Clipping 23 03 2015

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SEGUNDA-FEIRA (23/03) PORTAL CAPES(23/03) Esclarecimentoda CAPES sobre matéria da Folha de S. Paulo A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) esclarece que a matéria "Cientistas fazem participação em congresso virar artigo publicado", publicada na Folha de S. Paulo, editoria Ciência, de 19 de março, equivocadamente induz à interpretação de que a CAPES financiou evento realizado pela empresa IACSIT

(InternationalAcademyof Computer Science and Technology Information). A CAPES não concede recursos a eventos realizados por empresas. O apoio concedido por esta agência foi feito diretamente à docente da Unicamp, responsável pela organização

do 3rd

InternationalConferenceon

Civil

EngineeringandArchitecture

(ICCEA), por meio Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP). O próprio jornalista, autor da matéria, teve acesso a publicação feita no Diário Oficial da União, onde consta esta informação.

VEJA (23/03) A ciência contra a incerteza A busca pelas melhores evidências levou a uma explosão no número de metanálises nos últimos anos. Esses estudos que reúnem os resultados de outras pesquisas têm levado a uma medicina cada vez mais precisa


Estudo científico: número de pesquisas cresce entre 8% e 9% ao ano no mundo(Thinkstock/VEJA)

O volume de estudos científicos publicados ao redor do mundo cresce de 8 a 9% ao ano. É por isso que, cada dia mais, surgem pesquisas que confundem a cabeça das pessoas. Num dia comer ovo faz mal à saúde, no outro faz bem. Hoje os suplementos vitamínicos protegem contra várias doenças, amanhã não é bem assim. Um dos responsáveis por essas divergências é a má qualidade de diversos estudos, publicados em revistas de baixa qualidade, sem metodologias confiáveis ou simplesmente enviesados. Para ajudar os pesquisadores - e, por consequência, a população em geral - a navegarem nesse oceano de informações, foram criadas as metanálises: estudos estatísticos que combinam o resultado do maior número de pesquisas independentes em busca da melhor evidência possível. "Se você olhar no dicionário, metanálise quer dizer análise da análise. De modo simples, ela é a somatória dos resultados de estudos que tentam responder à mesma pergunta", diz Álvaro Nagib Attalah, professor da Unifesp e chefe da disciplina de medicina baseada em evidências, dedicada a promover o uso dos melhores dados científicos no atendimento médico. Ele também é diretor do Centro Cochrane do Brasil, focado em publicar revisões da literatura científica e metanálises para ajudar nas decisões médicas. Segundo o pesquisador, o uso da metanálise vem crescendo em diversas áreas da ciência, como a agricultura, veterinária e até o direito. Mas é na medicina e nos consultórios médicos que tem se destacado. Elas servem, muitas vezes, para


corroborar ou ir contra tratamentos receitados em todo o mundo. Uma metanálise publicada no ano passado, por exemplo, confirmou que o uso de estatinas realmente ajuda a salvar a vida de pacientes com o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Foram analisados 19 estudos, com mais de 56 000 voluntários no total, e foi possível constatar uma redução da mortalidade com o tratamento. De cada mil que receberam o medicamento, 18 conseguiram prevenir o aparecimento dessas doenças. Ao mesmo tempo, um estudo publicado pela revista AnnalsofInternal Medicine em 2013 analisou 27 pesquisas sobre a eficácia dos suplementos de vitaminas que muitas vezes são receitados pelos médicos. Somados, avaliaram mais de 400 000 participantes, e chegaram à conclusão que não havia nenhuma evidência estatística significativa de sua eficácia no aumento do tempo de vida e na incidência de câncer ou doenças cardiovasculares. Por unificar o número de amostras analisadas em vários estudos, muitas vezes as metanálises ajudam a trazer à tona informações que poderiam passar despercebidas num primeiro momento. Por exemplo, em estudos pequenos, com dezenas de casos analisados, uma diferença de 3% pode não fazer diferença. Mas quando se juntam várias pesquisas, e a soma dos voluntários pode atingir a casa dos milhares, essa diferença se torna estatisticamente significante. "Hoje em dia, as diferenças na eficácia dos tratamentos tende a ser cada vez menor. Mas essas diferenças ainda são importantes, pois ajudam a salvar vidas. Por isso, daqui para a frente, precisaremos de amostras cada vez maiores. E esse é um dos papéis das metanálises", diz Atallah.

Em busca das evidências - Embora tenham ganhado destaque recentemente, as metanálises existem há bastante tempo. As primeiras tentativas de combinar o resultado de estudos diferentes datam do começo do século passado, e ocorreram principalmente na agronomia. Com o tempo, a metodologia passou a ser adotada em


outras disciplinas, como a psicologia, até chegar à medicina. Uma das primeiras metanálises de que se tem notícia nessa área foi publicada em 1955, avaliando a eficácia do placebo. Como resultado, percebeu que o tratamento com os medicamentos inertes surtia efeito em 35% dos pacientes. O sino da incerteza - Uma preocupação recorrente com a metanálise é a possibilidade de ocorrerem distorções por causa das pesquisas escolhidas durante a revisão sistemática. Uma das principais críticas que existem a essa metodologia é quanto ao viés de publicação. O termo descreve uma tendência de os estudos que provam a eficácia de um tratamento terem maior probabilidade de serem publicados do que aqueles que mostram que ele não tem efeito - principalmente quando a pesquisa é patrocinada pela indústria farmacêutica. Por sorte, os pesquisadores já possuem metodologias estatísticas capazes de mostrar quando isso acontece. "Normalmente, os resultados dos estudos de uma revisão sistemática se distribuem num gráfico na forma de um sino. Se percebemos que falta um pedaço desse gráfico, isso é um sinal de que devem existir estudos que não foram publicados", diz Attalah. "Mas hoje em dia esse problema é menor, pois todos os estudos que submetem os voluntários a tratamentos de risco devem ser publicados." De qualquer forma, os cientistas sabem que não existe certeza na ciência. Um resultado sempre pode ser contrariado por um novo estudo. Por isso, preferem falar em probabilidades. "Podemos não ter certezas, mas não tenho dúvida de que, hoje em dia, nós dispomos de metanálises que deixam uma possibilidade ínfima de incerteza", diz Álvaro Attalah. "A vida humana merece esse tipo de preocupação."


ESTADÃO (22/03) Em 4 anos, número de processos por erro médico cresce 140% no STJ Entre 2010 e 2014, recursos saltaram de 260 para 626, mostra levantamento obtido com exclusividade pelo 'Estado'; no mesmo período, 18 profissionais tiveram registros cassados por conselho Fernanda passou a ter dores crônicas após receber uma injeção de medicamento que deveria ter servido para aliviar seu desconforto. Elisia perdeu 20 quilos ao passar por cinco meses de uma quimioterapia desnecessária. João viu a mulher de 36 anos morrer após uma cirurgia para a retirada de um mioma. Os quadros clínicos são diferentes, mas dividem um drama: o erro médico, problema cada vez mais denunciado em conselhos de medicina e também na Justiça. Em quatro anos, o número de processos movidos por erro médico que chegaram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) cresceu 140%. Dados obtidos com exclusividade peloEstado mostram que, em 2010, foram 260 ações encaminhadas à corte sobre o tema. No ano passado, foram 626 processos. São casos já julgados nos tribunais estaduais que passam para a esfera superior quando uma das partes entra com recurso. No mesmo período, 18 médicos tiveram seus registros cassados e outros 625 receberam outros tipos de punições do Conselho Federal de Medicina (CFM) por agir com imprudência, imperícia ou negligência, práticas que caracterizam o erro médico. Para especialistas em direito à saúde, o aumento de casos de erros médicos reportados à Justiça está relacionado com a baixa preocupação de alguns profissionais e unidades de saúde com a qualidade do serviço prestado. "O número de clientes de planos de saúde vem aumentando, mas a qualidade, não. Há médicos que têm de atender com cronômetro, fazer várias cirurgias no mesmo dia. É óbvio que, dessa forma, os erros começam a se tornar mais frequentes", diz a advogada Renata Vilhena. Problemas estruturais dos hospitais, falta de mão de obra, baixa remuneração e longas jornadas de trabalho são apontados pelo advogado Julius Conforti também como causas de falhas no atendimento médico. "Outro fator importante que explica esse aumento do número de ações judiciais é a quantidade alucinante de cirurgias plásticas realizadas no Brasil", diz.


Corregedor do CFM, José Fernando Vinagre admite que há problemas na qualidade do serviço prestado e nas condições de trabalho oferecidas aos médicos, mas destaca também o peso da má formação nos casos de erro. "As faculdades têm sido abertas sem critérios técnicos, sem a certeza de que vão oferecer aos alunos um ensino adequado", diz ele. Sofrimento. Pouco depois de se formar em Medicina, Fernanda Ferrairo, de 27 anos, foi vítima de um erro dos colegas. Em 2010, ela fraturou o cóccix ao cair da escada em casa. Passou por cinco cirurgias, mas as dores não cessaram. Em 2012, seu médico, que integra o corpo clínico de um dos principais hospitais particulares de São Paulo, sugeriu testar uma técnica de implantação de um cateter na região da coluna para a aplicação de medicação para aliviar a dor. "O problema é que a dor só aumentou depois do procedimento. Comecei a estudar por conta própria. Cheguei à conclusão de que tinha desenvolvido uma aracnoidite adesiva, doença geralmente causada por um erro médico. Na maioria dos casos, ela ocorre quando a membrana que protege a coluna é perfurada ou recebe corticoide exatamente durante a aplicação de medicamento que eu tinha recebido", diz. O diagnóstico foi confirmado posteriormente por exames, mas os médicos de Fernanda deixaram de atender seus telefonemas. "Gastei muito dinheiro em um dos maiores especialistas do Brasil. Cansei de ver atores globais no consultório dele. Tudo isso para destruir minha carreira e minha vida. Deixei de trabalhar, de praticar atividades físicas por causa das dores", diz ela, que reúne informações e provas para entrar na Justiça contra os profissionais.

PORTAL CNPQ (22/03) Prêmio Octávio Frias de Oliveira tem inscrições abertas até 30 de abril O prêmio chega a sua sexta edição em 2015. Realizado pelo ICESP – Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, em parceria com o grupo Folha de São Paulo, o prêmio tem como objetivo incentivar e premiar a produção de conhecimento nacional na prevenção e combate ao câncer. Dividido em três categorias: Personalidades de Destaque em Oncologia, Pesquisa em Oncologia e Inovação Tecnologia em Oncologia, é entregue na data do aniversário de seu patrono, 5 de agosto.


A escolha dos ganhadores será feita pela Comissão Julgadora formada por cientistas de destaque, representantes de instituições e membros da sociedade comprometidos com o tema. O premiado na categoria Personalidade de Destaque em Oncologia receberá o valor de R$ 16.000,00. Nas categorias Pesquisa em Oncologia e Inovação Tecnológica em Oncologia o 1º colocado receberá o valor de R$ 16.000,00 e um certificado. Os 2° e o 3° colocados receberão certificados. Para mais informações sobre o evento entrem em contato com o setor de Relações Institucionais do ICESP (relações.isntitucionais@icesp.org.br: (11) 3898-2011/38982015), com a Secretaria de Pós Graduação (premio@icesp.org.br; (11) 38932789/3893-4347) ou pelo site www.icesp.org.br/premio.

AGÊNCIA BRASIL (20/03) Mudanças na internet vão permitir capacidade "quase infinita" de conexões O crescimento exponencial de equipamentos conectados à internet levou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a adotar uma medida similar à feita em linhas telefônicas. Assim como foi necessário acrescentar um dígito nos números de telefone para atender ao crescimento da demanda, os endereços de protocolo chamados IPv4 – número de identificação que permite a conexão dos equipamentos à internet – já estão dando lugar a uma nova versão com capacidade “quase infinitamente maior”: o IPv6. “É uma quantidade tão absurda de IPs possíveis, que daria para colocar um endereço em cada grão de areia existente na Terra”, explica o superintendente de Planejamento e Regulamentação da Anatel, José Alexandre Bicalho. Responsável pela coordenação da transição das tecnologias, o superintendente explica que os 340 undecilhões (o equivalente a 36 zeros após o 340) de endereços possíveis a partir do novo protocolo vai permitir que cada habitante do planeta tenha 48x10 elevado a 18ª potência de equipamentos conectados. "É muito improvável que, algum dia, esse número se esgote", disse ele. A solução para a ampliação dos IPs é semelhante à adotada para aumentar o número de linhas telefônicas, com o acréscimo de um dígito ao prefixo da linha. Só que, no caso da internet, são vários números a mais. “A diferença é que, no caso da transição desses IPs, isso não é feito de forma tão simples – e não pode ser feito de forma abrupta – por causa da complexidade das redes e da quantidade de dados colocada nela”, disse Bicalho. Segundo ele, as mudanças vão passar praticamente imperceptíveis para os usuários, com apenas algumas atualizações de softwares. “Não é necessário fazer absolutamente nada, até


porque essa alteração já vem sendo feita, uma vez que o IPv4 já se esgotou e só funciona por meio de soluções paliativas.” Há pelo menos dois anos, novos equipamentos já são vendidos com a tecnologia atualizada. Além disso, novos usuários também acessam a rede com IPv6. De acordo com a Anatel, haverá um período de convivência entre os dois protocolos e ainda não está definido quando o IPv4 deixará de ser usado. “A migração será completa, mas provavelmente o IPv4 permanecerá por vários anos convivendo simultaneamente. Falamos em um prazo de quatro anos, mas ele certamente será estendido. As operadoras, inclusive, já solicitaram prazos maiores para localidades com menos usuários, principalmente no interior do país”, disse o superintendente da Anatel.


JORNAL DE NOTÍCIAS 22 e23/03/2015 PÁGINA 8 | MULHER | Nº 6868


JORNAL DE NOTÍCIAS 21/03/2015 PÁGINA 3 | POLÍTICA | Nº 6867


JORNAL DE NOTÍCIAS 21/03/2015 PÁGINA 6 | ECONOMIA | Nº 6867


JORNAL DE NOTÍCIAS 21/03/2015 PÁGINA 11 | POLÍCIA | Nº6867


GAZETA NORTE MINEIRA 21 e 22/03/2015 PÁGINA 9 | EDUCAÇÃO | Nº 4609 JONATAS BRAGA


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