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Distribuição

Entenda as rubricas de distribuição

Calendário é dividido em diferentes categorias para organizar a repartição dos valores e segue critérios internacionais

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do_ Rio

Para organizar a arrecadação e a repartição dos valores relativos à execução pública de um imenso volume de músicas, o Ecad, baseado em critérios internacionais, criou um calendário de repartição dividido em rubricas, ou seja, categorias de distribuição. Elas contemplam a totalidade das situações em que as canções dos titulares são utilizadas por usuários. Desde as grandes rubricas — as que representam a maior parte do bolo distribuído — às pequenas, todas elas obedecem estritamente os meses previstos, e isso se reflete nos extratos que você, associado, recebe digitalmente.

Mês passado, em janeiro, as duas principais rubricas — TV aberta e rádio — tiveram distribuição, assim como música ao vivo (shows), casas de festas e diversão, sonorização ambiental, simulcasting e direitos gerais. Todo esse pacote voltará a ser distribuído nos meses de abril, julho e outubro. TV aberta tem seus valores repassados de forma direta aos titulares, ou seja, todas as obras executadas na programação são contempladas. Já as rádios, pela enormidade da programação musical, têm distribuição indireta, por amostragem de mais de 200 mil execuções.

A rubrica casas de festas e diversão se baseia numa amostragem específica através da captação de 25 mil execuções de música mecânica em casas de festas, boates, bares e outros locais com música e dança que estejam em dia com os pagamentos. Também se incluem restaurantes e academias de ginástica que toquem música mecânica.

No caso da sonorização ambiental, trata-se também de apuração por amostragem de mais de 50 mil execuções em lojas, lojas de departamentos, supermercados e shoppings. Já a rubrica direitos gerais engloba outros tipos de locais não previstos nas anteriores, como condomínios, hospitais, hotéis, clubes ou espera telefônica com música mecânica.

Simulcasting é a programação de rádios executada simultaneamente através da internet. Não confundir com streaming, que tem distribuição neste mês de fevereiro e engloba, basicamente, a execução pública das canções que contidas em serviços de streaming, como YouTube, Spotify, Deezer ou Apple Music.

Este mês tem ainda TV por assinatura, cuja distribuição pode ser direta ou indireta segundo o tipo de canal e do uso que se faz da música. Todo o pacote de rubricas distribuído em fevereiro volta a aparecer em maio, agosto e novembro.

Mês que vem é a vez da rubrica Cinema, uma modalidade de distribuição direta, ao contemplar todas as canções executadas nas salas de cinema nacionais. Em maio, além da volta da TV por assinatura e do streaming, se distribui carnaval (indiretamente, contemplando 50 mil fonogramas captados por gravação em eventos carnavalescos adimplentes).

Junho traz uma rubrica ainda não mencionada: a internet demais, que contempla ambientações de sites, webcasting, podcasting e retransmissões de shows através da web. A captação também é indireta e baseada numa amostragem de 10 mil fonogramas. Setembro tem a categoria festa junina, indireta e baseada numa amostragem de 13 mil canções de eventos adimplentes. Novembro traz a rubrica das festas do movimento tradicional gaúcho, com amostragem de 2 mil fonogramas captados dentro dos Centros de Tradição Gaúchas. E dezembro fecha o ano com distribuições extras de rádios e shows, com valores não contemplados nas repartições anteriores.

LEIA mais O calendário de distribuição anual ubc.vc/Calendario

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