O Projeto Onças do Iguaçu é um projeto institucional do ICMBio, desenvolvido em parceria pelo
Parque Nacional do Iguaçu, Instituto Pró Carnívoros, CENAP/ICMBio e WWF Brasil
Quem são as onças da capa?
São a Aisha (“vida”), registrada pela primeira vez em 2022 e sua filhotinha Suyane (“flor de lírio”). A Suyane foi registrada em fevereiro desse ano. É a primeira cria conhecida da Aisha.
Missão
Conservação da onça-pintada como espécie chave da biodiversidade do Parque Nacional do Iguaçu e região
Onças, pessoas e Parque Nacional do Iguaçu prosperando juntos
A Voz da Onça é uma publicação do Projeto Onças do Iguaçu. Nesse número, apresentamos as atividades desenvolvidas entre janeiro e maio de 2025
Visão Conheça nossa equipe
YaraBarros-CoordenadoraExecutiva
VâniaFoster-CoordenadoradePesquisa
ThiagoReginato-CoordenadordeCoexistência
AlineKotz-GestoradeCoexistência
ValquíriaNascimento-Assistentedepesquisa
RanterSousa-Assistentedepesquisa
PatríciaT.Gomes–Veterinária
IgorMoreno–Consultorjurídicoe administrativo
Parceiros executores Principais Patrocinadores 2025
Demais patrocinadores 2025
Planejamento estratégico
Oncotô, poncovô!
Em fevereiro fizemos uma reunião de monitoria de implementação do Planejamento Estratégico 2023-2027, e já tivemos 45,61% de realização das metas
Estamos de olho: Monitoramento de fauna
Nessse período monitoramos 54 pontos fixos no PNI, em um esforço amostral de aproximadamente 6.400 dias/câmera
Onça-parda com filhote
Co-autoria de artigo
Anta
Tamanduá-bandeira
Capivara
Gato-mourisco
As onças do Iguaçu
Nesse período fizemos 171 registros de onças-pintadas, sendo 27 indivíduos distintos (22 adultos e 5 filhotes)
Atividade reprodutiva
Esse ano a Cacira foi registrada com dois filhotes, que nasceram no final de 2024 Também registramos duas outras fêmeas com filhotes: a Angá, filha da Cacira com dois filhotes, sendo sua segunda cria A Aisha foi observada com um filhote, sendo sua primeira cria conhecida.
Apesar de estar com filhotes, a Cacira foi registrada em interação com o macho Urupê
Aisha com filhote Suyane
Cacira com 2 filhotes
Filhotes da Angá
Hendu
Kaluanã
Anaí
Monitoramento de bueiros
Jaguatirica
O monitoramento das estruturas de drenagem foi realizado por 4 meses na BR-469, perímetro dentro do PNI. Foram monitorados 12 bueiros.
Registramos 33 espécies, sendo 15 de mamíferos, 16 de aves e alguns registros de repteis e anfíbios. Dentre todos os registros, 140 indicaram o uso das estruturas de drenagem para o deslocamento efetivo
Analisando as fezes das onças, é possível saber do que elas se alimentam.
A Ana B. de Almeida, do LEMaC/ESALQ, sob orientação da Dra Kátia Ferraz, já analisou 148 amostras que enviamos. Ela identificou 27 categorias de presas, sendo 22 para onças-pardas e 19 para onças-pintadas. Mamíferos foram os mais consumidos pelas onças. Em breve teremos o resultado de todas as amostras enviadas.
Dieta
Irara
Estudo de corredores
quem anda por aí?
Captura de jaguatiricas
Eu acho que vi um gatinho
No ano passado registramos em nossas câmeras algumas jaguatiricas que apresentavam sinais de sarna. Para avaliar como esses gatos estão aqui no PNI, começamos a capturar e fazer análises de saúde. Em abril 3 animais foram capturados e foi coletado material para exames.
Para entender se e como as onças usam os corredores de fauna ao redor do PNI, começamos o estudo de um novo corredor: o Corredor do Rio Índio, em São Miguel do Iguaçu, que tem cerca de 25 km² de mata e se estende por 10 propriedades privadas. Após uma conversa com os proprietários, instalamos 18 pontos de monitoramento, abrangendo desde a nascente do rio Índio até sua foz no Rio Iguaçu. Essas câmeras serão mantidas por 90 dias. Vem coisa boa aí, miagente!
Captura de onças-pintadas
Entre os dias 4 e 18 de abril foi realizada a primeira campanha de captura de onças-pintadas de 2025. Participaram da campanha o Proyecto Yaguareté (Argentina), o CENAP/ICMBio e o veterinário Jorge Salomão, pesquisador associado ao projeto. Tivemos ainda o apoio da Itaipu Binacional, que doou três colares de monitoramento, emprestou equipamentos e fez as análises do sangue.
Foram capturadas duas onças: a Uyara, uma jovem fêmea, ainda muito pequena para receber um colar e o macho Hendu, que foi colarizado.
Um lobo-guará foi registrado circulando pela cidade em Foz do Iguaçu, e encontrado acuado em local onde o risco de atropelamento é muito alto.
O Projeto Onças do Iguaçu, o Eco Park Foz e a Polícia Ambiental montaram uma operação para resgatar o animal, que foi levado para o Refúgio Biológico Bela Vista/Itaipu.
Lá ele foi examinado e pode se recuperar por alguns dias Foi apelidado de Ybipiru (perdido, desorientado).
A equipe do CENAP/ICMBio instalou um colar, doado pelo Eco Park, e o animal foi devolvido à natureza.
Foi monitorado através do colar por alguns dias, mas ele perdeu o colar pouco tempo após a soltura.
No Refúgio Biológico
Bela Vista
Resgate
Instalando o colar
De volta à natureza
RugidodeCarnaval FozdoIguaçu
BlocoAmigosdaOnça
Crocheteiras da Onça
Geração de renda e empoderamento de mulheres
Uma das linhas de atuação do projeto é a geração alternativa de renda e o empoderamento de mulheres que vivem na região.
Criamos o grupo Crocheteiras da Onça, que é composto por 18 mulheres de 3 municípios. Elas fazem as oncinhas de crochê, às quais as onças agregassem valor. E nós ajudamos a encontrar mercado para esses produtos.
Claudiani Tavares, uma das crocheteiras, é a coordenadora do grupo e nosso ponto focal. Fazemos reuniões periódicas de alinhamento com as crocheteiras, e em fevereiro foi realizada em Serranópolis.
ReuniãocomCrocheteirasdaOnça
O Programa de Engajamento do Projeto Onças do Iguaçu tem como público-alvo os moradores dos municípios lindeiros ao Parque Nacional do Iguaçu. E prá que serve isso, miagente? Olha só quanta coisa: aumentar o conhecimento sobre as onças, reduzir a percepção do impacto das onças e do risco a segurança humana e animais domésticos e também melhorar a atitude das pessoas com relação às onças. Trabalhamos para conectar as pessoas com as onças, esclarecer informações e percepções errôneas sobre elas e também criar e fortalecer vínculos entre a equipe
Coexistência
Uma das ações do Projeto Onças do Iguaçu é atender casos de visualização de onças e de possível predação de animais domésticos ou de criação. No atendimento nós orientamos sobre manejo adequado de animais de criação, descarte adequado de carcaças, medidas de segurança para as pessoas e, quando necessário, entregamos rojões, foguetes e buzinas de ar comprimido para proteção. Também distribuímos material informativo.
Através do pronto atendimento e da nossa presença constante, esperamos fortalecer vínculos, aumentar a confiança no nossos trabalho e substituir o medo por informação, e desta forma evitar que onças sejam abatidas em retaliação.
Entre janeiro e maio realizamos 80 visitas, em 28 propriedades em 08 municípios do entorno, Céu Azul, Foz do Iguaçu, Lindoeste, Matelândia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu e Serranópolis do Iguaçu
As visitas de rotina nas propriedades permitem que sejam construídos e fortalecidos laços com a comunidade, o que é bom para as onças e para as pessoas!
Localizaçãodaspropriedadesvisitadas
Confira algumas das visitas
Atendimento a predações
Em casos de recebimento de comunicação sobre predação, temos a estratégia de atendimento imediato! Dessa forma, conseguimos avaliar a situação, identificar o predador e ajudar a proteger as propriedades para reduzir o risco de novas predações.
Entre janeiro e maio/25 e junho atendemos 7 predações, sendo 6 por onça-pintada e 1 por onça-parda.
Os atendimentos aconteceram em 5 propriedades e em 3 municípios do entorno: Capitão Leônidas Marques, Céu Azul, Foz do Iguaçu, Matelândia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu.
Avaliação da carcaça
Fixação da carcaça
Instalação de câmera ao lado da carcaça.
Onça-pintada na carcaça
Em cada propriedade onde ocorre predação o projeto tenta identificar o predador, orienta o proprietário sobre alterações de manejo para tornar a propriedade menos vulnerável, instala dispositivos anti-predação e monitora por pelo menos um ano essa propriedade, para evitar a ocorrência de novas predações.
Prevenção
Guto Bellon - Serranópolis do Iguaçu
O projeto busca reduzir os riscos de perdas financeiras decorrentes de predação de animais domésticos, e assim possivelmente aumentar a tolerância dos produtores aos grandes felinos. Em propriedades com histórico de predações, ou que estão vulneráveis, são instaladas algumas medidas de prevenção.
Entre janeiro e maio de 2025, distribuímos 54 dispositivos anti-predação em seis propriedades, localizadas em quatro municípios: Lindoeste, Céu Azul, Santa Tereza do Oeste e Santa Terezinha de Itaipu.
É um dispositivo com flash de luzes de cores variadas de LED computerizado). Segundo o fabricante, evita a habituação dos animais selvagens pois pisca de forma intermitente e aleatória, visível a 1,5 Km, tem 9 lâmpadas LED, 2 vermelhas 2 azuis, e um raio de 360 graus Acende automaticamente, e pode ter bateria solar ou de 6 volts.
O Centro de Conservação e Coexistência (CCC) pretende auxiliar no fortalecimento da coexistência entre grandes felinos e as comunidades humanas na região da Tríplice Fronteira.
Este centro será um polo de capacitação, demonstração e articulação regional para técnicos, produtores rurais, instituições de ensino e projetos de conservação do Brasil, Paraguai e Argentina.
O CCC atuará como referência prática e teórica para a prevenção de conflitos entre humanos e grandes predadores, com enfoque em soluções aplicáveis à realidade local.
Foi construído com recursos do WWF Brasil, e as capacitações serão realizadas com recursos do Whitley Fund for Nature.
O CCC está pronto e será inaugurado em junho
Criamos a Rede de Coexistência da Tríplice Fronteira, que tem como objetivo promover a coexistência entre comunidades humanas e grandes felinos na região da Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai). Essa será uma rede colaborativa para a realização de, capacitações técnicas e implementação de práticas sustentáveis de manejo de conflitos. Em junho os 3 países se reunirão para fazer o planejamento estratégico dessa rede.
Elaboramos um guia prático e eficiente para o atendimento de casos de predação envolvendo grandes felinos. Baseado em experiências práticas e estratégias de coexistência do Projeto Onças do Iguaçu, o guia visa minimizar conflitos entre humanos e onças, proteger os rebanhos domésticos e promover a conservação das onças.
O guia apresenta desde o atendimento inicial até o monitoramento pós-intervenção, garantindo a segurança tanto dos animais domésticos quanto dos grandes felinos.
Com este manual, profissionais e proprietários rurais terão as ferramentas para agir de forma eficaz diante de casos de predação. Está sendo impresso com recursos do Whitley Fund for Nature.
Cooperação com Argentina
Desde 2024, o Projeto Onças do Iguaçu atua em parceria em ações de coexistência com a Argentina, com o Proyecto Yaguareté, Fundación Vida Silvestre e Aves Argentinas.
Essa cooperação técnica tem como foco o fortalecimento das estratégias de coexistência entre comunidades humanas e grandes felinos na região do Corredor Verde, que abrange áreas críticas para a conservação da espécie nos dois países Entre janeiro e maio de 2025, participamos de reuniões para apoiar a resolução de conflitos envolvendo predações de animais domésticos, especialmente na região da Península de Andresito e no interior do município de Wanda, onde há registros recorrentes de predação.
Apoiamos a elaboração de um documento técnico com sugestões de melhorias no manejo de propriedades e prestamos suporte na identificação de vestígios e sinais de presença dos felinos. Também orientamos sobre o uso adequado de equipamentos preventivos e de monitoramento.
Carcaças de animais predados na Argentina
Elaboração de propostas
Elaboramos propostas de financiamento de ações que promovam engajamento e a coexistência entre pessoas e grandes felinos, como:
O Programa Piquete Seguro visa proteger rebanhos bovinos contra predações por onças no entorno do PNI.
A iniciativa contempla a instalação de cercas elétricas e sistemas de água com energia solar em até 10 propriedades rurais com histórico de ataques e baixa capacidade financeira.
O Clube dos Guardiões da Onça é uma iniciativa do Projeto Onças do Iguaçu voltada à educação ambiental de alunos de escolas rurais nos municípios de São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu e Matelândia. O projeto tem duração de quatro meses e busca sensibilizar e engajar crianças na conservação das onças-pintadas e da biodiversidade local por meio de atividades práticas, criativas e educativas. Será implementado no segundo semestre.
Comunicação
Espalhando a mensagem
Já viram nosso vídeo institucional, que belezinha?
Ele foi produzido pelos queridos da Skytakes, e custeado pelo WWF Brasil.
Temos também as versões em inglês, espanhol e francês.
Vídeo institucional
Palestras
Entre janeiro e maio/25, foram apresentadas 7 palestras (Brasil e exerior), alcançando cerca de 218 pessoas.
6 municípios. São Miguel do Iguaçu, Capanema, Missal, Matelândia, Lindoeste e Foz do Iguaçu
Divulgação
Redes sociais
A página do Facebook do Projeto Onças do Iguaçu tem 58.000 seguidores, e entre janeiro e maio de 2025 alcançou 915.400 pessoas
Em março publicamos um artigo de opinião na Folha de São Paulo e em abril uma matéria no O Eco.
Relatórios 2024
Entre janeiro e abril foram elaborados:
Relatório Anual 2024
Sumário Executivo do Relatório Anual 2024
Executive Summary of Annual Report 2024
Relatório Financeiro 2024
Premiações
Em maio, Yara Barros, Coordenadora Executiva do projeto, foi convidada a ir até Londres para receber o Whitley Award 2025, conhecido como o “Oscar Verde” da conservação! ���� O prêmio foi entregue pela Princesa Anne! �� Foi uma semana de treinamento, aprendizado e networking. Esse reconhecimento internacional é dado a líderes que estão transformando a conservação da biodiversidade pelo mundo. E foi uma alegria termos representado o Projeto Onças do Iguaçu, nossa Mata Atlântica e todas as pessoas que acreditam na coexistência entre humanos e onças-pintadas. ���� É mais do que um troféu: é uma responsabilidade renovada e um impulso poderoso para seguirmos protegendo a natureza com ciência, paixão e esperança.
Em abril Yara Barros também foi anunciada como uma das vencedoras do Prêmio WINGS 2025, um reconhecimento internacional de grande prestígio no campo da conservação da vida selvagem
O WINGS Women of Discovery Award é concedido pela organização norte-americana WINGS WorldQuest, que celebra e apoia mulheres que atuam na linha de frente da exploração, ciência e conservação em todo o mundo.
O prêmio reconhece mulheres excepcionais que, por meio de seu trabalho, ampliam o conhecimento sobre o planeta, protegem a biodiversidade e promovem soluções inovadoras para os desafios ambientais. Yara receberá o prêmio em outubro em Nova York
Receber o Prêmio WINGS representa não apenas um reconhecimento pessoal, mas também uma valorização internacional do trabalho desenvolvido pelo Projeto Onças do Iguaçu na conservação da onça-pintada e da Mata Atlântica
Mídia
E nesses primeiros meses do ano o Projeto Onças do Iguaçu deu o que falar. Independente da divulgação do Whitley Award, tivemos 50 inserções na mídia, incluindo Conexão Planeta, Globo News, TV Cultura, Cidades e Soluções, Band News, Mongabay.
Com relação à divulgação do Whitley Award, a clipagem indica mais de uma centena de inserções na imprensa, distribuídas entre vários tipos de mídia.
Essa é uma iniciativa do Projeto Onças do Iguaçu e do artista Igor Izy e usa a arte como ferramenta de sensibilização das comunidades dos municípios lindeiros ao Parque Nacional do Iguaçu para o tema de conservação da onça-pintada. O programa prevê a realização de grafites ilustrando as onças do Iguaçu nos dez municípios lindeiros ao parque.
Em março, em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo/Foz e a Receita Federal, o Onça Grafiteira chegou à Ponte da Amizade, que liga Brasil e Paraguai e completou 60 anos. O muro tem mais de 100 metros de extensão, e foi todo grafitado, tendo a onça como tema de destaque, levando a onça para perto das milhares de pessoas que cruzam a ponte todos os dias.
A obra de Igor Izy, intitulada "Coexistir", representa a coexistência harmoniosa entre onças e pessoas. O Eco Paark foi nosso parceiro, patrocinando parte desse mural.
Trilha da Onça-Parda
Em frente ao Rancho Jaguareté, em São Miguel do Iguaçu, foi aberta pelo ICMBio e pelo proprietário Marcos Alves a Trilha da OnçaParda, com 8 Km
A ideia é que essa trilha seja usada por visitantes, e sua circulação poderia inibir a presença de caçadores .
O Eco Park forneceu material e mão de obra para a construção de uma ponte que possibilita o trânsito de pessoas e bicicletas pela trilha, que será inaugurada em julho.
No Rancho Jaguareté foi feito um grafite, representando a onça-parda.
Ações com o Parque Nacional do Iguaçu
Planejamento CONPARNI
Somos membros
Consultivo do Pa Iguaçu, tendo Ya e Thiago Reginato Yara ocupa agora CONPARNI, e par reuniões. Também Câmaras Temátic Reginato) e Pesqu
Em fevereiro participamos da monitoria do Planejamento Estratégico do PNI, apresentando os resultados do projeto. Tambem temos reuniões semanais de alinhamento com o Chefe do PNI.
Capacitação para elaboração de projetos para encargos assessórios
Em fevereiro, em conjunto com Igor Morais (PNI/ICMBio), oferecemos uma aula de capacitação para a elaboração de propostas para serem submetidas ao ICMBio pleiteando o uso dos encargos assessórios.