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PESQUISAS APLICADAS PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS CONTEMPORÂNEOS
from Revista UERN 54 Anos
by UERN Agecom
Os conhecimentos produzidos na Universidade podem ser as respostas ou soluções para problemas contemporâneos, possibilitando que as empresas, a sociedade organizada e o poder público apliquem-nas, gerando e captando valor. Nesse sentido, a Uern vem estimulando o desenvolvimento de pesquisas aplicadas nas mais diferentes áreas de conhecimento.
A pesquisa aplicada é aquela que objetiva a geração de conhecimento para aplicação prática e imediata, dirigidos à solução de problemas específicos envolvendo os interesses locais, territoriais e regionais.
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De acordo com a diretora da Agência Uern Inova, professora Me. Cíntia Sousa de Freitas, o trabalho de aproximar a universidade das empresas tem sido muito intenso.
“Estamos participando da aplicação da metodologia ELI (Ecossistema Local de Inovação), desenvolvida pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que visa promover o desenvolvimento local a partir da ótica da inovação”, informa Cíntia Sousa. A metodologia ELI envolve universidades, empresas, o Sistema S (Senai, Sesc, Sesi, Senac, Senar, Sescoop e Sest), incubadoras e coworkings.
A fim de otimizar essa aproximação, a Uern tem feito o mapeamento de empresas que possam se interessar pelas tecnologias desenvolvidas pela Instituição, seja no formato de depósito de patente ou carta patente.
Paralelo a isso, a Universidade, por meio da Agência, tem visitado e se reunido com Instituições de Ensino Superior (IESs) de diferentes estados para ver de perto como têm sido suas experiências. “Visitamos as áreas de inovação em universidades de São Paulo e em Minas Gerais, onde a cultura de incentivo à propriedade intelectual e transferência de tecnologia é muito forte. Foram visitas muito ricas, que possibilitaram importante troca de experiências”.
Cintia Sousa revela que a Uern tem uma minuta que aborda a propriedade intelectual e transferência de tecnologia. Para esse novo momento, a Universidade propôs uma nova resolução que abarque a transferência de tecnologia, que é o processo que permite que o conhecimento gerado na universidade seja convertido em produtos e serviços que beneficiem a sociedade.
“Não basta apenas proteger a propriedade intelectual, mas é importante incentivar que essa produção de conhecimento tenha uma função social”, finaliza.
por JOÃO MOURA