Revista RIO2

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Ano III – N0 21 Presidência AmoRio2: Presidente de Honra: Dr. Carlos Fernando de Carvalho Presidente Executivo: Sr. Alexandre Amaro Vice-Presidente: Sr. Alexandre Assis Conselheiros Comunitários: Resid. Alsácia Lorena: Renan da Silva Moraes Resid. Borgonha: Marcos Leandro Novaes Resid. Bretanha: Nelson Orlando Neto Resid. Cote D’Azur: Paulo Batista Resid. Fontana di Trevi: Luis Silva Resid. FrontLake: Ítalo Felippe Cavalcanti Resid. Gênova: Tânia Mara Gaeta Resid. Green 1.000: Xisto da Silva Mattos Resid. Green 2.000: Alexandre de Assis Resid. Green 3.000/4.000: Marcelo Magaldi Resid. Normandie: Sueli Meyer Resid. Provence: Agostinho Teixeira Resid. San Remo: Ligia Silveira de Moura Resid. Sardenha: Nelson Bacellar Resid. Sicília: Luiz Fernando da Cunha Matos Resid. Verano: Luiz Henrique Flintz (Málaga) Marcelo Aragão (Ibiza/Mallorca) Antônio Rodrigues (Termoli) Roney C. das Neves (Grimaldi) Angêlo Rodrigo Rodrigues (Capri) Ivanderson Nunes (Marbella) Jader Bastos Côrtes Pereira (Palma/Águilas) Resid. Verona: José Heber Conselheiros Fiscais Efetivos: Ricardo Henrique João Luiz Mello Nilson Abreu Síndicos dos residenciais: Resid. Alsácia Lorena: Renan da Silva Moraes Resid. Borgonha: Marcos Leandro G. Novaes Resid. Bretanha: Alexandre Monteiro da Silva Resid. Cote D’Azur: Cláudio Ferreira Cabizuca Resid. Fontana di Trevi: Luis Silva Resid. Front Lake: Paulo Sérgio Reis Resid. Gênova: Tânia Mara Viana Gaeta Resid. Green 1.000: Xisto da Silva Mattos Resid. Green 2.000: Alexandre de Assis Resid. Green 3.000/4.000: Marcelo de Souza Medeiros Resid.Normandie: Sueli Meyer Resid.Provence: Marilza Dantas Barroso Resid. San Remo: Ligia Moura Resid. Sardenha: Silésio Ricardo Resid. Sicília: Júlio Cesar Pereira Werneck Resid. Verona: Janete Marília da Silva Do Verano: Cond. dos Edifícios Ibiza e Mallorca Residence Service: Andreson Rodrigues Batista

Cond. do Edifício Marbella Residence Service: Leonardo Senna Gomes Cond. do Edifício Termoli Residence Service: Antônio Rodrigues Cond. do Edifício Grimaldi Residence Service: Pedro Monteiro Cond. do Edifício Capri Residence Service: Luiz Cláudio Borges Cond. do Edifício Málaga Residence Service: Danuza Sant’anna Marino Cond. dos Edifícios Palma e Águilas Residence Service: Leonardo Willis Fernandez AmoRio2: Coordenadora de Finanças: Janaina Cardoso Coordenador de Transporte: Alexssandre de Lima Coordenadora de Infraestrutura: Danielle Ataliba Sup. Administrativa: Arlete Lopes Sup. Transporte: Pedro Aleixo Supervisor de Manutenção e Esporte: Robson Moraes Analista de Qualidade: Márcia Abrahim Assistente de Qualidade: Gabriela Procópio Auxiliar RH e Software e Gestão: Helielton Santos Auxiliar Administrativo (CIA): Renata Alves Auxiliar de Suprimentos: Elizângela Monteiro Central de Atendimento: Ludmila Fernandes Central de Serviço: Gabriella Duran AmoRio2 Rua Bruno Giorgi, s/no – em frente à Praça do Chafariz Barra da Tijuca – CEP 22775-054 Tels.: (21) 2421-5741/ 2421-3683 / 3411-7761 Revista Rio2 é uma publicação

Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Comercial (21) 3471-6799 | 3164-9664 | 7887-8284 comercial.revistario2@yahoo.com.br Editora-Chefe e Diretora de Criação Tereza Dalmacio | terezadalmacio@globo.com Repórteres Cristiano Kubis | Guilherme Cosenza Leandro Lainetti | Ricardo Oliveira Produção Fabiane Motta Fotografia Caroline Coelho | Natália Moraes Revisão Tatiana Lopes Diagramação e Direção de Arte Riane Tovar Estagiários de Design Rachel Sartori Raphael Verçosa Avenida Armando Lombardi, 800, sala 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ – CEP 22640-906


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hegamos ao final de mais um ano, e sempre é hora de balanço, de avaliar as conquistas, de planejar, de turbinar a esperança. 2013 veio correndo, quase frenético, sem dar muito tempo para o tempo. E quantos corações, neste exato momento, se enchem de boas vibrações, acreditam no amanhã com a força presente? Muitos. E essa natureza humana é sublime. É transformadora. É mola mestra dessa engrenagem chamada vida. Nesses últimos 365 dias, convivemos. Participamos dos mesmos eventos. Cruzamos o caminho um do outro nas alamedas da nossa casa. Acompanhamos o ir e vir de tantos. Lazer, esporte, obras, reuniões, festas, comemorações, muitos encontros, alguns desencontros. No nosso condomínio vibrante, o trabalho não para. Tem sempre muito o que fazer, e sabemos que espera muito da gente.

O que dizer? Que o nosso desejo não é diferente do seu. Queremos um Condomínio sempre apto, pronto, esbanjando qualidade de vida. Para isso existimos, exclusivamente para tornar o seu desejo realidade. Para criar, construir, transformar. Para fazer do lugar que escolheu para viver o melhor lugar do mundo. Que esse sentimento de renovação, presente sempre nesta época do ano, nos acompanhe em cada dia, em cada empreitada, em cada conquistada e também naqueles momentos em que nem tudo dá certo. Que possamos ser proativos, participativos, colaboradores. A AMORIO2 conta com você, com o seu olhar, com a sua participação, morador. Afinal, sem você nada disso seria possível. Brindemos a isso.

Feliz Natal Feliz Ano Novo AMORIO2


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partir desta edição, a sua Revista RIO2 informará as resoluções e diretrizes da AMORIO2, para que você, morador, acompanhe os trabalhos de perto também aqui. Foram efetuadas alterações no estatuto que rege a vida associativa, e agora saberemos qual o resultado prático dessas medidas. O morador recebeu a sua cota condominial deste mês com a unificação da rubrica ônibus comunitário e sociedade civil. Essa medida se fez necessária em razão de os incorporadores contribuírem somente com o transporte coletivo circular, o que não era justo com os demais associados que contribuíam com o sistema de transporte como um todo, incluindo o circular e o de longa distância para a cidade. Outra alteração muito importante foi quanto ao cômputo no critério de votação dos incorporadores, pois tinham voto pleno e contribuíam com um percentual de 10% e 50%, sendo lotes vazios ou em edificação, respectivamente. Agora terão voto proporcional a sua contribuição. Foi alterado, ainda, o critério de escolha do Presidente e Vice-Presidente da

Papo legal

AMORIO2, pois o estatuto era omisso quanto a quem poderia se candidatar a esses cargos e determinava que o eleito poderia ser reconduzido. A partir de agora, somente Conselheiro Comunitário pode se candidatar, e o mandado é de 1 (um) ano, sem direito a recondução. Isso, evidentemente, despolitizará a AMORIO2 e dará dinamicidade no atendimento às necessidades dos associados. Essas alterações confirmam que o nosso estatuto não é um adereço teórico voltado para interesses de terceiros, e sim para atender aos interesses dos verdadeiros detentores do poder associativo, daqueles que investiram seus recursos na compra de imóveis em RIO2. Conte com a AMORIO2, participe ativamente da vida associativa, faça sugestões, críticas e ajude-nos a melhorar o que é nosso. Cordialmente,


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coral Encanta RIO2 não para. O grupo se apresentou na Convenção RIO+20, na Rádio MEC e ainda promoveu o I Encontro de Corais do RIO2, no Colégio Marista. A apresentação contou com a Banda do Corpo de Bombeiros e mais seis corais: Anjos da Consolação, Coral Oficina, Coral Encanto, Coral do Clube de Regatas do Flamengo, Coral H. Strattner e Coral do Clube Ginástico Português. Sob a regência do maestro Luiz Lima, o Encanta RIO2 deu voz a músicas como Primavera, de Tim Maia, e Cale-se, de Chico Buarque. Na última música cantada pelo anfitrião, o Encanta RIO2 convocou os corais Strattner e do Clube de Regatas do Flamengo para encerrar o encontro. Encerrando a festa, os representantes do coral do RIO2 ofereceram um lanche aos coralistas e visitantes. O Encanta RIO2 existe há dois anos e é coordenado por Stella Mares. Segundo ela, estiveram presentes cerca de 300 pessoas. “Um condomínio tão grande como o nosso, de grande visibilidade, não poderia deixar de promover um encontro aqui”, disse a coordenadora. Stella ressaltou ainda que tudo foi organizado pelos coralistas, e agradeceu ao Colégio Marista por ceder o espaço.

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O coral evolui a cada dia, e essa integração entre os coralistas é fantástica, além de mostrar a outros moradores como o Encanta RIO2 é bem-sucedido. Maestro Luiz Lima

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em canta seus males espanta”. O Coral Encanta RIO2 sabe muito bem disso. Desde seu surgimento, há dois anos, o grupo só tem crescido, tendo feito apresentações de destaque, como na abertura da Rio+20, e em encontros de coral dentro e fora da cidade. As aulas acontecem todas as terças-feiras, das 19h às 22h, abertas para todos os residentes do condomínio. O poder da música em mudar a vida das pessoas é comprovado por alguns moradores, que tiveram seus corações conquistados pelo canto. É o caso da família de Janete Guimarães. Desde os 12 anos, ela cantava. Mas certo dia viu o anúncio de que estavam precisando de vozes para o Encanta RIO2, então quis voltar a essa atividade. Ela convenceu sua filha, Thaíses (18 anos), e seu marido, Sergio, a se juntarem a ela, embora os dois não soubessem se eram capazes de cantar, já que nunca tinham feito isso antes. O desafio foi aceito, a favor da diversão entre eles. Mas um imprevisto aconte-

ceu. Sergio teve dois infartos, em 2011, felizmente superados. Depois de passado o susto, voltou a frequentar os encontros com a aprovação do médico, que disse que o canto o faria se recuperar, pois lhe daria a oportunidade de se descontrair e aprender a controlar a respiração. Para Janete, as aulas se tornaram um momento especial de união que não sai mais da sua agenda. De superação Maria do Ricio também entende. Devido a um problema de memória, a tristeza, por um tempo, fez parte da vida dela. Para vencer esse obstáculo, seu médico a indicou atividades que trabalhassem o cérebro e estimulasse o convívio social. Como já tinha feito parte de um coral, com o surgimento do Encanta RIO2, ela decidiu voltar a cantar. Além disso, passou a fazer pintura de tela e atividades físicas. De acordo com Maria, os médicos sempre sugerem que ela faça atividades prazerosas, e que a deixem se sentir útil. Para ela, a experiência só traz alegria. “Essa foi uma grande atividade que o

Ai, quem me dera ser poeta pra cantar em seu louvor belas canções, lindos poemas, doces frases de amor


RIO2 criou, porque investe em cultura e bem-estar. Somos um grupo onde todos são importantes”, relata Maria. Além de pessoas que dão a volta por cima, há também os que demonstram vitalidade de sobra. Domingos Alvez, 77 anos, é um dos mais animados e não gosta de perder nenhuma aula. Ele nasceu em Portugal, veio para o Brasil aos 18 anos, mas foi aos 13 que iniciou a prática do canto. “Sempre cantei música sacra e participei de corais. Cantar músicas populares foi algo que só no Encanta RIO2 eu pude experimentar”, conta Domingos. De acordo com ele, uma das maiores emoções da sua vida foi ter se apresentado na Arena na Barra junto com o Encanta, na abertura da Rio+20. Além de ir às aulas às terças-feiras, o talentoso cantor também treina na academia do prédio onde mora. Por outro lado, Ademar Passos sempre quis cantar, mas não acreditava que tinha uma boa voz até entrar no grupo musical do condomínio. Ele conta que todos os momentos são fascinantes, e fica na torcida para que os dias passem mais rápido, para reencontrar os amigos que fez durante os ensaios. Na opinião dele, fazer parte do Coral é uma terapia maravilhosa, que só melhorou quando as aulas foram transferidas para o espaço da nova sede do RIO2. “Aconselho todos a se juntarem a nós, pois cantar faz bem para a saúde, e no coral também é possível conhecer novas pessoas. Somos como uma família, onde todos são muito bem-vindos” convida Ademar.

Janete, Sergio e Thaíses Guimarães

Domingos Alves Asemar Passos

Maria Rocio


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isando melhorias no trânsito e na vida dos moradores e trabalhadores que diariamente usam as vias da Barra da Tijuca, e com a chegada da Copa de 2014 e as Olimpíadas 2016, a Prefeitura do Rio está implantando a Transcarioca, que ligará o terminal Alvorada (na Barra) ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (na Ilha do Governador). A primeira etapa será inaugurada já no primeiro semestre de 2013 e fará a ligação entre a Taquara e a Barra da Tijuca, pontos onde as obras estão mais avançadas. Os ônibus serão sanfonados e com comprimento equivalente à de dois ônibus convencionais, com capacidade de transportar cerca de 160 pessoas, e a possibilidade de diminuir o tempo de trajetória em até 60%. A Transcarioca, assim como a

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liberação de 2 km da rua ao lado do Sesc/Senac, são meios criados pela Prefeitura na tentativa de aliviar os gargalos dentro do trânsito na Barra da Tijuca em horários de pico. Em plena expansão, a Barra da Tijuca concentra hoje grande parte do comércio da cidade carioca, além de ser o lugar que abrigará o Parque dos Atletas, para as Olimpíadas. A Barra da Tijuca é cortada por três principais vias – avenidas das Américas, Lúcio Costa e Ayrton Senna. Por conta disso, o trânsito na região teve um aumento significativo nos últimos anos, trazendo transtornos diversos. Um bom exemplo são os moradores da avenida Embaixador Abelardo Bueno, que, devido às obras, seguem enfrentando um enorme trânsito diário. A maior reclamação


de quem passa pela avenida é o pequeno espaço para os carros, que atualmente podem ocupar apenas duas pistas, e também os pontos de ônibus, que acabam prejudicando o trânsito quando os coletivos precisam pegar e deixar os passageiros, além dos condomínios residenciais que usam as ruas diariamente. Com a chegada da Transcarioca, será feito um novo corredor com duas faixas exclusivas para os ônibus. Isso vai liberar a pista para os demais carros, além de permitir que o ônibus possa parar sem interferir no trânsito. Com isso, além da avenida Abelardo Bueno e da estrada Pedro Correa, o motorista poderá optar pela Transcarioca, aumentando mais as opções de locomoção dentro da Barra, além de otimizar o tempo e diminuir o trânsito na região. A previsão de término das obras da Transcarioca é de até três anos após seu início.


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m talento nato. É assim que podemos definir Geisa Felipe, 33 anos, flautista da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e farmacêutica. Já morou na Alemanha, onde fez mestrado e doutorado na Escola Superior de Freiburg, e trabalhou em diversas áreas. Nesta entrevista, ela conta como começou a carreira, as dificuldades que teve que passar, a experiência de morar em um país de cultura diferente e da volta ao Brasil para tocar com a OSB. RIO2: De onde surgiu o interesse para começar a tocar flauta? Geisa Felipe: Na verdade, foi a flauta que me procurou, não fui eu que procurei a flauta. Minha mãe veio de MG há muitos anos, quando casou, e ela achava que era importante os filhos praticarem esportes, aprenderem idiomas e música também, porque ela achava essencial para a formação e educação. Aí ela soube do curso gratuito que tinha na Escola de Música da UFRJ, e eu passei no processo, entrei quando tinha 9 anos. Se não fosse ela, talvez eu nunca tivesse começado a tocar. Eu estava tocando flauta doce, na escada, esperando começar a aula, e passou um professor, o Celso Woltzenlogel, um dos mais importantes do país. Um dia eu estava tocando, e ele olhou para mim, ele ouviu o som da flauta e me viu tocan-

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do. Só que na flauta doce, eu já tinha a embocadura da flauta transversa, que é a que eu toco hoje em dia. Eu fiz um teste com a flauta transversa, e o som saiu na hora. Ele só dava aula para alunos de mestrado, mais experientes, e se ofereceu para me dar aula. Depois, fomos à UFF assistir à orquestra em que ele tocava. Foi a primeira vez que vi uma pessoalmente. Ele me deu aula um ano de graça, e depois passei pro curso técnico, com 11 anos. RIO2: Como foi a escolha de entrar na faculdade, já que você já tinha a formação técnica? Geisa Felipe: Música é um saco sem fundo, né? Você tem que estudar a vida inteira, todo dia. O curso técnico tem um nível, e você tem que fazer a graduação, mestrado e doutorado para alcançar outros níveis,


RIO2: Foi muito difícil estudar e trabalhar ao mesmo tempo em um país totalmente diferente e ainda morando sozinha? Geisa Felipe: Eu tive muita ajuda aqui do Brasil, porque eu já tocava na OSB antes de ir para lá (entre 1999 e 2004). Então, fiz muita turnê com eles, como cachê, que era substituindo alguém ou fazendo participações em concertos específicos. E a Sociedade de Amigos da OSB me ajudou muito também. Eles pagaram o curso de alemão e minha passagem para fazer a prova da Escola de Freiburg. Mas, mesmo assim, tive que fazer o mestrado ao mesmo tempo em que fazia o curso de alemão, então foi um pouco apertado. E também foi a primeira vez que morei sozinha, peguei muito frio, o primeiro ano foi muito duro. Não tinha essa facilidade de internet, celular, então até para falar com minha família era complicado. RIO2: O que essa experiência, de viver uma cultu-

Acho que para qualquer carreira, você tem que ter um talento, um feeling. Para a música, você pode desenvolver talentos em algumas coisas. Mas o dom é algo que precisa nascer com você. Então a primeira coisa é esta: ver se você tem o dom.

ra diferente, te acrescentou como profissional e pessoa? Geisa Felipe: Me acrescentou muito. É muito difícil ficar sem a família, conviver com a saudade. As dificuldades que você passa te fazem crescer muito, dar mais valor ao que você tem, amigos, família. Eu tive experiências ruins e boas, mas o saldo foi muito positivo. Fiz muitos amigos, os alemães, de um modo geral, sempre me trataram muito bem. Eu dei aula de flauta, toquei em orquestras, todo dia era um aprendizado. Às vezes, eu ainda penso em alemão, porque apesar de o português ser minha língua, eu me acostumei a pensar em alemão. RIO2: A decisão de voltar para o Brasil surgiu por quê? Geisa Felipe: Eu estava me estabilizando na Alemanha, com relação ao trabalho e ao visto. Mas apareceu uma prova da OSB, que eu fui fazer em Londres. Era uma audição internacional, e eu consegui a vaga. E foi muito legal, porque eu, como brasileira, consegui a vaga em uma orquestra do meu próprio país. E isso foi em maio de 2011. Aí, vim de mudança para o Brasil. RIO 2: Vamos falar da graduação em Farmácia. Além da música, por que ter essa outra formação? Geisa Felipe: Eu sempre gostei muito de estudar,

Foto: Cicero Rodrigues

assim como em qualquer profissão. Em 2004, eu ganhei bolsa da Fundação Vitae e fui para a Alemanha estudar na Escola Superior de Música de Freiburg, e fiquei lá durante sete anos. Mas a bolsa era só de um ano. Então, depois desse período, fiz faxina, descarreguei caminhão, trabalhei em quitanda, para poder continuar os estudos, porque não tinha mais a bolsa, e meus pais não podiam me sustentar.

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sempre fui boa aluna e era muito curiosa. Como eu vivia o mundo da música desde os 9 anos de idade, eu queria viver outras coisas. Aos 17 anos, eu tinha espaço para mais coisa. Eu tinha medo também de um dia ter algum problema, não poder tocar mais, e depois ficar tarde para poder ter outra profissão. Então aproveitei que ainda era jovem e escolhi essa área de ciências, porque sempre gostei, sempre achei maravilhosa. Aí fiz Farmácia, porque era um estudo que ia me preencher, matar minha curiosidade e não seria uma concorrência para a música. RIO2: O que você poderia dizer para quem pensa em ser músico. Que caminhos essa pessoa tem que seguir? Existe algum segredo? Geisa Felipe: Acho que para qualquer carreira, você tem que ter um talento, um feeling. Para a música, você pode desenvolver talentos em algumas coisas. Mas o dom é algo que precisa nascer com você. Então a primeira coisa é esta: ver se você tem o dom. Depois, é ver até que ponto você quer chegar, para saber se o seu talento pode te levar até lá. Por fim, é trabalhar e estudar muito. Tem que deixar muita coisa de lado, abrir mão de muita coisa, inclusive de boa parte da infância. Então, o recado que deixo é este: trabalhe e estude muito, que você vai alcançar o que deseja.


Natal da Família Rio2

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m sua carruagem pra lá de elegante, um charmoso e clássico Lincoln, o Papai Noel percorreu as Avenidas do RIO2. A mensagem não poderia ser mais singela: “Ei, cheguei, venham celebrar comigo”. Entre acenos e palavras de carinho, o bom velinho mostrou um caminho de muita alegria e amor num sábado ensolarado. Noel preparou, junto com seus ajudantes, um dia de muitas atividades para os moradores. Entre uma partida de futebol de sabão, alguns pulos na cama elástica ou a tentativa de alcançar os céus com ajuda do jump, as crianças puderam fazer seus pedidos ao Papai Noel, que com um largo sorriso no rosto e todo

o seu carinho, recepcionou, ouviu os pedidos e tirou foto com as que estavam presente. O calor carioca, que não é brincadeira, não desanimou a garotada, que se refrescou na praia artificial e voltou para curtir mais brincadeiras e aventuras. A festa foi para todas as idades. Os adultos, felizes com a alegria dos pequenos. Famílias reunidas registraram esse momento especial. Quantas máquinas fotográficas, quantos cliques, quantas imagens que também ficaram gravadas na memória de todos. Paralelo ao encontro com Papai Noel, a 2ª Edição da Feirart de Natal. Para fechar esse dia: muita alegria e emoção.

Acompanhe a cobertura especial do Natal Rio2.

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Presentes artesanais

Bazar que aconteceu paralelo à Festa de Natal dispôs de excelentes opções de compras. As coordenadoras, Nelly Monteiro e Valéria Diogo, ambas moradoras do San Remo, fizeram um belo trabalho de divulgação junto com toda a equipe da feira. Com mais de 30 mil flyers, o grupo realizou um mutirão e panfletou em diversos lugares para divulgar a feira e mostrar seus trabalhos. “A gente combinava, às vezes alguma de nós dava a ideia de divulgar em algum condomínio, então a gente se programava, e ia um grupo lá para divulgar”, explica Nelly. O trabalho do grupo deu resultado, como uma das feiras mais bem boladas. O grupo da Feirart fez bonito com suas criações e produtos.

Extrovertida e muito brincalhona, a coordenadora Valéria Diogo, moradora do San Remo, estava com sua tenda de roupas íntimas femininas. Com belos modelos de calcinha e sutiã para diversos tamanhos, Valéria contou sobre os projetos futuros: “Estamos começando a montar outros projetos com esta equipe daqui, pois a gente se dá muito bem”, afirma.

Coordenadora da Feirart e primeira moradora do San Remo, Nelly Monteiro estava radiante com a sua tenda de bijuterias. Entre brincos, pulseiras, colares e tiaras, a moradora ressaltou que a iniciativa fez com que os moradores se conhecessem melhor: “Com esse trabalho de divulgação que fizemos, acabamos virando todas amigas”, explica a coordenadora que vendeu seus acessórios durante os dois dias de feira.

Já pensou em fazer o gelo na sua casa no formato de deliciosas barras de chocolate? Ou sair pelas ruas com um vestido com essa delícia como tema? Foi com essa inovação que a moradora do Verano, Aline Santos e sua irmã Alessandra Santos fizeram as mais diferentes iguarias com o tema de chocolate.

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Moradora do Normandie, Fátima Matheus trouxe a irmã, Margarethi Matheus, e sua sócia, Camila Licurgo, para vender os produtos da criação da dupla: “Comecei a fazer artesanato por terapia e então conheci a Camila em uma das exposições que fiz, daí pra frente começamos a trabalhar juntas. Todos os produtos que vendemos são feitos por nós mesmas” declara Margarethi.

O casal de corretores Chris Mellen e Paulo Mellen, proprietários do Bretanha e casados há três anos, venderam em sua tenda os acessórios produzidos por Chris, que descobriu há pouco tempo seu dom para fazer acessórios de enfeite para casa. “Aprendi a fazer em um curso de férias, então me apaixonei”, conta a mãe de Marco Aurélio(13 anos). Já Paulo declarou que, por serem corretores, procuram fazer as coisas de modo que a casa dos seus clientes fique linda.

A publicitária Sônia Linhares, moradora do Alsácia, e sua mãe, Carolina Linhares, também estavam entre as proprietárias das tendas mais criativas. A publicitária começou a fazer artesanato por hobby. Com um pen drive em formato de bichos de pelúcia, ela contou que procura sempre na internet um diferencial para montar seus produtos.

A futura chef Luiza Jabour veio de Brasília para ficar com o namorado, Thiago Lyra, e mostrar sua arte gastronômica. Ele, que é morador do Gênova, montou junto com a namorada e o irmão, Henrique Lyra, um estande só de bombons. Café, uísque, casadinhos e nozes são alguns dos recheios que você pode encontrar. Luiza também montou cookies semiprontos que só precisam de alguns produtos na receita.

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Família Rio2 celebra o Natal Renata Favieri e o marido, José Favieri, levaram o pequeno Miguel (8 meses) para conhecer o Papai Noel. Moradores do condomínio há nove anos, a família sempre comparece às festas. “Nós sempre trazíamos nossos filhos mais velhos, que agora estão com 13 e 9 anos. Agora é a vez do Miguel”, disse José.

Elizabeth Costa trouxe seu neto, Henrique (4 anos), para ver a chegada do Papai Noel. Henrique aproveitou a oportunidade e pediu ao bom velhinho o presente que tanto queria ganhar neste Natal, um carrinho de brinquedo.

Izabel Rosado mora há 10 anos no edifício Normandie. Como já é de costume, trouxe o filho, Carlos Renato, e a nora, Silvane, junto com a sua neta, Karine ( 1 ano e 1 mês), para aproveitar mais uma celebração. “Eu adoro este condomínio, por isso venho a todas as festas e sempre trago meus netos”.

Ana Carolina e Fernando Luiz trouxeram a filha Mariana (3 anos), para pedir seu presente de Natal. Mariana adorou ter falado com o Papai Noel, e pediu uma bicicleta da Hello Kitty de presente.

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Eduardo e Luciana Carvalho vieram com o pequeno Pedro Eduardo (1 ano e 4 meses) á sua primeira festa do condomínio. Morando há dois meses no local, o casal gostou muito do evento.

Ana Lazuroz veio com o marido, Antonio, e a filha do casal, Lorena (1 ano e 8 meses), para tirar foto com o Papai Noel. Moradora do condomínio há mais de 10 anos, Ana sempre participa das festas. “Acho a festa muito bacana e favorável para as crianças, pois elas sempre se divertem bastante”, afirmou ela.

Beatriz Macedo, moradora do Verano, trouxe as três filhas, Carol e as gêmeas Maria Fernanda e Eduarda para se divertirem nos brinquedos. Rachel também trouxe a filha, Maria Eduarda, para brincar com as amigas. Todo mundo adorou a festa.

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Natal dos Moradores Inês Rodrigues aproveitou a festa com a filha Isabela (5 anos). As duas se divertiram muito.

Ivy Nolasco, moradora do Green Park, estava com os filhos, Luca e Bernard, e as amigas deles, Tainá e Elis. A moradora também estava acompanhada da sua amiga, Monique Constant, que trouxe seu filho, Arthur (2 anos), para brincar. As crianças se esbaldaram e ainda aproveitaram o calor para se refrescar na praia artificial.

Gabriela Bittencourt estava com o irmão, Thiago (6 anos), e com a cunhada, Alice (7), para falar com o Papai Noel. Essa foi a primeira festa de Gabriela, mas seu irmão e sua cunhada são frequentadores assíduos dos eventos do condomínio.

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A pequena Beatriz (2 anos), moradora do Fontana, deu uma pausa nas brincadeiras para se refrescar. Sua mãe, Alessandra Chrismann, traz a filha a todas as festas. “Ela adora. Sempre nos divertimos muito”, declara Alessandra.

Luiza (8 anos), moradora do Sardenha, veio prestigiar a festa com sua amiga, Maria Fernanda, e com sua cachorrinha, Foffy. Essa foi a primeira festa da mascote.

Renata de Freitas e o marido Leandro Ferreira, moradores do Verano, vieram com as gêmeas, Beatriz e Luisa (2 anos), e o amiguinho das meninas, Bernardo, para tirar foto com o Papai Noel.

Andreina e Alan Silva, moradores do Front Lake, trouxeram o pequeno Alan (6 meses), a sua primeira festa. Já a filha mais velha, Alinne (3 anos), vem a todos os eventos do condomínio.


Nossa gente feliz Moradores há três anos do San Remo, Felipe Silva e Tatiana Silva aproveitaram a festa para trazer a pequena Amanda (1 ano e 6 meses) para conhecer o evento. Felipe salientou os pontos positivos do Rio2: “A vida anda muito corrida, e quando você tem uma oportunidade como esta, não pode deixar escapar. Gosto muito do condomínio, até encontrei um amigo de infância morando aqui, é o Rafael, do Verano”. Ele também elogiou a Revista Rio2 dizendo que ela é muito importante para a divulgação dos acontecimentos.

Frequentadora assídua das quatro camas elásticas a pequena Rafaela (4 anos) se divertiu na festa sob os olhares atentos dos pais, Adriana Villela e Sandro Villela. Moradores do Green Park, eles disseram que ela saiu correndo para o brinquedo.

O casal Francine Vieira e Álvaro Barbosa, moradores do Green Park 1.000, levaram a pequena Maria Luiza de seis meses para conhecer o Papai Noel. O tio Sidney Vieira, morador do San Remo, aproveitou para ir junto e paparicar a sobrinha. O trio fez questão de levantar a importância do evento. “É ótimo ter eventos como esse, a gente não precisa sair do condomínio nem pegar trânsito para nada, além de eventos como esse unirem as pessoas”, relatou Álvaro.

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O casal Flávia Karl e Rodrigo Karl, moradores do Verano há dois anos, passearam com a pequena Pietra (8 meses) pelo evento. Pietra gostou muito de ver o Papai Noel. Rodrigo aproveitou para elogiar os vizinhos. “Uma coisa de que gosto muito no condomínio é a presença dos meus vizinhos, Alexandre Martins e Mônica Martins”, declarou.

A professora de inglês, Mônica Martins ficou encantada com o Coral Encanta Rio2. Ao lado do marido, Alexandre Martins, e dos vizinhos, Flávia Karl e Robrigo Karl, a moça escutou encantada o coral, enquanto o marido destacava os pontos positivos da festa: “Eventos assim são ótimos para nos socializarmos com os vizinhos, essa confraternização é maravilhosa”, declarou ele, que mora junto com a esposa no Verano.

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noite fechou com alegria, confraternização e palavras de esperança. O orador, Pedro Monteiro, morador do Verano, estava inspirado. Ele falou da importância das boas ações: “Com atitude positiva, nós é que ganhamos com isso, nossa vida tende a melhorar, e seremos muito mais felizes”. Pedro também declarou que “o Natal é simbólico, porém é um momento para refletir, e poder dividir isso com você, que também é morador”. O Coral Encanta Rio2 emoldurou a Festa de Natal. Regido pelo maestro Luiz Lima, o coral ecoou os clássicos natalinos e muito MPB.

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Pura emoção


Com atitude positiva, nós é que ganhamos com isso, nossa vida tende a melhorar, e seremos muito mais felizes.

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Doces e antigas canções

Maestro elogiou esse belo grupo de moradores que canta e encanta: “É um desafio maravilhoso, nós temos que mudar o pensamento das pessoas quando elas chegam aqui. Temos que fazer por onde, cantar bonito e estudar. Tem todo um trabalho para que isso seja possível. As pessoas chegam pensando que é simplesmente chegar e cantar, mas há um preparo prévio, que todos que estão aqui superaram”. Luiz aproveitou a oportunidade também para convidar os interessados a participar do coral: “Venham cantar. Cantar é bom! Não tem idade para isso”.

“Noite feliz, noite feliz Eis que no ar vem cantar Aos pastores, seus anjos no céu Anunciando a chegada de Deus De Jesus salvador De Jesus salvador”

Ademar Passos, morador do San Remo e coordenador do Coral Encanta RIO2, mostrou os pontos positivos de poder cantar: “É maravilhoso, cantamos músicas em latim, inglês e MPB. É ótimo, faz bem à saúde, além de você conseguir fazer grandes amizades. Cada um de nós tem uma história bonita que nos levou a vir para o coral”. Ademar também ressaltou a importância da revista para a divulgação do espaço e para chamar os moradores para fazer parte do grupo. “O Coral, hoje, tem 30 pessoas, queremos mais, e a revista é ótima para isso. Se você gosta de cantar ou tem interesse em aprender venha para o Coral, procure o AmoRio2 e fale que você quer participar. Depois, eles entram em contato com a gente”, convida Ademar, que conta que estão querendo montar um coral infantil, e várias mães já gostaram da ideia. Os ensaios do coral acontecem todas as terças-feiras, das 19 às 22h.

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RIO2 é espaço para todas as gerações, e a turma da melhor idade também aproveita bem as áreas verdes, as alamedas e mantém a saúde com boas caminhadas. Numa manhã de sol,

a nossa equipe de reportagem encontrou diversas pessoas com um ponto importante em comum: todas estão de bem com a vida, privilégio de quem já tem muitas histórias para contar.

Morando há dois anos no Green Park, Maria Laura Andrade gosta de caminhar dia sim, dia não. Para ela, além do amplo espaço para se exercitar, seu lugar predileto é a piscina dos prédios. Maria aproveita a vida com bastante alegria e entusiasmo, e o RIO2 oferece o espaço de que mais precisa.

Jeanette Costa, moradora do Avignon, escolheu o RIO2 para morar pela beleza e aproximação com a natureza, além da segurança. Nesse ambiente, ela tem como preferência as caminhadas em torno dos prédios.

Sylviano Violento e Maria Aparecida Violento escolheram o Capri para morar, pois adoram o sossego que o RIO2 proporciona. Outro ponto importante e muito valorizado é a segurança. O casal, que não gosta de ficar parado, frequenta a academia com bastante assiduidade.

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Há três anos, o corretor de imóveis Altino Espinola, que vendia apartamentos dentro do RIO2, não resistiu e comprou seu espaço no Normandie, tudo, segundo ele, graças à qualidade de vida, o ótimo lazer e a grande área verde que adora observar enquanto faz suas caminhadas.

É no San Remo que a alegre Beth Gargaglione mora. Aprecia tudo dentro do condomínio, que, segundo ela, é muito bom para a terceira idade, e adora ler a revista do RIO2, que acha excelente.

Elizia Barbosa adora passear com o neto, João Gabriel, em dias de sol. Moradora do Málaga, aproveita a piscina do prédio para nadar e se refrescar e frequenta a academia do RIO2 para se manter em forma.

O Green Park 1.000 é o lugar escolhido por Roberto Kresch para morar. Ele, que já vive no RIO2 há quatro anos e meio, gosta, além de fazer suas caminhadas, de relaxar na piscina e de fazer pilates para melhorar o corpo. Segundo ele, o espaço e a ligação com a natureza são os motivos que o fizeram optar pelo RIO2.

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aúde, bem-estar, atividade física e, claro, competição. Todos esses elementos estiveram envolvidos na 3ª Volta RIO2. Apesar da chuva que caiu no dia da prova, os participantes não desanimaram, compareceram em bom número e deram show. Divididos em três categorias – masculino, feminino e caminhada –, todos os corredores ganharam uma medalha por completar o percurso de 6 km. Para os vencedores, troféu e subida ao pódio. Para completar, foi servido um café da manhã com frutas e bebidas energéticas. O vencedor da prova masculina foi Solon Torres, morador do San Remo. Há três meses no RIO2, foi a primeira vez que ele participou da maratona do

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condomínio. Treinando seis vezes por semana, tanto no condomínio quanto na praia do Leblon, Solon ganhou a corrida de ponta a ponta. “Foi uma vitória legal, e o evento também. A estrutura foi ótima, a organização foi de primeira. Esses eventos são muito bons para o condomínio. É uma forma de chamar o morador para manter a saúde, porque é isso que o esporte proporciona, e é importante. Tanto a corrida quanto a caminhada ajudam nesse sentido”. Quem também estava estreando era Simone Elison, que mora no Verano há um mês. Ela foi a vencedora da categoria feminino e ficou feliz com o resultado. “Foi muito gostoso ganhar logo na primeira vez que participei e ainda mais dentro de casa, né?


Pódio da Categoria Masculina: Solon Alexander (1o) Alexandre Campos (2o)

Pódio da Categoria Feminina: Simone Elison (1o) Mônica Jatobá (2o) Adriana Gomes (3o)

Uma vitória na corrida do RIO2, como moradora do RIO2 me deixa muito feliz”. A atleta também falou sobre a importância de incentivar o esporte. “Temos que apoiar, incentivar, tudo é válido. Esporte significa qualidade de vida e, dentro do condomínio, significa também integração entre os moradores. Eu sempre pratico e indico que todo mundo procure praticar também”, afirmou. Além de tudo isso, um momento especial emocionou a todos que estavam presentes. Um exemplo de superação e amor ao esporte por parte de uma moradora. Ana Clara tem 22 anos e é portadora da síndrome de Down. No dia 10 de novembro de 2011, ela operou a perna para corrigir um proble-

ma. Exatamente um ano depois, estava participando da corrida na categoria caminhada ao lado da mãe, Gloria Soares, que falou do sentimento de ver a filha completar a prova. “Eu fiquei muito empolgada, muito feliz. Quando ela fez a cirurgia, saiu do hospital de cadeira de rodas. Passou por todo o processo, e agora faz até academia. Foi ela quem pediu para participar, a iniciativa foi toda dela. Estou muito feliz, muito mesmo”. Ana Clara contou de onde veio a ideia de participar da prova e falou o que achou da corrida. “Eu gostei, foi bem legal. Um amigo meu da academia corre, e eu comecei a querer correr também. Na próxima, eu vou participar de novo e ainda vou chamar todos os amigos”.

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Eu gostei, foi bem legal. Um amigo meu da academia corre, e eu comecei a querer correr tamb茅m. Na pr贸xima, eu vou participar de novo e ainda vou chamar todos os amigos. Ana Clara

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“No esporte, existem campeões e existem heróis. Campeões vencem porque são bons no que fazem e tiram proveito particular de suas vitórias. Heróis vencem quando menos se espera, superam seus próprios limites, e quando recebem os louros dividem suas vitórias com uma nação inteira...” Augusto Branco

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convivência saudável em um condomínio não é uma das tarefas mais fáceis. Mas, ao adotar práticas simples, o convívio pode melhorar muito. Conheça as normas estabelecidas para um bom relacionamento com seus vizinhos e funcionários:

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1. Cumprimente sempre seus vizinhos e funcionários. Seja simpático e gentil. É bom para todo mundo. 2. Frequente as reuniões de condomínio, por mais chatas que possam parecer, pois é nessas ocasiões que os assuntos de interesse de todos são discutidos


e votados. 3. Evite comentar fatos da vida alheia com qualquer pessoa. Fofocas geram discussões e brigas. 4. Respeite os empregados do condomínio e o trabalho que eles fazem. Jamais solicite trabalhos particulares em horário de serviço no condomínio. 5. Barulho só até as 22h e depois das 8h da manhã. Nesse intervalo, respeite o silêncio. 6. Se fizer uma festa em seu apartamento e houver barulho, comunique o síndico e os vizinhos com antecedência para evitar reclamações. 7. Evite andar de salto dentro do apartamento, sobretudo se o isolamento acústico do prédio não for muito eficiente. 8. Trafegue com animais e compras somente pelo elevador de serviço. Animais, sempre que possível, devem permanecer no colo, você nunca sabe quem tem pavor de bichos. Caso perceba que a pessoa que entrou no elevador tem medo, segure ainda mais firme seu animal e procure tranquilizar o vizinho. 9. Agora, se é você que está entrando no elevador com o animal, e já houver algum morador, é gentil perguntar antes se a pessoa se incomoda com a presença dele. 10. Jardins, playground e áreas comuns não são

quintal de cachorro. Passeios com animais devem ser feitos na rua e, é claro, com saquinho na mão para recolher as fezes do bichinho. 11. Não circule em trajes de banho pelo prédio. Use canga ou equivalente. 12. Não segure a porta do elevador enquanto conversa. 13. Algumas discussões são ocasionadas pela falta de conhecimento das regras do condomínio. Por isso, é importante ler a convenção e a legislação sobre condomínios, que contêm todos os itens estabelecidos para uma convivência saudável entre os moradores. É interessante tanto para saber o que é permitido ou proibido, quanto para cobrar o vizinho caso ele faça algo errado. 14. Prefira sempre o diálogo. Gritar, ameaçar e xingar não são apenas atitudes condenáveis, mas acabam por tirar a razão de quem faz isso. Todos sabem que atualmente o dia a dia das pessoas é estressante, mas o vizinho muitas vezes não tem culpa disso. 15. Seja tolerante. Geralmente, o vizinho comete um erro, e você nem imagina. Muitas vezes, a música está alta por apenas alguns instantes, as crianças brincam até chegar a hora do banho, e o cachorro está ansioso para ver a chegada do dono.


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