BolanoBarbante 51ª edição

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O semanário do futebol

Ed. Nº51 - Ano II - Belo Horizonte - 9 a 15 de junho de 2014

Contagem regressiva O BolanoBarbante entra no clima da Copa e faz uma análise das seleções que vão disputar o torneio

6 foto Neymar: Rafael Ribeiro/cbf fotos: divulgação

Copa

Copa

História

Às vésperas do Mundial, seleção do Japão aposta no avante Yoichiro Kakitani, artilheiro do Cerezo Osaka, como principal nome do ataque

Seleções que possuem apenas um ou dois craques precisam se superar para conseguir chegar mais longe no torneio mais importante do futebol

Pressionado pela derrota na final de 1998, na França, Brasil deu a volta por cima e conquistou o quinto título da Seleção Brasileira na Copa de 2002

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Atlético

Galo vai à China encher os cofres 8

Cruzeiro

Jovens são alvo de grandes clubes 9


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Contra-ataque Leovegildo Leal - leoleal@bolanobarbante.com

Editorial

B

Caro leitor,

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hegou o grande momento! Após 64 anos de silêncio pela derrota do Brasil no Maracanazo, episódio que marcou a história das Copas, o país volta a sediar o maior torneio de futebol do planeta. E voltamos com a esperança de reescrever as páginas da enciclopédia do Mundial, que atualmente edita sua vigésima edição. Depois de assistirmos os amistosos preparatórios para a Copa podemos dizer que estamos prontos, pelo menos do ponto de vista futebolístico. Já as tantas obras que seriam exigência da Fifa terão que funcionar no improviso, como acontece com alguns aeroportos e estádios, além do metrô de Belo Horizonte, que nem saiu do papel. Agora resta a expectativa para o apito inicial e ver como vamos nos comportar como anfitriões desse grande evento. Certamente os brasileiros terão que conciliar o futebol com o momento político vivido no país, que vê milhares de pessoas tomarem as ruas em protesto. Entretanto, o torneio também será uma grande vitrine para o mundo, e manifestantes e jogadores vão aproveitar da situação.

Adversários e inimigos de todas as maneiras misturar a seleção brasileira de futebol com o país Brasil. Transformar o torneio em uma guerra em que estivesse em jogo a honra do país. Mentira. No fundo, o propósito de encobrir injustiças e privilégios, atribuindo a inexistentes inimigos externos as nossas misérias internas. É por tudo isso que mais da metade da população, segundo pesquisas sérias, se posiciona contra a realização da Copa no Brasil. Ninguém de bom senso pode concordar com a humilhação imposta ao país por esta empresa multinacional chamada Fifa. Ninguém, nem mesmo entre os mais fieis adoradores deste esporte chamado futebol – time de que faço parte –, vai concordar com o abusivo desperdício de dinheiro, dado de graça a já endinheirados empresários, em detrimento da saúde, educação e transporte públicos. É por tudo isso, caro leitor, que me sinto no direito e na obrigação de sugerir que ninguém caia nesta cruel arapuca de criminalizar países e populações de times adversários. Adversários, não inimigos. Por aí é que poderemos começar recuperar a beleza e a nobreza deste jogo chamado futebol.

em, chegou a hora. O Brasil estreia no Campeonato Mundial de Futebol, a Copa do Mundo-2014, na quinta-feira. Mas a hora exatamente de quê? De um torneio esportivo internacional em cujo desenrolar diferentes povos estreitariam relações, trocariam experiências técnicas e mesmos culturais e festejariam este jogo fascinante? Não, infelizmente não. Está cada vez mais distante o tempo em que o esporte era invocado pelo tão singelo quanto estimulante chavão de “fator de congraçamento dos povos”. Evidentemente, como em qualquer jogo, o objetivo sempre foi a vitória, não a qualquer custo, mas a vitória legitimamente obtida em campo. Hoje, contudo, o objetivo é fazer entrar mais dinheiro no bolso de uns poucos que já têm muito. Ideais deram lugar à mesquinharia. Instala-se um reino da imoralidade em que a corrupção é naturalizada. “Não adianta fazer nada porque o que tinha pra ser roubado já foi roubado”, disse despreocupadamente uma despreocupada dondoca herdeira de dois dos responsáveis pela desmoralização do verdadeiro futebol no Brasil e no mundo. Para tentar dar um ar de uma nobreza já perdida ao campeonato, a velha imprensa mercenária e ignorante busca

De primeira – Quando é mesmo que recomeça o Brasileirão?

Expediente Diretor de Marketing, Projeto Gráfico e Diagramação Tiago Haddad 15.374/MG-JP

Diretor de Redação e Editor Responsável Ramon Lopes 14.361/MG-JP

Redator Tiago Haddad

Repórteres Daniel Ottoni 15.729/MG-JP

Guilherme Guimarães 16.054/MG-JP

Colaboradores Gabriel Pazini Matheus Franchini Ruy Viana

Impresso em papel jornal pela Sempre Editora

Distribuição gratuita Contatos Redação: 3262-1580 redacao@bolanobarbante.com Publicidade: 3262-1583 publicidade@bolanobarbante.com Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102 - Torre A Sala 2204 - Vila da Serra - Nova Lima/MG

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Copa do Mundo

A esperança de gol do Japão

Após dar a volta por cima no futebol japonês, Yoichiro Kakitani, de 24 anos, é quem vai comandar o ataque foto: divulgação

gabriel pazini

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om um futebol técnico, bonito e ofensivo, de troca de passes rápidos e posse de bola, o Japão ganhou o apelido de “Barcelona da Ásia” pelo seu estilo de jogo. Para chegar longe na Copa do mundo, os nipônicos apostam no talento de Yoichiro Kakitani, de 24 anos, que tem uma história curiosa em sua carreira profissional. Atacante do Japão no Mundial, Kakitani surgiu como grande promessa do futebol nipônico sendo campeão e o melhor jogador do Asiático Sub-17, marcando belos gols e fazendo lances incríveis, que atraíram o interesse de grandes clubes como Barcelona, Arsenal e Inter de Milão. No entanto, depois disso, o atacante caiu de produção em campo e passou três anos esquecido nos profissionais do Cerezo Osaka – mesmo time

que revelou Kagawa, Kiyotake e Yamaguchi, que também estarão na Copa – e foi afastado por Levir Culpi, atual técnico do Galo, em 2009, por indisciplina. Emprestado ao Tokushima Vortis, da segunda divisão, Kakitani não empolgou nos primeiros dois anos, mas foi bem em 2011 e recebeu nova chance no Cerezo. Em 2012, ele fez uma temporada razoável, mas mesmo assim foi artilheiro da equipe, balançando as redes em 11 oportunidades. No entanto, apenas em 2013, o atacante virou titular e peça importante no time de Levir, mas não teve chances na seleção. Contudo, voltando a atuar bem em 2014, surgiu a oportunidade, e o atacante não desperdiçou a chance. Com sua qualidade, se tornou titular e defenderá o Japão na Copa do Mundo. Antes do recesso da J-Le-

Kakitani é um dos artilheiros do Cerezo Osaka no Campeonato Japonês

ague (Campeonato Japonês) para o Mundial, o avante deixou a sua marca em nove vezes, sendo um dos artilheiros da competição. Inclusive, antes de sua convocação, Kakitani tinha o clamor da tor-

cida japonesa para ser convocado para a Copa, situação que já ocorreu, por exemplo, com o baixinho Romário, quando ficou de fora do Mundial, mesmo com a pressão dos brasileiros por sua convocação.

A AssembleiA de minAs trAbAlhA pArA melhorAr A vidA dos mineiros.

*Deputados com imóvel na RMBH.

Bolsa-Reciclagem comBate à PoBReza assine + saúde cRiou o dê sua oPinião Redes sociais maRcha contRa o cRack Fundo de eRRadicação da miséRia movimento idade com Qualidade Passe-livRe inteRmuniciPal PaRa Pessoas acima de 65 anos e Pessoas com deFiciência estatuto mineiRo da micRo e PeQuena emPResa lei do Queijo aRtesanal Fim do voto secReto e do Pagamento da hoRa extRa Fim do 14º e 15º saláRios dos dePutados Fim do auxílio-moRadia* Renegociação da dívida de minas geRais lei de incentivo à indústRia da comunicação Nos últimos três anos, a Assembleia criou novas medidas de austeridade e transparência, reduziu custos e melhorou a qualidade de vida dos cidadãos de todas as idades. Também investiu em mecanismos de aproximação com a população, para maior participação de todos, e trabalhou para diminuir as diferenças sociais no Estado. Isso porque a Assembleia de Minas é sua. É o poder e a voz do cidadão.

Saiba maiS em almg.gov.br e na Tv aSSembleia. ParTiciPe. acomPanhe. Dê Sua SugeSTão. TV Assembleia, em BH, Canal 35 UHF – www.almg.gov.br – Rua Rodrigues Caldas, 30 – Belo Horizonte – (31) 2108 7800

@assembleiamg

assembleiademinas

ALMG


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Copa do mundo

Carregando o time nas costas

Seleções que não são consideradas favoritas dependem de apenas um craque para tentar chegar longe na Copa foto: Divulgação/Manchester CiTy

Daniel Ottoni

O

ditado que diz ‘uma andorinha só não faz verão’ deve resumir a presença de algumas seleções na Copa do Mundo. Equipes que estão longe de ser consideradas favoritas contam com jogadores de relevância em seu elenco, mas dificilmente vão conseguir chegar longe no Mundial. Um dos exemplos é a Bósnia, que disputará a primeira Copa de sua história. Sem dúvida alguma, o nome mais conhecido do time é do atacante Dzeko, que atua pelo Manchester City, atual vencedor do Campeonato Inglês. Além dele, o elenco conta também conta com Pjanić, meia da Roma. Porém, apesar de poucos atletas na mídia, outros fatores podem favorecer as seleções desconhecidas. “Estas seleções podem ter menos chances de ter sucesso na Copa, mas isso não é regra. O craque resolve, mas em qualquer competição o conjunto faz diferença. O peso do coletivo não pode ser menosprezado no futebol contemporâneo”, indica o comentarista do Sportv, Lédio Carmona, ao BolanoBarbante. Por outro lado, o técnico Joel Santana tem uma previsão mais pessimista, principalmente porque a Bósnia enfrenta a Argentina, Irã e Nigéria na primeira fase do Mundial. “Vejo como difícil a missão de algumas seleções, principalmente pela falta de experiência de muitos atletas em atuar em competições de alto nível. Um torneio como a Copa do Mundo vai além de aspectos táticos, técnicos e físicos. O psicológico conta também e ter jogadores habituados com decisões pode fazer a diferença”, destaca “Papai Joel” ao BnB, que comandou a África do Sul na última Copa. Na oportunidade, Joel tinha no seu elenco apenas dois jogadores que atuavam fora do país de origem. Um deles era o meia Steven Pienaar. Apesar de sua qualidade e da vivência no futebol inglês, o

atleta não conseguiu levar os Bafana-Bafana até a segunda fase do torneio em 2010. Zebras Ao lado da Bósnia, outras seleções que prometem pouco e podem ser consideradas zebras são Irã – comandada pelo volante Nekounam, do Kuwait SC, que atuou seis anos na Espanha – a Costa Rica – do meia do PSV, da Holanda, Bryan Ruiz – além de Feghouli, armador da Argélia e que atualmente atua no Valencia, da Espanha. Para Lédio Carmona, o trunfo das seleções consideradas mais fracas é o equilíbrio. “Times sem craques, mas com os três setores equilibrados e bem treinados podem ir longe. A presença de um jogador mais conhecido dá um peso maior e limita o atrevimento do adversário”, mostra. Evolução Antes considerados times fracos, os representantes africanos conseguiram subir de patamar no futebol mundial. Atualmente, as seleções vem em franca expansão e muito dos seus atletas já atuam em times da Europa, fazendo com que suas seleções possam ser tratadas como fortes adversários, como é o caso de Camarões, Gana, Nigéria e Costa do Marfim. A última seleção, inclusive, conta com o experiente Didier Drogba. “Eles são fortes e muito técnicos e podem sim complicar. Hoje em dia, muitos já jogam na Itália, França e Inglaterra. O que os atrapalha é a falta de maturidade. Em momentos decisivos, eles pecam, ficam afobados demais”, indica Joel Santana à reportagem, que conhece bem algumas das seleções africanas. Camarões, por exemplo, vai além da presença de Samuel Eto´o, do Chelsea. O time ainda conta com atletas do nível de Chedjou, do Galatasaray, da Turquia, e Benjamin Moukandjo, do Nancy, da França.

Lista de atletas de destaque das “zebras” Costa Rica – Bryan Ruiz,meia do PSV-HOL Honduras – Izaguirre, meia do Celtic-ESC Bósnia – Dzeko, atacante do Manchester City-ING e Pjanić Argélia – Feghouli, meia do Valencia-ESP Australia – Cahill, atacante do NY Red Bulls-EUA Irã – Nekounam, volante do Kuwait SC-KUW , jogou seis anos na Espanha

Dzeko, do Manchester City, é o principal nome da Bósnia ao lado de Pjanić


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história

Brasil chega ao penta

Japão e Coreia do Sul 2002 Sapporo

Seoul Incheon Suwon

Daejeon

Jeonju

Niigata

Daegu Ulsan

Ibaraki Saitama Shizuoka Kobe

Yokohama

Gwangju

Busan

Osaka

Oita

Seongnam

Cidades sede: Coreia do Sul: Suwon, Incheon, Busan, Daegu, Ulsan, Seul, Seogwipo, Daejeon, Jeonju, Gwangju Japão: Yokohama, Shizuoka, Saitama, Ibaraki, Sapporo, Niigata, Osaka, Kobe, Oita foto: divulgação

Pressionado após a derrota na final da Copa de 1998, o Brasil não deu chances aos adversários e na Copa de 2002 da redação

A

Copa do Mundo de 2002 foi a primeira em toda a história do Mundial a ser sediada por duas nações. Na oportunidade, Japão e Coreia do Sul foram os anfitriões do torneio, que culminou no pentacampeonato do Brasil. Além da conquista de mais um título, a competição marcou a volta triunfal de Ronaldo Fenômeno, que nos anos que antecederam o evento passou por duas contusões graves no joelho, além de ter tido uma convulsão na final da Copa de 1998. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, a Seleção foi muito criticada pela imprensa devido ao jogo de forte marcação. Aquele time ficou conhecido mundialmente como a “Família Scolari”, pois o treinador se utilizou desse trunfo para unir os seus atletas em busca do quinto título em Copa do Mundo. Aquela formação da Seleção Brasileira também ficou marcada pela presença de Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Roberto Carlos, no quarteto apelidado de 4 R’s. Inclusive, todos estes atletas fizeram parte da seleção da Copa escolhida pela Fifa. Primeira fase Na primeira parte do Mundial, o Brasil passou fácil, batendo Costa Rica, China e Turquia. Diferentemente da nossa Seleção, a França, à época uma das favoritas, decepcionou e sequer passou para a fase final do torneio, assim como a Argentina, que caiu no chamado “Grupo da Morte”. No primeiro jogo, os argentinos até que venceram a Nigéria por 1 a 0, mas posteriormente acabaram

perdendo para a Inglaterra pelo mesmo placar, e empatando com a Suécia, por 1 a 1, resultado que eliminou a Albiceleste. Se em 2002 tivemos várias seleções que decepcionaram, também vimos Senegal, Turquia e a anfitriã Coreia fazerem bonito. Os senegaleses encantaram os torcedores com seu futebol alegre, sendo eliminados apenas nas quartas pela seleção turca, que chegou bem até às semifinais da Copa, quando foram derrotados pelo Brasil, depois do gol de bico de Ronaldo. Já a Coreia do Sul não deixou por menos, mesmo sendo claramente beneficiada pela arbitragem no jogo das oitavas de final diante da Itália. Após desclassificar a Azzurra, os coreanos passaram pela Espanha e terminaram o Mundial em 4º lugar. Fase final e título O Brasil disputou toda a Copa de 2002 pressionado, principalmente pela perda na final de 98. O pensamento de todos os atletas era apenas vencer para mostrar novamente a força do futebol brasileiro. “Lembro-me do Rivaldo falando que a equipe tinha que ganhar a qualquer custo e ficar com a taça”, relembra o ex-zagueiro Roque Júnior, em entrevista ao canal Fox Sports. “Acho que naquela Copa o jogo mais difícil foi contra a Bélgica e Inglaterra, pois se perdêssemos iríamos voltar para casa. Foram jogos difíceis, que nós conseguimos cumprir nosso objetivo”, completa Roque Júnior. Depois de bater a Bélgica por 2 a 0 e vencer a Inglaterra, de virada, por 2 a 1, com uma belíssima

cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho, a Seleção passou pela Turquia, conquistando a vaga para a grande final diante da Alemanha. “Para jogar a final contra a Alemanha, nós temos que ter a alegria de jogar futebol”, disse Felipão à época. “O alemão é um povo determinado. Eles são objetivos naquilo que eles querem, eles têm a

visão de buscar objetivos. Se vocês imaginam que a Alemanha vai jogar contra vocês para apenas vocês participarem do espetáculo, estão enganados: eles querem ser o espetáculo”, complementou. Com a bola rolando na decisão, Ronaldo Fenômeno marcou duas vezes e o Brasil conquistou o pentacampeonato Mundial. Arte: matheus franchini


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especial cop

A bola volta a

A maior festa do futebol mundial começa nesta quinta-feira (12), com o jogo do Brasil e Croácia, às 17h, aRTE: mATHEUS FRANCHINI

gabriel pazini

Copa do Mundo está de volta ao Brasil depois de 64 anos e a bola começa a rolar nesta quinta-feira, às 17h, na Arena Corinthians, em São Paulo, quando o time de Felipão encara a Croácia. Logo na estreia, a Seleção enfrentará seu adversário mais difícil na fase de grupos, mas mesmo assim, os brasileiros são favoritos para vencer o time europeu e passar em primeiro lugar no grupo A.

É claro que um resultado negativo na estreia afetará o Brasil e muda todo o panorama do grupo, no entanto, a expectativa é de triunfo tupiniquim contra a Croácia, mesmo com a dificuldade do jogo. Dentro dessa previsão, o time de Scolari, com mais tranquilidade e confiança, tem tudo para passar com facilidade pelos outros dois adversários da chave. Com esse panorama, caso o Brasil chegue às oitavas, joga a semifinal em Belo Horizonte.

Adversário complicado A Croácia não terá Mandzukic, atacante do Bayern de Munique, que está suspenso, mas ainda assim terá um bom atacante: Olic ou Jelavic, que são perigosos e experientes, além de um meio-campo muito criativo com o talento de Modric, do Real Madrid, Rakitic, que fez excelente temporada pelo Sevilla, e Kovacic, jovem da Inter de Milão. A equipe croata, comandada pelo técnico Niko Kovač, joga um futebol técnico, bonito e ofensivo, de toque de bola e partindo para cima do adversário. Também vale destacar que a Croácia tem dois brasileiros como coadjuvantes: Eduardo da Silva, que se destacou pelo Arsenal, e Sammir, que passou pelas categorias de base do Atlético.

Não Assustam Carrasco brasileiro, o México chega enfraquecido para a Copa. “El Tri” tem bons jogadores como Giovani dos Santos e Chicharito Hernández, mas a confiança está em baixa, pois o time não tem feito bons jogos desde 2013. Pela qualidade técnica, os mexicanos podem surpreender, mas entram como terceira força do grupo. Camarões, por sua vez, deve ser o mais frágil da chave. A defesa é fraquíssima e o meio-campo é pragmático, com pouca qualidade e criatividade. Já o ataque tem Samuel Eto’o, mas o camisa 9 e capitão dos Leões Indomáveis não está em seu auge. Além disso, problemas extracampo, como desavenças do atacante com a federação e o técnico, somados à desunião do grupo, complicam Camarões.

A

Seleções que podem incomodar Abaixo do patamar dos cinco favoritos estão três seleções tradicionais e que tem qualidade para atrapalhar os adversários. A primeira delas é a Holanda, de Louis van Gaal. Com as ausências de Rafael van der Vaart e Strootman, a Laranja Mecânica perdeu muita força no meio-campo, mas ainda tem Sneijder, Robben e Robin van Persie. Ofensivamente, o time é ótimo. A preocupação é defensiva, mas van Gaal tem acertado o setor e a Holanda tem excelentes goleiros. O time deve avançar no segundo lugar do grupo B, mas no cruzamento, o adversário seria o Brasil já nas oitavas de final. A segunda equipe é o Uruguai. Solidez defensiva, um bom

meio-campo e um fantástico trio formado por Forlán, Luis Suárez e Cavani são os trunfos da Celeste Olímpica. No entanto, é difícil imaginar título, ainda mais com o inconstante Muslera no gol. O time deve passar em segundo no grupo D, a chave da morte, mas não deve ir longe na Copa. Já a França perdeu seu astro, Ribéry, mas ainda tem um bom time e jogadores de qualidade como Pogba, Cabaye, Matuidi e Griezmann, que deve substituir o craque. Isso sem falar em Benzema no ataque, e a boa defesa formada por Varane, Sakho e Lloris, que é bom goleiro. Mesmo com o desfalques, os Bleus ainda são favoritos em seu grupo.

Os favoritos ao título mundial A Copa de 2014 tem cinco seleções favoritas: Brasil, Espanha, Itália, Argentina e Alemanha. A nossa Seleção tem a torcida e um time com bons atletas sob o comando de Felipão. Apesar da opção muito contestada por Júlio Cesar no gol, o elenco brasileiro possui bons laterais, além de uma das melhores zagas do mundo. No meio, além de Paulinho, o treinador conta com boas opções, como é o caso de Ramires, do Chelsea, e Luiz Gustavo, jogador do Wolfsburg. Para completar, a equipe de Scolari conta com ótimas peças no setor ofensivo. No ataque, Neymar é o principal candidato a desequilibrar as partidas. Sabe marcar gols e é um dos melhores em atividade no setor. Já a Espanha chega com a base da última Copa misturada com caras novas como o lateral-direito Juanfran, o meia Koke e o atacante Diego Costa. Além da qualidade técnica, toque e posse de bola, a Espanha coloca suas esperanças no hispano-brasileiro, que foi um dos destaques da temporada europeia atuando no

Atlético de Madri. Desta forma, atualmente a Fúria possui mais incisividade e opções de jogo. A Alemanha, por sua vez, tem muitos desfalques, o principal deles, Marco Reus, mas ainda assim é um time muito forte, com um grande elenco para ser utilizado por Joachim Löw. A qualidade técnica e estilo de jogo bonito também credenciam os alemães como favoritos ao título. Já a Itália tem Buffon, um dos melhores goleiros do mundo, além de uma zaga muito forte. No meio campo, a Azzurra possui Pirlo, Verratti, Marchisio e De Rossi como principais nomes, além de um ataque perigoso, que deve ser formado por Balotelli e Cassano. Por fim, a Argentina continua com problemas no setor defensivo. Em contrapartida, a parte ofensiva da Albiceleste é extraordinária. Mesmo com Tevez, da Juventus, de fora, os hermanos têm Messi, Agüero, Ángel di María, Lavezzi e Higuaín. O técnico Sabella tem variado o sistema tático da equipe e pode usar até mesmo o 3-5-2.


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pa do mundo

rolar no Brasil

e o BolanoBarbante traz guia especial com tudo o que você precisa saber sobre as seleções da Copa

Candidatas a zebra na Copa Toda Copa tem surpresas e a edição de 2014, como não poderia ser diferente, também tem as suas candidatas. A mais falada é a Bélgica, que tem uma geração jovem e talentosa. Os Red Devils jogam um futebol bonito, ofensivo e técnico, e dentre outros jogadores, contam com os talentos de Hazard, Mirallas e Lukaku. Já a Colômbia perdeu Falcao Garcia, mas tem um excelente time. James Rodríguez, Guarín, Bacca e companhia devem dar muitas alegrias aos Cafeteros, que jogam um futebol alegre. Por outro lado, o Japão também é candidato a zebra. Os Samurais Blues tem um time mais técnico e criativo que a Costa do Marfim e devem avançar ao lado da Colôm-

bia no grupo C. O futebol evoluiu muito na Terra do Sol Nascente nos últimos 20 anos e o Japão exportou vários talentos que são destaques na Europa. Kagawa, Honda, Endo, Okazaki, Nagatomo e Kakitani são excelentes jogadores e os destaques do time. Para fechar a lista, não podemos esquecer a Suíça. O time mantém o ferrolho e a forte marcação, mas a nova geração com os excelentes meias Shaqiri e Xhaka, além do trio de volantes do Napoli, Inler, Dzemaili e Behrami, ajudam a transformar a forma de jogar dos suíços, que mostram um futebol mais ofensivo e vistoso e investem na base. Tanto que, em 2009, a Suíça venceu o Mundial Sub-17.

Destaques que merecem atenção

Foto neymar: Gaspar nóbrega/vipcomm fotoS: divulgação

Neymar Júnior Com apenas 22 anos, Neymar é o camisa 10 e craque do Brasil, e candidato a ser o melhor da Copa

Lionel Messi Com liberdade para jogar e toda a sua genialidade, Messi é o cara da Argentina e deve brilhar no Mundial

Cristiano Ronaldo Portugal não deve passar das quartas de final, mas Cristiano Ronaldo é um dos craques do torneio

Miroslav Klose Não é o principal nome da Alemanha, mas é o único centroavante e deve quebrar o recorde de Ronaldo

Wayne Rooney A Inglaterra é uma incógnita. O time é jovem e talentoso, mas inexperiente. Rooney é um dos líderes

Luis Suárez Ele desequilibra. Suárez fez uma temporada fenomenal com o Liverpool e é o nome do Uruguai

Diego Costa Os craques são Xavi e Iniesta, mas Diego Costa dá mais penetração e novas opções, além de ser matador

Andrea Pirlo Classe, técnica, qualidade no passe e visão de jogo. Pirlo é um craque e dita o ritmo da Itália


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Excursão ‘caça-níquel’ fotos: divulgação

Com equívocos nos cartazes que promovem os jogos, Atlético usará os amistosos para encher os cofres Guilherme Guimarães

U

m ano diferente, com uma pausa de mais de 30 dias no calendário de partidas oficiais do futebol brasileiro, conhecido por ter uma “agenda apertada”. Apesar da bola não rolar oficialmente durante a pausa para a Copa do Mundo, o Atlético buscou alternativas para manter seu elenco em atividade. O Alvinegro viajará à China no próximo dia 18 e permanecerá por lá até o próximo dia 29, em excursão que servirá para encher os cofres e também se preparar para a decisão da Recopa Sul-Americana. “Os jogadores estão livres e se apresentam no dia 11 de junho, quando farão cinco dias de treinamento ainda em Belo Horizonte. Viajaremos para a China, onde teremos três amistosos importantes e na volta devemos ir para um centro de treinamento, em algum lugar, para termos mais tempo para encorpar o time para a decisão da Recopa”, afirmou o técnico Levir Culpi. Adversários O Galo terá compromissos com o Guizhou Renhe, oitavo colocado no Campeonato Chinês, no dia 22 de junho, em Taiyuan City. No dia 25, o adversário da vez será o Jiangsu Shuntian (5º colocado), em Nantong City. Três dias depois a partida mais esperada, o reencontro com o Guangzhou Evergrande (líder), que perdeu para os mineiros por 3 a 2, na partida que definiu o Atlético como o terceiro colocado no Mundial de Clubes do Marrocos, no fim do ano passado. Todas as agremiações que confrontarão com o alvinegro das Minas Gerais disputam a primeira divisão da China, a Super Liga. E os jogos acontecerão às 19h30 (horário local). Como ainda não conseguiu liberar os

mais de R$ 72 milhões da venda de Bernard ao Shakhtar Donetsk-UCR junto à Fazenda Nacional, a excursão ao oriente “cairá como uma luva”, pois o Galo terá a oportunidade de encher os cofres. E para faturar uma quantia milionária, a diretoria aposta em Ronaldinho Gaúcho. O jogador recebe tratamento especial nesse período de pausa no futebol para estar inteiro nos jogos na China. Só a presença do craque na intertemporada atleticana renderá mais que o dobro de dinheiro ao clube. Gafe dos chineses Está certo que o futebol chinês para os brasileiros é misterioso. Poucas as pessoas sabem alguma coisa das equipes daquele país, tradicionalmente mais fechado por questões políticas e ideológicas. Porém, a reciproca é verdadeira. A imprensa local criou um site para divulgar os jogos das equipes orientais com o Galo, contudo, nas imagens que foram veiculadas aparecem jogadores e técnico que não fazem mais parte do elenco atleticano. A primeira gafe aconteceu na divulgação do jogo contra o Guizhou Renhe, quando a foto de Paulo Autuori, que já não é mais técnico do Atlético, aparece na criação gráfica. Autuori saiu do Galo em abril. O mesmo equívoco acontece no cartaz para o jogo com o Guangzhou Evergrande. Além disso, segundo a mídia chinesa, o volante Richarlyson, que não tem mais contrato com o Alvinegro, faria parte da delegação que embarcará à China. Depois de tanta confusão em relação ao elenco do Galo, as gafes não repercutiram bem na imprensa mundial e para evitar qualquer tipo de transtorno, a empresa responsável pela arte já providenciou a troca na divulgação para que os problemas fossem sanados.

Atlético tenta ficar “em ponto de bala” O técnico Levir Culpi, desde que retornou ao Atlético, convive com problemas de lesão no elenco, fato que gera ao treinador grande dificuldade para escalar o time nas partidas. Para os amistosos na China, o meia Ronaldinho Gaúcho e o zagueiro Réver, que fazem trabalhos especiais nessa pausa do calendário, terão condições de jogo. Porém, outros atletas são incertezas para Levir: os laterais Marcos Rocha e Pedro Botelho, o zagueiro Emerson, o meia-atacante Luan e o volante Fillipe Soutto. Todos esses estão com lesões que demandam mais tempo para serem curadas e serão reavaliados antes da viagem. Pode ser que tenham condições de jogo. Sem carimbo no passaporte Já no caso de Lucas Cândido a situação é ainda mais grave e o jogador não embarca com a delegação para a China. O jovem atleta foi submetido a uma cirurgia no começo deste ano para tratar três lesões no joelho direito: ruptura do ligamento cruzado anterior, estiramento dos ligamentos laterais, além de ruptura do menisco. “Continuarei durante a Copa do Mundo com os trabalhos de recuperação no joelho, pois quero voltar o mais rápido possível a jogar futebol. Essa parada de mais de um mês será boa para mim”, disse Lucas Cândido.


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Trio de ouro foto: Gustavo Theza/Bolanobarbante

foto: Washington Alves/VIPCOMM

foto: Dorival Rosa/VIPCOMM

Campeões com a seleção de base, jovens são alvos de “gigantes do exterior” e podem render bom dinheiro Guilherme Guimarães

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ma safra de qualidade, jogadores de pouca idade, mas que dentro de campo mostram futebol de gente grande. O Cruzeiro conta em seu atual plantel com três atletas que já despertam o interesse de equipes tradicionais e importantes no cenário futebolístico mundial. O volante Lucas Silva, o zagueiro Wallace e o meia Alisson formam o “trio de ouro” celeste, jovens que em um futuro muito próximo renderão cifras milionárias ao clube estrelado. Campeões do Torneio de Toulon, na França, com a Seleção Brasileira Sub-21, os cruzeirenses chamaram a atenção pela personalidade, estilo de jogo, técnica e até pelos gols marcados. Todos os três balançaram as redes em partidas importantes na campanha que garantiu o oitavo título da competição ao Brasil. Mina de dinheiro Wallace, zagueiro de 19 anos, que possui grande qualidade técnica e desperta o interesse de clubes estrangeiros, é o primeiro que deve se transferir para a Europa. Monaco-FRA, Liverpool-ING e Sevilla-ESP estariam interessados no defensor, que teve, recentemente, parte de seus direitos adquiridos pelo grupo Gestifute, do português Jorge Mendes. Esse, ligado ao craque Cristiano Ronaldo. Rumores dão conta de que o Cruzeiro tenha em mãos uma proposta,

prestes a ser aceita, de 9,5 milhões de euros (cerca de R$ 29 milhões) pelo atleta. Por enquanto, mesmo admitindo contatos com Deco e Luizão, parceiros de Jorge Mendes no Brasil, o zagueiro nega. “Sempre há conversa com grandes profissionais. É sempre bom expandir o nosso futebol no mercado. Mas até agora não sei de nada. Muita coisa sai na imprensa, na internet, e nós ficamos sabendo pouco”, justificou. O meia Alisson, pelas boas atuações no Torneio de Toulon, é outro que despertou atenção de clubes europeus. O atleta, que teve uma rápida passagem pelo Vasco da Gama, está sendo acompanhado de perto pela Juventus e Internazionale, ambos da Itália, que mandaram à França olheiros para observar o jogador. “Para mim mesmo não chegou proposta. Fico feliz por saber que eu estou fazendo um bom trabalho e que estou sendo reconhecido por grandes clubes da Europa”, comemorou o garoto de 20 anos. Titular absoluto Dono de uma das vagas cativas no meio-campo estrelado, o volante Lucas Silva já teve o seu nome especulado em diversos clubes da Europa, dentre eles, o Milan-ITA. Nos últimos dias, o Shandong Luneng-CHI mostrou interesse, mas como apurou o BolanoBarbante, o empresário do atleta prefere que ele atue na Europa.

Avó de Wallace se emociona com ascensão do neto Um enredo conhecido, família humilde, com dificuldades financeiras, morador da periferia de uma grande cidade. Essa história se encaixa perfeitamente na vida de qualquer brasileiro, como na do zagueiro Wallace, que deixou o Rio de Janeiro bem novo para tentar a sorte em Belo Horizonte. Desde 2010 no Cruzeiro, o jogador tem passado por conquistas pontuais nos últimos anos. Seja pelo coletivo ou no individual. Incorporado aos profissionais, campeão brasileiro, convocações para a Seleção Brasileira de base e títulos com o time canarinho ajudam de uma forma ou de outra a valorizar o jogador no mercado da bola. “Muita emoção. Parece que estou vivendo um sonho. Viemos bem de baixo, ele começou bem novo. Nunca imaginei que ele poderia chegar aonde chegou. É o orgulho da família. Ficamos todos emocionados com esse sucesso dele. Esperamos que ele conquiste ainda mais”, disse a avó de Wallace, a senhora Maurília Laurentino Fonseca.

Nos últimos três anos, Wallace “recheou” seu currículo com títulos. Pelo time da Toca II, o zagueiro foi campeão Brasileiro Sub-20, em 2012, campeão Brasileiro da Série-A, em 2013, e campeão Mineiro nesta temporada. Com a camisa da Seleção Brasileira Sub-21, mais três títulos: o bicampeonato do Torneio de Toulon, em 2013 e 2014, na França, além da Youth Cup, no ano passado, na Suíça. “Sentimento maravilhoso, de poder vencer títulos importantes. O Torneio de Toulon é a segunda vez que venço. É bom mostrar meu futebol no Cruzeiro e ganhar chances na Seleção. Todo momento que tenho para representar o Brasil, tento fazer da melhor maneira possível”, comentou o defensor, que vai curtir folga nos próximos dias. “Agora é descansar com a família, matar a saudade que veio com os 20 dias que ficamos fora. Vamos curtir essa folga que o Cruzeiro nos deu”, finalizou o jovem zagueiro da Raposa.


Bate bola com o torcedor

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Quer ver sua opinião publicada aqui? A seção está aberta a críticas e sugestões, sempre bem-vindas. Envie e-mail para redacao@bolanobarbante.com, assunto “Carta do leitor”, ou correspondência para Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102, Sala 2204, Torre A - Vila da Serra - Nova Lima/MG - CEP:34.000-000

Machado de Assis, escritor "imortal"

(?) marinhas: são protegidas pelo Tamar

(?) Gillan, vocalista do Deep Purple Animal caçado por cães galgos

(?) bono: para o bem do povo (latim)

Status da nobreza feudal

Urna, em inglês

Sinal que delimita citações

Ninharia Enfeite do centro de mesas

Autor (abrev.)

Aquelas mulheres Que alívio!

outros times que têm um jogador que desequilibra e é marcado por um, dois, três... Cabe aos outros buscar espaço para que sobre gente para resolver

Do-(?), técnica de pressão digital

Forma de venda da torta

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Solução

P O S E

Felipão, defendendo Neymar, seu principal jogador

(?) School, estilo de Bart e tatuagem Lisa, em (ing.) relação ao seriado "Os Simpsons" (TV)

Antoni Gaudí, arquiteto catalão

L E B R E

BANCO

O "nonstop" não tem escalas

A S P A S

e agora, a um jogo, todos querem me tirar. Não sei o que está acontecendo que falam que estou mal. Precisamos de confiança e é isso que o Felipão passa para mim. O Willian está bem, mas cada um tem seu momento

É igual a Portugal com o Cristiano Ronaldo, igual à Argentina com o Messi. É igual a

Região com nove estados (BR)

Feitio da antiga lira (Mús.)

Meia Oscar, rebatendo as críticas dos torcedores

Estão querendo colocar o Willian e me tirar, só pode. Só falam de mim e dele. Contra a África do Sul fiz gol e fui um dos melhores, em Goiás dei passe para gol

Osso desgastado em corredores

Animal de carga Doutora (abrev.)

Molusco desprovido de concha

seguirmos o título. Estamos todos muito animados, agora é a hora da verdade. Vamos ao Brasil com muita gana

O Mundial é difícil e pode acontecer tudo, mas vamos trabalhar para con-

(?) peito, ordem para ir embora (gíria)

Andar; caminhar Desprezados (bras.)

Pedro Bial, apresentador de TV

Planta utillizada na alimentação do gado

Lionel Messi, após vencer o amistoso contra a Eslovênia

Tudo, em inglês Insano (pop.)

Diâmetro (símbolo) Queira bem a

Antigo castigo aplicado a crianças Equivale a um período universitário

A B O L R I O I C R I A A L D N E P M U A E S T N E T E L E L A I A T I G E N

Entre aspas

Soldados do exército romano (Ant.)

R D E J A O I O N A R D N M A T O A L A R I R S T R M A O R D U R A G A F A S U V F O N A

” ” ” ” ”

É feita pela modelo em frente à câmera Item informado no convite de uma festa

E S N O B A D O S

Ainda não entendi o que aconteceu com o América que parecia que estava embalado no campeonato, mas sofreu a derrota nas últimas partidas. Parece que rolou um apagão

no time. Ou será que foi a Copa que desconcentrou nossos jogadores? Sinceramente, está cada dia mais difícil torcer para o Coelho. Tem que ter muita, mas muita esperança!

Num (?) e fechar de olhos: rapidamente Alvo de campanhas de bancos de sangue

L C E L E G V A P A L D A A S E M L E U P R U A L F O L O R

Luiz Francisco da Silva

se deve ainda ao calendário do futebol brasileiro, que está cada vez mais apertado. Cadê o Bom Senso F.C. que ninguém mais está falando sobre? Por que a Portuguesa continua disputando a Série-B? Acho que enquanto não colocarmos ordem e moralizar nosso futebol não poderemos falar em qualidade técnica de nossos jogadores

(?) investigativo: área Título de em que Salomão, atuou Tim em Israel Lopes

E

Gostei muito da última coluna ‘Contra-ataque’ do BolanoBarbante. Como colocou o autor, o Campeonato Brasileiro está em crescente decadência. Muito pelas vendas de nossos jogadores ainda jovens para a Europa e outros times milionários, como é o caso dos Árabes, mas também acredito que a queda de qualidade

Medicina (?): auxilia na identificação da "causa mortis" Dois ingredientes da cerveja O toque final (pop.)

P

“ “ “ “ “

Evaristo de Carvalho

© Revistas COQUETEL

2/in. 3/all — old — pro — urn. 6/alfafa — patela. 8/bagatela. 12/cereja do bolo.

Carta do leitor

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br


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Queda de rendimento Após três derrotas consecutivas, América reúne forças na intertemporada para voltar a vencer no Brasileirão Da redação

O

América vinha bem no Campeonato Brasileiro da Série-B, mas bem perto da paralisação para a Copa do Mundo, o Coelho sofreu uma queda brusca de rendimento, amargando três derrotas consecutivas. Depois dos reveses, restava ao Alviverde

torcer contra os adversários para permanecer na vice-liderança da competição. Porém, a ‘secada’ não funcionou e o Luverdense, além do Joinville, venceram, jogando o time comandado por Moacir Júnior para a quarta posição. Na última partida, o América foi castigado no final e com isso,

teve seu aproveitamento diminuído para 56,7%, ao contrário do que esperava o treinador americano, que estimava algo em torno de 60%. “Tivemos nas sete primeiras rodadas um aproveitamento fantástico, mas nosso objetivo sempre foi ficarmos no G4. Após as

A GENTE É MAIS BRASIL. —

A gente é mais Brasil quando bate recordes de produção no pré-sal. A nossa produção de petróleo está entre as que mais cresceram no mundo, nos últimos dez anos. Em maio de 2014, ultrapassamos a marca de 470 mil barris de petróleo por dia, somente no pré-sal.

A gente é mais Brasil quando constrói navios e plataformas aqui. Estamos criando novos empregos e oportunidades: hoje já são 80 mil trabalhadores na indústria naval. Até 2020, está prevista a entrega de 38 plataformas, 28 sondas, 88 navios e 146 barcos de apoio.

A gente é mais Brasil quando aumenta a produção das refinarias no país. Processamos, em março de 2014, mais de 2,1 milhões de barris de petróleo por dia.

A gente é mais Brasil quando garante estrutura para entregar mais gás. Com o investimento em gasodutos e terminais de regaseificação, ultrapassamos a entrega de 100 milhões de metros cúbicos de gás natural em um único dia.

A gente é mais Brasil quando nosso valor de mercado aumenta seis vezes desde 2002. Nosso valor de mercado atual* é 104,9 bilhões de dólares, seis vezes maior do que em 2002, quando foi avaliado em 15,5 bilhões de dólares. *valor em 7 de maio de 2014.

A gente é mais Brasil fazendo mais, acreditando mais e crescendo mais. Em 2014, estamos investindo um total de 104 bilhões de reais para continuarmos crescendo. E até 2020 vamos duplicar a nossa produção de petróleo.

Saiba mais em petrobras.com.br/fatosedados

vitórias dos concorrentes, temos que ter tranquilidade para avaliar, juntamente com a Diretoria, e redirecionar o trabalho com calma e tranquilidade”, ponderou Moacir Júnior. Com a parada para a Copa do Mundo, o objetivo do treinador agora é recomeçar a boa preparação que foi feita após o Estadual, já pensando nos duelos contra o Paraná e Oeste. “Agora os seis pontos no retorno dos dois jogos em casa serão essenciais para nós. Vamos avaliar tudo com calma, repetir aquela preparação que fizemos depois do Mineiro, com todas as valências técnicas e físicas, para voltarmos ao América que éramos. Tudo que criamos de crédito e “gordura” no início foi queimado agora”, analisa Moacir Júnior. “Ainda estamos no G4, mas precisamos avaliar bem sobre tudo o que aconteceu nessas últimas partidas. Temos a obrigação de fazer os seis pontos em casa para voltar a ter uma margem que nos dê tranquilidade na sequência do trabalho”, projeta o treinador do Coelho. Mantendo a forma Mesmo com os jogadores de folga, não é só Moacir Júnior que pensa na volta da intertemporada. Buscando não perder a forma física, Matheus está treinando na academia do clube para voltar bem após o recesso da Copa. “Muita gente pode tentar fazer com que você desista. Mas siga seu sonho, trabalhe muito e nunca desista de seu sonho”, afirmou o arqueiro à TV Horizonte. Os jogadores do América ficarão de folga até dia 16, quando retornam para uma intertemporada de treinos, que será realizada no próprio CT Lanna Drumond. Júniores Apesar dos profissionais estarem curtido alguns dias sem expediente, a bola segue rolando. Na categoria ‘dentinho’, o América saiu atrás no marcador, mas buscou o empate e a virada, conquistando a vaga na final da Supercopa Imef, por 3 a 1, sobre o Santa Cruz. Agora, os futuros craques do Coelho se preparam para decidir o torneio, em local e horário que ainda não foram divulgados.


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Notasno

Barbante Tênis

R

Nadal bate Djokovic e conquista seu 9º título em Roland Garros

oland Garros viu o seu maior vencedor conquistar mais um título. O espanhol Rafael Nadal, o melhor do mundo, derrotou o número dois na final, o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 3/6,

7/5, 6/2 e 6/4, em 3h32, na manhã deste domingo (8), em Paris, e vai levar para casa seu nono troféu do Aberto da França. Com o título, “El Toro Miura” assegura a ponta do ranking da ATP e chega ao seu 14º título

de Grand Slam na carreira, ultrapassando Pete Sampras e ficando atrás somente do suíço Roger Federer, que ganhou esse tipo de torneio 17 vezes. O espanhol também aumenta a vantagem em confrontos diretos, chegando à 23ª

vitória sobre o sérvio, que segue com 19 triunfos. Após a vitória de Rafa, Djokovic segue sem vencer Nadal em Roland Garros e continua sem ser campeão do principal campeonato de saibro do mundo.


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