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UMA ESTRUTURA COMO MERECE A COMUNIDADE ACADÊMICA

Aestrutura do Campus tem um piso de estacionamento e três pavimentos com 20 salas de aula, biblioteca, auditório, laboratórios e salas de professores. Por lá funcionam as atividades de ensino e pesquisa dos cinco cursos de graduação (Direito, Turismo, Ciência da Computação, Ciência e Tecnologia e Ciências da Religião), que juntos totalizam cerca de mil estudantes matriculados.

O Complexo Cultural da Uern (CCUERN), aos poucos, passa a ser inteiramente dedicado às atividades de extensão. Em pleno funcionamento, a EdUCA atende a cerca de 1.200 pessoas da comunidade, de crianças a idosos, por semestre, em turmas de dança, música, teatro e modalidades esportivas.

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É também onde funciona o Núcleo de Prática Jurídica, em que os alunos de Direito realizam cerca de mil atendimentos anuais, garantindo acesso gratuito à justiça em causas de Direito de Família e cíveis, bem como outras atividades de extensão.

“A Uern Natal sempre será minha casa, pois daqui, onde fui diretor antes de chegar à vice-reitoria, posso contar muitas histórias de superação e progresso que essa instituição levou à vida dos potiguares. Sem educação de qualidade, não existe futuro. A inauguração do edifício sede da Uern Natal fortalece o papel fundamental da Universidade e simboliza o compromisso da Uern com a democratização do acesso, com a manutenção e com o investimento na oferta de vagas de Ensino Superior gratuito e na Zona Norte de Natal, para a realização de sonhos e transformação de vida”, comentou o vice-reitor e ex-diretor do Campus de Natal, professor Dr. Chico Dantas.

“Esse novo prédio soma-se ao Complexo Cultural da Universidade e permite que as ações de Ensino, Pesquisa e Extensão da Uern sejam ampliadas em número de vagas e em número de cursos, que estarão disponíveis, gratuitamente, para que os e as potiguares, em especial moradores da Zona Norte da capital do estado, tenham acesso à uma universidade pública gratuita e de qualidade. Ter esse novo prédio disponível é, sem sombra de dúvidas, um ganho imensurável para a comunidade interna e externa da Uern”, acrescentou.

Com o novo prédio sede, a Uern Natal terá capacidade de ampliar a oferta de vagas para até três mil alunos, com até mais oito novos cursos de graduação, considerando os três turnos de funcionamento. Esses novos cursos ainda não estão definidos. Eles serão escolhidos com base nas

A Doinaugura O Edif Cio

FUNDAMENTAL demandas atuais e locais para a Zona Norte, e precisam ser aprovados pelos conselhos superiores da Uern.

“Alimentamos esperança de ampliação planejada e pautada na necessidade da Zona Norte e do Rio Grande do Norte. É um longo caminho a ser seguido, mas estamos preparados. Além disso, nossos docentes e discentes criam e mantêm diversos projetos de ensino, pesquisa e extensão, fazendo a diferença na geração de conhecimento de qualidade”, concluiu o vice-reitor.

Para o diretor atual da Uern Natal, professor Dr. David Leite, o principal objetivo é oferecer à população da Zona Norte uma universidade pública, gratuita e de qualidade.

“Queremos que os e as potiguares, principalmente os que moram nessa região, saibam que podem ter acesso à Educação Superior perto da casa deles, porque a Uern lhes garante isso. Queremos que conheçam nossos cursos. Que conheçam, principalmente, a qualidade dos nossos cursos e o potencial que terão no mercado de trabalho”, destacou.

Aluno do 2o período de Direito, Vitório da Silva Ferreira, 19 anos, conta que a presença da Uern na Zona Norte de Natal fez toda diferença no recomeço que traçou para a própria vida. Depois de viver sete meses em situação de rua, o jovem sabia que para se reerguer só poderia fazê-lo pelo caminho da educação e do trabalho.

“Durante meu último ano no ensino médio, quando me preparava pro Enem, em 2020, precisei sair de casa, devido a problemas familiares. Eu estudava através do celular, captando sinal de wifi gratuito. Apliquei minha nota para a Uern Natal na primeira e segunda opção, pois sabia que, na Zona Norte, eu teria mais condições de reconstruir minha vida. E aqui tenho a sensação de pertencimento”, revela o acadêmico.

por ADRIANA MORAIS

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