Brasília, 21 de agosto de 2015. Edição: n.º 04
Os bastidores da notícia no DF!
Editor: José Maurício dos Santos Coeditora: Hulda Rode
CORREIO BRAZILIENSE Eixo Capital Ana Maria Campos Sem orçamento para pagar salários A matemática do governo não deixa dúvidas. Os números do Orçamento indicam que as contas públicas do DF caminham para fazer do fim de 2015 um período dramático. Até ontem, o GDF já havia liquidado 75% do orçamento previsto para pessoal e ainda faltam cinco meses de folha de pagamentos. Com alguns ajustes e créditos orçamentários, houve um respiro. O comprometimento baixou para 69%. Mas ainda é pouco. Há o agravante de que, no meio do caminho para o fim do ano, em setembro, entra a parcela de reajuste para quase todas as categorias de servidores do DF. Dose dupla Nas contas do governo, o problema é duplo. Falta orçamento para honrar as despesas, ou seja, previsão legal para pagar, e não há dinheiro em caixa para depositar os salários. Pé no freio Na rubrica investimento, a execução orçamentária é quase invisível. Dos R$ 5,6 bilhões previstos, R$ 214,4 milhões foram liquidados até ontem. Significa apenas 4,04%. Pouco, mas o governo está com o pé no freio, com medo de faltar dinheiro para custeio e pessoal. Articuladora Apesar do anúncio de independência em relação ao governo, Celina Leão tem sido uma aliada cirúrgica de Rodrigo Rollemberg. Em algumas articulações, ela se tornou fundamental, como no convencimento dos deputados distritais a abrirem mão de emendas individuais para destiná-las à saúde. Foi um pedido do governador que ela atendeu. Liberdade para mudar Sem muito alarde, a operação do sistema de transporte coletivo tem sido reformulada no DF. Desde o fim de julho, as empresas estão reorganizando as mais de mil linhas, cancelando algumas e ajustando outras. O governo vai ficar distante do processo, com o papel apenas de fiscalizar. Esse foi o motivo de tantas mudanças na Secretaria de Mobilidade e no DFTrans. A avaliação foi de que os técnicos que