Brasília, 09 de setembro de 2015. Edição: nº. 15
Os bastidores da notícia no DF!
Editor: José Maurício dos Santos Coeditora: Hulda Rode
CORREIO BRAZILIENSE Eixo Capital Ana Maria Campos Jogo zerado A renúncia do conselheiro Paulo Tadeu da relatoria das contas de 2014 é uma boa notícia para Agnelo Queiroz (PT) e pode ser uma chance para a reviravolta num julgamento que já estava perdido. Por mais que a ficha não tenha caído para o ex-governador, Paulo Tadeu não seria um aliado. Tocaria o julgamento baseado na dura argumentação dos auditores do Tribunal de Contas do DF. Ele não rejeitaria o estudo do corpo técnico. Depois disso, quem, em plenário, teria condições de votar a favor da gestão de Agnelo se nem mesmo um conselheiro nomeado por ele, que foi seu supersecretário e tem um vínculo antigo com o PT, o defendesse? Zebra O novo relator das contas de Agnelo Queiroz, conselheiro Inácio Magalhães Filho, foi um dos pivôs do rompimento entre Rogério Rosso e Tadeu Filippelli, que eram aliados no PMDB, há cinco anos. No cargo de governador, eleito pela Câmara Legislativa com apoio de Filippelli, Rosso nomeou Inácio para o Tribunal de Contas do DF contra a vontade do então presidente do PMDB, da bancada do PT na Câmara Legislativa e de integrantes da Presidência da República que preferiam ver no cargo o procurador Demóstenes Três Albuquerque. Inácio foi a zebra na ocasião. Dobradinha Quando alguém pergunta ao senador Cristovam Buarque se ele vai deixar o PDT, a resposta é: “Nunca deixo os partidos. Nunca deixei o PT, mas não significa que não possa entrar em outra legenda”. Se mudar de sigla, Cristovam quer levar junto o senador José Antônio Reguffe, também filiado ao PDT.