Edição n.º23 - Jornal Yes Paredes - 13-09-2018 by YesParedes

1,5 € (IVA 6%) // Diretor: José Ferreira // Ano I // Edição Nº 23 // 13 de setembro de 2018 • Semanário • www.yesparedes.pt

Educação

YES YES21 21000 000euros euros

para para fazer fazersorrir sorriras ascrianças criançasda da Unidade Unidadede deOncologia Oncologia Pediátrica Pediátricado do Hospital HospitalS. S.João João Início do ano escolar Entrevista a Paulo Silva, vereador da Educação

Cultura

Pág.(s) 8 e 9

Cultura Tiago Sousa apresentou álbum em Sobreira, antes de partida para Londres Pág. 16

A festa do automobilismo “Especial Sprint” trouxe milhares a Paredes Pág.(s) 8 e 9 Pág. 10 e 11

Edição N.º 23 | 13 de setembro, 2018 | www.yesparedes.pt

Opinião Assunção e os outros

Grande Porto, e Ermesinde em particular, foi a localidade escolhida para que o CDS marcasse o momento inicial do difícil ano político que se aproxima, no qual travará três batalhas eleitorais relevantes, as eleições para o Parlamento Europeu, para a Assembleia Regional da Madeira e as eleições legislativas.

Artur Malheiro, CDS Paredes

Serão certamente desafios aliciantes e difíceis que constituirão prova da vitalidade do CDS e da sua forma diferente de encarar e de estar na Política, sem “peladinhas” para lesionar o líder no “campo”, depois do bullying permanente com epicentro no Parlamento, mas também sem o “show – off” de, num sector que se encontra na situação mais grave da sua história como a ferrovia, em que os cidadãos no dia-a-dia se vêm a braços com sucessivas alterações dos horários primeiro para depois subtrair as próprias viagens, se dar ao luxo de fretar carruagem para levar os “boys” a passeio a caminha, com ou sem frete, sem-

pre rosa, sem corar. Talvez por isso, a forma decidida, firme e enérgica com que Assunção Cristas se dirigiu ao ao País, mostrou ponto por ponto que a linha orientadora que nasceu em Lamego continua viva, e que o Partido não tirou férias (ao contrário de alguns que estiveram um mês de férias e o melhor era ir outro, pois ninguém compreendo o apoio à taxa Robles), pelo contrário, continuou activo, forte e a demonstrar capacidade para merecer a confiança dos cidadãos através do Voto, constituindo mesmo a única alternativa ao flagelo de Centeno que “cativa” e prende serviços públicos essenciais, sob o silêncio dos “parceiros do tango a três” que, entre primos, se acotovelam para parecer mais longe ou distante mas sempre presos pela rédea de Costa. E sem discurso vazio ou de circunstância, foi directa e objectiva tocando pontos fulcrais para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e o desenvolvimento do País.

País entendido como um todo, coeso de forma a fazer cessar o fosso entre interior e litoral, promovendo a coesão territorial, neste caso com incentivos fiscais para as famílias e empresas que apostem no interior do País para viver e exercer a actividade, na saúde, e na protecção dos idosos e na promoção da natalidade, mas sem aquela tão tentadora tendência que a esquerda sempre revela de “atirar dinheiro para cima dos problemas”, efeito analgésico para o “desbaratar a prata da família” e quem vier a seguir que “feche a porta” e resolva. Mas de sublinhar, nos tempos que vão correndo, é o cada vez mais enigmático destino da Exma. Senhora Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal. Se há matéria em que é visível que o País está diferente é na Justiça, e a “morte anunciada” daquele estado de impunidade com que se vivia “na cúpula do regime”. Estando o CDS atento e apoiando a recondução de Joana Marques Vidal, não posso deixar de

considerar que esta evolução que se verificou é uma causa de todos e que a todos interessa porque apenas assim se evolui para a idade moderna, não podendo por isso os cidadãos não olharem para este “dossier” uma vez que o mandato termina em Dezembro. E se o Procurador Geral da República é nomeado pelo Presidente da República por sugestão do Governo depois de ouvido o maior partido da oposição, não posso deixar de temer o ranger de dentes de PS e PSD quanto ao futuro inquilino do Palácio Palmela, depois dos Casos Miguel Macedo e José Sócrates, e que tudo não se trate de “golpe palaciano” para que seja nomeado um…arquivador geral da república. Como tem sido público e notório, a única voz que se ergue para confrontar o executivo do PS em Paredes e no País é a do CDS em permanência, sem descanso, abraçando as causas transversais que mexem com o dia-a-dia dos cidadãos do concelho e do País!

O CEN como um veículo de proximidade

Pedro Ribeiro da Silva PSD Paredes

a passada terça-feira, realizou-se no Tecmaia (Parque de Ciência e Tecnologia da Maia) o lançamento no distrito do Porto CEN - Conselho Estratégico Nacional. Trata-se de um órgão de aconselhamento do PSD, de caráter consultivo que integra militantes e independentes que atua junto do Presidente da Comissão Política Nacional e que engloba as seguintes secções temáticas: Relações Externas; Assuntos Europeus; Defesa Nacional; Finanças Públicas; Reforma do Estado, Autonomias e Descentralização; Segurança Interna e Proteção Civil; Justiça, Cidadania e Igualdade; Infraestruturas e Coesão do Território; Economia, Trabalho e Inovação; Agricultura, Alimentação e Florestas; Ambiente, Energia e Natureza; Assuntos do Mar; Solidariedade e Sociedade de

Bem-estar; Saúde; Educação, Cultura, Juventude e Desporto; e Ensino Superior, Ciência e Tecnologia. A sessão contou com intervenções do Presidente do PSD Porto, Alberto Machado, do Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, do Coordenador Nacional do CEN, David Justino e do Presidente do PSD, Rui Rio. O PSD Paredes marcou presença com um grupo de militantes, encabeçado pelo seu presidente Ricardo Sousa. Apesar de Portugal se encontrar no 10º lugar no ranking das democracias a nível mundial, segundo o Relatório da Democracia de 2018 do projeto Variedades da Democracia (V-Dem), vive-se um clima de afastamento dos cidadãos dos órgãos de decisão e uma certa desilusão para com os partidos em geral.

O CEN surge assim como uma oportunidade para combater o crescente esvaziamento da participação democrática dos cidadãos, utilizando os seus contributos para a definição de uma estratégia e de soluções políticas alternativas para o país. Porém, uma boa ideia não implica por si só a sua eficácia. É fundamental que as concelhias e os próprios núcleos sejam envolvidos e que também eles abram as portas à sociedade e que saibam cativar aqueles que de forma interessada ou desinteressada, pretendam participar. A chamada “estratégia de proximidade” defendida pelo Coordenador Nacional, David Justino e pelo próprio Rui Rio tem sido uma das principais bandeiras do PSD Paredes. Prova disso é a presença massiva nos eventos públicos que têm ocorrido

no concelho de Paredes, sejam eles festas nas freguesias, celebrações de caráter religioso ou social. Foi o caso da Caminhada solidária pelas crianças com cancro no dia 9 de setembro no Parque da Cidade de Paredes à qual muitos militantes do PSD Paredes aderiram, com um sentimento de enorme felicidade por poderem ajudar. Apesar de natural, nota-se que esta presença tem causado incómodo a certas pessoas. Talvez por poderem verificar in loco certas atitudes do Dr. Alexandre Almeida que sempre que pode tira o fato de Presidente da Câmara de Paredes e se apressa a “pegar na rosa”. É que ninguém entende a que título é que em Cete a candidata do PS, derrotada nas últimas eleições autárquicas, acompanhou o Presidente da Câmara na procissão em honra da Nossa Senhora do Vale.

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Opinião Até as estações do ano mudam

A Rui Silva Líder da Bancada Assembleia Municipal PS Paredes

pós o período de férias quer dos pequenos e quer dos graúdos, regressar às rotinas nem sempre é fácil, ou dito de outra forma, custa um bocado. No entanto, é fácil reconhecermos que depois de um período em que estivemos a “recarregar” baterias, é necessário e impõem-se as rotinas do dia-a-dia. Todos vamos sentir imensa falta dos dias longos e quentes, das noites amenas e das conversas de esplanada. Apesar disso, avizinham-se ainda uns dias quentes e devemos aproveitá-los! Não devemos ficar desanimados porque as férias acabaram, temos pela frente fins de semana, feriados e folgas, momentos que podemos e devemos aproveitar. Planeie os fins de semana, aconselho a fazer uma consultar à agenda municipal e às várias

atividades propostas que vão decorrendo um pouco por todo o concelho. Planeie os fins de semana do modo que mais gosta, nem que seja uma caminhada por um dos nossos bonitos parques urbanos. Em breve as noites serão mais frias e os dias mais pequenos, logo o nosso leque de escolhas para os momentos de lazer serão menores. Faça pausas, respire, e prepare momentos de lazer! Regressar ao trabalho não deverá significar o fim da felicidade pelas férias terem terminado. Poderemos agendar períodos em que possamos fazer pequenas pausas. É uma forma simples de antecipação mental desses momentos, contribuindo para sentimentos de “alegria adiantada”. Podemos mesmo ir já contando os dias para um momento ansiado e programado e que não tem necessariamente que ser de férias. Por

exemplo, a autarquia lançou um desafio, o qual partilho convosco, especialmente para os mais arrojados e criativos: SELFIE PELO PATRIMÓNIO DE PAREDES - Aceite o desafio do Município de Paredes para celebrar a 27 de Setembro o Dia Mundial do Turismo. Envie as suas fotos de 10 a 21 de Setembro para: turismo@cm-paredes.pt - Há Prémios para os mais criativos! Se até as estações do ano mudam porque não podemos mudar nós? Mudar a nossa atitude face às rotinas e ao trabalho? A todos desejo um bom regresso ao trabalho e às rotinas do dia-a-dia!

Desejo receber comodamente, no endereço que assinalo, o semanário YES PAREDES

255 718 559 // assinaturas@yesparedes.pt

Cultura

Donzília Martins

“Aniversário” Faz hoje cinquenta anos que fui MÃE! Era uma terça-feira. O pai veio também Logo aconchegando ao colo o seu amor. A avó parteira que ao parto tinha assistido Disse que jamais na vida houvera vivido Uma tão grande aflição, tamanha dor. Porém aquela linda e doce estrela branca Trazia nos olhos o céu e a paz era tanta Que toda a dor foi esquecida. Olhando-a eu tinha o sol e todo o universo Ela era o meu sonho, meu poema e verso E nela estava a esperança da minha vida. Parece que foi ontem que aconteceu! O tempo catapultou e levou o pai para o céu Levando nos olhos a filha adorada. Da minha estrela três astros já nasceram O sol, a lua, a terra, em lar feliz cresceram E eu sinto-me a mãe mais abençoada. Obrigada Deus por este dia há cinquenta anos Pelas alegrias, pelas conquistas e desenganos, Pelas pedras e flores pintadas com amor. Ser MÃE é o maior dom que pode ter uma mulher Nem a poesia mais bela, ou outra coisa qualquer Podem encher tanto o coração. OBRIGADA SENHOR.

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Sociedade Início do ano escolar em Paredes

Entrevista a Paulo Silva, vereador da Educação Professor, Paulo Silva é atualmente o vereador da Educação, Desporto e Juventude na Câmara Municipal de Paredes. Mas a política há muito que faz parte da sua vida. Tudo começou no seio familiar, com a influência do pai, que foi membro da Assembleia de Freguesia de Parada de Todeia e esteve ligado a várias associações locais. Desde cedo imbuído deste espírito de cidadão ativo, quando chegou à escola, não perdeu a oportunidade de fazer parte das associações de estudantes. Os grupos de jovens da freguesia e os escuteiros também fizeram parte do trabalho desenvolvido. Oriundo de uma família socialista, filiou-se no PS, por partilhar dos mesmos valores. Foi membro da Assembleia de Freguesia de Parada de Todeia e da Assembleia Municipal. Paulo Silva está, também, ligado a vários órgãos do partido socialista, quer a nível distrital, quer a nível nacional, como membro da Comissão Política Nacional. Depois, passou por uma experiência no mundo sindical, tendo coordenado a região Norte no SPZN (Sindicato dos Professores da Zona Norte) e sido secretário executivo da UGT do Porto. Depois de realizar várias formações, tornou-se euroconselheiro para as questões laborais. Leia a entrevista que se segue, que enfatiza as questões concelhias relativas à educação, no início de mais uma ano escolar.

YES: As múltiplas experiências vividas foram determinantes para aceitar este desafio da vereação? PS: Sim, deu-me alguma vontade de enfrentar este desafio que o presidente Alexandre Almeida me fez de fazer parte da equipa dele. Temos de ter os pés bem assentes na terra, que isto não é propriamente uma tarefa fácil, porque, para além da disponibilidade, exige algum à-vontade para lidar com os vários interesses que existem e são legítimos: os interesses das associações de pais, os interesses dos professores, do pessoal não docente, dos diretores, dos próprios colaboradores da autarquia... Há aqui muitos interesses e nós temos de saber gerir isso.

YES: Após um ano de mandato. Qual é a avaliação que faz do trabalho na área de educação? PS: Primeiro, fui muito bem recebido pela equipa que trabalha aqui dentro, pelos colaboradores e tenho tido da parte deles

perspetiva de negócio e, neste momento, diminui porque há menos alunos a serem transportados. Tivemos este ano

algumas dificuldades para conseguir manter, por exemplo, os preços que tínhamos e a estrutura de transportes.

Nós também temos esses dados e algumas das rotas já não são rentáveis para as empresas de transporte. E temos de perceber que as empresas de transporte não são da minha responsabilidade.

YES: Considera que a carta educativa elaborada está adequada ao concelho? PS: Não. A carta educativa, primeiro, partiu de um estudo que em termos de natalidade não se adequa à realidade.

todo o apoio para desenvolver estes projetos em que nos metemos, porque houve logo aqui mudanças radicais e todos foram muito solícitos. Nós, após uma semana de termos tomado posse, já estávamos com a implementação do programa do financiamento dos livros escolares. Teve que ser montada aqui uma operação quase relâmpago e muitos destes colaboradores tiveram que trabalhar aqui de uma forma incansável para que esta operação fosse possível naquele curto espaço de tempo porque foi necessário montar tudo: fazer regulamentos, aprová-los e mandá-los para as escolas, chegar junto dos pais...

Muitas vezes, saímos daqui já a umas avançadas horas da noite, porque era preciso conseguir fazer aquilo com toda a dinâmica com que se implementou. O que mais me surpreendeu pela negativa foi realmente o estado dos centros escolares. Eu acho que tinha todas as condições para ser um vereador com a vida facilitada porque, supostamente, herdava um parque escolar novo, aos olhos de muita gente. Normalmente, uma das cargas de maior trabalho é resolver os problemas que existem no parque escolar. E eu teria todas as condições para desenvolver o meu trabalho noutras áreas e não me preocupar com esta, porque supostamente tinha as melhores escolas do mundo. Era assim que elas ‘eram vendidas’. O problema é que as

melhores escolas do mundo estavam todas com défices. A

maior parte delas tinha problemas estruturais, em muitas os aquecimentos não funcionavam quando entrávamos no período do inverno, havia infiltrações de água, havia uma série de equipamentos que nunca funcionaram... Nós tivemos aqui um conjunto de problemas que tínhamos que resolver. Tivemos que estabelecer prioridades e a prioridade foi aquelas escolas que ainda estavam dentro da garantia do construtor, ou seja, agir de imediato e fazer pressão para que esses problemas fossem resolvidos. Conseguimos

resolver alguns casos, por exemplo, o caso do aquecimento em Bitarães, que estava desde o primeiro dia daquela escola sem funcionar e agora funciona. Agora temos os problemas mais complicados, das escolas que já estão fora da garantia e que têm na mesma problemas estruturais graves e para os quais nós não temos orçamento. Tínhamos também logo um problema de que todos os pais se queixavam, que era a falta de espaços cobertos para que os jovens possam...

As escolas são muito fechadas e não há um espaço que, nos dias de chuva, permita que eles brinquem cá fora. Ou seja, eles têm que brincar dentro dos corredores, o que não é agradável para os miúdos,

nem para os auxiliares, que não conseguem fazer o seu trabalho. O problema é tentar solucionar essa questão, tendo em conta os

recursos que temos. Nós, neste momento, estamos a fazer um estudo e o objetivo é começar, ainda durante o próximo ano, a colocar alguns cobertos.

YES: Falou de um ponto negativo, do estado dos parques escolares. Nos restantes aspetos, como os transportes, considera que era uma situação que estava mais ou menos controlada? PS: Sim. Em termos de transporte, tenho uma imagem positiva do que está a ser feito, o que está a ser feito um trabalho com a área metropolitana. E, fruto desse trabalho, este ano já temos algumas melhorias, que poderão ser uma mais-valia para as famílias, nomeadamente os circuitos estão já referenciados e isso permite que, por exemplo, passem a beneficiar do passe 4-18, que dá descontos às famílias. Foi uma meta que traçamos, conseguimos isso. Este ano já estão todas as rotas registadas na área metropolitana e automaticamente, a partir daí, as pessoas já podem beneficiar de um desconto de 25% do passe escolar, para quem está a mais de 1500 metros. Há uma redução drástica no número de alunos...

YES: Ia mesmo fazer-lhe essa pergunta. A redução do número de alunos acaba por ser uma dificuldade. PS: Sim, poderá ser uma dificuldade para o futuro, até porque as empresas tinham uma

Nós temos já centros escolares com salas vazias. Temos uma necessidade, sobretudo, por exemplo, aqui na sede do concelho, em termos de pré-escolar. Era importante fazermos algum trabalho e estamos atentos a essa situação. Acho que nunca fez sentido este concentrar o ensino em polos desta dimensão e o número de alunos. Portanto, eu acho

que algumas destas escolas podiam ter sofrido uma forte remodelação, como foi feito em concelhos vizinhos, Lousada e Penafiel, e terem condições para albergar os alunos e não haver esta concentração. Porque agora temos estes problemas de transportes...

YES: A logística acaba por ser maior... A alimentação, os transportes... PS: Toda a logística é maior. E se se poupou, por um lado, nos auxiliares e no número de pessoal, neste momento, começamos a ter gastos muito mais elevados para podermos transportar os jovens, como estava comprometido. Portan-

to, há aqui uma situação que não foi bem calculada, os estudos não foram rigorosos e acho que nunca se deveria ter avançado com esta escola desta dimensão. Era necessá-

rio reformular o parque escolar, mas nós temos exemplos dos concelhos vizinhos dessas questões.

YES: Podia ter sido feito de uma outra forma... PS: Acredito que o centro escolar, num local como Paredes, faz sentido, mas noutros locais, como mais para o sul do concelho, ou até mais para o interior, Gondalães, Louredo e outros locais, fazia todo o sentido continuarmos com as escolas nesses locais, obviamente reformula-

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Cultura das, com todas as condições. E existiam terrenos, existiam condições. Algumas dessas es-

colas tinham terreno para se expandir e eram permitidas todas as condições. Portanto, ficavam todos a ganhar. YES: O projeto “Paredes Educa” foi apresentado na sexta. Fale-nos dos objetivos principais deste projeto.

PS: O objetivo é mesmo esse. É tentarmos com algum tipo de apoio, neste caso, numa primeira fase, o apoio dos mediadores, que são pessoas ligadas à ação social, da psicologia e da educação social, fazer um diagnóstico dos alunos. Portanto, é um trabalho junto das famílias, em vias de insucesso escolar, ou até mesmo em vias de abandono, embora o abandono seja cada vez mais residual. Depois,

fazer uma intervenção junto desses jovens e dessas famílias e tentar perceber quais são os fatores internos e externos que podem contribuir para esse provável insucesso.

Quando falamos de fatores externos, pode ser a questão da família, o meio social em que estão enquadrados e tentarmos depois fazer alguma intervenção junto das famílias e do meio social. Ou alguns fatores que possam ter mesmo a ver com o aluno, por exemplo alguns problemas em termos de fala...

portante que as pessoas fiquem cá. Nós temos escolas bem

classificadas nos rankings, para quem dá essa importância aos rankings. Eu não

a dou. Nós temos escolas com boas ofertas, mas entendemos que há muita gente que continua a ir para fora do concelho. Queremos que essas pessoas fiquem cá. Sobretudo nessa área, na parte profissional. Há

muita gente que chega ao 9º ano e faz a resolução, mas não consegue encontrar cursos cá e tem que optar por sair do concelho. Queremos combater

isso, entendemos que é uma prioridade e tínhamos que ter um foco especial nessa área. Para esta área do combate ao insucesso e abandono escolar, temos um desafio das refeições escolares, apesar de as queixas serem muito residuais. Normalmente, nós conseguimos provar aos pais que nem sempre o que os miúdos dizem em casa está correto. Em relação às refeições, nós queríamos tentar aumentar a qualidade das mesmas e, por isso, também fizemos um protocolo com instituições locais, das quais temos as melhores referências e são elas que estão neste momento a fazer as refeições

Temos já outro que vai para o terreno em breve, que foi uma candidatura feita por nós, com a escola de Vilela e com o clube de golfe, para os jovens em risco de abandono e insucesso. E, com a prática desportiva, que é o golfe, tentar que os alunos voltem a ter gosto pela escola. É um projeto também pioneiro que vamos fazer. Apresentamos também uma candidatura, em conjunto com o teatro do Bolhão e a Área Metropolitana do Porto, para trazermos o teatro às escolas e, através do teatro, estimular a leitura e novas competências em termos educativos. Tam-

bém identificamos situações de jovens em risco e vamos tentar envolvê-los neste projeto, para, através dele, ganharem novas competências, o estímulo para a leitura, etc. E

com isso melhorar os resultados escolares. Estamos a aguardar essa candidatura e temos em vista ainda uma outra situação desse género, que queríamos implementar. Através destes projetos, veremos depois os resultados e tentaremos aplicá-los noutras escolas.

lidades, novos clubes, fomentar esse aparecimento, ajudar

os que já existiam a crescer e a ter cada vez mais jovens a praticar desporto. Porque eu acho que isto está tudo muito ligado. A questão da escola com o

desporto é uma bela parceria. Sobretudo os desportos coletivos, que impõem regras aos miúdos. Regras muito idênti-

cas às regras de sala de aula, à regra da partilha, à regra do querer evoluir e, portanto, eu acho que aqui se podia fazer uma junção e é isso que temos tentado fazer.

YES: Quanto ao ensino profissional, é importante que as saídas profissionais sejam mais adequadas às necessidades do concelho? Que tipo de cursos poderão realmente fazer falta, para atingir também o objetivo que pretende, que é ter os jovens aqui a estudar? PS: Há estudos das associações empresariais, que já se fizeram no passado. Agora tem sido tudo muito centralizado na Área Metropolitana do Porto. A lógica da rede assim o obriga, e depois há um Ministério que assim o condiciona. O Ministério

PS: Sim, o objetivo principal é esse, de reduzirmos. Temos de nos aproximar das metas.

ensino profissional de Paredes, em termos de oferta e diversificar também a oferta: ter mais cursos profissionais, mas também ter cursos diferentes. Ou seja, nós queremos que os nossos jovens de Paredes fiquem em Paredes a estudar. Esta medida dos livros escolares, na altura, não foi muito bem interpretada pelos pais, que diziam “Bom, mas o meu filho é de Paredes e está a estudar fora”. O que nós queremos é que as pessoas de Paredes fiquem a estudar em Paredes. Nós temos boas escolas, é im-

Há situações onde é muito complicado. Há uma grande falha em termos de mão de obra na área dos estofos e o CFPIMM não consegue dar resposta porque tem horas, tem espaço, tem equipamentos… Mas temos uma dificuldade aqui na questão dos formadores. Nós fizemos um trabalho junto das indústrias do trabalho, em conjunto com o CFPIMM, com o IFP, e conseguimos identificar algumas pessoas com esse potencial, conseguimos que as empresas os dispensem. Portanto, agora, vamos tentar que as pessoas façam as formações necessárias para poderem obter o CAP, Certificado de Aptidão Profissional, para poderem ser formadores e vamos tentar implementar isso. Mas, noutras áreas, nas escolas, estamos muito limitados àquelas que são as balizas do Ministério da educação. A

da zona mais a norte resolvida com o CFPIMM. Ficava a questão da madeira e termos numa área mais centrada ou mais a sul um outro polo com umas formações mais diversificadas...

YES: Reduzir para metade o insucesso. Esse é o principal objetivo?

PS: Nós queremos fazer aqui algum conjunto de apostas com algum significado, nomeadamente tentar o reforço no

problema, que já está identificado, pois nós temos trabalhado em parceria com eles, é a questão dos estofadores, porque não há formadores.

questão de termos aqui também uma escola mais de cariz profissional é uma aposta. Teremos de tentar encontrar um parceiro que possa avançar com isso. Teríamos a questão

O nosso principal objetivo é tentar aproximar-nos da média da área metropolitana do Porto, que anda na casa dos 7% e nós andamos no dobro.

YES: Além deste desafio, após um ano, quais são os outros desafios que considera substanciais para este ano letivo e para os próximos?

PS: Sim, porque é um centro escolar protocolado com o IFP, mas com autonomia, que consegue rapidamente adaptar-se e, na área da indústria da madeira do mobiliário, eles têm conseguido adaptar-se àquelas que são as necessidades do mercado, têm dado uma resposta praticamente a 100%. O grave

YES: Poderá ser uma realidade em breve?

escolares. Portanto, queremos acabar com esta lógica da refeição ser transportada, ser feita muito cedo e ficar ali um bocado acomodada na escola. Este ano vamos ter mais uma escola equipada, a refeição será feita lá, que é o caso da escola de Romariz. A associação de Louredo está a fazer isso. Vamos iniciar ainda conversações, este mês, para ver se conseguimos fazer, em conjunto com a associação de pais, o mesmo em Recarei. Penso que as coisas estão bem encaminhadas para isso. No plano imaterial, há um plano de candidaturas que estamos a tentar fazer para trazer novos projetos, todos eles no âmbito do combate ao insucesso escolar. Este é um deles.

YES: Está satisfeito com o desporto escolar existente? PS: Eu acho que sim, tendo em conta a minha experiência, obviamente. Sou professor. Sempre entendi que área do desporto era uma área que podia ser uma mais-valia para o Município. Basta nós, aos fins de semana, circularmos pelas muitas estradas deste país e autoestradas e vemos movimento de equipas, sejam elas de andebol, futebol, de ténis… Os

jovens a sair dos carros com os fatos de treino, com as equipas… Vemos as cidades a terem vida com isso. E, na altura, tinha pena que Paredes não tivesse esta envolvência, este movimento. Ou seja, tínhamos aqui já os clubes, mas era preciso criar novas moda-

lança uma rede de ofertas formativas e, muitas vezes, nessa rede há prioridades. Em determinadas regiões aquele pode ou não ser um curso prioritário.

YES: Então, não está satisfeito? Considera que poderia ser melhor? PS: Não, eu acho que esse estudo está completamente desadequado, mas o problema é sempre a oferta que o Ministério impõe. Temos aqui uma situação que é extremamente positiva, que é o caso do CFPIMM - Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário

YES: Em Lordelo…

PS: Não. Há todos os entraves que o Ministério levanta. Há alguns contactos, mas não há nada ainda de concreto. é uma das apostas, mas é preciso também termos um local para o acolher. Esse trabalho está a

ser feito, mas ainda não o teremos para tão cedo.

YES: Já que falamos em polos, está abandonado, de uma certa maneira, o polo do design? Como é que está esse processo? PS: Esse processo está a ser trabalhado. Temos já parceria que estamos a tentar estabelecer. Ainda muito recentemente, tivemos uma reunião de trabalho aqui em Paredes com o Porto Design Factory, que vai ter agora uma nova candidatura, ligada ao politécnico do Porto.

Vai estar incluído Paredes e alguns municípios também da região do Vale de Sousa.

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Educação Portanto, há aqui um trabalho feito para que este polo avance, mas que desta vez avance mesmo. Nós temos já algumas

parcerias com outras entidades e estamos a começar a envolver alguns projetos. Este ano, se tudo correr bem, no Natal, teremos aqui um projeto em parceria com a ESAD, Escola Superior de Artes e Design, em que nós queremos fazer as chamadas construções no local, por exemplo. E nós lançamos um desafio, que era, na altura do Natal, construir uma árvore... YES: A ideia é os estudantes terem aqui aulas? PS: Sim, a ideia com a ESAD é que eles tragam os estudantes para cá. Vão ficar cá a residir, vão fazer cá a construção. Temos jovens nossos também a participar nessa construção. Mas qual o objetivo? É dar-lhes a conhecer as potencialidades do concelho, pô-los em contacto com as empresas, mostrar toda esta área. Mesmo com alguns cursos já temos esse desafio também lançado à ESAD. Muitas vezes eles são visitados por jovens de outros países…

Portanto, há todo um trabalho de relançar aquele espaço que nunca funcionou. As moradias nunca tiveram lá ninguém a residir com esse propósito de fazer design. Continuam sem ter, estão a ser utilizadas mas não com os designers. YES: Mas convosco vão ter. PS: Estamos também em diálogo com o Politécnico de Viana, com a ESAD, com o Politécnico do Porto… Há aqui um conjunto de contactos…. Tudo isto carece, novamente, de financiamento. Estas entidades estão a tentar ver formas de o conseguir. Ficamos agradados, ultimamente, com o Porto Design Factory, porque há uma candidatura que eles querem fazer neste momento, onde nós somos um dos parceiros. Provavelmente, escolhi-o tendo em conta estas características e eu penso que aí poderá ser um impulso para aquele espaço que está, infelizmente, ainda sem condições. Mesmo os empre-

endedores que estavam no polo do empreendedorismo acabaram por sair e, neste momento, está lá um número muito reduzido. Com a vida do IFP e com estas parcerias que estamos a tentar estabelecer, esperamos que daqui a um ano o panorama, lá em baixo, mude por completo. YES: Há pouco, falávamos do número de alunos. A baixa taxa de natalidade também deverá ser uma preocupação. Como está a situação das creches em Paredes? É um problema? PS: Temos esse problema.

Aliás, a própria autarquia tem uma creche, a Creche da Expansão, e nós neste momento temos uma lista de espera de cerca de 45 utentes. Na passa-

da semana, na quinta-feira, tivemos uma reunião com a Santa Casa da Misericórdia. Penso que, à partida, temos todas as condições para criar uma alternativa. Com a ce-

dência de um espaço por parte do Município, a Santa Casa da Misericórdia avançaria com as obras necessárias… Ainda no próximo ano, 2019, esperamos ter condições para abrir mais um espaço para creche.

YES: Onde vai ser esse espaço? PS: Será no centro do concelho. E será a Santa Casa da Misericórdia, por uma razão muito simples. A creche tem umas regras muito próprias e, estranhamente, às vezes, o estado tem estas regras: nós temos preços sociais, tal qual como a Santa Casa da Misericórdia, mas por um jovem da Santa Casa da Misericórdia, que está inscrito e paga 7€, a Santa Casa recebe uma compensação de 250€ para suportar as despesas. Nós, em princípio, não recebemos. Como IPSS, tem direito com uma participação da segurança social. Nós, Município, não temos. E entendemos que isso podia ser complicado, tendo em conta a situação financeira do Município. E, como tal, a Santa Casa da Misericórdia tem uma creche que funciona e tem exatamente o mesmo problema que nós. Tem uma lista de espera extensa, não consegue dar resposta à lista de espera.

YES: E fora do centro concelho, nas outras freguesias? PS: Neste momento, o problema é no centro do concelho. Fora do centro, as IPSS têm dado resposta de uma forma quase satisfatória. Em

algumas conversas que fomos tendo com as IPSS, por exemplo, há locais onde até nem existe lista de espera. O problema mais grave é mesmo aqui no centro de Paredes. Fora esses casos pontuais, não se justifica fazermos um investimento nesta fase. Mas o problema maior é aqui no centro e eu acho que à partida vamos conseguir solucionar em grande parte o problema, por exemplo, com este protocolo que fizemos com a Santa Casa da Misericórdia.

YES: Neste momento o Estado oferece os manuais aos alunos até ao 6º ano. Sendo esta uma das promessas eleitorais do PS, a autarquia não sente agora necessidade de substituir essa medida por outras, por exemplo a oferta dos os cadernos de atividades, ou outro tipo de me-

didas para ajudar as famílias? PS: Não. Nós temos aqui um princípio que é nós pagarmos aquilo que é obrigatório e a única coisa que é obrigatória é o manual escolar. Os cadernos de apoio não são obrigatórios, e tentamos também sensi-

bilizar as escolas para passar a mensagem junto dos pais. Até porque, mesmo dentro da mesma escola, mesmo dentro do mesmo grupo disciplinar, pode ter a sua filha no 9º ano com uma professora e eu ter outra filha no 9º ano com uma professora de português completamente diferente e a professora da sua filha pedir um caderno de apoio e a da minha não. Portanto, há esta dualidade de critérios. Quando vamos a uma papelaria, pedimos o manual de português e já vem o manual de apoio e a maior parte das pessoas compra. O compromisso que temos em relação ao montante que vamos poupar é investi-lo

nestas carências que as escolas têm. Obviamente que, quando conseguirmos reparar essas carências, esses montantes serão investidos noutras áreas que, na altura, achemos oportunos. O problema é que, neste momento, temos carências e não acho que nos ficaria muito bem estarmos a fazer pagamentos de manuais, de cadernos de apoio e tudo mais e depois as crianças irem para as escolas e dizerem que têm frio e fissuras nas paredes da escola, terem espaços que não estão apelativos, terem problemas com a iluminação, terem problemas com as casas de banho, terem escolas com problemas com água, escolas com humidades… E esses problemas têm de ser resolvidos. Temos escolas em que as crianças não podem circular nos corredores porque têm problemas de batimentos de terra. Há um conjunto grande de problemas nos centros escolares que têm de ser resolvidos. E esta pou-

pança que vamos ter, de 70 mil euros, em termos de não pagamento dos manuais, ficou logo definido que seria para resolver esses proble-

mas. YES: Referiu problemas estruturais. Temos casos de escolas com muitos mais anos, algumas que vão ser intervencionadas. Como está a situação de Rebordosa e de Sobreira? PS: Infelizmente, são quatro EB23 que estão com esses problemas, que é o caso de Paredes, de Sobreira, de Rebordosa e de Lordelo. Nós conseguimos

um reforço de verba que temos prometido, por parte da secretária de Estado, portanto os problemas de Lordelo e Rebordosa estarão em vias de ser solucionados. Também já

estamos na fase da arquitetura e dos projetos. Tivemos uma reunião a semana passada com a DGEstE, que solicitou algumas alterações ao projeto, que irão ser apresentadas ainda durante a próxima semana. As de Rebordosa já foram apresenta-

das e as de Lordelo serão apresentadas ainda durante esta semana. E penso que à partida podemos avançar com a obra ainda no ano de 2019. Depois temos a questão das EB23 de Sobreira e de Paredes. Em Paredes, tem-se conseguido realizar algumas obras. A própria direção da escola tem conseguido desbloquear algumas situações e as obras estão-se a fazer lentamente. Corrigiram ainda este ano a questão do amianto e há situações que estão por corrigir. Em Sobreira, há um compromisso da secretária de Estado, assim que existir uma nova distribuição de fundos comunitários... Portanto, terá tido em conta a realidade de Sobreira. Nós temos feito al-

guma pressão e temos acompanhado essa problemática dos fundos e, logo que haja alguma disponibilidade para fazer alguma reprogramação, vamos tentar incluir Sobreira também neste pacote. Vamos ver. YES: Seria importante ainda neste mandato ter este problema resol-

vido? PS: Seria sobretudo importante antes de termos a transferência de competências para o Município, até 2021, termos estes problemas resolvidos. Porque depois é muito mais difícil para o município resolver estas situações.

YES: Não vão optar por aderir já à descentralização de competências. Por que razão? De que forma vê o futuro a partir de 2021? PS: Este processo da descentralização está a ser demasiado lento, quando se pretende que os municípios assumam essas competências, logo no início de 2019… Nós estamos em outu-

bro mas ainda não sabemos quase nada sobre isso. É um conjunto de boas intenções. Mas depois faltam sair os diplomas setoriais e nesses é que vamos efetivamente perceber qual

é o pacote financeiro e quais as reais competências que vamos ter. Isto vai implicar uma transformação muito grande dentro da orgânica do Município e um problema de recursos humanos. Se forem transferi-

das as competências na área da educação e saúde, como se está a prever, o que nós prevemos é que a probabilidade de multiplicar os colaboradores da autarquia é real. Ou seja, multiplicar o número dos colaboradores da autarquia implica uma reestruturação em termos da gestão dos recursos humanos, em termos de afetação de pessoas, etc. Em termos de educação, passamos a ter muito mais colaboradores afetos à educação. Concordo com o princípio, porque nós contactamos as escolas todos os dias, há uma proximidade muito grande, uma ligação com as escolas e o Município, por variadíssimos motivos. Portanto, neste momento, é reforçar essa ligação e acho que essa proximidade é maior. Toda a máquina do Estado é burocrática, a própria autarquia é uma máquina muito burocrática e

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Educação complicada. Mas eu acho que aqui conseguimos agilizar alguns procedimentos que junto do Ministério não conseguimos. As escolas têm que enviar um ofício para a DGEstE, a DGEstE pede autorização ao secretário de Estado… Todo aquele processo que atrasa muito a concretização de alguns eventos e projetos. A nível autárquico,

nós conseguimos, se calhar, agilizar o processo de uma outra forma e a resposta será mais célere. YES: Acaba por ser positivo, não para 2019, mas para 2021? PS: Sim, em 2020, 2021... Agora acho que há aqui um conjunto de dúvidas que nós todos temos e queremos ver serem esclarecidas e até lá não vamos entrar em aventurismos. O pa-

cote financeiro é uma preocupação, sem dúvida, sobretudo

de uma Autarquia como esta, com as contas com um défice tremendo. Mas há aqui outros problemas, que são sabermos quais são as reais competências, sabermos se vamos ter de continuar a estar dependentes de organismos, como ainda hoje

estamos. Estive ainda há um bocado a falar dos projetos e já vamos na terceira reunião por causa de um projeto de arquitetura, onde se discutem questões como se a escola deve ter ou não um cofre... E por esta situação andamos há dois meses a negociar o projeto, quando o projeto já poderia estar feito e já podíamos estar a avançar com os procedimentos. Andamos a discutir coisas muito simples e muito básicas que nós entendemos que são importantes, fruto do que falamos com as escolas, mas que depois existe alguém nestas estruturas intermédias que acha que se calhar não é tão importante como isso. E com isto estamos a atrasar a obra em dois meses.

YES: O Município é o responsável pelas atividades extracurriculares. Como é que têm desenvolvido esse tipo de trabalho? O início do ano letivo está assegurado a esse nível? PS: Está assegurado, os professores estarão cá amanhã para receberem os seus horários e conhecerem o local onde

vão trabalhar. O processo está feito, a seleção está feita. É uma aposta para continuar, com mudanças este ano, fruto do que as escolas entenderam. Algumas escolas optaram por, fruto do que é agora no espírito das atividades extracurriculares (que é muito na lógica do aprender brincando, ou seja, não pode ser nenhum complemento em termos educativos), criar dinâmica para que os jovens possam brincar e aprender em simultâneo. E por isso houve aqui alterações que algumas escolas decidiram implementar e tiveram obviamente a nossa concordância porque se incluem neste espírito das atividades de enriquecimento curricular.

YES: Em termos de apoios sociais, há medidas a nível principalmente da bolsa de estudantes. Estão preocupados com isso também? PS: Sim, em termos de ação social, nós temos de cumprir aquilo que está estabelecido por lei. Aquilo que nós podemos fazer extra é aquilo que, falando nas bolsas de estudo, estimule o sucesso escolar e estimule a

presença dos jovens por cada vez mais tempo no sistema escolar, com as bolsas de estudo no ensino superior, etc. Portanto, este ano aumentamos a verba. Os jovens que se candi-

dataram este ano às bolsas de estudo, assim que a seleção estiver feita, o que ocorrerá até ao mês de outubro, vão receber o aumento. Um pequeno aumento, passamos os 125 para 150€ no ensino básico, mas o objetivo no próximo ano letivo é aumentarmos o número de bolsas a atribuir e ligeiramente ainda o valor.

Yes: O que se passou em relação ao encerramento do jardim de infância de Trás da Várzea em Recarei? PS: O que esteve sempre previsto era este ano fechar o ciclo da carta educativa, por imposição do Ministério. O Estado cumpriu a sua parte, que foi financiar os centros escolares. Agora, a Autarquia tinha de cumprir a sua parte com o Estado, que era fechar a carta educativa. E para isso era preciso fechar as escolas que estava

previsto fechar, como são dos casos em Rebordosa, em Duas Igrejas e em Recarei. Era esse o princípio, que aquelas escolas iriam encerrar logo que os centros escolares abrissem. Não aconteceu isso no início. Nós este ano tivemos uma reunião em maio, onde estavam presentes os diretores e também o presidente e mais vereadores da educação, onde nos foi indicado que este ano seria um ano de tolerância zero para este tipo de situação. Portanto, esta

situação avançou e da nossa parte cumprimos o que estava estipulado anteriormente, que era a obrigação que nós tínhamos.

Yes: Qual é a mensagem que deixa neste início do ano letivo? PS: Que este ano letivo seja o ponto de viragem na educação em Paredes. Espero que se deixe de falar de problemas nas estruturas físicas, se iniciem discussões e se encontrem soluções para aumentar o sucesso escolar. Manuel Pinho diretor@yesparedes.pt

Projeto “Paredes Educa” lançado pelo Município vai combater o abandono e insucesso escolar no 1.º ciclo O Projeto “Paredes Educa – Construir Mais Sucesso” foi apresentado na passada sexta-feira, 7 de setembro, na sessão de abertura do ano letivo 2018/2019 que decorreu na Escola Secundária de Paredes para uma plateia de 180 docentes e que contou com a presença do autarca Alexandre Almeida, do Vereador do pelouro da Educação Paulo Silva e do representante Executivo da Área Metropolitana do Porto, Mário Rui Soares. O projeto lançado pelo Município de Paredes visa “intervir ao nível da promoção do sucesso escolar e da prevenção do abandono escolar precoce, combatendo o insucesso e reforçando ações que

promovam melhores resultados, com foco no 2.º e 7.º anos de escolaridade”, sublinha o Presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida. “O Concelho de Paredes apresenta taxas de retenção e desistência acima da média da Área Metropolitana do Porto (AMP) no 2º e 7º ano de escolaridade e queremos mudar esta realidade”, garante o autarca. Refira-se que um estudo realizado de comparação com os outros concelhos da Área Metropolitana do Porto, concluiu que os números de retenção e desistência estão no 2.º e 7.º anos. “No 2.º ano a taxa de retenção e

desistências é de 10,5% enquanto que na AMP corresponde a 7,3%. No 7.º ano a taxa de Paredes é de 20,2% e a da AMP de 15,1%. O objetivo é ficar na média da AMP”, divulga o presidente do Município. O projeto “Paredes Educa – Construir mais sucesso” com um investimento superior a 574 mil euros, cofinanciado por fundos comunitários no quando Portugal 2020, para dois anos, vai permitir colocar 12 técnicos da área da psicologia e da psicologia clínica, terapia da fala, terapia ocupacional, psicomotricidade e de educação social, entre outros, a apoiar 4.626 alunos, dos quais 2.991 correspondem ao 1.º ciclo.

“Esta intervenção dirigida, para além dos psicólogos/mediadores, poderá vir a envolver outros profissionais especializados em áreas como terapia ocupacional e da fala, ou psicomotricidade, a contratar conforme as necessidades”, refere o Vereador da Educação Paulo Silva. Este projeto, enquadrado nos Planos Integrados e Inovadores de Combate ao Insucesso e ao Abandono Escolares da AMP, prevê, numa primeira fase, a criação de equipas transversais que vão envolver os profissionais das ciências sociais a contratar e os professores titulares de turma. Na fase seguinte, os alunos do 1.º ciclo serão alvo de um rastreio para a deteção precoce de um conjunto de fatores potenciadores de insucesso escolar (presentes no Aluno, Escola e Família). Na fase final procede-se à intervenção que vai ser universal, mas também dirigida aos alunos, com planos individuais. Para o vereador da Educação da Câmara Municipal de Paredes o objetivo “é conhecer a raíz do problema e intervir de forma precoce. Quanto mais cedo for a intervenção melhores serão os resultados”. A intervenção será feita junto dos alunos, mas também dos pais. Serão realizados quatro seminários, sobre os temas “Transição para uma nova escola: o papel dos pais na adaptação”; “Autoridade é

dos pais – a obediência é dos filhos?”; “Pais acima da média: o que os pais podem fazer para promover o sucesso escolar dos filhos” e “Crescer com os filhos” e ainda um programa de “Parentalidade Positiva”. Além das do 1.º ciclo, as escolas de 2.º e 3.º ciclo terão acesso à ação “Construir mais sucesso” que prevê a estruturação de atividades complementares, incidência em temáticas ambientais, promoção de competências socioeducativas, promoção da ligação ao meio local e aos recursos existentes na comunidade. Será ainda promovido um evento anual na área das ciências experimentais e realizado um seminário sobre boas práticas de promoção de hábitos de leitura. O projeto “Paredes EducaConstruir Mais Sucesso” complementa, desta forma, o trabalho feito pela APPIS ao nível do 2.º e 3.º ciclo, anota o Vereador Paulo Silva, recordado que “foram conseguidos bons resultados”. Na sessão de abertura do ano letivo 2018/2019 decorreu um Seminário/Formação: “Metodologias para o Sucesso Educativo – 1.º ciclo, dividido em duas partes, a cargo do Professor Paulo Nossa. Esta Ação de Formação de curta duração foi acreditada para professores pelo CFAEPPP.

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Solidariedade

21 mil euros para fazer sorrir as crianças da Unidade de A caminhada e corrida solidária de 5 km pelas crianças da Unidade de Oncologia Pediátrica do Hospital de São João, realizada este domingo, 9 de setembro, em Paredes, juntou mais de três mil pessoas e permitiu angariar cerca de 21 mil euros. As verbas angariadas revertem na integra para aquela unidade oncológica. O evento, realizado pelo Município, com a colaboração do Grupo Viver Melhor, que é apoiado pela autarquia, contou com a presença dos padrinhos da caminhada: a atleta Inês Henriques, o ex-futebolista Fernando Gomes e o treinador paredense Jaime Pacheco, entre outras personalidades.

foi recente, mas mais uma vez estou cá a lutar”. Apesar da força que encontra para lutar todos os dias, admite que uma criança doente oncológica “dá cabo” de si. Por isso, considera que as crianças “devem ter melhores condições e, neste momento, isso não acontece no Hospital de São João”. A necessidade de proporcionar melhores condições às crianças com cancro, fê-la participar na organização desta iniciativa para ajudar o Hospital a nível de pediatria oncológica.

O apoio Viver Melhor tem sido direcionado aos adultos. “Se isto já é complicado para um adulto, então na vida de uma criança aparecer uma doença como esta é muito mau”, realça o autarca, que se mostrou feliz por ajudar as crianças.

Helena Regalo, um exemplo de força “Temos de viver um dia de cada vez”. É desta forma que Helena Regalo encara a doença. Não é a primeira vez que tem cancro, mas não abandona a luta: “Nesta última vez,

Carla Raquel Rocha (tem um filho com doença rara)

“Neste grupo, encontrei alegria, amigos e compreensão” – Clara Ferreira

O Presidente do Município, Alexandre Almeida, realizou todo o percurso, que iniciou no Parque da Cidade e percorreu as ruas da cidade de Paredes, salientou que se trata de “uma causa nobre a favor das crianças”. O autarca congratulou-se com o facto de os paredenses terem percebido esta mensagem e terem participado no convívio para fazerem exercício e ajudarem quem precisa. “O sucesso está à vista”, salientou. O autarca salientou ainda as duas vertentes do projeto Viver Melhor: “Pegar em pessoas que estão a atravessar um momento difícil da sua vida, dado que lhes foi diagnosticado um problema oncológico, e duas vezes por semana, proporcionar-lhes exercício físico adaptado à sua situação. Têm também um apoio psicológico especializado. Além disso, é uma forma de se encontrarem e, de uma melhor forma, encararem esta doença, que esperamos nós seja transitória”.

vida, Viver Melhor. Neste grupo encontrei alegria, amigos e compreensão foi uma ajuda imensa”, salientou.

Clara Ferreira, também doente oncológica, do Grupo Viver Melhor, mostrou-se orgulhosa pelo sucesso da iniciativa, que “começou por uma brincadeira”. No início o grupo Viver Melhor considerava “impensável chegar a esta dimenção”, disse, acrescentando estar de “coração cheio”. Para este sucesso foi determinante o trabalho e dedicação: “Foi com muito trabalho, muitos dias, muita dedicação”, referiu, salientando, no entanto, a recompensa: “É maravilhoso ver isto e os sorrisos que vamos dar às crianças que vão ter estas ajuda”. Emocionada, Clara Ferreira disse que é “impensável compreender este problema numa criança” e o sofrimento dos pais. “Tenho duas filhas e é impensável elas passarem o que eu passei”, disse. Como lidar com o Cancro? Parece fácil: “É sorrir para ele, é aceitá-lo, dar assim uns chutos bem dados e sorrir, sorrir pare ele. Ele não gosta disso, fica revoltado, perde as forças. Ser determinada focar a cura e agarrar aquilo que mais amamos na

“É melhor ajudar do que ser ajudado. O meu filho Igor é um guerreiro, tem-nos mostrado que vale a pena lutar, vale a pena amar, acarinhar! É uma força da natureza, tem-se desenvolvido muito bem. O Igor passou pela Unidade de Oncologia Pediátrica, fez um ciclo de quimioterapia, esteve lá sete meses. É um cliente, é bom para o futuro do Igor e de outras crianças que passem por estes problemas, para terem uma melhor qualidade lá.”

Jaime Pacheco “Vamos ter de ter pensamento positivo! Vamos começar pelo dia. Está um belo dia, prevê-se um dia feliz. Esta confraternização e esta caminhada são mesmo para ajudar pessoas que muitas vezes o destino ou a própria vida são um pouco madrastas e acarreta alguma infelicidade, e nó temos de ter aquele calor humano e a aquela atitude de puder corresponder a estas chamadas de companheirismo de amizade e alguma solidariedade, espero que seja um dia bom para todos e que o benefício destas pessoas possa acima de tudo a de ter o nosso sorriso pois ao fim ao cabo vai-lhes dar muitas esperanças para ter um futuro melhor. São nestes momentos que temos de por em prática todos os valores. É um dia de muita felicidade para mim, pois gosto de partilhar e conviver e, nestes eventos, gosto de estar presente. Entendo que, com esta partilha, acabamos por diminuir o sofri-

mento destas pessoas com azares na vida”.

Inês Henriques, campeã europeia nos 50 quilómetros marcha “Este problema pode bater à porta de qualquer um. As pessoas com doenças oncológicas ficam guerreiras e ainda mais as crianças. Temos de estar todos sensíveis, e eu, como enfermeira e como atleta, devo ajudar esta causa. Para

muitas vezes. Infelizmente, é uma doença que afeta muita gente. É importante as pessoas serem solidárias. Eu tive o meu pai com esse problema. Oxalá nunca passemos por isso.”

Patrícia Ferreira “É muito importante esta iniciativa para dar a conhecer que existem muitos pais e muitas crianças a sofrerem com esta doença e para que as pessoas se juntem, sejam

mim, eles é que são os verdadeiros vencedores”.

solidárias, pois juntos somos mais fortes.

Joaquim Nogueira

Toda a gente se devia unir por estas causas, para lutar contra estas doenças. Sabemos que o estado não cumpre, muitas vezes, as suas funções. Se não fornos nós a

“São sempre importantes estas iniciativas. Se não as fizermos, quem vai fazer as coisas? Dever-se-ia repetir,

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Solidariedade

e Oncologia Pediátrica do Hospital S. João

Manuel Pinho diretor@yesparedes.pt

José Regalo “Estarei sempre no pelotão da frente na ajuda a este tipo de iniciativas, sendo figura pública no atletismo. Todos são uns vencedores, todos os que aderem e esta em particular saem vencedores.”

Fernando Gomes “É um dever que todos temos, um dever de cidadania, de humanidade. Penso que toda a gente com necessidade merece e as crianças têm um lugar especial nas nossas vidas. Isto tem de ser natural. Estou aqui e apelo a que todos se associem a esta e outras causas que são nobres, e ainda mais esta para as crianças com problemas oncológicos.”

Paulo Silva (vereador Cm Paredes)

unir-nos e tentarmos fazer a diferença para com as pessoas que sofrem com estas estas doenças....”

José Cunha – Presidente da Junta de Freguesia de Vandoma “As razões principais da participação são o facto de estar a ajudar as crianças e também pelo facto de ter a minha esposa a lidar com o cancro. Lido há dois anos com este problema e sei o que ela tem passado. Tem sido muito bem tratada no IPO. Esta unidade para as crianças faz muita falta. Uma criança nunca deveria passar

por isto. Devemos todos participar. Estou satisfeito, está aqui um ambiente incrível”.

Francisco (vereador CM Paredes) “É uma iniciativa importante, organizada por pessoas com um trabalho e empenho extraordinários. Isto é prova de que as pessoas solidárias gostam de contribuir para estas causas nobres e eu não poderia faltar. Felizmente, não tenho ninguém próximo com cancro, mas lidamos com pessoas que têm este problema. Temos amigos e há sempre alguém com este problema.

Manuel Torres, um dos organizadores, foi funcionário da Lord. Acompanhei esta situação de perto, que me tocou, mas felizmente este também está aqui e está a dar a prova

de que é possível vencer, com empenho e dedicação, mas é preciso também ter esperança. Ele é uma prova disso mesmo”.

“Isto nasce de uma iniciativa da Câmara Municipal, que traz para cá um projeto, Viver Melhor, um projeto de ginástica e de apoio psicológico aos portadores de doenças oncológicas. Foi evoluindo aqui em Paredes, com algumas nuances, que é o caso de aulas de dança, com alguns voluntários, e que tem aqui o seu momento alto neste projeto. Paredes aderiu em massa. Paredes e o Vale do Sousa. Temos tido muitos apoios. Felizmente, é um projeto para continuar. Temos tido uma relação de proximidade, e isto mudou a vida de algumas pessoas. Conhecemos a história de algumas. Este projeto ajudou-as a renascer um pouco, a ter novos amigos, aprender a ter algumas regras e cuidados que antigamente não tinham. As pessoas estão diferentes e aqui têm o seu momento alto, pois trabalharam muito nesta iniciativa.”

Ricardo Sousa “Acima de tudo, é muito importante. Há pessoas a sofrer e tudo o que pudermos fazer vale sempre a pena. Eu esperava que estivesse aqui ainda mais gente, pois é uma tão causa nobre. Todos os que estão estão com muita vontade e dignificam muito esta iniciativa. Há pessoas que padecem e sofrem todos os dias com este problema, por isso estamos aqui para ajudar e colaborar.”

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Automobilismo

A festa do automobilismo “Especial Sprint” trouxe milh “Dar vida a Paredes” Alexandre Almeida, presidente da Câmara Municipal de Paredes, mostrou-se satisfeito com o número de pessoas presentes e não escondeu as altas expectativas em relação ao evento: “Após o Handball Cup, eu pensei que esta iniciativa iria ter também muito movimento e, realmente, foi o que se constatou. Paredes viveu um grande dia dedicado ao desporto automóvel. Foram 8 horas de espetáculo, onde o público vibrou com as manobras dos pilotos e colaborou com a segurança da prova”. Procurando cumprir uma das suas promessas eleitorais, a de dar vida à cidade de Paredes, o autarca referiu que “o evento contribuiu para revitalizar o comércio e os restaurantes”.

O Parque da Cidade de Paredes recebeu no passado domingo a 1.ª edição da “Especial Sprint” que juntou vários campeões nacionais de diversas vertentes dos desportos motorizados e atraiu até aquele espaço milhares de espetadores. O piloto Joaquim Alves (Skoda Fabia RS) foi o grande vencedor da prova com um tempo de 3m15,2s, logo seguido do piloto paredense João Barros (Ford Fiesta RS) a 1 segundo de distância. O pódio ficou completo com a presença de José Pedro Fontes aos comandos de um Citroen DS3.

Além deste trio participaram cerca de 60 pilotos da eleite nacional, como os casos de Rui Madeira, Adruzilio Lopes, Pedro Meireles, João Barros, Joaquim Alves, Manuel Castro, Alfredo Barros, António Dias e Elias

Barros. Foi ainda homenageado o piloto paredense António Ruão, que ao volante do seu Mini Cooper deu espectáculo e foi um dos principais animadores do evento.

Em representação do principal patrocinador, a N-Engenharia, Nuno Oliveira, mostrou-se extremamente agradado com a aposta da empresa: “Estamos

todo o interesse em estar associados a um evento tão bonito para a cidade”. Em representação do clube organizador, o piloto Adruzilio

Sobre a possibilidade de existir uma prova de rally em Paredes, Alexandre Almeida, esclarece que “os troços obrigam sempre a 15-20 quilómetros. Estou convicto que por trás do katródomo de Baltar poderíamos ter ali um troço, para integrar o Rally de Portugal ou uma prova do nacional e teríamos de encontrar outros locais para termos outros troços, para complementar. Um só seria pouco”.

Esta prova foi promovida e pela Câmara Municipal de Paredes com o apoio da FPAK – Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting e organizada pelo CAST – Clube Automóvel de Santo Tirso. O Presidente da FPAK, Ni Amorim, também esteve em Paredes. O antigo piloto foi recebido, nos Paços do Concelho, pelo Presidente do Município,

Alexandre Almeida, seguindo-se a passagem pela prova. Ni Amorim revelou estar “satisfeito com o muito púbico e a organização excelente da edição de estreia da Especial Sprint Paredes N-Engenharia”.

muito contentes pois foi um espetáculo muito bonito, cheio de gente, e a N-Engenharia ficou muito bem representada por todas esta belíssima organização. Apoiar um evento no concelho de Paredes é sempre muito interessante e com esta festa e com este retorno todo logicamente fica a marca acho que funciona muito bem. Temos

Lopes fez um balanço positivo: “Um evento em grande, com um excelente lista de inscritos e com uma moldura humana como se viu, tanto durante a tarde como à noite. A corrida correu sem incidentes de maior e em termos de segurança correu tudo normal. Os meus parceiros, do Cast Clube estão satisfeitos e penso que tanto a autarquia como todos os envolvidos nesta iniciativa estão todas satisfeitas. Foi uma festa do automobilismo para Paredes, sem dúvida”. Alexandre Almeida

O autarca não se limitou a ser um mero espetador e também ele aproveitou para se sentar no lugar do navegador: “Já tive o privilégio de andar ao lado, é muita adrenalina, estes carros atingem velocidades enormíssimas com travagens surpreendentes. É fantástico”. O entusiasmo desta primeira edição leva à projeção do futuro, estando já garantida a segunda edição: “Já temos tudo acordado com os organizadores para repetirmos”.

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Automobilismo

hares a Paredes

Manuel Pinho diretor@yesparedes.pt

Joaquim Alves (Skoda Fabia R5) vencedor da prova “Foi uma agradável surpresa ver toda esta moldura humana e com esta boa organização. Foi interessante participar nesta prova que tem um desenho feliz e é

Elias Barros, vereador da CM de Paredes e participante “É uma primeira vez em Paredes. Estou a divertir-me muito. Não é fácil organizar isto, mas está a correr muito bem e espero que para o ano estejamos cá outra vez. Estão aqui milhares de pessoas, se continuarmos a apoiar estas inicitivas, acho que estamos no bom caminho. É difícil ganhar isto, estou na minha terra, quero é brincar um bocadinho e sinceramente sinto-me feliz por estar aqui na nossa terra a fazer isto”.

meio do monte. Eu, como piloto, gosto mais de um troço de rally tradicional, mas é importante de vez em quando trazer os automóveis a estas cidades, conseguindo desta forma trazer mais adeptos.

uma grande surpresa a esta hora ter este público todo. Paredes está de parabéns com esta iniciativa e deverá repetir nos próximos anos. Estava a achar que o João Barros nes-

Rui Madeira “Está de parabéns o clube que montou esta especial. A cidade também está de parabéns, uma boa lista de inscritos, muitas famílias, muitos espetadores, um bom tempo e um final de tarde muito interessante. Esperemos que para o ano a Câmara Municipal continue a organizar esta jornada. É importante trazer estes bons automóveis, bons pilotos e boas equipas que temos em Portugal às cidades. Já não é tanto as pessoas que se deslocam, que vão para o

Vim aqui fazer uma perninha, graças à família Barros, e estarei sempre disponível. Achei muito interessante o traçado desta especial, é uma especial rápida, e com este desenho proporcionou um bom espetáculo.”

ta última manga poderia fazer um melhor tempo. Fomos consistentes, foi uma luta renhida com o João Barros, venci hoje na próxima poderá ser ele a vencer”.

João Barros (Ford Fiesta R5) (piloto paredense) 2.º lugar “ V i m o s com bom espírito correr na nossa terra pela primeira vez. Esta não é uma corrida a sério, é mais uma

promoção e para divertir, mostrar aos paredenses que o desporto motorizado é bom e espero conseguir dar espetáculo para gostarem. Fico contente em ter o apoio da casa dos nossos conterrâneos e espero conseguir levar a taça embora. Já é uma vitória esta inicitiva. É tremenda a quantidade da gente que está aqui. Desporto não é só futebol. Já fizemos aqui o andebol, polo aquático, atletismo, e deporto automóvel também tem lugar.

José Pedro Fontes “É com muito prazer que eu estou cá. A Câmara de Paredes recebeu-nos muito bem, há aqui pessoas que gostam do automobilismo, investem no Rally de Portugal com o shakedown e, portanto, quando temos pessoas que nos querem, temos de comparecer. E é uma festa grande, está muita gente aqui e é bom para os nossos patrocinadores, é um ambiente de festa. Para se ser um bom piloto é preciso ter sorte, financiamento e dá jeito também ter algum talento. É um princípio. Já percebemos que Paredes pode passar de uma prova de exibição para um Rally.”

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Desporto

AF Porto 1ª Divisão (série 2)

Paredes eliminado da Taça de Portugal, mas é “repescado” dois dias depois 0 Valadares

0 USC PAREDES

Complexo Desportivo de Valadares, Gaia Árbitro: Pedro Campos. Valadares Gaia: Diogo, Fábio, Jonathan, Couto (João Sousa-105’), Jorge Gonçalves, Jorge Rodrigues (Ruizinho-98’), Fabinho, Joãozinho, Prince, Lobo, João Beirão (Okolie-80’). Treinador: Paulo Campos. Paredes: Dani, Tojó, Nuno Moreira, Lady, Jorginho, Pedro Duarte, Miguel Pinto (Madureira-65’), Martins (Ismael-65’), Ginho, Seixas, Joel (Sousa-83’). Treinador: Eurico Couto. O União Sport Clube de Paredes deslocou-se no domingo, 9 de setembro, ao terreno do Valadares Gaia e foi eliminado da Taça de Portugal. Durante o tempo regulamentar o jogo manteve-se empatado a zero, mas os paredenses acabaram por perder nos penaltis por 4 – 2. O sorteio da 1ª eliminatória da Taça de Portugal ditou que o Paredes se deslocasse “a casa” do Valadares Gaia, adversário que já tinha enfrentado na época passada, aquando da disputa da fase de subida da Divisão de Elite. Agora, as equipas voltaram a encontrar-se na Taça de Portugal. Num jogo bem disputado e muito competitiva, ambas as equipas mostraram que queriam seguir em frente na prova e deram provas de todo o seu valor. Sem deixar que a desconcentração tomasse conta do plano defensivo, faltou rigor à tática ofensiva para concretizar as oportunidades criadas, de ambos os lados.

Sem conseguirem marcar qualquer golo, ao longo dos 90 minutos, o jogo prosseguiu para o prolongamento, mas durante essa meia hora a bola teimava em não entrar em nenhuma das bolas. Foi na marca das grandes penalidades que a partida se decidiu e, aí, o Valadares foi mais forte e venceu por 4 – 2. A equipa de Eurico Couto estava, assim, afastada da Taça de Portugal.

A “repescagem” Contudo, 48horas depois de ser eliminado, o Paredes está de novo em prova. A equipa, orientada por Eurico Couto, foi umas 22 equipas “repescadas”. Das 56 equipas afastadas na primeira fase, 22 tiveram uma “segunda oportunidade” e vão poder voltar a jogar a 2ª eliminatória. O União Sport Clube de Paredes volta deslocar-se, desta vez ao terreno do Silves, que alinha na 1ª Divisão

1.ª JORNADA (9 SET) Lixa B 0-1 SC Salvadorense CCD Sobrosa 0-0 FC Lagares Baião B 0-3 Citânia de Sanfins AJM Lamoso 2-4 USC Baltar Raimonda 1-0 AD Várzea FC UD Torrados 2-0 Lousada B FC Parada 2-1 Aliados Lordelo B AD Lustosa 1-2 Penamaior

AF Porto 1ª Divisão (série 2) 1.ª JORNADA (9 SET) Lixa B 0-1 SC Salvadorense CCD Sobrosa 0-0 FC Lagares Baião B 0-3 Citânia de Sanfins AJM Lamoso 2-4 USC Baltar Raimonda 1-0 AD Várzea FC UD Torrados 2-0 Lousada B FC Parada 2-1 Aliados Lordelo B AD Lustosa 1-2 Penamaior

Classificação

1 2 3 4 5 6 7 8

2.ª JORNADA (23 SET) Aliados Lordelo B 16:00 UD Torrados AD Várzea FC 16:00 FC Parada USC Baltar 16:00 Raimonda Lousada B 16:00 AD Lustosa Penamaior 16:00 Baião B FC Lagares Lixa B boas equipas, no qual fomos superioDistrital da Associação de 16:00 Futebol de Sanfins 16:00 CCD Sobrosa do Algarve.Citânia As regras da competires ao longo dos 120 minutos. Estiveção dizem que todas as equipas mos sempre mais próximo do golo, SC Salvadorense 16:00 de AJM Lamoso

escalões inferiores disputam o jogo em casa. As partidas estão agendadas para o dia 30 de setembro. A possível contestação do jogo da 1ª eliminatória Apesar de estar de novo em prova, a direção paredense está ainda a ponderar contestar o jogo da 1ª eliminatória. Em causa, está o facto de o árbitro do encontro ter recusado, ambas as equipas, a fazerem a 4ª substituição no prolongamento, medida permitida nos restantes jogos desta eliminatória.

9 10 11 12 13 14 15 16

Sobre a falha na marcação das grandes penalidades, o técnico paredense considera: “Os penaltis são uma questão de competência ligada naturalmente a vários fatores, como o emocional, mas o Valadares nesse aspeto foi mais competente.” Sobre a justiça do resultado, Eurico Couto assegura: “ O Valadares ganha com mérito no penaltis, mas julgo que nos 120 minutos fomos melhores. É sempre triste perder mas faz parte da aprendizagem e evolução da nossa equipa.”

Classificação

1 2 3 4 5

A equipa do Nun’Álvares deslocou-se a Baião, onde empatou a duas bolas. O conjunto de José António Moreira até esteve a vencer, mas acabou por ceder o empate.

O Nun’Álvares chegava a Baião motivado pela vitória do fim-de-semana anterior, em casa, frente ao Barrosas. O ânimo deu frutos logo à passagem do minuto 15, com o golo de To Zé. A vantagem foi “sol de pouca dura” já que no minuto seguinte, o Baião chegou ao empate. O encontro manteve-se bem disputado e as equipas foram empatadas para o intervalo. Na segunda parte, uma falha individual esteve na origem da reviravolta dos da casa, que conseguiram chegar ao 2 – 1, aos 58 minutos, através

A equipa de José António Moreira teve de “correr atrás do prejuízo” e conseguiu minimizar os estragos a 15 minutos do fim, com um golo de Xivina. Até ao final da partida, as equipas bem tentaram, mas o empate a duas bolas foi mesmo o resultado final. Um jogo, que ficou ainda marcado por duas expulsões, Vítor teve ordem de saída aos 75 minutos, já Júlio foi expulso no período de compensação. José António Moreira Depois do encontro, José António Moreira afirmava: “O jogo encerrou com alguma emotividade, com alternâncias no marcador, estando envolto o resultado final num sentimento de que a vitória poderia ter caído

0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1

5.ª JORNADA (16 Set) FC Pedras Rubras 15:00 Sp. Espinho Águeda 15:00 Leça Gondomar 15:00 Penalva Castelo Gafanha 15:00 Cesarense SC Coimbrões 15:00 Lusitânia Lourosa Sp. Mêda 15:00 Amarante FC Lusitano FCV 15:00 Marítimo B AD Sanjoanense 15:00 Cinfães U. Madeira 16:00 Paredes

Nun’Álvares apanha susto em Baião

para o nosso lado, atento o maior do- resultado final obtido.” mínio da nossa equipa, bem como 6.ª JORNADA (16o Set) Para José António Moreira: “Os maior caudal ofensivo, com situações Paredes 15:00 AD Sanjoanense principais erros foram, essencialde finalização na cara do guarda-reCesarense 15:00 SC Coimbrões mente, a combinação da ineficácia des adversário a serem desperdiçanoRubras plano ofensivo com duas falhas Lusitânia 15:00 FC Pedras das, no mínimo, porLourosa três ocasiões.” Amarante FC 15:00 Lusitanoque, FCV ainda que de cariz individual, Depois de ter vencer,Sp.oMêda não foram remediadas pela organiSp.estado Espinhoa 15:00 Nun’Álvares permitiu que o conse- zação defensiva coletiva.” Contudo, Cinfães 15:00 Gondomar guisse inverter o resultado Baião, o treinador sublinha: “A apreciação 15:00 sido Gafanhaglobal é deveras positiva, na medida ainda que o resultado Leça final tenha Penalvaesta Castelo 15:00o técU. Madeira o empate. Sobre situação, em que os meus jogadores voltaram B 16:00 Águeda a transmitir uma imagem de grande nico explica: “A Marítimo inversão do resultado não se deveu, propriamente, a uma empenho e qualidade, cenário que quebra da equipa, já que estes acon- convergiu para estarmos agora a teceram, caricatamente, em períodos lamentar não termos vencido este em que a nossa equipa estava bem encontro.” no jogo, porém, duas falhas defensivas concorreram para que tal acontecesse. A ineficácia ofensiva constituiu uma realidade nesta partida, sendo Cristina Borges penalizadora para a minha equipa no redacao@yesparedes.pt

Campeonato Portugal (série B)

de Henrique Silva.

2.ª JORNADA (23 SET) Aliados Lordelo B 16:00 UD Torrados AD Várzea FC 16:00 FC Parada USC Baltar 16:00 Raimonda Lousada B 16:00 AD Lustosa Penamaior 16:00 Baião B FC Lagares 16:00 Lixa B Citânia de Sanfins 16:00 CCD Sobrosa SC Salvadorense 16:00 AJM Lamoso

do que o adversário, e construímos mais oportunidades, mas faltou melhor capacidade de decisão no último passe e eficácia na finalização.”

O clube presidido por Pedro Silva pediu, assim, um parecer sobre a regulamentação da prova e sobre a Quanto à “repescagem”, o treinasituação à federação e só depois vai dorB)de 33 anos, não tem dúvidas: “O Campeonato Portugal (série decidir se vai ou não contestar o jogo. nosso foco está direcionado para a 5.ª JORNADA (16 Set)oportunidade de jogar na taça, valorizar os jogadores e melhorar o nosso Pedras Rubras 15:00 Sp. Espinho EuricoFCCouto jogo. A repescagem faz parte do sorÁgueda 15:00 Leça Depois do encontro com o Vala- teio, felizmente temos oportunidade Gondomar 15:00 Penalva Castelo dares, Eurico Couto afirmou: “Foi um de voltar a jogar na taça algo que nos Gafanhaentre 15:00duas Cesarense jogo muito competitivo deixa satisfeitos.” SC Coimbrões 15:00 Lusitânia Lourosa Sp. Mêda 15:00 Amarante FC Lusitano FCV 15:00 Marítimo B AD Sanjoanense 15:00 Cinfães U. Madeira 16:00 Paredes

2.ª JORNADA (23 3 SET)1 Citânia de Sanfins 1 0 Aliados 3 Torrados USC BaltarLordelo B 16:00 UD 1 1 0 AD Várzea FC 16:00 FC 3 Parada UD Torrados 1 1 0 USC Baltar 16:00 Raimonda 3 FC Parada 1 1 0 Lousada B 16:00 AD 3 Lustosa Penamaior 1 1 0 Penamaior AF Porto 1ª 16:00 DivisãoBaião 3 (série SC Salvadorense 1B 2) 1 0 FC Lagares 16:00 Lixa B 3 Raimonda 1 1 0 1.ª JORNADA Citânia de Sanfins 16:00 (9CCD Sobrosa 1 SET) CCD Sobrosa 1 0 1 Lixa B 16:00 0-1 SC Salvadorense Salvadorense AJM Lamoso 1 FC SC Lagares 1 0 1 CCD Sobrosa 0-0 FC Lagares 0 Aliados Lordelo B 1 0 0 Baião B 0-3 Citânia de Sanfins 0 AD Lustosa 1 0 0 AJM Lamoso 2-4 USC Baltar 0 AD Várzea FC 1 0 0 Raimonda 1-0 AD Várzea FC 0 Lixa B 1 0 0 UD Torrados 2-0 Lousada B 0 AJM Lamoso 1 0 0 FC Parada 2-1 Aliados Lordelo B 0 Lousada B 1 0 0 AD Lustosa 1-2 Penamaior 0 Baião B 1 0 0

7 8 9 11 12 13 14 15 16 17 18

10 Gondomar 4 3 1 6.ª JORNADA (16 Set) 10 AD Sanjoanense 4 3 1 Paredes 15:00 AD Sanjoanense 8 Paredes 4 2 2 Cesarense 15:00 SC Coimbrões 7 Cesarense 4 2 1 Lusitânia Lourosa 15:00 FC7Pedras Rubras Gafanha 4 2 1 Amarante FC 15:00 Lusitano 7 (série Águeda 4 FCV Campeonato Portugal B)2 1 Sp. FCV Espinho 15:00 Sp.6 Mêda Lusitano 4 2 0 Cinfães 15:00 Gondomar 6 Set)4 Sp. Espinho 1 3 5.ª JORNADA (16 Leça Penalva 4 2 0 FC PedrasCastelo Rubras 15:00 15:00 Gafanha Sp.6 Espinho Penalva Águeda Castelo 15:00 Leça U.5Madeira Lusitânia Lourosa 4 1 2 Marítimo 16:00 Penalva Águeda 4 Gondomar Amarante FC B 15:00 4Castelo 1 1 Gafanha 15:00 Cesarense 4 SC Coimbrões 3 1 1 SC Coimbrões 15:00 Lusitânia 4 U. Madeira 4 Lourosa 1 1 4 Leça Sp. Mêda 15:00 Amarante 4 FC1 1 Lusitano 4 Marítimo B FCV 15:00 Marítimo 3 B1 1 ADPedras Sanjoanense 2 FC Rubras 15:00 Cinfães 4 0 2 U. Madeira 16:00 Paredes 1 Cinfães 4 0 1 0 Sp. Mêda 4 0 0

0 0 0 1 1 1 2 0 2 1 2 1 2 2 1 2 3 4

6.ª JORNADA (16 Set) Paredes 15:00 AD Sanjoanense Cesarense 15:00 SC Coimbrões Lusitânia Lourosa 15:00 FC Pedras Rubras Amarante FC 15:00 Lusitano FCV Sp. Espinho 15:00 Sp. Mêda Cinfães 15:00 Gondomar Leça 15:00 Gafanha Penalva Castelo 15:00 U. Madeira Marítimo B 16:00 Águeda

Edição N.º 23 | 13 de setembro, 2018 | www.yesparedes.pt | 13

Desporto

Terceira vitória consecutiva para o Rebordosa 62 minutos, o árbitro assinalou penalti a favor da equipa de Tonanha e Edu Santos não desperdiçou. O encontrou aumentou de intensidade e a qualidade de jogo foi sendo partida. Entradas duras e muitas picardias tomaram conta da partida, que teve 10 minutos de compensação. Apesar de toda a veemência, os rebordosenses mantiveram-se seguros na linha defensiva e conseguiram segurar a vantagem até ao fim do jogo.

O Rebordosa recebeu e venceu o São Pedro da Cova por uma bola a zero. A equipa de Tonanha soma já a terceira vitória consecutiva na Divisão de Elite. A 3ª jornada da Divisão de Elite pôs frente a frente Rebordosa e São Pedro da Cova. A primeira parte contou com ocasiões de golo para ambas as equipas, mas o marcador manteve-se a zero até ao intervalo. Com várias interrupções e um jogo bastante faltoso previa-se um segundo tempo igualmente intenso. Na segunda metade, os da casa entraram mais fortes e criaram várias situações de perigo. No entanto, foi de bola parada, que conseguiram concretizar. Aos

Uma vitória para a equipa comandada por Tonanha, a terceira em três jogos já disputados. Tonanha No final do encontro, Tonanha admitiu: “Foi um jogo difícil, aliás, como todos os jogos deste campeonato, que são todos complicados, independentemente da qualificação que as equipas ocupam. O São Pedro da Cova foi uma equipa muito agressiva e criou-nos bastantes dificuldades. Nós somos uma equipa jovem, em construção, mas os meus jogadores souberam bater-se bem e mereceram a vitória.” O técnico dos da casa assumiu: “Acho que não foi

um jogo com grande qualidade, houve muita entrega e muita atitude, de ambas as equipas. Ao intervalo alertei os meus jogadores que tínhamos de ser mais agressivos, caso contrário, seria muito mais complicado. Esses foram os princípios do jogo. A minha equipa melhorou na segunda parte e fomos nós a criar as únicas oportunidades de golo, apesar de não terem sido muitas.” No final do encontro, os ânimos exaltaram-se “Houve agressividade em exagero, o que causa picardias, e lances mais duros, tornando-se complicado controlar os jogadores”, explicou Tonanha. O Rebordosa soma já a terceira vitória consecutiva, ao que o técnico considera: “As vitórias dão confiança e moral e torna-se mais fácil construir uma equipa sob vitórias, do que sob derrotas, obviamente. Portanto é muito importante nesta fase, para além do nível emocional, muito mais importantes os resultados.”

1 Rebordosa

Cristina Borges redacao@yesparedes.pt

0 São Pedro da Cova

Estádio do Azevido, Rebordosa, Paredes. Árbitro: João Sousa. Rebordosa: Rica, Ricky, Carlos Nunes (Paulo Oliveira-46’), Tiago Vieira, Rui Miguel, Ratinho, Vitor Teixeira (Ricardo Teixeira-60’), Edu Santos, Tiago Carvalho (Sérgio Cardoso-46’), Cláudio, Migas (Leo-80’). Treinador: Tonanha. São Pedro da Cova: Hélder, Rui Costa, Pedro Martins, César, Nuno Carvalho, Diogo Martins (Paulo Silva-80’), Igor Santos, Silva, Pedro Amorim (Celso-68’), Kaká, Ruisinho. Treinador: Armando Santos. Marcador: Edu Santos (62’)

Do outro lado, Armando Santos não estava satisfeito com o resultado: “Foi um grande jogo, com duas equipas a lutarem pelo resultado. No entanto, eu acho que o merecido vencedor seria o São Pedro da Cova.” O técnico brasileiro explicou ainda as condicionantes da sua equipa para o encontro frente ao Rebordosa: “Eu não vejo este resultado como mais uma derrota. Hoje aqui ganhamos uma equipa. Hoje a equipa portou-se muito bem. Tivemos muitas ausências por causa dos certificados internacionais. Ainda faltam chegar muitos certificados e ainda temos muita coisa para fazer.” O técnico do São Pedro da Cova acrescentou: A minha equipa foi muito lutadora. Jogamos com três

jogadores improvisados (o central, um lateral esquerdo e um extremo) e logo contra uma equipa que é candidata à subida como é o Rebordosa.” Armando Santos deu ainda os parabéns à arbitragem: “Quero dar os parabéns à arbitragem, foi uma grande arbitragem, vê-se pouco nessas divisões. Foi um jogo muito disputado, onde o árbitro deu oportunidade às duas equipas de terminar com 11. Dou também os parabéns ao Rebordosa, bateu-se bem e tem uma excelente equipa.”

Aliados cede empate 1 Parada

O jogo foi assim empatado a zero para o intervalo.

0 Aliados de Lordelo

Cidade Desportiva de Paredes. Árbitro: Filipe Brito. Parada: Henrique, Pedro Costa, Abel, Ségio, Albano, Kelvin, Nuno, Lourenço, Leonel (Chico-78’), Patelas (Loris-85’), China. Treinador: David Barbosa. Aliados Lordelo B: Marcelo, Macaco (Miguel-65’), Edgar, Russel, André (Botelho-65’), Licínio (Sousa-46’), Mário Rui (Raúl-46’), Simão, Hélder, Rafa, Jorge (Vitor-81’). Treinador: Nuno Silva. Marcadores: China (60’), Russel (66’), Swérgio (83’).Cartão Vermelho: Russel (80’). O Aliados de Lordelo empatou a uma bola na receção ao Gondomar B. A equipa de Nuno Braga esteve a vencer, mas acabou por ceder o empate, já no período de compensação. Depois da derrota na jornada passada frente ao Tirsense, o Aliados de Lordelo entrou forte na partida frente ao Gondomar B. A equipa de Nuno Braga assumiu e jogo e dispôs de várias ocasiões de golo para marcar, durante toda a primeira parte. Apesar das investidas, a ansiedade tomou conta dos lordelenses, que não conseguiram concretizar as inúmeras oportunidades criadas.

Na segunda parte, o conjunto da casa manteve-se superior e conseguiu mesmo chegar à vantagem, aos 70 minutos. Fonseca, através da marcação de um livre direto, colocou os comandados de Nuno Braga em vantagem. Até ao final, o encontro manteve-se num bom ritmo, mas a equipa de Lordelo deixou-se “adormecer”. O Gondomar B conseguia ganhar espaço e, aos 95 minutos, surge “o balde de água fria”. Depois do batimento de um pontapé de canto, Miguel Silva com um pontapé de bicicleta estabelece o empate, no último lance do encontro. Um empate amargo para os lordelenses, que somaram o primeiro ponto nesta época, ainda que com um jogo em atraso, partida adiada frente ao Freamunde. Nuno Braga

Depois do encontro, Nuno Braga afirmou: “Foi um jogo em que começamos a demonstrar alguns dos princípios de jogo que queremos implementar. A equipa reagiu de forma muito positiva a esses princípios e queremos continuar a trabalhar nos mesmos, para que eles possam acontecer de forma constante durante o jogo, e mais do que isso, para que exista uma continuidade no processo de entrosamento. Infelizmente o resultado não foi o que desejávamos, mas não tenho dúvidas, que quando os processos aparecerem de forma mais consistente, eles vão aparecer.” Depois de estar em vantagem, o Aliados apresentou uma quebra de rendimento, ao que o técnico justifica: “O cansaço tem uma relevância que

não podemos pôr de parte. No entanto, parece-me que quando obtivemos o golo, perdemos um pouco a identidade que nos levou a chegar a esse golo. Como disse o nosso processo tem que aparecer com mais consistência durante o jogo. E não tenho dúvidas que esta semana já irá aparecer.” Quanto à falta de aproveitamento das oportunidades, Nuno Braga desvaloriza: “Concordo que na primeira parte poderíamos ter feito mais golos, e ter tido um aproveitamento maior. Mas isto significa que também criamos muito, o que é positivo. Os golos vão aparecer.” O resultado deixou “um amargo de boca” aos lordelenses, mas o treinador considera: “É sempre

duro quando um empate aparece desta forma. De qualquer das formas temos de retirar o porquê de tal ter acontecido. Isso já foi analisado e falado com a equipa.” Além disso, “o cansaço é algo que vamos temos de trabalhar, a capacidade de aguentar os 90 minutos com intensidades idênticas. Depois o facto de, em determinada altura do jogo, nos termos descaracterizado. Podem existir várias razões para esse momento, não só o cansaço, mas também a ânsia de ter um resultado positivo a qualquer custo. Com o tempo, a equipa vai ganhar confiança no tipo de jogo que pratica, e vai conseguir efetua-lo durante mais tempo.”

Cristina Borges

redacao@yesparedes.pt

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Edição N.º 23 | 13 de setembro, 2018 | www.yesparedes.pt

Sociedade

Programa Mais Vida Ativa vai promover exercício físico para a população com mais de 50 anos

A população paredense com mais de 50 anos vai beneficiar a partir do próximo mês de outubro do programa Mais Vida Ativa. Este projeto lançado pelo Município de Paredes, em parceria com as juntas de Freguesia e IPSS’s do Concelho, pretende dinamizar duas aulas semanais de atividade física, na área de residência dos cidadãos com mais de 50 anos. O programa visa ter uma população residente no concelho de Paredes com baixos níveis de sedentarismo, fisicamente ativa, usufruindo do maior número possível de anos de vida saudáveis e livres de doença. O programa Mais Vida Ativa foi aprovado por unanimidade pelo Executivo na reunião de câmara de 6 de setembro.

Para o Presidente do Município, Alexandre Almeida, “o programa tem como finalidade promover o exercício físico, melhorar a saúde dos cidadãos e a sua qualidade de vida, abrangendo todas as freguesias do Concelho”. Com este programa pretende-se, também, “contribuir para melhorar o equilíbrio de quem pratica exercício físico, contribuir para aumentar a autoestima e a socialização dos mais idosos”, destaca Alexandre Almeida. O programa Mais Vida Ativa vai contar com o apoio de técnicos da autarquia e pessoal especializado, desenvolvendo-se duas vezes por semana, com exercícios adaptados às circunstâncias e às limitações de cada utente.

MARK IT anima comércio em Paredes de 28 a 30 de setembro A Casa da Cultura e as ruas da cidade de Paredes vão acolher nos próximos dias, 28 a 30 de setembro, o MARK IT. Trata-se de um evento organizado pela Firsts Models, apoiado pela Câmara Municipal de Paredes e pela ASEP, que vai envolver os agentes económicos locais em atividades que visam a promoção e divulgação dos produtos do comércio local. O MARK IT Paredes conta com várias atividades e animação de rua, desde o um mercadinho, artesanato, mostra de tendências, desfiles de moda, bares, streetfood, workshops, concertos, dança, música, show de penteados, espaço kids, espaço saúde e bem-estar, performances e muita animação. Esta primeira edição terá a participação de comerciantes, industriais e artesãos. Para a Vereadora da Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Paredes, Beatriz Meireles, “o Mark It Paredes será muito prestigiante para o Concelho. A realização de um evento desta envergadura merece o apoio e a disponibilidade da autarquia para dar vida a Paredes. Assim

sendo, necessita igualmente do contributo de todos os comerciantes.” O evento, de entrada gratuita, decorrerá na Casa da Cultura, Av. da República 207, nos dias 28, 29 e 30 de setembro (de sexta a domingo), com início às 21h00 do dia 28 e término no dia 30 de setembro, pelas 20h00. Célia Machado, diretora da First Management, sublinha que será dada “a oportunidade a muitos jovens entrarem no mundo na moda e mostrarem o

seu talento. Para tal, será realizado um casting, que decorrerá na Casa da Cultura, no dia 14 de setembro, das 14h00 as 20h00”. Esta iniciativa pretende afirmar o potencial de Paredes na área da moda e afins. Acreditamos que existem muitas sinergias que podem ser trabalhadas com bons resultados para o Concelho e o MARK IT será a prova disso mesmo”, refere Célia Machado.

Anúncios Edição 23 Yes Paredes | 13/09/2018

Edição 23 Yes Paredes | 13/09/2018

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este

Telf. 255 788 840 Fax 255091629 Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt

Juízo Local Cível de Paredes - Juíz 2 Palácio da Justiça - Parque José Guilherme 4580-130 Paredes

ANÚNCIO

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1807/18.8T8PRD Referência: 77392981 | Data: 07/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria Cristina Alves Gomes

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1990/18.2T8PRD Referência: 77419203 | Data: 11/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Carlos Santos Tavares

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1937/18.6T8PRD Referência: 77394259 | Data: 07/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Sérgio Fernando da Silva Nunes

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1951/18.1T8PRD Referência: 77395681 | Data: 07/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Ana Maria dos Santos Silva

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerida Maria Cristina Alves Gomes, filha de Belmiro Coelho Gomes e de Glória Alves Monteiro, nascida em 22-12-1945, natural de Baltar (Paredes), natural de Portugal, BI - 93835612, com residência na Av.ª Senhora do Vale, Nº207, Cête, 4580-311 Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Carlos Santos Tavares, nascido a 1206-1932, natural de Campanhã (Porto), NIF - 116605286, com residência na Rua Dr. António Rodrigues Moreira, 12, Mouriz, 4580592 Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Sérgio Fernando da Silva Nunes, filho de Luís Vitor Martins Nunes e de Margarida Leal da Silva, nascido em 02-04-1983, BI 12700429, com residência na Rua Central das Alminhas, Nº34, 4585-381 Rebordosa PRD, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerida Ana Maria dos Santos Silva, filha de José da Silva e de Albertina dos Santos Silva, nascida em 25-07-1969, BI - 11362959, com residência na Rua Padre Bernardino Moreira Lopes, Nº648, 4585-592 Recarei Prd, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Juiza de Direito, Dr(a) Sandra Moreira

Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa

A Oficial de Justiça, Maria Alcina Santo A.M. Sousa

A Oficial de Justiça, Maria Fátima Curralo

Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa A Oficial de Justiça, Maria Fátima Curralo

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Anúncios e Freguesias Edição 23 Yes Paredes | 13/09/2018

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Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este

Telf. 255 788 840 Fax 255091629 Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt

Juízo Local Cível de Paredes - Juíz 2 Palácio da Justiça - Parque José Guilherme 4580-130 Paredes

ANÚNCIO

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1906/18.6T8PRD Referência: 77399330 | Data: 07/09/2018 Requerente: Sérgio Filipe da Costa Teixeira Requerido: Pedro Miguel da Costa Miranda

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1956/18.2T8PRD Referência: 77396057 | Data: 07/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Diogo André Magalhães Pereira

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1916/18.3T8PRD Referência: 77393753 | Data: 07/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: António de Moura Pinto

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1964/18.3T8PRD Referência: 77399543 | Data: 07/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Adília Maria Oliveira da Rocha

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Pedro Miguel da Costa Miranda, filho de Augusto de Barros Teixeira e de Ondina Cardoso Costa, NIF - 256866465, com residência em domicílio: Rua dos Talhos, Nº58 A, Paredes, 4580-222 Duas Igrejas, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Diogo André Magalhães Pereira, nascido em 10-01-1991, filho de Casimiro Barbosa Pereira e de Olinda de Sousa Monteiro de Magalhães Pereira, BI - 13362045, com residência na Rua Padre Américo, Nº95, 4580-041 Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido António de Moura Pinto, filho de José Pinto e de Blandina de Moura, nascido em 08-03-1943, natural de Lordelo (Paredes), BI - 02940332, com residência na Rua Casimiro Neto da Silva, Nº67, Cristelo, 4580-191 Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerida Adília Maria Oliveira da Rocha, filha de Abel André da Rocha e de Deolinda de Barros Oliveira, nascida em 30-01-1982, natural de Sobrado (Valongo), BI - 13097403, com residência em domicílio: Gandra de Moreira, 406, 4585555 Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa

Juiza de Direito, Dr(a) Sandra Moreira

A Oficial de Justiça, Maria Fátima Curralo

Juiza de Direito, Dr(a) Sandra Moreira A Oficial de Justiça, Maria Alcina Santo A.M. Sousa

Edição 23 Yes Paredes | 13/09/2018

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este

Telf. 255 788 840 Fax 255091629 Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt

Juízo Local Cível de Paredes - Juíz 2 Palácio da Justiça - Parque José Guilherme 4580-130 Paredes

ANÚNCIO

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1944/18.9T8PRD Referência: 77382064 | Data: 06/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Agostinho Miguel Teixeira Santos

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1853/18.1T8PRD Referência: 77370218 | Data: 04/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Emilia da Silva Macedo Moreira

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1941/18.4T8PRD Referência: 77382373 | Data: 06/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria de La Salete da Rocha Seabra

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1945/18.7T8PRD Referência: 77380507 | Data: 05/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Joaquim Manuel dos Santos Barbosa

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Agostinho Miguel Teixeira Santos, filho de Manuel Ferreira dos Santos e de Rosa Maria da Silva Teixeira, nascido a 26-11-1987, natural de Recarei (Paredes), BI - 14088639, com residência em domicílio: Travessa da Rua Nova, Nº24, Bustelo, 4585-626 Recarei Prd, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerida Emilia da Silva Macedo Moreira, filha de Sebastião Macedo e de Cândida da Silva, nascida em 25-01-1939, BI - 1739148, Segurança Social - 11268841379, com residência na Rua de Fontes, Nº115, 4580-315 Cête - Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerida Maria de La Salete da Rocha Seabra, filha de José de Seabra e de Sofia da Rocha Ribeiro, nascida em 31-05-1969, Segurança Social - 11269129092, com residência em domicílio: Tr.ª 13 de Maio, Nº24, Duas Igrejas, 4580-000 Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Joaquim Manuel dos Santos Barbosa, filho de José da Silva Barbosa e de Joaquina da Silva Santos, nascido em 18-03-1968, BI - 10803455, Segurança Social - 11269148297, com residência em domicílo: Rua Casa so Picoto, 8, Madalena, 4580-267 Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa

Juiza de Direito, Dr(a) Sandra Moreira

A Oficial de Justiça, Maria Fátima Curralo

A Oficial de Justiça, Maria Alcina Santo A.M. Sousa

Juiza de Direito, Dr(a) Sandra Moreira A Oficial de Justiça, Maria Alcina Santo A.M. Sousa Edição 23 Yes Paredes | 13/09/2018

ANÚNCIO Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Paredes - Juíz 2 Palácio da Justiça - Parque José Guilherme 4580-130 Paredes Telf. 255 788 840 Fax 255091629 Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 1942/18.2T8PRD Referência: 77394939 | Data: 07/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Raul Gonçalves da Cunha

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Raul Gonçalves da Cunha, filho de Domingos Fernandes da Cunha e de Técula Alves Gonçalves da Cunha, nascido em 30-12-1976, natural de Lordelo (Paredes), BI - 12236975, com residência na Rua Nova da Campa, 267, 4580-845 Lordelo Prd, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa

A Oficial de Justiça, Maria Fátima Curralo

Piscina Municipal de Lordelo com obras de melhoramento reabre em outubro As obras de melhoramento da Piscina Municipal de Lordelo, iniciadas em finais de julho, decorrerem a bom ritmo, estando prevista a reabertura para finais do próximo mês de outubro. A Câmara Municipal de Paredes está a executar as obras de requalificação na Piscina de Lordelo por administração direta, com recurso a mão de obra dos colaboradores autarquia. As melhorias passam por várias intervenções nomeadamente, alteração das condutas de extração de humidade no interior das piscinas, para melhorar o funcionamento do sistema de AVAC – climatização

do interior da Piscina Municipal de Lordelo. Renovação do betume das juntas das cerâmicas do fundo e paredes dos tanques, por forma a garantir a qualidade da água das piscinas. Pintura das paredes interiores e substituição de equipamentos. Intervenção na cobertura da piscina, com substituição de telas e caleiras, para resolução de infiltrações. Os utilizadores deste equipamento desportivo municipal retomarão assim as atividades habituais, com melhores condições e contando com vigilância de nadador salvador, cumprindo todas as novas normas em vigor.

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Edição N.º 23 | 13 de setembro, 2018 | www.yesparedes.pt

Cultura

Tiago Sousa apresentou álbum em Sobreira, antes de partida para Londres Apesar de muito jovem, Tiago Sousa, de 18 anos, apresenta já um percurso promissor em termos artísticos. Multifacetado, é bailarino, músico e ator. Por isso, não é de estranhar que o teatro musical seja a sua grande paixão. Os musicais “Nos Caminhos do Bosque” (“Into The Woods”), “Serei O Melhor” (Fame!), e “Aquele Verão” (Mamma Mia!) são apenas alguns dos espetáculos em que participou. “Geração Glee”, musical produzido no Teatro Sá da Bandeira, que protagonizou, foi o maior projeto profissional da sua carreira. No passado sábado, no bar Kilimanjaro, em Sobreira, o jovem de Recarei apresentou o seu primeiro álbum, intitulado “Tiago”. Este projeto integra sete temas, cinco originais e dois covers, e afirma o seu ecletismo, ao congregar várias experiências, que lhe permitiram assimilar vários estilos musicais. Antes de partir para Londres, onde vai estudar teatro musical, Tiago Sousa falou-nos de si e dos seus projetos para o futuro.

YES Paredes: Quando começou a sentir a “veia” artística? Tiago Sousa (TS): Digamos que tenho uma família artística. O meu tio tem uma empresa de som e luz e já fez diversos trabalhos, inclusive já teve uma banda. Desde cedo eu acompanhava essa banda e sempre que chegava a casa dos espetáculos punha-me a tocar as músicas todas, a dançar e a cantar, tal e qual como ouvia e via nos concertos! E, tal como com esta banda, eu fazia-o com todas as bandas e artistas que via! Acho que foi mesmo aí que tudo começou a desenvolver-se!

YES: É multifacetado. Dança, música e representação... O que lhe proporciona maior satisfação? TS: Na verdade, a junção das das três. Mesmo! Não há nenhuma mesmo que me proporcione mais satisfação! Mas se tivesse que escolher, em último caso, canto, música!

YES: Participou já em diversos projetos. Saliente aqueles que

foram para si mais gratificantes. TS: O “Geração Glee”, musical produzido no Teatro Sá da Bandeira, e a produção deste primeiro álbum!

YES: Como tem sido a receção do público ao seu novo trabalho? TS: A receção do público tem sido fantástica, mesmo! E, acima de tudo, uma surpresa!

YES: Para quem ainda não conhece este álbum, o que pode encontrar? TS: Pode encontrar um álbum experimental, um conjunto de estilos diferentes e variados, juntamente com ritmos mais acústicos, ou disco, ou mais “elétrico”! Ora tem presente a vibe do jazz, ou pop, ou pop-rock, ou alternativo, ou mais virado para o musical, ou algo mais acústico e guitarra portuguesa, ou mesmo disco!

YES: Na realização deste álbum, teve a oportunidade de trabalhar com nomes sonantes da música, como Marcus Levy. Como surgiu a oportunidade? TS: Foi através de um dos produtores do “Geração Glee”, que me sugeriu esta oportunidade e só tinha mesmo de a agarrar!

YES: Vai para Londres estudar teatro musical. É esta a sua paixão? TS: Sem dúvida que é esta mesmo a minha paixão!

YES: O que espera do curso? TS: Acima de tudo, uma exi-

gência enorme, uma aprendizagem enorme, e uma realidade bem diferente do mundo, no geral e no mundo das artes! Uma experiência do tamanho do mundo, que de certeza só me vai trazer incríveis oportunidades!

YES: Pretende regressar para fazer carreira em Portugal? Ou procura um palco maior? TS: O primeiro objetivo que tenho em mente é, sem dúvida, desenvolver carreira por Londres, e a partir de Londres chegar o mais longe possível, Nova Iorque, Hollywood! Acima de tudo, vou continuar a desenvolver mais projetos na música, porque sem dúvida que esta vertente de criação e produção de música me fascinou de uma maneira gigante! E continuar a dar oportunidade à minha prima, Salomé Rodrigues, que tem um grande peso neste álbum, de também continuar a crescer a nível de escrita e composição!

YES: Se surgir a oportunidade de realizar concertos, pondera essa possibilidade? TS: Sim, sem dúvida! Eu amo performance e tudo relacionado com isso! Por isso, sim, sem dúvida.