Edição n.º22 - Jornal Yes Paredes - 06-09-2018

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Sociedade

Desagregação Desagregação de deFreguesias: Freguesias:

Sim ou Não?

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Em Emdestaque destaque Freguesia Freguesiade deCete Cete

Segunda parte

Pág. 4 e 5

Educação

Preparar o ano escolar: uma dor de cabeça para muitos pais

Festas em honra de Nossa Senhora do Vale Pág.(s) 6 e 7

Pág. 9

Festas em honra de Nossa Senhora dos Chãos Bitarães

Desporto

Tradição bem viva

Desporto automóvel em grande em Paredes ESPECIAL SPRINT dia 9

Pág.(s) 8 e 9

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Opinião O Andante em Paredes: Será desta?

A

Pedro Ribeiro da Silva PSD Paredes

s questões da mobilidade urbana estão novamente na ordem do dia, depois do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa ter anunciado uma proposta no sentido de baixar o preço dos passes sociais na Área Metropolitana de Lisboa, medida a ser incluída no Orçamento do Estado de 2019. Face às várias vozes que se levantaram, o governo pondera alargar o âmbito desta medida a todo o país. De entre essas vozes, destacou-se a do Presidente do PSD, Dr. Rui Rio que desde logo afirmou que a proposta tem de ser para todo o país, seguindo uma lógica local, de descentralização, acrescentando que “eventuais compensações financeiras não devem ser entregues pelo Governo aos municípios, numa “política de envelopes”, mas sim

acomodadas em orçamentos municipais”. Apesar de positiva, trata-se de uma medida avulsa que não vai resolver as questões de mobilidade pois para além do preço, importa que os transportes públicos sejam efetivamente uma alternativa à utilização de automóvel, nomeadamente em questões de qualidade e fiabilidade, tais como o cumprimento dos horários, o conforto, a segurança, a definição das linhas, a sua calendarização, entre outras... No que se refere ao concelho de Paredes, esta é a grande oportunidade para se melhorarem as condições de mobilidade dos paredenses ao nível do custo e da qualidade. O Relatório Final do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável da Área Me-

tropolitana do Porto de março de 2016 refere a necessidade de reforço da ligação da cidade de Paredes às freguesias mais populosas que estão fora do eixo da EN15 e uma rede articulada e funcional com o serviço ferroviário da Linha do Douro. Ora em Agosto de 2016, a Câmara Municipal de Paredes anunciou ter celebrado um acordo com a TIP-Transportes Intermodais do Porto, entidade responsável pela gestão do bilhete intermodal da área metropolitana do Porto, o Andante. Anunciou ainda que este chegaria a Paredes em janeiro de 2017, através da ferrovia e da criação de um novo circuito em autocarro, ligando ao Porto as cidades de Lordelo, Rebordosa e Gandra.

Paredes

justo! Porém, ao que parece por razões de estratégia eleitoral do Partido Socialista, o governo bloqueou a medida e fez com que quase dois anos volvidos, esta medida ainda se encontre “na gaveta”. De nada serviram os protestos do Presidente da Câmara de Paredes de então e dos restantes Municípios da Área Metropolitana do Porto. As questões da mobilidade urbana continuam a ser utilizadas de forma a servirem os interesses eleitoralistas do governo. Mas atendendo à mudança do contexto político, este facto poderá agora jogar a favor de Paredes. Será desta?

Como membro de pleno direito da Área Metropolitana do Porto, nada seria mais

Um sucesso chamado Orpheu

“P Armando Leal, Juventude Socialista de Paredes

retende-se que as famílias com menos recursos possam ocupar gratuitamente as crianças nas férias escolares de verão em oficinas de pintura, teatro e música, que além de despertarem o gosto pela cultura e arte, promovem a inclusão social”1. Estas declarações são do presidente da Câmara Municipal Alexandre Almeida acerca do projeto Orpheu Paredes Social. Se duvidas haviam, está mais que lançado o mote que caracteriza realmente este executivo camarário num executivo socialista. Que orgulho poder ver os resultados de uma mudança augurada há tanto tempo num período tão curto. Foi garantida às crianças paredenses ocupação para um período que se carateriza por um longo período de inatividade para estas. Das

várias maneiras que podiam ter sido promovidas, foi implementada a mais inteligente: uma ocupação pedagógica, que contribui para um saudável crescimento e potencia as capacidades intelectuais das nossas crianças. Uma vasta oferta no que concerne à arte e cultura. Tudo isto com a prerrogativa da promoção da igualdade de oportunidades, pois as famílias mais desfavorecidas economicamente tiveram a oportunidade de incluírem as suas crianças sem nenhum custo acrescido, não acarretando despesas difíceis de suportar tendo em conta os rendimentos destes agregados familiares. Como se não bastasse, esta dinâmica contou ainda com a inclusão de crianças “institucionalizadas, dos empreendimentos de habitação social da autarquia, e da comunidade de etnia cigana”2. Não, esta não ficou esquecida como nos últimos 24 anos de governação social-democrata nem foi

excluída. Foi integrada, revelando a vontade já demonstrada em campanha por Alexandre Almeida na resolução desta questão. Se pudessem visualizar, notáveis como Fernando Pessoa ou Almada Negreiros ficariam orgulhosos pois este projeto faz jus ao nome da geração que estes criaram e de certo que dariam o mesmo destaque que o Jornal de Notícias deu na sua edi-

ção de 27 de Agosto de 2018 à iniciativa desenvolvida no nosso concelho. Não poderia terminar sem congratular o executivo camarário na pessoa do Presidente da Câmara Alexandre Almeida e em especial a Vereadora do pelouro da Ação Social Beatriz Meireles, assim como todos os envolvidos neste projeto.

FICHA TÉCNICA Diretor: Manuel Pinho diretor@yesnoticias.pt Redação: Carlos Mota, Cristina Borges

Departamento Gráfico: InstantEstrela, Lda Paginação : InstantEstrela, Lda Tiragem: 1500 exemplares por edição Periodicidade: Semanário (sai à quinta-feira)

Sede do Editor, Redação e Impressão InstantEstrela, Lda Avenida Combatentes da Grande Guerra, 55 C 4620 Lousada redacao@yesparedes.pt assinaturas@yesparedes.pt www.yesparedes.pt 8°48’9.50”W

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Paredes

Opinião CETE, passado e futuro!

Orlando Rocha Membro do CDS na Assembleia de Freguesia de Cete

A Vila de Cete onde residem mais de 3.000 habitantes, é dos pontos do concelho de Paredes com mais história, constituindo uma referência ímpar da qual todos nos devemos orgulhar. Esta vertente histórica representa um foco de grande atração não só para a freguesia, bem como para o concelho de Paredes e para a região do Vale do Sousa, que do meu ponto de vista devia ser melhor aproveitado e explorado para benefício de todos, nomeadamente da população, uma vez que só conhecendo as raízes é que podemos encarar o futuro, e Cete é uma vila de conhecimento e saber. É de ressalvar, porém, em nome da verdade, o trabalho que o CDS tem desenvolvido através da sua representação na assembleia de freguesia, que dentro das suas possibilidades tem feito todos os esforços para o progresso da Vila, mesmo não tendo qualquer lugar no executivo. É através da sua voz na assembleia de freguesia que tem apresentado inúmeras propostas para a ampliação e divulgação do património histórico de que a vila é dotada, e que passa também pelas facilidades de acessos existentes, não apenas em termos rodoviários, mas sobretudo ferroviário. Cete não é uma freguesia “lá longe”, mas sim, “cá perto” de todos Mas Cete não se esgota no seu património e na sua história, apesar de rica, é também dotada de instituições nas mais variadas áreas, o

que mostra a capacidade de trabalho e o amor que os cetenses tem pela sua terra, bem visível aliás na feira medieval recentemente realizada, a Associação de Cultura Musical Cetense, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cete, o Grupo Folclórico São Pedro de Cete, o Centro Social de Cete, a AKVS – Associação de Karatecas do Vale do Sousa, entre outras associações e a Comissão de Festas. A propósito desta última, e sem desprimor para as demais, e com um breve traço de história, aproxima-se as festas em honra da Nossa Senhora do Vale, para as quais vos convido, cujas virtudes milagreiras da Senhora do Vale estão bem patentes em dois ex-votos do século XVIII expostos no interior capela, o mais antigo relata um milagre ocorrido em 1747, quando um emigrante português no Brasil terá sido salvo de um cerco, ocorrido entre as sete da manhã e as quatro da tarde, por parte de um grupo de indígenas, num sertão do Paraná, graças à intervenção da Senhora do Vale, e o mais recente, datado de 1796, dá conta de uma tempestade que se abateu sobre a embarcação onde viajava para o Brasil Custódio Coelho Ferraz Moreira. Este, natural de Cete, é salvo do naufrágio por obra e graça da Virgem do Vale que, após o pedido de patrocínio, fez chegar ao náufrago um fragmento do mastro, no qual navegou durante três horas, até ser encontrado pelo piloto da barra do Porto da Figueira.

Mas a vila tem problemas, que apenas por “milagre” parece que irão ser resolvidas. O CDS tem vindo em todos os fóruns lutado pelo desenvolvimento da freguesia e pela melhoria das condições de vida daqueles que em Cete residem ou trabalham, nomeadamente no que diz respeito à questão do preço da água, que interessa a todos, e que motivou até que a única intervenção neste mandato do Senhor Presidente de Junta na Assembleia Municipal tenha sido sobre…a proposta do CDS na Assembleia de Freguesia. No CDS estamos atentos e vamos acompanhando bem de perto a realidade da freguesia, e temos apresentado algumas propostas para a resolução da caótica situação da recolha do lixo, quando é recolhido. Não só por estes motivos, o CDS crê, que faz cada vez mais falta um Núcleo de Freguesia do CDS em Cete, que posso adiantar, já estará para breve. Temos muitas pessoas em Cete que, ontem como hoje, são simpatizantes do CDS, que se identificam com o Partido e com as nossas ideias, que tendo mostrado muito interesse em se juntar ao Partido na constituição de um núcleo numa das mais emblemáticas freguesias do concelho de Paredes, e em trabalhar no interesse de todos. Estou certo que brevemente Cete voltará a ter o Núcleo do CDS, por Cete, pelos Cetenses.

Cultura

Donzília Martins

Num Outono Era uma tarde dourada de Outono E eu para ali deitada ao abandono Submersa em lágrimas de solidão. Foi quando olhei o azul transparente do céu E vi que afinal era mais uma prova ao meu Fraco e saudoso coração. Aprendi a viver no silêncio sem medo, A não temer a deslocação pois o segredo Está no sabor do saber experimentar. Afinal não era tão mau e difícil assim No meio do abandono deixei de ter pena de mim E recomecei a caminhar. Nestas cintilações de estrelas de luz Um fio liguei ao meu terno Jesus Para não caminhar sozinha. Ele ouviu minha prece e num gesto de amor Lançou os braços e num halo protetor Soprou-me asas e eu voei feita avezinha.

Igreja Matriz de Rebordosa celebrou 50 anos com Missa presidida pelo Bispo do Porto O Bispo do Porto, D. Manuel Linda, presidiu à celebração da Missa das Bodas de Ouro da Igreja Matriz de Rebordosa. A cerimónia decorreu esta sexta-feira, 31 de agosto, na presença de centenas de rebordosenses. Na ocasião foi descerrada uma placa evocativa do agradecimento da Paróquia a D. Florentino de Andrade e Silva, Administrador Apostólico da Diocese do Porto e ao Padre José de Oliveira Mendes, pároco de S. Miguel de Rebordosa, bem como ao Arq. Fernando Seara, arquiteto da Igreja, e a todos os benfeitores desta obra. O momento festivo coincidiu com a comemoração do 93º aniversário do Arq. Fernando Seara, autor do projeto desta Igreja Matriz conhecida também como a “Igreja Nova”.

O Presidente da Câmara Municipal de Paredes, Alexandre Almeida, participou nas celebrações acompanhado pelo Vereador Elias Barros.


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Paredes

Sociedade

Unanimidade acerca da importância da consulta popula Dando continuidade ao artigo da semana passada sobre a possível desagregação das freguesias que compõem a União de Freguesias de Paredes, o Yes Paredes dá-lhe a conhecer a posição do presidente da autarquia, do Partido Socialista e do Partido Social Democrata. PS disponível para avaliar a reorganização territorial do Concelho Admitindo a existência de erros na extinção de freguesias, o Partido Socialista de Paredes “assume estar aberto

agregação, o líder socialista diz ser “difícil elencar rapidamente se a agregação teve reais benefícios, como maior poder de reivindicação devido à dimensão, melhor coordenação e desenvolvimento, poupança de recursos humanos com a centralização dos serviços, maior capacidade orçamental”. Ainda assim, crê que, “na realidade, quase nenhum desses pressupostos se veio a verificar”. Fácil, para José Carlos Barbosa, é a identificação de aspetos negativos: “Menor pro-

ximidade com os cidadãos,

Governo central e pelos municípios e os recursos humanos continuam a ser escassos”, afirma. Admitindo dificuldades em avaliar a reação da população em geral à agregação das freguesias, o líder socialista considera que as pessoas “apontam mais desvantagens do que vantagens, relatando dificuldades de gestão, aumento de trabalho e consequentes repercussões sobre a satisfação dos cidadãos, que têm ainda muita dificuldade de aceitação da agregação”.

Ao pedido de balanço da

perda da identidade das freguesias ou dificuldade em conciliar as várias identidades, mais área territorial e menos recursos e o aumento das tarefas dos membros do executivo, que ficam sem tempo para dar respostas aos problemas, exigindo mais esforço e disponibilidade por parte dos mesmos”, sustenta. Para este socialista também a “ideia de que haveria uma melhoria na gestão dos recursos financeiros e humanos das freguesias não se veio a confirmar: as freguesias agregadas continuam a depender fortemente das transferências efetuadas pelo

SS

Favorável ao debate e consequente reorganização do território, o PS considera prematuro tomar posições mais concretas: “Em primeiro lugar, é preciso dizer que é necessário esperar pelos critérios definidos pelo governo para o processo de desagregação. Depois devemos explicar às populações se a sua freguesia reúne os critérios elencados pelo governo”, defende.

É, principalmente, a população que deve ser ouvida em todo o processo, pelo que se impõe, na perspetiva socialista, uma consulta popular. “Defendemos que qual-

a avaliar a reorganização territorial do Concelho e corrigir os casos mal resolvidos”. Ao Yes Paredes, depois de criticar todo o processo de agregação, “feito a régua e esquadro e com os pressupostos completamente desfasados da realidade”, o líder socialista local, José Carlos Barbosa, atacou o CDS-PP de Paredes, por vir “agora afirmar que é a favor de desagregação quando, em 2013, foi o motor da agregação: a proposta foi efetuada pelo anterior executivo do PSD e aprovada pela maioria PSD, o PS Paredes votou contra”, lembra.

Desagrega Desagrega de deFregues Fregues

quer reforma administrativa territorial autárquica deve de ser participada e partilhada, atendendo a que o resultado final deve refletir o sentimento de pertença de cada um à nova unidade territorial em que fique integrado, sabendo-se que as freguesias são a primeira unidade de contacto dos cidadãos com o Estado”, afirma. Tal leva-o a considerar que “deve ser efetuada uma consulta a toda a população para perceber se está a favor ou contra a agregação. É nosso entender que a consulta deve ser efetuada antes das eleições autarquias em processo autónomo”, sustenta José Carlos Barbosa .

CDS-PP alvo de duras críticas por parte do PS O líder socialista aproveitou,

ainda, para expressar “surpresa”, relativamente às afirmações do líder local do CDS, publicadas na edição anterior do Yes Paredes. José Carlos Barbosa afirma que José Miguel Garcês “sugeriu que o presidente da junta de Paredes não quer prescindir da diferença salarial que distingue um presidente da junta de uma freguesia com 18.000 eleitores do de uma com 8.000”. E

acrescenta: “Mais uma vez, ou por não conhecer a lei, ou por achar que ainda está em período de campanha eleitoral, recorre à demagogia para enganar os paredenses, porque a diferença de um presidente de junta com 8 mil habitantes e um de 18 mil habitantes é residual”, explica. E continua o ataque com o exemplo de Vilela: “Estranho será verificar que a pessoa que faz estas afirmações em relação ao Presidente de Junta de

Paredes tem uma opinião diferente em relação à Presidente da Junta de Vilela. Como sabe, em Vilela, a presidente da Junta propôs o aumento da remuneração para o dobro e a proposta foi aprovada com os votos a favor do CDS. É caso para dizer ‘Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço’”, termina.

Alexandre Almeida considera importante que se ausculte a população Sem destoar muito do seu partido, Alexandre Almeida considera, no entanto, que a união referida tem aspetos positivos: “O positivo foi o facto

de a Junta de Paredes ter ganho escala e poder definir prioridades de uma forma mais eficiente. Ou seja, com um orçamento maior, pode fazer-se um determinado investimento numa das freguesias


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Paredes

Cultura

ar

ação ação sias: sias:

Sim Sim ou ou Não? Não?

agregadas, que de outra forma não seria possível”, diz. No reverso da medalha está “a menor proximidade dos executivos às populações. Este fator foi muito atenuado pelo atual executivo da Junta de Paredes, porque o executivo tem representantes de todas as freguesias e, como tal, não se perdeu muita proximidade”, sustenta. No que diz respeito à reação da população, o autarca reconhece duas reações diferentes: “Umas pessoas claramente simpatizaram com a agregação e outras, das freguesias mais afastadas do centro de Paredes, não concordam ainda com a agregação de freguesias”. Apesar de reconhecer alguns benefícios à agregação das freguesias, Alexandre Almeida diz que foi “um erro do PSD/ CDS. Foi uma lei que di-

quadro. Como tal, se agora tivermos uma lei mais justa, que reconheça a dinâmica própria de cada freguesia, a sua história e identidade cultural e, sobretudo, preveja a auscultação da vontade da população, vejo com bons olhos a possibilidade de desagregação, defendê-la-ei e será a reposição da justiça neste processo”, sustenta.

Apesar da sua posição, o presidente da autarquia paredense considera “fundamental que se ausculte a vontade da população pois são eles os destinatários das políticas e, como tal, num processo importante como este, é determinante a sua vontade”.

“As pessoas estão a sentir o verdadeiro impacto da agregação”, Ricardo Sousa (PSD) Admitindo que, “em teoria, a união de freguesias permite a geração de economias de escala e consequente poupança de recursos”, Ricardo Sousa,

tou uma agregação de freguesias a régua e es-

não sentissem tanto o impacto desta agregação. Na prática, a Junta de Fre-

guesia funcionava perante a população como se fossem sete freguesias.” Esta situação, no seu ponto de vista, mudou com a atual gestão autárquica e “as pessoas estão a sentir o verdadeiro impacto da agregação”, sustenta, acrescentando que “a gestão de uma freguesia desta dimensão exige uma maior capacidade e experiência, pelo que pode ser um dos motivos das dificuldades que a atual junta de freguesia tem tido na gestão da cidade de Paredes”.

Considerando que os portugueses em geral são avessos à mudança imposta, “e que não foram ouvidos nem sequer lhes foi explicado de forma clara e objetiva das hipotéticas vantagens que este processo teria”, Ricardo Sousa admite reações negativas: “As reações positivas são menos ouvidas do que as negativas, mas, conforme referi anteriormente, graças ao esforço dos eleitos no mandato anterior, as populações não sentiram tanto os efeitos desta agregação como agora. Daí ser natural que as verdadeiras reações, muitas delas negativas, se terem começado a sentir neste último ano”, afirma. Sobre a possível desagregação, a oposição social-democrata entende que a população deverá ser soberana. “En-

presidente do PSD Paredes, considera que, com a junção das freguesias com características diferentes, se correu o risco de “pessoas deixarem de se rever na sua freguesia, o que acabaria por ter um grande impacto no seu dia a dia”. Este risco, segundo o líder social-democrata, durante o mandato anterior, “foi mitigado pelo grande esforço dos autarcas então eleitos, que criaram um conjunto de soluções de proximidade, o que fez com que as pessoas

tendo que as populações de cada uma das freguesias deva ser ouvida (freguesia a freguesia) e deve ser seguida a sua vontade. Nestes termos, sou a favor da possibilidade de desagregação”, frisa. Aliás, na sua opinião, a auscultação da população peca por tardia: “A agregação deveria ter sido referendada porque todas as freguesias agregadas tinham condições para continuar autónomas e penso que, em decisões desta amplitude, as populações devem ser sempre ouvidas”. Manuel Pinho diretor@yesparedes.pt


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Freguesias: Cete

Festas em honra de Nossa Senhora do Vale em Cete As festas em honra de Nossa Senhora do Vale em Cête são já este fim de semana. O YES Paredes conta-lhe como foram os preparativos e antecipa a festa, pela voz de Paulo Monteiro, da Comissão de Festas. Leia a curta entrevista e não perca o divertimento que certamente lhe garantirá o cartaz deste ano.

Yes Paredes: Quais são as expectativas para a festa deste ano? Paulo Monteiro (PM): As expectativas para as nossas festividades são extremamente altas, pois temos a noção de que fomos extremamente aventureiros na escolha do nosso cartaz.

Yes: Que importância tem esta festa para a freguesia? PM: Esta festa vem de há muitas décadas, com grandes tradições, principalmente no dia principal, domingo, com uma magnífica procissão, a não perder.

Yes: Como vivem as pessoas da

freguesia esta festa? PM: Neste momento, já lá vão os tempos de grandes euforias, mas quem cá vive e é natural de Cête vive cada momento como se fosse o último.

Yes: Como foi formada a comissão de festas deste ano?

ção para as tomadas de decisões, nunca foram fáceis.

Yes: Quais foram os maiores desafios para esta comissão? E as maiores dificuldades? PM: O maior desafio foi a imaginação, para conseguir organizar esta grandiosa festa.

PM: Esta comissão foi formada por uma única pessoa (Juíza – D. Fátima), escolhendo um grupo de amigos e conhecidos, pensando que seria uma mais-valia. No entanto, de 18 elementos, estamos 6. Sei que estes seis elementos nunca estiveram de acordo em tudo o que apareceu, mas sempre estivemos juntos nas decisões tomadas.

No que se refere a dificuldades, foram muitas, desde o número reduzido de elementos, 6, para fazer os peditórios pela freguesia. Por vezes, os habitantes comentavam que não existia comissão de festas. Outras dificuldades foram as nossas disponibilidades, pois todos temos trabalho e alguns elementos trabalham por turnos, a angariação de patrocínios, entre outros,…

Yes: Como se organizou a comissão de festas para levar a cabo esta festa?

Yes: As pessoas da freguesia ajudaram e apoiaram esta comissão?

PM: ‘Organizar’ não seria a palavra mais adequada para este pequeno grupo, mas sim aventureiros e destemidos. Tivemos sempre muita imagina-

PM: Por vezes, nem sempre fomos bem recebidos, mas sempre existia uma grande autoconfiança no grupo. “Na próxima casa vai ser melhor”, e

assim íamos em frente. Gostava de agradecer a toda a freguesia o apoio que nos deram e às freguesias vizinhas, pois fomos sempre muito bem recebidos.

Yes: Como chegaram à escolha do cartaz final da festa? PM: Não foi fácil, pois fazer contratos sem saber o dinheiro que tínhamos, é muito difícil. Tivemos atenção ao preço; tipo de grupo / cantor, com algum nome, e disponibilidade. Mas podemos afirmar que o cartaz está 100% de acordo com os elementos da comissão de festas.

Yes: Por que razão as pessoas devem vir às festas este ano?

soas para virem às festas de Cête. PM: Não podemos obrigar ninguém a vir às nossas festividades, mas, se tiverem coragem para verificar e admirar o trabalho de um grupo reduzido como este, venham visitar-nos. Sem trabalho nada feito, mas com muita imaginação e determinação, podemos fazer uma grande festa, “toda a noite”, palavras de um grande cantor e compositor, TOY. Por acaso, está presente nas nossas festas.

Constituição da comissão de festas

PM: Porque pensamos ter escolhido o melhor, para todos os dias e nunca num só dia. Temos 4 dias de festas e esperamos que a população se divirta.

Yes: Deixem um convite às pes-

Fátima Vieira (Juíza) Fernanda Moreira Paulo Fontoura Vera Fontoura e Paulo Monteiro


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Freguesias: Cete

13 anos de trabalho de proximidade para com a população de Cete Tomás Correia, de 53 anos, natural de Cete, é presidente da junta desta freguesia desde 2009. Na política há muitos anos, foi membro da Assembleia de Freguesia, entre 2000 e 2005, e secretário do executivo da Junta, entre 2005 e 2009. Nesta curta entrevista, conheça a visão do autarca acerca da freguesia, o trabalho desenvolvido, bem como as prioridades para este mandato.

YES Paredes: Diga-nos em poucas palavras o que significa para si esta freguesia? Tomás Correia (TC): Significa muito, porque foi nesta freguesia que nasci, cresci, formei família e há 13 anos que tenho feito um trabalho de proximidade com esta po-

pulação, o que me tem enriquecido muito enquanto pessoa.

YES: Conhece bem esta freguesia. Como a caracteriza? TC: Conheço todos ou quase todos os habitantes da freguesia e caracterizo-os como pessoas hospitaleiras e afáveis. Embora tenhamos uma zona industrial que emprega muitas pessoas da freguesia e outras de freguesias envolventes, a grande parte trabalha nas grandes cidades. Cete ainda se destaca pela sua riqueza e diversidade paisagística, perfazendo um total de cerca de 4000 habitantes.

YES: Para si, quais são as maiores necessidades da freguesia na atualidade? TC: Para mim, as maiores necessidades são: a construção de um campo de futebol; conclusão da ligação do saneamento e água potável; construção de um parque de lazer; repavimentação das estradas.

YES: Qual é a situação financeira

da Junta? TC: Esta Junta tem uma situação financeira estável e organizada.

YES: Apresente-nos os objetivos para este mandato. TC: Na ação social, apoiar os mais carenciados; criar parcerias com o município e instituições com base numa intervenção direcionada a pessoas sinalizadas e promover a saúde sénior através de atividades físicas, música entre outras atividades. A nível de emprego, garantir a permanência das empresas e fomentar a criação e instalação de novas empresas.

YES: Caracterize a freguesia a nível associativo. De que forma a Junta da Freguesia apoia essas associações? TC: A nível associativo, esta freguesia tem o Centro Social de Cete, Banda de Música de Cete, Bombeiros Voluntários de Cete, Associação de Karatecas do Vale do Sousa (AKVS), Futebol Clube de Cete,

Clube de Caça e Pesca e o Grupo Folclórico S. Pedro de Cete. Esta Junta apoia as suas associações disponibilizando e cedendo instalações, transporte, quando solicitado, e uma verba, mediante o orçamento disponível.

YES: Que balanço faz em relação à ação do atual executivo camarário para com a sua freguesia? TC: Faço um balanço positivo, que tem ido ao encontro das nossas necessidades e solicitações.

YES: Deixe uma mensagem final aos cetenses. TC: Caras e caros Cetenses, quero, em primeiro lugar, agradecer a confiança depositada em mim e em toda a nossa equipa. Assumo o meu cargo com grande responsabilidade. Servir é o meu lema e da equipa que me acompanha. Mas a nossa capacidade em dar respostas de proximidade também depende de si, do seu envolvimento e contributo. Contamos consigo e estamos sempre ao seu dispor.


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Freguesias Festas em honra de Nossa Senhora dos Chãos – Bitarães

Tradição bem viva A Nossa Senhora dos Chãos era a Senhora da Natividade, da Fertilidade, que cuidava das pessoas da aldeia, que abençoava a terra e as colheitas e protegia as alfaias agrícolas. Num meio como Bitarães, que à época era um meio rural, onde as pessoas tinham como principal trabalho a lavoura, a Senhora dos Chãos era a Mãe que amparava os lavradores, era a Senhora a quem eram dirigidas as orações e as promessas.

dade às nossas festas e, como se pode ver, temos uma festa com um artista de renome e com uma procissão que se adivinha memorável, mantendo sempre aquilo que é a sua forma mais tradicional.

YES: Por que razão as pessoas devem vir às festas este ano? AD: O cartaz é excelente. A noitada terá as atuações da Banda Mylleniun e do Mickael Carreira e uma grandiosa sessão de fogo de artifício. A procissão terá a participação da Banda de Música de Vilela e de Famalicão, com o habitual despique no final da noite, a presença da Fanfarra dos B.V. de Vila Verde e do grupo de bombos da terra e os andores serão levados por vários grupos da freguesia e do concelho. Ou seja, esta festa tem tudo para que as pessoas aproveitem uma tradicional romaria e desfrutem de dois dias muito agradáveis.

As Festas em honra de Nossa Senhora dos Chãos, em Bitarães, realizam-se já nos dias 6, 7 e 8 de setembro. António Dias, Joaquim Moreira e Fernando Moreira são os membros da Comissão de Festas. Leia a entrevista do Yes Paredes a António Dias e conheça melhor estas festividades, já enraizadas na tradição local.

YES Paredes: Quais são as expectativas para a festa deste ano?

YES: Deixem um convite às pessoas da terra, e não só, para virem às festas de Bitarães.

António Dias (AD): Ao fim de um ano de muito trabalho, temos um excelente cartaz e uma festa que representa muito bem as tradições da nossa freguesia. Obviamente que as expectativas são altas mas apenas esperamos que as pessoas gostem e aproveitem esta romaria.

YES: Que importância tem esta festa para a freguesia? AD: A história fala por si. Sempre se investiu muito trabalho e dinheiro nesta romaria. A procissão é sempre lindíssima e os artistas de renome. A manutenção das tradições e a participação das pessoas nas diversas atividades que desenvolvemos demonstram muito bem o quão importante é esta festa para as gentes desta terra e para esta freguesia.

YES: Como vivem as pessoas da freguesia esta festa? AD: Esta festa inicia-se a 15 de agosto com o levantamento do mastro, o cortejo e o leilão. De seguida, as novenas e, por fim, a própria festa com a noitada e a grandiosa procissão. A participação das pessoas da freguesia em todas estas atividades representa muito bem como vivem esta festa. Os bombos, a fanfarra, as bandas de música, a noitada, o fogo de artifício, entre outras tradições que se mantém nesta romaria, fazem vibrar as pessoas que por aqui passam e que esperam durante um ano para aproveitarem esta festa. YES: Como foi formada a comissão de festas deste ano? AD: A comissão de festas deste ano foi formada da maneira mais tradicional possível. A anterior fez-nos o convite e nós aceitamos, orgulhosamente, este desafio. YES: Como se organizou a co-

missão de festas para levar a cabo esta festa? AD: Sabíamos, quando aceitamos, que era necessário muito trabalho para realizar esta festa. Por isso, ao longo do último ano, tivemos uma tasquinha aberta e realizamos vários eventos para angariar fundos. Vendemos, também, rifas, calendários e canetas. Fizemos alguns peditórios pela região e na freguesia e os habituais leilões.

YES: Quais foram os maiores desafios para esta comissão? E as maiores dificuldades? AD: O maior desafio foi aceitar fazer a festa. Todos nós temos emprego e foi necessário aliar a vida pessoal com a realização da festa, sabendo que uma romaria deste nível iria dar sempre muito trabalho para organizar. A maior dificuldade, provavelmente, terá sido fazer as escolhas certas. Numa festa com esta grandiosidade tudo tem que ser tratado com antecedência e a incerteza de se vamos conseguir angariar fundos suficientes para isto e para aquilo torna muito difícil este tipo de decisões. Por fim, acabamos a trabalhar por objetivos e os desafios e as dificuldades que aparecem são ultrapassados em prol daquilo que é nossa ambição para atingir uma determinada meta.

YES: As pessoas da freguesia ajudaram e apoiaram esta comissão? AD: As pessoas da freguesia vivem muito esta festa e, por isso, gostam de ajudar e apoiar a comissão. Em todos os eventos que realizamos, fomos ajudados quer na organização quer na participação. E sempre tivemos muitas pessoas que nos pediam para repetir ou porque foram e gostaram ou, então, porque não puderam ir e queriam. Houve grande envolvimento da população e isso, ainda se mantém, como se pode comprovar com a participação das pessoas nos vários momentos desta festa.

YES: Como chegaram à escolha do cartaz final da festa? AD: Todos temos gostos diferentes mas, acima de tudo, queríamos manter a tradição desta festa. Por isso, houveram, decisões muito fáceis de tomar. Tudo o que significasse tradição entrava no nosso cartaz. Quanto ao resto as ideias foram surgindo.

YES: Foi uma escolha difícil? Em que se basearam para essa escolha? AD: A única dificuldade que tivemos foi, como já referimos, a incerteza relativamente à angariação de fundos mas as escolhas também nos fizeram ter um objetivo. Para tomarmos esta decisão, ti-

vemos como base a tradição mas queríamos ao mesmo tempo novidade. Fizemos por escolher alguma coisa que trouxesse grandiosi-

AD: Venham aproveitar a nossa festa, uma noitada com boa música, uma boa sessão de fogo de artifício, bons comes e bebes nas nossas roulotes e tasquinhas e, no dia seguinte, uma maravilhosa procissão. Apareçam, aproveitem a festa e quem sabe não haverão surpresas.


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Educação

Preparar o ano escolar: uma dor de cabeça para muitos pais O início do ano escolar é, para pais e alunos, sempre um momento de alguma preocupação e ansiedade. Novos professores, novas disciplinas, nova escola para alguns... É também altura de ir à compras e abrir os cor-

dões à bolsa. Dos materiais mais simples aos mais apelativos, a oferta é grande e os preços variados. Fique a conhecer alguns dos aspetos importantes relativamente ao próximo ano letivo.

Calendário escolar sem novidades O calendário escolar, para este ano letivo, prevê que as aulas comecem entre 12 e 17 de setembro. Um calendário sem novidades em termos de organização dos períodos letivos, que

tem as festas religiosas do Natal e Páscoa como balizas, apesar das críticas que salientam a disparidade em termos de duração dos períodos letivos, com apenas mês e meio para o terceiro período. Apesar de as datas estarem há muito estabelecidas, o início das atividades letivas não se adivinha calmo, pois paira já no ar a ameaça de greve dos professores, que, a julgar pela posição dos sindicatos, estão dispostos a dar continuidade ao braço de ferro com o Governo na questão

da contagem do tempo de serviço. A data de início das aulas é igual para todos os alunos, desde as crianças do pré-escolar até aos adolescentes do ensino secundário. O que varia é a data do fim do ano que, em alguns casos, encurta ainda mais a duração do terceiro período. Os alunos do 9.º, 11.º e 12.º anos são os primeiros a acabar as aulas, no dia 5 de junho, devido aos exames que terão de realizar. Confira as datas, na tabela ao lado:

Avaliações mantêm-se Marcadas estão também as datas das provas que os alunos terão de realizar. Este ano, à semelhança do anterior, existem três tipos de provas: provas de aferição do ensino básico, provas finais do 3.º ciclo e exames nacionais do ensino secundário. As provas de aferição serão realizadas pelos alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos, com o objetivo de aferir os conhecimentos adquiridos pelos alunos e, com base nessa informação, avaliar as escolas. Não têm efeitos nas classificações finais dos alunos, podendo as matérias de várias disciplinas integrar a mesma prova (ver caixa). No 2.º ano, estas provas realizam-se às disciplinas de Expressões Artísticas, Expressões Físico-Motoras, Português, Estudo do Meio e Matemática. Os alunos do 5.º ano são avaliados às disciplinas de Matemática, Ciências Naturais, História e Geografia de Portugal e Educação Física. Já os estudantes do 8.º ano prestam provas às discipli-

nas de Português, História e Geografia. No que diz respeito a estas últimas provas, há uma novidade: a elaboração, a classificação e a publicação dos resultados são efetuadas online. Mas atenção: esta medida não será para todos os alunos. É apenas o início da desmaterialização do processo, que, no futuro, poderá ter ganhos do ponto de vista dos recursos gastos, do tempo dos professores e do arquivamento das provas. Os alunos do 9º ano realizarão as provas finais de Português e Matemática. Já os de 11º e 12º ano realizarão as provas de acordo com o curso que frequentam, para conclusão das disciplinas e/ ou ingresso no ensino superior, de acordo com a universidade e o curso pretendido.

Manuais gratuitos Este ano o peso dos manuais

escolares no orçamento familiar vai ser menor, mas só para as famílias que tenham educandos a frequentar o primeiro e segundo ciclos. A gratuitidade abrange apenas os manuais, deixando de fora os cadernos de exercícios. No primeiro ciclo, a medida representará uma poupança de cerca de 60% do valor gasto em manuais e cadernos de exercícios, valor que, no segundo ciclo, rondará os 70%.

Ocupação dos tempos livres O que fazem os alunos quando não estão na escola? Esta é uma questão que preocupa os pais, sobretudo os que têm crianças no ensino básico. Se há alguns anos, os avós e outros familiares pró-

ximos cumpriam as funções dos ATL, hoje são já poucos os que podem recorrer a essa ajuda e se veem obrigados a contratar os serviços dos centros de estudos e ATL. A decisão implica mais gastos e nem sempre é fácil suportar essa despesa. Para muitas crianças, os centros de estudos são um prolongamento da escola, o que significa que lhes resta pouco tempo para brincar. Esta é uma preocupação de muitos pais, que têm, no entanto, de se sujeitar às soluções que encontram e que se adequem ao orçamento disponível.


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Desporto

Conheça melhor Nuno Braga, o treinador do Aliados de Lordelo Nuno Ribeiro Ramos Braga, de 29 anos, é o novo treinador do Aliados de Lordelo. Professor de educação física e de organização e gestão desportiva, tem já um currículo considerável enquanto treinador: começou como treinador adjunto das seleções distritais (Associação de futebol do Porto), passou pela formação do Salgueiros e do Futebol Clube do Porto, foi treinador adjunto dos seniores no Portimonense. Esteve no Rio Ave e no Padroense (na formação) e no Arouca, onde desempenhou as funções de treinador adjunto dos seniores. Mais recentemente, esteve ligado à formação no Leixões. Neste curta entrevista, falou ao Yes Paredes deste novo desafio e das expectativas para o futuro.

YES: Quais as principais razões que o levaram a assumir a direção técnica do Aliados de Lordelo? Nuno Braga (NB): Enquanto treinador, estou sujeito a uma serie de escolhas, a ambição que demonstramos em cada uma delas reflete-se no nosso percurso. Em determinada altura da minha vida, e refletindo sobre o que pretendia para o meu futuro, decidi que queria começar uma carreira como treinador principal de uma equipa sénior. O convite do Aliados surge num momento chave para a minha carreira, ainda mais sendo um clube que, por razões familiares, me é querido, nunca o poderia recusar. Nunca aceitaria esta proposta se não tivesse a certeza de que posso trazer coisas boas não só ao clube, como também a todos os lordelenses.

YES: É um jovem treinador. Sente de alguma forma esse peso de responsabilidade? NB: A responsabilidade tem sempre de se sentir, seja a representar o Aliados ou o Real Madrid. O facto de ser jovem não me afeta minimamente, pelo contrário, só fala da minha competência, visto que consegui, sendo ainda jovem, chegar a um patamar elevado. Quando me falam da experiência, eu respondo sempre da mesma forma: “Podem pôr aqui alguém com 60 anos, não é garantia que tenha mais experiência que eu”. Para mim, experiência é a quantidade de vivências que vamos tendo. Tenho a certeza de que existem pessoas de 40 ou 50 anos que não passaram, no futebol, pelo que já passei. Tal como, provavelmente, existirão, pessoas mais novas, que já passaram por muito mais que eu.

YES: O que podemos esperar do Aliados de Lordelo? NB: Podem esperar uma equipa competente, uma equipa que vai saber o que quer fazer no jogo. Como vai jogar? As pessoas depois irão ver, mas, certamente, vai jogar bem. Para mim não há receitas mágicas. Já vi equipas a jogarem muito bem e que se baseavam no passe longo, outras que jogavam muito bem e baseavam-se no passe curto, umas que jogam muito bem e que

jogam de forma mais defensiva, outras que são mais agressivas, mais ofensivas e que jogam igualmente bem. O que vos posso garantir é que faremos tudo para orgulhar o clube e a terra, e que os jogadores não irão deixar ninguém ficar mal. Tenho a certeza de que vamos, de uma forma geral, jogar de forma competente. O que mais quero ver nestes jogadores é paixão, é sentir que eles estão de corpo e alma neste projeto. Porque, no fundo, isso é que é futebol, paixão, emoção, querer. Quando o futebol é o “para mim tanto faz”, não tem piada, não transmite nada, desse jogador eu não gosto.

YES: Não foi responsável pela construção do plantel. Considera que o mesmo é o adequado para os objetivos desta época? NB: Penso que responder a esta questão neste momento é relativamente difícil. O que posso dizer é que a prestação dos mesmo em treino tem sido exemplar, de um profissionalismo e uma cooperação imensa. Naturalmente, com apenas uma semana de treino, sem ter visto como estes respondem em jogo formal à nossa forma de pensar, torna-se complicado responder. Obviamente, gostaríamos de reforçar um ou outro setor, mas sabemos que nesta altura da época se torna difícil. No entanto, não é isso que nos desanima, pelo contrário. Os grandes desafios são o que nos faz crescer. Acreditamos muito, pelo que temos visto em treino, que esta equipa se pode exibir de forma muito competente.

YES: Para si, quais serão as maiores dificuldades para esta época desportiva? NB: A maior dificuldade foi aquando da chegada. Visto que não tínhamos qualquer noção da preparação que a equipa tinha, quer do ponto de vista físico, quer do ponto de vista comportamental, quer tático, quer de qualquer outro fator intrínseco ao que é a preparação de uma época. Naturalmente, depois põe-se a necessidade de termos algum reforço que pretendêssemos. Sabemos que nesta altura a maioria dos jogadores já tem acordos com outros clubes, o que torna mais difícil a chegada de novos atletas, que de facto sejam um acrescento de qualidade à equipa. No entanto, como disse antes, existe uma confiança total nestes jogadores, acreditamos que eles nos podem levar ao patamar exibicional que pretendemos.

YES: Que referências tem na sua carreira de treinador? NB: Tal como 99% dos treinadores da minha geração, existe um treinador que nos inspirou a seguir este caminho, o José Mourinho. Depois existem uma série de treinadores que são referências por motivos diferentes. A paixão do Bielsa, o futebol do Sarri, a genialidade do Guardiola. Ou podia ter dito de forma diferente: a inteligência do Mourinho, a criatividade do Klopp, a serenidade do Ancelotti. Penso que existem uma série de treinadores que são extremamente bons, com formas de estar diferentes, seja no jogo, seja fora dele. Não é fácil escolher alguém

em específico. Mas, naturalmente, o José Mourinho foi quem mais me inspirou.

YES: Como se define enquanto líder de uma equipa de futebol?

das outras. Sendo assim, a minha liderança mudará em função do que penso que o grupo necessita nos diferentes momentos da época. Hoje se calhar sou capaz de não dar um berro no treino, amanhã se pensar que o devo dar, que é produtivo para o grupo, porque é que não hei de dar?

Não me identificar com um estilo de jogo não quer dizer que determinada equipa não jogue bem daquela maneira. Eu posso não gostar de um bolo, mas ele estar bem feito. Depois, vêm todos os outros fatores, que durante a época se tornam tão ou mais importantes que o estilo de jogo: o profissionalismo, a coesão, o espírito de sacrifício, a paixão de que eu falei antes. No entanto, eu penso que uma equipa só poderá jogar bem, se todos estes elementos estiverem presentes. Nós, enquanto treinadores, devemos incutir todos estes valores no treino, dentro da nossa metodologia. Sendo que a qualidade técnica dos jogadores, a compreensão que estes têm do jogo, não pode ser afastada. Estamos a falar de valores que os tornam melhores, e que podem fazer a diferença entre um jogador médio e um jogador de alto nível, entre uma equipa média e uma equipa que luta para ser campeã. Mas se o jogador não souber que a bola é redonda, por mais paixão que tenha, ela vai continuar a ser bicuda, e aí não há milagres. Penso que a junção dos dois fatores faz jogadores campeões, e jogadores campeões fazem uma equipa campeã.

NB: A minha liderança mudará perante a pessoa que eu tiver a minha frente, senParedes do que nunca serei um líder autocrático. Penso que deve haver liberdade de YESPAREDES.PT expressão, desde que seja no sítio certo. YES: Para si quais são os valores Ninguém deve ser proibido de dar opinião, essenciais para uma equipa ter suNão foi possível publicar porque todos a vão ter, e nós só podere- cesso? mos aceitar e compreender as atitudes NB: Para mim uma equipa tem que joalguns textos do desporto, dos outros se soubermos o porquê. Como gar bem. O que é jogar bem? Isso é subjenomeadamente sobre os disse, no sítio certo, a opinião de todos tivo, já vi equipas que não gosto minimajogos de futebol, mas os será ouvida, respeitada e analisada. mente da forma como jogam, a jogarem mesmos estarão disponóiO primeiro ponto para ser respeitado muito bem. Mas nunca vi uma equipa ser veis online. pelos jogadores não é ser mais velho que campeã sem jogar bem. eles, mas sim respeitá-los. Ouvir as Anúncios suas opiniões faz parte do respeito Edição 23 Yes Paredes | 06/09/2018 Edição 23 Yes Paredes | 06/09/2018 que devo ter por eles. No entanto, a minha liderança e a forma como encaro cada jogador Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Paredes - Juíz 2 Juízo Local Cível de Paredes - Juíz 2 é diferente, todos Palácio da Justiça - Parque José Guilherme Palácio da Justiça - Parque José Guilherme eles têm a mesma 4580-130 Paredes 4580-130 Paredes importância para Telf. 255 788 840 Fax 255091629 Telf. 255 788 840 Fax 255091629 mim, no entanMail: paredes.judicial@tribunais.org.pt Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt to, uns precisam que se fale mais ANÚNCIO ANÚNCIO com eles, gostam disso, gostam INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO de dar opinião, Processo: 1854/18.0T8PRD Processo: 1851/18.5T8PRD outros são mais Referência: 77361959 | Data: 04/09/2018 Referência: 77370584 | Data: 04/09/2018 fechados, têm Requerente: Ministério Público Requerente: Ministério Público uma forma de Requerido: António Moreira Requerido: Maria Belém de Campos Moreira estar diferente. Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal,a Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal,a Envolvendo dinâação de Interdição/lnabilitação em que é requeação de Interdição/lnabilitação em que é requemicas de gestão rido António Moreira, filho de Acácio Moreira e rido Maria Belém de Campos Moreira, filha de completamente de Ana da Silva, nascido em 27/01/1928, natural Manuel de Sousa Moreira e de Aurora Campos diferentes. de Penafiel - Galegos (Penafiel), com residência Moreira, nascida em 16-12-1959, BI 10232815, Gerir um em domicílio na Rua Gago Coutinho n.º 46, com residência em domicílio na Rua Nova do 4580-106 Paredes, para efeito de ser decretada Muro, 80, 4585-468 Rebordosa PRD, para grupo é mesmo a sua interdição por anomalia psíquica. efeito de ser decretada a sua interdição por anoassim, é ser camalia psíquica. paz de gerir é de Juiza de Direito, estar envolvido Dr(a) Silvia Barbosa Juiza de Direito, com uma série de Dr(a) Silvia Barbosa individualidades A Oficial de Justiça, Maria Alcina Santo A.M. Sousa diferentes que A Oficial de Justiça, Maria Alcina Santo A.M. Sousa requerem coisas diferentes umas


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Paredes

Desporto

Desporto automóvel em grande em Paredes A Especial Sprint Paredes é já no domingo. Com mais de 50 pilotos inscritos, dos quais 11 do Campeonato Nacional de Ralis e quatro campeões nacionais, a prova vai decorrer em Paredes, com destaque para a avenida do Parque da Cidade. Em conferência de imprensa, Alexandre Almeida, presidente da Câmara Municipal de Paredes, falou de um “grande evento”, que cumprirá dois grandes objetivos do executivo camarário, plasmados no programa eleitoral: “dar vida a Paredes” e “realizar eventos que atraiam pessoas”. O autarca salientou que Paredes tem tradição no desporto automóvel, pelo que existe a pretensão de “ressuscitar

essa paixão”, afirmou. Para além do desporto automóvel – e também devido a ele - “temos um cluster da indústria automóvel em Paredes”, disse, acrescentando que os eventos desportivos desta natureza são importantes para relevar esse conjunto de serviços e indústria ligados ao setor automóvel. Alexandre Almeida referiu-se também ao investimento financeiro, frisando que a prova não tem grandes custos para a autarquia, graças à colaboração de outras instituições, nomeadamente da N-Engenharia, patrocinador principal do evento. A prova terá uma vertente solidária, com o valor da receita proveniente dos bilhetes vendidos para acesso às bancadas (três euros cada) a reverter para os Bombeiros Voluntários de Paredes.

Percurso “espetacular” e diversificado A organização desportiva da prova está

Edição 23 Yes Paredes | 06/09/2018

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a cargo do Clube Automóvel de Santo Tirso, representado nesta conferência de imprensa pelo diretor da prova, Carlos Guimarães, que mostrou o percurso que os pilotos terão de percorrer no próximo domingo. Um percurso que caracterizou como sendo “interessante”, com “um bocadinho de tudo”, incluindo o “salto” a meio da avenida. Tudo isto sem pôr em causa a segurança do público, assegurou, destacando os jerseys de betão, colocados nos locais de maior perigosidade para o público, e os fardos de palha, bem como a presença dos bombeiros e equipas médicas do INEM, para o caso de acidentes. O diretor da prova adiantou que o pódio vai receber os vencedores de várias categorias: Carros R5, Protótipos, Kart Cross e Geral.

concluiu.

Adruzilo Lopes, piloto e organizador, já fez o percurso e corroborou a opinião de Carlos Guimarães: “O percurso é interessante em termos desportivos, penso que não há nenhum piloto que não vá gostar”. Com um percurso onde a rapidez e a técnica andarão de mãos dadas, “temos tudo para que seja um grande evento”,

No futuro, a preocupação da autarquia é continuar a realizar esta prova, cada vez com “maior interesse mediático”, afirmou o presidente da Câmara. “Se for possível integrá-la num campeonato, ótimo”, rematou.

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“Paredes vai estar no centro do desporto automóvel” Com uma prova automóvel a decorrer no concelho vizinho, Lousada, na mesma data, Elias Barros, vereador na CM de Paredes, considerou que tal não é o mais conveniente, mas está convencido de que Paredes vai receber muita gente, até porque os públicos das duas provas “são diferentes”. “Paredes vai estar no centro do desporto automóvel”, assegurou. Com alguma experiência como piloto, Elias Barros já sentiu o “nervoso” da prova, ao percorrer parte do troço. “Vamos dar espetáculo”, garantiu.

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Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este

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Telf. 255 788 840 Fax 255091629 Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt

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Juízo Local Cível de Paredes - Juíz 2 Palácio da Justiça - Parque José Guilherme 4580-130 Paredes

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INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1853/18.1T8PRD Referência: 77370218 | Data: 04/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Emília da Silva Macedo Moreira

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1855/18.8T8PRD Referência: 77370584 | Data: 04/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria Rosa Pinto

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1846/18.9T8PRD Referência: 77369244 | Data: 04/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria do Céu de Castro Moreira

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1852/18.3T8PRD Referência: 77362424 | Data: 04/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Jorge Emanuel Nogueira Ferreira

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal,a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Emília da Silva Macedo Moreira, filha de Sebastião Mecedo e de Cândida da Silva, nascida em 25/01/1939, BI-1739148 Segurança Social - 11268841379, com residência na Rua de Fontes, n.º 115, 4580-599 Cete - Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal,a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Maria Rosa Pinto, nascida em 23-.3-1930, BI-8943060, com residência na Rua Gago Coutinho n.º 46, 4580-106 Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal,a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Maria do Céu de Castro Moreira, filha de Artur Moreira Coelho e de Ana Fernanda de Castro Ferreira, nascida em 08-04-1963, BI10243954, com residência na Rua da Fonte, n.º 160, 4580-896 Sobreira - Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal,a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Jorge Emanuel Nogueira Ferreira, filho de António Silva Ferreira e de Carla de Fátima Nogueira Rodrigues, nascida em 09-11-1993, e com residência em domicílio: Rua D. António Rangel, 54, 1.º Drt.º, 4580-048 Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa

Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa

A Oficial de Justiça, Maria Fátima Curralo

A Oficial de Justiça, Maria Alcina Santo A.M. Sousa

Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa A Oficial de Justiça, Maria Fátima Curralo

Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa A Oficial de Justiça, Maria Fátima Curralo


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