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O semanário do futebol

2003 ou 2013

Ed. Nº27 - Ano I - Belo Horizonte - 18 a 24 de novembro de 2013

O BolanoBarbante conversou com especialistas para saber qual foi o melhor time do Cruzeiro FOTO: YURI EDMUNDO

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FOTO: MIGUEL SCHINCARIOL/GAZETA PRESS

Nacional

2x0

Profissionais do futebol explicam como separar a paixão pelo time, do trabalho 9

América

Mais um teste para o Mundial Atlético encara final do Brasileirão como preparação para Marrocos

Silas exalta dedicação dos atletas e força da torcida 3

Seleção 4

Felipão afirma que o Brasil será campeão em 2014 11


BolanoBarbante.com - Ed. 27 - Ano I - Belo Horizonte - 18 a 24 de novembro de 2013

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CONTRA-ATAQUE Leovegildo Leal - leoleal@bolanobarbante.com

Cruzeiro! E

Editorial Caro leitor,

O

Cruzeiro confirmou o favoritismo que o BolanoBarbante havia destacado algumas edições atrás e se consagrou o campeão do Brasileirão 2013. Mais precisamente em nossa 15ª edição, publicada no longínquo 26 de agosto. A análise foi feita na coluna “O primeiro favorito”, e o campeonato estava exatamente em sua metade, na 16ª rodada. O que teria isso haver, pode questionar o torcedor. Humildimente responderíamos: é porque aqui levamos o futebol a sério e sabemos o que fazemos, com muito respeito à maior paixão dos brasileiros. E que 2013 entre para a história dos torcedores mineiros, que ganharam a Libertadores, foram Tricampeões brasileiros e puderam ver tudo isso através de um novo veículo de comunicação, feito para trazer a atleticanos, cruzeirenses e também americanos tudo o que rola no mundo da bola. Feito especialmente para os torcedores mineiros. Esperamos ser o amuleto de todas as torcidas de Minas. E por isso também acreditamos na promoção do Coelho à Série-A. Basta ter fé e fazer um bom trabalho, como todos têm feito.

o Cruzeiro bota a faixa no peito com uma brilhante vitória sobre o Vitória. Já no intervalo deste jogo, consumada a derrota do Atlético Paranaense diante do Criciúma, o Trem Azul não poderia mais ser alcançado na maratona do Brasileirão mesmo se perdesse todos seus jogos dali por diante – uma hipótese já por si maluca. Uma vitória brilhante, e histórica, por marcar o dia da conquista do título e também porque aquele placar de 3 x 1 no Barradão resumiu uma campanha caracterizada pela busca permanente da prática de um futebol em que o objetivo do resultado jamais se opôs à alegria de jogar bola. Durante todo o campeonato, mesmo nos raros resultados adversos, o Cruzeiro sempre procurou presentear os espectadores, aí englobados os seus próprios torcedores, com um futebol simultaneamente eficiente e artístico. Ou não foram artísticas a concepção e a concretização daquele gol de Dagoberto contra o Criciúma concluindo o mágico passe de calcanhar de Everton Ribeiro? Que este gol entre para a história como síntese e símbolo da conquista cruzeirense do Campeonato Brasileiro de Futebol do ano de 2013 DC. Já falei aqui algumas vezes que sou americano da velha guarda. Do tempo daquele fantástico ataque campeão mineiro de 1957: Ernani, Miltinho, Capeta, Wilson Santos e Goiano. Mas na qualidade de amantes – de verdadeiros amantes – do jogo do futebol, temos todos, de todo o país, de derramar reconhecimento e elogios à plasticidade do jogo do Cruzeiro, à humildade de seus jogadores e à sabedoria de seu técnico. Na realidade, o Cruzeiro

provou que, mesmo no interior do quadro geral de precariedade técnica do futebol jogado no país, é possível e preciso perseguir o sonho do bom e velho jogo da bola no pé. É preciso destacar que, para além do presente de um futebol bem jogado que deu ao país, o Cruzeiro deve ser tomado como exemplo. Exemplo de modéstia, de serenidade, de maturidade. Ninguém ouviu falar de intrigas e disputas internas em um elenco integrado pelo que de melhor pode apresentar o futebol brasileiro na atualidade. À exceção de um ou outro caso isolado, o time jamais fez uso desta praga cada vez mais ameaçadora à prática do esporte no país: a simulação. Malandragem e esperteza jamais integraram o arsenal de recursos do Cruzeiro. Também não se mostrou violento nem desleal o jogador cruzeirense. Que se anote tudo isso. E que me desculpem os torcedores adversários: deu a lógica. Em coluna anterior, bem anterior, já havíamos apontado aqui o Cruzeiro como favorito ao título, principalmente em função da qualidade de seu elenco, muito superior à dos demais competidores. Ninguém pode contestar isso. Como ninguém de bom senso poderá discordar de ser Marcelo Oliveira um dos mais capacitados técnicos em atividade no país. E de que Everton Ribeiro foi o melhor jogador do campeonato. Parabéns a todos eles. Vida longa ao Cruzeiro Esporte Clube. DE PRIMEIRA – Só pra colocar um pouco de água neste mais que merecido chope azul celeste: saberá a diretoria do Cruzeiro manter este elenco?

Expediente Diretor de Marketing, Projeto Gráfico e Diagramação Tiago Haddad 15.374/MG-JP

Diretor de Redação e Editor Responsável Ramon Lopes 14.361/MG-JP

Redator Tiago Haddad

Repórteres Daniel Ottoni 15.729/MG-JP

Guilherme Guimarães 16.054/MG-JP

Colaboradores Matheus Franchini Ruy Viana

22 mil exemplares Impresso em papel jornal pela Sempre Editora

Distribuição gratuita Contatos Comercial: Flávio Francelino - 8646-3190 flavio@bolanobarbante.com Redação: 3262-1580 redacao@bolanobarbante.com Publicidade: 3262-1583 publicidade@bolanobarbante.com Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102 - Torre A Sala 2204 - Vila da Serra - Nova Lima/MG

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Silas destaca empenho do time Após vitória sobre o Atlético-GO, o América tem mais dois duelos decisivos para conquistar o acesso à Série-A FOTO: CARLOS CRUZ/ASSESSORIA AFC

O

América precisava vencer para ainda sonhar com o acesso para a elite do futebol. Jogando no Independência, o Coelho enfim conseguiu mostrar seu poderio dentro de casa, após atropelar o Atlético-Go por 3 a 0. Desta forma, o Coelho soma 56 pontos e precisa de mais dois triunfos para ainda sonhar com a vaga para Série-A. Na próxima sexta-feira, o alviverde encara o Joinville na Arena, e depois encerra sua participação na competição contra o ABC, no Independência. APOIO DO TORCEDOR Para a importante vitória do América, o torcedor foi fundamental no Horto, pois mostrou sua força e acabou contagiando os jogadores. O duelo ainda contou com a aderência dos atletas ao movimento denominado Bom Senso FC, onde os atletas chamaram a atenção em forma de protesto para que se reveja a questão do calendário do futebol brasileiro. Com a bola rolando, logo aos 12 minutos, o time de Silas pôde comemorar, após Andrei Girotto arriscar de longe e Marcão aproveitar o rebote para marcar. Ainda na primeira etapa, o Coelho ampliou, após linda arrancada de El-

sinho em velocidade, que acertou um belo chute, sem chances para o goleiro Márcio. Já na segunda etapa, o Atlético-GO voltou mais decidido a diminuir o prejuízo, mas acabou parando na boa marcação do América, que estava bem compactado em campo, não deixando os visitantes criarem grandes lances de perigo. Melhor na partida, o gol que decretou a vitória aconteceu já na reta final da partida, em um lance

Treinador agradece força da torcida O

treinador Silas sabia que a partida diante do Atlético-GO era de vida ou morte para as pretensões do Coelho. Diante disso, após a convincente vitória, no Horto, o técnico fez questão de chamar a atenção para a força da torcida, que lotou o estádio, além das boas atuações de seus jogadores. “Gostei da atuação da equipe não somente pelo resultado, mas porque estávamos com um pouco de dificuldade de jogar no Independência e pegamos um time bom, que ganhou do Avaí, do Sport e empatou com o Paraná no último lance do jogo. Um time traiçoeiro e interessante, mas conseguimos dominar o jogo todo. E quero, mais uma vez, agradecer à torcida, que compareceu e nos incentivou, porque está acompanhando o time e vendo a luta da gente

pelo acesso”, afirmou Silas. O técnico foi enfático ao destacar a força dos atletas, em um momento tão difícil como este. “Quero destacar também a força do grupo. Voltou o César Lucena (no lugar de Jaílton, suspenso), e o Kléber, que para mim foi um dos melhores em campo. O Alessandro voltou a fazer gol, o Elsinho está confirmando que deve ser um dos três melhores laterais direito da Série B. Então, tenho que destacar a solidez do time”. “A gente conseguiu duas vitórias seguidas no campeonato, mas ainda não conseguimos três e agora temos que conseguir. Vamos fazer a nossa parte e, se o Chefe lá de cima quiser nos dar a nossa passagem para Série A, beleza! Mas não podemos deixar de fazer a nossa parte”, finalizou Silas.

que contou com uma boa triangulação entre Bady, Elsinho e Kléber, que pela direita cruzou e achou Alessandro na área, que com muita

tranquilidade deu números finais à partida no Independência. Satisfeitos, os torcedores gritaram “olé” e “vamos subir Coelho”.

UMA MENSALIDADE LEVE PARA VOCÊ PEGAR PESADO TODO DIA.

Av. Prof. Mário Werneck, 597. www.onefitacademia.com.br


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Da água para o vinho Antes chamado de azarado, técnico é valorizado e considerado um dos melhores do Brasil atualmente

FOTOS: BRUNO CANTINI/CAM OFICIAL

T

orcedores e até mesmo jornalistas atribuíam a Cuca adjetivos como “azarado, técnico que não ganha títulos e chorão”. Porém, atualmente, é um dos treinadores mais gabaritados do país. Atual campeão da Copa Libertadores da América e com boas chances de conquistar o mundo em dezembro, quando o Atlético disputará o Mundial de Clubes da Fifa, o treinador divide suas atenções na montagem do elenco alvinegro que viajará ao Marrocos e em sua renovação contratual. Vinculado ao Atlético até o fim deste ano, Cuca, vê o seu nome ser mencionado em diversas especulações. Uma delas criada pelo jornalista Jorge Kajuru, conhecido por trabalhos realizados no passado na Band, Rede TV e, atualmente, no canal fechado Esporte Interativo. Segundo Kajuru, Cuca não permanecerá no Atlético na próxima temporada. O jornalista afirmou em seu programa “O Incrível Kajuru” que Cuca passará parte do ano que vem na Europa, na companhia da esposa. A viagem, ainda de acordo com o polêmico Kajuru, serviria para Cuca fazer estágios em grandes clubes, como Milan (ITA), Barcelona (ESP) e até o Bayern de Munique (ALE), possível adversário atleticano no Mundial Interclubes, caso os dois clubes, que já estão nas semifinais do torneio, avançem à final. “O Cuca transformou a história do Atlético. Chegou desacreditado, com a fama de azarado e aos poucos foi rompendo com estes estigmas e encarnou o que é ser atleticano. Caso

ele saia, não só o clube como ele perderiam grandiosamente”, afirmou o jornalista Josias Pereira, que é repórter no jornal O Tempo e também editor de imagens na TV Band Minas. CONTRA OS BOATOS Na contramão das declarações de Jorge Kajuru, o jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, da ESPN Brasil, afirma que Cuca permanecerá no Atlético. E que não há qualquer chance de o treinador deixar à Cidade do Galo na próxima temporada. Até o jornal Extra, do Rio de Janeiro, chegou a publicar matéria afirmando que o presidente alvinegro, Alexandre Kalil, procurou o atual comandante do Botafogo,

Oswaldo de Oliveira, para substituir Cuca no ano que vem. Fato desmentido pelo Atlético. “É mentira essa história do Cuca e de que o Kalil procurou o Oswaldo. O Cuca é o técnico que queremos para o ano que vem, ele é o nosso técnico para 2014”, reiterou Eduardo Maluf, diretor de futebol do alvinegro. Em recentes entrevistas, o empresário Eduardo Uram, agente de Cuca, afirmou que está em conversas com o Atlético. As partes buscam se entender para que haja a renovação de contrato. O MELHOR TREINADOR Na concepção de Josias, Cuca figura no topo da lista de melhores

técnicos do Brasil na atualidade. “Sem o Cuca, o Atlético teria que se acostumar a um novo padrão de jogo e jogadores importantes dentro deste esquema implantando por ele poderiam mostrar um certo declínio técnico. Em outro clube ele poderia não ter mais a confiança que possui hoje, seria começar um trabalho do zero”, avaliou. Com a saída de Tite do Corinthians, Cuca passa a ser o treinador com mais tempo à frente de um grande clube do futebol brasileiro. O comandante alvinegro, contratado em agosto de 2011, tem 148 partidas à frente do Galo. São 78 vitórias, 33 empates, 37 derrotas e um aproveitamento de 60,13% no Atlético.

Galo joga mal e perde para Portuguesa O Atlético já tem vaga garantida na Libertadores e se utiliza dos últimos jogos do Brasileirão como teste para chegar bem ao Mundial, no Marrocos. Neste domingo (17), o Galo visitou a Portuguesa, e apresentando um futebol abaixo do esperado, saiu com um revés por 2 a 0, do Canindé. A Lusa começou a partida buscando mais o ataque e explorando as jogadas em velocidade do atacante Diogo. Logo na primeira jogada, o avante invadiu a área e chutou cruzado. Para a sorte da retaguarda atleticana, a bola se perdeu pela linha de fundo. No minuto seguinte, o técnico Cuca acabou substituindo o zagueiro Réver, que sentiu uma contusão e teve que sair. Para seu lugar o treinador optou por Júnior César. Com o passar do primeiro tempo, o Galo

não se acertou em campo e teve muitas dificuldades para sair jogando e impor seu ritmo. Já na reta final dos primeiros 45 minutos, o alvinegro acabou castigado, depois que Wanderson aproveitou o cruzamento e tocou de primeira para o fundo das redes. Na volta do intervalo, a Lusa continuava melhor e criou o primeiro lance de perigo com Henrique, que chegou a disputar a bola com o goleiro Giovanni, mas não conseguiu concluir bem a jogada. Na tentativa de aliviar a pressão, o Atlético tentou se utilizar dos atacantes Diego Tardelli e Fernandinho, mas quem marcou mais um foi a Portuguesa, depois que Henrique aproveitou uma saída de bola errada do Galo e fuzilou Giovanni, dando números finais ao duelo.

FICHA TÉCNICA PORTUGUESA 2 X 0 ATLÉTICO LOCAL: Estádio do Canindé, em São Paulo (SP) DATA: 17 de novembro de 2013, domingo HORÁRIO: 19h30 (de Brasília) ÁRBITRO: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS) ASSISTENTES: José Antônio Chaves Franco Filho (RS) e Lúcio Beiersdorf Flor (RS) CARTÕES AMARELOS: Moisés e Bruno Moraes (Portuguesa); Carlos César, Emerson, Lucas Cândido e Neto Berola (Atlético) GOLS: PORTUGUESA: Henrique, aos 45 minutos do primeiro tempo e Henrique, aos 19 minutos do segundo tempo PORTUGUESA: Lauro; Luís Ricardo, Lima, Valdomiro, Bryan; Bruno Henrique, Willian Arão, Moisés; Wanderson (Corrêa), Henrique (Bruno Moraes) e Diogo (Jean Mota) TÉCNICO: Guto Ferreira ATLÉTICO: Giovanni; Leonardo Silva, Emerson, Réver (Junior César); Carlos César, Gilberto Silva (Dátolo), Rosinei, Lucas Cândido; Luan, Diego Tardelli e Fernandinho (Neto Berola) TÉCNICO: Cuca


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Duelo de campeões FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: YURI EDMUNDO

Após a conquista do tricampeonato, especialistas comparam o time de 2003 e 2013 e elegem o melhor elenco

O

momento vivido pelo Cruzeiro é mágico e o 2013 do clube celeste já seria especial por um único motivo: os 10 anos da inédita Tríplice Coroa, conquistada em 2003, quando a Raposa faturou o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Brasileirão. No entanto, o ano estrelado ganhou ainda mais brilho com a confirmação do tricampeonato nacional. Sem um título expressivo desde o feito ainda inédito no país – Tríplice Coroa –, o Cruzeiro volta ao lugar mais alto da cadeia esportiva no futebol brasileiro. E, como não poderia ser diferente, uma pergunta sempre paira no ar. “Qual o melhor time cruzeirense, o de 2003 ou o de 2013?”. O questionamento gera muita discussão e opiniões diversas aparecem. Por isso, o BolanoBarbante ouviu torcedores e especialistas, que opinaram sobre o tema e compararam os dois grandes plantéis já montados pelo time estrelado na última década. O jornalista Diogo Finelli, ex-editor do site oficial do Cruzeiro, não mostra dúvidas e crava “de cara” o melhor time dentre os avaliados. “São dois times vencedores. Para não ficar em cima do muro, o Cruzeiro de 2003 era melhor. E não ‘apenas’ pelos três títulos conquistados. Aquele Cruzeiro foi montado com um objetivo: ser campeão. O Cruzeiro de 2013, acredito eu, foi montado de forma diferente e com um objetivo diferente de 2003. É claro que todo time é montado para ser campeão, porém, acho que a Raposa colheu mais rápido do que esperava os frutos das apostas feitas, graças ao ótimo trabalho da atual comissão técnica, sob o comando

de Marcelo Oliveira”, analisa. Felippe Drummond, repórter do jornal Hoje em Dia, comunga da mesma opinião de Finelli. “Com certeza o time de 2003 foi melhor que o deste ano. Sem desmerecer o que este time tem feito, mas em 2003 não havia dúvida de que o Cruzeiro tinha o melhor time do país. Além de ter um grande elenco, basta lembrar que o Maicon era reserva do Maurinho, e aquele time contava com o diferencial de um grande craque que era o Alex. Este ano temos um elenco muito forte, mas sem um grande destaque individual que carrega o peso de ter que decidir”, comenta. Para o idealizador do site Guerreiro dos Gramados – um dos maiores portais com notícias exclusivas para os torcedores cruzeirenses – Paulo Costa, pensa diferente e acha o time de 2013 melhor. “O time de 2013 é melhor do que o de 2003. Claro que o Cruzeiro tinha jogadores diferenciados, como o Alex e Aristizábal, mas o grupo atual tem jogadores de boa qualidade, tanto no time titular, quanto no banco. Para mim, o conjunto do time de 2013, titulares e banco, é melhor que o de 2003”, opina. COMPARAÇÕES Finelli cita peças importantes que estavam na Raposa em 2003 e comenta o valor de cada um, destacando Alex, o “Talento Azul”. “O técnico Vanderlei Luxemburgo montou aquele time e, com ‘grife’, ainda tinha ambição profissional. O meia Alex, que voltou ao clube sob desconfiança da torcida, com razão, após a passagem sem graça em 2001, foi outra peça impor-

tante, assim como o atacante Deivid, o volante Maldonado (São Paulo) e o colombiano Aristizábal”, comenta. Paulo, defensor do time atual cita os pontos fortes do elenco de 2013. “Temos vários destaques, como o Everton Ribeiro, pelos belos gols, Nílton pela regularidade e cobertura

da zaga, Lucas Silva por ser da base e jogar com classe, quase não erra passes. E o Fábio, pela segurança que passa ao time todo, sempre com boas defesas. Tem também o Dagoberto, que machuca muito, mas sempre entra com raça e com vontade de jogar pelo time”, diz.

Campeão cede empate no final O Cruzeiro entrou em campo sem seis titulares para encarar a Ponte Preta, no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Jogando um futebol de domínio, mas sem se importar com a pressão – devido a conquistada do tricampeonato Brasileiro – a Raposa apenas empatou por 2 a 2 com a desesperada Macaca, que luta para sair da zona de rebaixamento. Logo quando a partida começou, a equipe campineira surpreendeu os anfitriões, após Felipe Bastos receber na entrada da área e chutar cruzado. No rebote do goleiro Fábio, Leonardo apareceu livre para mandar para o gol. Com a desvantagem no marcador, o time celeste só conseguiu a igualdade na segunda etapa, depois que Marcelo Oliveira já tinha promovido as entradas de Vinícius Araújo e Élber. No primeiro gol celeste, Éverton Ribeiro bateu escanteio e Souza subiu mais alto que a zaga para testar para o fundo do barbante. Em novo lance de perigo, a

Raposa virou. Éverton Ribeiro achou Vinícius Araújo e o atacante encheu o pé no ângulo de Roberto. Já no apagar das luzes, Souza escorregou e a bola encontrou Leonardo, que esperto, tocou por cima, na saída de Fábio. FICHA TÉCNICA CRUZEIRO 2 X 2 PONTE PRETA LOCAL: Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG) DATA: 17 de novembro de 2013, domingo HORÁRIO: 17 horas (de Brasília) ÁRBITRO: Cláudio Francisco Lima e Silva (SE) ASSISTENTES: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Ailton Farias da Silva (SE) CARTÕES AMARELOS: Ceará (CRUZEIRO), Artur, Adrianinho e Fellipe Bastos (PONTE) GOLS: CRUZEIRO: Souza, aos 29, e Vinícius Araújo, aos 38 minutos do segundo tempo PONTE: Leonardo, aos quatro minutos do primeiro tempo e aos 46 minutos do segundo tempo CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Paulão, Léo e Everton (Luan); Henrique (Vinícius Araújo), Souza, Évérton Ribeiro, Julio Baptista (Élber) e Willian; Ricardo Goulart TÉCNICO: Marcelo Oliveira PONTE PRETA: Roberto; Artur, César, Ferron e Uendel; Baraka, Fernando Bob, Fellipe Bastos (Magal) e Adrianinho (Elias); Rildo (Rafael Ratão) e Leonardo TÉCNICO: Jorginho


1966, 2003 e

2013

Marce FOTO: WASHINGTON ALVES/VIPCOMM

CRUZEIRO EM PÉ, DA ESQUERDA PARA A DIREITA: Borges, Rafael, Nílton, Henrique, Dedé, Leo, Lucas Silva, Paulão e Fábio; AGACHADOS: Leandro Guerreiro, Éverton, Élber, Ceará, Júlio Baptista, Souza, Vinícius Araújo, Luan, Egídio, Ricardo Goulart, Éverton Ribeiro, Willian e Mayke

Bruno Rodrigo FOTO: WASHINGTON ALVES/VIPCOMM

Dagoberto

O sem


FOTOS: WASHINGTON ALVES/VIPCOMM

FOTO: WASHINGTON ALVES/VIPCOMM

elo Oliveira

manário do futebol

FOTO: YURI EDMUNDO

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BRASILEIRÃO 2013

Jogos da semana pela Série-A e Série-B TABELA BRASILEIRÃO - SÉRIE B

TABELA BRASILEIRÃO - SÉRIE A 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

TIMES Cruzeiro Grêmio Goiás Atlético-PR Botafogo Vitória Atlético São Paulo Corinthians Santos Internacional Flamengo Portuguesa Criciúma Fluminense Bahia Coritiba Vasco Ponte Preta Náutico

P 75 60 59 58 57 54 52 49 49 48 45 45 44 42 42 42 41 38 35 17

J 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35

V 23 17 16 16 16 15 14 14 11 12 11 11 11 12 11 10 10 9 9 4

P Pontos J Jogos V Vitórias E Empates D Derrotas

E D 6 6 9 9 11 8 9 10 10 9 9 11 11 10 14 7 16 8 12 11 12 12 12 12 13 11 6 17 15 9 13 12 11 14 11 15 8 18 26 5 Libertadores Rebaixamento

Série-A: 36ª rodada 23/11

X

19h30 Local: Heriberto Hulse, Criciúma - SC

23/11

X

21h00

23/11

X

19h30 Local: Maracanã, Rio de Janeiro - RJ

24/11

X

17h00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

TIMES Palmeiras Chapecoense Sport Icasa Ceará Figueirense América Joinville Avaí Paraná Boa Esporte América-RN Oeste Bragantino ABC-RN Guaratinguetá Paysandu Atletico-GO São Caetano ASA

22/11

X

19h30 Local: Orlando Scarpelli, Florianópolis - SC

22/11

X

21h50 Local: Arena Joinville, Joinville - SC

24/11

24/11

23/11

17h00 Local: Maracanã, Rio de Janeiro - RJ

24/11

X

17h00 Local: Paulo Constantino, Presidente Prudente - SP

24/11

X

19h30 Local: Fonte Nova, Salvador - BA

17h00 Local: Moisés Lucarelli, Campinas - SP

24/11

X

19h30 Local: Centenário, Caxias do Sul - RS

24/11

X

19h30 Local: Morumbi, São Paulo - SP

V 23 18 19 18 16 17 14 15 15 14 13 11 11 12 12 11 10 10 9 10

E D 6 7 6 12 2 15 13 5 9 11 5 14 14 8 13 8 13 8 9 13 12 11 12 13 12 13 17 7 18 6 17 8 17 9 18 8 8 19 2 24 Série-A Rebaixamento

Série-B: 37ª rodada

Local: Arena Joinville, Joinville - SC

X

J 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36

P Pontos J Jogos V Vitórias E Empates D Derrotas

Local: Independência, Belo Horizonte - MG

X

P 76 66 59 59 59 56 56 53 53 51 50 45 45 43 42 41 39 38 35 32

X

17h20 Local: Frasqueirão, Natal - RN

23/11

X

17h20 Local: Morenão, Campo Grande - MS

23/11

X

21h00 Local: Dario Leite, Guaratinguetá - SP

22/11

X

19h30 Local: Dos Amaros, Itápolis - SP

23/11

X

16h20 Local: Mauro Sampaio, Juazeiro do Norte - CE

23/11

X

17h20 Local: Olímpico do Pará, Belém - PA

23/11

X

17h20 Local: Dilzon Melo, Varginha - MG

23/11

X

21h00 Local: Anacleto Campanella, São Caetano do Sul - SP


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NACIONAL

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O profissionalismo acima de tudo Jornalistas e jogadores de futebol revelam como separar a paixão pelo time que torcem da profissão que exercem FOTOS: DIVULGAÇÃO

H

oje ou em qualquer tempo, é impossível trabalhar com futebol sem ter um time do coração. Tal fato, para atletas e jornalistas, pode atrapalhar em algum momento pelo receio de algumas pessoas que preferem levar mais em conta o fato do profissional ter a preferência por um clube, do que analisar sua conduta. “Nunca conheci um jornalista que não tivesse um time do coração. Não conheço alguém que gosta tanto de futebol, a ponto de trabalhar com ele, e ainda assim não torcer por um time. Todos nós lidamos com a necessidade de separar as coisas. Torcer, nunca distorcer. E na hora de exercer o ofício, nunca deixar o coração falar mais alto que a cabeça”, indica Leonardo Bertozzi, comentarista dos canais ESPN. Atleticano assumido, Léo mostra a mesma postura seja para falar sobre seu time, sobre o Cruzeiro ou qualquer outra equipe. OSSOS DO OFÍCIO Por mais que a opinião de algumas pessoas possa levar em consideração o time do coração do profissional, a postura dentro do meio de comunicação deve ser o fator a ser analisado pelos torcedores, que precisam entender que esta é uma situação natural para quem se relaciona, direta e cotidianamente, com o futebol. “Se você torce para o time A e o elogia, é porque é torcedor. Se o crítica, é demagogo. Se elogia o rival, quer fazer média, se o critica é porque o persegue. As pessoas passam a se preocupar mais com isso do que com o conteúdo de uma informação. Já fui ‘acusado’ de atleticano e cruzeirense por uma mesma afirmação no twitter. A mesma frase levou os dois lados a questionarem a que clube torço. E o que eu quis dizer mesmo, passou batido”, lembra Marcelo Bechler, comentarista das Rádio Globo-CBN (SP), deixando claro como alguns torcedores ainda têm dificuldade de absorver tal realidade. “A postura ideal é ser bom profissional. Revelando ou não o clube, é preciso ser um bom jornalista. Muitos dizem abertamente para que

Rafael Miranda, que hoje atua no Bahia, nunca escondeu sua paixão pelo Galo, onde foi formado

time torcem e são ótimos profissionais. Outros não revelam e também trabalham com muita qualidade”, destaca Bechler, que prefere não revelar sua preferência clubística, afirmando ser grande o risco de ser mal compreendido. POSTURAS DIFERENTES Enquanto alguns jornalistas não escondem seu clube, outros preferem ficar no anonimato. O momento ideal pode ser diferente para cada um. “Acho que, no início da carreira, o jornalista tem ainda mais a perder quando revela seu time. Por outro lado, se mostra transparente e se despe de qualquer pudor para criticar e informar. O problema, muitas vezes, não é o jornalista. É o público e a falta de aceitação”, revela Bechler. Bertozzi concorda com a visão. “Natural-

Tostão sempre deixou claro sua paixão pelo time celeste, mesmo quando atuou pelo Vasco

mente, se você já tem algum tempo de carreira e uma posição consolidada na mídia, é mais “fácil” lidar com o time do coração. Mas vejo diferença entre revelar e não esconder. Eu nunca escondi”, indica o comentarista. O fato de saber que os ouvintes ou telespectadores conhecem o time do coração deve ser bem administrado pelo jornalista. Suas análises devem se basear no que vê e pensa, sem se importar em como será interpretado. “Isso não pode abalar a confiança do profissional em sua capacidade. Não vale a pena fazer um elogio forçado ou evitar uma crítica apenas para impedir que façam este tipo de insinuação”, pontua Bertozzi. As mídias sociais são algumas das ferramentas onde pode-se conhecer, com facilidade, o clube do coração de famosos jornalistas. Bertozzi as utiliza com frequência e moderação ao mesmo tempo. “No facebook, espaço que reúne, em tese, apenas seus amigos e conhecidos, acho natural falar com mais liberdade sobre o time do coração. Em outras, como o twitter, aberto a todo tipo de seguidor, acho melhor uma postura mais profissional e comedida”, admite. Entre os jogadores de futebol, não são poucos os casos de atletas que revelaram seu time do coração, mas que mostram uma conduta condizente com sua profissão ao jogar por outras agremiações e até por times rivais. Ex-jogadores como Reinaldo e Toninho Cerezo que o digam. Atleticanos de coração, defenderam o Cruzeiro e não levaram em conta o fato de terem no atual campeão da Libertadores sua referência clubística. Atualmente, o volante Rafael Miranda, do Bahia, é outro, que foi formado no Atlético e já revelou ser torcedor do clube mineiro. Pelo Cruzeiro, Tostão também nunca escondeu que torce para o time celeste, mesmo tendo atuado, com o mesmo afinco por outros clubes, como o Vasco da Gama.


BATE BOLA COM O TORCEDOR

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Quer ver sua opinião publicada aqui? A seção está aberta a críticas e sugestões, sempre bem-vindas. Envie e-mail para redacao@bolanobarbante.com, assunto “Carta do leitor”, ou correspondência para Rua Ministro Orozimbo Nonato, 102, Sala 2204, Torre A - Vila da Serra - Nova Lima/MG - CEP:34.000-000

Inscrição de banheiros masculinos Alvo do amor do cão Concordância A fruta que cai do pé "Não pise na (?)", placa de jardins

Marília (?), atriz e diretora teatral

Explicação popular para a genialidade

O nervo que estimula o músculo

Tocador de discos do início do século XX Local de trabalho do camelô Filho, em inglês Seleção (abrev.) Cercania; redondeza Cabine de navios

Unidade Taximétrica (sigla)

"Transtorno", em TOC (Psiq.)

Que perdeu a voz A ti Angenor de Oliveira: o Cartola (MPB)

Dispositivos hospitalares que mantêm vivos alguns pacientes em estado terminal

BANCO

9

Solução

para você se lembrar de tudo

nas bancas e livrarias

C O R

jogos e exercícios

E

gar no gol por me ver jogando, mas não sabia que existia escolinha especializada em treinar os pequenos para serem goleiros. Já falei com ele e vamos procurar uma aqui em Belo Horizonte.

Cantiga medieval Curvatura da lombar

"(?) País", jornal de Madri Altar

Ação que relaxa os músculos

A R A

A matéria da edição 26 do BolanoBarbante caiu como uma luva para mim que sou goleiro. Sempre levo meu filho nas minhas peladas com a turma e ele sempre quis jo-

Pai A vizinha íntima (pop.)

Voltampère (símbolo) Transação efetuada quando o produto adquirido é defeituoso Feito com perfeição (o quadro)

C I R U R G I C O

Rodrigo Bastos

Curso de água doce Sair (?): salvar-se

"Amigado com fé, casado (?)" (dito)

M E L H O R E S M O M E N T O S

Gostei muito da edição 26 do BolanoBarbante, jornal que já aguardo toda segunda na saída do metrô na Praça da Estação. Queria elogiar o jornal como um todo, pois desde a coluna até a matéria de his-

tória, foi um conteúdo muito bem elaborado e que se difere de todos os outros jornais da cidade. Achei muito legal a história vitoriosa do time que lutou contra o exército de Hitler. Muito diferente e muito bom. Parabéns!

Implorar; suplicar

(?) de Freitas, artista plástica

A D V A O R I T O L L E O R D D O O N S O E A H O

João Carlos

” ” ” ”

Planeta cujo giro é contrário ao do Sol

I D A A N C N I E L E O S C O U O F R S T E E L

Escrevo para comentar a brilhante coluna da edição 26 do BolanoBarbante. Uma análise que além de precisa era extremamente necessária de ser feita pela mídia. Não sei o que acontece, mas os jornais sempre preferem falar dos ditos “técnicos de primeiro time” e fecham os olhos para a realidade. Afinal, Felipão afundou o Palmeiras e o Luxemburgo

não fez nada pelo Grêmio e menos ainda pelo Fluminense. Ou melhor, fez sim, abriu a porteira da Série-B para o time carioca, que aliás, vale lembrar, está em dívida com a segunda divisão. Coisas da CBF, que como citada, só pensa em dinheiro. Teria solução para esta podre entidade? Ou só mesmo a criação de uma nova confederação de futebol resolveria o caso brasileiro?

Apoio moral (fig.) Doença cutânea

Meio de transporte de massa, comum em grandes cidades

M O T O R

Evandro Bologni

O maior exemplo disso, pra mim, é Vanderlei Luxemburgo, que este ano não fez mais que rebaixar o Fluminense e, ao mesmo tempo, dava palestras e se diz manager ao invés de técnico de futebol. Ou seja, tudo isso não passa de, como bem disse Leovegildo na coluna, filósofos baratos, daqueles que você encontra aos montes nos butecos e esquinas da cidade. Parabéns à toda equipe do jornal pelo belo trabalho que tem feito para os mineiros.

M A D U R A

Tenho em minhas mãos a edição 26 do BolanoBarbante, jornal que já tive a oportunidade de ler em edições anteriores. Qual não foi a minha grata surpresa ao ler a coluna “Sobre técnicos e filósofos”, justamente porque estava discutindo o tema com os amigos no domingo no jogo do Cruzeiro com o Grêmio. Comentava justamente a necessidade de uma fala rebuscada que muitos têm em contrapartida aos fracos resultados.

Risco (?), avaliação Seleção de lances do jogo esporpara reduzir complitivo exibidos por telejornais cações em operação Critério de (?) Brown, criador de médica escolha de roupas Robert Langdon (Lit.)

Setor profissional de Nizan Linhagem Guanaes e Telefone de emer- de canário Washington gência do Corpo de amarelo de belo canto Olivetto Bombeiros

P U B L M E T N L R O G A V A E C T R O P R I M P E R A S D G R A R R E U A C A M A A P

“ “ “ “

Daniel Lemos

© Revistas COQUETEL 2013

3/dan — son. 5/motor — trova — urano.

Carta do leitor

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br


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SELEÇÃO

Scolari afirma que Brasil será campeão Após a partida, Felipão exaltou a atuação da equipe diante da fraca seleção de Honduras, goleada por 5 a 0 FOTOS: RAFAEL RIBEIRO/CBF

S

e por um lado o Brasil não enfrentou um adversário forte, por outro, a Seleção fez o seu papel, mostrando domínio desde os primeiros minutos da partida. Após o elástico 5 a 0 sobre Honduras, em Miami, o técnico Luiz Felipe Scolari se mostrou otimista e não titubeou em afirmar que o troféu da Copa do Mundo ficará com o time verde-amarelo. “Não tem pressão nenhuma sobre o Brasil. Não tem pressão para o Brasil ser campeão do mundo. O Brasil vai ser campeão”, afirmou. “Se eu não achasse que poderíamos ganhar a Copa do Mundo, eu não dirigiria o time. Ficaria sentado em casa. Se vim para cá, foi porque acredito 100% que vou ganhar”, completou Felipão. Apesar do melhor futebol apresentado, o treinador da Seleção Brasileira foi econômico ao falar sobre a goleada. “Não diz a realidade do jogo o 5 a 0. Foi uma partida bem disputada, normal pelas duas seleções que estavam em campo. Poderia ter sido 2 a 0 ou 3 a 0, mas os gols foram surgindo pelo aproveitamento. Foi dentro do nível que temos e um bom resultado. Queríamos ver os jogadores e vimos”, concluiu. COMPARAÇÕES Logo após garantir que o Brasil será campeão, Scolari traçou uma análise entre o time de 2002 – que

sob sua batuta foi pentacampeão do mundo – e o atual elenco da Seleção. Para o treinador, existe uma movimentação diferente atualmente. “Nosso grupo é um grupo jovem, sem a experiência que tinha aquele de 2002. É um grupo com outra dinâmica de jogo, e o futebol exige esse tipo de dinâmica”, disse o treinador, admitindo uma clara vantagem do outro Brasil que comandou:

“Aquele grupo tinha experiência e fez valer sua qualidade no Mundial”. Ao menos uma vantagem a Seleção atual já tem. Como aconteceu antes da Copa da Ásia, a formação verde-amarela enfrentou Honduras. Em 2001, foi eliminada pelo país centro-americano da Copa América, perdendo por 2 a 0. “Naquela ocasião, eu ainda estava montando uma seleção, não

tinha definido um sistema de jogo. Alguns jogadores não aceitaram a convocação. Ainda se montava um grupo, e tudo isso fez com que perdêssemos o jogo”, recordou o gaúcho, sem grande empolgação. Porém, para o treinador, o fracasso naquela ocasião serviu para ajudar na reconstrução do time que se sagrou campeão em 2002. “Aquilo serviu como lição”, finalizou.

Bernard comemora atuação na Seleção O

amistoso contra Honduras serviu para vários jogadores mostrarem serviço para o técnico Luiz Felipe Scolari, entre eles o jovem Bernard, que teve boa participação nos primeiros 45 minutos do duelo, inclusive, marcando o gol que abriu a contagem em Miami. “Esperei muito. Comentei com meus pais e com meus companheiros que o gol ia sair no momento certo, no momento em que Deus permitisse. Estar dentro da Seleção já é um sonho. Conseguir esse primeiro gol... Todo mundo que me acompanhou sabe a importância”, afirmou Bernard à TV Globo. Outro que comemorou a boa atuação foi o jovem meia Willian, do Chelsea. O jogador, que foi convocado para a Seleção pela primeira vez, deixou a sua marca na segunda etapa e ainda participou da construção do lance que resul-

O atacante inaugurou o placar contra Honduras e fez bonito para Felipão

tou no tento do atacante Hulk. “É uma vitória importantíssima para o Brasil. Quero agradecer a Deus por essa oportunidade, Ele sabe o quanto eu batalhei para estar aqui. O grupo está de parabéns. Esse gol é dedicado ao grupo pela força que todo mun-

do está me dando desde que cheguei”, disse o camisa 9. Já Robinho voltou a ser convocado após dois anos afastado da Seleção. Mesmo não deixando a sua marca no amistoso diante de Honduras, o avante do Milan gostou de sua participação. “Estava

com saudade. Fico feliz por jogar na Seleção, é o objetivo de todo jogador. Estou feliz com a atuação do time inteiro. Claro que eu queria fazer um golzinho, mas a vitória foi merecida, gostei da minha participação”, afirmou. Quando Robinho foi acionado por Luiz Felipe Scolari e substituiu Jô, a partida não estava decidida. Ele sofreu a falta do segundo gol, marcado por Dante, atuou no terceiro cabeceando a bola que acabaria no pé de Maicon e deu um toque de calcanhar no tento de Hulk. O camisa 7 só não teve essa felicidade quando recebeu passe de Hulk e partiu livre em direção ao gol no Sun Life Stadium. Ele ajeitou o corpo quando chegou à meia-lua e bateu colocado, buscando o canto esquerdo do goleiro hondurenho. Errou por pouco, acertando o poste.


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NOTASNO

BARBANTE Tênis

Copa Davis fica Brasil leva o com os tchecos bicampeonato

A

República Tcheca conquistou o título da Copa Davis na tarde deste domingo (17). Com o placar da série empatado por 2 a 2, o experiente Radek Stepanek, 12 anos mais velho que seu adversário, atropelou o sérvio Dusan Lajovic, ao vencer com parciais de 6/3, 6/1 e 6/1 em menos de 2 horas de disputa. Stepanek cedeu apenas um serviço ao jovem adversário e aproveitou sete das 15 chances criadas para quebrar o saque do sérvio.

Fórmula 1

Vettel supera Schumacher

O

alemão Sebastian Vettel (Red Bull) venceu o Grande Prêmio dos Estados Unidos, disputado na tarde deste domingo (17). Desta forma, o piloto, tetracampeão de maneira antecipada, superou o compatriota Michael Schumacher e estabeleceu um novo recorde de vitórias consecutivas na mesma temporada. Em 2004, o então representante da Ferrari ganhou sete provas seguidas, marca ampliada por Vettel no Circuito das Américas. O ita-

Basquete

E

Ele terminou a partida com um total de 31 winners, 20 a mais que Lajovic, atual 117º colocado do ranking mundial da ATP. O astro sérvio Novak Djkovic venceu seus dois confrontos na série, mas a Sérvia, sem Janko Tipsarevic e Viktor Troicki, sucumbiu diante da consistente equipe tcheca, formada ainda por Tomas Berdych, Lukas Rosol e Frantisek Cermak. Com o título, os tchecos comemoram o tricampeonato da Copa Davis.

liano Alberto Ascari, também pela tradicional escuderia, venceu nove corridas consecutivas, mas o fez nas temporadas de 1952 e 1953. Com um total 372 pontos e 12 vitórias em 2013, Vettel está a uma de igualar os 13 triunfos logrados por Schumacher há nove anos. O competidor da Red Bull pode repetir a marca do heptacampeão no Grande Prêmio do Brasil, prova que encerra o calendário no próximo dia 24 de novembro, em Interlagos.

M

esmo podendo perder por 3 a 2, o Brasil entrou em quadra sem pensar na vantagem, fez o seu papel e conquistou o bicampeonato da Copa dos Campeões ao vencer o Japão por 3 sets a 0, com parciais de 29/27, 25/14 e 25/18, na manhã deste domingo (17), em Tóquio (JAP). Com o triunfo, a Seleção Brasileira encerrou sua participação na competição sem perder nenhuma partida e conquistando os 15 pontos disputados. O time coman-

dado por José Roberto Guimarães fechou a temporada com chave de ouro, já que faturou o título de todas as competições que participou (Grand Prix, Sul-Americano, Montreux e Alassio). Campeão da competição em 2005, o Brasil ficou com a prata em 2009. Neste ano, o país garantiu sua vaga no lugar mais alto do pódio antes mesmo do jogo acabar. Após a partida, Sheilla, que marcou 14 pontos, foi eleita a melhor jogadora do confronto.

Orlândia é bicampeão O

Orlândia conquistou o bicampeonato da Liga Futsal na tarde deste domingo (17). Com um gol de cabeça marcado pelo astro Falcão nos minutos finais da partida, o time do interior paulista empatou por 2 a 2 com o Concórdia em São Sebastião do Paraíso e garantiu a taça. O Concórdia abriu o placar com um gol de Biel. O experiente Vinícius empatou para o Orlândia, mas o time de Santa Catarina retomou a vantagem com Dé. Com o placar

90 no último quarto, o brasileiro perdeu o lance livre que poderia dar a vitória à sua equipe e fez com que a decisão fosse adiada para a prorrogação. O pivô Marcin Gortat, do Wizards, ainda alcançou um duplo-duplo, com 12 pontos e 11 rebotes. Apesar das boas atuações, os atletas não conseguiram parar Kyrie Irving. O armador adversário desequilibrou e marcou 41 pontos, deu cinco assistências e apanhou quatro rebotes.

A

Wine Run, meia maratona disputada pela primeira vez no Nordeste na manhã deste domingo (17) foi vencida por Justino Pedro da Silva, representante do Cruzeiro. No feminino, a prova realizada no Vale do São Francisco terminou nas mãos de Mirella Saturnino de Andrada. “Fiz uma prova muito boa. Gostei do percurso, com poucas subidas. A tendência é de crescimento. Neste sábado (16), até o clima ajudou (24ºC na largada).

Futsal

em 2 a 1, a decisão caminhava para uma dramática prorrogação. Com 3min34s no cronômetro, o astro Falcão decidiu o jogo para o Orlândia. Gadeia levantou e o camisa 12 completou de cabeça para empatar o jogo por 2 a 2. No desespero, o Concórdia tentou retomar a vantagem com goleiro-linha, sem sucesso. Após o jogo, a torcida do Orlândia que se deslocou até São Sebastião do Paraíso pediu intensamente a permanência de Falcão.

Wizards perde Cruzeiro ganha para Cavaliers meia maratona

m duelo entre brasileiros, Nenê jogou muito bem, mas não conseguiu evitar a derrota do Washington Wizards para o Cleveland Cavaliers, de Anderson Varejão, por 103 a 96, na noite deste sábado (16), em Washington. Nenê foi um dos principais jogadores da partida, mas perdeu a chance de sair do confronto como herói ao não aproveitar uma grande chance no final. Com o jogo empatado em 90 a

Vôlei

Atletismo

Normalmente, as corridas aqui são muito quentes e para o nosso padrão estava até frio em função do vento, mas gostoso de correr”, afirmou Justino. O atleta concluiu a meia maratona disputada no município baiano de Casa Nova com o tempo de 1h08min30s. O pódio da prova masculina foi completado por mais dois competidores do Cruzeiro, Mércio Silva Ferreira (1h08min57s) e Giomar Pereira da Silva (1h11min35s).


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