5 minute read

O PAPEL DO DINHEIRO

MALA VOADORA (PT)

O papel do dinheiro é uma pequena história do mundo em pequenos pedaços de papel.

Advertisement

Neste espetáculo as notas são manuseadas sobre uma mesa, analisadas, combinadas e mostradas em tempo real, ampliadas para grande formato, cheias de brilho, num écran led. A mala voadora convidou Miguel Rocha para escrever o texto, tal como fez em philatélie (2005), onde usava também um processo semelhante, mas com uma coleção de selos.

“Esta viagem começa numa nota de 20 escudos, um Santo António verde e muito macio, numa história da infância do narrador em que a nota é literalmente dissecada nos seus constituintes. Após uma rápida apresentação das notas portuguesas anteriores ao euro, partimos à boleia duma caravela de 500 escudos. Chegamos à China, onde vamos conhecer Kublai Khan e a origem do papel voador. Daqui partimos montados num dragão, seguimos num périplo que irá dos desertos gelados aos mares do sul. Visitaremos palácios, florestas, pinguins e, não poderia deixar de ser, a Rainha de Inglaterra.

Teatro Taborda

3, 4 JUNHO 16H (sáb, dom)

Cada nota oferecendo nos seus detalhes pistas para novas viagens, outras histórias e insólitas descobertas. Com as notas de banco a perder visibilidade a cada dia que passa, que tal fazer algo divertido com elas? Partindo da observação da anatomia da nota, analisando as muitas e variadas marcas que ostenta, aproveitamos a volatilidade do papel-moeda para viajar pela geografia e história do mundo.”

- Miguel Rocha

Opapeldodinheiro [Thepaperofmoney] is a small story of the world in small pieces of paper. In this show, banknotes are manipulated on a table, analysed, combined and displayed in real time, enlarged to large format, full of brightness, on a led screen.

The company mala voadora was founded by Jorge Andrade (actor, director and playwright) and José Capela (architect and set designer) and presented its first show in 2003. Their shows were presented in several countries. Its creations are characterized by a persistent speculate around what can be theatre. The company’s work has been distinguished with awards, honourable mentions and nominations from multiple institutions.

Direção Direction: Jorge Andrade Texto Text: Miguel Rocha Interpretação Performers: Bruno Soares Nogueira, Pedro Moldão Cenografia e figurinos Scenography and costumes: José Capela Sonoplastia Sound design: Sérgio Delgado Direção técnica Technical direction: João Fonte Edição de imagem Image editor: António MV Direção de produção Production direction: Cláudia Teixeira Produção Production: Miguel Mendes, Sofia Freitas Comunicação Communication: Sara Cunha Coprodução Coproduction: LU.CA - Teatro Luís de Camões Estrutura financiada por Company sponsored by: República Portuguesa - Ministério da Cultura | Direção-Geral das Artes Técnica Technique: Animação em direto, objetos Live animation, objects Idioma Language: Português Portuguese +6 | 40 min.

Bilhetes: 6€ a 8€ Encontro com os Criadores: 3 de junho, após o espetáculo

BIO A mala voadora foi fundada por Jorge Andrade (ator, encenador e dramaturgo) e José Capela (arquiteto e cenógrafo), e apresentou o seu primeiro espetáculo em 2003. Para além de Portugal, apresentou espetáculos na Alemanha, Bélgica, Bósnia Herzegovina, Brasil, Cabo Verde, Escócia, Eslovénia, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Grécia, Inglaterra, Itália, Líbano, Luxemburgo, Polónia e República Checa. Em 2013, inaugurou o edifício da Rua do Almada, no Porto. Em 2018, a mala voadora iniciou uma nova fase do seu percurso, na qual cria e programa de modo integrado. Os seus espetáculos caracterizam-se por uma persistente especulação em torno do que pode ser teatro. O trabalho da companhia tem sido distinguido com prémios, menções honrosas e nomeações de múltiplas instituições.

O público senta-se à volta de uma enorme maquete de uma cidade adormecida... Amanhece e a cidade em miniatura ganha vida de uma forma absolutamente assombrosa. Um caixote do lixo cai no chão, um saco de plástico enrosca-se nos ramos de uma árvore, as flores abrem-se. Mas nesta cidade não são os seus habitantes que assumem o papel principal, mas as árvores, os postes de iluminação, os sanitários públicos, as chaminés, os escaravelhos que vivem debaixo dos passeios ou até o quiosque na praça. Um mundo de casas que não precisa de pessoas para dar uma festa...

Sonja van Ojen e Hendrik Kegels dão vida a esta cidade que demorou seis meses a ser meticulosamente construída. Apenas não existem pessoas. Sonja e Hendrik gostam de dar o palco ao que não é humano, às coisas, que normalmente não têm oportunidade de falar. Nesta cidade de papel, imaginam o que acontece quando os humanos já não estão por perto e os objetos adquirem vontade própria e tomam conta da cidade. Uma criação imperdível, cheia de imaginação e fascinante!

“O ponto alto da semana de abertura do Festival foi o espetáculo visual Om de hoek woont een struik [Ao virar da esquina vive um arbusto]... uma maravilhosa festa de carrinhos de compras a fazerem uma conga, blocos de apartamentos que dançam disco e um salgueiro que namorisca timidamente. O mundo, ao que parece, não precisa de pessoas para ter uma festa. Os criadores - que debaixo da maquete, literalmente, insuflam vida na sua cidade - desenharam o seu mundo com amor, humor e o sentido de detalhe.” - NRC

Dawn breaks and a miniature city comes to life in an absolutely astonishing way. In Om de hoek woont een struik the makers duo Plankton, Sonja van Ojen and Hendrik Kegels, brings a self-built miniature town to life. A rubbish bin is blown over, a plastic bag gets caught in the branches of a tree, a pigeon poos on a statue, the crocuses open... But in this city, it’s not its inhabitants who take the leading role, but the Maple Tree, the Lampost, the Public Toilet, the Chimney, the Beetles under the paving stone and the Kiosk in the square. A world of houses that doesn’t need people to make a party...

Sonja and Hendrik make visual theatre for all ages. Their work is visual, absurd and light-hearted. They both graduated in performance from the Maastricht Academy of the Performing Arts.

Conceção, maquete e manipulação Concept, scale-model and performance: Sonja van Ojen, Hendrik Kegels Direção final Final direction: Lisa Schamlé (La Isla Bonita) Dramaturgia Dramaturgy: Pol Eggermont Construção de dispositivo em madeira Wood construction: Vincent van Ojen Desenho de luz Lighting design: Thomas Claessens Música Music: Studio Ree (Frederik de Clercq) Assistentes de cenografia Scenery assistance: Dominique van de Zande, Wieke van Rosmalen, Vincent van Ojen Acompanhamento Coaching: Ilrish Kensenhuis Fotografias

Photography: Bas de Brouwer Técnica Technique: Manipulação de objetos Objects manipulation Idioma Language: Sem palavras Without words +8 | 45 min. Lotação limitada Limited capacity

Bilhetes: 6€ a 10€

Ao Virar Da Esquina Vive Um Arbusto Plankton

SONJA VAN OJEN & HENDRIK KEGELS (NL)

Encontro com os Criadores: 2 de junho, após o segundo espetáculo

BIO Sonja van Ojen (1996) e Hendrik Kegels (1996) conheceram-se e formaram-se na Maastricht Academy of the Performing Arts. Desde então, têm vindo a trabalhar juntos e a fazer teatro visual conceptual para todas as idades. O seu trabalho é muito imaginativo, por vezes absurdo, e caracteriza-se por uma linguagem visual cheia de humor. O seu foco ajuda o espectador a ver estes objetos fora do seu contexto habitual e a olhar para estes com uma nova perspetiva. Ao utilizarem a fantasia como ferramenta, convidam o público a aproximar-se do que é diferente e a estar mais atento ao nosso ambiente. Escritores como J.R.R. Tolkien criaram mundos de fantasia com duendes e trolls, mas Sonja e Hendrik tornam mitológicas tomadas elétricas, pedras, arbustos, postes de luz ou extintores. Estão associados ao Makershuis Tilburg e a Feikes Huis, e no Outono de 2021 iniciaram uma colaboração de quatro anos com a Stip jeugdtheaterproducties. Ao virar da esquina vive um arbusto foi um dos três vencedores do Prémio BNG Theaterstimuleringsprijs 2020 e foi selecionado para o Nederlands Theater Festival 2021.

This article is from: