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ESTREIA ABSOLUTA
O que é que interessa realmente? I’m so pretty. O que queres ser quando fores grande? I Wanna be a Star. Onde és capaz de ir para parar o tempo? Somewhere Over The Rainbow. És feliz? Sim, muito. O que é a felicidade? Não sei.
Mais vale sê-lo do que parecê-lo? Ser visto mais do que ver? Usar óculos para ver e óculos para ser visto. Falem bem, falem mal, mas falem. O tempo… esse grande escultor. Inspira, expira, respira. Concorda? Aceita? Funciona? Identifica-se?... ou talvez não! E se nada disto funcionar... ponha umas luvas de látex rosa choque e...
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Um espetáculo imagético, de instalações criativas inspiradas no levantamento de ideias e na exploração de temas, sobre os quais não há concordância (perspetiva que nos agrada). Gostamos de começar no sim e terminar no seu oposto, passando pelos entretantos. Gostamos de mesas em branco - do espaço vazio - e de fazer nascer nelas, em sucessivas camadas, o “fausto” dos nossos dias.
O dilema da humanidade moderna em Fausto é o conhecimento, o dilema da humanidade contemporânea é a visibilidade.
What really matters? I’m so pretty. What do you want to be when you grow up? I Wanna be a Star. How far would you go to stop time? Somewhere Over The Rainbow. Are you happy? Yes, very. What is happiness? I don’t know. A show full of images and creative installations, inspired by the survey of ideas and the exploration of themes, on which there is no agreement. They like blank tablesthe empty space - and to give birth, in successive layers, to the great contradictions of our days.
Luís Hipólito is a journalist, actor, producer and also works in cinema. He has been working with A Tarumba and other directors and companies. He participated several times at FIMFA and other international puppet festivals. He attended the Object Theatre Workshops led by Agnès Limbos, Nicole Mossoux, René Baker and Yael Rasooly.
Mónica Garcez is an actress, teacher and dubbing artist. She attended in 2006 the Post-Graduation in Theatre Studies at FLUL, 2006. In 2012 she attended the Post-Graduation Theatre in Education at ESELx. She works regularly with several Portuguese directors and attended the Object Theatre Workshop by Yael Rasooly.
Criação e interpretação Creation and performers: Mónica Garcez, Luís Hipólito Movimento Movement: Maria João Pereira Desenho de luz e áudio Lighting design and sound: Catarina Côdea Mix vozes - música de abertura Mix voices - opening music: Mónica Garcez, Luís Hipólito, Maria João Pereira, Paulo Lázaro, Luís Anselmo Fotografias Photography: Maria João Pereira Coprodução Coproduction: A Tarumba/FIMFA Agradecimentos Acknowledgments: Rute Ribeiro, Luís Vieira, Daniela Matos, José António Tenente, Paulo Oom, Sandra Cipriano, Teatro São Luiz, Teatro do Bairro Técnica Technique: Teatro de objetos Object theatre Idioma Language: Sem palavras Without words +12 | Aprox. Approx. 30 min.
Bilhetes: 8€ Encontro com os Criadores: 24 de maio, após o espetáculo
BIO Luís Hipólito iniciou os seus estudos teatrais no Acarte em 1996, com a atriz e encenadora Lúcia Sigalho. Desde então trabalha regularmente com a companhia de teatro D’as Entranhas e com A Tarumba. Tendo participado, com esta companhia, em diversos festivais nacionais e internacionais de marionetas e formas animadas. Licenciou-se em Engenharia Agronómica em 1994 e especializou-se em estudos tropicais e sub-tropicais. Trabalha como jornalista na área documental desde 2000. No cinema, fez produção, direção de arte e guarda-roupa. Participou em diversos Workshops de Teatro de Objetos dirigidos por Agnès Limbos, Nicole Mossoux, René Baker e Yael Rasoly.
Mónica Garcez fez o Curso Profissional de Teatro, em 1996. Estreou-se como atriz profissional no espetáculo Divinas Palavras, de Ramón del Valle-Inclán. Integrou o Projeto “Arte e Ciência” no Teatro da Trindade/Inatel. É professora de Expressão Dramática e Formadora na área de Técnicas de Expressão e Comunicação. Faz dobragens para filmes e séries de animação e imagem real. Licenciou-se em História, Arqueologia, em 1995, e fez a Pós-Graduação em Estudos de Teatro em 2006, na Faculdade de Letras de Lisboa. Em 2012 fez a Pós-Graduação em Teatro na Educação, na Escola Superior de Educação de Lisboa.
E se a primeira fábula tivesse nascido do barro? A companhia libanesa Collectif Kahraba apresenta Géologie d’une Fable [Geologia de uma Fábula], um espetáculo para toda a família sobre as fábulas persas, nas quais Esopo se inspirou e que, por sua vez, inspiraram também La Fontaine e Marie de France.
Uma criação que nos transporta até às raízes das tradições narrativas, onde podemos apreciar a representação plástica e sonora das histórias que falam da essência da humanidade e que são um património cultural comum que não conhece fronteiras.
Géologie d’une Fable combina narração, dança e manipulação de objetos e sons, tendo como elemento central o barro, que Éric Deniaud e Aurélien Zouki modelam à nossa frente, para criar personagens, animais, objetos ou paisagens, com as quais contam histórias universais e cuja sabedoria foi transmitida até ao nosso tempo. Poesia visual pura!
“Um espetáculo de indiscutível beleza plástica pelas mãos talentosas dos seus dois escultores-arqueólogos-marionetistas (...). Ao magnífico trabalho multifacetado dos protagonistas (...), devemos acrescentar o soberbo universo sonoro (...) e o bem desenhado espaço cénico e a luz perfeita (...).”
- Ferran Baile, Recomana
The first fable may have even been modelled from clay. It is from and through this raw material that the two performers will build the genealogy of fables and their origins, mixing drawing, movement, objects manipulation and sound creation. Puppeteers become geologists, sculptors and archaeologists, exploring the memory of mankind, in a succession of mineral scenes.

Founded in Lebanon in 2007, Collectif Kahraba is a performing arts company comprised of artists and technicians from different backgrounds, who believe that art is a trajectory towards openness and dialogue. The company has presented different performances that brought together various disciplines, including, theatre, puppetry, shadow theatre, and contemporary dance.
Encenação, interpretação, dramaturgia e cenografia Direction, performers, dramaturgy and scenography: Éric Deniaud, Aurélien Zouki
Universo sonoro Soundscape: Emmanuel Zouki
Desenho de luz e direção técnica Lighting design and technical direction : Tamara Badreddine
Fotografias Photography: Rima Maroun Apoios
Support: Instituto Francês no Líbano, Embaixada da Suíça no Líbano Técnica Technique: Manipulação de barro e objetos Clay and objects manipulation Idioma
Language: Sem Palavras Without words +7 | 45 min.
Bilhetes: 6€ a 12€
GÉOLOGIE D’UNE FABLE
COLLECTIF KAHRABA (LB)
24, 25 MAIO 19H30 (qua, qui)
26 MAIO 19H (sex)
Encontro com os Criadores: 25 de maio, após o espetáculo
BIO Fundado no Líbano em 2007, o Collectif Kahraba é uma companhia composta por artistas e técnicos de diferentes disciplinas que acreditam na arte como um meio de diálogo e abertura. Em 2011, organizaram em Beirute o festival multidisciplinar Us, The Moon & The Neighbours. Com seis edições, este evento conseguiu posicionarse como uma plataforma de colaboração, troca e encontro entre o público e artistas locais e internacionais. Em 2017, o Collectif Kahraba assumiu a direção artística da Hammana Artist House, um espaço de residência para artistas que cofundou com Robert Eid para desenvolver a imaginação, a curiosidade, o sentido crítico e contribuir, com responsabilidade partilhada, para a construção de uma cultura de paz. O trabalho da companhia libanesa reflete-se em mais de dezoito produções que são realizadas regularmente dentro e fora do Líbano, em que exploram diferentes formas teatrais, como o teatro, as marionetas e a dança.
ARQUIVO ZOMBIE O ARQUIVO MORTO DO TEATRO DE FERRO TEATRO DE FERRO (PT)
Nesta instalação-performance, o Teatro de Ferro propõe-se a reanimar objetos de espetáculos mais antigos e que o perseguem há alguns anos.

Estas criaturas, máquinas de cena, esculturas cinéticas e outras coisas difíceis de catalogar são reinventadas, produzindo sentidos e significados novos que ainda estão por descobrir - sobretudo no convívio entre si. Ao mesmo tempo, também regressam à vida para nos ajudar a refletir sobre um percurso, uma forma de fazer, uma identidade forte que se tem vindo a transformar ao longo de duas décadas.
O público é convidado a conhecer estes objetos através de uma visita guiada, que inclui pequenas performances e notas breves, informações e curiosidades sobre as obras.
Teatro de Ferro proposes to revive objects that have been chasing them for some years. These creatures, stage machines, kinetic sculptures and other things that are difficult to name will be reinvented, they will produce new senses and meanings that are yet to be discovered – above all in their interaction with each other. At the same time, they also come back to life to help us reflect on a path, a way of doing things, a strong identity that has been changing over two decades. The public will be invited to discover these objects through a guided tour, which includes short performances and curiosities about the works.
Teatro de Ferro was created in 1999. The company has been focusing its work on puppet theatre and theatre with puppets and objects. The company always aims to explore the potential of the puppet as its core and its metamorphosis. The interaction between the performer as a body, the manipulated object and the compliance of the spectator are the by-lines of Teatro de Ferro artistry.
Direção artística Artistic direction: Igor Gandra, Carla Veloso Realização plástica Visual execution: Eduardo Mendes, Hernâni Miranda Texto (excerto) Text (excerpt): Regina Guimarães Interpretação
Performers: Carla Veloso, Catarina Chora, Eduardo Mendes, Igor Gandra, Mariana Lamego Vídeo Video: Carlota Gandra Desenho de luz Lighting design: Teatro de Ferro, Mariana Figueroa Sonoplastia
Sound design: Teatro de Ferro Fotografias
Photography: Susana Neves Design gráfico
MUSEU NACIONAL DO TEATRO E DA DANÇA
26 MAIO 10H30, 15H (sex) ESCOLAS 27, 28 MAIO 11H30, 16H (sáb, dom) PÚBLICO EM GERAL
Graphic design: Gráficos do Futuro Oficina de construção Construction workshop: Carla Veloso, Catarina Lopes, Eduardo Mendes, Guilherme Vieira, Hernâni Miranda, Igor Gandra, Lara Oliveira, Mário Gandra, Matilde Rovisco Produção Production: Carla Veloso, Catarina Lopes Agradecimentos
Acknowledgments: Maria dos Prazeres Rovisco Parceria Partnership: Festival Internacional de Marionetas do Porto Coprodução Coproduction: Programa Cultura em Expansão da Câmara Municipal do Porto Estrutura financiada por Company sponsored by: República Portuguesa - Ministério da Cultura | Direção-Geral das Artes Técnica Technique: Performance-instalação Performance-installation
Idioma Language: Português Portuguese +12 | 50 min.
Lotação limitada Limited capacity
Entrada livre, sujeita à lotação do espaço
Reservas: geral@mnteatroedanca.dgpc.pt
BIO O Teatro de Ferro surgiu em 1999 e tem direção artística de Carla Veloso e Igor Gandra. A escolha deste nome, Teatro de Ferro, pressupõe uma noção de matéria primordial, resistente e, ao mesmo tempo, mutável: este processo de transformação continua a inspirar o grupo. O trabalho da companhia tem sido desenvolvido no campo do teatro de e com marionetas e objetos. É um projeto que assenta numa lógica de investigação em que a marioneta tem assumido um valor matricial, nas suas hibridações possíveis, tentadas e tentadoras. As relações, do corpo-intérprete com o objeto manipulado e a implicação de cada espectador na construção desta relação, são linhas de reflexão transversais à prática artística do TdF. Igor Gandra é diretor artístico de Festival Internacional de Marionetas do Porto, desde 2009.
Uma viagem fascinante e divertida à descoberta do mundo secreto das sombras.
Quer queiramos, quer não, a luz e a sombra andam de mãos dadas. Não conseguimos escapar à nossa sombra, ela pode mudar de forma e de tamanho, segue-nos para todo o lado, cola-se aos nossos pés como as pastilhas elásticas e, mesmo que sejamos super-rápidos, nunca desaparece. Nunca? Em A Sombra das Coisas, as sombras fazem o que querem e decidem viver as suas próprias vidas!
Três ecrãs e duas marionetistas com alguns objetos e lanternas convidam-nos a entrar num mundo mágico cheio de surpresas, onde as sombras se divertem a enganar as nossas expectativas. As sombras dividem-se, ganham formas, dançam, pregam partidas e até as próprias sombras das marionetistas entram em diálogo e multiplicam-se. As sombras tornam-se no que sempre imaginaram ser. Os corpos tornam-se sombras, as sombras tornam-se corpos e as leis da física são astuciosamente contrariadas. Mas afinal, quem é a sombra de quem?
Inteligente e cheio de humor, este espetáculo explora as possibilidades do teatro de sombras de uma forma nova e surpreendente. Uma ode ao poder da imaginação!
A Sombra das Coisas [Schattenwerfer] tem sido aclamado pela crítica e ganhou o prémio Innovation in Puppetry no Hvammstangi International Puppetry Festival na Islândia, em 2020.
“É tão fascinante que nenhuma criança se assusta ou chama pela mãe durante o espetáculo (...). É uma explosão de ideias, de humor e de surpresas (...). O comentário de uma criança de dez anos mostra um segundo nível de leitura do espetáculo: Como sombra, não podes decidir a vida por ti próprio.”
- Brigitte Jähningen, Stuttgarter Zeitung
Everybody knows that light and shadow belong together, that’s for sure. But what happens when the shadows suddenly develop a life of their own? They multiply at will, detach themselves from physical laws and make light their plaything. Intelligent and humorous, this show explores the possibilities of shadow theatre in a new and surprising way. An ode to the power of Imagination!
TANGRAM Kollektiv is a young Franco-German collective. Their work focuses on the exploration of materials and objects, and the research of new experimental and performative forms, around the puppetry arts.
