A OPINIÃO - Edição I

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ANO: I

São Gonçalo do Sapucaí—MG, 5 de Junho de 2022

Nº 001

QUASE 100 ANOS ATRÁS Há que se reconhecer o heroísmo de sãogonçalenses ilustres, em manter ativo, por quase um século, um jornal semanal, numa época de pouquíssimos recursos gráficos, mas de grandes personalidades despojadas de vaidades prejudiciais. Ninguém volta a viver o minuto que passa e nem haverá outro espaço, para que, tenhamos pessoas com a mesma grandeza destes. A vaidade sempre existiu no emocional do ser humano, só que, foi acrescida de doses insuportáveis de falta de caráter, falta de espírito com maior anseio de justiça, com presença incontestável de arrogância, hipocrisia e busca incessante pelo bom para o "próprio umbigo". Dessas todas talvez, a pior, seja a facilidade de mentiras descaradas, essas, prejudiciais ao próximo. Sem falar que, a honestidade anda a passear por locais ermos. Quando se cita o velho jargão "não se fazem mais homens como antigamente", não há como não atestar essa veracidade. O significado de democracia, só vale para o próprio umbi-

go. Esqueceram o que o mundo dá voltas, e, que, num átimo de tempo pode se passar de ser a pedra para se tornar a vidraça. São Gonçalo do Sapucaí, sempre foi palco de grandes embates políticos, onde adversários não eram inimigos, mas idealistas, cada um a seu modo, visando sempre o crescimento e o bem estar da população. Servir à comunidade, sem abusivos salários, era motivo de glória e de orgulho. O jornal A OPINIÃO foi fundado em 1923, e circulou até meados da década de 60. Ter o privilégio de constatar isso, em cada edição malhada pelo tempo, mas legível, trás uma sensação de um prazer indescritível. Que bom que tivemos tudo isso por um bom tempo. Tomara que a cada nova edição que elaborarmos, possamos mostrar como as coisas eram bem diferentes e muito melhores.

Haveremos de conseguir isso, para reativarmos a memória de todos esse grandes homens, que, num simples semanário, deixaram uma bela contribuição para as gerações à frente '. Eram, realmente, homens a frente do seu tempo. A esses, nossos agradecimentos e nossa homenagem. A gravura abaixo, mostra um fac símile da edição de 04 de janeiro de 1948

Publicado no A OPINIÃO de 02/10/1950

(Da redação)

AGRADECIMENTOS a todos, que, de uma maneira ou de outra, colaboraram para a materialização do projeto de reativação do jornal A OPINIÃO...


A Opinião, 05/06/2022

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SÃOGONÇALENSES INESQUECÍVEIS:

“O HOMEM É ETERNO QUANDO SEU TRABALHO PERMANECE.”

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A Opinião, 05/06/2022

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MERGULHANDO NO PASSADO

Era 15 de julho de 1945. Uma tarde desportiva do encontro futebolístico entre o GUARANI FC de São Gonçalo e o CRAC de Caxambu. Não identificamos o autor da matéria, mas foi de uma precisão incrível...

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A Opinião, 05/06/2022

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AINDA SOBRE A SEMANA SANTA Contam que Jesus, na hora extrema, começou a procurar os discípulos, no seio da agitada multidão que lhe cercava o madeiro, em busca de algum olhar amigo em que pudesse reconfortar o espírito atribulado. Contemplou, em silêncio, a turba enfurecida. Fustigado pelas vibrações de ódio e crueldade, qual se devera morrer, sedento e em chagas, sob um montão de espinhos, começou a lembrar os afeiçoados e seguidores da véspera. Onde estariam seus laços amorosos da Galileia? Recordou o primeiro contacto com os pescadores do lago e chorou. A saudade amargurava-lhe o coração. Por que motivo Simão Pedro fora tão frágil? Que fizera ele, Jesus, para merecer a negação do companheiro a quem mais se confiara? Que razões teriam levado Judas a esquecê-lo? Como entregara, assim, ao preço de míseras moedas, o coração que o amava tanto? Onde se refugiara Tiago, em cuja presença tanto se comprazia? Sentiu profunda saudade de Filipe e Bartolomeu, e desejou escutá-los. Rememorou suas conversações com Mateus e refletiu quão doce lhe seria poder abraçar o inteligente funcionário de Cafarnaum, de encontro ao peito. De reminiscência a reminiscência, teve fome da ternura e da confiança das criancinhas galileias que lhe ouviam a palavra, deslumbradas e felizes, mas os meninos simples e humildes que o amavam perdiam-se, agora, à distância. Recordou Zebedeu e suspirou por acolher-se lhe à casa singela. João, o amigo abnegado, achava-se ali mesmo, em terrível desapontamento, mas precisava socorro para sustentar Maria, a angustiada Mãe, ao pé da cruz. O Mestre desejava alguém que o ajudasse, de perto, em cujo carinho conseguisse encontrar um apoio e uma esperança. Foi quando viu levantar-se, dentre a multidão desvairada e cega, alguém que ele, de pronto, reconheceu.

Era a mesmo Espírito perverso que o tentara no deserto, no pináculo do templo e no cimo do monte. O Gênio da Sombra, de rosto enigmático, abeirou-se dele e murmurou:– Amaldiçoa, os teus amigos ingratos e dar-te-ei o reino do mundo! Proclama a fraqueza dos teus irmãos de ideal, a fim de que a justiça te reconheça a grandeza angélica e descerás, triunfante, da cruz! Dize que os teus amigos são covardes e duros, impassíveis e traidores e unir-te-ei aos poderosos da Terra para que domines todas as consciências. Tu sabes que, diante de Deus, eles não passaram de míseros desertores.

E, Já sem forças, num último esforço, ergueu os olhos para o céu, e disse: PAI, em Tuas mãos coloco o meu Espírito !

Jesus escutou, com expressiva mudez, mas o pranto manou-lhe mais intensamente do olhar translúcido. – Sim – pensava –, Pedro negara-o, mas não por maldade. A fragilidade do apóstolo podia ser comparada à ternura de uma oliveira nascente que, com os dias, se transforma no tronco robusto e nobre, a desafiar a implacável visita dos anos. Judas entregara-o, mas não por má-fé. Iludira-se com a política farisaica e julgara poder substituílo com vantagem nos negócios do povo. Encontrou, no imo da alma, a necessária justificação para todos e parecia esforçar-se por dizer o que lhe subia do coração. Ansioso, o Espírito das Trevas aguardava-lhe a pronúncia, mas o Cordeiro de Deus, fixando os olhos no céu inflamado de luz, rogou em tom inesquecível: – Perdoa-lhes, Pai! Eles não sabem o que fazem! O Príncipe das Sombras retirou-se apressado. Nesse instante, porém, ao invés de deter-se na contemplação de Jerusalém dominada de impiedade e loucura, o Senhor notou que o firmamento se rasgara, de alto a baixo, e viu que os anjos iam e vinham tecendo de estrelas e flores o caminho que o conduziria ao Trono Celeste. Uma paz indefinível e soberana o estampar-se no semblante. O Mestre vencera a última tentação e seguiria, agora, radiante e vitorioso, para a claridade sublime da ressurreição eterna.

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A Opinião, 05/06/2022

A ENGENHARIA E A GESTÃO PÚBLICA A importância do trabalho dos engenheiros do setor público é ponto pacífico. É impossível não reconhecer que depende da atuação deles a qualidade dos serviços prestados à população, a eficiência dos projetos, da fiscalização, dos contratos, entre outras atribuições indelegáveis. No entanto, exercer a engenharia nas prefeituras e na administração direta é tarefa para os fortes. Nada é mais frustrante para o engenheiro ver seu trabalho emperrado na carência de estrutura, na falta de planejamento, nos manejos políticos e, principalmente, na desvalorização da sua carreira. Este cenário repete-se na maioria das prefeituras do Brasil. Também não é diferente nos órgãos da administração direta do Estados. Isso precisa mudar. Enquanto a ingerência da política partidária avança com vigor, as carreiras e a qualidade da engenharia desabam em velocidade máxima. Contratar engenheiros como analistas para poder pagar menos sem deixar de exigir deles as prerrogativas técnicas inerentes ao exercício profissional é uma manobra estarrecedora que se repete por todos os lados. Abrir concurso público para seleção de profissionais de engenharia oferecendo remuneração aviltante, escancara a miopia do gestor público, já que é impossível reter bons profissionais sem oferecer salários dignos e uma perspectiva de carreira. Ciclos de crescimento demonstram a facilidade com que a iniciativa privada capta técnicos de excelência nas administrações que não os valorizam. O salário-mínimo do engenheiro (Lei nº 4.960A/66) é referência na gestão de grandes prefeituras, para reter e qualificar o quadro técnico. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4950a.htm

Velha Bageira Nos galhos, aos pássaros dás abrigo Aos homens, tua sombra protetora... Lá no alto, alegre, canta o pintassilgo Alegrando a rua com sua voz canora. Soberba árvore que a todos deslumbras, Encanto natural de nossa terra, Nas estiadas noites, na penumbra Quanto suspiro, quanta jura encerra. Tronco augusto por nobres mãos – plantados, À tua sombra viveram meus avós... Faz tempo, és viva, eles são finados E o funeral verás de todos nós. Quanto ao meu corpo entorpecido e lasso Partir na morte não sei quando e onde, A minha alma viajará no espaço Para abrigar-se na tua nobre fronte; Contigo, bem acima teu galho, Sem matéria, já em gozo sideral, Entre a ramagem, teu brando orvalho Assistirei ao meu próprio funeral; Mas se alguém que amo, adoro e tanto prezo Com outro alguém à sombra descansar... De tristezas, “bageira”, não desprezo Partirei para jamais voltar. (José Noronha de Paiva)


A Opinião, 05/06/2022

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ADMINISTRAÇAO PUBLICA EFICIENTE, ASCENDENTE AO LONGO DO TEMPO, SERIA UTOPIA? Como resposta, baseada na atual conjuntura, na atual paisagem, diria se que SIM... Não há como haver uma evolução administrativa ascendente a cada gestão, enquanto não houver uma ascendente modificação na postura dos homens públicos que se aventuram na política, principalmente, a partir do instante em que, político se tornou profissão, com a inserção de salários, acima da média, sem exigência nenhuma de preparo substancial para exercer tais cargos. Exatamente, naquele ponto, onde o dinheiro foi inserido, mudou-se totalmente a postura política do cidadão. A vaidade presente na alma humana aliada à que faz o indivíduo desejar sempre um posto mais alto, aí, sim, conjuntamente com a ambição de maiores salários, deixando de lado, a nobreza do dever de ser contratado pela comunidade, e a esta prestar adequadamente e proficuamente seus serviços. Fica a dúvida: será que um dia teremos administrações, uma após a outra com intuitos de sempre uma melhorar os serviços da anterior, independente de antipatias, ranço, ou diferença de ideologias, todas voltadas para o crescimento ascendente em prol da comunidade? Quem ganharia com isso, senão a própria comunidade? Aquele cidadão, conhecedor e com experiencia em gestão pública, se candidata, e é eleito pela comunidade, e dele se espera, já ao se candidatar, uma extensa ciência dos problemas fundamentais de sua comunidade. Ao tomar posse, parte, instantaneamente, na busca das melhores ações, que, ao no meu ponto vista, são direcionadas para a infraestrutura, pois não se começa edificar uma casa pelo telhado, ou pelas paredes, e sim pela base sólida e eficiente. Evitando críticas e ataques às administrações anteriores, muito pelo contrário, detectando o que foi feito de profícuo e dando a esse quesito a importância de restaurar o que teria sido avariado e corrigi-lo, sem se preocupar se o anterior teria sido desafeto ou mesmo adversário. Paralelamente, com um planejamento eficiente (parte dele já conhecido pelo exigido plano de governo), partiria para a resolução de outros problemas conhecidos; se durante sua gestão, conseguisse resolver 30% do exigível e ao mesmo tempo em outras ações, deixaria para seu sucessor, 30% a menos de problemas. E, assim sucessivamente, em 4 gestões, o gestor seguinte teria condições de ascender para outras ações, além de manter aquelas que recebeu. De acordo com o período de gestão, isso levaria em torno de 16 anos, que é a média de tempo que municípios mais avançados conseguiram, provavelmente, após mudança de mentalidades de seus gestores. Uma nação é uma coleção de municípios, e ela, só será grande e forte, quando os municípios se tornarem grandes e fortes, e seus políticos, homens de caráter, abnegados, ilibados e com o espírito de praticar o bem. Utopicamente falando !

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DEUS (Rui Barbosa) Deus que me infundistes o amor da beleza, da verdade e da justiça; que povoais da Vossa presença as minhas horas de arrependimento, de perdão e de segurança na Vossa misericórdia que, há dezenas de anos me descobris os meus erros, me reergueis dos meus desalentos, me conduzis pelo Vosso caminho: dai-me, agora, mais do que nunca, o ânimo de não mentir aos meus semelhantes, de me não corromper nos meus interesses, de não tomar ameaças, não me irritar de injúrias, não fugir a responsabilidades, se a mercê da salvação da nossa liberdade e da nossa fortuna, da nossa paz e da nossa honra, postas nas Vossas mãos onipotentes, exigir o sacrifício de um com satisfação das culpas de todos, não vos detenha, Senhor, a miséria dos restos dos meus dias, cansados e inúteis. Mas não permitais que as maquinações do egoísmo de alguns prevaleçam ao bem de um povo inteiro, que a barbárie senhoreie de novo a nossa pátria, que os semeadores de violência e desunião vejam prosperar outra vez a sua funesta sementeira nas regiões benditas, sobre cujos céus ascendestes a constelação da nossa cruz. (publicado na edição de 06/01/1946)


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...que a Festa do Rosário foi oficializada na administração do Dr José Ibrahim de Carvalho, com o decreto municipal nº 34, de 31 de maio de 1939 e foi uma das grandes realizações de seu mandato a época. O então Governador do Município tomava parte num banquete que lhe era oferecido pelos operários sãogonçalenses, na Barraca dos Operários, armada no largo do Rosário, na festa de 1939, quando, atendendo ao apelo popular, assinou, ali mesmo, o decreto de oficialização, sob aclamação do povo.

Festa do Rosário ou Tempo de Congadas. Movimentos, corpos se agitando Minha mente em roda girando E o tempo das congadas já ficou. Revirando a caixa do tempo o menino descobre a gaita, a viola, o iôiô. E a Fé dos homens pretos dançando, no mês de maio, no Rosário feito em cor. Menina mocinha vem lá Vestido novo pra rezar Menino moço vem lá Roupa nova pra festar. No tempo, na caixa, a gaita, a viola, o iôiô e a roupa de Rei. Esta é a letra de uma música fiz em 1972, onde procurei colocar todo o sentimento e emoção que a Festa do Rosário magicamente produz nos sãogonçalenses corações. O " tantantantan" dos tambores evocam África e o difícil trabalho de desmontar barrancos que viraram catas, marcas da destruição ambiental de um tempo rico para mineradores e secularmente pobre para os escravos e descendentes. A manifestação cultural do congado ocorre em todo o país, mas, em São Gonçalo é especial, pois, nosso coração já bate no ritmo desde nascemos.

Após a Páscoa iniciavam-se os ensaios dos ternos de congo, cujos batuques ouvia-se separadamente da Mina Escura, do Tanque, Praião, Prainha, Alto da Aparecida e outros. Eu, menino de quatro ou cinco anos, ficava fascinado com o som que de longe vinha nessas noites e, isto já nos fazia ansiar pelos dias da festa. Um simples iôiô, uma violinha comprada na barraquinha e pronto: éramos os mais felizes meninos do mundo! Feliz mesmo foi quando ganhei uma gaita pequena numa caixinha vermelha: o primeiro instrumento consegui tocar algumas notas musicais. Quero acreditar, ainda hoje esses objetos façam a felicidade de qualquer garoto. Bonito, porém, era ver os dançantes em trajes multicores de cetim, lá no Largo do Rosário, ouvir os cantos e fixar na retina a rica coreografia que me ficou, indelével na memória. No tempo, na caixa, a gaita, a viola, o iôiô e a roupa de Rei.

Texto de José Newton Noronha Almeida, músico e compositor sãogonçalense


A Opinião, 05/06/2022

DIA DO TRABALHADOR O Dia do Trabalho, ou Dia do Trabalhador, é celebrado em vários países do mundo em 1º de maio, dia que é feriado no Brasil e em mais cerca de 80 países. Esta data comemorativa é dedicada à conquista de todos os trabalhadores durante a história. Por isso, apesar de seu nome completo ser Dia mundial do trabalho, muitas pessoas preferem usar Dia do trabalhador, porque esta é uma forma de homenagear os trabalhadores. O dia do trabalhador surgiu decorrente da greve operária que ocorreu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1.º de maio de 1886. Esse episódio teve como mote a luta pela melhoria das condições de trabalho:

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SOCIAIS

Aniversariantes Junho 5

Patrícia Oscar Remosvededor Ramos Ângela Alves Daniel Carvalho

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Lais Miranda de Souza Beto Paz Maria Helena N. Pelegrini Anna Paula Guilherme Carvalho Vera Minhoto Ferreira

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Bruna Massei Cobianchi Maria Helena Carvalho Vera Paiva Abreu Sodré

a redução de jornada (de 13 horas para 8 horas) o aumento de salários o descanso semanal e as férias Organizados pela Federação Americana do Trabalho, esse evento contou com a participação de milhares de operários que se reuniram nas ruas da cidade. Denominada de Revolta de Haymarket (Haymarket Affair), em 4 de maio de 1886, durante o confronto com a polícia, uma bomba explodiu resultando em mortos e inúmeros feridos. Diante disso, em 1889, na França, foi instituído o Dia do Trabalho em homenagem às pessoas que perderam a vida lutando pelos seus direitos, que ficaram conhecidas como os “Mártires de Maio”. Dia do trabalho nos Estados Unidos Nos Estados Unidos da América (EUA) - país onde se desencadeou o movimento pela luta dos direitos laborais - o Dia do trabalho (Labor Day) é celebrado na primeira segunda-feira de setembro. Isso revela a tentativa de não marcar a data com a lembrança triste deixada pelas pessoas que morreram em maio de 1886 em Chicago. No entanto, outros afirmam que o motivo foi afastar a associação da celebração com o movimento da esquerda, que propulsionou as lutas sindicais. Dia do Trabalho no Brasil No Brasil, o Dia do trabalho foi instituído no governo de Artur Bernardes, em 1925. Antes disso, em 1917, ocorreu em São Paulo uma greve geral. Os operários e comerciantes da cidade permaneceram em greve durante dias, por conta das condições precárias de trabalho. Dentre o que eles reivindicavam, estava: o aumento de salário; a redução da jornada de trabalho; a proibição do trabalho infantil; a proibição do trabalho feminino à noite. Durante os meses de junho e julho de 1917 outros trabalhadores se juntaram ao movimento. Como resultado, as condições melhoraram e parte das reivindicações foram atendidas. Assim, os trabalhadores conquistaram, dentre outras coisas, o aumento de 20% de salário. Na Era Vargas, foi dado mais um passo em direção a essas melhorias. No dia 1º de maio de 1940, Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo no país e, no mesmo dia, em 1941, a data foi utilizada para marcar a criação da Justiça do Trabalho. Em 1º de maio de 1943 foi anunciada a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) no País. Por esse motivo, quando há aumento do salário mínimo, geralmente é realizado nesta data.

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Welden Pelegrini Ordaisa Moroli Tony Mendes Fonte: Facebook

Nossos cumprimentos e votos de

FELIZ ANIVERSÁRIO !

A Arte de Dizer Não! O Não é a sua força, a sua afirmação, o seu grito de liberdade. Diga Não ao mundo que teima em imporlhe as suas regras. E diga Sim à vida que quer mesmo viver. Quando olhamos para trás e recordamos as primeiras palavras dos nossos filhos, ocorre-nos por exemplo “papá” – que para uma criança tanto pode querer dizer “pai” como “pão”. Ora, a primeira palavra que o bebé diz com intenção de passar uma mensagem concreta é Não. É a manifestação clara de uma recusa. É o modo como manifesta uma escolha, afirma a personalidade e se assume como um ser humano único. O Não é determinante para a nossa felicidade presente e futura. Ao comunicarmos uma recusa, estamos a definir as fronteiras do nosso mundo. Só assim ficaremos bem conosco próprios. Infelizmente, no dia a dia, esquecemonos muitas vezes do papel estruturante do Não na salvaguarda da nossa identidade.


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