Via Saúde - edição 10

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30 DE OUTUBRO A 05 DE NOVEMBRO DE 2022 VIAsaúde De clínica nova na Pelinca Paloma Miguel e Érika Guerra
Foto: Divulgação
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Outubro é o Mês do Médico

Em Campos, como em todo o Brasil, profissionais receberam homenagens

ODia do Médico é comemorado no dia 18 de Outubro, todos os anos. Mas as comemorações não se restringem a este dia. Sociedades médicas costumam comemorar durante todo o mês. Neste ano de 2022, por exemplo, no Rio de Janeiro, o monumento simbólico do Cristo Redentor, no Alto da Boa Vista, foi iluminado de verde, cor que simboliza a profissão. Pelo Brasil, o mês foi marcado por sessões solenes tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado, em Brasília.

A escolha do dia 18 de outubro para homenagear os médicos no Brasil tem origem cristã. Nessa data, a Igreja Católica comemora o Dia de São Lucas, um santo que, em vida, foi médico e é considerado o protetor dos médicos pelos católicos.

Em Campos, a direção e médicos do Grupo IMNE se encontraram no hall do Hospital Dr. Beda, para comemoração do Dia do Médico. Foi organizado um café. Os participantes deram uma pausa na rotina do trabalho para se confraternizarem. “Este momento é muito importante, principalmente agora depois de

termos passado pela pandemia em que esses profissionais doaram suas vidas pelo próximo. Foi uma rotina muito intensa e, agora, podemos nos reunir neste momento de festa”, comemorou a diretora administrativa do Grupo IMNE, Martha Henriques.

“Hoje a gente pode celebrar esse dia, que é muito especial para mim, desde criança. Sempre convivi com meu pai e com os amigos dele, comemorando esse dia. Para mim tem uma importância muito grande e eu continuo fazendo isso. Amo ser médico e é maravilhoso estar com os meus colegas, comemorando e celebrando no Beda, essa data que é tão especial para nós”, disse o RadioOncologista Ronaldo Cavalieri.

O cirurgião torácico Ricardo Salgado saiu do centro cirúrgico e não deixou de comemorar a data que celebra a vida. “Sair de um ambiente tenso e poder descontrair com os colegas, tanto os do Centro Cirúrgico quanto os demais de todo o hospital é uma satisfação muito grande”, comemorou.

A infectologista do grupo IMNE, Andreya Moreira, também comemorou o momento. “Estamos

muito gratos pela homenagem do Grupo IMNE aos médicos. Temos uma missão especial que é salvar vidas e nos doar pelas vidas das pessoas. É de muita importância ver que todo grupo tem essa estima por nós e que a nossa valorização é importante. Fomos surpreendidos com um ambiente descontraído e encontramos um grupo que, muitas vezes, não vemos no dia a dia, mas que sofre juntos esse dia a dia. É um

momento muito especial”, disse a médica.

Segundo o Conselho Federal de Medicina, no Brasil, há 603.035 mil médicos com registros ativos. O Estado de São Paulo encabeça a lista com a maior quantidade de profissionais. Segundo o Conselho, são 167.914 mil médicos atuantes. Em segundo lugar está o Estado do Rio de Janeiro, com 69.949 mil médicos.

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As limitações inerentes à vida tendem a aparecer em todas as fases e, junto com elas, surgem oportunidades de superação. Na área da saúde, que é uma das que mais se busca valorizar e priorizar para evitar futuros problemas, pacientes têm tido cada vez mais qualidade de vida ao se autoconhecer, identificar possíveis falhas funcionais e encontrar tratamentos. A FisioClínica, em Campos, é um cenário vasto para este tipo de transformação e contribui para o paciente viver sem limites.

“Temos orgulho de entender que não tem limite que nós não possamos transpor juntos. Nós e o paciente que nos procura. É uma conquista para a FisioClínica tirar esse limite dele. E mostrar que ele pode mais, pode viver mais leve. É possível viver de maneira plena, fazendo tudo o que gostaria de fazer. Por que não?”, questiona a gestora Julia Neves.

De acordo com Julia, não superar os limites é deixar de viver um pouco. “Muitas vezes as pessoas não conseguem abaixar e deixam de brincar com o filho, de correr, de jogar futebol e deixam de viver esses momentos. Estamos aqui para mostrar que é possível transpor esses limites com a fisioterapia. A fisioterapia pélvica, por exemplo, proporciona segurança para pessoas que deixam de sair de casa e de exercer determinadas atividades porque têm perda de urina ou de fezes. Esses são os limites que podemos transpor juntos. Mostramos que o paciente pode mais. Superar limites físicos e voltar a ter uma vida mais completa, podendo fazer tudo o que se tem vontade é possível”, afirma Julia. Por meio da fisioterapia, homens e mulheres entram de cadeira de rodas e saem andando. “Sabemos o quanto a mobilidade importa e proporcionamos isso. O paciente muitas vezes não tem esperança. Ele não sabe que é possível voltar a andar", comenta.

A FisioClínica tem duas unidades em Campos, que oferecem todos os tipos de fisioterapia, como as especialidades de neurologia, ortopedia, acupuntura, pilates, obstetrícia, uroginecologia, disfunção da ATM, quiropraxia, osteopatia, entre outros. Na unidade 2 ainda é possível encontrar serviços médicos com a FísioClínica Mulher, como atendimento de ginecologia e reabilitação cardíaca com sala de performance com atendimento de cardiologia.

“Curiosamente os pacientes vêm com dois objetivos. Um é aliviar qualquer tipo de dor, incômodo ou desconforto, mas o mais legal é que eles buscam uma socialização.

Equipe FisioClínica trata seus pacientes, transformando as limitaçÕes em realizaç para uma vida plena

Vêm para relaxar, se cuidar, fazer tratamento preventivo, dar risada, conversar com colegas. Temos pacientes de muitos anos e não saem porque eles encontram aqui um lugar de refúgio para revigorar a mente, descansar antes de recomeçar a tarefa no dia a dia”, explicou.

De acordo com Julia, a relação entre os pacientes e os profissionais impressiona.

“O fisioterapeuta de uma maneira geral ocupa uma relação muito bonita com paciente porque é um tratamento de várias sessões. Geralmente eles se vêem três vezes

na semana e viram amigos, confidentes, dividem angústias. O fisioterapeuta leva aconchego, carinho pelo toque e forma uma relação muito bonita”, conta. Julia também conta como é a sua relação de gestora com os colaboradores na Fisioclínica. “Sou uma gestora muito firme. Busco fazer o melhor pela empresa, mas sempre busco olhar para cada pessoa do meu time com olhar único. É muito curioso. Passo pela recepção e consigo entender se aquele funcionário está bem ou se está com algum problema. Eu tenho essa percepção

FISIOCLÍNICA I

Treze de Maio, 240 (22) 3025.4914

FISIOCLÍNICA HEALTH

Barão da Lagoa Dourada, 324 (22) 3011.0663

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Fotos Silvana Rust

Você tem intolerância ao glúten ou lactose?

Cólicas intestinais, desconfortos abdominais, inchaços, diarreias, dermatites e enxaquecas - sintomas comuns às pessoas que sofrem de alguma intolerância alimentar: ao glúten, ao ovo, à lactose. Isso quer dizer que o pãozinho francês e o café com leite, companhia de tantos brasileiros logo pela manhã, podem fazer muito mal a algumas pessoas.

A gastropediatra Lenora Gandolfi explica que 1% da população mundial tem doença celíaca, que é a intolerância ao glúten. “Quem tem mais risco é quem tem diabetes tipo 1, hipertireoidismo, outras doenças autoimunes”, exemplifica. Já a intolerância à lactose, que é o açúcar do leite, atinge 70% das pessoas ao redor do mundo.

Apesar do alto número, o que especialistas afirmam é que é possível viver bem e se alimentar de forma saudável e saborosa. “Hoje existem manejos nutricionais, preparos, desconstrução de receitas que acabam facilitando os preparos dos alimentos das pessoas que têm intolerâncias”, esclarece a nutricionista Glaucia Medeiros.

Diagnótico

O diagnóstico da doença celíaca é muito simples. Ele pode ser obtido por meio do nosso Autoteste Glúten em até 10 minutos. Novidade no Brasil, o marcador de última geração é mais eficaz em casos de deficiência de IgA, permite a detecção da doença em crianças e atesta positividade em casos de baixa ingestão de glúten.

Já em relação à lactose, o médico suspeita de intolerância a pessoa apresenta sintomas depois de consumir laticínios. O diagnóstico confirma-se em um período de três a quatro semanas se os sintomas desaparecerem com uma dieta sem laticínios e se os sintomas retornarem posteriormente quando a pessoa consumir laticínios.

Exames específicos raramente são necessários, mas, em algumas pessoas, o médico confirma o diagnóstico por meio de um teste respiratório do hidrogênio expirado. Nesse exame de quatro horas, a pessoa consome uma quantidade pequena e calculada de lactose. O médico mede a quantidade de gás hidrogênio na respiração da pessoa antes e depois que ela consumiu lactose, em intervalos de uma hora. O hidrogênio é medido porque as bactérias intestinais produzem hidrogênio ao digerir a lactose não absorvida. Se a quantidade de hidrogênio na respiração apresentar um aumento significativo após a pessoa ter consumido lactose, então ela é intolerante à lactose.

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Especialista aponta que é possível viver bem e se alimentar de forma saudável e saborosa sem glúten ou lactose

Câncer de mama: prevenir

melhor que

e serem examinadas mais de uma vez por ano.

A partir de que idade a mulher precisa observar e examinar suas mamas com mais atenção?

As mamas devem ser avaliadas pela paciente como auto cuidado assim que se desenvolvem na puberdade. Como rastreamento de câncer de mama a mamografia deve ser feita uma vez por ano a partir dos 40 anos.

O fator hereditariedade é um ponto de atenção?

uma gama grande de técnicas para reconstrução. Na oncologia não param de aparecer novas drogas que aumentam a sobrevida em vários cenários Na radioterapia, já temos aqui em Campos o que tem de mais moderno no planejamento do tratamento com diminuição do número de sessões que a paciente precisa fazer e planejamento das doses no tecido com melhora do aspecto da pele após. Medidas de prevenção de problemas cardíacos relacionados às drogas utilizadas com cardio-oncologia, entre outras estratégias. Uma equipe multidisciplinar é muito importante para o melhor tratamento possível.

Quais as chances de cura desse tipo de câncer?

Um dos objetivos do Outubro Rosa, inclusive, é o incentivo à realização de exames de rotina, o principal deles é a mamografia. A mamografia é o único método que mostra redução da mortalidade por câncer de mama pela capacidade de diagnóstico precoce.

Tumores descobertos ainda quando não são palpáveis pela paciente e pelo profissional de saúde são de melhor prognóstico, tendo uma chance de cura bem próxima a 100%. Quanto maior a lesão, menores são as chances de cura. O auto cuidado é importante, porém, o autoexame não substitui o exame físico feito pelo mastologista. É importante ressaltar que as pacientes acima de 40 anos não deixem de fazer a mamografia de rotina anual. É só através dela que vamos descobrir tumores cada vez menores e causar menor impacto na vida desses pacientes. A mulher muitas vezes cuida de todos e não olha pra ela mesma. Outubro está aí para chamar todas para cuidar da própria saúde.

O câncer de mama é a primeira causa de mortalidade por câncer em mulheres no Brasil, segundo o Ministério da saúde. Diminuir a letalidade dessa doença é um desafio para a medicina. Nesta entrevista, a mastologista Maria Nagime explica como prevenir e tratar a doença.

Qual a melhor forma de prevenir ou diagnosticar precocemente o câncer de mama?

Até 30% dos casos de câncer de mama são prevenidos com hábitos saudáveis como atividade física regular, controle de peso inclusive na menopausa, alimentação

saudável, não ingerir bebidas alcoólicas. Mesmo com esses hábitos saudáveis, uma das estratégias mais importantes para evitar a doença é a realização de mamografias anuais a partir dos 40 anos, como rastreamento. Ele será responsável pela detecção precoce de tumores levando a tratamentos menos agressivos e mais conservadores. Realização do auto exame das mamas. As pacientes com histórico familiar de câncer de mama ou alguns outros tumores, assim como aquelas com biópsias anteriores com lesões que aumentam o risco de desenvolver câncer de mama, devem ter sua estratégia de screening revistas e muitas vezes precisam fazer exames

Sim. Muito se descobriu com a avaliação genética e de histórico familiar. Hoje temos formas de acompanhar essas pacientes com histórico e com teste genético alterado de forma muito mais eficaz, evitando desfechos desfavoráveis, como um tumor agressivo e de desenvolvimento rápido. Atualmente, inclusive os testes genéticos servem como guia para o rastreio, decisão da melhor abordagem cirúrgica e para o tratamento pela oncologia clínica com drogas específicas.

E os tratamentos, como têm avançado? Temos hoje em dia uma individualização maior dos tratamentos tanto cirúrgicos, como clínicos. As cirurgias cada vez mais conservadoras com preservação de grande parte da mama e da axila, mesmo nas pacientes que precisam realizar cirurgias completas de retirada da mama já temos

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Fotos: Silvana Rust
é
remediar
Rua Voluntários da Pátria Sala 204 - Ed. Platinum
@mastologianagime 22 99983-3944 22 2734-6544

Como prevenir a osteoporose?

Aosteoporose

é uma doença osteometabólica caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, com consequente aumento da fragilidade óssea e da susceptibilidade a fraturas. As complicações clínicas podem incluir, ainda, dor crônica, depressão, deformidade, perda da independência e aumento da mortalidade. O ministério da Saúde estima que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50

anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida.

Os principais causadores da osteoporose são fatores genéticos, sedentarismo e deficiência de cálcio e de vitamina

D. Além disso, é importante destacar que o processo de formação dos ossos é estimulado por hormônios, como o estrogênio, hormônio de crescimento e hormônios tireoidianos. Assim, as mudanças hormonais decorrentes da

menopausa, como o decréscimo de estrogênio, interferem fortemente no desenvolvimento da osteoporose em mulheres, já que esse hormônio auxilia na fixação de cálcio nos ossos. Outros problemas hormonais, como disfunções da tireoide, problemas renais, tabagismo e uso de alguns medicamentos, como corticoides, também podem influenciar o desenvolvimento da doença. O diagnóstico da osteoporose pode ser clínico, nos casos de pacientes com fatores de risco que apresentam fratura osteoporótica. Também pode ser

Dicas para prevenir a doença:

"De quantos remédios preciso

Pra melhorar meu coração?"

"Será que ter uma doença É carregar o fardo da condenação?"

Nego, sem pensar duas vezes E te digo sem hesitar:

Tu podes ser paciente Mas acima de tudo, é gente E merece recomeçar.

"Meu coração tá doente, Já não posso mais fazer nada"

"Dr, eu já não consigo nem subir escada!"

A qualidade de vida é importante E até o coração merece uma segunda chance:

Tu podes ser paciente

Mas acima de tudo, é gente E merece reestabilizar.

"De que adianta ter tudo, se eu tenho que ficar na cama?"

É preciso fazer acontecer!

Só depende de você

Pro coração aprender a "exercitar"

Tu podes ser paciente

Mas acima de tudo, é gente E merece reabilitar.

Re-começar. Re- habilitar REABILITAÇÃO!

l Exponha-se ao sol da manhã regularmente

l Não fume

l Evite o consumo de café e bebidas alcoólicas

l Exercite-se, principalmente através

estabelecido com base na medida de baixa densidade mineral óssea, pela técnica de absorciometria por raios-X com dupla energia. Exames laboratoriais poderão ser feitos na dependência da gravidade da doença, idade de apresentação e presença ou ausência de fraturas vertebrais. Esses exames têm por objetivo a exclusão de doenças que possam mimetizar (disfarçar) a osteoporose, como osteomalácia e mieloma múltiplo, a elucidação das causas da osteoporose, a avaliação da gravidade da doença e a monitorização do tratamento.

de caminhadas e exercícios que requeiram força muscular

l Tenha uma alimentação rica em cálcio e vitamina D

l O ideal é ingerir de 800 a 1.200 mg/ cálcio por dia

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Fotos: Divulgação
Vida longa ao coração: Reabilitação @rafaelcardiologista | Consultório: (22) 99806-8773

Paloma Miguel e Érika Guerra estão de casa nova

Segundo as médicas, parceria busca trazer algo novo para os pacientes

Visando oferecer um espaço com mais conforto, além de tratamentos modernos e duradouros para os pacientes, as médicas Paloma Miguel, que é angiologista e cirurgiã vascular, e Érika Guerra, que é cirurgiã plástica, agora atendem em um novo consultório. O espaço fica na sala 107 do Edifício Platinum, localizado na rua Voluntários da Pátria, número 500.

novas empregadas no consultório, o paciente não precisa de repouso após as intervenções.”

Paloma Miguel afirma que o novo consultório é pensado para o paciente. “No novo endereço, oferecemos um espaço voltado para cuidar dos nossos pacientes com toda atenção e carinho. É um lugar acolhedor, aconchegante, no qual atendemos com hora marcada para oferecer não uma consulta, mas uma experiência de resgate da auto-estima”, diz.

Paloma Miguel se dedica à flebologia estética

Paloma Miguel é angiologista, cirurgiã vascular e endovascular. Ela se dedica à flebologia estética, com tratamentos modernos e duradouros para varizes. Formada há 21 anos pela Faculdade de Medicina de Campos (FMC), Paloma fez Residência Médica em Cirurgia Geral e em Angiologia, Cirurgia Vascular, Angiorradiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular, ambas no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro.

Especialista em varizes, a angiologista conta que a maior queixa dos pacientes é em relação à estética. “Na grande maioria das vezes, a queixa principal é a estética: na posição de pé, as veias ficam dilatadas, tortuosas e muito visíveis. Além disso, outros sinais e sintomas podem estar presentes, como a presença de veias azuladas e muito visíveis abaixo da pele, agrupamentos de finos vasos avermelhados, que alguns pacientes chamam de “pequenos rios e seus afluentes”, queimação nas pernas e planta dos pés, etc.”, pontua.

O consultório disponibiliza aos pacientes salas aconchegantes e refrigeradas. Além disso, oferece procedimentos inovadores com laser e resfriador de pele, por exemplo, além de realidade aumentada para definir o melhor tratamento a ser empregado em cada caso. Com as técnicas

Já para Érika, a inauguração do novo espaço marca um momento de celebração de uma nova fase em sua vida profissional. “É um novo ciclo na nossa carreira, um momento de maturidade profissional, que resultou neste novo espaço de atendimento”, garante.

Especialista em cirurgia plástica, Érika Guerra é fã dos resultados naturais A cirurgiã plástica Érika Guerra se formou em 2003 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e fez Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital dos Servidores do Estado e Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital Pedro Ernesto (UERJ).

Ela obteve o título de especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A médica, que nasceu no Rio de Janeiro, reside em Campos dos Goytacazes há 10 anos.

Érika conta que suas consultas são voltadas para o bem estar do paciente. “Minha consulta em cirurgia plástica é com foco na saúde do paciente, procurando oferecer um tratamento voltado para o bem-estar e melhora da auto-estima. Além das cirurgias plásticas, que realizamos em ambiente hospitalar, também oferecemos tratamentos em cosmiatria, que são feitos no consultório, como preenchimentos, toxina botulínica, entre outros. Fazemos acompanhamento e tratamento de pequenas lesões de pele, por meio de pequenas cirurgias”, conta.

Rua Voluntários da Pátria, 500 Sl. 107 (22) 3012-2897 / 98126-3603

Rua Voluntários da Pátria, 500 Sl. 107 (22) 3012-2897 / 98126-3603

@erikasguerra

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Fotos: Arquivo Pessoal
@dra_paloma_miguel

Casos de dengue aumentam mais de 500% em Campos

Os casos de dengue aumentaram 552% entre janeiro e setembro deste ano, em Campos, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). De janeiro a setembro de 2022 foram confirmados 181 casos de dengue, quatro de chikungunya e dois de zika vírus. Já no mesmo período de 2021, foram 29 de dengue, 97 de chikungunya e dois de zika vírus. “Logo, observa-se que houve um aumento para dengue e redução dos casos de Chikungunya. Até a última sexta-feira (21), não havia casos confirmados do mês de outubro deste ano”, analisa o órgão.

De acordo com o especialista no assunto, o médico Luiz José de Souza, uma subdivisão do sorotipo dois, isolada recentemente, tem se

disseminado por países da América do Sul e chegou ao Brasil por estados do Centro-Oeste. Pesquisador da doença, desde a inauguração do extinto Centro de Referência do Centro de Referência e Diagnóstico da Dengue e Doenças infectocontagiosas (CRDi), reaberto no ano passado, como Centro de Referência da Dengue e Pós-Covid – Dr. Jayme Tinoco Netto, o médico disse que a expectativa é de aumento no número de casos da doença, com a proximidade da temporada chuvosa do ano.

Luiz José de Souza, que é diretor do Centro de Referência da Dengue e Pós-Covid – Dr. Jayme Tinoco Netto, reinaugurado em abril deste ano, com o fechamento da unidade, em 2020, em pleno enfrentamento à pandemia de Covid-19, disse que os trabalhos de

pesquisa sofreram um hiato e estão sendo retomados.

O médico disse, ainda, que a dengue tem quatro sorotipos que já circularam amplamente no país. Desta vez, há uma inserção de uma subdivisão do sorotipo dois, que é bastante agressivo. No entanto, essa versão é mais branda. “É um subtipo que foi diagnosticado no Peru. Agora apareceram alguns casos na região Centro-Oeste, em Goiás e Campo Grande”, disse Luiz José, acrescentando que o subtipo foi isolado e recebeu a nomenclatura de genótipo 3.

Luiz José ressalta também que, assim como disse a nota da prefeitura, não houve novos registros da doença em outubro, mas o aumento nos números é possível. “Eu acho que a partir de novembro vai voltar a aumentar, porque

agora está calor e está chovendo”, alerta. Ações de combate e prevenção A subcoordenação do Programa de Controle de Vetores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realizou na tarde desta quarta-feira (26), na sede do órgão, uma reunião para traçar as ações de enfrentamento de combate ao Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya). Na oportunidade, foram definidos os mutirões pós-LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti), que apontou médio risco para surto de doenças transmitidas pelo mosquito, em Campos.

Para o diretor do CCZ, Carlos Morales, mesmo em médio risco, o resultado é positivo, já que os últimos resultados têm apresentado queda.

VIAsaúde 30 DE OUTUBRO A 05 DE NOVEMBRO DE 20228PÁGINA Fotos: Divulgação

“As coisas nunca são uma linha reta, sempre tem altos e baixos, o importante é sempre estar aprendendo com as difi culdades, e sempre vendo nas dificulda des, uma oportunidade”.

Boa semana meus queridos, vocês conhecem a terapia de injetáveis?

Hoje está muito em alta, muitas pessoas com visibilidade nacional e até internacional fazendo, mas será que funciona mesmo?

Antes disso vamos entender o que é. Essa modalidade de tratamento de saúde,

terapias injetáveis é o nome utilizado para definir a administração de medicamentos, nutrientes, minerais, vitaminas e outros líquidos em pacientes através de aplicações venosas, musculares, cutâneas ou articulares.

Com as terapias nutricionais injetáveis você recebe: - vitaminas - minerais - aminoácidos e antioxidantes por via endovenosa ou intramuscular.

A terapia injetável é utilizada para o tratamento complementar e preventivo de diversas doenças e alguns sinais e sintomas como:

- Depressão - Ansiedade - Obesidade - Desânimo - Fadiga

Entre os benefícios podemos destacar a alta biodisponibilidade (significa que 100% dos nutrientes chegam na corrente sanguínea, proporcionando rápida/alta absorção).

A reposição rápida de nutrientes traz, na maioria das vezes, resultados instantâneos na melhora de sintomas e na qualidade de vida.

É seguro?

Primariamente devemos destacar que é uma terapia prescrita pelo médico é administrada por profissionais capacitados como farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, além do cuidado com a origem e conservação dos produtos. Com todos esses cuidados a prescrição endovenosa dos nutrientes é segura, pois é feita baseada em evidências científicas, e realizada após avaliação médica detalhada(clínica e laboratorial do paciente).

Então fica o alerta, se você tem interesse em conhecer e até mesmo fazer, procure um profissional habilitado e local sério, lembre-se que sua saúde é seu maior patrimônio.

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Fotos: Divulgação

Campos adota medidas para aumentar a cobertura vacinal contra pólio e sarampo

Ministério Público instaurou inquérito para apurar a baixa adesão no município

Após o Ministério Público Estadual instaurar Inquérito Civil para apurar a baixa adesão da população infantil na campanha de vacinação contra a poliomielite em Campos, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informou que vem desenvolvendo uma série de ações para garantir a cobertura vacinal contra a Poliomielite e o Sarampo.

Em 17 de outubro, o município lançou a “Campanha Vacinar e Proteger”, com o lema: "Não deixe a Pólio paralisar o sonho das nossas crianças". O objetivo do poder público é sensibilizar e envolver líderes e representantes de vários segmentos da sociedade civil organizada para ampliar a conscientização dos pais e responsáveis sobre a importância de levarem os filhos para a vacinação. Para essa ação, a Subpav passou a disponibilizar 39 salas de vacinação, ofertando, inclusive, os imunizantes no período noturno e nos finais de semana na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) da Saldanha Marinho e Clínica da Criança.

Na última Reunião do Gabinete de Crise e Combate à Covid-19 e Outras Doenças Emergentes e Reemergentes, no último dia 17, que contou, inclusive, com a participação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Defensoria Pública, representados, respectivamente, pela promotora Maristela Naurath e a defensora Nathália Pires Carneiro, as autoridades em saúde do município alertaram a população sobre a baixa adesão, buscando conscientizar os pais e responsáveis legais sobre a observância da obrigatoriedade dos imunizantes do Plano Nacional de Imunização (PNI), como a Poliomielite e o Sarampo, com base no artigo 14, inciso 1º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O município ressalta que, após a reunião do Gabinete de Crise, foi notificado pelo MPRJ para que informasse as medidas adotadas para minimizar a baixa procura pelas vacinas contra a paralisia infantil, sarampo, dentre outras doenças.

A vacina contra a Poliomielite é aplicada em crianças de 2 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias e outros imunizantes que compõem o calendário nacional de vacinação, da seguinte forma: São aplicadas três doses da VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e duas doses da VOP (com 1 anos e 3 meses e aos 4 anos) diariamente em 37 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), dentro do calendário básico de imunização durante todo o ano.

A promotora Maristela Naurath, que participou de forma virtual da Reunião,

ressaltou a importância das ações que estão sendo realizadas pelo município e fez um alerta aos pais e responsáveis. “Não tem o que remeter para o Município, que já está adotando todas as providências ao seu alcance” afirmou.

A secretaria também vem alertando, como estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é de obrigatoriedade do responsável legal arcar com as consequências da não vacinação. O secretário de Saúde, Paulo Hirano, reforça que o município vem fazendo todos os esforços para garantir a vacinação das crianças contra a Poliomielite e o Sarampo. “Implantamos 39 salas de vacinação, realizamos cinco Dias D, estamos realizando busca ativa nas escolas

e creches da rede municipal e particular para ofertar as vacinas do Plano Nacional de Imunização nesses espaços”. Hirano lembrou que a imunização das crianças não é responsabilidade exclusiva do poder público, mas de toda a sociedade.

“Nós temos que atingir 95% de cobertura vacinal e não chegamos nem a 50%.

Com isso, metade das nossas crianças está vulnerável e é isso que a população precisa entender. Esse é o grande choque de realidade. As vacinas estão disponíveis, mas os responsáveis não estão levando as mesmas aos postos de saúde e nem autorizando a imunização”, disse o secretário reforçando, ainda que “a pólio, quando não mata, pode deixar sequelas irreversíveis”.

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Diabetes gestacional exige cuidados

Sociedade Brasileira de Diabetes alerta sobre riscos para mãe e o bebê se a doença não for controlada

ADiabetes Mellitus Gestacional (DMG) pode causar complicações, a curto e a longo prazos, tanto para a mãe quanto para o bebê. Quem faz o alerta é a Sociedade Brasileira de Diabetes. As complicações obstétricas variam desde parto prematuro até pré-eclâmpsia; o bebê pode nascer grande e ter complicações como hipoglicemia e desconforto respiratório. É importante salientar também que as mulheres que tiveram diagnóstico de DMG têm maior risco de progredir para Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e os seus filhos, maior chance de ficarem obesos e com DM2 ao longo da vida.

Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas,

consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro. Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Há algumas características que elevam o risco de a gestante ter essa complicação, como história familiar de diabetes mellitus; já ter exames de sangue com glicose alterada em algum momento antes da gravidez; excesso de peso antes ou durante a gravidez; gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 kg; histórico de aborto espontâneo sem causa esclarecida; ter hipertensão arterial; ter ou já ter tido em gestação anterior préeclâmpsia ou eclâmpsia; ter síndrome dos ovários policísticos e usar corticoides.

A prevalência de DMG é muito variável, dependendo da região, indo de 9,5% na África para 26,6% no Sudeste Asiático.

No Brasil, estima-se que a prevalência é de 18%. De acordo com a International Diabetes Federation (IDF), o DMG afeta aproximadamente 15% das gestações em todo o mundo, representando cerca de 18 milhões de nascimentos por ano. O DMG é uma das complicações médicas mais comuns da gravidez.

“É importante alertar que mulheres diabéticas (Tipo 1 ou Tipo 2) que engravidam não são consideradas portadoras de diabetes gestacional, que só aparece

somente após iniciada a gravidez”, explica a Dra. Patricia Dualib, endocrinologista e coordenadora do Departamento de Diabetes Gestacional da Sociedade Brasileira de Diabetes.

O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem a glicemia de jejum no início da gestação e, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância à glicose. “O pré-natal é essencial para a mãe e para o bebê”, afirma a Dra. Patricia. “Nas consultas, o obstetra pode detectar a doença e iniciar o tratamento.”

A base do tratamento do DMG é uma alimentação saudável, atividade física

e controle das glicemias capilares. As refeições, por exemplo, devem ser fracionadas ao longo do dia e as gorduras dar lugar às frutas, verduras, legumes e alimentos integrais. Se não houver contraindicação do obstetra, exercícios físicos moderados também devem fazer parte da rotina. Se, apesar de todos esses cuidados, os níveis de glicose continuarem altos, o médico pode indicar insulina para manter a glicose no nível desejado (no jejum < 95 mg/dl e 1 hora após a refeição < 140 mg/dl).

Se não for tratada, a diabetes gestacional pode acarretar problemas à gestação e ao bebê. O excesso de glicose no sangue da mãe atravessa a placenta e chega ao feto. O pâncreas do feto passa a produzir grande quantidade de insulina, na tentativa de controlar a hiperglicemia.

Como a insulina é um hormônio que estimula o crescimento e o ganho de peso, o feto cresce excessivamente e habitualmente nascem com mais de 4 kg, necessitando ser submetido a parto por cesariana.

Normalmente o problema acaba logo após o parto, mas é importante que mulheres que tiveram altas taxas de glicemia na gravidez façam um novo teste de sobrecarga de glicose após 6 semanas do parto.

VIAsaúde 30 DE OUTUBRO A 05 DE NOVEMBRO DE 202211PÁGINA
Fotos: Divulgação
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