BolanoBarbante 56ª edição

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O semanário do futebol

Ed. Nº56 - Ano II - Belo Horizonte - 14 a 20 de julho de 2014

O mundo é da Alemanha Depois de lutar os 90 minutos, os alemães fizeram o gol da vitória no segundo tempo da prorrogação

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foto: Piervi Fonseca/AGIF foto: Bruno Cantini/cam oficial

foto: Gustavo Theza/bolanobarbante

América

Moacir Jr. mostra expectativa para o retorno da Série-B 3

Copa

Brasil já pensa em renovação para o Mundial de 2018 8

Decisão

Atlético enfrenta o Lanús nesta quarta (16), às 22h, pela Recopa

Recordista 4

Maior vencedor do Brasileirão em atividade busca conquistar o penta

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História

Desde 98, a Copa não registra uma média de 2,67 gols 9


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Contra-ataque Leovegildo Leal - leoleal@bolanobarbante.com

Alemanha, com louvor E

Editorial Caro leitor,

F

im da Copa do Mundo 2014, talvez o Mundial mais controverso da história. As incertezas que cercavam a realização do torneio não se confirmaram. E uma das Copas mais disputadas da história teve um desfecho nada agradável para os anfitriões, após uma sonora goleada na semifinal, restou ao Brasil amargar o quarto lugar perdendo para a Holanda, que apesar do grande time nunca levantou o caneco da Copa do Mundo. Agora é bola para frente! Voltamos à nossa rotina do futebol nacional e precisamos concentrar para as decisões que nos aguardam. Já nesta quarta (16), o Galo joga a primeira partida da decisão da Recopa diante do Lanús, enquanto a Raposa retoma a luta em defesa da liderança do Brasileirão, quando encara o Vitória, quinta (17), no Mineirão. Pelo América, recomeça o caminho rumo à Série-A e cada jogo é decisivo, pois a classificação está apertada e depois das últimas derrotas antes da parada da Copa do Mundo, o técnico Moacir Júnior espera que o Coelho tenha melhor desempenho para alcançar a tão sonhada volta à elite do futebol brasileiro no ano de 2015. Expediente Diretor de Marketing, Projeto Gráfico e Diagramação Tiago Haddad 15.374/MG-JP

Diretor de Redação e Editor Responsável Ramon Lopes 14.361/MG-JP

Redator Tiago Haddad

Repórteres Daniel Ottoni 15.729/MG-JP

Guilherme Guimarães 16.054/MG-JP

Colaboradores André Peixoto Gabriel Pazini Matheus Franchini Ruy Viana

Impresso em papel jornal pela Sempre Editora

Distribuição gratuita Contatos Redação: 3262-1580 redacao@bolanobarbante.com Comercial R8 Comunicação: 3245-4060 / 8425-4402 roberto.santos@r8com.com.br Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102 - Torre A Sala 2204 - Vila da Serra - Nova Lima/MG

ficiência, brilho, criatividade. Quem disse que não se podem juntar estes ingredientes na construção de um time de futebol? É possível, sim. E a Alemanha o provou de forma incontestável durante as sete partidas que disputou nesta Copa e, com todos os méritos e louvores, viu a taça ser erguida na tarde de ontem pelas mãos de seu capitão Philipp Lahm. Apenas a grande horda dos mentecaptos, que não é pequena neste nosso país grande, é que engrossa a voz para alardear asneiras do tipo “quem quiser ver espetáculo que vá ao teatro”. Até naquele empate de 2 a 2 contra Gana na primeira fase o time alemão manteve amplo domínio do jogo, mesmo perdendo um caminhão de gols. Já na vitória sobre Portugal vimos desfilar pelo gramado craques no nível daqueles capazes de integrar a galeria dos melhores: o goleiro Neuer, os zagueiros Boateng e Hummels, o lateral Lahm, os meio-campistas Kroos e Schweinsteiger e os atacantes Müller e Klose. Este, agora detentor do recorde (16) de gols marcados em Copas do Mundo. Nenhum dos demais competidores tinha condição de ostentar um elenco com a qualidade dos alemães. É verdade que Robben, Messi e Mascherano, este último principalmente, fizeram uma extraordinária competição, mas praticamente se constituíram em estrelas isoladas se comparados com a constelação alemã. Deu a lógica. Assim como seria lógico se a taça ficasse com a Argentina ou até mesmo com a Holanda, que apresentou um jogo em nível levemente abaixo de Alemanha e Argentina. Para além do desempenho de Mascherano e Messi, é de justiça destacar a capacidade demonstrada pelo técnico Alejandro Sabella, que soube montar uma equipe sólida, em que

os setores fundamentais – defesa, meio de campo e ataque – se articularam quase à perfeição. Mas Sabella é um técnico de futebol e, como tal, não podia deixar de fazer pelo menos uma grande burrada por jogo: a substituição de Lavezzi pode ser apontada com segurança como um dos fatores da derrota da Argentina na final. Até mesmo Higuaín – outro grande especialista em perder gols – não deveria ser substituído, já que conseguia manter a bola no ataque para a chegada de meias e apoiadores. Lavezzi, por sua vez, puxava com grande eficiência os contra-ataques argentinos. Sem ele, os lançamentos longos batiam na parede Boateng/Hummels e voltavam. E o gol que o superado Palacio perdeu? De todo modo, é necessário enfatizar aqui inclusive a humildade tática demonstrada pelo time argentino, o que vem desmentir a mentirosa lenda de que os argentinos seriam arrogantes etc. etc., o que não passa de uma patriotada estimulada pelos galvões buenos da vida, sempre em busca de oportunidades e lucros, mesmo que ao custo da decência e da verdade. Parabéns também à equipe da Argentina. De primeira – Falando em burrice. Quem inventou que Luís Felipe Scolari entende de futebol? A Copa de 2002 foi ganha apesar dele, além da ajuda de juízes e de muita sorte. Só não o admite quem não leva a realidade a sério. Constitui uma verdade quase inteira que todos os brasileiros entendem pelo menos um pouco de futebol. Apenas uma pessoa não entende nada de futebol: o senhor Luís Felipe Scolari. Pra finalizar: o time leva quatorze gols e tem gente querendo crucificar o centroavante Fred. Pode?


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Em busca do topo da tabela Treinador do Coelho mostra grande expectativa no retorno do Brasileirão da Série-B, quando enfrenta o Paraná Foto: Gustavo Theza/BolanoBarbante

da redação

O

técnico Moacir Júnior usou a intertemporada para ajustar a equipe que retorna ao Campeonato Brasileiro da Série-B, nesta terça-feira (15), às 19h30, no Independência, diante do Paraná Clube, no primeiro compromisso do Coelho após a Copa do Mundo. Para a volta à competição de acesso à elite do futebol brasileiro, o treinador do Alviverde mostra expectativa para ver a sua equipe colocar em prática tudo o que foi treinado durante o recesso e retomar a ponta da competição. “Agora vai começar a guerra. Quem tinha que se reformular reformulou, quem tinha que fazer uma pré-temporada mais forte, fez. Agora é colocar em prática tudo que fizemos e contar com o apoio de nossos torcedores nesses dois próximos jogos que teremos em casa para voltar à liderança da competição”, disse Moacir Júnior. Sobre o próximo adversário, a tendência é que mais uma vez as equipes façam um jogo muito equilibrado, como tem sido a tônica nas últimas partidas. No confronto direto, o América leva ligeira vantagem nas partidas disputadas pela Série-B. Até aqui os clubes se encontraram em dez oportunidades, sendo que cinco ficaram empatadas e em três oportunidades o Coelho conseguiu a vitória, contra dois triunfos do time paranaense, que nunca conseguiu vencer o Alviverde jogando em Belo Horizonte. Na temporada passada as equipes se encontraram em duas oportunidades, onde realizaram dois jogos equilibrados. Na primeira partida, válida pelo primeiro turno da divisão de acesso, no Independência, o duelo terminou empatado em 2 a 2. Na ocasião, Andrei Girotto marcou os dois tentos do Coelho, enquanto Lúcio Flávio e Ricardo Conceição balançaram as redes para os paranaenses. Já no returno a situação foi diferente e apesar de um novo confronto equilibrado, dessa vez o América levou a melhor, saindo da Vila Capanema com os três pontos na bagagem, após o único gol marcado por Bady, que já não veste mais a camisa alviverde. Debaixo das traves Assim como o técnico Moacir Júnior, o goleio Leandro Leal, recém-contratado para substi-

Comandante alviverde utilizou bem o tempo da intertemporada e já pensa na volta das competições

tuir Matheus, negociado junto ao Sporting Braga, de Portugal, vive grande expectativa para entrar em campo pela Série-B. No último amistoso do Coelho, contra o Villa Nova, o novo reforço mostrou muita segurança na partida, credenciando-se para ocupar a vaga no gol americano. “A expectativa é a melhor possível. Um clube igual ao América, que vem se mantendo no G4 desde o começo da competição, a gente vem para ajudar e dar sequência ao trabalho bem feito pelo Matheus. Encaro essa situação como normal. Toda equipe que tem um goleiro que passa confiança, como era o caso do Matheus, espera-se muito daquele que venha como reposição. Eu estou acostumado, já vivi várias situações parecidas e sempre me dei bem”, afirmou Leal. Além disso, o goleiro Fernando Leal já se mostra adaptado à sua nova casa, pois segundo ele, o fato de conhecer vários atletas do elenco facilita o entrosamento com a equipe. “Um clube que oferece uma estrutura, uma boa condição para trabalhar, facilita muito. Eu fui bem recebido aqui e isso ajuda bastante. Desde o porteiro até a diretoria fui muito bem recebido. Todos trabalham com um profissionalismo muito grande entre eles, com muita alegria e amizade também. Fico feliz em estar em um clube assim”, finalizou o arqueiro.


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Galo atrás de troféu inédito Atlético inicia a busca da primeira taça da Recopa, no estádio La Fortaleza, diante do Lanús, nesta quarta-feira (16), às 22h

Alvinegro tem melhor retrospecto

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Expectativa Apesar das dificuldades, o Atlético, no papel, ainda é favorito pelo duelo. Além de mais jogadores capazes de decidir, o Galo tem um time taticamente e tecnicamente superior ao do adversário. Outro fator é que Levir Culpi já conhece melhor o elenco, além de contar com o retorno de Ronaldinho Gaúcho e também de Tardelli, que usaram a intertemporada na China para aprimorar o condicionamento físico. Fora isso, Maicosuel mostrou bom entrosamento no sistema ofensivo. O Galo deve enfrentar os argentinos jogando no habitual 4-2-3-1, com Tardelli, Ronaldinho e Maicosuel formando o trio de meias. Do outro lado, o Lanús joga em um sistema um pouco diferente, o 4-3-2-1, com três volantes e dois meias abertos, além de Santiago Silva, o famoso “El Tanque”, como única referência. O time argen-

Confusão No entanto, o Lanús não traz apenas boas recordações para os atleticanos. Após a goleada por 4 a 1 em plena Argentina, os adversários partiram para cima dos brasileiros e o que se viu foi um dos episódios mais violentos envolvendo times tupiniquins na história das competições sul-americanas. Encurralados no alambrado, jogadores e comissão técnica alvinegra foram agredidos pelos jogadores do Lanús, sem ter para onde fugir. Os meio-campistas Roberto e Doriva receberam socos de todos os lados, mas quem mais sofreu foi o então treinador do Galo, Emerson Leão. O técnico levou um soco de um diretor do time argentino, quebrou o maxilar e precisou passar por uma cirurgia. Foi necessário colocar um enxerto no rosto para reparar as lesões. Obviamente, o clima para o jogo de volta não foi dos melhores. A torcida alvinegra estava indignada com o acontecimento, mas sem grandes confusões, o Galo empatou o jogo e se sagrou campeão, com muita Santiago Silva promete pressionar a saída de bola para forçar o erro do Galo autoridade. gaç

epois de pouco mais de um mês, após a disputa da Copa do Mundo e meio ao fim da intertemporada na China, o Atlético volta a campo nesta quarta-feira (16), às 22h, para enfrentar o Lanús, no jogo de ida da Recopa Sul-Americana, no Estádio La Fortaleza. A missão do Galo não será fácil, pois além da empolgação com a decisão, o Lanús já conta os dias para o centenário em seu site oficial. Em 2013, por exemplo, o time conquistou a Copa Sul-Americana e foi vice-campeão do Torneo Inicial Argentino.

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Gabriel Pazini

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Foto: Bruno Cantini/cam oficial

tino tem como característica a forte marcação no meio-campo, o que deixa o jogo um pouco travado, apostando em contra-ataques rápidos pelo lado do campo. Outro destaque da equipe, além de “El Tanque”, é o volante Somoza, que já atuou no Boca Juniors e também no Vélez. Em campo, o atleta protege a defesa, mas também aparece como elemento surpresa no ataque. A probabilidade, é que durante a partida, o Lanús busque pressionar a saída de bola do Galo. “A nossa ideia é pressionar a saída de bola deles para forçar o erro e conseguir mais chances de ataque, além de marcar forte no meio-campo. Mas não podemos nos descuidar porque eles têm uma grande equipe”, disse Santiago Silva. Porém, os argentinos também não poderão se descuidar da retaguarda, principalmente com o desfalque de Paolo Goltz, zagueiro que era um dos destaques do time e também cobrava faltas, mas acabou se transferindo para o América, do México. O desfalque na retaguarda preocupa Santiago Silva, que não mostrou constrangimento em assumir que a falta de um dos líderes do time causa uma certa indefinição de como sairá o sistema defensivo, que vem de um período sem jogos oficiais. “Goltz faz muita falta. Futebolisticamente não sei como estamos. Eu mentiria se desse uma definição”, finalizou.

Os dois jogos pela Recopa Sul-Americana não serão os primeiros entre Atlético e Lanús na história. Brasileiros e argentinos já se enfrentaram outras duas vezes e a vantagem é alvinegra. Os duelos foram as memoráveis partidas pela extinta Copa Conmebol (atual Copa Sul-Americana), em 1997. Na ocasião, o Lanús sonhava com o bicampeonato, visto que era o atual campeão, tendo conquistado a competição em 96, enquanto o Galo também tentava seu segundo título no torneio, pois tinha vencido o campeonato no ano de 1992. Ao final do confronto realizado em 97, o Galo levou a melhor. O time alvinegro goleou o Lanús na Argentina, por 4 a 1, com gols de Bruno, Marques, Hernani e Valdir. Ibagaza marcou para os argentinos. Depois, no jogo de volta, realizado no Mineirão, os rivais empataram em 1 a 1. Jorginho marcou para o Galo e Trimarchi para o Granate e com isso, o caneco ficou com o Atlético.


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Dagol quer o penta Cruzeiro volta a campo no Brasileirão após a parada da Copa e luta por mais um título da competição nacional

Dagoberto com a camisa do

Cruzeiro 60 jogos 43 vitórias 8 empates 9 derrotas 20 gols

Foto: Gustavo Theza/Bolanobarbante

André Peixoto

A

pós a Copa, a bola volta a rolar no Brasileirão. Antes da parada para o Mundial foram nove jogos e o Cruzeiro atingiu o posto mais alto da tabela com 19 pontos. A equipe comandada pelo técnico Marcelo Oliveira vai em busca do bicampeonato – o quarto para a galeria de troféus da Raposa. Já Dagoberto, vai em busca do penta. O camisa 11, aos 31 anos, já conquistou quatro títulos do Brasileiro. O primeiro em 2001, quando defendia o Atlético-PR. Posteriormente, o avante fez história no São Paulo ao levantar o caneco duas vezes, nos anos de 2007 e 2008. No ano passado, Dagoberto sagrou-se campeão com o Cruzeiro, após campanha brilhante. Ele é o jogador em atividade com o maior número de títulos do Nacional. Em 2013, o time celeste venceu o Brasileiro com quatro rodadas de antecedência. A equipe permaneceu entre os primeiros colocados durante todo o campeonato, sendo que passou 23 rodadas consecutivas no posto mais alto da tabela.

Nesta temporada, o Cruzeiro saiu à frente para a conquista de mais um título. Já se passaram nove jogos e a equipe obteve seis vitórias, um empate e duas derrotas – três pontos a mais em relação aos adversários mais próximos. O time se manteve entre os cinco primeiros colocados desde a primeira rodada. Para Dagoberto, a luta pelo segundo título seguido do Brasileirão no Cruzeiro não vai ser nada fácil, mas com trabalho a equipe pode atingir a meta. “Sabemos que temos um campeonato muito difícil pela frente e queremos conquistar o bi. Para alcançarmos nosso objetivo, precisamos dar duro agora para voltarmos bem e lutarmos pelo título”, explicou o atacante ao BolanoBarbante. O técnico Marcelo Oliveira também acredita que a Raposa chegará forte no final do campeonato em busca do título Brasileiro. “A perspectiva para esse segundo semestre é muito boa se analisarmos a preparação que fizemos durante esse período de Copa. Temos um time muito bom, com opções para todos os setores, uma torcida que faz a diferença com seu apoio e um respaldo muito grande da direção”, detalhou o treinador ao BnB. BONS NÚMEROS O primeiro desafio da equipe neste retorno do Brasileirão já é na próxima quinta-feira (17), contra o Vitória, no Mineirão. O Gigante da Pampulha tem sido trunfo da Raposa na temporada. Neste ano foram 14 jogos, com 10 vitórias e quatro empates, que corresponde a um aproveitamento de 80,9%. No ano passado, o Mineirão também foi importante para o Cruzeiro sagrar-se campeão do Brasileirão. No comando do técnico Marcelo

Oliveira, foram 15 jogos, com 13 vitórias, um empate e uma derrota. Na oportunidade, o time marcou 37 gols no estádio e sofreu 12. O público também correspondeu. Ao todo, 525.932 torcedores pagaram para ver os jogos da Raposa no Gigante. O ataque do Cruzeiro também se destacou na conquista do Brasileirão de 2013. O setor foi o mais positivo, marcando 77 vezes, média de 2,02 por jogo. Dagoberto marcou quatro vezes, enquanto Ricardo Goulart e Borges foram os artilheiros da Raposa no campeonato com dez gols cada.

Números do comandante O técnico Marcelo Oliveira chegou ao Cruzeiro com grande desconfiança da torcida, mas após a ótima campanha no Brasileirão 2013, que culminou no título, o treinador ganhou o respeito dos torcedores. Agora, após o retorno do Brasileirão, o comandante mostra confiança para conquistar mais um título com a Raposa. Marcelo Oliveira dirigiu o Cruzeiro em 102 jogos, com 71 vitórias, 16 empates e 15 derrotas – um aproveitamento de 74,8%. A receita de sucesso está dando certo e o treinador divide os méritos com a equipe. “A disciplina e o caráter desse grupo de jogadores são fatores que impressionam e vejo que temos total condição de aplicar um ritmo forte já nos primeiros jogos desse retorno ao Campeonato Brasileiro, visando brigar até o fim pelo título”, destacou Marcelo Oliveira, em entrevista ao BolanoBarbante. GRUPO FORTE Um dos principais trunfos do Cruzeiro para a sequência do Brasileiro é a manutenção da base vencedora do ano passado. Oliveira elogiou a chegada dos três novos reforços (Manoel, Marquinhos e Neílton) para o segundo semestre e a adaptação ao grupo. “Os jogadores que chegaram têm toda a confiança da comissão técnica e já estão muito bem integrados aos outros atletas”, elogiou ao BnB.


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Com o Maracanã lotado de torcedores que testemunharam a grande final da Copa do Mundo de 2014, a Alemanha Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM

da redação

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Alemanha vence jogo duro contra a Argentina e consegue o gol do título apenas aos oito minutos do segundo tem

anos, ainda figuram Neuer, Khedira, Ozil, Müller, Boateng e Toni Kroos. Aplausos para a campeã Depois da conquista do título mais do que merecido da Alemanha, a vitória foi exaltada por várias personalidades do futebol. Entre os parabéns, o lendário jogador alemão Jürgen Klinsmann, campeão como jogador pela Alemanha em 1990 e que nesta Copa dirigiu a Seleção dos Estados Unidos, deixou registrado seu apoio ao técnico Joachim Löw. “Sim, sim, sim. Joachim, você conseguiu isso. Um grande cumprimento para a Argentina, mas o melhor time venceu a Copa do Mundo de 2014”, disse Klinsmann através de seu Twitter oficial. Assim como o alemão, Luis Figo também exaltou a conquista da hoje tetracampeã do mundo. “Pa-

rabéns para a Alemanha”, disse o ex-jogador também através das redes sociais. Decepção argentina Após a derrota por 1 a 0 para a Alemanha, a grande parcela de argentinos que estiveram no Rio de Janeiro se sentaram e mostraram abatimento depois do tento sofrido na prorrogação. Após o duelo, o técnico Alejandro Sabella, tratou de elogiar os seus comandados, que segundo ele mostrou muita garra durante a competição. “Creio que foram todos guerreiros. Parabenizei a equipe nos vestiários e o resultado final foi muito bom. O desempenho e a entrega dos atletas foi grande e merece elogios. Estou muito satisfeito com o comprometimento dos atletas durante o torneio”, afirmou o técnico da Argentina, em entrevista coletiva.

NÚMEROS DA FINAL PASSES CERTOS 659

4

12

12

DESARMES CERTOS 32

21

CARTÕES VERMELHOS 0

0 DEFESA 6

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FINALIZAÇÕES ERRADAS

Fonte: sportv

final da Copa do Mundo deste domingo estava recheada de atrações. Além do melhor conjunto alemão, a Argentina tinha uma equipe cheia de craques, com grande destaque para Messi, um dos gênios do futebol moderno. Para completar, esta foi a terceira decisão das duas seleções. Em 1986, a Albiceleste, comandada por Maradona, levou a melhor. Quatro anos mais tarde foi a vez dos alemães ficarem com o título. Desta vez, depois de um jogo muito disputado, novamente os europeus levaram a melhor, conquistando o tetracampeonato mundial após o gol de Götze na prorrogação. No geral, a Argentina ainda continua levando vantagem, pois são nove vitórias da Albiceleste, contra sete triunfos dos alemães, contando o gol no tempo extra que culminou na quarta conquista da Alemanha. Porém, com mais um triunfo diante dos argentinos, os alemães se fixaram como uma verdadeira pedra no sapato, pois dos 23 jogadores que representaram o país bicampeão mundial no Brasil, dez já haviam sido eliminados em um Mundial pelos time de Joachim Löw. Em 2006, na condição de anfitriões, os germânicos tiraram os argentinos do torneio nas quartas de final com vitória nos pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal. Há quatro anos, no Mundial da África do Sul, humilharam os sul-americanos na mesma fase, impondo 4 a 0. Mascherano e Maxi Rodriguez estavam em campo nas duas ocasiões, enquanto Messi ficou no banco em 2006 e foi titular em 2010. Já Palácio, que entrou durante a partida nesse domingo e teve grande chance de marcar, depois de receber ótimo lançamento e matar a bola no peito, posteriormente chutando para fora, esteve presente na eliminação na Copa da África do Sul, que conta ainda com Romero, Demichelis, Di María, Higuaín, Aguero e o suplente Andujar como remanescentes da derrota. Do lado Alemão também existem vários atletas que participaram dos ótimos resultados nas outras Copas e estiveram presentes na final do Mundial do Brasil, que culminou na conquista do tetracampeonato. Klose, carrasco dos argentinos ao fazer um gol em 2006 e dois em 2010, tem a companhia de Schweinsteiger, Lahm, Mertesacker e Podolski. Entre os alemães presentes no Brasil e que estavam na seleção há quatro

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pa do mundo

o gol do tetra

a não teve vida fácil contra a Argentina, mas no segundo tempo da prorrogação conseguiu o tento do quarto título

mpo da prorrogação depois de ótima bola trabalhada pela lateral esquerda ARGENTINA

ALEMANHA

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ENTOS 2

TOS CERTOS 3

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CARTÕES AMARELOS 2

2

ESCANTEIOS A FAVOR 8

4

CRUZAMENTOS ERRADOS 19

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Lista de prêmios da Copa do Mundo: BOLA DE OURO Messi (Argentina) BOLA DE PRATA Muller (Alemanha) BOLA DE BRONZE Robben (Holanda) LUVA DE OURO Neuer (Alemanha) CHUTEIRA DE OURO James Rodríguez (Colômbia) JOGADOR JOVEM Pogba (França) TIME FAIR PLAY Colômbia

Sorriso amarelo de Messi Depois do apito final da prorrogação, os alemães correram para o abraço e, enquanto isso, a Fifa anunciou as premiações individuais do Mundial. Sem graça depois de perder a grande decisão, Lionel Messi foi coroado como o melhor jogador do Mundo. Já o goleiro Neuer, festejando bastante a conquista da taça, foi premiado como o melhor arqueiro da competição. Decisivo em várias partidas ao longo da Copa do Mundo, Messi apareceu pouco na semifinal, apesar do triunfo nos pênaltis sobre a Holanda. Na derrota por 1 a 0 para a Alemanha, o craque teve bons momentos, mas mostrou limitação física e não cumpriu a meta de resolver as coisas para a formação sul-americana. Por outro lado, Neuer manteve o ótimo nível apresentado ao longo de

toda a competição. O goleiro teve segurança nas bolas que chegaram à sua meta e demonstrou eficiência nas sempre precisas saídas do gol. Terminou o Mundial tendo buscado a bola na rede em apenas quatro oportunidades. Já um dos contemplados pela boa atuação no Mundial não esteve presente na decisão. Trata-se do colombiano James Rodríguez, uma das sensações da Copa. Na edição de 2014, o meia cafetero balançou as redes em seis oportunidades, vencendo o prêmio de artilheiro do torneio. Neste domingo, o posto do atleta que agora já é sondado por grandes clubes da Europa, como o Real Madri, da Espanha, esteve ameaçado pelo Alemão Thomas Müller. Contudo, o jogador do Bayern de Munique não marcou na final no duro jogo diante da Argentina.


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Copa do mundo

Pensamento agora está em 2018 Seleção Brasileira junta os cacos após vexatória participação na Copa do Mundo e já pensa no próximo Mundial foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM

Guilherme Guimarães

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expectativa em torno da Seleção Brasileira na Copa do Mundo era imensa, já que o time pentacampeão tinha conquistado um ano antes a Copa das Confederações e contava com o apoio total da torcida. Porém, quando começou o mundial, o ânimo dos torcedores foi diminuindo devido ao fraco futebol do time de Felipão. Na primeira fase, dificuldade para vencer a Croácia, empate com o México, apresentando um futebol ruim, além de uma vitória não convincente contra Camarões. O indício maior de que as coisas não caminhavam bem foi a dramática classificação diante do Chile, no Mineirão, partida que levou o Brasil das oitavas para as quartas da Copa. O futebol apresentado contra os chilenos foi ruim e coube aos jogadores brasileiros contarem com a sorte para avançar nos pênaltis. Júlio César, herói das oitavas, mas que acabou sofrendo 14 gols e agora é o arqueiro brasileiro mais vazado em Copas, fez o seu balanço após a derrota para a Holanda, no último jogo brasileiro neste Mundial. “A Copa do Mundo no Brasil foi algo sensacional, que vou levar para o resto da minha vida. Poderemos tirar muita coisa de aprendizado para o futuro. Daqui a pouco teremos mais convocações, eliminatórias. Quatro anos passam rápido, experiência própria. Que a gente pegue esse Mundial e tire tudo de positivo, de ensinamento para que cheguemos preparados em 2018 e que o final possa ser diferente”, disse o arqueiro da Seleção. atacante em má fase Jogador mais criticado pela torcida, o avante Fred, que balançou a rede no Mundial apenas uma vez, disse que o trauma por não conquistar o hexa é coletivo. “Temos que jogar a responsabilidade em todo o grupo. Vocês que formam opinião não podem ser injustos e nem covardes, pois nós, jogadores e comissão [técnica] vamos bater no peito e assumir. Não tem como culpar o Jô, o Fred, nem o meio-campo. O erro é coletivo. O êxito na Copa das Confederações foi coletivo e o fracasso é coletivo. Vamos ser homens para assumir”, disse o

atacante do Fluminense durante conversa que teve a participação do BolanoBarbante na zona mista do estádio Mané Garrincha. O ex-cruzeirense Ramires, que disputou sua segunda Copa do Mundo – havia jogado em 2010 –, admite que ficar sem o hexa foi a grande decepção de sua carreira. “Quando eu entrei na Copa do Mundo eu sabia que ficaríamos marcados de alguma forma. Infelizmente, não foi da maneira que queríamos. Gostaria de ter jogado a final, passar na zona mista feliz, contente com o título. Isso não aconteceu, não foi a nossa hora. Foi a maior decepção da minha carreira até agora”, analisou ao responder pergunta do BnB. Pensando na Copa 2018 O volante Fernandinho, um dos últimos a carimbar passaporte para a Copa, lamenta a eliminação verde e amarela. “Experiência positiva que tive na Copa do Mundo. Resultado não foi o que eu queria, mas disputar uma Copa do Mundo no meu país me mostrou muita coisa. Isso vai servir de crescimento para muitos jogadores”, falou. Mesmo com seus 29 anos, o meio-campista diz que dá para jogar a Copa de 2018, na Rússia. “Aguento mais uma Copa e vou trabalhar em cima desse objetivo. A partir do momento que o homem para de sonhar ele perde o direito de viver. Vou seguir com esse sonho vivo. Agora é descansar, mês que vem começa mais uma temporada e meu objetivo é seguir no grupo da Seleção que irá se renovar” Por outro lado, o meia Oscar, outro atleta que não rendeu tudo o que muitos esperavam, sai em defesa do grupo da Seleção e confia que a atual geração fará bonito na próxima Copa. “Somos jovens e temos quatro anos para melhorar. Não só eu e o Neymar, outros companheiros nossos podem ser peças fundamentais em uma futura Copa. Não teve essa de pouca maturidade, falta de experiência em Mundiais. Tínhamos jogadores experientes no grupo. Em quatro anos muita coisa muda e a gente espera evoluir. Temos uma grande seleção e tomara que na próxima Copa a gente colha bons frutos”, analisou o jogador do Chelsea-ING.

Após terminar a Copa em quarto lugar, Brasil já pensa na próxima geração

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história

Copa dos gols foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm

Desde que o Mundial começou a ser disputado com 64 jogos, a edição realizada no Brasil teve ótima média de gols da redação

A

Copa do Mundo no Brasil marcou a vigésima edição do torneio mais importante de seleções. Ao final de mais uma disputa, a expectativa de uma ótima competição dentro dos gramados se confirmou e o Mundial de 2014 aparece entre um dos que as redes mais balançaram desde 1998, quando o campeão passou a ser conhecido após 64 partidas, com 171 gols, o que contabiliza uma média de 2,67 tentos por partida. Com uma análise das últimas Copas, o Mundial do Brasil se iguala ao realizado na França, quando os anfitriões bateram a Seleção Brasileira na grande final por 3 a 0, levantando o caneco pela primeira vez em toda a sua história. Na edição de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, que ficou marcada pela conquista do pentacampeonato do Brasil, a média foi de 2,51 gols por partida, vantagem ligeiramente maior que quatro anos mais tarde, quando o Mundial foi disputado na Alemanha. Na competição em 2006, as redes balançaram em 147 oportunidades, o que contabiliza uma média de 2,29 gols por cada confronto. Outras curiosidades Na história das Copas, a Alemanha foi a seleção que mais chegou à decisão, marcando a sua oitava participação no duelo diante da Argentina, no Maracanã, no último

domingo (13). Os alemães disputaram a final nos anos de 1954, 1966, 1974, 1982, 1986, 1990, 2002 e 2014. Desta forma, a seleção do Velho Continente fica na frente da Seleção Brasileira, que até aqui disputou o título em sete oportunidades: 1950, 1958, 1962, 1970, 1994, 1998 e 2002. Seguindo a lista, a Itália aparece na terceira colocação, chegando à decisão nos Mundiais disputados em 1934, 1938, 1970, 1982, 1994 e 2006. Logo atrás aparece a forte Argentina, seleção que sempre carrega grande tradição futebolística e contando com a decisão de 2014, aparece na quarta posição com cinco finais disputadas. Entre os países sul americanos, com exceção de Brasil e Argentina, apenas o Uruguai chegou à final da Copa do Mundo, nos longínquos anos de 1930 e 1950, justamente nas edições que a Celeste Olímpica conquistou seus dois títulos do Mundial. Copa da regularidade A Alemanha novamente aparece entre as seleções que mais ficaram entre os quatro primeiros em todas as edições do torneio, em 13 ocasiões das 20 Copas disputadas. Nos anos de 1934, 1954, 1958, 1966, 1970, 1974, 1982, 1986, 1990, 2002, 2006, 2010 e 2014, os alemães alcançaram pelo menos a semifinal do torneio. Em seguida aparece o

Brasil, que com a chegada a semi desse Mundial se posicionou entre os quatro primeiros colocados em 11 oportunidades: 1938, 1950, 1958, 1962, 1970, 1974, 1978, 1994, 1998, 2002 e 2014. Como não poderia deixar de ser, a tetracampeã Itália aparece na terceira colocação no ranking de desempenho, conseguindo atingir a marca dos quatro melhores da competição em oito oportunidades, que aconteceram nos anos de 1934, 1938, 1970, 1978,

1982, 1990, 1994 e 2006. Na disputa entre confederações, a Uefa aumentou a vantagem diante da Conmebol, pois as seleções da entidade que comanda o futebol na Europa chegaram ao 11º título, contra 9 da Conmebol, que é representada pelas conquistas da Seleção Brasileira, Uruguai e a Argentina, que neste domingo foi derrotada pela Alemanha por 1 a 0. Já em relação às finais, a Uefa está com 26 participações, contra 13 da Conmebol.

Média de gols em Copas Contabilizado apenas os Mundiais com 64 jogos

2,67

2,67 2,51

1998

2002

2,29

2,26

2006

2010

2014

Presenças em Finais de Copas do Mundo: Alemanha: 8 (1954, 1966, 1974, 1982, 1986, 1990, 2002 e 2014) Brasil: 7 (1950, 1958, 1962, 1970, 1994, 1998 e 2002) Itália: 6 (1934, 1938, 1970, 1982, 1994 e 2006) Argentina: 5 (1930, 1978, 1986, 1990 e 2014) Holanda: 3 (1974, 1978 e 2010)

França: 2 (1998 e 2006); Uruguai: 2 (1930 e 1950); Hungria: 2 (1938 e 1954); Tchecoslováquia: 2 (1934 e 1962); Espanha: 1 (2010); Inglaterra: 1 (1966); Suécia: 1 (1958)


Bate bola com o torcedor

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Quer ver sua opinião publicada aqui? A seção está aberta a críticas e sugestões, sempre bem-vindas. Envie e-mail para redacao@bolanobarbante.com, assunto “Carta do leitor”, ou correspondência para Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102, Sala 2204, Torre A - Vila da Serra - Nova Lima/MG - CEP:34.000-000

foi. Infelizmente é futebol, temos que pedir desculpa do povo que nos apoiou, mesmo no 7 a 1 ou hoje no 3 a 0. Vaiaram no final porque é uma coisa normal, eles também têm sentimento

A gente sonhou com esse momento, passei noites sem dormir, e acabou desta forma. Acho que a gente não merecia este final da forma que

3a nota musical Roberto (?), empresário

Gênero melódico e sentimental do rock

Que provoca repulsa e indignação Produto em spray que fixa o penteado

Ponto (?), zona erógena feminina Ronaldo (?): fez o gol do título do Flamengo O beduíno, por seu no Brasiestillo leirão, em 2009 de vida

Período entre janeiro e dezembro

Profissional que dá voz e movimento a um boneco Bebida Mudar alcoólica (vegetais) do drinque de lugar cuba libre

Grupo sanguíneo do doador universal

Morcego, em inglês

Telenovela com Ney Latorraca como Conde Sem habili- Vladimir dade (fem.) Polanski

Ao (?): ao acaso Povo do afoxé

Zona (?): região como o Pantanal Deixar (o recinto) Xico (?), jornalista

Comer, em inglês Sinal usado em emergências

Composição para dois instrumentos

(?) Paz, sede do governo boliviano

João Paulo (?), papa de 1978 a 2005

Função de Hermes, na Mitologia grega

BANCO

12

Solução

A

Thiago Silva, comentando a derrota da Seleção

Eu não vejo como criticar a equipe que perdeu por

He-(?), personagem infantil superforte

M

3 x 0. Teve desenvoltura, jogou bem. Foram atrás, tiveram boas oportunidades. Não fizeram um jogo ruim

Lídice da Mata, por seu cargo político

E M I P D R A GE

Felipão, após a derrota para a Holanda na semifinal

Massagem, em inglês

N T I G S E T A R E T M A A S L E M O I N A A N G

Não preciso do seu reconhecimento, Galvão Bueno. O povo brasileiro e o mundo sabem da minha importância para a história da Seleção

Brasileira e do futebol mundial. Nunca precisei puxar saco de ninguém da mídia. Fiz meu papel e muito bem feito. E você, Galvão, sabe muito bem o porquê estou falando isso. #desabafo

Abaixo de Rainha de (?), vilã da história de Alice (Lit.)

A D I M U

Rivaldo, ex-jogador, atráves de sua conta no Instagram

Doutor (abrev.)

O

Entre aspas

Clipe, em inglês Caule de vegetais

D

A contusão de Neymar foi decisiva para a eliminação vexatória do Brasil. Como disse

Leovegildo, o Brasil era Neymar e mais dez. O técnico (?) da Seleção mostrou não entender nada de futebol. Lamentável!

Conjunto, em inglês Deus do amor (Mit.)

O T E M P O R A R I O

Rodrigo Caetano Oliveira

” ”” ”” ”

to de silêncio para as vítimas da tragédia da Pedro I. Um absurdo o desrespeito com que são tratadas e a falta de solidariedade das autoridades

Jogo de (?), etapa do matamata (fut.)

S A I R

O editorial da edição 55 do jornal foi preciso. Muito bem colocado o questionamento sobre a ausência de um minu-

Próximo; adjacente Ferramenta pontuda para escavar terra

Trabalho em que o funcionário atende a necessidades transitórias da empresa

C U O C L A S S O B R E L V A O Q L EU T A T N T E I

Gustavo Linhares

formações produzidas aqui. Há uma emissora de rádio que também iniciou nos esportes com uma proposta bem bacana. Precisamos de coisas novas. Imparciais, sem tendências e verdadeiras. Chega da mesmice! O sítio está de primeira linha.

Cada uni- Bolo aledade em mão couma enu- berto com meração maçã (pl.)

T R I L G A N E A N S P L O T N S A G

Excelente! Vida longa ao “Bola”. Precisávamos de um veículo assim. Imparcial, informativo e honesto com as notícias. Totalmente diferente dos que aí estão. Voltei a acompanhar o noticiário de nossos clubes através das in-

(?) estômago de avestruz: comer de tudo

Barra (?), município do Sul Fluminense

C O H P I C C U C O P M I M E D A N O D V E N S O M T R A O U D M E

“ “ “ “ ““

Sérgio R. Martins

Seringueiro acriano mundialmente conhecido pelo ativismo ambiental, foi assassinado em 1988

© Revistas COQUETEL

3/bat — eat — set. 4/clip — vamp. 5/mansa — nagôs. 7/angelim — massage.

Carta do leitor

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br


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Notasno

Barbante MotoGP

Márquez vence a 9ª

P

rincipal nome da MotoGP atualmente, Marc Márquez manteve o ótimo desempenho apresentado durante o treino qualificatório em Sachsenring e venceu o GP da Alemanha, neste domingo (13). A vitória é a nona do espanhol em nove corridas realizadas na temporada, o que aumenta ainda mais sua vantagem na liderança da competição. Apesar de ter largado em primeiro, Márquez perdeu o

Basquete

Gasol no Chicago Bulls

A

pós longas negociações durante os últimos dias, finalmente Pau Gasol acertou a transferência para o Chicago Bulls. Segundo jogador europeu a atuar na maior liga de basquete do mundo, o pivô espanhol iniciará a trajetória em seu terceiro time nos Estados Unidos, após defender o Memphis Grizzlies e o Los Angeles Lakers, em 13 anos disputando a NBA. Eleito o melhor jogador da liga em quatro oportunidades,

Vôlei

N

posto após a largada, porém não demorou a retomá-lo para mantê-lo com tranquilidade até o fim. Tendo também a volta mais rápida da corrida, o piloto completou as 30 voltas em 41min47s664. A Honda ainda teve mais motivos para comemorar já que conseguiu a dobradinha nos dois lugares mais altos do pódio com Dani Pedrosa, que ficou em segundo sendo 2s534 mais lento do que o companheiro de equipe.

Gasol rechaçou a primeira oferta dos Lakers, de dez milhões de dólares por temporada para permanecer na Califórnia. Após chegar a três finais consecutivas e vencer em duas, entre 2008 e 2010, o espanhol julgou que é hora de apostar em um novo projeto esportivo e não se apegar ao lado econômico. A decisão foi divulgada pelo próprio atleta através de seu Twitter oficial, onde ele diz que não foi fácil mudar de clube.

Brasil perde mais uma

a reedição de um dos maiores duelos do voleibol mundial, a Seleção Brasileira Feminina não correspondeu às expectativas e perdeu os quatro jogos de uma série de amistosos contra os Estados Unidos. A última derrota ocorreu na madrugada deste domingo (13), em Honolulu, no Havaí (EUA), duelo no qual as brasileiras foram superadas em cinco sets, de virada, com parciais de 22/25, 27/25, 23/25, 25/23 e 15/11.

Destaque nos últimos confrontos, a norte-americana Robinson anotou 22 pontos e foi a maior pontuadora da partida. Enquanto isso, as principais jogadoras do time comandado por José Roberto Guimarães foram Fê Garay, com 18 pontos, e Monique, que anotou 17. Brasil e Estados Unidos fizeram as duas últimas finais dos Jogos Olímpicos, nas quais as brasileiras levaram a melhor e conquistaram o bicampeonato.

Bellucci sofre revés no quali A

uma vitória da chave principal do ATP 500 de Hamburgo, Thomaz Bellucci entrou em quadra neste domingo (13) buscando a classificação, mas não conseguiu alcançar seu objetivo e foi eliminado do torneio alemão ao perder para o sérvio Filip Krajinovic, por 6/3 e 6/2 em 1h14. O brasileiro havia apresentado um ótimo desempenho em sua estreia no quali, quando venceu o anfitrião Tim Nekic, em dois sets, com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas uma hora. Neste domingo, no entanto, o tenista não conseguiu impor seu ritmo de jogo para derrotar o número 152 do mundo. Sem nenhum título na tem-

Tênis

porada, Bellucci não está em boa fase atualmente. Desde que chegou às quartas de final do ATP 250 de Munique, no início de junho, ele não consegue emplacar duas vitórias consecutivas em uma mesma competição. Eliminado na segunda rodada do quali do Masters de Madri, ele também perdeu na segunda rodada de Roland Garros antes de ser eliminado na estreia do quali de Wimbledon. Tentando se recuperar em challengers, ele perdeu nas oitavas de final em Marburgo, Braunschweig (ambos na Alemanha) e Scheveningen (Holanda). Nesta semana, ele chegou à última rodada do quali de Hamburgo.


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Brasileirão tabela de jogos e classificação

Jogos da semana - Série-A Jogos da semana - Série-B

10ª rodada Qua 16/07/2014

X Qua 16/07/2014

X Qua 16/07/2014

X Qua 16/07/2014

X Qua 16/07/2014

X 11ª rodada Sáb 19/07/2014

X Sáb 19/07/2014

X Sáb 19/07/2014

X Sáb 19/07/2014

X Dom 20/07/2014

X

19h30 Ilha do Retiro 19h30 Couto Pereira 19h30 Arena do Grêmio 22h00 Moacyrzão 22h00 Fonte Nova

18h30 Morumbi 18h30 Independência 18h30 Orlando Scarpelli 21h00 Raulino de Oliveira 16h00 Pacaembu

Qua 16/07/2014

X Qui 17/07/2014

X Qui 17/07/2014

X Qui 17/07/2014

X Qua 06/08/2014

X Dom 20/07/2014

X Dom 20/07/2014

X Dom 20/07/2014

X Dom 20/07/2014

X Dom 20/07/2014

X

22h00 Heriberto Hülse 19h30 Arena Corinthians 19h30 Vila Belmiro 21h00 Mineirão 21h00 Arena Condá

16h00 Barradão 16h00 Beira-Rio 18h30 Raulino de Oliveira 18h30 Arena da Baixada 18h30 Serra Dourada

11ª rodada Ter 15/07/2014

X Ter 15/07/2014

X Ter 15/07/2014

X Ter 15/07/2014

X Ter 15/07/2014

X 12ª rodada Sex 18/07/2014

X Sex 18/07/2014

X Sex 18/07/2014

X Sex 18/07/2014

X Sáb 19/07/2014

X

TABELA BRASILEIRÃO - SÉRIE A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

TIMES Cruzeiro Fluminense Corinthians São Paulo Internacional Grêmio Goiás Atlético Santos Palmeiras Atlético-PR Sport Criciúma Botafogo Bahia Chapecoense Coritiba Vitória Flamengo Figueirense

P 19 16 16 16 16 15 15 14 14 13 13 11 11 9 8 8 7 7 7 4

J 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 8 9 9 8 9 9 9 9 9

V 6 5 4 4 4 4 4 4 3 4 3 3 3 2 2 2 1 1 1 1

P Pontos J Jogos V Vitórias E Empates D Derrotas

E D 1 2 1 3 4 1 4 1 4 1 3 2 3 2 2 3 5 1 1 4 4 2 2 3 2 4 4 3 2 4 2 5 4 4 4 4 4 4 1 7 Libertadores Rebaixamento

19h30 Moisés Lucarelli 19h30 Arena Pernambuco 19h30 Ressacada 19h30 Serra Dourada 19h30 Independência

19h30 Canindé 19h30 Frasqueirão 19h30 Independência 21h50 Ressacada 16h20 São Januário

Ter 15/07/2014

X Ter 15/07/2014

X Ter 15/07/2014

X Ter 15/07/2014

X Ter 15/07/2014

X Sáb 19/07/2014

X Sáb 19/07/2014

X Sáb 19/07/2014

X Sáb 19/07/2014

X Sáb 19/07/2014

X

21h50 Amaros 21h50 Arena Pantanal 21h50 Passo das Emas 21h50 Pres.Vargas (CE) 21h50 Arena das Dunas

16h20 Passo das Emas 16h20 Castelão (CE) 16h20 Serra Dourada 21h00 Nabi Abi Chedid 21h00 Arena Pernambuco

TABELA BRASILEIRÃO - SÉRIE B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

TIMES Ceará América Joinville ABC Ponte Preta Luverdense América-RN Santa Cruz Sampaio Corrêa Náutico Icasa Vasco Avaí Atlético-GO Bragantino Oeste Paraná Boa Esporte Portuguesa Vila Nova

P 18 17 17 16 16 15 13 13 12 11 11 11 10 10 10 10 9 8 6 2

J 9 9 9 9 9 9 9 9 8 8 9 8 8 9 9 9 9 9 9 9

V 5 5 5 5 4 4 4 2 3 3 3 2 3 2 2 2 2 2 1 0

P Pontos J Jogos V Vitórias E Empates D Derrotas

E D 1 3 2 2 2 2 3 1 1 4 2 3 4 1 0 7 2 3 3 2 4 2 1 5 4 1 3 4 3 4 3 4 4 3 5 2 5 3 7 2 Série-A Rebaixamento


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