Via Saúde (J3News edição nº 324)

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Fisio Spirare: foco Hanseníase ainda casos da doença no ano passado. Saiba de fome e saciedade Acompanhamento VIAsaúde Ana Maria Pellegrini é referência na dermatologia Médica é pioneira em procedimentos faciais
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Fisio Spirare traz inovações para a fisioterapia cardiorrespiratória em Campos

Fisioterapeutas há

14 anos, Fernanda

Rocha e Yanne Santos comandam o consultório

A pandemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus, deixou diversas pessoas com sequelas que necessitavam de tratamento especializado. Visando atender a esta demanda, as fisioterapeutas Fernanda Rocha e Yanne Santos criaram a Fisio Spirare. Aberto em 2020, o consultório oferece serviço especializado em fisioterapia cardiorrespiratória, saúde do idoso, pré e pós-operatórios de grandes cirurgias e pacientes após alta hospitalar. Os atendimentos da Fisio Spirare são pautados em um método que oferece uma sequência específica de atividades que permitem planejar toda a reabilitação do paciente de forma adequada ao seu contexto de vida.

Com 14 anos de experiência em fisioterapia, Fernanda e Yanne explicam como funciona o protocolo. “Associamos o treinamento da musculatura respiratória com exercícios específicos, com um esporte que o paciente já praticava antes ou com alguma atividade de trabalho. Dessa forma, conseguimos montar todo o programa de modo bem específico. Justamente por realizar uma avaliação e tratamento direcionado, os resultados também são rápidos, fazendo com que os pacientes retornem para suas atividades com melhor qualidade de vida”, contam.

Tecnologia inovadora em Campos

Com foco na inovação e na prestação de um atendimento de alta qualidade,

as fisioterapeutas trouxeram para o seu consultório o aparelho eletrônico POWER BREATHE K5®. A tecnologia funciona com princípios de treinamento de resistência para fortalecer os músculos respiratórios, fazendo com que eles trabalhem mais, aumentando, assim, a força e resistência do paciente.

“Trouxemos para Campos uma tecnologia inovadora para avaliar o condicionamento

da musculatura respiratória. Esse aparelho eletrônico possui tecnologia, inovação e base científica que permitem análises instantâneas, auxiliando no tratamento de doenças respiratórias e até na performance de atletas de alto rendimento. Com ele, podemos treinar tanto a força quanto a resistência da musculatura respiratória”, explica Yanne Santos

Benefícios fisioterapia cardiorrespiratória

A fisioterapia cardiorrespiratória traz diversos benefícios a quem pratica. Ela demonstra significativas reduções da morbimortalidade, da taxa de hospitalização, além de ajudar na prevenção de doenças e no ganho expressivo da qualidade de vida. Nesse cenário, o fisioterapeuta tem papel fundamental na aplicação das atividades para o paciente, como explica Fernanda Rocha. “O profissional tem a função de selecionar os melhores recursos terapêuticos a serem aplicados de forma precisa e correta. E também orientar a prática do exercício de forma segura e eficaz, exercendo o processo educativo, em que o paciente deve ser provido de informações básicas sobre a fisiopatologia de uma doença, relação da doença com a terapia e outros. Algumas indicações para iniciar a reabilitação cardiorrespiratória e metabólica são: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, enfisema pulmonar, fibrose cística, insuficiência cardíaca, angioplastia, hipertensão arterial, diabetes, obesidade e dislipidemia, entre outras”, afirma.

Fisioterapeutas

O atendimento da Fisio Spirare é comandado por duas experientes fisioterapeutas. Yanne Ferreira Santos (Crefito 2/ 134867-F), se graduou em fisioterapia no ano de 2009. Ela também é pós-graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva e em Reabilitação Cardiopulmonar. Yanne já colaborou com simpósios e cursos ao redor do país. A outra profissional da clínica é Fernanda Silva Rocha (Crefito 2 / 130727-F), que também se graduou em fisioterapia no ano de 2009. É pós-graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva e já participou de cursos e simpósios nacionais e internacionais pelo Brasil.

ATENDIMENTO

O consultório da Fisio Spirare fica localizado no décimo andar do Edifício Connect Work Station, na rua Saldanha Marinho, no Centro de Campos. O atendimento é realizado no consultório ou em domicílio. Marcações podem ser feitas pelo número: (22) 99859-2496.

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Fotos: Carlos Grevi Treinamento Muscular Inspiratório Fisioterapeutas | Fernanda Rocha e Yanne Santos

Respeito ao ciclo de fome e saciedade das crianças pequenas ajuda no desenvolvimento

Responsáveis devem estar atentos aos sinais de cada fase, oferecer alimentos saudáveis e respeitar as restriçoes recomendadas pelo Ministério da Saúde

Crianças muito pequenas nem sempre verbalizam suas vontades e necessidades, mesmo assim, expressam por meio de sons, choro, risadas, movimentos com as mãos, com a cabeça e outros. Quando o assunto é alimentação, os responsáveis precisam estar atentos a esses sinais, não só para identificar fome, como a saciedade, indicadores importantes para o processo de aprendizagem da criança e seu pleno desenvolvimento.

No caso dos recém-nascidos, o próprio bebê costuma demonstrar fome - abre a boca virando a cabeça como se estivesse buscando o peito, fica inquieta, coloca as mãos na boca e, por último, chora. Já o momento de satisfação pode ser percebido com a recusa do leite materno. A partir dos seis meses, quando a criança começa a receber outros alimentos, os sinais variam acompanhando o crescimento infantil.

Aos 6 meses de idade Nesta idade, a criança deve começar a receber três refeições diárias. Não há regra sobre qual refeição iniciar primeiro. O importante é que, ao completar sete meses, ela já esteja recebendo a quantidade recomendada, sejam elas: lanche da manhã, almoço, lanche da tarde ou jantar.

Sinais de fome: chora e se inclina para frente quando a colher está próxima, segura a mão da pessoa que está oferecendo a comida e abre a boca.

Sinais de saciedade: vira a cabeça ou o corpo, perde interesse na alimentação, empurra a mão da pessoa que está oferecendo a comida, fecha a boca, parece angustiada ou chora.

Entre 7 e 8 meses de idade

À medida que a criança cresce, desenvolve outras habilidades, como sentar sem apoio, aceitar alimentos com consistência mais firme ou em pequenos pedaços. Nesta etapa, é importante oferecer quatro refeições: almoço, jantar e dois lanches contendo fruta.

Sinais de fome: inclina-se para a colher ou alimento, pega ou aponta para a comida.

Sinais de saciedade: come mais devagar, fecha a boca ou empurra o alimento, fica com a comida parada na boca sem engolir.

Entre 9 e 11 meses de idade

A partir dessa idade, a criança começa a fazer movimentos de pinça com a mão, o que permite que ela segure pequenos alimentos, leve a colher à boca e, além disso, seus dentinhos devem permitir que ela mastigue melhor os alimentos mais rígidos.

Todas essas ações devem ser estimuladas pelo cuidador, incluindo a mastigação.

Sinais de fome: aponta ou pega nos alimentos, fica excitada quando vê a comida.

Sinais de saciedade: come mais devagar, fecha a boca ou empurra o alimento, fica com a comida parada na boca sem engolir.

Entre 1 e 2 anos de idade

Grandes mudanças ocorrem a partir de um ano. Uma delas é a redução da velocidade do ganho de peso. Entre o primeiro e o segundo ano de vida, a criança ganha entre 2,5 a 3 kg ao longo de todo o ano. Nesta fase, ela aprende a falar e já consegue pedir os alimentos de sua preferência, controla melhor a colher e segura o copo com as duas mãos, desenvolvendo a capacidade de se alimentar sozinha.

Sinais de fome: combina palavras e gestos para expressar vontade por alimentos específicos, leva a pessoa que cuida ao local onde os alimentos estão, aponta para eles.

Sinais de saciedade: balança a cabeça, diz que não quer, sai da mesa, brinca com o alimento.

Tipos de alimento

Outra preocupação da família está relacionada à qualidade dos alimentos

ofertados às crianças. Alimentos in natura como frutas, legumes, verduras, grãos, raízes e tubérculos, feijões, carnes, ovos, cereais, água própria para consumo e o leite materno devem ser a base alimentar a partir dos seis meses de idade.

Deve-se evitar oferecer alimentos processados - submetidos a alguma modificação, como limpeza, remoção de partes indesejáveis, divisão, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento ou processos semelhantes. Esses e os ultraprocessados estão relacionados a doenças do coração, hipertensão, diabetes, obesidade e câncer e não devem ser oferecidos à criança, assim como devem ser evitados pelos adultos. Alimentos com adição de sal, açúcar, óleos, gorduras ou qualquer outra substância ao alimento original, não devem ser oferecidos para crianças menores de dois anos.

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O dia do dermatologista é comemorado no dia 5 de fevereiro. Em Campos, é impossível celebrar esta data sem citar a médica Ana Maria Pellegrini, dermatologista, especializada em medicina estética. Formada em 89, é uma das maiores injetoras do país, a médica mais experiente em procedimentos estéticos na região, além de pioneira em procedimentos faciais. Ana Pellegrini é convidada a participar dos maiores eventos dos grandes laboratórios, estando mensalmente em congressos médicos.

“É importante dividir o conhecimento. Pouco valeria ter investido tantos anos

Ana Maria Pellegrini: referência em dermatologia estética

Médica campista é considerada uma das maiores injetoras do país

e ter aberto mão de tantas coisas para guardar toda essa experiência apenas para mim. Minha clínica está sempre aberta a receber esses profissionais que desejam também um dia se tornarem referência”, conta a médica, que faz mentorias para novos dermatologistas.

Ana Pellegrini também foi a primeira médica a adquirir laser dermatológico no interior do nosso estado. Atualmente, Ana se destaca pelos procedimentos estéticos que promovem a melhora da autoestima dos pacientes. “Para alguns pacientes, a aparência é muito importante e quando a pessoa não se sente bem ao se olhar no espelho, é, sim, hora de investir num tratamento, sendo importante procurar o dermatologista o mais cedo possível, para prevenir a flacidez e queda das estruturas faciais. A pele reflete a nossa saúde, por isso também trabalhamos de modo integrado, com uma equipe multidisciplinar, a fim de tratar o paciente de forma completa”, ressalta.

antes de contratar um procedimento como esses. Não é incomum encontrarmos rostos completamente modificados e desarmonizados. Minha experiência me permite perceber até que ponto podemos ir nas aplicações, para que fique um trabalho bonito e de fato harmonioso”, diz a médica.

“Algumas vezes eu convenço o paciente, inclusive, a não fazer determinado procedimento. Não é raro meninas muito jovens se interessarem por procedimentos por modismo. Porém, se o resultado estético não for interessante para aquela paciente, contraindico”, diz.

“ É importante dividir o conhecimento. Pouco valeria ter investido tantos anos e ter aberto mão de tantas coisas para guardar toda essa experiência apenas para mim. Minha clínica está sempre aberta a receber esses profissionais que desejam também um dia se tornarem referência ”

Sobre quando o paciente deve começar os tratamentos da pele, ela explica que não tem idade, que o quanto antes o paciente começar a se cuidar, inclusive com a utilização do filtro solar diariamente, e consultando um dermatologista, melhores serão os resultados.

Sobre os procedimentos de harmonização facial que hoje estão muito em alta, Ana Maria esclarece que a experiência e a formação do profissional fazem toda a diferença. “É preciso ter muito cuidado

Como mentora, a médica instrui novos dermatologistas a se dedicarem muito, indo além das técnicas e vendo o paciente de forma global. “O paciente, hoje, quer ser ouvido.

Nós temos um papel no resgate da autoestima do paciente e isso não pode ser tratado de forma isolada. O paciente precisa ser acolhido, a equipe da clínica precisa ser motivada. O médico também precisa ser um bom gestor de pessoas para que o trabalho possa fluir da melhor forma”, conclui.

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Menopausa marca processo de mudanças físicas e mentais

Mesmo com a chegada dessa fase, a mulher deve manter o acompanhamento ginecológico

e quebradiços; Alterações na distribuição da gordura corporal, que passa a se concentrar mais na região abdominal;

● Perda de massa óssea característica da osteoporose e da osteopenia;

● Risco aumentado de doenças cardiovasculares. Mesmo com a chegada da menopausa, a

Amenopausa é o período que ocorre, geralmente, entre os 45 e 55 anos, marca o fim da fase reprodutiva feminina, e é o tema que encerra a série especial "Saúde Menstrual". A menopausa é definida pela ausência de menstruação (amenorreia) por 12 meses consecutivos e é determinada de forma retroativa, representando o término, permanente, da menstruação.

Antes, porém, ocorre o climatério, momento que antecede a menopausa. Diversas mudanças físicas ocorrem nessa passagem. O conhecimento dos sinais e sintomas permite cuidados individualizados, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar nos anos seguintes Quando esse processo ocorre antes dos 40, é classificado como precoce. Em geral, os óvulos que a mulher vai liberar ao longo da vida já estão presentes no corpo feminino desde o nascimento. Essa reserva é usada da primeira menstruação (menarca) até a última (menopausa). As mulheres não formam novos folículos ao longo da vida e quando todos eles morrem, os ovários chegam ao fim da sua vida útil. Nessa etapa, as concentrações dos hormônios femininos — estrogênio e progesterona

— caem de forma permanente. Quando o assunto são os sinais, para muitas mulheres, a chegada do climatério provoca irregularidades menstruais, hemorragias ou escassez no fluxo. Já a chegada da menopausa propriamente dita, podem trazer outros sintomas, tais como:

● Ondas de calor ou fogachos, com episódios súbitos de sensação de calor no rosto, pescoço e na parte superior do tronco. Geralmente, vêm acompanhados de vermelhidão no rosto, suores, palpitações no coração, vertigens e cansaço muscular;

● Manifestações como, dificuldade para esvaziar a bexiga, dor, perda de urina, infecções urinárias e ginecológicas, ressecamento vaginal, dor na penetração e diminuição da libido;

● Aumento da irritabilidade, instabilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia;

● Alterações no vigor da pele, dos cabelos e das unhas, que ficam mais finos

mulher deve manter o acompanhamento ginecológico regularmente. Além disso, alguns hábitos podem auxiliar na qualidade de vida, tais como manter o peso adequado, uma alimentação saudável, rica em cálcio e vitamina D e pobre em gorduras saturadas, evitar o uso de cigarros e consumo de álcool ou cafeína, praticar atividades físicas regularmente, além de práticas integrativas e complementares.

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Brasil registra mais de 17mil novos casos de hanseníase em 2022; conheça os sintomas e cuidados

Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que, em 2022, mais de 17 mil novos casos de hanseníase foram diagnosticados no Brasil.

Em 2021, o número de registros alcançou 18 mil casos, com 11,2% dos pacientes considerados como grau 2 de incapacidade física — quando são identificadas lesões consideradas graves nos olhos, mãos e pés. O Ministério da Saúde reforça que a doença tem cura. O levantamento foi feito pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) da pasta. Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, os dados alertam para a importância da conscientização e atenção aos primeiros sintomas. Atualmente, o Brasil faz parte da lista de 23 países prioritários para a hanseníase definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os dados mostram ainda que o Brasil possui mais de 90% do número de novas notificações do continente americano. Devido à alta quantidade de registros anuais, a doença ainda é considerada um problema de saúde pública. A notificação compulsória e a investigação dos casos suspeitos é uma medida obrigatória estipulada pelo Ministério da Saúde.

Desde a década de 1980, a pasta adota medidas para prevenir e desestigmatizar

a doença, como, por exemplo, a proibição do termo “lepra”. Nesse contexto, investiu em campanhas de conscientização para instruir a sociedade. Além disso, no país, desde 2009, a lei nº 12.135 estabelece o último domingo de janeiro como o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. A data é um momento de reforçar a atenção aos sintomas e informar sobre os tratamentos disponíveis na rede pública de saúde.

Sinais e sintomas

Os mais frequentes são:

- Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ ou áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica (de frio e calor), dolorosa e/ou tátil;

- Comprometimento dos nervos periféricos, geralmente com engrossamento da pele, associado a alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas;

- Áreas com diminuição dos pelos e do suor;

- Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés;

- Diminuição ou perda da sensibilidade e/ ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés; e

- Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.

Contágio

A transmissão acontece quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença e sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, que têm maior probabilidade de adoecer.

A eliminação do bacilo pelo doente acontece pelas vias aéreas superiores, como espirro ou tosse, e não é transmitida por objetos utilizados pelo paciente. O contágio só acontece em casos de contato próximo e prolongado.

Diagnóstico

A identificação da hanseníase é feita por exame físico geral, dermatológico e neurológico, para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos com alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas. Os casos com suspeita de comprometimento neural, sem lesão cutânea e aqueles que apresentam área com alteração sensitiva e/ou autonômica duvidosa e sem lesão cutânea evidente, deverão ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade para confirmação da doença. Em crianças, o diagnóstico exige uma

avaliação mais criteriosa, devido à dificuldade de aplicação e interpretação dos testes de sensibilidade. Os casos infantis também indicam transmissão ativa da doença, especialmente entre os familiares.

Tratamento

O SUS disponibiliza tratamento e acompanhamento dos pacientes em unidades básicas de saúde e de referência, não sendo necessário internação. O tratamento é realizado com a associação de três antimicrobianos, chamado de Poliquimioterapia Única (PQT-U). A associação é eficaz para curar a doença e oferece menor risco de resistência medicamentosa do bacilo. A duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença e, já na primeira dose da medicação, a bactéria deixa de ser transmitida. O paciente é acompanhado por um profissional de saúde em consultas, geralmente, mensais, quando também recebe uma nova cartela de PQT-U.

Quando necessário, e a critério médico, o paciente pode ser encaminhado para Centros de Referência em hanseníase para avaliação clínica aprofundada, para se verificar a necessidade de prescrição de outros medicamentos de auxílio.

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Duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença e, já na primeira dose da medicação, a bactéria deixa de ser transmitida
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