSA REGIÃO DESTINANDO ATÉ 4% DO VALOR DO IMPOSTO DE RENDA DEVIDO DA EMPRESA, POR MEIO DA LEI ROUANET. COMO PARTICIPAR: • Se a empresa for de LUCRO REAL, faça a doação ao Pronac do projeto de até 4% (quatro por cento) do Imposto de Renda devido pela Pessoa Jurídica, abatendo 100% do valor incentivado. • Assim, o valor é diretamente investido nos projetos e ações da Orquestra Sinfônica da UCS permitindo ampliá-la e qualificá-la ainda mais. • Empresas de lucro presumido não podem participar dessa modalidade de incentivo à cultura. IMPORTANTE: Pessoas físicas que fazem suas declarações pelo modo completo também podem participar, destinando até 6% (seis por cento) do imposto devido. Entre em contato conosco, que explicamos o trâmite e as facilidades de incentivo aos nossos projetos!

SAIBA MAIS: SETOR DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL/orquestra@ucs.br (54) 3218­-2610 (54) 99917- 6095 – Moacir Lazzari

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Lista de Colaboradores da Orquestra Agradecemos a todos que contribuem com a nossa ação de captação de recursos para os programas da OSUCS.

Relação de apoiadores que autorizam a divulgação de seus nomes: Ademar Galelli Ana Maria Bastian Alberti Anelise Branchi Celiane Zanchin Denise Rasia Bosi Dorval Bosi Enoema Wilbert Evaldo Antonio Kuiava Fabiano Larentis Gelson Leonardo Rech Giselle Olivia Mantovani Dal Corno Gilberto Henrique Chissini Gustavo Nora Calcagnotto José Caleffi Magaly Ruwer Marco Aurélio Bertolazzi Maria de Lourdes Brombatti Mercedes Lusa Manfredini Osmar Panisson Paulo Roberto Weirich Roque Alberto Zin Susana De Araujo Gastal

Empresas:




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