Edição n.º26 - Jornal Yes Paredes - 05-10-2018

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LEILOMEIRELES, S.A.

1,5 € (IVA 6%) // Diretor: Manuel Pinho // Ano I // Edição Nº 26 // 5 de outubro de 2018 • Semanário • www.yesparedes.pt

Paredes Sociedade Irregularidades nos Centros escolares motivam conferência de imprensa

ARMAZÉM: TRAVESSA LOTEAMENTO DA IGREJA, 4620-214 LODARES LSD LOJA: C.C. PENINSULAR IBÉRIA, AV. MIGUEL DANTAS, 4930-678 VALENÇA CONTACTOS:

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Em destaque

Pág. 6

Cruz Vermelha da Sobreira 16 anos a ajudar

Pág. (s) 8 e 9

Pág. 11

Celso CelsoFerreira Ferreira acusa acusaAlexandre Alexandre Almeida Almeidade deestar estar aamentir: mentir:ou ouaos aos tribunais tribunaisou ouaos aos paredenses paredenses

Desporto Caminhada em Vilela alimenta o sorriso das crianças

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Paredes

Opinião Um Ano do Grito da Mudança

O

Sara Leal Juventude Socialista de Paredes

dia 1 de Outubro de 2017 ficará eternamente gravado na memória de todos os paredenses, sobretudo daqueles que ansiavam a mudança no comando da nossa Câmara Municipal. Ao recordar este dia é inevitável não passar levemente pelo olhar a imagem do nosso Parque José Guilherme coberto de bandeiras que se agitavam ao som de tantas vozes que gritavam a esperança na mudança. Esta foi clara e bem expressiva. Volvido um ano deste dia, podemos fazer um breve balanço. Contudo, bem sabemos que um mandato tem quatro anos e um ano, após a vitória, é muito pouco para avaliar a capacidade deste executivo. Ainda assim, parece-nos muito tempo, quando pensamos na quantidade de medidas que foram tomadas e que

tornam, hoje, Paredes numa cidade rejuvenescida. Há um ano atrás, muitos diziam que nada do que foi prometido era possível. Basta pensar na promessa da comparticipação dos manuais escolares. Quantas vozes se elevaram dizendo que era impossível! Porém, as comparticipações foram feitas no tempo devido e prometido. Este foi o pontapé de saída para uma aposta séria e firme na educação. O constante investimento na educação é a prova viva que, hoje, a prioridade é formar crianças e jovens devidamente qualificados, aos quais é garantida a igualdade de oportunidades. O apoio na educação não se fica pela comparticipação de manuais, material escolar, refeições e transporte. Ainda que estes sejam bens verdadeiramente essenciais, o cuidado pelo investimento da educação vai

ainda mais longe. Iniciamos o ano lectivo com a notícia da implementação do projecto “Paredes Educa – Construir Mais Sucesso”. Este projecto tem como principal objectivo investir na promoção do sucesso escolar e na prevenção do abandono escolar precoce. Desta forma, pretende-se promover a obtenção de melhores resultados, com incidência no 2.º e 7.º ano de escolaridade, sendo que estes são aqueles em que se verifica maior retenção e desistência. Com este projecto, as crianças e jovens terão técnicos habilitados, dedicados ao diagnóstico das dificuldades, e consequentemente, na correcção das mesmas mediante a aplicação de planos e intervenções verdadeiramente inovadoras.

que se dedica cada dia a: “Construir Mais Sucesso”. E, por isso, hoje vivemos numa cidade com uma vida que já há muitos anos não lhe era conhecida. Um ano depois do grito da mudança e vivemos finalmente numa cidade com politicas de juventude capazes de fazerem justiça à estatística que indica que este é um dos concelhos com mais jovens. Um ano depois desde o dia 1 de Outubro de 2017 e o grito seria exacatamente o mesmo: o da Mudança!

O título deste projecto enquadra-se perfeitamente naquela que é a clara pretensão deste executivo camarário,

Halloween

T

alvez para fazer jus à sua fama de festeiros da Cidade de Paredes, os elementos do executivo municipal que representam o Partido Socialista abriram na passada segunda-feira, com cerca de um mês de antecedência, os festejos do Halloween. Pedro Ribeiro da Silva PSD Paredes

Para tal, deram uma conferência de imprensa acerca das alegadas irregularidades que a autarquia detetou nos centros escolares do concelho de Paredes que teve contornos de uma verdadeira “Caça às Bruxas”. Ao fim de um ano de mandato, o Partido Socialista parece que ainda não percebeu que é sua a condução dos destinos do concelho de Paredes e mantém-se agarrado ao papel de oposição ao executivo passado. Prova disso tem sido a forma como tem lidado com este processo. Se conhecem factos para

averiguar, averigúe-se. Se existem irregularidades para denunciar, denuncie-se. Se são detetados indícios, confirmem-se. Se existem suspeições, esclareça-se. Se têm matéria para enviar ao Ministério Público, enviem. Se acham que devem constituir-se como assistentes, constituam-se. Se existem culpados, punam-se. Acho muito bem! Ninguém deve estar acima da lei e a culpa não pode “morrer solteira”, seja um cidadão comum ou até um antigo primeiro-ministro. Quem prejudica o erário público não só está a roubar aquilo que é de todos nós como esta a privar do auxílio do Estado aqueles que dele mais necessitam. Por outro lado, se o Município de Paredes foi lesado por ter pago materiais mais caros do que aqueles os que efetivamente adquiriu, deve encetar todas as diligências para ser

ressarcido. Porém, façam-no de forma a salvaguardar os interesses do Município de Paredes! Não ameacem constantemente com auditorias. Façam-nas e de forma rigorosa! Não brinquem com os números da dívida do município, cujas contas referem 50 milhões de euros (que para mim já é um valor absurdo) e o Partido Socialista diz que são 100 milhões, 120 milhões ou até mais… Isto só enfraquece a imagem do Município perante a Banca e outros credores.

não se esqueçam da importância de preservar a imagem de Paredes, do seu município, dos seus técnicos e em última análise de todos os paredenses. Se viverem obcecados com o anterior executivo camarário e em procurar situações que justifiquem o facto de não cumprirem as promessas eleitorais que fizeram, não vão conseguir fazê-lo! Como sabiamente disse Mahatma Gandhi “Não precisamos de apagar a luz do vizinho para que a nossa brilhe.”

Não façam o Município correr riscos desnecessários em aumentar os valores retidos em fundos comunitários que o Organismo Europeu de Luta Anti-Fraude (OLAF). É também a imagem de Paredes que está em questão. Façam o que estiver ao vosso alcance para que se for caso disso os responsáveis paguem por aquilo que fizeram, mas

FICHA TÉCNICA Diretor: Manuel Pinho diretor@yesnoticias.pt Redação: Carlos Mota, Cristina Borges

Departamento Gráfico: InstantEstrela, Lda Paginação : InstantEstrela, Lda Tiragem: 1500 exemplares por edição Periodicidade: Semanário (sai à quinta-feira)

Sede do Editor, Redação e Impressão InstantEstrela, Lda Avenida Combatentes da Grande Guerra, 55 C 4620 Lousada redacao@yesparedes.pt assinaturas@yesparedes.pt www.yesparedes.pt 8°48’9.50”W

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Paredes

Opinião Empate...Sem golo d’ouro

Q

uando se começa a construir uma casa pelo telhado, tem-se sempre problemas com os

Jorge Ribeiro da Silva CDS/PP Paredes

Cultura

Donzília Martins

alicerces. É o que sucedeu e continuará a suceder em Paredes, com toda a discussão sobre a situação financeira do município, mas não só. Um célebre conto infantil mostra às crianças a importância de trabalhar bem para conquistar o sucesso, e ao adaptar este ensinamento ao universo infantil, os pais ou educadores podem salientar que não basta o divertimento, é preciso também colocar o esforço em coisas que, se pensadas à distância trazem consigo frutos fantásticos, e o benefício da comunidade. Desde 01 de Outubro de 2017 que o executivo democraticamente eleito tem agido exactamente ao contrário, quando se pede um projecto de futuro, ouve-se o lamento pela herança, quando se pedem medidas estruturantes, são disparados foguetes sobre o “arraial”. A 08 de Setembro de 2017, o então candidato hoje Presidente Alexandre Almeida, prometeu entre outras medidas que, “É claro que vamos pedir uma auditoria rigorosa às contas da Câmara. A Câmara está a fazer obras à pressa no final

do mandato e a empurrar os seus pagamentos para 2018. Nós vamos ter de apurar a verdadeira divida da Câmara. A meio de 2017 já tínhamos um passivo gigantesco e inadmissível, superior a 107 milhões de euros. Para além disso, a Câmara tem contra si um processo de fraude, falsificação de documentos e corrupção, que lhe foi movido por um organismo europeu anti- fraudeOLAF, e nós temos de conhecer todos os contornos desta situação gravíssima.”(sic) Uma promessa para dois mundos, a auditoria, e o celebérrimo relatório do organismo europeu anti -fraude (OLAF). Em Abril de 2018, já eleito, e a propósito da tão propagandeada auditoria, disse o Senhor Presidente na Assembleia Municipal, que a realização da mesma era, e cito, “é já a seguir” (sic). Expressão tão “insossa” atirada para a plateia, como quem arremessa o “boomerang”, qual água do capote, mas esquecendo que por mais longe que vá, acaba sempre por voltar. Mas senhor Presidente, o que é que entende por “é já a seguir”? 6 meses? Um Ano? 3 anos? Jamais em tempo algum? Até porque, o recente relatório do Conselho de Finan-

ças Públicas coloca Paredes como um dos municípios com maior volume de pagamentos em atraso no final do primeiro semestre de 2018 e que a tendência de subida tem vindo a aumentar desde o início do ano de quase 800 mil euros desde Janeiro. Daí ter sido imperioso perceber a sustentação do alicerce antes de lhe sobrepor o telhado, mas será que interessa? Não parece. Porque é mais fácil carpir com a política da “terra queimada”, e acenar “ad nauseam”, com a fábula da “má herança”, fique então tudo como antes, construa-se pelo telhado. Antes de ser eleito o actual executivo camarário, clamava o hoje presidente, “As acusações de fraude, falsificação e corrupção são muito graves e os paredenses exigem um esclarecimento cabal desta situação”(sic), a propósito dos dados do relatório final do OLAF que apontavam “suspeitas de fraude com milhões da União Europeia atribuídos à câmara de Paredes para a construção de escolas”, relacionando-as com “deficiências notórias destes centros escolares que têm levado a protestos de professores, alunos e pais” (sic), e que era “legítima a suspeita de que na construção dos centros escolares não foram respeitados ou cumpridos os respetivos ca-

“Aldeia histórica de Piódão” Olá. Bom dia. No último dia de setembro viajei a uma das aldeias rurais mais típicas de Portugal. Viajar é bom. Entra mais luz nos olhos. As palavras escritas no chão, no ar, na paisagem, nos horizontes, falam-nos do lugar, do espeço e do tempo numa ruralidade ou urbanidade de cortar a respiração. Há novos céus ainda que com o mesmo sol e luar que nos cobre a todos. Aprende-se mais num dia viajando que cem dias lendo – diz-se. Desta vez escolhi Piódão, uma aldeia tipicamente rural encravada no fundo das ravinas da serra do Açor. Há muito que as imagens conhecidas me despertavam a curiosidade dos sentidos, me seduziam e apelavam a uma visita. Miguel Torga, apercebendo-se desta maravilha da natureza e humana, não a perdeu e por lá passearam os seus passos de observador e poeta através de carreiros altaneiros, íngremes, desérticos e estreitos dos montes nus. Aqui, nestas ravinas lavadas nem pinheiros crescem! Há giestas e matos floridos e pouco mais.

Contudo, o suor do homem soprou-lhe vida e beleza, deu-lhe alma, aproveitando, para sobreviver o que por ali havia e a natureza lhe dava, e esta só pariu pedras xistosas, musgos, fontes e nascentes que em rego corre pelo passeio da rua, e minúsculos riachos que engrossam o caudal nas enxurradas das chuvas e no degelo das neves. A serra do açor, em vários corpos, estreita a aldeia nos braços, quase a abafando de tanto a beijar fazendo deste enamoramento o seu encanto. Assim o homem armou aquele presépio para sobreviver às intempéries do tempo e quiçá dos muitos lobos que por ali se deviam ocultar. Do alto das colinas, de curvas e contra curvas, contemplamos a maravilha das faldas do reino Maravilhoso e ficamos ali pasmados bebendo em goles de admiração a cascata plantada de negro com veios de azul nas janelas coloridas o escuro cinza das pedras e a igreja caiada a refletir o sol da alma. Depois vamos lentamente descendo e tudo nos vai parecendo mais real. O largo com o chão do mesmo tecido das paredes das casinhas,

quais manjedouras sem menino Jesus, vai-nos endurecendo os passos. Tocamos nas janelas para lhes sentir o cheiro da solidão e o veludo das mãos calejadas que lhes deram vida. Parece deserta. Era uma tarde de domingo. No largo, algumas tendinhas de artesanato para recordação e a sombra da grande árvore. Após enchermos os olhos e o peito de antanhos, apanhamos o pormenor do atual, e, este é menos belo! Assim, ainda que o largo e os três restaurantes fervilhassem de turistas, a bela Igreja Branca estava fechada! Num domingo! O museu também de portas cerradas e os poucos habitantes fora de serviço, deviam estar recolhidos do calor do meio-dia que ainda se fazia sentir neste 30 de setembro. E o chão pouco asseado! Piódão, uma aldeia típica, com tanta sedução, candidata a património, uma das sete maravilhas de aldeias rurais, merecia outra atenção. Não haveria um voluntário para, nesta época mais visitada, abrir a igreja e o museu ao público? É aos fins de semana que ocorre mais gente! Por que não re-

dernos de encargos”(sic). Foi por isso surpreendente que no dia em que assinalou o primeiro aniversário da sua eleição, o executivo camarário tenha acendido as “velas” com a descoberta da pólvora…seca, anunciando um ano depois aquilo que vinha ensaiando no trilho eleitoral. Mas mais grave, veio pugnar que além do montante que ao tempo iria penalizar o município, atirou mais “achas para a fogueira” como que pedindo que o castigo já de si pesado, fosse mais ainda. Alexandre Almeida deitou assim fogo à planície, e contrariar o velho ditado chinês, “nunca acendas um fogo que não podes apagar”. E se era já grave a perda de 6 milhões de euros de fundos comunitários, o executivo aumentou a fasquia em 1.400,00, culpa do mordomo, ou, neste, caso, dos funcionários da autarquia. E assim, um ano depois se descobre que PS e PSD continuam empatados, se em Gandra se discutiu um Pólo residencial para estudantes da CESPU nos “descontos” os outros queixam-se agora que a discussão tenha sido feita no “prolongamento”, estão por isso empatados, e assim, continuarão, mas sem golo de ouro, para o desempate.

cebê-los com o coração aberto e o carinho e calor com que aquelas pedras falam e merecem? Portugal é lindo! Adoro conhecer o chão pátrio que amo. Porém, quando estamos a descobria a galinha dos ovos de oiro matamos a galinha! Todavia, como a “Montanha” que Roberto Carlos cantou tão doce e bela, também direi: Eu vou seguir uma voz lá no alto Eu vou ouvir uma voz que me chama Eu vou subir a montanha e ficar Bem perto de Deus e rezar. Eu vou gritar para o mundo me ouvir e contemplar Toda a minha escalada e aprender. (…) Eu vou pedir que as estrelas não parem de brilhar e as crianças não deixem de sonhar e que os homens jamais se esqueçam de agradecer: Por isso eu digo: OBRIGADA Senhor por este dia… Donzilia Martins


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Paredes

Sociedade

Harpista Zita Silva venceu Festival Jovens Músicos 2018 da Gulbenkian A jovem harpista, Zita Silva, de Paredes, atualmente a viver em Londres, venceu o Festival de Jovens Músicos 2018 na disciplina de Harpa. Zita Silva foi recebida pela Vereadora da Cultura do Município de Paredes, Beatriz Meireles, com o propósito de “felicitar a jovem harpista laureada com o importante prémio e preparar a agenda para a realização de um recital de Harpa na cidade paredense no próximo ano”, revela Beatriz Meireles. Recorde-se que o Prémio Jovens Músicos (PJM), promovido anualmente pela Antena 2 – RTP, contou novamente com a Fundação Calouste Gulbenkian para a realização do 8.º Festival Jovens Músicos, que decorreu ao longo de três dias nos auditórios e outros espaços da Fundação Calouste Gulbenkian. A programação do Festival inclui duas participações da Orquestra Gulbenkian, outros concertos e recitais com

agrupamentos e solistas convidados e painéis de debate. O concurso deu a conhecer os artistas laureados nas diversas disciplinas a concurso e consagrou o “Jovem Músico do Ano” no concerto de encerramento. A música portuguesa esteve em relevo, com a audição de obras de destacados compositores e com a apresentação de novas criações em primeira audição absoluta.

de estudo Fundação Calouste Gulbenkian, Santander Universities UK e Golden Charitable Trust. Zita Silva foi premiada nacional e internacionalmente em vários concursos, tendo sido vencedora do Prémio Jovens Músicos em Música de Câmara em 2014 e em Harpa em 2018. A artista tem sido convidada a integrar várias orquestras nacionais e internacionais tais como Royal Scottish National Orchestra, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa e Academy Symphony Orchestra, dando-lhe oportunidades para trabalhar com maestros de renome como Semyon Bychkov, Sir Mark Elder, Sir Andrew Davies, Yan Pascal Tortelier, Pedro Neves e Joana Carneiro.

Do perfil de Zita Silva sublinha-se que começou a estudar Harpa aos 8 anos com a professora Áurea Guerner, no Conservatório de Música do Porto. Licenciou-se com Primeira Classe e Honras em Música em 2015 e completou o Mestrado em Artes com Distinção em 2017, na Royal Academy of Music em Londres, com a Professora Karen Vaughan e a Professora Emerita Skaila Kanga, com o apoio das bolsas

1200 idosos convivem no Parque da Cidade de Paredes O Dia do Idoso foi assinalado esta quarta-feira, 3 de outubro, no Parque da Cidade de Paredes com a presença de 1200 seniores de diversas instituições sociais do Concelho. Para celebrar o Dia do Idoso houve missa, almoço convívio, lanche e animação musical. A iniciativa foi promovida pela Santa

Casa da Misericórdia de Paredes em parceria com o Município com o propósito de combater o isolamento da população sénior e promover o envelhecimento ativo. Os participantes nas atividades contribuíram com brinquedos usados ou peças de artesanato, que terão como destinatários as crianças das famílias mais carenciadas de Paredes. No Natal estas crianças vão receber os brinquedos doados pela comunidade sénior.

“Orçamento Participativo Jovem” inclui três projetos que resultam do encontro de Paredes A lista final das candidaturas ao Orçamento Participativo Jovem conta com alguns projetos que resultaram do encontro realizado no passado mês de julho, em Paredes, promovido pelo pelouro da Juventude do Município e pelo Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), onde participaram mais de meia centena de jovens. Nesta iniciativa foram apresentadas e submetidas várias propostas nas mais diversas áreas. A fase de votação dos projetos está a decorrer até 16 de dezembro, através da página do OP Jovem (https://opjovem.gov.pt/) e via SMS gratuita para o 4310. Os três projetos de Paredes sujeitos

a votação são: 100 Gerações - Diálogo Intergeracional (projeto n.º 152); Drive Two 66 - Inovação Cultural (projeto nº 205); Torneio da Região Norte Interescolas - Desporto Inclusivo (projeto nº 206). Para votar nestes projetos, cada participante tem direito a um voto, deverá ser enviada uma SMS gratuita para o número 4310, com a seguinte mensagem: número do projeto [espaço] número de cartão do cidadão completo com 12 dígitos sem espaços (ex.: 2 [espaço] 134231392ZV1); ou em opjovem.gov.pt, mediante registo prévio de utilizador. Os cidadãos jovens podem contribuir, deste modo, para definir uma parte do Orçamento de Estado.


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Paredes

Sociedade

Assembleia Municipal de Paredes Manuel Pinho

Ambiente e urbanismo em destaque

diretor@yesparedes.pt

deço o que o autarca de Parada de Todeia fez. Sempre que houver um foco de poluição, consegue-se ver de onde ele veio e consegue-se resolver.

Felizmente foi da ETAR, e é uma situação imprevista, que não vai voltar a acontecer”, explicou o presidente da Câmara.

Água e Saneamento

Uma moção apresentada pelo CDS-PP, na última Assembleia Municipal, sobre transferência de competências para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais, foi aprovada apenas com o voto do elemento da bancada centrista, tendo os 41 membros do plenário (PS, PSD e CDU) optado pela abstenção. A referida moção reconhece que a descentralização é importante para o desenvolvimento económico e social, mas acrescenta que o Governo deve assegurar e garantir todos os meios, técnicos e financeiros, para que a assunção de novas competências pelo poder local possa ser bem sucedida. Para José Ribeiro da Silva, estas questões não estão claras, sendo urgente esclarecer as autarquias locais e as entidades intermunicipais.

A partir de janeiro a Ambisousa irá recolher o lixo diferenciado no concelho de Paredes Outro assunto abordado na assembleia foi o problema da recolha do lixo no concelho. Alexandre Almeida anunciou que a empresa Ambisousa, a partir de janeiro, irá efetuar a recolha do lixo diferenciado: “Porque a Ambisousa é um empresa que pertence à Associação de Municípios do Vale do Sousa, a partir de janeiro, vai fazer a recolha nos cinco municípios. O contrato já foi assinado e vamos ter a recolha do lixo diferenciado por esta entidade, que fez um investimento em dez camiões e vai fazer a recolha nesses cinco municípios. A partir de janeiro a situação fica resolvida. A lavagem e desinfeção de contentores já está em curso, é a própria Ambisousa que as está fazer”, respondeu o autarca ao presidente da Junta da Sobreira, João Gonçalves. Respondendo às questões do deputado Joaquim Bessa do PSD, Alexandre Almeida disse que a Casa do Zé do Telhado é uma propriedade particular, não fazendo parte das suas prioridades, “tenho outras, nomeadamente a nível de habitação social. A seu tempo iremos ver.” . Já sobre o realojamento da comunidade cigana, essa sim considera-a uma prioridade. Explicou que

já se conseguiu realojar algumas pessoas de etnia cigana nalgumas habitações, com rendas mais baixas, mas ainda não foi possível resolver esse problema em relação a toda a

comunidade. Relativamente à iluminação pública referida pelo deputado, Alexandre Almeida informou que em breve serão lançados novos concursos para toda a área metropolitana do Porto, com exceção das localidades onde existem as cooperativas, caso de Lordelo e Rebordosa, entre outras. Um aspeto novo é que a iluminação pública fica fora desses concursos: “Nós até agora concessionávamos a iluminação pública à EDP, que geria e nós pagávamos a eletricidade. Quem vai passar a gerir

a iluminação pública serão os municípios. Aí vai ser mais fácil fazermos investimentos, como a substituição da iluminação para Led. É isso que vamos procurar fazer certamente a partir do próximo ano”, informou o autarca.

Sobre a prova de todo o terreno de Trial ter passado de Gandra para Vandoma, Alexandre Almeida explicou que foi a organização que propôs a freguesia de Vandoma, e não viu nenhuma estranheza nesta situação, dado que noutros anos a prova esteve em Rebordosa. “O importante é que a prova seja feita no concelho de Paredes”, salientou.

*O município adquiriu uma espalhadora de asfalto* Em resposta às questões de Salomé Santos, presidente da Junta de Freguesia de Rebordosa, sobre as obras em falta na freguesia, Alexandre Almeida anunciou que a autarquia comprou uma espalhadora de asfalto usada, no valor de quarenta mil euros, e que já a partir deste mês estará em funcionamento: “Temos já ruas identificadas em Cete, em Sobrosa e Rebordosa, por todo o lado. A partir de outubro vamos começar em Cete a pavimentar algumas ruas.

Vamos fazer muito mais com muito menos” garantiu. Damião Silva, Presidente da Junta de Freguesia de Parada Todeia expressou a sua preocupação pela situação recente de poluição no Rio Sousa. Alexandre Almeida agradeceu ao autarca a forma como foi gerida a situação: “Agra-

Em relação às questões sobre o preço da água, por parte de Jorge Silva do CDS, que até foram motivo de uma petição pública apresentada pelo próprio partido, Alexandre Almeida explicou todo o processo com a entidade BeWater, considerando que a autarquia tem de dar alternativas para resolver o problema: “Os ramais têm de ser gratuitos para a população, mas será a Câmara Municipal a suportar este esforço para mudarmos este cenário. Se não invertermos o rumo das coisas, não vamos ter a água mais baixa. Já foi assumido pela concessionário que toda a zona sul do concelho vai passar a ser da Câmara Municipal, mas com o nosso compromisso e inverter este cenário. A 30 de julho de

2018 estão disponíveis água e saneamento para cerca de 35000 casas. Neste universo, estão disponíveis para ligação 28000 casas, mas apenas 18 mil é que fizeram esta ligação e destas apenas 4 065 têm ligação feita mas não consomem água, têm poço. Temos de inver-

PDM, existe um outro equipamento que temos que adquirir: é a Adega Cooperativa. Das poucas alterações é manter aquilo como zona de equipamento. Se for aprovado, o que posso dizer, assim que consigamos melhorar as condições financeiras da Câmara, é que vamos adquirir aquele equipamento que será útil ao concelho”.

concessionário que os subsistemas sejam entregues ao Município. Contamos com fundos comunitários para avançar com o saneamento na zona sul do concelho”, afirmou.

A diferença entre dívida e passivo

ter este cenário. Manter o preço da água e conseguir descê-lo. Já foi aceite pelo

*Câmara vai adquirir a Adega cooperativa de Paredes* Alexandre Almeida, sobre a questão das Laranjeiras, explicou que “vai ser hoje

votada aqui a alteração de zona de construção para zona de equipamento e ainda esta semana recebemos o acordo por parte do estado de que aquela área pode ser reconhecida como de interesse municipal. Depois da aprovação aqui, tenho dúvidas se vou aguardar, ou se avanço já para a expropriação daquele equipamento de que Paredes precisa. Nesta alteração do

A questão da dívida da Câmara regressou na última Assembleia Municipal de Paredes. Respondendo a Soares Carneiro, que evocou o relatório certificado pelo revisor de contas em dezembro de 2017, a dívida era de 50,6 milhões e não os 100 milhões referidos na campanha por Alexandre Almeida”. Alexandre Almeida insistiu na diferença entre passivo e dívida e garantiu que o que referiu no passado foram os 100 milhões de passivo, o que se verifica na atualidade, garantindo que a partir de 2019 o passivo não será aumentado. “A Auditoria está em curso, em breve teremos novidades”, respondeu ao repto de Soares Carneiro sobre a auditoria às contas do Município.

Sons no Património deu a conhecer os Mur Mur na Igreja de S. Cristóvão de Louredo No âmbito do projeto da Área Metropolitana do Porto “Sons no Património”, a Igreja de S. Cristóvão de Louredo foi este sábado, 29 de setembro, o palco escolhido para o concerto dos Mur Mur. A atriz Sandra Celas trouxe a Paredes o seu projeto musical Mur Mur que ontem lançou “Lisboa”, o seu primeiro single do álbum dado a conhecer ao público. A voz “pop” de Sandra Celas encantou no Barroco da Igreja de Cristóvão de Louredo que encheu para este espetáculo musical que contou com a presença da Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Paredes, Beatriz Meireles, e do Presidente da Junta de Louredo, José Borges.


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Paredes

Sociedade

Alegadas irregularidades na construção dos centros escolares motivam conferência de imprensa O presidente do executivo do município de Paredes, Alexandre Almeida, assinalou esta segunda-feira um ano de mandato com uma conferência de imprensa para denunciar as “desconformidades” verificadas na construção dos centros escolares. “Muito graves” foi a forma como o edil avaliou estas alegadas desconformidades, destacando os “materiais que estavam previstos nos cadernos de encargos, que foram pagos, mas não executados”. Segundo as contas do executivo, estão em causa mais de 1,4 milhões de euros, contabilizada a construção de 12 centros escolares. “As irregularidades vão agora ser reportadas ao Ministério Público. “Não podíamos ser cúmplices desta situação”, assume Alexandre Almeida, acrescentando que “esta foi uma oportunidade perdida. Podíamos ter centros escolares de grande qualidade, mas temos gravíssimos problemas”. O Presidente da Câmara Municipal de Paredes informou ainda que o município se vai constituir assistente no processo judicial “movido pelo Organismo Europeu Antifraude (OLAF) e pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) quando detetaram os indícios de fraude, falsificação de documentos e corrupção no relacionamento com empreiteiros”. Alexandre Almeida revelou que,

nos últimos meses, foram feitos levantamentos, no terreno, para apurar a prática de eventuais irregularidades nas empreitadas dos centros escolares realizados de 2005 a 2017, pelos anteriores executivos de maioria PSD. “Colocámos pessoas no terreno a verificar as condições e a confrontar isso com os cadernos de encargos. Detetamos situações de desconformidades entre o que estava previsto nos cadernos de encargos e a realidade que foi construída no local”, explicou o autarca. Alexandre Almeida avançou com vários exemplos, que passam, na maioria dos casos, “pela utilização de materiais de construção mais baratos do que o que estava previsto, nomeadamente ao nível das coberturas e revestimentos, ou por equipamentos, alguns dos quais de aquecimento, energia solar e ventilação, que constavam nos cadernos de encargos, mas que não terão sido colocados, apesar de terem sido pagos pelo município”. Segundo o autarca, em alguns casos, o prejuízo para a autarquia será de algumas dezenas de milhares de euros: “No que respeita ao Centro Escolar de Duas Igrejas, por exemplo, a colocação de uma cobertura diferente da que estava prevista traduz um prejuízo de 145 mil euros”. O Centro Escolar de Paredes é, de acordo com o au-

tarca, o que reúne mais desconformidades e problemas.

cumpridos”, assegura Alexandre Almeida.

rios meses, a autarquia de aceder a fundos comunitários.

Recorde-se que as obras em causa foram comparticipadas em 85% por fundos europeus. A autarquia prevê ter de devolver mais de 1,4 milhões de euros. “O que vemos é que o executivo anterior não acompanhou essas obras. O que se vê, na realidade, é que os cadernos de encargos não foram

A questão dos centros escolares de Paredes já levou o Organismo Europeu Antifraude (OLAF) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) a reterem seis milhões de euros à autarquia, por suspeita de irregularidades nas empreitadas, o que impediu, durante vá-

No início deste ano, a câmara interpôs uma providência cautelar, que foi aceite, alegando não fazer sentido ficar impedida de aceder aos fundos europeus, sem ser conhecida a decisão final do recurso que apresentou.

Câmara Municipal pode não ter de devolver mais os 1,4 milhões tão apregoados O YES Paredes confrontou Alexandre Almeida com a possibilidade de as alegadas irregularidades elencad Durante a conferência de imprensa, o YES Paredes confrontou Alexandre Almeida, com a possibilidade de as alegadas irregularidades elencadas relativas à construção dos centros escolares poderem já constar no processo OLAF. O autarca alegou que o montante de 6 milhões cativados dizem respeito aos “indícios de fraude e conluio” e acrescentou que o relatório nada diz sobre as inconformidades. “Por isso, fomos verificar se na prática houve irregularidades ou não”, disse. Esta questão das inconformidades, que constam ou não no processo, poderá fazer a diferença no valor que a autarquia terá de devolver, que poderá ser diferente do valor cativo (6 milhões de euros), caso a autarquia seja condenada, o que ainda não aconteceu. Alexandre Almeida continuou a vincar que o processo de fraude e conluio é um (que implicou a cativação do montante referido) e que as

inconformidades configuram um capítulo à parte (que fez o executivo acrescentar 1, 4 milhões de euros aos já cativos 6 milhões), mas admitiu que não há certezas sobre o valor.

autarquia e das inconformidades comprovadas, o valor poderá ser zero, menos de seis milhões, seis milhões ou até mais.

Efetivamente, dependendo da condenação final ou não da

Entidades recomendaram providência cautelar

Em dezembro, o presidente da autarquia diz ter reunido com a ADC, com o Secretário de Estado da Inovação e com a CCDRN, por estarem impedidos de recorrer a fundos comunitários. “O que nos disseram foi que tínhamos de intentar uma providência cautelar. Fizemos a

prova de que o facto de termos de esperar pela decisão final não é prejuízo para o estado, até pelo contrário”. Tendo em conta que o processo surgiu já há algum tempo, o autarca justifica o facto de a Câmara Municipal apenas agora se ter constituído assistente com a falta de informação: “Para isso é preciso fazer algum trabalho, e foi o que fizemos. Se eu não tiver informação, por que razão é que me constituo como assistente? Só o é se tiver alguma coisa para acrescentar”, justificou. Sobre as eventuais responsabilidades dos técnicos da autarquia, Alexandre Almeida não se alonga, mas mostra-se insatisfeito: “Não posso ficar satisfeito. Escusam-se muito nas empresas de fiscalização, mas há aqui coisas que deviam ser evitadas, claramente”, afirmou, referindo ainda que a nomeação de dois adjuntos engenheiros civis mostra a necessidade de se assessorar com técnicos da área. Manuel Pinho diretor@yesparedes.pt


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Paredes

Sociedade

Celso Ferreira acusa Alexandre Almeida de estar a mentir: ou aos tribunais ou aos paredenses

Manuel Pinho

diretor@yesparedes.pt

O executivo da autarquia paredense assinalou esta segunda-feira um ano de mandato com uma conferência de imprensa, que pretendeu denunciar as supostas “irregularidades” verificadas na construção dos centros escolares. O anterior executivo, liderado por Celso Ferreira, foi um dos alvos das acusações.

Eu encomendei uma auditoria forense. Se eu tivesse medo de alguma coisa, não o teria pedido. Esse relatório chegou depois de eu sair, e aquilo que eu espero é que Alexandre Almeida o tenha mandado para o Ministério Público. Nesse relatório, está tudo.

YES: Acha que este assunto, neste momento, pode ter relevância no que diz respeito ao empolamento do passivo?

Após a conferência, o Yes Paredes quis conhecer a reação do ex-presidente a estas acusações e a sua posição sobre este assunto.

YES: Na sequência da conferência de imprensa, como encara esta situação que, de alguma forma, lhe atribui responsabilidades pelas alegadas irregularidades das construções dos centros escolares? Celso Ferreira (CF): Não foi isso que eu vi. O que eu vi foi uma conferência de imprensa que revela discordância com os serviços técnicos da Câmara Municipal e que faz a ponte – ou pretende fazer a ponte – para a responsabilidade política neste caso. Não vi uma acusação direta a mim ou a qualquer um dos vereadores, mas sim ao procedimento administrativo adotado pela Câmara Municipal.

YES: Não tem responsabilidade neste processo? CF: Nenhum presidente de câmara ou vereador pode dizer que não tem responsabilidade política na gestão da Câmara Municipal, mas, por aquilo que foi dado a perceber, foi feita acusação aos serviços da Câmara Municipal e houve uma tentativa de responsabilizar politicamente esse procedimento administrativo. Não foi rigorosamente mais nada.

YES: Qual é a opinião que tem sobre o assunto? Como é que se sentiu sendo visado? CF: Naturalmente que cada um faz a sua observação. Aquilo que eu vi foi um presidente de Câmara a necessitar de mostrar o que é que anda a fazer, e isso é normal ao fim de um ano. Há presidentes que já mostram a obra feita, há outros que optam por este tipo de caminhos. Aquilo que eu tenho a dizer sobre esta matéria é que ninguém está acima da lei e, portanto, se o atual presidente da Câmara entende que há algo que deve ser avaliado em sede judicial, pois que o faça, porque eu subscrevo-o na integra.

YES: Acredita que realmente neste processo não houve essas irregularidades? CF: A informação dos meus serviços, dos serviços da Câmara Mu-

nicipal, é essa. Estranho que na conferência de imprensa de ontem tenham sido apontadas as reduções de obras e não tenham sido explicadas as justificações dos serviços que existiram e existem.

YES: Considera que se verifica uma retirada de confiança aos técnicos? EPC: Essa é uma pergunta a que o atual presidente da Câmara já respondeu e, portanto, na minha opinião, é ele o responsável por esta afirmação, não sou eu. Eu sempre confiei e confio nos técnicos da Câmara Municipal de Paredes, até prova em contrário. E o mesmo podem dizer em relação a mim. É assim que isto funciona. Tenho-os como pessoas muito competentes e sérias. E não tenho dúvida nenhuma que o são.

YES: Para quem não conhece, porque é que surgiu no processo OLAF? CF: Este processo OLAF nasce de denúncias anónimas que visavam a contratação pública da carta educativa. Portanto, essa contratação pública foi posta em causa e, neste momento, está em tribunal um recurso, defendendo a nossa posição. Obviamente, tenho quase a certeza de que a Câmara Municipal vai vencer este processo.

YES: Há, no relatório apresentado pela Autarquia, obras que evidenciam situações irregulares ... Por que é que isto aconteceu? CF: Devido à necessidade de

equilibrar o orçamento dos centros escolares, porque eu não autorizei que fosse gasto mais do que o valor global da obra. Portanto, os serviços tiveram que encontrar internamente equilíbrios, com materiais mais baratos, para suprir necessidades de outras obras, de trabalhos a mais que estão devidamente justificados nos processos. É essa a informação que tenho por parte dos serviços, não tenho como duvidar disso. E tenho pena que não tenha sido dito onde é que foi gasta essa diferença dos materiais, porque essa informação, segundo sei, está na Câmara Municipal de Paredes.

YES: Tendo em conta a conferência de imprensa de ontem, poderá ser mais débil a defesa da posição da autarquia neste processo? CF: Eu ainda não percebi qual o objetivo da conferência de imprensa de ontem. Porque se o objetivo era defender os interesses da Câmara Municipal de Paredes, o episódio de ontem foi um episódio muito infeliz. Se o objetivo foi outro, na política tudo é possível.

YES: Mas poderá pôr em perigo essa sua convicção de que a razão está do lado da Câmara neste processo? CF: Este presidente disse em tribunal administrativo que não tem que devolver verba nenhuma porque os procedimentos estão corretos. Sabe que o procedimento está correto no tribunal administrativo e, em conferência de imprensa, na passagem do primeiro

ano do mandato, diz o contrário. Dá a impressão de que uma coisa é o que se vai dizer aos tribunais, que está bem, e depois, para a opinião pública, diz-se que está mal. E, portanto, uma destas versões é mentira, e uma destas versões é verdade e vamos ter que aguardar. Não há outra forma de o fazer.

YES: Este processo é uma forma de prejudicar a sua imagem? Considera que o executivo socialista o vê como uma sombra em relação futuro político no concelho? CF: Eu sou mais alto que o Alexandre Almeida, mas ele é mais forte do que eu. Portanto, não fazemos sombra a nenhum. Além do mais, se saí da minha carreira política em outubro do ano passado, não estou disponível, nem interessado, já dei o meu contributo para o desenvolvimento do concelho de Paredes. Tenho muito orgulho no contributo que demos. A minha página encerrou-se, não continuo, não estou no combate político e não vou regressar ao combate político. Podem continuar a entreterem-se com essas questões que eu não vou voltar.

YES: Não receia nenhum processo criminal sobre si ou sobre os seus vereadores? CF: Não, não. Eu falo por mim, cada um fala por si, mas não. Aliás, tanto quanto sei, está em investigação, portanto, o processo sobre investigação existe e não tenho receio absolutamente algum. Quem não deve não teme, e ninguém está acima da lei.

CF: Se se verificar que aquilo que foi dito ontem na conferência de imprensa não é verdade, é muito grave. O passivo da Câmara Municipal é uma coisa e a dívida é outra, e a dívida é menos de metade daquilo que foi dito em campanha eleitoral. Isso hoje está comprovado, na última assembleia municipal, no último orçamento municipal... A dívida é menos de metade daquela que foi anunciada pelo atual presidente da Câmara Municipal, enquanto candidato há um ano atrás. O passivo é um passivo de compromissos assumidos e não pagos. Ou seja, qualquer obra, enquanto não for faturada é passivo, quando for faturada, passa a ser dívida e, quando for paga, deixa de ser dívida. Portanto, atirar areia aos olhos das pessoas é fácil, porque o passivo da Câmara Municipal de Paredes é como todos os passivos contabilísticos e aqui o que interessa é que a dívida é menos de metade daquilo que foi dito há um ano atrás quando eu deixei a Câmara Municipal de Paredes. E nós pagávamos a 53 dias, mas quando, em 2005, assumi a presidência, demorávamos 120. Portanto, podem contar as mentiras que quiserem porque a verdade cai sempre sobre os mentirosos. Eu não tenho problema nenhum sobre essa matéria.

YES: Se os técnicos justificaram estas alterações e o presidente da Câmara reuniu ontem com eles, estes não lhe terão fornecido as explicações? CF: A informação que tenho é que é mentira. O engenheiro Virgílio Vaz nem sequer foi convidado a dar explicações.

YES: E ele é que é o principal responsável? CF: Claro. É o diretor. A condução do processo administrativo foi feita por ele. O que perguntaram foi aos subalternos dele, mas a ele não perguntaram. A ele encostaram-no numa prateleira num gabinete. E não quiseram saber as respostas que ele tem para dar. Quando assim é, cada um tira as suas ilações.


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Em destaque Residências universitárias em Gandra

O despacho “super sónico” que está a dar que falar Um dos assuntos “quentes” deste final de setembro foi a votação de interesse municipal de um projeto para construção de uma residência universitária em Gandra. O requerimento foi apresentado pela empresa Urbigandra, Sociedade Imobiliária, SA, na qualidade de legítima promitente adquirente do direito de propriedade do imóvel descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 2591/20001227 de Gandra, confinante com a CESPU. Segundo o requerimento, a entidade pretende, “em parceria” com a CESPU, utilizar uma densidade de construção de mais cinquenta por cento sobre o índice de 1,1 previsto, bem como o aumento da área em mais um piso, totalizando cinco. “O interesse municipal solicitado justifica-se inequivocamente pelo número total de unidades de ocupação imprescindíveis para que o empreendimento seja viável economicamente, (…) venha suprir de imediato necessidades prementes de alojamento em uso exclusivo para estudantes da CESPU em que a mesma se debate atualmente”, pode ler-se no requerimento apresentado. Neste mesmo pedido, a Urbigranda refere que apresentará posteriormente uma declaração de protocolo/ parceria com a CESPU.

A quem pertence o terreno onde poderá nascer o projeto da Urbigandra? O YES Paredes foi conhecer

a ninguém, não fiz escrituras com ninguém, não fiz nenhum contrato de compra e venda. De hoje para amanhã poderá ser. O senhor veio falar connosco mas para agora ainda não está nada decidido. Para a semana, vou voltar a falar com ele”, conta.

Informações contraditórias Rui Pinto, sócio da empresa Urbigandra, desmente Maria Manuela Leal, referindo que foi feita a escritura há quinze dias, e que o terreno é deles, inclusive já pagou o sinal. Perante as informações

contraditórias, pedimos-lhe uma cópia da escritura, que, no entanto, não chegamos a

está registado no nome de Ricardo da Rocha Moreira, sogro de Maria Manuela Leal, já falecido, tendo sido adquirido por usucapião, no ano de 2000. Este artigo tem a morada de Vilarinho de Cima, freguesia de Gandra.

Requerimento recebido e despachado no dia 12 de setembro Este processo tem a data de 12 de setembro no ofício da empresa, constando a mesma data na planta topográfica onde está assinalado o imóvel. O técnico responsável, no mesmo dia, despachou o ofício, solicitando a sua aprovação, referindo como argumentos a proximidade, “uma

Rui Pinto receber.

Rui Pinto informou também que já existe um parecer da CESPU no processo, facto que é contestado por Almeida Dias, responsável da instituição, na entrevista concedida ao nosso jornal. O sócio da Urbigrandra mostrou-se

mais-valia em termos de atratividade de alunos a esta faculdade e, por consequência, ao concelho de Paredes, onde tem um grande impacto económico e imagem referenciais”, e a viabilidade económico-financeira de tal empreendimento. Segundo Rui Moutinho, vereador do

CESPU também tem projeto para residência Na reunião de Câmara do dia 19, este pedido da Urbigandra foi aprovado com quatro votos a favor do PS e quatro abstenções do PSD. Segundo a declaração de voto do membros eleitos do PSD, os seus membros abstiveram-se “porque não estamos devidamente esclarecidos, nem quanto à razão pela qual é declarado o interesse público, nem quanto às razões

que justificam a celeridade na resposta a um documento que deu entrada no dia 12. Alerto para o facto de tudo ter sido tratado no mesmo dia, de forma diferente ao tratamento dado a um pedido da CESPU

a localização do terreno onde será implantada a residência universitária e falou com a proprietária, Maria Manuela da Silva Leal Nogueira, que nos garantiu que o terreno não foi vendido: “Estão fartos de me

chatear, mas não vendi nada

indisponível para continuar a abordar o assunto. Fomos verificar o registo na conservatória do artigo referido no ofício da Urbigandra dirigido à Câmara. Verificamos que o artigo inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 1474

PSD, o assunto da Urbigandra foi inserido pelo presidente da Câmara nesse mesmo dia na ordem de trabalho da reunião de Câmara, dado que “a ordem de trabalhos para a reunião foi enviada no dia 12 pelas 20h”.

para a mesma matéria”. Nessa mesma reunião, o vereador do PSD acusou ainda Alexandre

Almeida de falta de coerência, pelo facto de no passado, enquanto vereador, em 2013, ter exigido um parecer da CESPU para um pedido similar, e agora ter prescindido desse parecer. Alexandre Almeida referiu que reuniu com o promotor e o responsável da CESPU. Nessa

reunião, este foi questionado sobre o interesse do projeto e o interesse municipal, tendo o autarca recebido uma resposta afirmativa. Segundo o

autarca, ficou-se a aguardar apenas o protocolo/parceria da Urbigandra com a instituição de ensino. O presidente da autarquia


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Paredes

Em destaque confirmou, ainda, que da parte da CESPU também deu entrada um outro processo com o

instituição está datada de 10 de maio de 2018. Segundo entrevista com Almeida Dias,

1 milhão e quatrocentos mil euros. Processo muito pouco transparente. Gosto de si publicamente, mas como presidente da Câmara falha!” Mas as questões do social-democrata não ficaram por aqui. Evocando a reunião de Alexandre Almeida com o promotor e

Para Cristiano Ribeiro, da CDU, tudo tem a ver com a coerência: “A palavra ‘coe-

rência’ tem de ser chamada aqui. Declaração de interesse

municipal para especulação imobiliária. Trata-se disso. É uma discussão onde Rui Moutinho estava bem informado e

Sobre o processo trazido a debate nesta assembleia, Ale-

xandre Almeida esclareceu que, apesar de o assunto se ter formalizado no dia 12 de setembro, existiram várias reuniões antes desse dia. A vontade foi-me demonstrada, senão não trazia isto aqui. Sendo aprovado, o que está em causa é mais um piso, no requerimento do promotor diz exatamente isso. Não quero

correr o risco de, por falta de alojamento, perdermos mais cursos para Penafiel ou outro concelho qualquer”. CESPU avançou com pedido similar em maio Soares Carneiro a CESPU, quis saber em que qualidade lá esteve o autarca. E concluiu: “Processo tão fora

da normalidade. Amanhã vou dar entrada com um procedimento e espero que mo resolva no mesmo dia, como aqui aconteceu”.

mesmo objetivo, que merecerá a anuência da Câmara, se possível. Embora tenha acres-

centado que o mesmo deverá sofrer uma alteração de loteamento que não ponha em causa o crescimento da CESPU, disse não ver qualquer impedimento a essa pretensão. Referiu ainda que existem outros terrenos que, a seu ver, serão mais indicados para o efeito, porém tal será objeto de discussão numa nova reunião.

Pedido da CESPU sem resposta O YES Paredes verificou que o pedido da CESPU para o reconhecimento do interesse público de uma edificação destinada a residência universitária dentro dos terrenos das

presidente do Conselho de Administração da CESPU, incluída neste nosso trabalho, até

ao dia de hoje, a instituição de ensino não recebeu nenhuma resposta sobre o seu pedido, não conhecendo a necessidade de alteração do loteamento referida por Alexandre Almeida. Após a aprovação em reunião de Câmara, esta moção foi aprovada na Assembleia Municipal, com o votos a favor do PS e a abstenção do CDS e da CDU. Os membros da Assem-

bleia do PSD votaram contra.

PSD considera tratamento desigual Soares Carneiro, deputado Municipal do PSD, conside-

rou “extraordinário” este processo, resolvido de forma “supersónica” e pediu ao presidente que “todos os processos sejam tratados da mesma forma”. Sobre a CESPU, questionou a existência do protocolo: “Onde está senhor presidente? No passado, em 2013, noutra situação, o senhor presidente exigiu o protocolo. E, nessa altura, exigiu uma cláusula a dizer que era para residência. Aqui é um cheque em branco, aqui não está nada, senhor presidente. Onde está demonstrada a necessidade de construir mais alojamento para os universitários? Esta-

mos a dar ao promotor a mais

o presidente que está atento a uma situação que tem umas nuvens a esclarecer. O inte-

resse público tem de ser salvaguardado, não podemos ficar de pernas aaaa.... para

O presidente da Câmara esclareceu que “há aqui mais um pedido de um outro promotor que quer construir dentro do terreno da CESPU”. Segundo apuramos, esse promotor é a própria CESPU. Alexandre Almeida não obstou a que esta pretensão se concretize, se acauteladas alguns situações: “Se a entidade entender que

O PS Paredes votou favoravelmente o pedido de interesse municipal, e Rui Silva defendeu a posição do partido, mostrando-se, no entanto, concordante nalguns pontos com o deputado social-democrata: “É óbvio que havia necessidade em ter residência para estudantes.

Eu concordo consigo (Soares Carneiro) que falta aqui informação. Não acredito que isto tenha sido despachado no dia 12. Vocês aproveitaram esse facto”. Sobre o investimento privado, é perentório: “É óbvio que todos os promotores que investem querem ganhar dinheiro. Nós temos aqui uma série de interesses”. Acima de tudo, segundo o socialista, “temos que ver o que está subjacente a isso. É uma instituição universitária que prestigia o concelho e o país. Se o promotor vai investir, é óbvio que há necessidade”, mas “gostaria de ver

mais informação agregada a um ponto destes.” Interesse municipal ou especulação imobiliária?

Alexandre Almeida os promotores”, disse.

Além disso, para além da discordância, o deputado alegou falta de clareza na informação, o que justificou a abstenção: “O quinto piso destina-se a alguma coisa que eu não estou a perceber”.

Necessidade de alojamento justifica interesse municipal Alexandre Almeida respondeu a Soares Carneiro afirmando não querer perder cursos para outros concelhos: “Te-

nho-me empenhado com a CESPU para ter um curso de medicina e, se isso acontecer, teremos de ter mais necessidade de alojamento em Gandra”. Respondendo à acusação

do social-democrata de tratamento desigual, esclareceu que o processo de 2013 referido pelo deputado “veio extra

Cristiano Ribeiro

agenda: aí é que foi super, super sónico. Na altura, era uma empresa de Lisboa. Depois, viemos a saber que venderam as quotas a pessoas do concelho, ainda bem. Agora é uma empresa de Paredes”.

fazem falta mais alojamentos, e que não fique em risco o crescimento futuro da instituição, eu não vejo nenhum problema em trazer isso à reunião de câmara”, garantiu o autarca.

Assunto foi discutido na Assembleia de Freguesia de Gandra e motivou conferências de imprensa A Assembleia de Freguesia de Gandra foi também palco de discussão aquando da apreciação do interesse municipal associado ao projeto de construção da residência universitária. Foi mesmo apresentada uma moção de confiança pelos socialistas reforçando o interesse do investimento. Esta moção mereceu a reprovação do PSD, que votou contra, apesar de o presidente da Junta, Paulo Raulino, se ter mostrado favorável.

Manuel Pinho diretor@yesparedes.pt


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Paredes

Em destaque

“Na prática, temos o nosso pedido que não tem resposta e surge outro projeto”, Almeida Dias (CESPU)

Manuel Pinho

diretor@yesparedes.pt

continuo a achar que são necessárias mais residências. Se nos confrontam, nós admitimos isso. Nunca seremos parcei-

Sendo a CESPU visada em todo este processo, pelo interesse nos serviços oferecidos por uma possível residência de estudantes, o YES Paredes foi conhecer a posição de Almeida Dias, Presidente do Conselho de Administração desta instituição de ensino. YES: Quantifique a necessidade de aumento de residências universitárias? Almeida Dias (AD): Ponto de partida: há necessidade de mais quartos com características especiais de residência aqui na região. Porquê? Porque mudamos de forma radical o tipo de população que temos na CESPU: 50% é oriunda da Europa e de outros países e não de Portugal. Eles querem ou apartamentos inteiros, ou estruturas em jeito de residências, sabendo nós que o que existe não chega. Havia um projeto aqui em frente, que acabou por ser construído, que deu muitas voltas até se conseguir concretizar, Nós junto da câmara anterior, levantamos a questão da necessidade de residências. Apareceram umas empresas de Lisboa, mas houve uns problemas e não avançaram.

Nós conseguimos convencer um grupo de investidores locais a fazer a residência que hoje está aqui e que nos resolve parte dos problemas. Estes

investidores foram desafiados por nós, não temos qualquer sociedade, não temos qualquer ligação. Este grupo de investidores aceitou o desafio, e construiram a residência, que funciona bem e é um modelo que responde às necessidades dos estrangeiros. Os estrangeiros não têm carro, têm de estar perto e aqui estão mesmo em frente. Seguindo esta lógica, falamos com os donos desta residência: ‘a proximidade é fundamental, o know how que vocês têm já adquiriram e é importante. Nós precisamos de ter mais quartos. Vocês não querem fazer

uma residência nos nossos terrenos, dando-nos como contrapartida algumas infraestruturas de apoio ao ensino, como uma sala de estudo e uma biblioteca, resolvendo um problema de espaços físicos de que estamos a precisar. Aceitaram o desafio, mas disseram algo muito simples: para isto ter viabilidade, é necessário ter um número x de camas, há a necessidade de pedir autorização para construir mais um piso. Solicitamos isso à câmara e, passadas algumas semanas, foram-nos solicitadas algumas alterações, acima de tudo para nós explicarmos as contrapartidas desta relação. E eu indiquei.

ros de nenhuma residência. Existindo residências, nós fazemos questão de dizer aos nossos alunos e tratá-las-emos da mesma maneira. O

caso que pedimos é diferente, pois temos uma contrapartida visível, que para nós é muito importante, que é termos uma sala de estudo e uma biblioteca, que é a contrapartida pela utilização da superfície para que, durante um número de anos, tenhamos ali uma residência . Isto é, não somos sócios mas temos interesse neste projeto. Ainda bem que vêm pois vão-nos resolver um problema. Parece que há mais interesse no projeto A ou B. Temos inteDepois deste percurso, metemos os papéis na Câmara Municipal,

fomos contactados para alterar o texto, uma ou outra indicação... Até agora, nada mais sabemos. Entretanto fomos informados de que há uma instituição que está a pensar construir mais uma residência. Mostrei a ne-

cessidade. Mais tarde, soubemos o local onde pretendem construir e nós temos interesse em discutir esta situação. O local é mesmo próximo e nós entendemos que devemos dar uma opinião sobre o figurino do edifício, tem que se enquadrar com a instituição. Na prática, temos o nosso pedido que não tem resposta e surge outro projeto.

YES: Como vê o facto de este pedido ter tido mais celeridade que o vosso, apresentado antes, em maio? AD: Eu se tivesse de escolher as palavras para responder a isso. Se calhar não fomos sufi-

cientemente competentes no nosso pedido para resolver o nosso problema. YES: Alexandre Almeida referiu que o vosso pedido necessita de uma alteração de loteamento. AD: Estou a ter conhecimento disso por si. O que nos foi

foi perguntado era se estávamos de acordo com a construção de mais uma residência. O que

eu referi é que estamos sempre de acordo que haja mais oferta para os nossos alunos. Não há nenhum protocolo nem nenhuma relação entre nós... A única coisa que eu me

comprometi a fazer é dizer que de facto quem pretenda investir nesta fase é bem-vindo. Porque nós estimamos ter aqui cerca de 1200 europeus. Temos 1000 e vamos esticar para o ano mais 200. As residências que estão aqui dão para 120 alunos. O que eu disse é o seguinte: fantástico, qualquer projeto que venha e que traga oferta até para nós é mais apelativo.

YES: Não ficou de enviar um parecer à autarquia? AD: Fiquei de enviar uma carta que declarasse que víamos com bons olhos que surgisse mais um projeto. Entretanto, fizeram-nos o favor de nos enviar o projeto, e o mesmo será instalado muito perto da instituição. É um edifício que ficará completamente à vista e colado ao nosso Campus. Nesse sentido, não dizendo

nem bem nem mal, aquilo que nós pretendemos é que venham mais residências, mas, tendo em conta aquilo que nos apercebemos que é o projeto, gostaría-

sempre solicitado é que tínhamos que dizer quais eram as contrapartidas, para quem ia fazer o investimento, o que seria dado à CESPU.

mos de ter uma reunião com os promotores, para também transmitirmos o que nós achamos e até para percebermos melhor o que pretendem fazer.

YES: Não ficou a CESPU de enviar um parecer à autarquia favorável a esse investimento?

YES: Considera que houve alguma precipitação neste processo?

AD: Numa conversa que eu tive sobre esse assunto quando o investidor veio cá, o que nos

AD: Não lhe posso responder. Acho bem que este processo seja discutido e que avance, mas

gostaria imenso que a nossa solicitação fosse da mesma forma despachada. Eu gosto que as coisas, quando se fazem, se façam rápidas. O que me parece

mal é que o nosso processo esteja há não sei quanto tempo à espera de um pedido de informação... Isso é que não me parece nada bem e isso tenho de o dizer. YES: Os parceiros poderão desistir? AD: Independentemente de serem precisas várias residência universitárias, não haja dúvida nenhuma que as que aparece-

rem primeiro ganham uma vantagem de contactar com o mercado mais cedo. Podem começar a trabalhar o seu próprio cliente.

YES: Tendo em conta a demora de que falou, em relação ao pedido da CESPU, qual será a atitude da CESPU perante a Câmara? Vou solicitar uma reunião com a Câmara Municipal para perceber o que se passa. Eu

resse em todos os que tragam oportunidades, mas há um do qual temos uma contrapartida importante. É importante para mim ter a biblioteca e a sala de estudo. Se, por acaso, os nossos parceiros não quiserem por algum motivo continuar a apostar nessa situação, a CESPU vai ter um constrangimento. Tem de arranjar financiamento para uma biblioteca e para uma sala de estudo, que é a única maneira de conseguir fazê-lo. Estamos muito bem, crescemos bastante, mas temos compromissos. Temos projetos no estrangeiros, temos o hospital em Paredes, temos uma série de coisas que não nos permitem estarmos a fazer agora este financiamento. Por isso, é que procuramos negociar a sua construção. Aliás,

estes parceiros poderiam estar a construir noutros terrenos próximos dos quais são proprietários, mas aceitaram o desafio de o fazer dentro do Campus, que é a tal situação da proximidade, mas em contrapartida teríamos a biblioteca e a sala de estudo.


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Paredes

Freguesias Cruz Vermelha de Sobreira

Há 16 anos a ajudar No passado domingo, a Delegação da Cruz Vermelha de Sobreira assinalou o 16º aniversário. Na cerimónia foi também feito o Juramento de Compromisso de 19 novos membros do 10º e 11º Curso. Foram também homenageados socorristas com Medalha de Exemplar Comportamento Grau Cobre (5 Anos aos serviço da Delegação), Medalha de Exemplar Comportamento Grau Prata (10 Anos aos serviço da Delegação), 3 dos quais permanecem na Delegação desde que abriu, há 16 anos.

tuição nesta entrevista.

Albertina Rodrigues é Delegada Especial do Núcleo da Cruz Vermelha na Sobreira há dois anos, nomeada pelo Presidente Nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, mas é voluntária há 16 anos, sendo uma das suas fundadoras, na altura em que integrou o primeiro Curso de Socorristas da Delegação. Aceitou o desafio de dirigir a instituição, sabendo que não era fácil. Começou por estabelecer objetivos e constituir a sua equipa de trabalho (coordenação, voluntários e colaboradores). O sucesso reside no bom trabalho de equipa, “lado a lado, sem pensar muito em hierarquias”. A união faz a força, que levará a Delegação cada vez mais longe. “Acima de tudo, todos sabem que tenho imenso orgulho em os ter todos ao meu lado, em ter uma equipa de excelência ao meu lado a trabalhar”, diz. Albertina Rodrigues falou-nos um pouco mais da insti-

· Emergência Pré Hospitalar – Posto de Reserva INEM · Transporte de doentes não urgentes (transportes clínicos) · Posto de Enfermagem · Gabinete de Psicologia · Testes Psicotécnicos · Banco de ajudas técnicas · Emergência Social (apoio famílias carenciadas) · Juventude Cruz Vermelha

YES: Caraterize a Delegação, em meios humanos e materiais, na atualidade. Neste momento, a Delegação de Sobreira conta com cerca de 80 voluntários no geral, 50 deles são socorristas (já contando com os 19, que fizeram o Juramento de compromisso no dia 30), mais 20 da juventude e 10 de apoio geral. Possui 10 viaturas e 11 colaboradores/ profissionais.

YES: Quais as valências oferecidas à comunidade?

YES: Quais as maiores dificuldades com que se confrontam? Dificuldade de encontrarmos Voluntários, porque tanto a nível nacional como local devia haver mais incentivos. Sei que quem presta voluntariado não está à espera de nada em troca, mas, se não criarmos condições e incentivos para as instituições que vivem e contam com o Voluntariado para crescer e desenvolver, o voluntariado vai ter tendência a acabar.

BIBROPEDRA GRUPO

A Cruz Vermelha Portuguesa, instituição humanitária, não-governamental e de utilidade pública, desenvolve a sua missão em obediência aos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha (Humanidade, Imparcialidade, Independência, Neutralidade, Voluntariado, Unidade e Universalidade), adotados por unanimidade na XXª Conferência Internacional da Cruz Vermelha de 1965.

A Delegação de Sobreira ainda pode ser mais valorizada e reconhecida pelo excelente trabalho que desenvolve.

YES: Que objetivos têm para o futuro? Aumentar o número de Voluntários. Alargar as nossas valências, dando foco à parte social, visto ser também um dos objetivos principais da Cruz Vermelha Portuguesa A nível da emergência, dar especial atenção à nossa capacidade de resposta e garantir cada vez mais o apoio, não só a nível local, mas também a nível nacional, tal como já aconteceu nos últimos dois anos, com a nossa participação bastante ativa no apoio aos incêndios em Pedrógão em 2017 e em Monchique em 2018. Queremos levar cada vez mais longe o nome da Delegação Sobreira, queremos que, tal como já tem acontecido que perante a Cruz Vermelha Portuguesa e perante o elevado número de Delegações existentes no nosso Pais e

YES: De que forma é que a sociedade pode ajudar a Cruz Vermelha?

A população pode tornar-se nossa associada. Para além de nos ajudarem a ajudar os outros, também têm um conjunto de regalias com a Cruz Vermelha e com outras entidades que são nossas parceiras. Podem ajudar valorizando o voluntariado e tornando-se também voluntárias dentro da valência que mais gostarem.

YES: Quer deixar alguma mensagem? A Delegação de Sobreira conseguiu atingir vários objetivos aos longos destes 16 anos, com a ajuda de todas as direções e voluntários que já passaram por esta casa, por esta família. Tenho a certeza que esta Delegação ainda vai crescer muito, dentro das nossas possibilidades e sempre com os pés bem assentes na terra. Somos uma equipa que luta diariamente por um futuro melhor em prol dos outros e, por isso mesmo, vamos sempre e todos juntos dar o nosso melhor. E como dizem os meus mais novos voluntários: “Do nada nos juntamos e por nada nos separamos”. A Delegação de Sobreira estará sempre aqui pronta para ajudar os outros com os melhores VOLUNTÁRIOS DO MUNDO.

Age em conformidade com as normas do Direito Internacional Humanitário, tendentes a garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana, a favorecer a paz, a minimizar os efeitos negativos dos conflitos e a proteger a vida e a saúde. Em 28 setembro de 2002, através do empenho e boa vontade de um conjunto de personalidades da freguesia de Sobreira, foi criada a Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo de Sobreira, instalada da cave do edifício da junta de freguesia da Sobreira. Pretendia colmatar diversas fragilidades e carências no tecido social do sul do concelho de Paredes (freguesias de Sobreira, Recarei, Aguiar de Sousa e Parada de Todeia), bem como manifestas insuficiências quanto aos meios disponíveis que permitam intervenções imediatas e eficazes a escalas geográficas muito finas. É neste contexto que o Núcleo de Sobreira, cujo trabalho sendo totalmente desenvolvido em regime de voluntariado, cumpriu a 1 de novembro de 2008 um dos seus principais objetivos - alargar o horário de funcionamento para 24 horas por dia, 365 dias por ano. Tratou-se de suprir uma necessidade imperiosa de apoio permanente à população do sul do concelho. A 8 de março de 2013 concretiza-se mais um marco na Delegação com a mudança para novas instalações totalmente renovadas e adaptadas às necessidades operacionais crescentes, culminado um processo de cedência das antigas instalações da Escola de Casconha Nº2 materializado entre a autarquia de Paredes e a Delegação, através de contrato de comodato.

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Paredes

Futebol - Divisão Elite AFP

Paredenses queixaram-se de um golo invalidado que poderia ter dado o empate

Nun’Álvares sofre terceira derrota consecutiva

Carlos Mota redacao@yesparedes.pt

1

2

Nun’Álvares

Lousada

Complexo Desportivo do Nun’Álvares, Recarei, Paredes. Árbitro: João Carvalho. NUN’ÁLVARES: Postiga, Rúben Neves (Roberto-46’/Ramiro-75’), Miranda, Teixeira, Tiago, Almeida (Jorge-60’), Chivina, Tozé, Apolónio (João Teixeira-70’), Guedes, João Pinto (Vidinha-60’). Treinador: José António. LOUSADA: João Cunha, Topas, Dani Nogueira, Dani Silva, Miguelito, Rui Pedro (Quim-80’), Artur (Ivo-70’), João António, Luisinho (Pacheco-70’), João Rafael e Carlos (Rui Moreira-70’). Treinador: Pedro Vilaça. Ao intervalo: 1-1. Marcadores: Miranda (25’), Miguelito (40’), Quim (81’). Frente a um opositor que vinha moralizado, o Nun´Álvares não foi capaz de colocar um fim à sequência negativa de resultados e voltou a perder (1-2), mesmo depois de ter estado em vantagem no marcador. Num jogo que começou equilibrado pertenceu aos visitantes a primeira ocasião de golo, com Carlos a beneficiar de um erro de Rúben Neves para se isolar em direção à baliza, valeu aos da casa o corte primoroso de Teixeira quando o jovem avançado se preparava para fuzilar as redes. Na baliza contrária foi Dani Nogueira a “roubar o pão da boca” a Guedes que se encontrava bem posicionada para cabecear com êxito. Mas, na sequência do canto a equipa de Paredes chegou mesmo ao golo. Depois de um alívio de Carlos, a bola sobrou para Chivina que cruzou novamente para a área e Miranda antecipou-se a João Cunha, que ficou mal na fotografia, e atirou a contar. Os visitantes reagiram de imediato e também na sequência de um pontapé de canto criaram uma ocasião soberana. Dani Silva, desviou de cabeça ao primeiro poste e ao segundo, Carlos com a baliza escancarada acertou na barra. O jovem avançado voltou a estar em evidência minutos depois, agora ao receber um passe de Topas e a rematar para uma boa intervenção de Postiga para canto. O Lousada acabou por conseguir a igualdade quando faltavam cinco minutos para o intervalo. Depois de um incursão pelo corredor central, Luisinho descobriu na esquerda Miguelito que já dentro da área desferiu um pontapé indefensável para um golo espetacular. A segunda parte foi mais equilibrada e as emoções ficaram reservadas para a reta final. Só À entrada para o último quarto-de-hora é que se registou uma situação de real perigo. João Rafael conduziu um rápido contra-ataque desde a defesa e à entrada da área serviu Pacheco que com um remate cruzado obrigou Postiga e uma excelente intervenção. E, o golo da vitória surge em mais uma rápida transição com a bola a chegar a Pacheco na direita e este a colocar para a desmarcação de Quim que na cara de Pos-

tiga não teve dificuldade para apontar o seu primeiro golo na nova temporada. Pouco depois o Nun’Álvares viu um golo ser invalidado por alegada carga de Miranda sobre João Cunha, antes de Tozé introduzir a bola no fundo da baliza. Antes do apito final, tempo ainda para Postiga voltar a brilhar ao evitar o golo a Pacheco.

des que sem ser importunado fez a tradicional fita do guarda-redes e, inexplicavelmente, o juiz foi iludido pelos seus gritos. Anulou-nos um golo que é deveras penalizador para nós e que tanto precisávamos numa altura em que a equipa está com os índices de confiança em baixo. Penso que o empate seria o resultado mais justo, muito mais reforçado por essa situação”.

José António “Problemas físicos impediram a nossa investida”

Pedro Vilaça “Equipa mostrou um grande carácter”

José António, treinador do Nun’Álvares enalteceu o percurso do adversário, completamente antagónico ao da sua equipa que vinha de três derrotas consecutivas, factor que terá sido preponderante: “Foi um resultado que não nos agrada, como é natural. Tentamos fazer com que as coisas convergissem para outro cenário, mas infelizmente foi mais uma derrota no nosso percurso. Nós entramos no jogo com a vontade de vencer esta partida, perante um opositor moralizado pelos resultados que vem conseguindo e que ainda não perdeu. Entrámos a ganhar, mas o golo do empate afetou-nos um bocado, também pelo estigma dos resultados negativos que vimos tendo”. O técnico apontou ainda alguma falta de sorte que condicionaram as suas opções, concretamente nas alterações que foi obrigado a fazer, como o caso de Roberto que entrou ao intervalo e teve de sair 15 minutos depois: “Entrámos bem na segunda parte, acabámos por ser melhores na fase inicial. Mas depois alguns problemas físicos impediram a nossa investida e o que era o nosso propósito em termos de alteração e, obviamente, por via disso acabámos por perder alguma da nossa energia naquela fase do jogo em que estávamos por cima”. José António, deixou ainda criticas à arbitragem, especificamente ao golo invalidado a Tozé a cinco minutos do final do tempo regulamentar, considerando mesmo que seria um lance que colocaria justiça no resultado, face à produtividade de ambas as equipas: “A bola sobrevoa toda a zona do guarda-re-

No final, o treinador do Lousada, Pedro Vilaça, deixou elogios ao adversário que considerou um equipa bem estruturada e com ótimos valores individuais: “Foi um excelente jogo entre duas equipas que procuraram ganhar. Este é o futebol positivo que esta divisão nos está a proporcionar e quando apanhamos equipas com um intuito idêntico àquele que nós temos de abordar os jogos, que procuram ganhar os três pontos é o espetáculo que fica a ganhar”. Quanto ao desfecho do resultado, Pedro Vilaça, não teve dúvidas quanto à justiça e enalteceu a atitude dos seus atletas que mais uma vez tiveram de correr atrás do

prejuízo: “Entrámos a perder novamente, mas esta equipa já mostrou um grande carácter ao longo deste campeonato, já mostrou que é capaz de fazer estas reviravoltas, que a determinada altura tem que arregaçar as mangas, vestir um fato macaco e ir para cima do adversário procurar a vitória e foi essa a nossa imagem, foi essa a nossa identidade e conseguimos a vitória que eu acho que foi inteiramente justa por aquilo que nós fizemos”. Quanto ao facto de as duas equipas serem compostas por jogadores jovens, o técnico, tal com tem vindo a salientar, mais uma vez defendeu a aposta na formação tem de ser a política dos clubes, essencialmente nestes campeonatos: “Nós mostramos, tanto nós como o Nun’Álvares, que a formação é valorizada, que vale a pena os miúdos escolher os nossos clubes porque depois têm seguimento em termos de aposta no futebol sénior. No nosso plantel cerca de 70% são jogadores da nossa formação. São os que nós temos, com quem nós contámos e os que nos estão a dar estas alegrias e este desempenho fantástico neste início de época”.

Carlos Mota/Manuel Pinho

Os dois treinadores têm apostado na juventude


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Paredes

Futebol - Divisão Elite AFP

AF Porto 1ª Divisão (série 2) 3.ª JORNADA (30 SET) Lixa B 4-2 Citânia de Sanfins AJM Lamoso 0-0 FC Lagares Baião B 1-1 CCD Sobrosa Raimonda 2-3 SC Salvadorense FC Parada 1-3 USC Baltar AD Lustosa 2-2 Aliados Lordelo B UD Torrados 0-1 AD Várzea FC Penamaior 1-2 Lousada B

Aliança de Gandra perde em Freamunde Depois de várias ameaças, o Freamunde conseguiu mesmo chegar ao segundo. Aos 84 minutos, num pontapé-de-canto, Paulo Monteiro AF Porto 1ª Divisão (série 2)cruzou para a área e Álvaro de cabeça definiu o resultado final. Com a(30vitória, 3.ª JORNADA SET) os freamundenses ascenLixa B 4-2aoCitânia Sanfins deram nonodelugar da tabela classificatiAJM Lamoso FC Lagares va e 0-0 somam 7 pontos (ainda com um jogo Baião 1-1 CCDJá, Sobrosa emB atraso). o Aliança de Gandra ocupa Raimonda 2-3posto, SC Salvadorense o 10.º com menos um ponto. FC Parada 1-3 USC Baltar AD Lustosa 2-2 Rocha Aliados Lordelo B à arbitragem Mário aponta UD Torrados 0-1 AD Várzea FC PenamaiorNo1-2 Lousada B final do encontro, Mário Rocha de-

fendia: “Hoje não estivemos bem na exibi4.ª JORNADA OUT) ção que(14apresentamos, no entanto, acho FC Lagares 16:00 Raimonda que o árbitro teve vários erros que condiCitânia de Sanfins 16:00 AJM Lamoso cionaram o jogo e nos prejudicaram.” CCD SobrosaDo 16:00 Lixalado, B outro Pedro Barroso estava saSC Salvadorense 16:00com FC Parada tisfeito a resposta dada pelos jogadoUSC Baltar UD Torrados res:16:00 “O Gandra é um dos candidatos e tem Aliados Lordelo B 16:00 Penamaior uma equipa bem organizada e estruturaAD Várzeada, FC 16:00 Lustosafresco”. Nós percebemos estavaAD“mais Lousada B 16:00 Baião B que o adversário procurava essa lacuna para nos conseguir vencer, contudo, conseguimos ampliar a vantagem e somos os justos vencedores.”

4.ª JORNADA (14P OUT)J Classificação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Freamunde O Aliança de Gandra deslocou-se ao terreno do Freamunde, onde perdeu por 2 – 0. Num jogo menos conseguido, a equipa de Mário Rocha teve ainda de terminar o encontro com um jogador a menos, depois da expulsão de Nani, aos 60 minutos. Em mais uma tarde composta em Freamunde, os da casa entraram mais fortes e dispostos a marcar cedo. Logo, aos 10 minutos de jogo, foi por pouco que a combinação entre Debeas e Brian, dentro da área adversária, não “deu frutos”. O Gandra ainda tentava chegar à baliza de João Pinho, mas sem causar qualquer perigo.

ACDFC Calçada Melres DC Lomba SC Amarante Paço de Sousa

Rebordosa segue na frente A equipa orientada por Tonanha não dá tréguas e voltou a vencer na 6ª jornada da Divisão de Elite. O adversário foi o Gondomar B, a quem os rebordosenses ganharam por 2 – 3. O Rebordosa pôs-se em vantagem aos 25 minutos, por intermédio de Hugo Alves, mas sofreu o empate dez

0 Al. Gandra

Estádio do Sport Clube Freamunde. ÁrbiO Freamunde fez valer o domínio da tro: Edgar Pinto. Cartão Vermelho: Nani partida à meia hora de jogo. Numa jogada (60’). de entendimento entre Brian e Debeas, Freamunde: João Pinho, Ricardo Costa os da casa puseram-se em vantagem. (André Tavares-68’), Preto, Pipo, Carlão, O resultado não se alterou até ao interLeo (Pepe-87’), Paulo Monteiro, Mouvalo e à entrada da segunda parte, Mário ra (Vaqueiro-87’), Debeas (Luís GonçalRocha fez uma tripla substituição nos visives-68’), Brian (Cortês-68’), Álvaro. Treinatantes. O objetivo era equilibrar o encondor: Pedro Barroso. tro, mas a expulsão de Nani aos 60 minude Gandra: Brandão, Edgar, Pepe, tos complicou as contas dos gandarenses.AF PortoAliança 2.ª Divisão (série 2) Leo, Nani, Trigueira (Alex Rocha-64’), BruDepois de ter jogado na quarta-feira, ninho, Gonçalo no jogo de atraso da 1ª jornada, a equi- 2.ª JORNADA (29/30 SET) (Pilhas-46’), Careca, Ricardo Barros (Garba-46’), Diogo (Alex-46’). 2-1 AC Croca pa freamundense não acusou o cansaço eUD Lagoas Treinador: Mário Rocha. S. Vicente 0-0 Airães tentou sempre ampliar a vantagem. Sem Pinheiro Ao intervalo: 1-0. Marcadores: Brian (31’), ASS Nevogilde 3-1 FC Nespereira meios de resposta, o Gandra não conseÁlvaro UCR Boim 0-1(84’). CRCD Varziela guia reagir. 0-0 2-1 2-3 2-3

FC Vila Boa do Bispo FC Vila Boa Quires ARD Macieira ADR Aveleda

minutos depois, com o golo de Huang 3.ªsegundo tempo. Aos 55 minutos, CláuJORNADA (14 Out) Cong. dio voltou a empatar a partida e, a 20 FC Vila Boa Quires vs Lomba SC Amarante A equipa de Tonanha “apanhou um minutos do fim, Ricardo Teixeira deu a ARD Macieira vs ACDFC Calçada susto” quando, à passagem doFCminuvitória ao Rebordosa. Vila Boa do Bispo vs ASS Nevogilde to 40, Seixas coloca o Gondomar B em A equipa do concelho de Paredes Airães vs Melres DC vantagem. mantém-se assim em 1º lugar na DiviAC Croca vs S. Vicente Pinheiro Os visitantes foram a perder para o são de Elite, com 16 pontos, os mesmos CRCD Varziela vs Paço de Sousa intervalo, mas entraram a todo o gás no que o Sousense. ADR Aveleda vs UD Lagoas Paços de Gaiolo vs UCR Boim

Empate amargo para o Aliados O Aliados de Lordelo empatou a uma bola na deslocação a Barrosas. A equipa orientada por Nuno Braga marcou aos 35 minutos, por intermédio de Maurício e esteve a vencer ao longo de toda a partida. No entanto, já no período de

compensação surgiu o “balde de água fria”, para os lordelenses, com o golo de David Bessa. Recorde-se que o Aliados de Lordelo tinha jogado a meio de semana frente ao Freamunde, onde perdeu por 0 – 1.

O início de época não tem corrido bem ao conjunto de Nuno Braga que, até ao momento, conta apenas com uma vitória. Os lordelenses ocupam o 14º lugar da Divisão de Elite, com cinco pontos.

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0 0 1 1 1 0 1 1 2 2 2 1 1 2 1 2

4.ª JORNADA (14 OUT) FC Lagares 16:00 Raimonda Citânia de Sanfins 16:00 AJM Lamoso CCD Sobrosa 16:00 Lixa B SC Salvadorense 16:00 FC Parada USC Baltar 16:00 UD Torrados Aliados Lordelo B 16:00 Penamaior AD Várzea FC 16:00 AD Lustosa Lousada B 16:00 Baião B

Cristina Borges

2

V

FC Lagares 16:00 Raimonda 9 USC Baltar 3 3 0 de Sanfins 16:00 AJM 9 Lamoso SCCitânia Salvadorense 3 3 0 Sobrosa 16:00 Lixa B 6 CitâniaCCD de Sanfins 3 2 0 SC Salvadorense 16:00 FC Parada 6 Lousada B 3 2 0 USC Baltar 16:00 UD Torrados 6 AD Várzea FC 3 2 0 Aliados Lordelo B 16:00 Penamaior 5 FC Lagares 3 1 2 ADAF Várzea AD(série Lustosa PortoFC 1ª 16:00 Divisão 2) 4 UD Torrados 3 1 1 Lousada B 16:00 Baião B 3 Penamaior 2 1 0 3.ª JORNADA (30 SET) 3 Raimonda 3 1 0 Lixa B 4-2 Citânia de Sanfins 3 Lixa B 3 1 0 AJM Lamoso 0-0 FC Lagares 3 FC Parada Baião B 1-1 CCD 3 1 0 Sobrosa 2 Aliados Lordelo B 2-3 SC 3 0 2 Raimonda Salvadorense 2 CCD Sobrosa 3 0 2 FC Parada 1-3 USC Baltar 1 AJM Lamoso 0 B1 AD Lustosa 2-2 Aliados3 Lordelo 1 Baião UD B Torrados 0-1 AD 2 0 1 Várzea FC 1 AD Lustosa 3B 0 1 Penamaior 1-2 Lousada

AF Porto 2.ª Divisão (série 2) 2.ª JORNADA (29/30 SET) UD Lagoas 2-1 AC Croca S. Vicente Pinheiro 0-0 Airães ASS Nevogilde 3-1 FC Nespereira UCR Boim 0-1 CRCD Varziela ACDFC Calçada 0-0 FC Vila Boa do Bispo Melres DC 2-1 FC Vila Boa Quires Lomba SC Amarante 2-3 ARD Macieira Paço de Sousa 2-3 ADR Aveleda

Classificação

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3.ª JORNADA (146Out)2 2 0 0 CRCD Varziela FC Vila Boa Quires vs Lomba 2 ARD 4 Macieira 2SC Amarante 1 1 0 ARD 3 Melres 4 DCMacieira vs ACDFC 2Calçada 1 1 0 4 FCFCVila 4 Nevogilde VilaBoa BoadodoBispo Bispo vs ASS 2 1 1 0 5 Airães 4 Airães vs Melres 2DC 1 1 0 6 ADR Aveleda 2 Pinheiro 1 1 0 AC Croca vs S.4 Vicente 7 ASS Nevogilde 3(série 1 2) 1 0 0 AF Porto 2.ª Divisão CRCD Varziela vs Paço de Sousa 8 FC VilaADR 3 Lagoas BoaAveleda Quires vs UD 2 1 0 1 9 Paço de Sousa 3 SET) JORNADAvs(29/30 2 1 0 1 Paços 2.ª de Gaiolo UCR Boim 10 UD Lagoas 3 Croca UD Lagoas 2-1 AC 2 1 0 1 Pinheiro 0-0 Airães 11 S. 3 FCVicente Nespereira 2 1 0 1 12 UCR ASS BoimNevogilde 3-1 FC1 Nespereira 2 0 1 1 Boim 0-1 CRCD Varziela 13 S. VicenteUCR 1 Pinheiro 2 0 1 1 ACDFC Calçada 0-0 FC1 Vila Boa do Bispo 14 ACDFC Calçada 2 0 1 1 Melres DC 2-1 FC Vila Boa Quires 15 Paços de Gaiolo 0 1 0 0 1 Lomba SC Amarante 2-3 ARD Macieira 16 AC Croca 0 2 0 0 2 Paço de Sousa 2-3 ADR Aveleda 17 Lomba SC Amarante 0 2 0 0 2 1

3.ª JORNADA (14 Out) FC Vila Boa Quires vs Lomba SC Amarante ARD Macieira vs ACDFC Calçada FC Vila Boa do Bispo vs ASS Nevogilde Airães vs Melres DC AC Croca vs S. Vicente Pinheiro CRCD Varziela vs Paço de Sousa ADR Aveleda vs UD Lagoas Paços de Gaiolo vs UCR Boim


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Futebol - Taça de Portugal

Divisão Elite AFP (Série 2) 6.ª JORNADA (30 SET) SC Nun´Álvares 1-2 Lousada Barrosas 1-1 Aliados Lordelo Baião 2-2 Lixa CD Sobrado 1-2 Vila Meã Gondomar B 2-3 Rebordosa AC S. Pedro da Cova 4-1 FC Vilarinho Freamunde 2-0 Aliança de Gandra Tirsense 1-1 Ermesinde 1936 Vila Caiz 0-2 Sousense

Classificação

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Paredes

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Paredes eliminado da Taça de Portugal Classificação

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Rebordosa7.ª AC JORNADA (716OUT)6 5 1 2 Sousense 16 6 5 1 Rebordosa AC 16:00 CD Sobrado 3 Lousada 14 6 4 2 Aliados Lordelo vs Baião 4 Vila Meã 13 5 4 1 Sousense vs Lixa 5 Lixa 11 6 3 2 Divisão Elite AFP (Série Lousada vs Barrosas2) 6 Barrosas 10 6 3 1 Vila Meã vs SC Nun´Álvares 7 S. Pedro da Cova 7 6 2 1 6.ª JORNADA SET) FC Vilarinho vs (30 Freamunde 8 Ermesinde 1936 7 6 2 1 SC Nun´Álvares de Gandra 1-2 vs Lousada Tirsense 9 Aliança 7 Freamunde 5 2 1 Barrosas Lordelo Ermesinde 1936 1-1 vs Aliados Gondomar 10 Aliança 6 de Gandra 6 B1 3 Baião 2-2 Lixa Vila Caiz vs S. Pedro 11 CD Sobrado 6 6 da Cova 2 0 CD Sobrado 1-2 Vila Meã6 1 3 12 Tirsense 6 Gondomar B 2-3 Rebordosa 13 FC Vilarinho 6 6 AC 2 0 S. Pedro da Cova 4-1 FC Vilarinho 14 Aliados Lordelo 5 6 1 2 Freamunde 2-0 Aliança 15 Gondomar 4 B 6de Gandra 0 4 Tirsense 1-1 Ermesinde 16 SC Nun´Álvares 4 6 1936 1 1 17 Vila Caiz Vila Caiz 0-2 Sousense 4 6 1 1 18 Baião 3 6 0 3

0 0 0 0 1 2 3 3 2 2 4 2 4 3 2 4 4 3

1

7.ª JORNADA (7 OUT) Rebordosa AC 16:00 CD Sobrado Aliados Lordelo vs Baião Sousense vs Lixa Lousada vs Barrosas Vila Meã vs SC Nun´Álvares FC Vilarinho vs Freamunde Aliança de Gandra vs Tirsense Ermesinde 1936 vs Gondomar B Vila Caiz vs S. Pedro da Cova AF Porto Divisão Honra (série 2) 4.ª JORNADA (30 SET) FC Felgueiras 1932 B 1-3 Folgosa da Maia Alfenense 0-0 Alpendorada Gens SC 1-0 Caíde Rei SC Rio de Moinhos 0-1 Livração S. Lourenço Douro 1-0 CA Rio Tinto Bougadense 3-2 Águias de Eiriz Penafiel B 0-4 AD Marco 09 Aparecida 2-0 UD Valonguense

Classificação 5.ª JORNADA (14P OUT)J V E D 10 Folgosa da Maia 16:00 Alfenense 4 3 1 0 Livração 2 Aparecida 9 Alpendorada 16:00 Gens SC4 3 0 1 3 Livração 8 4 2 2 0 UD Valonguense 16:00 Caíde Rei 4 AD Marco 09 7 4 2 1 1 CA Rio Tinto 16:00 SC Rio de Moinhos 5 SC Rio de Moinhos 7 4 2 1 1 Folgosa da Maia 16:00 S. Lourenço Douro 6 Alpendorada 6 4 1 3 0 ÁguiasPorto de Eiriz 16:00Honra Penafiel B Divisão 7 CaídeAF 6 (série Rei 4 2)2 0 2 ADSCMarco 09 16:00 FC5Felgueiras 8 Gens 4 11932 2B1 4.ª JORNADA (30 SET) Aparecida 16:00 Bougadense 9 Alfenense 5 4 1 2 1 FC Felgueiras 1932 B 1-3 Folgosa da Maia 10 Bougadense 5 4 1 2 1 Alfenense 0-0 Alpendorada 11 FC Felgueiras 1932 B 5 4 1 2 1 Gens SC 1-0 Caíde Rei 12 Águias de Eiriz 4 SC Rio de Moinhos 0-1 Livração4 1 1 2 13 S. S. LourençoDouro Douro 1-0 CA4 Rio Tinto 4 1 1 2 Lourenço 14 Penafiel 3 B 4 Eiriz 1 0 3 Bougadense 3-2 Águias de 15 UD Valonguense 4 090 1 3 Penafiel B 0-4 AD1 Marco 2-0 UD1 Valonguense 16 CA Rio Aparecida Tinto 4 0 1 3 1

5.ª JORNADA (14 OUT) Livração 16:00 Alfenense Alpendorada 16:00 Gens SC UD Valonguense 16:00 Caíde Rei CA Rio Tinto 16:00 SC Rio de Moinhos Folgosa da Maia 16:00 S. Lourenço Douro Águias de Eiriz 16:00 Penafiel B AD Marco 09 16:00 FC Felgueiras 1932 B Aparecida 16:00 Bougadense

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16 Rebordosa AC 2 Sousense 16 O União Sport3Clube de Paredes perdeu 14 Lousada 13 Meãe foi afastado da por 2 – 1 frente 4ao Vila Silves 11 Taça de Portugal.5 ALixa equipa de Eurico Cou6 Barrosas 10 to fica assim afastada da competição na 2ª 7 S. Pedro da Cova 7 eliminatória da prova. 7 Ermesinde 1936 ao AlgarOs paredenses8 deslocaram-se 9 Freamunde ve para defrontar o adversário da 1ª Divi-7 Aliança de de Gandra são Distrital da 10 Associação Futebol do6 11 CD Sobrado Algarve. O conjunto orientado por Eurico6 12 Tirsense 6 13 FC Vilarinho 6 14 Aliados Lordelo 5 15 Gondomar B 4 16 SC Nun´Álvares 4 17 Vila Caiz 4 P3 Classificação 18 Baião 1 Rebordosa AC 16 2 Sousense 16 3 Lousada 14 4 Vila Meã 13 5 Lixa 11 6 Barrosas 10 7 S. Pedro da Cova 7 8 Ermesinde 1936 7 9 Freamunde 7 10 Aliança de Gandra 6 11 CD Sobrado 6 12 Tirsense 6 13 FC Vilarinho 6 14 Aliados Lordelo 5 15 Gondomar B 4 16 SC Nun´Álvares 4 A 3ª jornada da 1ª Divisão Distri-4 17 Vila Caiz tal opôs dois emblemas do concelho3 18 Baião 1

Futebol - 1.ª Divisão AFP

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D

6 5 1 0 6 5 1 0 reduzir a vantagem do 6Couto 4 conseguiu 2 0 5Silves, 4 depois 1 0 dos golos sofridos aos 46’ 6e 683 minutos. 2 1 O russo Vladislav Shpitalny 6ainda 3 alimentou 1 2 a esperança dos visitan6tes, 2com1 o 3golo marcado, à passagem do 6minuto 2 177.3 No entanto, o Paredes não 5conseguiu 2 1 levar 2 o jogo para prolongamen6to e 1ficou 3 assim 2 afastado da Taça de Portu6gal, 2na 2ª 0 eliminatória 4 da prova. 6 1 3 2 6 2 0 4 6 1 2 3 6 0 4 2 6 1 1 4 6 1 1 4 J6 V0 E3 D3 6 5 1 0 6 5 1 0 6 4 2 0 5 4 1 0 6 3 2 1 6 3 1 2 6 2 1 3 6 2 1 3 5 2 1 2 6 1 3 2 6 2 0 4 6 1 3 2 6 2 0 4 6 1 2 3 6 0 4 2 6 1 1 4 sagem do minuto 32, Albano ainda 6 1 1 4 6conseguiu 0 3 3reduzir a vantagem, e fez o

Baltar vence derbi concelhio

paredense. Parada e Baltar defrontaram-se na Cidade Desportiva de Paredes e foram os baltarenses a levar a melhor. A equipa de Luciano Simões venceu por 1 – 3. Fábio marcou para o Baltar aos P Classificação 18 minutos e, cinco minutos depois, 1 Folgosa da Maia 10 Alex ampliou 2emAparecida vantagem. À pas-9 8 Livração 7 AD Marco 09 5 SC Rio de Moinhos 7 6 Alpendorada Edição 26 Yes Paredes6| 05/10/2018 7 Caíde Rei 6 8 Gens SC 5 9 Alfenense 5 10 Bougadense 5 11 da FCComarca Felgueirasdo1932 B Este 5 Tribunal Judicial Porto Juízo Local12Cível de Paredes 4 Águias de Eiriz- Juíz 2 Palácio da Justiça - Parque José Guilherme 13 S. Lourenço 4 4580-130 Paredes Douro Telf. 25514 788 Penafiel 840 Fax 255091629 3 B Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt 15 UD Valonguense 1 16 CA Rio Tinto 1 3

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INTERDIÇÃO Classificação /INABILITAÇÃO

P

Processo: 1 2242/18.3T8PRD 10 Folgosa da Maia Referência: 77580504 | Data: 27/09/20189 2 Aparecida Requerente: Ministério Público 3 Livração 8 Requerido: Eva 4Moreira 7 AD Marco 09 5 distribuída SC Rio de Moinhos Faz-se saber que foi neste tribunal, 7a 6 Alpendorada ação de Interdição/lnabilitação em que é reque-6 rida Eva Moreira,7nascida 19-04-1931, natural6 CaídeaRei de Cete (Paredes),8 BIGens - 825207, com residência5 SC na Rua Central de Seixagude, 341, 4485-6275 9 Alfenense Recarei Prd, para efeito de ser decretada a sua 10 Bougadense 5 interdição por anomalia psíquica. 11 FC Felgueiras 1932 B 5 Juiza de Direito, 12 Águias 4 de Eiriz Dr(a) Sandra Moreira 13 S. Lourenço Douro 4 A Oficial de Justiça, 14 Penafiel 3 B Maria Alcina Santo A.M. Sousa 15 UD Valonguense 1 16 CA Rio Tinto 1

1 – 2, para o Parada, resultado que se manteve até ao intervalo. Já, na segunda parte, Costa, com um golo na própria baliza, fixou o resultado final em 1 – 3. Até ao final do encontro, destaque J V E D ainda, para a expulsão de Patelas, aos 4 3 1 0 85 minutos. 4 3 0 1 4 2 2 0 4 2 1 1 4 2 1 1 4 Edição 1 263Yes Paredes 0 | 05/10/2018 4 2 0 2 4 1 2 1 4 1 2 1 4 1 2 1 4 Tribunal 1 2 Judicial 1 da Comarca do Porto Este 4 1 Juízo 1 2Local Cível de Paredes - Juíz 2 Palácio da Justiça - Parque José Guilherme 4 1 1 2 4580-130 Paredes 4 1 0 Telf. 3 255 788 840 Fax 255091629 Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt 4 0 1 3 4 0 1 3

ANÚNCIO

/INABILITAÇÃO 2243/18.1T8PRD 4 3 1 Processo: 0 4 Referência: 3 0 1 77580319 | Data: 27/09/2018 4 Requerente: 2 2 0 Ministério Público 4 Requerido: 2 1 1Miquelina Marques Ferreira 4 Faz-se 2 1saber1 que foi distribuída neste tribu4 nal,1 a ação 3 0de Interdição/lnabilitação em que 4 é requerida 2 0 2Miquelina Marques Ferreira, BI 4 11958344, 1 2 com 1 residência na Rua D.Afonso III N.º 71, Sobrosa, 4580-744 Paredes, para efeito 4 1 2 1 de ser decretada a sua interdição por anomalia 4 psíquica. 1 2 1 4 1 2 1 Juiza de Direito, 4 1 1 2 Dr(a) Sandra Moreira 4 1 1 2 4 1 0 3 4 0 1 3 4 0 1 3 J

V

E D INTERDIÇÃO

Recorde-se que a equipa recém-chegada ao Campeonato de Portugal tinha sido “repescada” para disputar a 2ª fase da competição. O Paredes foca-se agora no Campeonato de Portugal, onde ocupa a 5ª posição, com 11 pontos. No próximo domingo, 7 de outubro, desloca-se ao terreno do primeiro classificado, o Gondomar.

1

3

Parada

Baltar

Cidade Desportiva de Paredes. Árbitra: Catarina Eusébio. Cartão Vermelho: Patelas (85’). PARADA: Henrique, Costa (Abel-60’), Albano, Zé Pedro, Serginho (Loris-75’), César, Diogo (Kelvin-75’), Lourenço (Nuno-46’), Patelas, China, Joãozinho (Telmo-60’). Treinador: David Barbosa. BALTAR: Nelo, Diogo, Emanuel, Carlos, Alex, Fábio, Lopes, Cruz, Pedro, Peneda (Tasca-85’), Paredes (Semedo-73’). Treinador: Luciano Simões. Ao intervalo: 1-2. Marcadores: Fábio (18’), Alex (23’), Albano (32’) e Costa (55’). O Baltar mantém assim o pleno, três vitórias em três jogos. Já, o Parada contabilizou a segunda derrota consecutiva.

Edição 26 Yes Paredes | 05/10/2018

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Paredes - Juíz 2 Palácio da Justiça - Parque José Guilherme 4580-130 Paredes Telf. 255 788 840 Fax 255091629 Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt

ANÚNCIO INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 2231/18.8T8PRD Referência: 77568186 | Data: 26/09/2018 Requerente: Silvina da Conceição Teixeira Ribeiro Requerido: Fátima Cristina Teixeira Ribeiro Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerida Fátima Cristina Teixeira Ribeiro, solteira, nascida em 13-05-1985, NIF - 223176141, BI - 13191404, com residência na Rua Zeferino Alves, N.º6, 4580-346, Cristelo - Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Juiza de Direito, Dr(a) Sandra Moreira


Edição N.º 26 | 5 de outubro, 2018 | www.yesparedes.pt | 15

Paredes

Freguesias Oncologia Pediátrica do S. João vai receber cerca de 4000 euros

Caminhada em Vilela alimenta o sorriso das crianças Realizou-se, no passado domingo, uma caminhada solidária na freguesia de Vilela. “Crescer com saúde” é o nome desta iniciativa, que contou com cerca de oitocentos participantes. A iniciativa permitiu angariar cerca de quatro mil euros, valor esse que será entregue à Unidade Pediátrica de Oncologia do Hospital de S. João. Rosa Marques é a grande dinamizadora desta iniciativa e conhece de perto o serviço de oncologia do Hospital de S. João, onde acompanha o filho, de catorze

anos: “Sei perfeitamente as condições que lá existem. Então, resolvi juntar-me à Junta de Freguesia de Vilela. Unimo-nos para angariar mais alguns fundos para ajudarmos a oncologia do Hospital”. Rosa sabe muito bem o que significa para uma criança e seus familiares ter de enfrentar a doença: “É muito, muito difícil mesmo, só quem passa por elas é que sabe a dor e o sofrimento”. Por isso, todas as ajudas são bem-vindas. Foi com alegria que viu as pessoas aderirem a esta causa: “Uma ale-

gria enorme, não há palavras para descrever. É uma alegria mesmo enorme ver esta gente toda a contribuir para esta causa”. Rosa também participou na caminhada realizada em Paredes há algumas semana, o que lhe deu alento para continuar a trabalhar: “Também ajudei nessa caminhada, o que me motivou a fazer uma em Vilela, foi o sangue a correr-me na veia e foi ótimo”. Apesar da experiência, a organização desta caminhada implicou trabalho e dificuldades, mas o resultado foi compensador: “Nada é impossível. E quando é para esta causa, en-

tão não há medidas, é trabalhar a fundo”. No fim, ficou a felicidade de ter ajudado muitas crianças a sorrirem: “Ajudar estas crianças a ter um novo sorriso, não há coisa melhor. Faz-me feliz”, disse. Mariana Silva, presidente da Junta de Freguesia de Vilela, referiu que esta iniciativa integra o “Fim de Semana Solidário”, iniciativa que pretende ver repetida anualmente. Para além da caminhada e do futebol, no dia anterior, realizaram-se outras atividades, entre elas um piquenique. A tarde de domingo foi preenchida com música.

A presidente da Junta mostrou-se satisfeita com a adesão, que considerou “ótima”. Para além da solidariedade, a iniciativa tem também o mérito de juntar as pessoas e fomentar o convívio: “É também uma desculpa para juntar as pessoas. Quando as pessoas se juntam com um objetivo, realmente a adesão é massiva. E nós esperamos que este seja o pontapé de arranque para tudo o que se faz nesta freguesia. As pessoas gostam de conviver umas com as outras, e isto é a demonstração de que Vilela estava a precisar”, afirmou.

Vilela recebeu o 1º Torneio InterVizinhos Realizou-se no passado sábado, 29 de setembro, o 1º Torneio InterVizinhos organizado pela Junta de Freguesia de Vilela, em conjunto com a associação Geração 13. O evento teve um caráter solidário, já que a receita reverteu, na totalidade, para a associação Bastião D’esperança.

Edição 26 Yes Paredes | 05/10/2018

Vilela convidou e Arreigada, Duas Igrejas, Lordelo, Modelos, Sobrosa e Vilela aceitaram. As seis freguesias dos concelhos de Paredes e Paços de Ferreira jogaram no Pavilhão Municipal de Vilela, com o objetivo de ajudar. A associação Bastião D’esperança foi a organização escolhida para receber as receitas, uma iniciativa que não podia ter sido mais bem recebida, como nos conta Joaquim Brito: “Adorámos a ideia e ficámos muito felizes por se terem lembrado de nós. É por uma

muitas dificuldades financeiras, muitas mesmo, e não tem sido fácil segurar a associação ao longo destes três anos.” Joaquim Brito acrescenta ainda: “A autarquia devia acompanhar mais o trabalho das instituições e ir para o terreno perceber as suas dificuldades.” O presidente do Bastião D’esperança mostrou-se bastante agradecido à junta de freguesia de Vilela, de quem diz ter “um grande apoio”. Com um pavilhão repleto de espectadores, durante toda a tarde de sábado, Mariana Machado Silva mostrou-se satisfeita com a adesão

e nós sentimo-nos orgulhosos por assistir a um verdadeiro espírito de união entre os vilelenses.” A presidente da junta de freguesia de Vilela destacou ainda a importância deste tipo de iniciativas para a freguesia: “Estas iniciativas têm como primordial objetivo a aproximação das pessoas, de idades e gerações diferentes, proporcionando momentos que incentivam o convívio, a troca de opiniões e a competição saudável. Temos sentido que ao longo do tempo as cores partidárias desvanecem e os vilelenses começam a rever-se nas pessoas e na sua terra.”

Brandão. A presidente da Geração 13 explicou ainda por que motivo houve necessidade de criar a instituição: “Sentimos necessidade porque a população de Vilela estava parada. A associação tem reparado que a junta tem feito alguns eventos como este, mas a nível de jovens, reparamos que não havia na freguesia nenhuma associação deste género.” A associação é composta por onze membros da terra, apesar de ter, ainda, pouco tempo de existência, estão já a ser pensados projetos para o futuro: “Nós vamos fazer tudo para que haja movimentação

das pessoas: “Devo confessar que ficamos todos muito surpreendidos ao ver uma adesão tão grande. Tivemos as bancadas cheias durante a tarde toda, mas o movimento de pessoas a entrar e sair no pavilhão nunca abrandou. Foi impressionante e bastante motivador verificar que o objetivo estava a ser cumprido e a população quis marcar presença. É um claro sinal de que estamos no bom caminho. Vilela passou a ter uma agenda cultural, desportiva e recreativa interessante

Além do executivo de Mariana Machado Silva, a junta contou com o apoio da Geração 13, uma associação vilelense, que chegou à freguesia há cerca de um ano. “Somos uma associação muito recente e o que queremos é captar os jovens de Vilela, e quem sabe os de Paredes, para iniciativas como esta. A associação tem um fim, quase exclusivamente, desportivo, mas sempre a pensar nos jovens. A ideia é promover este tipo de atividades e movimentar a freguesia”, contou Teresa

nos jovens de Vilela, e não só. Já temos algumas ideias para o futuro, como a realização de um evento humorístico e uma campanha de sensibilização para a esterilização de animais de rua.” O Pavilhão Municipal vai poder contar com diversas iniciativas no futuro. Para mais tarde recordar, ficam os vencedores deste 1º Torneio InterVizinhos, da freguesia de Modelos. O último lugar foi ocupado pela cidade de Lordelo.

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Paredes - Juíz 2 Palácio da Justiça - Parque José Guilherme 4580-130 Paredes Telf. 255 788 840 Fax 255091629 Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt

ANÚNCIO INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 2241/18.5T8PRD Referência: 77571134 | Data: 26/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria dos Reis Moledo Freitas Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Maria dos Reis Moledo Freitas, filha de Carlos Gonçalves Moledo e de Luísa Martins dos Reis, nascida em 13-07-1938, natural de Fão (Esposende), BI - 3661007, com residência na Rua Rua Dom Gabriel de Sousa, n.º1032, 4580-105 Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa A Oficial de Justiça, Maria Fátima Curralo

boa causa, é pelas crianças.” O Bastião D’esperança é um clube de futsal de crianças, dos 7 anos aos 16 anos, tem quatro equipas federadas e está em competição na Associação de Futebol do Porto. Com um total de 40 jovens, o presidente lembra as dificuldades da instituição: “Há


Automobilismo

Campeonato de Portugal de Ralicross, Kartcross e Super Buggy (PTRX)

Ninguém pára o João…nem fora da pista

Mais uma demonstração de força do piloto paredense João Ribeiro e do seu Citroen Saxo na passagem por Castelo Branco, 6.ª e penúltima prova do Campeonato de Portugal de Ralicross, Kartcross e Super Buggy (PTRX) que teve lugar nos dia 22 e 23 de setembro.

Tal como havia acontecido em Lousada, o atual campeão da Divisão Super 1600 (hoje considerada a Rainha, dada a competitividade da mesma), somou a totalidade dos pontos possíveis (43) e não deu hipóteses à concorrência. A superioridade de João Ribeiro começou logo nos

treinos aos ser o mais rápido, depois venceu as quatro corridas de qualificação e na final acelerou para a vitória, deixando para trás Mário Teixeira (Ford Fiesta S1600) e José Eduardo Rodrigues (Peugeot 206 S1600). Uma prestação que deixa João Ribeiro em excelente posição para revalidar o título, pois reduziu a concorrência para apenas José Eduardo Rodrigues para quem tem uma vantagem de 24 pontos. O 3.º classificado, o lousadense, Joaquim Machado está já a 68 pontos. No entanto, no final da prova de Castelo Branco, o Citroen Saxo voltou a ser alvo de verificações, tal como já havia sido em Lousada (motor), agora ao sistema de injeção, pelo que as classificações ficaram em suspenso. Rumores de paddock que deixam desconforto no piloto e levaram a uma imediata reação de força com uma mensagem deixada na sua página do facebook: “todos os adversários que correm mais fora de pista que dentro este nao será o caminho para vencerem”. Entretanto, já foi confirmada, pelo colégio de comissários que analisou o sistema de injeção, a homologação do mesmo e a legalidade do “velhinho” Saxo e sobre esta situação, o pilotos mostrou o

seu desalento: “É triste andar três anos a ouvir a mesma história. Nunca deram realmente valor às nossas vitórias e querem retirar o mérito a quem o tem. Não só a mim, mas a toda uma equipa”. A revalidação do título ficou adiada para a derradeira prova do campeonato, nos dias 13 e 14 de outubro em Sever do Vouga e ao nosso jornal João Ribeiro garantiu que irá fazer uma corrida cautelosa e, talvez, nem irá cumprir as quatro corridas de qualificação: “Se pudermos ganhar não vamos

desperdiçar a oportunidade, mas vamos fazer uma prova sem correr riscos. Mesmo nas qualificações não vamos arriscar, porque algum acidente poderá deixar-nos fora da final”. Refira-se que fazendo um 2.º lugar nas qualificações (15 pontos) será suficiente para o paredense festejar a revalidação do título, pois a presença na final fica assegurada (7.º lugar vale 10 pontos).

Carlos Mota

Campeonato Portugal de Ralis - Amarante/Baião

João Barros perde ao “cair do pano”

José Pedro Fontes e Paulo Babo, em Citroën C3 R5, venceram o Rali Amarante Baião, penúltimo “encontro” da temporada do Campeonato de Portugal de Ralis, Uma prova organizada pelo

Clube Automóvel de Amarante onde foi estreado um figurino de asfalto. Este rali só deu a conhecer o verdadeiro vencedor na última classificativa, uma vez que os dois candidatos partiram para

a estrada separados por apenas meio segundo. Fontes terminou com um total de 1h07m27.70s e uma vantagem de cinco segundos sobre João Barros e António Costa, segundos classificados. O paredense João Barros, que estreou na região do Tâmega o novo Skoda Fabia R5, comandou sempre o pelotão dos 70 inscritos presentes na prova que ligou os dois concelhos, porém na penúltima especial, Fontes acabou por ser mais forte. O pódio fechou com o Hyundai i20 R5 de Armindo Araújo e Luís Ramalho, que só na última parte do rali tiveram mais colaboração por parte do modelo sul coreano. Mesmo assim, este resultado permite-lhes sair de Amarante e rumar para o Rali Casinos do Algarve (15/17 Novembro), última prova do campeonato com alguma “distância de segurança” sobre a dupla Ricardo Teodósio/ Ricardo Teixeira, que aos comandos de um Skoda Fabia R5, foram quartos à geral e mantém o se-

gundo posto no campeonato. Miguel Barbosa e Hugo Magalhães (Skoda Fabia R5) fecharam o grupo dos cinco melhores. No final João Barros, resignou-se com a prestação do rival e mostrou-se satisfeito com a nova máquina: “Foi um rali espetacular. Marcámos o andamento des-

de a primeira hora, mas na parte final o José Pedro Fontes esteve melhor. O carro esteve sempre muito bem, mas ainda estamos na fase de adaptação e saímos daqui com a plena certeza que ainda temos muita margem de progressão”. FPAK

João Barros estreou o novo Skoda Fabia R5


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