Via Saúde 07

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25 DE SETEMBRO A 22 DE OUTUBRO DE 2022 VIAsaúde Fisioclínica Especialistas em incontinência urinária Uma equipe formada por várias profissionais desenvolvem ações voltadas especialmente para o público feminino PÁGINA 7 Fones de ouvido podem causar surdez OMS estima que uso inadequado pode afetar um bilhão de pessoas entre 12 e 35 anos PÁGINA 2 Distúrbios alimentares preocupam Anorexia nervosa e a bulimia são as mais mortais dentre os transtornos mentais PÁGINA 3 Vacina contra pólio segue sendo aplicada Cobertura é considerada baixa pelas autoridades, o que pode favorecer a circulação do vírus PÁGINA 8 Pessoas com diabetes podem consumir frutas No entanto, especialistas alertam que é necessário estar atento às porções PÁGINA 5 Foto: Silvana Rust

Uso de fones de ouvido pode causar diversos problemas auditivos

Fones de ouvido podem causar problemas auditivos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que um bilhão de pessoas entre 12 e 35 anos correm risco de sofrer perdas auditivas por usarem indevidamente o equipamento. O otorrinolaringologista Roney Louvain explica que a exposição excessiva a ruídos preocupa os profissionais da área, principalmente porque os jovens cada vez mais fazem uso do fone.

“O volume médio para utilização dos fones é de 75 decibéis. Isso corresponde à metade do potenciômetro de volume que nós temos nos aparelhos eletrônicos”, diz o médico, acrescentando que é necessário alternar: ouvir durante uma ou duas horas com o fone e depois ficar um tempo em pausa desse som para

que não haja lesão no ouvido. O otorrinolaringologista explica que há, hoje, no mercado fones que anulam os sons externos e que esses são menos prejudiciais, porque é possível trabalhar com um volume menor nesses equipamentos. “Já o fone intracanal acaba fazendo com a gente tenha uma diminuição dos mecanismos de defesa do ouvido

contra o som mais alto. Ele acaba sendo muito prejudicial por estar em contato direto com o ouvido”, pontua.

Mas é importante lembrar que sons em excesso, mesmo vindos de outras fontes, como caixas de som ou um show de música com um volume muito alto, podem causar problemas auditivos. “Há estudos que mostram, por exemplo, que o tempo máximo que podemos ficar ao lado de uma caixa de som em um show é

sete minutos”, relata o médico. O médico chama atenção para o tempo de exposição ao som porque, além do volume, esse fator é fundamental para a existência da lesão no ouvido. “Nós temos, nos nossos ouvidos, as células ciliadas, principalmente as externas, que são praticamente amplificadores sonoros do próprio ouvido. Elas são lesadas com o passar do tempo de exposição a ruídos. No primeiro momento, o ruído alto causa uma inflamação nestas células e, com o passar do tempo, elas podem acabar sendo lesadas de maneira irreversível”, finaliza.

OMS estima que uso inadequado do equipamento pode afetar um bilhão de pessoas entre 12 e 35 anos
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Mais de 70 milho~es de pessoas no mundo sofrem com distúrbios alimentares

Anorexia nervosa e a bulimia estão relacionadas a maiores taxas de mortalidade dentre os transtornos mentais

Os

transtornos alimentares são condições psiquiátricas caracterizadas por alterações persistentes nas refeições ou em comportamentos relacionados aos hábitos alimentares. Quando há alteração no consumo ou na absorção de alimentos, isso afeta a saúde física e mental do indivíduo. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, estima-se que mais de 70 milhões de pessoas no mundo sejam afetadas por algum transtorno alimentar, incluindo anorexia, bulimia, compulsão alimentar e outros.

A anorexia nervosa e a bulimia apresentam grande incidência entre os jovens. As mulheres são as mais acometidas por esses distúrbios, sendo a anorexia a de maior incidência no público de 12 a 17 anos e a bulimia se mostrando mais presente no início da vida adulta. Mara Maranhão, psiquiatra especialista em transtornos alimentares da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), destaca que esses comportamentos "estão relacionados a maiores taxas de mortalidade entre os transtornos mentais”.

Na anorexia nervosa a pessoa restringe a alimentação, geralmente iniciando com uma dieta comum e, com o passar do tempo, essa

limitação se intensifica, levando a grande perda de peso. O jejum recorrente também faz parte das características apresentadas pelo transtorno. Muitos quadros de anorexia acabam levando à desnutrição.

Na bulimia, em situações recorrentes, o indivíduo ingere uma grande quantidade de alimentos num espaço curto de tempo e, em seguida, passa a utilizar 'métodos compensatórios' para evitar o ganho de peso, que incluem a indução de vômito e o

uso de laxantes e diuréticos. Os transtornos alimentares estão diretamente relacionados à distorção de imagem, segundo a psiquiatra. “O medo excessivo de ganhar peso e o valor próprio muito centrado na imagem são fatores fundamentais para o diagnóstico", explica.

Sinais e sintomas Geralmente os responsáveis e as pessoas mais próximas são os que detectam os sinais de alerta. Aquele que sofre com o transtorno dificilmente será capaz de identificar alterações. Alguns sintomas merecem atenção.

Nos casos de anorexia: Realização de dietas que se tornam cada

vez mais restritivas com o passar do tempo, observação constante das embalagens de produtos e contagem de valor calórico, isolamento para não se alimentar junto da família, comportamento de se pesar e medir o corpo com frequência.

Nos casos de bulimia:

Episódios de compulsão alimentar onde a pessoa passa a comer muito rápido e em grande quantidade, ela se direciona ao banheiro logo após a ingestão desses alimentos para provocar vômito ou após grande ingestão de comida o indivíduo decide fazer um longo período de jejum, além da compra de grandes quantidades de laxantes e diuréticos sem prescrição médica. A atividade física excessiva é uma característica comum tanto nos casos de anorexia quanto nos casos de bulimia.

Consequências

Os transtornos alimentares precisam ser identificados, diagnosticados e tratados o mais rapidamente possível, pois podem acarretar em outros problemas de saúde, levando até à morte. “A anorexia nervosa é o transtorno mental com maior taxa de mortalidade, tanto pelas complicações físicas, como as alterações cardiovasculares, por alterações psiquiátricas e por suicídio”, alertou a especialista da UNIFESP.

É frequente que pacientes diagnosticados com anorexia nervosa ou bulimia também tenham outras doenças psiquiátricas relacionadas. Estes quadros favorecem o desenvolvimento de doenças físicas associadas à desnutrição e doenças psiquiátricas, dentre elas, depressão e ansiedade.

SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza atendimento para pessoas em sofrimento psíquico por meio dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada para o cuidado e desempenha papel fundamental na abordagem dos Transtornos Mentais, principalmente os leves e moderados, não só por sua capilaridade, como também por conhecer a população, o território e os determinantes sociais que interferem nas mudanças comportamentais, dispondo de melhores condições para apoiar o cuidado.

Diferentes níveis de complexidade compõem o cuidado, sendo os CAPS - Centro de Atenção Psicossocial, em suas diferentes modalidades, pontos de atenção estratégicos da RAPS. Serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituído por equipe multiprofissional e que atua sobre a ótica interdisciplinar, podem ser encontrados.

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Convênio obriga bancos a informar todas as transaço~es feitas via pix aos governos estaduais

Convênio ICMS 50/2022

Recentemente, as secretarias estaduais da Fazenda firmaram um acordo com as instituições financeiras chamado Convênio ICMS 50/2022. O documento exige que os bancos informem todas as transações feitas via pix aos governos estaduais. Com isso, as empresas que receberem valores e não prestarem contas, poderão ser penalizadas.

Gizelle Fernandes, contadora e sócia do escritório Peres & Fernandes Assessoria Contábil e Empresarial reforça o cuidado com as multas e explica que o documento vale a partir das transações contabilizadas em 2020. Isso vale também para clínicas e consultórios médicos.

“Os recebimentos que não tiverem sido declarados estão sujeitos a cobrança do tributo com juros e multas elevadas. Um ponto de atenção é que o convênio assinado declara que as informações de transações por meio do sistema pix devem ser informadas de forma retroativa à data de sua criação, ou seja, fevereiro de 2020”, explica.

Gizelle faz uma alerta para as clínicas e consultórios da área da saúde que ainda não se atentaram à obrigatoriedade imposta pelo convênio:

“Alertamos àqueles que ainda não se atentaram à obrigatoriedade da emissão do recibo ou nota fiscal referente a cada recebimento, que é necessário se adequarem o mais rápido possível. Pois, cada vez mais o fisco se beneficia da evolução da tecnologia, com muitos robôs trabalhando na captação da informação que a cada dia se torna mais eficiente. Também é importante ressaltar que o fisco pode retroagir cinco anos na cobrança de informações e cobrança de tributos que entender devido”, contou.

A contadora ressalta que o escritório Peres & Fernandes Assessoria Contábil e Empresarial é especializado nesse tipo de atendimento para clínicas e consultórios, e dá dicas para que a medida não afete as finanças dos estabelecimentos.

“É vital que as clínicas e consultórios que ainda não se adequaram à legalidade na emissão de notas e recibos façam uma boa análise no seu fluxo de caixa, analisando bem as suas métricas financeiras para averiguar e planejar o impacto que essa legalização trará no seu financeiro. Entender seu ponto de equilíbrio na empresa é vital para a sustentabilidade do seu negócio”, concluiu.

O convênio ICMS 50/2022, altera o convênio ICMS 134/2016. Anteriormente o documento obrigava os bancos a fornecerem informações sobre transações financeiras (maquininha de cartão: débito, crédito, transferências eletrônicas) aos governos estaduais. Agora, com a criação do pix, as informações relativas a ele também deverão ser informadas à Receita Estadual.

O comprovante da transação, impresso ou emitido por meio digital, deverá conter dados do beneficiário do pagamento: CNPJ e nome empresarial ou CPF e nome cadastral, podendo conter caracteres mascarados para preservar a identidade da pessoa física;

Vip's Center Shopping - Sala 224, Rua Saldanha Marinho Campos dos Goytacazes - RJ

Atendimento (22) 3052-3437 e (22) 9994-16023.

Medida vale também para clínicas e consultórios médicos
Dicas clínicas e de saúde
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consultórios
Rua Saldanha Marinho 416 sala 224 Vips Center 2º piso Centro Campos RJ @peresefernandes (22) 99231 1006 | (22) 99941 6023 contabilidade@peresefernandes com br

Pessoas com diabetes podem consumir frutas

AOrganização

Mundial de Saúde recomenda a ingestão de ≥400g/ dia (cinco porções/dia) de frutas e vegetais para garantir a ingestão diária de vitaminas, minerais e fibras alimentares. No entanto, ainda é observado o relato de indivíduos com diabetes que evitam a ingestão de algumas frutas específicas.

As frutas tornam-se mais adocicadas com o amadurecimento, porque o amido é convertido em monossacarídeos (açúcares). A Sociedade Brasileira de Diabetes, no entanto, afirma que não existe fruta proibida. O indivíduo com diabetes deve apenas atentar para a porção a ser consumida.

Estima-se que existam mais de 300 tipos de frutas tipicamente brasileiras. Cada uma delas possui uma porção específica. Apenas para exemplificar, 1 porção de fruta equivale a: 1 maçã pequena (±90g) ou 1 pêra média (±110g) ou 1 banana prata (±55g) ou 1/2 papaya (±155g) ou 1

fatia média de mamão formosa (±170g) ou 1/2 abacate médio (±200g) ou 1 laranja (±180g) ou 1/2 manga média (±110g) ou 1 fatia grande de melancia (±300g) ou 1 fatia média de melão (±230g) ou 2 fatias de abacaxi (100g).

Caso o indivíduo com diabetes observe que determinada fruta esteja afetando sua glicemia, deve procurar seu nutricionista para que seja orientado a acrescentar algum tipo de fibra alimentar (exemplo: chia, aveia) à refeição.

"De quantos remédios preciso

Pra melhorar meu coração?"

"Será que ter uma doença É carregar o fardo da condenação?"

Nego, sem pensar duas vezes E te digo sem hesitar:

Tu podes ser paciente Mas acima de tudo, é gente E merece recomeçar.

"Meu coração tá doente, Já não posso mais fazer nada"

"Dr, eu já não consigo nem subir escada!"

A qualidade de vida é importante E até o coração merece uma segunda chance:

Tu podes ser paciente

Mas acima de tudo, é gente E merece reestabilizar.

"De que adianta ter tudo, se eu tenho que ficar na cama?"

É preciso fazer acontecer!

Só depende de você

Pro coração aprender a "exercitar"

Tu podes ser paciente Mas acima de tudo, é gente E merece reabilitar.

Re-começar.

Re- habilitar REABILITAÇÃO!

No entanto, especialistas alertam que é necessário estar atento `as porço ~ es
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Vida longa ao coração: Reabilitação @rafaelcardiologista | Consultório: (22) 99806-8773

Saiba quais são as principais doenças associadas ao sedentarismo

Pesquisas indicam que praticamente metade da população brasileira tem hábitos sedentários e não pratica o mínimo necessário de atividade física para se manter saudável. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o sedentarismo é hoje o quarto maior fator de risco de mortalidade global, sendo responsável por cerca de 3,2 milhões de mortes por ano. E não são apenas as pessoas obesas que sofrem os males da inatividade física. Um estudo da Universidade de Cambridge já demonstrou que a relação entre sedentarismo e mortalidade prematura independe do peso do indivíduo.

De acordo com especialistas, a diminuição da atividade física interfere diretamente em vários sistemas metabólicos, elevando consideravelmente a propensão a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e depressão. Veja:

Diabetes tipo 2

Em 2012, uma pesquisa da Universidade de Leicester, na Inglaterra, concluiu que pessoas sedentárias têm até duas vezes mais chances de desenvolver diabetes do tipo 2. O desenvolvimento do diabetes tipo 2 está relacionado a problemas na produção de insulina e ao consequente acúmulo de glicose no sangue. O sedentarismo agrava esse quadro justamente por dificultar que o organismo encontre um equilíbrio entre a produção e o consumo de insulina, sendo necessário controlar a doença por meio de medicamentos.

Hipertensão e doenças cardiovasculares

A falta de atividade física gera uma sequência de condições adversas para a saúde do indivíduo, que acaba causando uma elevação da pressão arterial e um aumento nos riscos para diversas doenças cardiovasculares. O sedentarismo gera sobrepeso, que

frequentemente evolui para um quadro de obesidade. A obesidade, por sua vez, aumenta a taxa de triglicerídeos, reduz o HDL (“colesterol bom”) e provoca o aumento da circunferência abdominal. Nessas circunstâncias, é comum o desenvolvimento de síndrome metabólica e resistência à insulina, que acabam culminando na elevação da pressão arterial sistêmica.

Estresse e ansiedade Pessoas que levam uma vida sedentária podem ter a produção de hormônios relacionados à sensação de prazer e bem-estar, como endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina, desregulada e acabar desenvolvendo sintomas de estresse e ansiedade. É o que indica uma revisão de pesquisas feita por pesquisadores da Universidade Deakin, na Austrália, que apontou ligações entre o estresse emocional e as longas horas que as pessoas passam em posições quase imóveis.

Sedentarismo e Covid-19

Um estudo publicado recentemente no periódico científico British Journal of Sports Medicine indicou que o sedentarismo está associado a um maior risco de desenvolver formas graves da Covid-19 e morrer em decorrência da doença. A pesquisa, que envolveu mais de 48 mil pacientes infectados com vírus SARS-CoV-2, mostrou que aqueles que mantiveram hábitos sedentários por pelo menos dois anos antes da pandemia tinham mais chances de serem hospitalizados, de necessitar de cuidados intensivos e de morrer do que aqueles que praticavam atividades físicas. Além de ter mais que o dobro de chances de serem internadas, as pessoas sedentárias com Covid-19 apresentaram uma probabilidade 73% maior de precisar de reanimação e eram 2,5 vezes mais suscetíveis a morrer por causa da infecção.

Segundo dados da OMS, inatividade é quarto maior fator de mortalidade global
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FisioClínica Mulher trata a incontinência urinária com profissionais especializadas

A FisioClínica Health, em Campos dos Goytacazes, também conta com serviços especializados da FisioClínica Mulher. Esta categoria foi criada pela gestora Julia Neves em parceria com a ginecologista, obstetra e mastologista Sumara Valinho. Uma equipe formada por várias profissionais desenvolvem ações voltadas especialmente para o público feminino. “Oferecemos um atendimento diferenciado, mais exclusivo e privativo”, explica Julia. Entre os serviços e especialidades está a uroginecologia fisioterápica, destinada a mulheres que sofrem de disfunção urinária. Oito fisioterapeutas especialistas e pósgraduadas fazem os procedimentos para tratar e sanar o problema.

“A uroginecologia é uma especialidade da fisioterapia que só atende a esse tipo de paciente. São anos de estudos. Nossas profissionais têm auxiliado muitas mulheres. Existe tratamento. Nenhuma mulher deve passar dificuldades com a incontinência urinária. Isso limita muito as mulheres. Exemplo: ir para uma academia, fazer algum salto ou movimentos que provocam escape urinário. Isso gera

desconforto e muitas até deixam de frequentar certos ambientes. Há uma faixa etária na mulher que é mais acometida. Na maior parte das vezes, surge da musculatura pélvica mais fragilizada. Acontece com mais frequência com o envelhecimento. Há mulheres jovens que já têm incontinência urinária, apesar de não ser o mais comum”, cita Julia Neves.

De acordo com a médica Sumara Valinho, a incontinência urinária é uma queixa comum no consultório. “É mais comum após a menopausa. Ocorre ainda em mulheres acima do peso, que tiveram mais partos normais, gestações com fetos muito grandes. Isto dá uma frouxidão no assoalho pélvico, gerando mais queixas. Qualquer mulher em algum momento pode apresentar incontinência urinária. É importante que se busque ajuda e orientação. Nem sempre o tratamento é cirúrgico. Pode ser medicamentoso e com fisioterapia pélvica. Nosso espaço na FisioClínica está aberto para essa situação”, diz.

O tratamento da incontinência e da urgência urinárias depende de cada paciente. “Primeiro é preciso avaliar a genitália da paciente. O estudo

urodinâmico ajuda a direcionar o tratamento. Em grande parte, a fisioterapia pélvica vai conseguir abordar o paciente de forma eficaz”, afirma Sumara Valinho.

Com 20 anos de experiência, a fisioterapeuta Fabrícia Araújo é especialista em uroginecologia, que abrange disfunções urinárias, sexuais, preparação do parto, pós-parto, diástase. “Mesmo em caso cirúrgico, deve ser feita a fisioterapia pélvica, no pré e no pósoperatório. Assim como a gente indica

atividade física regular, deve-se exercitar a musculatura do assoalho pélvico. Ter escape de urina não é normal em nenhuma situação, em nenhuma idade. A mulher deve procurar ajuda, se há alguma queixa. Não deixar passar o tempo, pois a situação se agrava. É questão de qualidade de vida. Nossa equipe está pronta para ajudar as mulheres”, diz.

A gestora Julia Neves complementa: “Temos muito orgulho em poder ajudar as pessoas a viverem sem limites. Aqui, a gente auxilia e orienta essa paciente também”.

FISIOCLÍNICA I Treze de Maio, 240 (22) 3025.4914 / 99749.3606

FISIOCLÍNICA HEALTH

Barão da Lagoa Dourada, 324 (22) 3011.0663 / 33882.7118

Equipe formada por fisioterapeutas pós-graduadas em uroginecologia ajuda pacientes com disfunção
Ocinei Trindade Fotos: Silvana Rust Equipe multidisciplinar da FisioClínica Mulher desenvolve ações voltadas especialmente para o público feminino Dra Sumara Valinho Julia Neves destaca o atendimento diferenciado da FisioClínica Mulher
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Rede pública de Saúde de Campos segue vacinando contra Poliomielite

Polos de vacinação Poliomielite (das 9 às 16h)

Automóvel Clube

Fundação Municipal de Esportes

Vila Olímpica do Jardim Carioca Secretaria Municipal de Saúde

Asecretaria municipal de Saúde (SMS) de Campos segue vacinando crianças com idades entre 1 e 4 anos, 11 meses e 29 dias contra a Poliomielite. A meta do Município, que acompanha a do Ministério da Saúde, é imunizar 95% deste público-alvo, o que representa 35 mil meninos e meninas.

O último levantamento aponta que a cobertura acumulada de janeiro a agosto de 2022 é de 55%. Já a dose extra da Campanha Nacional contra a Poliomielite, que teve início no dia 8 de agosto, teve cobertura de apenas 16%. Os percentuais são considerados baixos pelas autoridades de Saúde, o que pode favorecer a circulação do vírus.

Todas as crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias, mesmo as que estão com o esquema de três doses completo,

precisam tomar a dose extra. Para isso, é ofertada a Vacina Oral Poliomielite (VOP), também conhecida como vacina de gotinha.

Além da vacina contra poliomielite (VIP e VOP), nas Unidades Básicas de Saúde são oferecidas doses contra Hepatites A e B, Pentavalente, Rotavírus, Pneumo 10, Meningo C, Febre Amarela, Tríplice Viral, DTP, Varicela, Difteria e Tétano Adulto, Meningocócica ACWY, HPV quadrivalente. Também é aplicada a vacina Influenza, que previne contra a gripe.

Em todas as salas de vacinação o atendimento é por livre demanda. Para ser vacinado, é necessário que pais e responsáveis legais apresentem a caderneta de vacinação da criança ou adolescente, além dos documentos pessoais.

Polos de vacinação Poliomielite e Multivacinação (das 8h30 às 16h)

Centro de Saúde de Guarus (CSG)

Cidade da Criança (crianças de 2 meses a 6 anos, 11 meses e 29 dias)

Hospital São José

UBS Baleeira

UBS Parque Prazeres

UBS Penha

UBS Poço Gordo

UBS Ponta Grossa dos Fidalgos

UBS Saturnino Braga

UBS Sentinela do Imbé

UBS Tocos

UBS Venda Nova

UBSF Aldeia

UBSF Conselheiro Josino

UBSF Dores de Macabu

UBSF Felix Miranda

UBSF IPS

UBSF Jamil Ábido

UBSF Lagamar/Farol de São Tomé

UBSF Lagoa de Cima

UBSF Morangaba

UBSF Morro do Coco

UBSF Parque Imperial

UBSF Parque Rodoviário

UBSF Patronato São José

UBSF Ponta da Lama

UBSF Santa Cruz

UBSF Santa Maria

UBSF Santo Amaro

UBSF Santos Dumont

UBSF São Sebastião

UBSF Vila Nova

UPH de Santo Eduardo

UPH Travessão

UPH Ururaí

Cobertura é considerada baixa pelas autoridades, o que pode favorecer a circulação do vírus
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Dia Mundial do Alzheimer alerta para aumento de casos no mundo

Com o envelhecimento da população, OMS prevê aumento de casos

AOrganização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 55 milhões de pessoas vivam com algum tipo de demência, alerta a Agência Brasil. A mais comum é a doença de Alzheimer, que atinge sete entre dez indivíduos nessa situação em todo o mundo. A OMS chama a atenção para a tendência de aumento preocupante desses números, com o envelhecimento da população. Estimativas da Alzheimer’s Disease International, sediada no Reino Unido, os números globais poderão chegar a 74,7 milhões, em 2030, e 131,5 milhões, em 2050.

Já aqui no Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que em torno de 1,2 milhão de pessoas têm a doença e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano.

Na última quarta-feira (21), foi lembrado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, criado pela Associação Internacional do Alzheimer. No Brasil, a data marca o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, instituído para esclarecer os brasileiros sobre a importância da participação de familiares e amigos nos cuidados aos diagnosticados com a doença.

Na doença de Alzheimer, um conjunto de neurônios sofre um processo defeituoso e começa a morrer. Como esses neurônios são justamente aqueles responsáveis pela memória, o paciente começa a ter incapacidade para gerar novas memórias. Os primeiros sinais incluem o esquecimento de coisas, como o nome dos netos, a repetição de

uma mesma pergunta várias vezes e a incapacidade de aprender coisas novas.

O Alzheimer é uma das formas de demência neurodegenerativa que, geralmente, afetam os idosos, já que tratase de um processo lento e progressivo. Os sintomas começam, em geral, depois da sexta ou sétima décadas de vida. Para

especialistas, a doença em jovens é muito rara e ocorre quando há predisposição genética para a doença.

Prevenção

O Alzheimer é uma doença sem cura e não há uma prevenção comprovadamente eficiente. A prevenção consiste em manter uma atividade física e mental ativa, ler muito, escrever, fazer palavras-cruzadas, quebra-cabeças, dizem especialistas.

Além dos estímulos mentais, há evidências cada vez maiores de que exercícios físicos são benéficos para a prevenção e tratamento do Alzheimer. A atividade física regular, como por exemplo as caminhadas, não apenas protege contra alguns fatores de risco para o surgimento do Alzheimer, como hipertensão, colesterol alto e diabetes, como também traz benefício na velocidade de raciocínio, favorece a manutenção da memória e ajuda na prevenção do declínio cognitivo.

Estudos recentes relacionam o Alzheimer com outras doenças e, por esse motivo, um cuidado com a saúde em geral pode adiar o desenvolvimento da doença.

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Campanha "Parou por quê?" alerta para descontinuidade de tratamentos cardiovasculares

Ação visa os

Afalta

de adesão aos tratamentos das doenças cardiovasculares é um dos principais fatores que influenciam no agravamento, desencadeamento de outras enfermidades e até mesmo na mortalidade dos pacientes. O problema, que foi agravado ao longo dos períodos mais críticos da pandemia, ainda persiste e impacta de forma singular no controle de diversas comorbidades. A falta de adesão, também influencia na saúde e qualidade de vida dos pacientes.

As doenças cardiovasculares configuram a principal causa de morte no país. São 400 mil mortes ao ano, sendo 1100 por dia e 2 a cada 1 minuto, superando todas as outras enfermidades, como todos os tipos de câncer ou a Covid-19, por exemplo. Também matam mais que mortes violentas ou mortes no trânsito. Para alertar a população, a Sociedade

Brasileira de Cardiologia lança a segunda edição da campanha "Parou por quê?". A ação visa promover maior interação com um público a partir dos 40 anos, faixa etária mais comum para o desenvolvimento de problemas como colesterol alto, hipertensão, diabetes, entre outras enfermidades que estão diretamente ligadas às doenças cardiovasculares.

A descontinuidade nos tratamentos afeta parte considerável dos portadores destas comorbidades. Mesmo com uma série de possibilidades terapêuticas, já comprovadamente eficientes, muitas vezes os pacientes acabam abandonando o acompanhamento médico e as medicações, normalmente, quando aparecem as primeiras melhoras ou por não manter a rotina de consultas e exames em dia.

Riscos

O objetivo da campanha é justamente chamar a atenção do público questionando: “Parou por quê?” o tratamento precisa continuar, uma vez que a prevalência destes fatores de risco na sociedade brasileira é alarmante. De acordo com a SBC, 40% dos brasileiros possuem colesterol alto, enquanto 30% possuem Hipertensão Arterial e 9% apresentam Diabetes.

A SBC aponta que 67% dos brasileiros desconhecem os valores adequados dos níveis de colesterol no organismo. Em relação ao Diabetes, 46% dos portadores da doença não sabem sobre sua condição de saúde. A dificuldade em manter mudanças

no estilo de vida e o desconhecimento sobre os fatores metabólicos de risco para as doenças cardiovasculares também são fatores preocupantes que serão abordados pela campanha. Mais de 50% da população brasileira possui excesso de peso e 80% das doenças cardiovasculares são evitáveis com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico regular.

No site (www.coracao.org.br) é possível encontrar conteúdos educativos, cartilhas sobre as principais doenças cardiovasculares e a importância da prevenção, dicas de hábitos saudáveis, além das peças publicitárias que serão utilizadas na campanha. Também há dados estatísticos.

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conscientizar a população para
riscos de suspender ou não aderir aos cuidados

Esteatose Hepática

Suas causas, sintomas e tratamento

semana meus amigos, hoje falaremos sobre esteatose hepática, um distúrbio que se caracteriza pelo acúmulo de gordura no interior dos hepatócitos (células do fíga do). Vale destacar que o fígado exerce mais de 500 funções fundamentais para o organismo.

Boa

O aumento de gordura dentro dos hepató citos, constante e por tempo prolongado, pode provocar uma inflamação capaz de evoluir para quadros graves de hepatite gor durosa, cirrose hepática e até câncer.

É uma condição cada dia mais comum, que pode manifestar-se também na infância e atinge mais as mulheres.

A estimativa é que 35% da população apre sentem o problema e que aproximadamen te metade dos portadores possa evoluir para formas mais graves da doença.

Alguns causadores

- Alcoólicas - Provocadas pelo consumo ex cessivo de álcool.

- Não alcoólicas - Sobrepeso, diabetes, má nutrição, perda brusca de peso, gravidez, ci rurgias e sedentarismo são fatores de risco para o aparecimento da esteatose hepática gordurosa não alcoólica. Há evidências de que a síndrome metabólica (pressão alta, re sistência à insulina, níveis elevados de coles terol e triglicérides) e a obesidade abdominal.

Sintomas

Nos quadros leves de esteatose hepática, a doença não provoca sintomas, estes são percebidos quando aparecem as complica ções da doença.

Em alguns casos as queixas são dor, cansaço, fraqueza, perda de apetite e aumento do fígado. Nos estágios mais avançados de esteato -hepatite, caracterizados por inflamação e fibrose que resultam em insuficiência hepá tica, os sintomas mais frequentes são ascite (acúmulo anormal de líquido dentro do ab dome), encefalopatia (doenças no encéfalo) e confusão mental, hemorragias, queda no número de plaquetas do sangue, icterícia (pele e olhos amarelados).

Diagnóstico

Com frequência, nas fases iniciais, o diag nóstico da esteatose hepática gordurosa não alcoólica é feito por meio de exames de rotina, laboratoriais ou de imagem. Uma vez detectada a alteração, é indispensável esta belecer o diagnóstico diferencial com outras hepatites, ou doenças autoimunes e genéti cas, ou pelo uso de drogas, uma vez que a enfermidade não apresenta um quadro clí nico característico. Surgindo a suspeita, porém, o importante é levantar a história do paciente, que deve passar por minucioso exame físico e sub meter-se a exames de sangue para medir os níveis das enzimas hepáticas. Embora a ultrassonografia, a tomografia e a resso nância magnética sejam muito úteis para avaliar possíveis alterações no fígado, há casos em que a confirmação do diagnóstico depende de biopsia. Entre todos, porém, o exame mais importante para diagnóstico da enfermidade é a elastografia transitória, um método semelhante à ultrassonografia, indolor, que mede a elasticidade do tecido hepático e a quantidade de gordura acumu lada no fígado.

Tratamento

Não existe um tratamento específico para o fígado com excesso de gordura. Ele é deter minado de acordo com as causas da doença, que tem cura, e baseia-se em três pilares: es tilo de vida saudável, alimentação equilibra da e prática regular de exercícios físicos.

Prevenção

Algumas medidas são indispensáveis para prevenir o acúmulo de gordura no fígado ou para reverter o quadro já instalado.

– esteja atento às medidas da circunferência abdominal, que não devem ultrapassar 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens;

– procure manter uma alimentação equilibrada e pratique atividades físicas, lembre-se que a obesidade é fator de risco l; –reduza o consumo dos carboidratos refinados e das gorduras saturadas; -Evite consumo excessivo de álcool; -Não utilize medicação sem orientação médica.

Girlane Rodrigues Bebeto Araújo Luciana Caiado Dani Freitas
“Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez.”
VIAsaúde 25 DE SETEMBRO A 22 DE OUTUBRO DE 202211PÁGINA
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