Edição n.º24 - Jornal Yes Paredes - 20-09-2018 by YesParedes

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Educação Colégio Casa-Mãe: três décadas “a fazer pessoas felizes”

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CM CMParedes Paredesvai vaiter ter de dedevolver devolverainda ainda mais mais 1,4 1,4milhões milhões de deeuros euros

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Interesse municipal origina acesa discussão em reunião de Câmara

Em causa a construção dos centros escolares

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Desporto USC Paredes apresentou-se aos sócios frente ao Sporting Desporto automóvel em grande em Paredes ESPECIAL SPRINT dia 9

Regresso às aulas Pág.(s) 8 e 9

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Opinião E num sopro passaram 30 anos!

1.N

Pedro Ribeiro da Silva PSD Paredes

o passado dia 19, o Colégio Casa-Mãe comemorou o seu trigésimo aniversário. Sem pretender fazer qualquer publicidade (não estou talhado para esse efeito e a instituição não o necessita), assinalo este facto com grande regozijo. Sendo baltarense e antigo aluno da Dona Lídia, ainda que noutra instituição (fica feita a minha declaração de intenções), o regozijo é ainda maior ao verificar que nestes trinta anos a Casa-Mãe se tornou uma referência, ao nível dos melhores estabelecimentos de ensino do país. Para além da qualidade do ensino que de forma quase unânime é reconhecida pelos pais e alunos da instituição, atuais e antigos, o patamar alcançado pelo Colégio Casa-Mãe é um exemplo vivo do

sucesso do empreendedorismo no feminino, competente, corajoso, arrojado e que não descura o mínimo detalhe. É também o sucesso de uma equipa essencialmente composta por paredenses, o que demonstra que somos capazes de atingir a excelência em áreas diferentes daquelas em que tradicionalmente somos reconhecidos, com particular destaque para indústria do mobiliário. Pena é que o percurso de Baltar não tenha tido o mesmo brilhantismo ao longo destes últimos trinta anos e que apesar do esforço das sucessivas juntas de freguesia e das associações e empresas locais, a freguesia tenha perdido a relevância que tinha ao nível do Concelho de Paredes. 2. Com maior ou menor (in) sucesso, dependendo de quem

analisa e os critérios que utiliza, a Câmara Municipal de Paredes continua a sua senda de promoção de atividades desportivas e de lazer, alegadamente com o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida aos habitantes da cidade de Paredes. Não me parece que sejam estas atividades que vão resolver os problemas dos paredenses mas reconheço que não se tratar de uma originalidade paredense. Trata-se de uma “onda” que atinge praticamente todo o país, independente da sua cor partidária. O papel de comissão de festas que por vezes as câmaras municipais e as juntas de freguesia assumem vai muito além daquilo que eu preconizo. A sua atuação devia centrar-se em colaborar e proporcionar condições em termos logísticos e em áreas de licenciamento, limpeza e segurança, salvaguardando os in-

teresses de quem pretende participar mas também dos residentes que por vezes sofrem transtornos com os eventos. Tudo o que vá para além disso, nomeadamente o que se relacionar com dispêndio financeiro por parte das autarquias deverá ser feito com parcimónia e sobretudo dentro de uma estratégia agregadora que sirva para promover as “marcas”, os produtos locais e a distinção da própria freguesia ou município.

eleitos pelo povo, mas quem foi abandonado e se viu demitido foram os eleitores que neles depositaram a confiança pelo voto. O amor é um lugar estranho, e se sentido em demasia pode levar a devaneios “silly” tão próprios da “season”, tudo mimoseado entre “pack´s” de bombons e “bouquets” de rosas a granel, sob a forma de ajuste directo, só assim se explica a despesas de € 19.000,00 em aquisição de merchandising para oferta, ou para a contratação de um técnico especializado em preparar candidaturas para o Portugal 2020, cujo contrato termina em…2021, talvez seja melhor ficar por aqui, para não excitar a diabetes. Mas para a diabetes, a prática desportiva é essencial, talvez por isso, o amor de verão de 2018 tenha ficado assente em areia. Não para o terno abraço dos companheiros de estrada que viram o futuro escapar-se pelos dedos…como areia fina, mas na óptica da fantasia que não é firme e que pode ruir a todo o tempo, os chamados “castelos de areia”.

Só assim se compreende que as actividades de verão tenham sido, na sua maioria plagiadas de concelhos vizinhos, que nos fazem perder a identidade, já que de originalidade estamos conversados. Temos como em Penafiel a “Noite Branca” da Sobreira, e como em Lousada, as réplicas do festival da juventude e da festa das camélias, nestes casos por amor filial ao partido que os une, e porque falamos em desporto nada melhor que o fumo dos motores ou a gordura do importado churrasco para temperar o aroma da natureza no parque da cidade, agradecem os pulmões, regozija-se o colesterol, numa espécie de “jogging” com uma “coxa de frango” numa mão, e uma sande de “maminha” na outra. Ainda vamos ver a “sexta-feira 13” em Astromil ou como levar “sopa” em Vilela. E ao pôr-do-sol se conclui, que se entre o passar das ondas se abatem os castelos, as prometidas mudanças tiveram o mesmo fim dos “amores de verão”, foram enterrados na areia.

Dentro desta visão, e só porque este artigo se centrou em Baltar, não seria melhor promover um festival do “Frango à Baltar”, “regado” com vinho verde produzido no concelho e com a colaboração dos restaurantes locais do que um churrasco brasileiro promovendo uma steakhouse do Cabo do Mundo.

Amores de Verão

A Jorge Ribeiro da Silva CDS/PP Paredes

Silly Season, conceito anglo-saxónico que se refere ao período de férias dos políticos, tribunais, jornalistas, entre outros, caracteriza-se pela falta de notícias importantes e sérias, sendo os media tomados de assalto pela “falta de assunto” e por uma maior incidência frívolos. Mas se em Portugal, a Silly Season, felizmente para nós, está quase a acabar, não se pode dizer que a mesma tenha passado por Paredes. Com a conveniência de um gelado no verão, fomos recentemente confrontados com a eventual obrigatoriedade da Câmara de Paredes poder ter que devolver mais de 1,4 milhões de euros de fundos comunitários relativos a irregularidades nos cadernos de encargos das obras de 14 centros escolares por força de uma auditoria realizada no âmbito do processo do Organismo Europeu Anti-fraude (OLAF), em que o município deverá ser condenado. Como vem sendo pouco habitual, é previsível que volte a soar nos altifalantes do po-

voado, que a culpa é da má – herança, mas se o herdeiro se queixa do falecido, pena é que lhe tenha ficado com os “livros” e lhe siga as pisadas de forma acelerada, sem retrovisor, ou não tivesse sido eleito para resolver problemas e apresentar soluções para o futuro mas sim, para carpir no sepulcro. E dei por mim a recordar Alexandre O´Neill, e a frase que há uns se tornou célebre e muitas vezes repetida, “Há mar e mar, há ir e voltar”, das campanhas contra o afogamento durante a época balnear, e neste ir e vir, recordei a Assembleia Municipal de Junho de 2017 quando o Partido Socialista então na oposição se insurgiu pela forma como o então presidente da Câmara destratou duas deputadas eleitas por aquele Partido e abandonou a sessão, mas como cupido tem mais “setas” que o gato “vidas”, foi curioso assistir ao abandono dos representantes do Partido Socialista em Gandra e em Beire, ou da demissão em directo do elemento do executivo ocorrida em Vilela 30 minutos depois da eleição. Quem abandonou ou se demitiu foram os representantes

FICHA TÉCNICA Diretor: Manuel Pinho diretor@yesnoticias.pt Redação: Carlos Mota, Cristina Borges

Departamento Gráfico: InstantEstrela, Lda Paginação : InstantEstrela, Lda Tiragem: 1500 exemplares por edição Periodicidade: Semanário (sai à quinta-feira)

Sede do Editor, Redação e Impressão InstantEstrela, Lda Avenida Combatentes da Grande Guerra, 55 C 4620 Lousada redacao@yesparedes.pt assinaturas@yesparedes.pt www.yesparedes.pt 8°48’9.50”W

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Opinião “Palavra dada, é palavra honrada!”

e a nível nacional, continuamos a verificar a redução do défice das contas públicas, a redução da taxa de desemprego e o constante reconhecimento dos mercados europeus ao excelente trabalho desenvolvido pelo Primeiro Ministro António Costa.

José Carlos Silva Juventude Socialista de Paredes

Cultura

Donzília Martins

Ao nível local, vemos grandes progressos pelo executivo camarário Paredense, que assumiu veementemente, durante a campanha autárquica, o desígnio de Dar Vida À Cidade de Paredes. Este era um dos principais problemas, que assolava o nosso município, que se deparava com uma cidade sede de concelho adormecida, sem qualquer dinâmica cultural ou associativa.

Em apenas 11 meses de governação socialista, assistimos a um notório fomento da dinamização cultural por parte do executivo. Registamos semanalmente diversas iniciativas, que permitem a Paredes ter uma completa dinamização da cidade. Assistimos, durante este período, à organização do maior torneio de andebol do nosso país, projetando o nome de Paredes a nível mundial, e que permitiu a recuperação do Pavilhão das laranjeiras. Este que é o espaço desportivo mais nobre da nossa cidade e que o executivo já assumiu o compromisso de o comprar, modernizar e de o devolver aos Paredenses. Assistimos a diversos encontros associativos e festas temáticas no Parque José Guilherme, mas

também a eventos que deram vida ao Parque da cidade, como o encontro nacional de escutas, que reuniu cerca de 5 mil Escuteiros, ou a criação do campo de areia que permitiu o desenvolvimento de diversos torneios desportivos, atraindo sempre imensa gente ao parque. Muito recentemente assistimos ao Especial Sprint de Paredes, uma grande prova automobilística que arrastou imensas pessoas para o circuito. Efetivamente, trata-se de uma enumeração extensa, porque está a ser levado a cabo um verdadeiro esforço para dar vida a Paredes e a verdade é que num curto espaço de tempo, o objetivo foi cumprido! Paredes deixou de ser a cidade adormecida, sem qualquer dinâ-

mica! Paredes atualmente é uma cidade com vida! É uma cidade que as pessoas podem visitar ao fim de semana, porque sabem que todas as semanas irá existir uma atividade diferente! Enquanto jovem Paredense felicito o executivo camarário na pessoa do excelentíssimo senhor presidente Dr. Alexandre Almeida, pela excelente dinâmica que tem incrementado na nossa cidade. É um orgulho voltarmos a verificar que os Paredenses estão a recuperar o orgulho em ser de Paredes, que os jovens podem permanecer em Paredes nos seus tempos livres, porque finalmente os jovens começaram a contar nas medidas adotadas pelo executivo! É por isto que a mudança cada vez faz mais sentido!

Café Literário

cultura foi sempre a mais importante alavanca dos povos. Na Grécia antiga era venerado o saber. Os grandes filósofos gregos imortalizaram-se na história pelo valor da sabedoria. Quando os romanos conquistaram a Grécia, foi a sua cultura que eles mais assimilaram. Daí dizer-se que Roma é que foi vencida. Quando um pais, uma cidade, qualquer terra ou lugar, quer singrar pela diferença, começa pela cultura. Por que razão tivemos 48 anos de obscurantismo? Precisamente porque Salazar, grande economista, só via o sucesso pelo dinheiro e a cultura era o parente pobre. Daí o nosso atraso ainda hoje na Europa apesar de grandes inteligência e valores. É isso que felizmente Paredes quer reverter - investindo na cultura! Parabéns. Após tempos de estagnação, amorfismo, hibernismo, Paredes renasce. Foi o que aconteceu no dia sete de setembro, 1ª sexta-feira do mês, pelas 21.30 h na Biblioteca Municipal desta cidade. Floresce das cinzas. Às 21h já a porta do lindo edi-

fício brilhava de cor, alegria, vida, convívio e abraços na expetativa de mais um CAFÈ LITERARIO. Esta foi já a 4ª edição que cada 1ª sexta feira de cada mês se repetirá com autores do concelho. Começou com passinhos de criança para agora dar saltos de gigante. Cada vez caminha mais fortalecida, com novo vigor, porque tem a iluminá-lo três potentes holofotes de luz permanente que fazem questão de estar ali acesos e presentes de corpo e alma para dar força e estímulo, atiçando a luz dos intervenientes para que cheguem o mais longe possível e elevem bem alto o nome da sua cidade. Paredes merece estes Cafés literários e quejandos, pela sua história, pelas suas gentes, pelo seu património românico, pelos valores humanos e paisagísticos, pela sua cultura. Esse dia sete foi para a autora convidada, Donzília Martins, um dia memorável não só porque se fez cultura, mas

pela presença de quem de direito fez questão de “ESTAR”. E aqui está toda a diferença. É com lágrimas nos olhos que recordo um dia na apresentação de um livro na Casa da Cultura em que se esperou tempo infinito por um representante da edilidade, como prometido e que ele jamais chegou! Valeu a amizade do Sr. Presidente da Junta a quem mais uma vez envio o meu eterno OBRIGADA. Águas passadas não movem moinhos e agora a água é nova e corre cristalina e pura, assim se mantenha sempre a nascente de água viva. Foi uma noite de fadas que a ninguém enfadou, tenho a certeza. Na 1ª parte a autora expos comovida a sua obra, o caminho feito e as pedras que teve de arredar até chegar aqui. Na 2ª parte fez-se um teste à cultura literária. Assim vários autores foram lembrados: Hemingway; Arthur Miller; Dostoiévski; Françoise Sagan; Jean- Paul Sartre; Tolstói; Nietzsche ; Charles Dikens; Faulkner; Forster; Gabriel Garcia Marques;

Teixeira de Pascoais, entre outros, só para citar alguns. Os sorrisos e abraços soltaram-se e abriram estrelas na noite. Obrigada Senhor Presidente da Camara, Dr. Alexandre Almeida, obrigada Drª Beatriz Meireles, vereadora da cultura, obrigada Senhor Doutor José Batista Pereira (e por levar consigo a minha casa) obrigada pelo estímulo, pela presença, pela força e esforço para engrandecerdes a vossa cidade e obrigada a todos pela vossa presença amiga acolhedora e tão reconfortante. Apenas um pequeno parêntesis pessoal: (este mês queriam fazer-me uma homenagem pelo meu aniversário na minha terra natal, mas não o fazem porque a cultura não lhes merece um cêntimo). Pobre terra que fica cada vez mais pobre. OBRIGADA uma vez mais a todos pelo carinho e presença. O espaço pequeno, pela 1ª vez estava cheio, até nas escadinhas. OBRIGADA. A reconhecida Donzília Martins.

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Paredes

Sociedade

Ministro do Ambiente diz que duplicaram as verbas para proteção da natureza Ministro do Ambiente diz que duplicaram as verbas para proteção da natureza O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse hoje que o Governo duplicou, em dois anos, as verbas destinadas aos projetos de proteção da natureza, alcançando em 2018 os 8,4 milhões de euros. “Em dois anos, duplicamos o valor dos apoios dados a projetos de conservação da natureza. Isso faz com que o Fundo Ambiental seja, cada vez mais, um

instrumento de apoio a este tipo de atividades”, afirmou. Falando aos jornalistas em Paredes, onde hoje assistiu à cerimónia de celebração de protocolos de financiamento de 16 projetos ambientais, no valor global de cerca de um milhão de euros, desenvolvidos por autarquias, associações de municípios e organizações não governamentais de vários pontos do país, o ministro destacou o papel daqueles parceiros na estratégia de proteção ambiental.

“Há uma estratégia clara para a conservação da natureza e para a biodiversidade no país construída com grande consenso e liderada pelo Governo. O Instituto de Conservação da Natureza (ICN) é quem tem essa responsabilidade, mas não é possível que essa responsabilidade esteja apenas, mesmo do ponto de vista das ações concretas, nas mãos desse instituto público. Por isso, o papel das autarquias e das ONG do ambiente é da maior importância para concretizar esses projetos”, comentou. Parque das Serras do Porto, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Liga para a Proteção da Natureza, Quercus, Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, GEOTA, Associação de Municípios da Região de Setúbal, Palombar e Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega foram as entidades que hoje celebraram os protocolos de financiamento. Um dos projetos hoje contemplados na assinatura dos protocolos, no valor de 100 mil euros,

a promover pelo Parque das Serras do Porto, prevê ações de desinfestação de plantas invasoras naquele território, com cerca de 6.000 hectares.

mónio histórico do Parque das Serras dos Porto que estão a ser financiado com verbas dos três municípios, cada um com 50 mil euros por ano.

O presidente da Câmara de Paredes, Alexandre Almeida, sublinhou aos jornalistas que o projeto vai permitir complementar a estratégia de ação que já existe para o parque, nomeadamente os estudos de caracterização da flora, fauna e o patri-

“Neste parque há manchas com floresta nobre, mas também há manchas com invasoras. Este fundo vai permitir começar por erradicar e dar formação às pessoas para a reflorestação com espécies que interessam aos parques”, afirmou.

Reviver a tradição das vindimas em O 3º Grande Prémio Red Bull Paredes Lisboa contou com carro de madeira da equipa paredense All Aboard. Mais de duas centenas de seniores de Paredes recriaram a tradição das vindimas, na Quinta D’Além, na passada segunda-feira, 17 de setembro. A recriação das vindimas foi organizada pelo Pelouro da Ação Social do Município de Paredes e conta com o apoio da ADIL - Associação para o Desenvolvimento Integral de Lordelo e do Centro Social de Cête.

“Esta atividade, típica nesta época do ano, convida os seniores do nosso Concelho a reviverem momentos tradicionais dedicados à colheita das uvas, numa vinha que integra a região dos Vinhos Verdes”, referiu a Vereadora da Ação Social, Beatriz Meireles. A tarde foi animada, entre as 14 e as 17 horas, com a colheita das uvas, lanche e bailarico.

O Grande Prémio Red Bull Lisboa é um evento destinada a pilotos amadores que correm em carros feitos à mão. Os veículos movem-se pela criatividade e pela competição “saudável”, juntando a adrenalina da velocidade. Esta corrida de veículos sem motor, propõe aos participantes a construção de um carro que desafie as normas do design e as leis da física. A competição é basicamente feita a contra o relógio num percurso inclinado, estando os pilotos dependentes só da força humana. A equipa de Paredes, com o número 60, correu em antepenúltimo no 3º Grande Prémio Red Bull Lisboa realizado no fim de semana

passado. Os três destemidos paredenses tiveram uma das prestações mais rápidas, chegando a registar 3 segundos. Para os jovens Pedro Ferreira, André Correia e João Martins valeu a experiência única de participar na “loucura” do evento. “O triângulo da roda da frente quebrou pouco antes da corrida e predestinou o final fatídico do nosso Titanic”, referem os membros da All Aboard. De salientar que Paredes apresentou o único carro em madeira da prova e teve uma coreografia memorável. O Município de Paredes apoiou a deslocação a Lisboa da equipa All Aboard.

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Sociedade

CM Paredes vai ter de devolver Primeira Revisão do ainda mais 1,4 milhões de euros PDM aprovada A reunião do executivo da Câmara Municipal de Paredes, realizada na passada segunda-feira voltar a ter como tema de debate o valor da dívida da autarquia. Rui Moutinho insistiu, com base no relatório apresentado, que a dívida do município é de cerca de 50 milhões de euros, o que está longe dos valores referidos pelo PS aquando da campanha eleitoral. “A mentira tem perna curta”, acusou. Alexandre Almeida refutou a acusação do social-democrata, afirmando que a sua leitura dos números confunde dívida com passivo. “Já expliquei isto. Estão sempre a confundir passivo com dívida. Devo dizer que o passivo tem questões que não estão propriamente na dívida. A dívida que é comunicada não tem nada a ver com a real”, explicou.

devolver” no âmbito do processo OLAF (Organismo Europeu Anti-fraude), que não consta no relatório como dívida do município, mas que efetivamente constitui uma dívida. Acrescenta, ainda que o montante poderá ir mais além: “Na semana passada, nós tivemos que fazer uma auditoria profunda à construção dos centros escolares. Muitas coisas que ficaram por fazer não foram feitas e foram pagas. Mas o mais grave disto tudo é como foram feitas alterações aos projetos sem a prévia aprovação da CCDRN. Nós temos neste momento aprovisionados cerca de 1 mi-

lhão e quatrocentos mil euros de fundos comunitários que vamos ter que devolver”, explicou. O valor a devolver, segundo o autarca, resulta da estimativa do acerto de contas a realizar aquando do fecho dos processos relativos à construção dos centros escolares. Assim que “forem fechados, obriga a um acerto de contas e estima-se mais um milhão e quatrocentos mil euros a somar aos tais seis milhões de euros”, salientou, esclarecendo que até à data apenas foram fechados dois.

Foi aprovada por unaniminidade a Primeira Revisão do PDM, discussão sobre o PDM. Alexandre Almeida esclareceu que esta primeira revisão do PDM “teve em conta a regularização daquelas atividades económicas que

estavam em locais que não podiam estar legalizados”. Ainda segundo o autarca, a resolução desta situação implica a demolição de construções sem autorização ou a revisão do PDM para não serem demolidas. O presidente da autarquia admite que na próxima revisão do PDM haverá uma discussão mais profunda: “A próxima revisão do PDM vai já ser mais profunda, até com o contributo das pessoas. Para vermos como será Paredes no futuro. Estamos a reunir com

Para clarificar o assunto, o autarca referiu-se aos 6 milhões de euros que o Município “terá de

os presidentes de junta, para nos darem as suas opiniões. Algumas das propostas que foram apresentadas, pela sua dimensão, têm que ser discutidas em sede da próxima revisão”, referiu. Rui Moutinho reiterou justa-

mente a necessidade de o documento dar “uma perspetiva de futuro para o concelho” e defendeu “ que sejam auscultados em tempo útil todas as forças da assembleia municipal”. O autarca afirmou ainda que a reclassificação da zona onde está o Complexo Desportivo das Laranjeiras já consta desta primeira revisão, pelo que, depois de aprovação do documento em Assembleia Municipal, aquela zona já será de equipamentos.

Interesse municipal origina acesa discussão em reunião de Câmara Alojamento para alunos no centro da discussão Alexandre Almeida referiu-se ao problema da falta de alojamento dos alunos que frequentam a CESPU, para de seguida apresentar um promotor com um projeto capaz de minimizar o problema: “Há um promotor que adquiriu um terreno mesmo encostado à CESPU, para ter um pouco mais de volumetria de construção, em vez de rés do chão mais 4 andares, passará a ter rés do chão mais 5, de forma a tornar o projeto viável, claro, com o interesse da CESPU”, explicou. É este o projeto que, para avançar, precisa da declaração de interesse municipal. O social-democrata Rui Moutinho evocou uma situação discutida na reunião de Câmara do dia 9 de dezembro de 2013, para realçar aquilo que considerou uma incoerência da parte do presidente. Relembrou uma “proposta de apreciação de interesse público de uma edificação degradada que carecia de remodulacão, em Gandra. Havia um interesse público e privado para transformar aquilo numa residência e que tivesse de facto mais um piso”. Na altura, o PS absteve-se, lembrou Moutinho,

“porque não teve acesso ao protocolo entre a CESPU e o investidor privado que garantisse que iriam ter melhor e mais barato, pois, caso contrário, faria concorrência aos outros promotores privados”. O vereador da oposição considerou, por isso, que este projeto agora apresentado pelo presidente da Câmara apresenta algumas circunstâncias temporais que põem em causa o rigor exigido noutros tempos: “O que me faz confusão neste documento é que não tem uma data de entrada na CM, mas, na parte final do requerimento, é que anexam ao presente uma planta tipográfica, de 12 9 2018. No mesmo dia, o senhor presidente remete-o ao seu chefe de divisão para informação. O seu chefe de divisão elabora no mesmo dia a informação, o senhor presidente remete, no dia 12/09, para a ordem do executivo, a ordem de trabalhos é feita no dia 12 e é remetida no dia 12 às 20h. Conveniência extrema, ficamos contentes com a celeridade e deixa-nos dúvidas”, contou.

Rui Moutinho ataca executivo socialista de incoerência Segundo Rui Moutinho, em todo

o processo falta “um protocolo com a CESPU e o investidor que sustentasse este pedido”, condição tida como essencial no passado pelos socialistas. “o requerimento da entidade teve a felicidade que isto fosse tratado com turbo. Em momento algum, aparece este protocolo. A sua coerência é posta em causa”, atacou, dizendo, no entanto que não é contra o facto de haver operadores privados, pois existe efetivamente escassez de oferta nesse âmbito. Alexandre Almeida contra-atacou , dizendo que Moutinho tem a “capacidade de falar muito e não dizer nada” e passou a explicar o processo: “É um culminar de um processo em que eu próprio me desloquei à CEPSU, para falar com o diretor da CESPU, juntamente com o promotor, para saber se este projeto tinha interesse para a CESPU. Foi-me dito que sim. Estou à espera do documento. Se há necessidade de a CESPU ter mais alojamento, não estou a ver que eles estejam contra isso. Até porque a própria CESPU deu entrada com um processo com uma situação do mesmo género”.

Rui Moutinho insistiu: “Quando deu entrada esse pedido da CESPU? Custa-lhe responder? Para mim, é importante saber quando deu entrada esse pedido da CESPU a que o senhor presidente fez alusão. Já percebo que o senhor presidente não quer dizer, pois, pelo que percebi, o mesmo não foi tratado com a mesma celeridade com que foi tratado este pedido. Qual é o seu problema em responder a esta pergunta?, questionou. Alexandre Almeida defendeu que “o pedido da instituição que deu entrada tinha outro interesse”. E continuou: “Está equivocado. A CESPU está a pedir que nos terrenos que foram doados terá de fazer uma alteração de lo-

teamento, para área residencial, para depois entregarem a privados para construírem lá. Para já, o pedido não previa a alteração do loteamento. Vamos marcar uma reunião para esse fim e só depois é que podemos deliberar interesse municipal”, esclareceu. Rui Moutinho voltou a frisar o tratamento desigual por parte da autarquia: “Esse documento da CESPU deu entrada no dia 14-05 -2018 e o senhor presidente disse ‘vou dar resposta’ e ainda não deu, desde maio, mas há um requerimento que deu entrada nesta câmara no dia 12 e tratou-o no dia 12, porque era o interesse privado que estava em causa”.

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Em destaque Emoção domina comemorações

Colégio Casa-Mãe: três décadas Celebrou-se, ontem, o 30.º aniversário do Colégio Casa Mãe. Uma celebração “surpresa”, organizada por uma comissão que envolveu a equipa docente e não docente, os alunos, amigos e familiares. A iniciativa, aberta à comunidade, realçou os principais valores da instituição, recordando muitos momentos dos trinta anos de instituição. O nascimento do colégio Casa Mãe em Baltar foi a concretização do “sonho” de uma mãe, Lídia Coelho. Aconteceu há 30 anos, no dia 19 de setembro de 1988. O “Externato Casa-Mãe”, assim denominado no início, nasceu como creche e jardim de infância. Regido pelo lema “mater et magistra”, o projeto educativo do Colégio acentua as duas facetas da sua missão: é simultaneamente “mãe” no receber, no acolher e no amar, e “mestra”, no ensinar, no exigir e no preparar para o futuro.

Atualmente, a oferta educativa do Colégio Casa-Mãe abarca a creche, pré-escolar, 1º ciclo, 2º e 3º ciclos e ensino secundário.

Marcelo Rebelo de Sousa valoriza feição humanista e comunitária do projeto No início desta celebração, foi reproduzido um vídeo com uma mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República de Portugal. O representante máximo da nação começou por considerar a instituição uma “referência na região do Vale do Sousa, com alto nível”. Associando-se a esta celebração, de 30 anos de educação em Portugal, enquanto cidadão e presidente, partilhou com a família a mágoa e o pesar pela perda de Tiago Coelho, diretor do colégio, filho da fundadora, Lídia Coelho, referindo que “o projeto educativo tem de continuar, sem vacilar”, considerando-o humanista e comunitário. Marcelo Rebelo de Sou-

“Sinto-me muito bem, feliz, realizada, porque sei que faço pessoas felizes”, Lídia Coelho

O sucesso do seu projeto educativo permitiu o alargamento progressivo aos demais ciclos, transformando-se numa referência de ensino particular na região do Vale do Sousa.

sa finalizou a sua mensagem manifestando apoio à fundadora, “criadora” deste projeto ao serviço de Portugal.

Lídia Coelho mostrou-se surpreendida e sensibilizada com o programa das comemorações, que disse desconhecer. Agradecendo a todos o empenho, evocou o filho Tiago: “Como sabem, o Tiago está sempre connosco. Começamos os dois o projeto. Ele era pequenino, mas sempre acompanhou o projeto com os pais. É por isso que estas coisas acontecem, pois só podiam

acontecer em homenagem e em honra dele”, afirmou, reconhecendo que a força que a anima

vem do filho: “Há situações que não seriam possíveis sem a coragem e a força dele”.

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Paredes

Em destaque

Manuel Pinho diretor@yesparedes.pt

Três anos se passaram desde o nascimento da instituição, mas para Lídia “parece que foi ontem”. Reafirmou que se trata do projeto da sua vida, ao qual se dedicou e dedica de forma intensa: “foi a minha, a nossa vida, sempre, das 8 às 8”. E é esta dedicação que a faz feliz: “Sinto-me muito bem, feliz, realizada, porque sei que faço pessoas felizes. A família Casa Mãe só pode continuar, convosco, esta casa é a vossa casa, de todos vocês, do mais pequenino ao maior”. Ao lado de Tiago Coelho 20 anos, a esposa, Daniela Leal mostrou-se conformada com o destino e lembrou um homem dividido entre duas paixões: a medicina e o Colé-

Alexandre Almeida, presidente da autarquia, parabenizou a instituição, realçando as três décadas de existência, só possíveis com um trabalho de excelência: “As pessoas que a dirigem, as pessoas que nela trabalham, as pessoas que nela estudam e as pessoas que a dirigem e que trabalham são pessoas de excelência. A dona Lídia e o senhor Coelho, para além de extraordinários e empreendedores, têm a sensibilidade e o coração para gerir esta instituição com o carinho que todos nós reconhecemos”, reconheceu.

gio. É a esta segunda paixão que dará continuidade: “Podem confiar em nós, pois este projeto terá continuação comigo e agora com o filho, o Salvador. Todos estamos a passar um processo de transformação e vamos ajustar-nos, com a graça de Deus e com a luz divina, se Deus quiser”.

Alexandre Almeida realça trabalho de excelência

Alcino Duarte foi um dos primeiros alunos da instituição e relembra as instalações da altura: “Tínhamos muito pouco espaço, eram duas salinhas e um refeitório”. Pouco espaço, mas uma grande família: “Todos nos ajudávamos uns aos outros”, salientou. Do passado, guarda recordações marcantes relacionadas com o desporto, quando tinha apenas cinco anos: “ Mesmo havendo poucas condições, havia um espaço e tínhamos um professor, que está aqui, e que nos dava aulas”.

Alcino realçou o “crescimento sustentável deste projeto, em trinta anos”, feito “passo a passo, sem ilusões”. Hoje, do passado restam as boas recordações: “Eu estou a imaginar-me na sala: éramos uns doze, não mais que isso, tínhamos uma carrinha de apenas 9 lugares”. Laurinda, de 30 anos, é funcionária da instituição e vê no Colégio Casa-Mãe a sua vida: “Para mim, é tudo, é toda a minha vida, é uma família”, disse, com emoção. “Eu só tenho

um filho, mas a minha família que está aqui é grande”. Apesar do crescimento, Laurinda conhece todos os alunos. O grande segredo do sucesso “é ela, a dona Lídia: tem muita

garra, é um dos pilares, pois é preciso ter muita força”.

Inaugurados painéis de calçada portuguesa De salientar que as comemorações integraram a oferta das ilustrações da artista plástica Sónia Borges à instituição por parte da Comissão de Pais. Foi também realizada a inauguração dos painéis de Calçada Portuguesa, com desenhos dos alunos, ao longo da EcoPista. A nível religioso, foi celebra-

da uma missa, com a participação do coro dos alunos do Colégio Casa-Mãe e realizada a a bênção das pastas. O ato simbólico da largada de balões encerrou as comemorações.

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Paredes

Educação

Retrato do ensino em Paredes No início de mais um ano letivo, o Yes Lousada quer dar-lhe a conhecer melhor a realidade da educação no concelho. Esta semana, debruçamos-nos sobre os agrupamentos de escolas de

Vilela (AEV) e Lordelo (AEL). Agrupamento de Escolas de Vilela O AEV é composto por 6 estabelecimentos de ensino, duas escolas básicas e secundárias – Rebordosa e Vilela (sede); dois

agrupamento. “O ano letivo está a iniciar-se dentro dos parâmetros normais, com muita intensidade de trabalho e com grande disponibilidade de trabalho da parte de todos os nossos docentes”, descreve Albino Pereira, acrescentando que estão preparados para as greves, que “fazem parte de um processo para o qual teremos que estar preparados. Em última análise, refira-se que os docentes têm tido sempre um grande sentido de responsabilidade, colocando sempre os superiores interesses

relacionado com o diploma da inclusão., “que pretende aproximar ainda mais os alunos com necessidade permanente dos restantes alunos e integrá-los cada vez mais no espaço sala de aula”, explica. Com ofertas formativas na área da informática, design, multimédia, animação sociocultural, turismo, saúde e desporto, em termos de ensino profissional, Albino Pereira explica que este se “desenvolve de forma diversificada e rotativa”. O diretor congratula-se com o facto de, para escolas com mais de 50 alunos, o agrupamento ter sido “considerado a melhor escola pública a ministrar este tipo de ensino no Norte do país”.

Escolas a necessitar de renovação

centros escolares modernos, com pré e 1º ciclo, em Vilela e Rebordosa; uma escola com pré e 1º ciclo, de estrutura tradicional, na Serrinha – Rebordosa, e uma escola com pré-escolar – S. Marcos, em Rebordosa.

Número de alunos acima da capacidade estrutural Com 2275 alunos, o AEV não se depara, para já, com o problema da diminuição de alunos. O seu diretor, Albino Pereira fala mesmo em “lotação bastante acima da capacitação estrutural”. Apesar desta situação, o professor reconhece que “a progressiva diminuição de alunos faz parte de um dos grandes problemas do país, o envelhecimento demográfico, fenómeno que aqui no litoral ainda não se faz sentir com tanta intensidade”. A tendência de decréscimo do número de alunos no país é vista, no entanto, com apreensão, visto acarretar “uma reafetação de recursos, nomeadamente humanos”, salienta.

Greves não afetam ânimo dos professores No início de mais um ano letivo que se adivinha perturbado pelas greves de docentes, Albino Pereira salienta a “resiliência e adaptação à mudança” como armas para fazer face à instabilidade. Apesar de tudo, mais do que ameaças, este diretor acredita que olhar para as mudanças como “oportunidades de melhoria e instituição de práticas de inovação pedagógica” tem sido o segredo para o sucesso no seu

dos alunos acima de tudo”. Descentralização de competências no âmbito da Educação poderá ser benéfica Questionado sobre a descentralização de competências por parte do poder central em relação à educação, o diretor acredita que a “descentralização e desconcentração parecem-nos, em tese, benéficos e redutores das entropias do sistema” e manifesta-se disponível para trabalhar nesse sentido, apesar de algum ceticismo: “Estamos cá para colaborar e constatar se a municipalização, a efetivar-se, produzirá os tais efeitos desejados. Para já, parece-nos aceitável que as orientações estratégicas que derivam dos planos municipais, atualmente em gestação, procurem dar espaço à abertura do processo de municipalização”.

Flexibilidade Curricular e inclusão marcam entrada no novo ano letivo Este ano as mudanças estão associadas à tão famigerada flexibilidade curricular, “processo que gerou novas matrizes curriculares nos anos iniciais de ciclo”, frisou. Outro “desafio” está

Albino Pereira lamenta que, no agrupamento, existam problemas relacionados com a desagregação dos edifícios: “estabelecimentos de ensino básico e secundário, mais aquele situado na cidade de Rebordosa”. O diretor queixa-se do tratamento desigual quando compara estes estabelecimentos com os da Parque Escolar: “Constata-se, de facto, uma grande injustiça relativamente às condições físicas que este dois estabelecimentos oferecem, situação que se agrava durante os meses de inverno”, salienta

Projetos com enfoque na aprendizagem significativa Numa altura em que se fala de necessidade de mudar a escola, o professor Albino Pereira reconhece que o “futuro do ensino passa por uma revolução do espaço sala de aula e pela forma como professores e alunos se relacionam no processo de ensino-aprendizagem. Neste momento, a prioridade passa por capacitar a comunidade escolar para encarar os ventos de mudança como uma grande oportunidade de renovar práticas e propósitos, tendo sempre como desígnio o incremento da felicidade dos nossos alunos”, afirma. Assim, encarando este espírito de mudança, Albino Pereira espera que “os processos de flexibilidade curricular em cursos nos trouxessem os frutos desejados, ou seja, a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem, bem como a sensação de que os nossos alunos encontrassem maior significado e sentido na

aprendizagem”. O caminho já está a ser traçado: “Temos em implementação estratégias baseadas em Projet Leaning e Problem Learning e estamos com a expetativa que resultem em bons produtos”, afirma. Os projetos com sucesso são para continuar: “Queremos ainda continuar a implementar os nossos projetos internacionais, levando docentes, pessoal técnico e alunos a vivenciar experiências únicas de formação pela Europa”.

Faltam assistentes operacionais em Lordelo

da sua validade/qualidade”. Apesar de tudo, neste início de ano letivo, o problema mais premente está relacionado com o número insuficiente de assistentes operacionais, que “está abaixo do rácio alunos/funcionários”. Também a flexibilidade curricular é vista pela diretora como a mudança mais significativa deste ano letivo. A extensão do projeto Fénix, que visa combater o insucesso escolar, ao sétimo ano de escolaridade é outro desafio no terceiro ciclo.

Com um total de 1147 alunos, o Agrupamento de Escolas de Lordelo é composto por três estabelecimentos de ensino: a Escola Básica e Secundária de Lordelo (sede) e dois polos do pré-escolar e primeiro ciclo (Escola Básica n.º1 e Escola Básica N.º 2).

O curso de Técnico de Comércio é a oferta do Agrupamento em termos de ensino profissional. Satisfeita, Beatriz Castro diz que vai ao encontro do “interesse da comunidade - quer das escolhas dos alunos, quer das saídas profissionais da região”.

A diretora do Agrupamento, Beatriz Castro, reconhece que o decréscimo demográfico é uma realidade do país e da Europa, mas, “felizmente, nós não temos sido muito afetados por esta problemática, uma vez que o número de alunos tem-se mantido estável nos últimos anos”.

Degradação de edifício da escola-sede

Beatriz Castro, diretora deste Agrupamento, mostra-se preocupada com “as mudanças sucessivas”, que “impedem que as políticas educativas sejam devidamente implementadas no tempo, impedindo, assim, de aferir

No campo das dificuldades, “o maior problema do parque escolar do agrupamento prende-se com a idade das instalações da escola-sede, que são antigas e estão naturalmente degradadas”, pelo que “seria prioritária a intervenção ao nível das infraestruturas da escola-sede e o reforço do número de assistentes operacionais do agrupamento”.

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Paredes

Educação

Campeonato Portugal (série B)

USC Paredes perde na Madeira por um bola 1 U Madeira

5.ª JORNADA (16 Set) FC Pedras Rubras 1-0 Sp. Espinho Águeda 2-0 Leça Gondomar 4-0 Penalva Castelo Gafanha 2-1 Cesarense SC Coimbrões 2-1 Lusitânia Lourosa Sp. Mêda 0-3 Amarante FC Lusitano FCV 3-2 Marítimo B AD Sanjoanense 1-0 Cinfães U. Madeira 1-0 Paredes

0 Campeonato Portugal (série B)

USC PAREDES

Centro Desportivo da Madeira (Funchal). Árbitro: Rui Rodrigues (Lisboa). União Madeira: Ravi, Nestor, Tony Correia, Luís Miguel, Maurílio, Prietos, Yannick, Rodrigo Henrique (Jumisse-74’), Luizinho, Nuno Viveiros (Marquinhos-62’), Aldair (Adelaja-67’). Treinador: Nuno Gomes. Paredes: Dani Carvalho, Tójó, Nuno Moreira, Ismael, Vlad, Jorginho, Ema, Ginho, Vítor Hugo (Martins-60’), Seixas (Sousa-69’), Joel (Madureira-65’). Treinador: Eduardo Couto. Marcador: Aldair Djaló (25’). A equipa da casa cedo procurou o golo, aos 24’ numa jogada pela esquerda, Aldair de ângulo apertado inaugurou a partida. O USC Paredes respondeu com uma oportunidade aos 34 minutos com uma boa jogada de Vladi que finta o seu adversário rematando de seguida na entrada da área para cima da baliza. Logo no início do segundo tempo, o Paredes teve na sequência de um livre

uma excelente oportunidade para igualar o encontro, num cruzamento largo no meio da pequena área são vários os jogadores do Paredes com possibilidade de marcar o golo, Vladi remata de cabeça, para uma boa defesa de Ravi, Após uma jogada de ataque na esquerda, novamente Vladi responde a um bom cruzamento da esquerda e de cabeça não consegue empatar a partida, rematando por cima. Aos 26’, Ginho, após um ressalto de um defesa madeirense, remata ao lado, muito próximo do poste direito da bali-

Classificação

1 2 3 4 5 6 7

za defendida por Ravi.

Foi um jogo muito de extrema competitividade, demasiada luta e pouca Aos 33’ a equipa da casa desfruta de lucidez . O União com algum domínio mais uma oportunidade. Com um bom (23na 6.ª JORNADA Set)primeira parte mas sem criar grancruzamento da direita o avançado ma- AD des Paredes 15:00 Sanjoanense ocasiões. Nós fomos dominadores deirense não consegueCesarense desviar para a na segunda mas não fomos eficazes. 15:00 SC Coimbrões baliza. Lusitânia Lourosa 15:00 FC Pedras Rubras Não fizemos um jogo consistente Com esta derrotaAmarante fora o USC Pare- Lusitano FC 15:00 FCVminutos e fomos muito displinos 90 des desceu para a sexta posição na Sp. Espinho 15:00 Sp. centes Mêda na finalização . Merecíamos pelo tabela classificativa, tendoCinfães 8 pontos, e Gondomar menos um ponto pela 2 parte . 15:00 está a 5 do líder, o Gondomar. O próxiLeça 15:00 Gafanha mo encontro é com a Sanjoanense que É normal que União tenha maior caPenalva 15:00 U. Madeira está no segundo lugar comCastelo os mesmos pacidade individual e que isso nos crie B 16:00 Águeda pontos do Gondomar,Marítimo prespectiva-se dificuldades acrescidas mas ao logo um jogo difícil para a equipa pareden- do jogo fomos capazes de ultrapassar se. Sendo no seu reduto é importante pena não termos concretizado o que o apoio dos adeptos paredenses uma construímos . importante ajuda para os pupilos de O caminho é longo e de extrema diEurico Couto. ficuldade, ter essa noção vai ajudar-nos a dar boas respostas , existe uma evoluDeclarações de Eurico Couto, ção na adaptação ao ritmo precisamos de melhorar a nossa velocidade de exetécnico do USC Paredes cução na função de cada um.

8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Cristina Borges

co, repôs a igualdade no resultado.

1 FREAMUNDE

O Rebordosa empatou a uma bola, na estreia do Freamunde na época 2018/2019. A equipa de Tonanha interrompeu a série de três vitórias consecutivas no campeonato, frente ao conjunto freamundense que jogou pela primeira nesta época. O Freamunde entrou em campo disposto a mostrar que ”está vivo” e pronto para competir na Divisão de Elite. A equipa orientada por Pedro Barroso entrou forte na partida e tentou impor um ritmo bastante intenso. Logo aos sete minutos, Paulo Monteiro, de livre, não aproveitou a oportunidade para colocar os da casa em vantagem e, aos quinze minutos, os freamundenses voltaram a desperdiçar nova oportunidade. O Rebordosa conseguiu impor o seu jogo e mostrou que no futebol a eficácia é que conta. Num livre cobrado por Rui Miguel, a bola chega até Ratinho, que faz o 0 – 1, à passagem

do minuto 20. O conjunto de Pedro Barroso não desmoralizou e foi “atrás do empate”. Aos 29 minutos, Moura tentou a igualdade num grande remate, mas a bola passou ao lado. Logo a seguir, foi Cortes a “tentar a sorte”, mas o cabeceamento saiu por cima. Apesar das investidas dos da casa, o Rebordosa chegou ao intervalo a vencer por uma bola. Na segunda parte, os freamundenses voltaram a entrar mais fortes e Moura desperdiçou mais uma hipótese de empatar o encontro. O Rebordosa tentou por várias vezes chegar à baliza de João Paulo, mas sem grande perigo. O jogo mantinha-se equilibrado e foi o Freamunde a chegar ao golo. Brian cruzou para a área e Debeas rematou para o 1-1. O número 64 do Freamunde, que tinha saído do ban-

derou: “Nós entrámos Sérgio Cardoso. bem no jogo, a domi- Treinador: Tonanha. nar, e apenas a permitir 5.ª JORNADA (23 SET) ao Rebordosa jogar no Marcadores: Ratinho (32’), Deabeas (79’). Aliados Lordelo 16:00 SC Nun´Álvares contra-ataque. DomiLixa 16:00 Barrosas námos toda a partida Tonanha: “Acho que o Sousense 16:00 Baião e, em desvantagem, tivemos a capacidade de ir à procura do jogo. Apesar empate Lousada 16:00 CD Sobrado é justo” de ter sido o nosso primeiro jogo 16:00 e o Gondomar B Vila Meã Do outro lado, Tonanha estava saquarto para o adversário, acho que Aliança de Gandra 16:00 S.tisfeito Pedro da Cova com o resultado: “O Freamunnós fomos superiores.” de entrou bem, tal como eu estava à Ermesinde 1936 16:00 Freamunde Depois de um início de época espera, levado pela massa adepta. Rebordosa AC 16:00 Tirsense conturbado, o técnico do Freamun- Nos primeiros 15/20 minutos tivemos FC Vilarinho 16:00 Vila Caiz de abordou o momento psicológico dificuldade, mas depois conseguimos da equipa: “Nós estávamos há qua- equilibrar o jogo e acabou por ser um tro meses e vinte e cinco dias sem encontro equilibrado sem grandes competir. Semana após semana che- oportunidades de golo. No entanto, gávamos ao fim-de-semana e não acho que foi um jogo aceitável e que jogávamos. Na semana seguinte, deu para perceber que estavam, em preparávamos o jogo e voltávamos a campo, duas grandes equipas. Acho não jogar, é difícil e é normal que os que o empate é justo.” jogadores não estejam a 100%. No enArtigo completo tanto, a resposta foi dada em campo. www.yesparedes.pt

0 0 1 1 2 1 2 2 2 1 1 3 2 2 2 3 4 5

4.ª JORNADA (16 SET) FC Vilarinho 0-1 Sousense Gondomar B 1-1 Lousada Barrosas 5-1 Baião SC Nun´Álvares 0-3 Lixa CD Sobrado 1-0 Aliados Lordelo S. Pedro da Cova 1-0 Ermesinde 1936 Freamunde 1-1 Rebordosa AC Tirsense 0-0 Vila Meã Vila Caiz 0-0 Aliança de Gandra

REBORDOSA

Gondomar B 1-1 Lousada (Brian-53/Pedro Sousa-79’), Pipo, Moura, Barrosas 5-1 Baião Pedro Barroso: Leo (Vaqueiro-79’), Cortês (Deabeas-53’). SC Nun´Álvares 0-3 Lixa Treinador: “Demos a res-CD Sobrado 1-0 Pedro AliadosBarroso. Lordelo Rebordosa: Rica, Henrique, Kevin, Tiago posta em camS. Pedro da Cova 1-0 Ermesinde 1936 Vieira, Rui Miguel, Ratinho, Paulo Oliveira po” Freamunde 1-1 Rebordosa AC (Hugo Alves-70’), Edu Carlos (Leo-75’), ViTirsense 0-0 Vila Meã No final do encontro, tor Caiz Teixeira (Cládio-70’), 0-0 Aliança de Gandra Ricardo Teixeira, Pedro Barroso consi- Vila

Divisão Elite AFP (Série 2)

Elite (Série 2) Até ao final da par- Divisão Estádio doAFP Freamunde. tida ambas as equipas Daniel Soares. lutaram pelo golo, mas Árbitro: 4.ª JORNADA (16 SET) o resultado não sofreu Freamunde: João, Óscar, Álvaro, Preto, FC Vilarinho 0-1 Sousense alteração. Paulo Monteiro, Carlão, Luís Gonçalves

6.ª JORNADA (23 Set) Paredes 15:00 AD Sanjoanense Cesarense 15:00 SC Coimbrões Lusitânia Lourosa 15:00 FC Pedras Rubras Amarante FC 15:00 Lusitano FCV Sp. Espinho 15:00 Sp. Mêda Cinfães 15:00 Gondomar Leça 15:00 Gafanha Penalva Castelo 15:00 U. Madeira Marítimo B 16:00 Águeda

Rebordosa empata, na estreia do Freamunde redacao@yespare-

13 Set)5 Gondomar 6.ª JORNADA (23 4 1 13Sanjoanense AD Sanjoanense 5 4 1 Paredes 15:00 AD Gafanha 5 3 1 Cesarense 15:00 SC10Coimbrões Águeda Lourosa 15:00 FC10Pedras 5 Rubras 3 1 Lusitânia 9 Lusitano FCV FC 15:00 Lusitano 5FCV3 0 Amarante Campeonato Portugal (série Paredes 5 B)2 2 Sp. Espinho 15:00 Sp.8 Mêda 7 AmaranteCinfães FC 5 2 1 15:00 Gondomar U. Madeira5.ª JORNADA (167 Set)5 2 1 Leça 15:00 Gafanha FC Pedras Rubras 1-0 Sp.7 Espinho Cesarense 5 2 1 Penalva Castelo 15:00 U. Madeira Águeda 2-0 Leça 7 SC Coimbrões 4 2 1 Marítimo Águeda Castelo GondomarB 16:00 4-0 Penalva 6 Sp. Espinho 5 1 3 Gafanha 2-1 Cesarense 6 Penalva Castelo 5 2 0 SC Coimbrões 5 Lusitânia Lourosa 2-1 Lusitânia 5 Lourosa 1 2 Sp.Rubras Mêda 0-3 Amarante 5 FC Pedras 5 FC1 2 Lusitano 4 Marítimo B FCV 3-2 Marítimo 4B 1 1 AD Sanjoanense 1-0 Cinfães 4 Leça 5 1 1 U. Madeira 1-0 Paredes 1 Cinfães 5 0 1 0 Sp. Mêda 5 0 0

Classificação

10 Lixa 4 3 1 2 Rebordosa5.ª 10 SET)4 AC JORNADA (23 3 1 Aliados Lordelo 16:00 SC10Nun´Álvares 3 Sousense 4 3 1 Lixa 16:00 Barrosas 4 Lousada 8 4 2 2 Sousense 16:00 Baião 5 Vila Meã 7 3 2 1 AFPCD(Série LousadaElite 16:00 6 BarrosasDivisão 6 Sobrado 42) 2 0 Vila Meã 16:00 Gondomar 7 CD Sobrado 6 4 B2 0 4.ª JORNADA SET)4 da Cova 16:00 (16 S.5Pedro 8 Aliança AliançadedeGandra Gandra 1 2 FC Vilarinho 0-1 Sousense 9 Tirsense 5 Ermesinde 1936 16:00 Freamunde 4 1 2 Gondomar B 16:00 1-1 Lousada 10 Gondomar 4 B AC 4 0 4 Rebordosa Tirsense Barrosas 5-1 Baião 11 Vila Caiz 4 Caiz4 1 1 FC Vilarinho 16:00 Vila Nun´Álvares 0-3 Lixa 12 SCSCNun´Álvares 4 4 1 1 CD Sobrado 1-0 Aliados 13 FC Vilarinho 3 4Lordelo 1 0 S. Pedro da Cova 1-0 Ermesinde 1936 14 S. Pedro da Cova 3 4 1 0 Freamunde 1-1 Rebordosa AC 15 Ermesinde 1936 3 4 1 0 Tirsense 0-0 Vila Meã 16 Baião 2 4 0 2 Vila Caiz 0-0 Aliança de Gandra 17 Aliados Lordelo 1 3 0 1 18 Freamunde 1 2 0 1

0 0 0 0 0 2 2 1 1 0 2 2 3 3 3 2 2 1

5.ª JORNADA (23 SET) Aliados Lordelo 16:00 SC Nun´Álvares Lixa 16:00 Barrosas Sousense 16:00 Baião Lousada 16:00 CD Sobrado Vila Meã 16:00 Gondomar B Aliança de Gandra 16:00 S. Pedro da Cova Ermesinde 1936 16:00 Freamunde Rebordosa AC 16:00 Tirsense FC Vilarinho 16:00 Vila Caiz

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Paredes

Desporto

Gandra empata em Amarante 0

VILA CAIZ

A. GANDRA

Complexo Desportivo do Vila Caiz, Árbitro: Miguel Silva. Vila Caiz: Alexandre, Cláudio, João André, Reis, Cerqueira, João Pereira (João Reis58’), Diogo Luís, Tiaguinho (Valente-83’), Henrique (Miguelsinho-83’), Vieira. Treinador: Renato Coimbra. Aliança de Gandra: Flábio, Bruninho, Pepe, Leo, Nani, Brian, Pilhas, Careca, Alexandre Roxa (Alex-46’), Jorginho, Diogo (Ricardo Barros-84’). Treinador: Mário Rocha. Mário Rocha, Aliança de Gandra “O Aliança de Gandra, ao contrário da semana passada onde até ganhamos, mas tenho de reconhecer que fomos felizes, não tivemos um desempenho em que merecêssemos os três pontos. Este fim de semana foi ao contrário. Para mim, foi o melhor jogo desta época. Um jogo onde tivemos sete ou oito oportunidades de golo, fomos superiores em todas os aspetos do jogo, criamos muitas situações. Foi pena não termos conseguido materializar com golos, para sair de lá com três pontos. Estou muito contente com os miúdos tenho jogado no onze sempre com vários jogadores com anos. Estamos há três jogos sem perder, uma vitória e dois empates, e começo a ver alguma pressão dos adeptos para com estes jovens. Acima de tudo, temos de ter paciência para atingir os objetivos que este clube têm. Que é fazer um campeonato tranquilo e, acima de tudo, que no final do campeonato tenhamos dois, três ou quatro jovens em condições de serem titulares na época 2019-2020.

Neste momento, a classificação é o oitavo lugar e o desempenho dos miúdos tem sido fantástico, mas tenho algum receio e pedia alguma paciência, porque há 14 atletas que estão no Aliança de Gandra, que têm 15 a 16 anos a jogar com o pessoal sénior e que vão, nesta fase inicial, jogar com muita gente adulta e com muito mais experiência. Isto é futebol sénior e os miúdos têm de ser apoiados, pelos adeptos, pelos pais, por toda a gente. É importante que acreditem que estes jovens têm capacidades. Isto é uma família e nota-se o apoio que os adeptos têm dado ao nosso clube, tanto em casa como fora. Mas peço que tenham paciência, é muito importante para os jovens do concelho, para que as pessoas saibam proteger os nossos jovens. Algumas pessoas não conseguem proteger os jovens por uma ou outra equipa estar à frente, temos 14 jogadores com 19 anos, é uma boa aposta, mas que deve ser apoiada e gerir bem a paciência.

Eu sinto o que eles passam. Cria-me emoção quando vejo um jogador ser criticado por um lance menos feliz. Verificar que, após isso, devido à sua idade, pode ir-se abaixo, deixa-me triste. Sobre o jogo... Na primeira parte, houve dois cruzamentos perigosos mas, no intervalo, falamos para continuar a mesma atitude. A segunda parte foi toda nossa, o adversário só aos 94 minutos é que passou o nosso meio campo. Subimos as linhas, ganhamos todas as segundas bolas, tivemos uma bola na barra, temos um livre frontal, onde o guarda-redes faz uma defesa extraordinária. Tivemos três jogadores sozinhos na cara do guarda-redes que não conseguiram finalizar, mas a oportunidade mais flagrante do jogo foi a de Jorginho, que manda de cabeça a bola à barra. Foi um resultado injusto. Posso dizer que sufocamos o Vila Caiz.”

Gustavo dá os três pontos ao Sobrado O Aliados de Lordelo jogou fora, no recinto do Sobrado, e registou a segunda derrota neste início de campeonato. Foi uma primeira parte com um jogo equilibrado, tendo o Sobrado aproveitado a única vez que foi à baliza da equipa paredense. Gustavo aproveitou um cruzamento longo da esquerda e acabou por fazer o único golo do encontro. De realçar que o Aliados de Lordelo ainda na primeira parte teve duas excelentes oportunidades, ambas desperdiçadas por Maurício. No intervalo, o empate seria o resultado mais justo. Na segunda parte, previa-se uma reação do Aliados de Lordelo, que não existiu. Foi de forma apática que a equipa jogou a fase complementar, permitindo ao Sobrado o controlo do jogo e, de forma fácil, garantir os três pontos da vitória. O único lance digno de algum perigo registou-se nos minutos finais, altura em que Maurício ao segundo poste cabeceou ao lado da baliza defendida por Pedro Miguel.

Com esta derrota, a pressão começa a aumentar para os pupilos de Nuno Braga, sendo o próximo desafio em casa, um dérbi, com os conterrâneos Spor Clube Nun’Alvares, um jogo importante para a equipa Lordelense.

SOBRADO

A. LORDELO

Estádio Municipal de Sobrado, Valongo. Árbitro: Edgar Baptista. Sobrado: Pedro Miguel, Gustavo (Barroso-65’), Mateus (Ricardo-60’), Relvas (Teixeira-60’), Pinto, Carlitos, Luís Costa (Costa-65’), David, Rui Oliveira, Cláudio, Bruno Silva. Treinador: Humberto Bessa. Aliados de Lordelo: Nico, Rui Alves, Vítos Mendes (Celso-40’), Pinto, Carlão (Agostinho-60’), Diogo Brandão, Maurício, Silvério, Hugo Silva (Gilmar-60’), Parreco (Pedrinho-65’), Varela. Treinador: Nuno Braga. Marcador: Gustavo (15’).

Paredes

YESPAREDES.PT Não foi possível publicar alguns textos do desporto, nomeadamente sobre os jogos de futebol, mas os mesmos estarão disponóiveis online.

Anúncios Edição 24 Yes Paredes | 20/09/2018

Edição 24 Yes Paredes | 20/09/2018

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este

Telf. 255 788 840 Fax 255091629 Mail: paredes.judicial@tribunais.org.pt

Juízo Local Cível de Paredes - Juíz 2 Palácio da Justiça - Parque José Guilherme 4580-130 Paredes

ANÚNCIO

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 2062/18.5T8PRD Referência: 77473604 | Data: 17/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: José de Sousa Vieira

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 2082/18.0T8PRD Referência: 77458422 | Data: 14/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Maria Guilhermina de Almeida Pinto

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 2080/18.3T8PRD Referência: 77457475 | Data: 14/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Tiago Emanuel Moreira Couto

INTERDIÇÃO /INABILITAÇÃO Processo: 2081/18.1T8PRD Referência: 77473389 | Data: 17/09/2018 Requerente: Ministério Público Requerido: Adriana Catarina Salgado de Sousa

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido José de Sousa Vieira, filho de Francisco Vieira Coelho e Rosa de Sousa, nascido a 1406-1958, BI - 11517472, com residência em domicílio: Rua de São Luis, Nº72, 4580-281 Beire, Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerida Maria Guilhermina de Almeida Pinto, filha de Agustinho de Jesus Pinto e de Maria Zulmira de Almeida Teixeira, nascida em 29-09-1972, natural de Gandra (Paredes), BI - 11752540, com residência na Travessa da Alegria, Nº35, 4585-085 Gandra, Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerida Tiago Emanuel Moreira Couto, BI 14021322, com residência na Rua do Bairro, Edifício Sol Nascente, Entrada 94 - 2º. Esquerdo, 4580-402 Gondalães, Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/lnabilitação em que é requerido Adriana Catarina Salgado de Sousa, filha de José Tiago Leal de Sousa e de Maria Emília Salgado Carneiro da Costa Sousa, nascida em 21-12-1994, natural de Lordelo (Paredes), BI 15815051, com residência em domicílo: Calçada das Cruzes, Nº70, 4580-817 Lordelo, Paredes, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

Juiza de Direito, Dr(a) Sandra Moreira

Juiza de Direito, Dr(a) Silvia Barbosa A Oficial de Justiça, Maria Fátima Curralo

Juiza de Direito, Dr(a) Sandra Moreira A Oficial de Justiça, Maria Alcina Santo A.M. Sousa

Edição N.º 24 | 20 de setembro, 2018 | www.yesparedes.pt | 11

Paredes

Desporto - Hóquei em Patins

USC Paredes apresentou-se aos sócios frente ao Sporting A equipa do hóquei em patins do Paredes apresentou-se aos sócios, no passado dia 17 de setembro, frente ao Sporting. A equipa de Diogo Pereira perdeu por 7 – 0, no Pavilhão Ernesto Silva, Sobreira. O Sporting apadrinhou a apresentação dos paredenses aos sócios, apesar da diferença de competitividade a formação de Paredes mostra-se motivada para o desafio que está prestes a iniciar, a competição na terceira divisão da modalidade. Depois do jogo de apresentação, Pedro Silva não podia estar mais orgulhoso dos representantes da modalidade, que agora regressa ao emblema paredense: “Este é o concretizar de um objetivo que tínhamos definido quando tomamos posse. Foi uma honra, um orgulho e uma emoção muito grande ver este jogo. O facto de termos sido apadrinhados por uma das melhores equipas do mundo foi um momento fantástico. Ver rostos tão grandes do hóquei em patins mundial, como é o caso do Pedro Gil, e outros tantos, com grande qualidade. Foi também bonito ver o pavilhão cheio, estava repleto de gente do concelho e que tem uma paixão tremenda pela modalidade. Vermos regressar a modalidade, com raízes históricas na cidade e no concelho, para nós é um motivo de orgulho e, é também a prova viva que a secção de hóquei está a trabalhar maravilhosamente bem e que têm feito um excelente trabalho, são pessoas extremamente empenhadas. O Carlos tem feito um trabalho fantástico à frente da secção.” O trabalho desenvolvido pela secção da modalidade de hóquei em patins mereceu rasgados elogios do presidente do clube, que garantiu que todos os intervenientes estão unidos e que essa ligação chega até à formação: “Tivemos o cuidado de durante o intervalo mostrar 23 miúdos da nossa formação a patinar e a jogar uns contra os outros. Além disso, a parte final do grito foi muito bonita, quando o plantel sénior se juntou à formação e formaram um círculo. Foi espetacular!” Apesar de toda a emoção, Pedro Silva assume que “os próximos desafios são a doer”: “Agora temos também o futsal que vai iniciar o campeonato, no próximo sábado, em Mogadouro. Uma equipa que disputa a segunda divisão

nacional e merece o apoio e carinho de todos os paredenses.”

Sobreira.

Além do presidente, também Carlos Seabra, responsável pela secção do hóquei em patins do clube paredense estava bastante emocionado com o momento de apresentação. O Yes Paredes esteve à conversa com o “comandante” da modalidade:

Yes: Na prática, esse é mesmo o único lamento desta apresentação.

Yes Paredes (Yes): Como é que viu esta apresentação? Carlos Seabra (CS): Primeiro, foi um orgulho ter uma das melhores equipas, ou melhor, um dos melhores planteis do mundo, na atualidade, na apresentação deste novo projeto. Este é um projeto que está constituído por uma equipa forte, com objetivos muito definidos, e que visam trazer a Paredes o hóquei que tanta gente gosta e isso ficou provado hoje. Numa segunda-feira, começo de aulas, 21:30h, e enchemos o pavilhão da Sobreira, para as pessoas verem de novo a jogar o Paredes Hóquei em Patins. Foi uma tristeza para nós não termos feito esta apresentação em Paredes, no centro de Paredes, onde o União tem o seu ninho, mas não tínhamos outra alternativa. O pavilhão que está destinado para esta época é o pavilhão da EB23 e em termos de público não havia as mínimas condições. No entanto, quero referir que fomos muito bem recebidos pela direção da casa da

CS: A apresentação correu muito bem, o pavilhão estava cheio e ficou gente lá fora, porque não tinha lugar. O único lamento é que se tivéssemos o nosso pavilhão de Paredes, podíamos ter tido o nosso pavilhão cheio, com 5 ou 6 vezes mais do número total de pessoas que aqui estiveram hoje. Esse é o nosso único lamento, porque sabemos que as pessoas de Paredes estão sedentas do hóquei, isso viu-se aqui hoje.

Yes: E quanto ao jogo? CS: O resultado é o menos importante. A nossa equipa foi constituída este ano e com um jogador, como se costuma dizer, “de cada nação.” Estamos agora a construir uma equipa, mas gostei muita da réplica que demos na primeira parte. No entanto, o resultado era mesmo o menos importante, o que interessava era mostrar aos paredenses que o hóquei está de volta, que temos uma equipa competitiva e que eles podem ter orgulho no hóquei em patins.

Yes: O Sporting abrilhantou a vossa apresentação?

CS: Foi interessante podermos estar com eles, eles tiveram muito gosto em vir cá apadrinhar a nossa apresentação. Foram todos impecáveis e espetaculares, são pessoas do hóquei. Foi um batismo para os nossos jogadores e, lSogo, contra uma das melhores equipas da atualidade, sem dúvida.

Yes: E agora os próximos desafios? Agora vai começar a revelar-se mais sério… CS: O campeonato começa no final deste mês, dia 30. Infelizmente, o nosso primeiro jogo não vai acontecer, porque seria contra o Desportivo da Ordem, mas a equipa desistiu. O segundo jogo do campeonato, primeiro para nós, será em casa contra o Olar Mouriz, uma equipa de Paredes, em fins de outubro. Até lá, vamos continuar com treinos e jogos de preparação. Tivemos duas baixas neste jogo, mas como não vamos ter o primeiro jogo vamos ter algum tempo para recuperar os atletas. No entanto, mesmo que esses não possam, os outros estarão à altura cumprir com aquilo que é o nosso projeto, que é lutar para a subida de divisão.

Yes: Hoje também ficou aqui provada a ligação que há com a formação… CS: Sim, também foi apresentada a

nossa formação, inclusive os nossos sub-13, já começaram a competir no campeonato e ganharam o primeiro jogo por 5-0. Foram apresentadas também a as duas equipas de sub-13 em competição, além dos escolares, a equipa A e a equipa B, a equipa de sub15. Na equipa de sub-13 temos já dois campeões nacionais. Isso prova que os pais também acreditam que este é um projeto credível e com bases para crescer. Estamos contentes com este início de época e sabemos que os paredenses também estão a gostar. No final, vieram ter comigo e disseram que gostaram muito da equipa e que estavam admirados como é que criámos uma equipa tão dinâmica. Isso deixa-me contente. Vai ser uma época longa e um esforço muito grande para todos.

Yes: Sei que tem algo para dizer não é verdade? CS: Quero dizer que nós vamos jogar na EB23 de Paredes, que em termos de pista não fica atrás das restantes, é uma pista boa. No entanto, sabemos, que em termos de condições para o público, essas são poucas. Se houvesse uma boa bancada ali, de ponta a ponta, com três ou quatro degraus, podia albergar adeptos em mínimas condições. Apesar de não ser o ideal, já amenizava as condições em termos de público, porque isso é o que nos está a preocupar mais. Por isso, vamos fazer de tudo para conseguir ter as melhores condições, sendo que essa parte depende da boa vontade da autarquia.

YES: Essa situação vai manter-se até terem o pavilhão municipal? CS: Isso era o ideal, mas para esta época já não nos vamos chatear com isso. Sonhamos com isso para a próxima época. A única coisa que nós queremos, porque este é um projeto para os paredenses, era que eles tivessem condições de poder assistir aos jogos, algo que não acontece neste momento.

Manuel Pinho e Cristina Borges redacao@yesparedes.pt

Diversos

Descarga de Poluentes no Rio Sousa em Parada Todeia

No passado domingo de manhã, cerca das 9h00, a Junta de Freguesia de Parada Todeia, foi alertada, pelo cidadão Manuel Augusto Sousa e Silva, que, desde algum tempo atrás, se prontificou a colaborar com a entidade na vigilância do Rio e denúncia de situações de descargas poluentes, para uma situação aparentemente provocada por descarga poluente no Rio Sousa, junto à ponte do apeadeiro de Parada de Todeia.

Albertino Silva, Presidente da Junta de Freguesia, em comunicado considera uma situação que “se pode caracterizar como catastrófica para a fauna do rio Sousa” naquela área da albufeira da “levada do Zé Maria”, como é conhecida na Freguesia. Após percorrer o percurso para montante, até à ponte do Vau, na Freguesia de Cete, verificou-se “que as águas aparentemente, estavam

Palavras Cruzadas

Sudoku

Esta situação foi denunciada por parte da Junta de Freguesia às autoridades competentes, nomeadamente aos Serviços de Proteção da Natureza da GNR, destacamento de Penafiel, e ao pelouro do meio ambiente da Câmara Municipal de Paredes.

Sopa de Letras

Soluções

Sudoku

Palavras Cruzadas

YES Tempo

limpas”, tudo indicando que a descarga de poluição se terá efetuado entre estes dois pontos do curso do rio.

Guia Passatempos