Clipping 18 03 2015

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QUARTA-FEIRA (18/03) FOLHA ONLINE (18/03) Inteligência artificial é mais perigosa que bomba atômica, diz estudo Um laptop capaz de ganhar milhões no mercado financeiro, controlar arsenais bélicos e manipular a política desbanca em minutos o exterminador do futuro. Com essa cena, o professor Stuart Armstrong, da Universidade de Oxford, abre o livro "SmarterThanUs" (mais inteligentes do que nós), em que explica como a inteligência artificial (IA) é diferente do que é difundido pela cultura pop. Justamente por isso, ela seria muito mais ameaçadora do que imaginamos. Armstrong é coautor do estudo "12 Riscos que Ameaçam a Civilização Humana", do grupo sueco Global Challenges Foundation, que calculou em até 10% as chances de, se o cenário se concretizar, o impacto sobre a sociedade ser irreversível. A probabilidade é maior do que as calculadas para mudança climática (0,01%), e guerra nuclear (0,005%). As estimativas foram feitas com base na literatura existente sobre o tema, nos trabalho e prioridades de organizações que atuam na área e na análise de experts. A IA é um risco "único" porque simula e supera o ser humano na sua principal vantagem sobre a natureza: a inteligência. Quando um computador domina uma atividade, nenhum ser humano conseguirá fazê-la melhor, diz o professor. Esses sistemas teriam capacidades de concentração, paciência, velocidade de processamento e memória muito superiores à nossa. A combinação dessas características com habilidades econômicas ou sociais permitiria à inteligência artificial controlar o mundo, afirma o matemático.


Um computador com habilidades sociais, por exemplo, poderia processar milhares de discursos políticos, estatísticas e referências culturais rapidamente, escolhendo qual o argumento mais convincente para fazer um eleitor votar em um candidato ou defender certa bandeira política. E se essa tecnologia for aplicada propagandas de grupos terroristas? Raciocínio semelhante vale para o mercado financeiro: uma sistema poderia cruzar informações sobre indicadores econômicos, decisões políticas e balanços de empresas de modo mais rápido e mais preciso. Os defensores dessas tecnologias rebatem dizendo que esses problemas poderiam ser evitados por meio de uma programação ética, que fizesse a máquina sempre optar pela "escolha moral" -como salvar uma vida em vez de um carro. Mas, segundo Armstrong, é impossível fazê-lo tanto matematicamente quanto "filosoficamente", porque as possibilidades de dilemas éticos são infinitas. Procurado pela Folha, o professor respondeu que estava em um "retiro filosófico para ter ideias para um controle seguro da IA" e que não poderia comentar. O físico Stephen Hawking já disse que "o desenvolvimento de uma inteligência artificial pode significar o fim da raça humana". "PERIGOS SÃO IMAGINAÇÃO" Especialistas em inteligência artificial (IA) são céticos quanto aos cenário catastrófico descrito no estudo "12 Riscos que Ameaçam a Civilização Humana". "Tem muita imaginação nessa previsão", afirma Heloísa Camargo, coordenadora da comissão de inteligência artificial da Sociedade Brasileira de Computação. Para Camargo, ainda que exista um risco, as pesquisas ainda estão longe de produzir algo nos moldes narrados pelo estudo. Jogar xadrez, uma das habilidades mais avançadas de a IA hoje, nem se compara à capacidade de cálculo e ao volume e diversidade de informações necessários para analisar o mercado financeiro.


E, mesmo que cheguemos a esse ponto, ainda poderemos controlar as máquinas porque nenhum sistema é à prova de invasões, afirma a professora da USP Renata Wassermann. "Eu acho muito ficção científica", diz. Ela diferencia a inteligência "forte" -como imaginada pelo relatório- da "fraca", presente no cotidiano. Um exemplo de IA fraca é o computador Watson, da IBM, que ganhou o programa de perguntas e respostas americano "Jeopardy" e é usado em pesquisas na área de saúde. A tecnologia também pode ser a nossa única ferramenta para enfrentar os outros riscos listados no estudo, como os próprios autores afirmam.

G1 (18/03) Líderes globais convocam para luta contra o aquecimento no Ártico Região é a que mais sente o aumento das temperaturas no planeta. Conferência em Paris discute como combater a ameaça e proteger a área. França, Noruega e Mônaco pediram uma ação imediata contra as mudanças climáticas, durante uma conferência realizada em Paris sobre o Ártico - "posto avançado" do aquecimento global. O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, lembrou que na região o aquecimento é duas vezes mais rápido do que em outros locais. "Os ecossistemas do Ártico podem mudar completamente [...] Se nós continuarmos a perturbá-los, eles poderiam contribuir para o aumento das temperaturas, isto é, um cenário catastrófico", disse o ministro, que foi ao arquipélago norueguês de Svalbard e deve ir à Groenlândia nos próximos dias. "Esta ameaça deve nos fazer agir", alertou o chanceler. "Facilitar a conclusão de um acordo universal e ambicioso, esta é a missão da França" para a conferência sobre o clima prevista para dezembro em Paris. "A tarefa é enorme, mas a esperança é real", ponderou. "As mudanças no Ártico são um convite à ação", ressaltou o chanceler norueguês, BorgeBrende, lembrando que no mar de Barents, 50% das banquisas [ndr: campos de gelo flutuantes] desapareceram desde os anos 1980. "O grande Norte está no topo das nossas prioridades de política externa", afirmou.


'A culpa é do homem' O príncipe Albert II de Mônaco também chamou à ação diante destas "mudanças, cujos homens são os primeiros responsáveis e as primeiras vítimas". "O aquecimento global é inseparável da abertura de estradas, do aparecimento de novas explorações e das profundas mudanças econômicas, sociais e ambientais que seguem. Algumas destas mudanças podem ser benéficas, mas muitas delas têm consequências negativas que não podem ser ignoradas", disse. "Todos os países devem desempenhar um papel frente a suas empresas', afirmou o príncipe. 'Nós devemos persuadi-los a renunciarem, se necessário, a certas explorações na região do Ártico [...], especialmente às explorações de hidrocarbonetos [ndr: combustíveis] líquidos, que apresentam riscos demais", continuou. "Nosso dever é, de fato e antes de tudo, incitar uma transição energética que possa nos libertar da dependência dos produtos derivados de petróleo", concluiu Albert II.

AGÊNCIA MINAS (18/03) Fernando Pimentel autoriza R$ 456 milhões para ciência e tecnologia Governador exaltou durante o evento a solidez da democracia brasileira e assegurou que está comprometido em recuperar a capacidade de gerenciamento do Estado Manoel Marques/Imprensa MG

Pimentel também reafirmou o compromisso do governo de Minas Gerais em investir na chamada “Economia do Conhecimento”

O governador Fernando Pimentel participou nesta terça-feira (17/3) da solenidade de assinatura de termo que autoriza a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) renovar convênios com 86 instituições públicas e privadas para a concessão de bolsas voltadas à área de ciência e tecnologia. Os convênios


representam investimento de R$ 456 milhões pelos próximos cinco anos e vão beneficiar tanto jovens talentos do ensino médio quanto pesquisadores de pósdoutorado. O objetivo da parceria é assegurar a possibilidade e o compromisso da Fapemig e, portanto, do governo de Minas Gerais, de repassar recursos visando à manutenção e o fortalecimento do Sistema Mineiro de Ciência e Tecnologia (C&T). Também participaram da celebração do termo, realizada no auditório da instituição de fomento à pesquisa, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Correa, o presidente da Fapemig, Evaldo Vilela, e, representando as instituições de ensino, o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Arturo Ramírez. Estímulo à pesquisa Após assinar o documento e assistir ao vídeo de apresentação dos bolsistas, Pimentel rendeu uma homenagem à Fapemig, bem como a toda comunidade científica de pesquisadores e de professores do Estado. “O trabalho desenvolvido pela Fapemig tem dado certo, tem frutificado e, por isso mesmo, tem de continuar. Daí a importância de renovarmos esses convênios para os próximos anos, para estimular a pesquisa, a ciência e a tecnologia em Minas Gerais”, disse. As bolsas fazem parte de quatro programas com diferentes objetivos. Um deles, o de Iniciação Científica e Tecnológica (PIBIC), é responsável pela melhoria dos cursos de graduação e formação de quadros para a pós-graduação. Já o de Apoio à Pósgraduação (PAPG) auxilia as atividades de desenvolvimento da programação acadêmica. Além destes, há ainda o de Iniciação Científica Júnior (BicJr), que visa despertar o interesse de jovens do Ensino Médio em ciência e tecnologia; e o de Capacitação de Recursos Humanos (PCRH), que capacita pesquisadores e técnicos das instituições estaduais dedicadas às atividades de CT&I. Anualmente, a Fapemig apoia cerca de 3 mil projetos de pesquisas e concede cerca de 8 mil bolsas destinadas a pesquisas em ciências, tecnologia e inovação. Compromisso com a inovação Pimentel também reafirmou o compromisso do Governo de Minas Gerais em investir na chamada “Economia do Conhecimento”, para que a economia do Estado dê um salto de qualidade no século 21. “Precisamos investir fortemente na inovação e termos uma economia voltada para o século 21. Não há mal nenhum em ter os pés fincados no século 20, desde que esses pés nos garantam um salto para o século 21. Temos um compromisso muito forte com a ciência, tecnologia e inovação. Estamos claramente comprometidos com esse caminho”, disse Pimentel.


O presidente da Fapemig, Evaldo Vilela, elogiou o governo de Minas Gerais pelo empenho em fortalecer o setor de ciência e tecnologia no Estado. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), segundo Vilela, vai atuar pela primeira vez para atrair investimentos na área. “Aplaudimos a iniciativa do governo para que a Codemig atue pela primeira vez na atração de investimentos de base tecnológica, iniciativa esta que somos parceiros de primeira hora, já que a Fapemig está hoje estruturada como uma agência de inovação”, disse. Democracia Em entrevista à imprensa após a solenidade, o governador Fernando Pimentel comentou as manifestações populares dos últimos dias. Para ele, é preciso que a sociedade perceba com “naturalidade” e “tranquilidade” os atos públicos em um país democrático, onde as instituições funcionam e as pessoas e a imprensa têm liberdade para se expressarem. Pimentel disse ainda ser preciso que os governos continuem trabalhando para atender a expectativa da população. “É o que estamos fazendo em Minas Gerais. Encontramos o Estado numa situação difícil, não é segredo para ninguém, do ponto de vista financeiro, orçamentário, mas também do ponto de vista de gestão. Temos que corrigir isso. Estou muito comprometido com a tarefa de recuperar a capacidade de gerenciamento do Estado, recuperar a capacidade de planejamento e investimento e tocar Minas Gerais na direção do futuro”, afirmou.

HOJE EM DIA (18/03) Internet Explorer será oficialmente enterrado pela Microsoft

A Microsoft confirmou que o seu novo navegador, chamado internamente de Spartan, não vai ter a marca Internet Explorer - o que aponta para o fim do browser, lançado originalmente em 1995.


"Nós estamos pesquisando qual nova marca, ou novo nome, nosso navegador navegador deve ter no Windows 10", afirmou Chris Capossela, diretor de marketing da companhia, durante a conferência Microsoft Convergence, segundo o site "The Verge". "Nós continuaremos a ter o Internet Explorer, mas também teremos um novo navegador, que tem o codinome de projeto Spartan. Nós temos que dar nome à coisa." Algumas versões do sistema operacional Windows 10 ainda devem ter o antigo browser, por razões de compatibilidade com sites antigos, e também o novo, que será o principal. A mudança de marca tem a intenção de melhorar a reputação da companhia no mercado de navegadores, já que o Internet Explorer é constantemente relacionado a falhas e lentidão. A empresa crê que, apesar de ter melhorado o programa, as pessoas ainda o relacionam a versões anteriores problemáticas. De acordo com o serviço Statcounter, que rastreia o uso de 3 milhões de sites no mundo, o Chrome, do Google, é usado em 65,6% dos acessos no Brasil, mais de três vezes mais que o Internet Explorer, que tem 18,27%, que se mantém à frente do Firefox (18,8%). No mundo, o Chrome, que assumiu a liderança em meados de 2012, tem participação de 48,9%, contra 18,2 do programa da Microsoft e 16,8 do Firefox. Capossela disse que, nos testes com consumidores no Reino Unido, os nomes com maior apelo eram aqueles com "Microsoft" no começo, então é provável que a nova marca tenha a palavra no começo.

JORNAL O TEMPO (18/03) Menos água do Velho Chico ANA reduz em 10% a permissão de retirada do rio para preservar hidrelétricas e consumo humano

Reservatório. Represa de Três Marias, que faz parte do sistema do São Francisco, está com apenas 23.14% de sua capacidade


Brasília. A Agência Nacional de Águas (ANA) vai liberar a redução da vazão do Rio São Francisco, dos atuais 1.100 metros cúbicos por segundo, para 1.000 metros cúbicos por segundo. A resolução que vai autorizar o corte de 10% no volume da água deve ser publicada até a próxima semana. A medida tem o propósito de garantir o abastecimento de água e de energia ao longo do São Francisco no período seco, que começa no fim de abril. O controle da água será feito a partir da barragem de Sobradinho, na Bahia, que é o maior reservatório do país, se considerada a área alagada. O pedido de redução de vazão foi feito pela Chesf, estatal da Eletrobras que controla a usina de Sobradinho e demais hidrelétricas instaladas no curso do São Francisco, como o complexo Paulo Afonso e a usina Xingó, que estão entre os grandes geradores do setor elétrico nacional. A redução passou pela análise técnica do Ibama, que nesta terça publicou uma autorização favorável à redução, apesar de sinalizar que a medida amplia os problemas já verificados em diversas regiões do Velho Chico. A autorização dada pelo Ibama tem validade de 180 dias, podendo ser prorrogada. A ANA dependia dessa aval para publicar a resolução que reduzirá o volume de vazão do São Francisco. A vazão de 1.000 m3/s, adotada em “caráter emergencial”, será aplicada durante a meia-noite e as 7 horas da manhã, entre a segunda-feira e o sábado, e durante todo o dia de domingo. Tecnicamente, o rio São Francisco já tem operado abaixo de seu limite normal, que é de 1.300 m3/s. Responsável por 96% do abastecimento de energia da Região Nordeste, o São Francisco ainda sofre com a seca, apesar de o país estar em pleno período chuvoso. O cenário atual do volume de água armazenado em Sobradinho, por exemplo, encontrase ainda pior do que em novembro do ano passado, no auge da seca. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Sobradinho tem hoje 17,% de sua capacidade total de guardar água. No início de novembro de 2014, esse volume chegava a 20%. Reservatórios Situação no dia 16/03 dos principais do reservatórios das hidrelétricas do país: Sudeste/Centro-Oeste: Emborcação: 17,91% Nova Ponte:16,12% Itumbiara:13,57% São Simão: 43,06% Furnas:15,79% Mascarenhas de Moraes: 22% Marimbondo:30,15% Água Vermelha: 27,01% Ilha/3 Irmãos:0% Jurumirim: 42,09% Chavantes: 31,25% Capivara: 34,66%


Região Nordeste: Sobradinho:17,56% Três Marias: 23,14% Itaparica: 20,68% Região Sul: S. Santiago:51,85% G. B. Munhoz: 41,08% Segredo:60,25% Passo Real:38,44% Passo Fundo: 81,58% Região Norte: Serra da Mesa: 29,12% Tucuruí:48,73%

REVISTA EXAME (18/03) Os melhores e os piores estados em indicadores de saúde São Paulo – A saúde no Brasil tem avançado nos últimos anos, mas continua preocupante. Os dados disponíveis sobre o tema mostram que nossas taxas de mortalidade infantil continuam altas, e a expectativa de vida é mais baixa que a de países como Chile, Uruguai e Argentina. O acesso à saúde também não vai bem. Temos bem menos médicos e leitos hospitalares do que os alemães ou os japoneses. Porém, se o quadro nacional já é preocupante, as situações regionais podem ser ainda piores. Os dados de saúde de cada estado deixam evidente como ainda persiste no país a desigualdade entre Sul/Sudeste e Norte/Nordeste. Um dos exemplos está na taxa de mortalidade infantil. Em todo o país, a cada mil bebês nascidos vivos, 15 morrem antes de completar 12 meses de vida. Se considerarmos a situação em cada estado, veremos que o Maranhão é o último do ranking, com 24,7 mortos para cada mil. Alagoas tem 24, e Amapá, 23,9. Enquanto isso, o estado com a menor taxa é Santa Catarina, no Sul do país, com mortalidade infantil de 10,1 para cada mil. Quando o assunto é o acesso aos serviços de saúde, o quadro se repete. No Brasil, há 2,35 leitos hospitalares para cada mil habitantes. Na Alemanha, por exemplo, são 8,3 leitos; no Japão, os pacientes contam com 13,4 leitos para cada mil habitantes. Se o número brasileiro já é baixo, a situação piora quando olhamos a realidade de cada estado. Enquanto o Rio de Janeiro, primeiro no ranking, tem 2,9 leitos, os moradores do Amapá precisam dividir apenas 1,6 leito para cada grupo de mil pessoas.


Nas fotos acima vocês pode ver quais estados brasileiros oferecem as melhores condições de saúde para seus moradores. Estão disponíveis informações sobre mortalidade infantil, expectativa de vida, despesas per capita em saúde, número de médicos por mil habitantes e número de leitos hospitalares. Com exceção da taxa de mortalidade e da expectativa de vida, todos os dados analisados nesta reportagem foram compilados no estudo Desafios da Gestão Estadual da consultoria Macroplan.

PORTAL CNPQ (17/03) CNPq cria Rede para otimizar produção de animais em laboratórios Rebiotério prevê estimular produção e assegurar qualidade nos biotérios Ao mesmo tempo em que corre para desenvolver métodos alternativos a fim de reduzir o número de animais em testes de laboratórios - pela chamada Rede Nacional de Métodos Alternativos (RENAMA) – o governo decidiu criar uma Rede para adequar a produção em biotérios de todos os animais para propósitos científicos e didáticos, como ratos, camundongos e coelhos. A intenção é atender de forma adequada e organizada à demanda nacional. O entendimento é de que o uso de animais ainda é imprescindível nos testes in vivo e que hoje existe um desequilíbrio entre a oferta e a procura no País, em razão do aumento considerável da produção científica nacional. Na prática, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal agência financiadora de pesquisa experimental do País, criou a chamada Rede Nacional de Biotérios de Produção de Animais para Fins Científicos, Didáticos e Tecnológicos (Rebiotério), informou Marcelo Morales, diretor da área de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq e que comandará a rede. A Rebiotério, segundo Morales, vai mapear, monitorar, otimizar e dar suporte à produção de animais utilizados em experimentos científicos e em sala de aula. Todos os biotérios distribuídos pelo País serão cadastrados na rede. Para Morales, essa é uma tentativa de atender aos anseios da comunidade científica pela pesquisa de qualidade envolvendo animais. Sem querer estimar o número de animais produzidos hoje em laboratórios, para fins científicos, Morales destaca a atual necessidade da produção qualificada de animais em biotérios de produção para atender a demanda científica. Hoje, segundo disse, pesquisadores aguardam na fila um período de dois a cinco meses para receber animais com qualidade (principalmente os desprovidos de


patógenos, SpecificPathogenFree – SPF) e que possam ser utilizados em experimentos científicos. Atualmente, a produção com qualidade é vinculada apenas a alguns biotérios que os produzem para atender as próprias necessidades e poucos são aqueles que produzem para outras Instituições. Além disso, a importação desses animais se torna inviável, diante de barreiras sanitárias e do alto custo de importação. Além do CNPq, a Rebiotério será composta por representantes da comunidade científica, e da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Seped/MCTI) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE), do Ministério da Saúde. Terá ainda participação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), órgão vinculado ao MCTI, e de membros da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Da comunidade científica, haverá representantes da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratórios (SBCAL), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). “Nossa intenção é que a rede tenha uma abrangência nacional”, observa Morales.

JORNAL WEB MINAS (18/03) Estão abertas as inscrições para 170 vagas remanescentes do Vestibular/2015 da Unimontes As inscrições para o aproveitamento das vagas remanescentes do 1º Processo Seletivo 2015 da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) estão abertas. São disponibilizadas 170 vagas em 16 cursos ministrados no campus-sede e nas unidades de Almenara, Espinosa, Januária, Paracatu, Pirapora, Pompéu, São Francisco e Unaí. As inscrições podem ser feitas na Secretaria Geral do campus-sede até esta quartafeira (18/3), no horário das 8 às 18 horas. Podem se inscrever portadores de diploma de curso superior considerando as áreas afins e os candidatos classificados em lista de espera de qualquer dos cursos de graduação das áreas de Ciências Humanas, Sociais e Aplicadas, Exatas e Tecnológicas no Processo Seletivo 01/2015 – obedecida a ordem de classificação.


JORNAL DE NOTÍCIAS 18/03/2015 PÁGINA 6 | ECONOMIA | Nº 6863


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