postoavançado
Mais de 40 marcas integraram a feira
Público acompanhou conteúdo diversificado no Congresso
Networking e negócios em evidência no evento

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Mais de 40 marcas integraram a feira
Público acompanhou conteúdo diversificado no Congresso
Networking e negócios em evidência no evento














VIDA SINDICAL
Os desafios da mão de obra no varejo de combustíveis
PG. 15
PERGUNTE AO JURÍDICO
Créditos de PIS/Cofins sobre o óleo diesel e GNV
PG. 17

Participação da revenda foi um dos destaques do evento EXPOPETRO
PG. 06

CONTAS EM DIA
Reforma Tributária na revenda de combustíveis
PG. 18
CLUBE DO ASSOCIADO
Parceria garante vantagens em consórcios
PG. 20
Um combo de cursos on-line em novembro
PG. 19
GESTÃO
Sua loja de conveniência dá lucro ou só gira estoque?
PG. 22
Ser reconhecida como entidade de referência na liderança dos interesses do comércio varejista de combustíveis e conveniências, valorizando os representados, colaboradores e parceiros, influenciando positivamente as políticas do setor.
MISSÃO
Buscar condições para as empresas do comércio varejista de combustíveis e conveniências no Rio Grande do Sul a fim de gerar bons resultados, defendendo e desenvolvendo nossos representados.
REPRESENTATIVIDADE: Atuamos na defesa da categoria, protegendo os interesses dos nossos representados.
ÉTICA: Demonstramos transparência e credibilidade, valorizando as boas práticas do setor.
VALORIZAÇÃO DA CATEGORIA: Atuamos com respeito e comprometimento com os representados.
SUSTENTABILIDADE: Defendemos o desenvolvimento econômico e socioambiental, qualificando as relações com as partes interessadas.
RESULTADOS: Valorizamos a excelência da gestão e a rentabilidade como fonte do progresso da categoria que representamos.
Presidente João Carlos Dal’Aqua
1º Vice-Presidente Eduardo Pianezzola
2º Vice-Presidente Ildo Buffon
3º Vice-Presidente Gilson Becker
4º Vice-Presidente Márcio Pereira
5º Vice-Presidente Ciro César Fogiarini Chaves
6º Vice-Presidente Claiton Luiz Tortelli
1º Secretário George Zardin Fagundes
2º Secretário Heitor Lambert Assmann
1º Tesoureiro Fabrício Severo Braz
2º Tesoureiro Caroline Lopes
3º Tesoureiro Jarbas Bobsin
Diretor para Assuntos Econômicos Gustavo Sá Brito Bortolini
Diretor de Assuntos Legislativos 1 Amauri Celuppi
Diretor de Assuntos Legislativos 2 Vinícius Kauer Goldani
Diretor-Procurador Sadi José Tonatto
Diretor para Lojas de Conveniência Robinson Taube
Diretor para Postos de Estrada Orivaldo José Goldani
Diretor para Postos Revendedores de GNV Luís Frederico Otten
Diretor de Meio Ambiente Marcus Vinícius Dias Fara
Suplente 1 Adan Silveira Maciel, Suplente 2 André de Carvalho
Gevaerd, Suplente 3 Ângelo Galtieri, Suplente 4 Cristiane Riss, Suplente 5 Douglas Luís Santin, Suplente 6 Edo Odair
Vargas Rodrigues, Suplente 7 Gilberto Braz Agnolin, Suplente 8 Gustavo Farias Stavie, Suplente 9 Luís Eduardo Baldi, Suplente 10 Roberto Luís Vaccari
Conselheiro Fiscal 1 Josué da Silva Lopes
Conselheiro Fiscal 2 Fernando Pianezzola
Conselheiro Fiscal 3 Rafael Bettin da Fonseca
Conselheiro Fiscal Suplente 1 Aires Jari Haetinger
NOVAS REGIONAIS E DIRETORES DO SULPETRO METROPOLITANA: Gustavo Bortolini, George Fagundes, Vinícius Goldani | VALE DO RIO PARDO: Heitor Assmann | LITORAL NORTE: Gilson Becker | SUL: Rafael Betim da Fonseca | CAMPANHA/FRONTEIRA-OESTE: Vinícius Fara, Gustavo Stavie, Adan Silveira Maciel | MISSÕES: Roberto Vaccari | ALTO URUGUAI: Cristiane Riss, Gilberto Braz Agnolin, Luís Eduardo Baldi
As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são de responsabilidade da Revista Posto Avançado.
Conselho Editorial: Ailton Rodrigues da Silva Júnior, Eduardo Pianezzola, Gilson Becker, João Carlos Dal’Aqua e José Ronaldo Leite Silva.
Coordenação: Ampliare Comunicação ampliarecomunicacao.com.br
Edição Neusa Santos (MTE/RS 8544)
Reportagem: Cristina Cinara e Neusa Santos
Revisão: Press Revisão
Capa: Marcelo Amaral/Portphoto
Projeto gráfico e diagramação: Entrelinhas Conteúdo & Forma entrelinhasconteudoeforma.com.br
Impressão: Comunicação Impressa (1.100 exemplares) www.sulpetro.org.br WhatsApp (51) 3930.3800 www.facebook.com/sulpetro Instagram @sulpetro_rs linkedin.com/company/sulpetro

Sentimento de gratidão e de missão cumprida. Assim podemos definir o resultado da Expopetro 2025 e do 22º Congresso de Revendedores de Combustíveis da Região Sul, ocorridos em setembro, no BarraShoppingSul, em Porto Alegre. Foram dois dias marcantes em que tivemos a oportunidade de reencontrar colegas de atividade empresarial, trocar informações com representantes de órgãos públicos, conversar com fornecedores dos nossos estabelecimentos comerciais, fazer negócios e tomar conhecimento sobre as tendências e novidades para o ramo varejista de combustíveis.
A presença maciça do público na feira e nas palestras foi um dos diferenciais do evento, proporcionando momentos de networking entre os participantes e expositores e ampliando a
integração de todos os agentes que compõem a cadeia do setor.
Outro destaque foi a confiança recebida por mais de 40 marcas, que acreditaram neste projeto e que atuaram como empresas expositoras e/ou patrocinadoras. São parcerias que engrandeceram a feira e que tornaram viável a realização deste encontro voltado, essencialmente, à revenda.
A aprovação final que o evento obteve, demonstrada pela Pesquisa de Satisfação junto aos participantes, é consequência de um longo trabalho de levantamento de informações, de discussões de ideias, de realização de reuniões periódicas e de muita vontade de fazer uma Expopetro produtiva, após três anos da ocorrência da última edição. Aos diretores do Sulpetro, parceiros
“Outro destaque foi a confiança recebida por mais de 40 marcas, que acreditaram neste projeto e que atuaram como empresas expositoras e/ou patrocinadoras.”

estratégicos e funcionários, o nosso reconhecimento pelo empenho e pela dedicação neste período.
E, imbuídos deste espírito de fortalecer, cada vez mais, o segmento da revenda de combustíveis e de levar conhecimento aos empresários, seguiremos atuando no Sulpetro, defendendo um mercado justo, as boas práticas e a concorrência leal.
Ativação de marcas, novos negócios e apresentação de produtos, serviços e sistemas de mais de 40 empresas. A Expopetro 2025, promovida no Centro de Eventos do BarraShoppingSul, em Porto Alegre, nos dias 25 e 26 de setembro, pelo Sulpetro, registrou cerca de 1,5 mil visitantes, empresários, agentes públicos e profissionais do segmento da revenda de combustíveis.
A abertura do evento contou com a participação de autoridades e personalidades do setor. O presidente, João Carlos Dal’Aqua, falou sobre a revenda ser o elo final de uma enorme cadeia de fornecedores, agentes e órgãos. “E temos a missão de entregar esta conta, com saldo positivo, ao consumidor, que desconhece a complexidade de todo este processo”, afirmou.
O dirigente destacou fatos relevantes sobre fiscalização e regulação do mercado, transição energética e dificuldades de gestão, como a busca constante por mão de obra. “Desafios não nos faltam. Precisamos saber enfrentá-los com informações corretas e ações concretas. Reforçar a necessidade e importância de associativismo.”

As boas práticas de mercado foram reforçadas pelo presidente da Fecombustíveis, James Thorp Neto. Ele saudou a Operação Carbono Oculto, que investiga fraudes no ramo de combustíveis, em diversos estados brasileiros. “A gente, como cidadão, como empresário e revendedor, não pode desistir. Temos que continuar cobrando das autoridades para que isso não cesse, não pare”, alertou.
Segundo ele, a Operação “tem números estrondosos, assustadores”. “Fala-se em mais de mil postos na mão do crime organizado, na mão de pessoas que falam errado. Mas não me canso e não vou deixar de falar: temos 44 mil postos no Brasil. E a sua grande maioria é de pessoas que estão aqui nesta sala, de pessoas honestas. São essas que nós representamos”, declarou.

De forma paralela à Feira, o 22º Congresso de Revendedores de Combustíveis da Região Sul expôs ideias e o repasse de conhecimento por meio de palestras e painéis. O piloto de testes da indústria automobilística César Urnhani abriu o ciclo com dados sobre transição energética, apontando que muitos pensam que seria muito simples a implementação da frota elétrica em pouco tempo. “Isso é impossível, pois existem barreiras intransponíveis com as tecnologias que temos hoje”, frisou.
Ele também mostrou dados de emissões globais de gases de efeito estufa, apontando que os veículos não estão no topo da lista. “A energia elétrica emite 73% desses gases globalmente”, disse, ao apresentar pontos sensíveis da eletrificação. O especialista abordou ainda os desafios com baterias, carregadores e outros pontos. “O mundo não será 100% elétrico.
O motor elétrico é muito mais eficiente que o térmico, mas como fazer essa eletricidade chegar lá?”, questionou.
O piloto salientou que os governos mudaram as expectativas para



esse segmento, já que, há tempos, chegaram a acreditar que ele seria maioria ainda em 2025.
Na palestra magna do primeiro dia, o comentarista político Caio Coppolla fez um apanhado sobre o cenário político-econômico do país, apontando opiniões sobre o tema e partindo da afirmação de que o Brasil está condenado ao sucesso. “O que minimiza risco é conhecimento”, alertou. Coppolla ressaltou as “externalidades” nas quais o setor de combustíveis é exposto, exemplificando com alterações no dólar, preço do petróleo, política externa e até conflitos religiosos. Ele também
comentou sobre a população que qualifica como “nem-nem”, a qual não trabalha, e “nem quer saber de trabalhar”.
No segundo dia, um dos temas de debate foi “O futuro da mobilidade e dos combustíveis no Brasil”. O painel contou com a participação do presidente da Ipiranga, Leonardo Linden; da vice-presidente Executiva de Varejo e Marketing da Vibra, Vanessa Gordilho; do vice-presidente Comercial da Raízen VP Comercial, Marcelo Besteiro; e da diretora executiva da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Fernanda Rezende.
Carlo Rodrigo Faccio, diretor executivo do Instituto Combustível Legal (ICL), palestrou sobre “Combate ao mercado irregular de combustíveis” e apresentou as frentes de atuação do órgão: prevenção, fiscalização e conscientização. “O trabalho do ICL no combate a organizações criminosas é gigantesco, na apreensão dos produtos, na autuação, no acautelamento e no perdimento”, esclareceu.
Um estudo de 2022 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que organizações criminosas movimentaram aproximadamente R$ 146,8 bilhões em setores como combustíveis, ouro, cigarros e bebidas. “O segmento de combustíveis e lubrificantes, sozinho, representou cerca de R$ 61,4 bilhões, superando as receitas do tráfico de cocaína”, evidenciou. No Brasil, conforme Faccio, 816 postos são suspeitos


de influência do crime organizado. Ele também apresentou os dados da megaoperação conjunta envolvendo cerca de 1.400 agentes públicos, de diferentes órgãos, a Carbono Oculto.
O especialista em gestão Jonathan Rocha palestrou sobre “Alta performance na linha de frente: como o gerente transforma o posto”. Para ele, gestão é comunicação, feedback e liderança. “A cultura do negócio não é o que você escreve, é o que você tolera”, resumiu. Rocha ainda esclareceu sobre os fundamentos de liderança, padrão, metas e acompanhamento de vendas. “O trabalho deve ter propósito, escuta e reconhecimento. É preciso entender o que está fazendo ali, qual é o objetivo”, disse, ao alertar que isso vale para qualquer geração.
O ex-jogador de futebol Paulo César Tinga encerrou os encontros abordando sobre “Gestão além da planilha: propósito, disciplina e pessoas no centro dos resultados”.
Com uma história de 20 anos como atleta em sete clubes, ele falou a respeito da importância da tomada de decisão, coragem e confiança. “Antes de usar as camisas do Grêmio e do Internacional, estava vestindo o meu sonho”, lembrou, ao recomendar dedicação aos projetos. Ele ainda enfatizou sobre a importância de permanecer humilde, mesmo após a ascensão nos negócios.

Um dos êxitos da Expopetro 2025 foi a variedade de marcas presentes, mostrando produtos e serviços para a revenda de combustíveis. Equipamentos, sistemas de gestão e de segurança, gêneros alimentícios, tanques, bombas e diversas soluções para postos foram apresentados por 43 empresas, que acreditaram na força do evento.
Nas páginas a seguir, confira os expositores que abrilhantaram a Feira.















































“A Assembleia Legislativa está à disposição sempre, para os bons debates, para as boas medidas”, disse o deputado estadual Felipe Camozzato (Novo), representando a Assembleia Legislativa.

“A cidade é amiga do empreendedor, gosta de gente que levanta cedo, que dorme tarde, que produz. Esse é o Brasil que nós queremos. De quem empreende, de quem inova. E vocês fazem isso”, afirmou o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo.

A diretora-executiva de downstream no Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Ana Helena Mandelli, lembrou que o segmento varejista trabalhou para manter o abastecimento de combustíveis durante o período das enchentes no Rio Grande do Sul, no ano passado.

“Mais de 3.100 postos em operação, responsáveis por 100 mil empregos diretos e indiretos, gerando renda e oportunidades pra milhares de famílias gaúchas. Cada posto de combustível, cada loja de conveniência representa não apenas um negócio, mas um elo fundamental na reconstrução econômica do nosso Estado”, destacou o deputado federal Zucco (PL), representando a Câmara Federal.
“Somos testemunha de quanto os postos de combustíveis avançaram. Não é mais somente um ponto de abastecimento. É um ponto de acolhimento, de atenção. E isso é reflexo do trabalho de vocês todos, em buscar acompanhar as tendências do mundo globalizado”, salientou o deputado estadual Ernani Polo, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico.

A força de trabalho formal do varejo de combustíveis, no Rio Grande do Sul, é composta por 43% de Millennials (nascidos entre 1981 e 1996), 26% pela Geração X (1965 a 1980), 25% pela Geração Z (1997 a 2012) e 5% por Boomers (1946 a 1964). Os dados foram apresentados durante a palestra “Geração Z, mercado de trabalho e insights setoriais”, realizada pela economista da Fecomércio-RS Giovana Menegotto, em 9 de setembro, no Sulpetro.
Ela também abordou a questão da rotatividade de funcionários no segmento. “Quanto mais jovem, maior a rotatividade no varejo de combustíveis”, comentou Giovana. “Na Geração Z, a alternância chega a 90% no Estado”, apontou a economista.
Entre os itens demonstrados, está o fato de que 24,3% dos trabalhadores da Geração Z, com mais de 18 anos, estão no comércio. “E eles correspondem a 25% de todos os trabalhadores do comércio”, frisou Giovana.

Economista da Fecomércio-RS Giovana Menegotto informou que jovens “de agora” têm nível de instrução maior em relação à geração anterior no mercado de trabalho.
O perfil da Geração Z no Estado, na força de trabalho, é formada por 54,2% de homens; 73,6% com Ensino Médio completo; com remuneração média de R$ 2.310,00, sendo que 84,3% estão empregados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 4º trimestre de 2024, efetuada pelo IBGE.
As mudanças propostas pela Reforma Tributária podem ter efeitos significativos sobre toda a cadeia de combustíveis — da distribuição aos postos. Mas o que realmente muda para o setor?
Este foi o tema do podcast Faz a Conta, realizado pela Fecomércio-RS, no mês de outubro, quando especialistas analisaram como a reforma pode afetar a tributação, a competitividade e os preços dos combustíveis, além de discutir os desafios e as perspectivas para empresários e consumidores. Participaram do episódio o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua; o assessor contábil e fiscal da entidade, Celso Arruda; a gerente do Núcleo Jurídico Tributário da FecomércioRS, Tatiane Correa; e o conselheiro do Conselho de Assuntos Tributários da Fecomércio-RS Fabio Barichello.

Acompanhe em www.youtube.com/watch?v=M5w2piwW4Pg
O creditamento de PIS/Cofins sobre o óleo diesel esteve em debate na reunião de Diretoria do Sulpetro, que ocorreu em 21 de outubro, em Porto Alegre. O tema tem gerado dúvidas por parte da revenda de combustíveis quanto a eventuais compensações.
O advogado tributarista Thiago Tobias recordou que o Sulpetro impetrou um Mandado de Segurança Coletivo, em agosto de 2022, defendendo o direito de a categoria varejista de combustíveis apurar créditos de PIS/Cofins sobre o diesel adquirido para revenda até 31 de dezembro de 2022, ou, subsidiariamente, até 22 de setembro de 2022, em respeito ao princípio da anterioridade nonagesimal. Ele lembrou que
o processo, que obteve decisão liminar parcialmente favorável, foi reformado pelo TRF4 e encontra-se sobrestado, aguardando julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que fixará a tese definitiva sobre o assunto.
Segundo ele, a orientação é que os postos não realizem compensações administrativas, a fim de evitar riscos fiscais desnecessários. “Os associados estão amparados pela ação coletiva, podendo se beneficiar integralmente dos efeitos de eventual decisão favorável, inclusive com restituição via precatório ou RPV”, avisou Tobias.
Outras questões jurídicas envolvendo diretamente a revenda também foram apresentadas. O

vice-presidente Eduardo Pianezzola citou as principais mudanças da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), ajustada entre o Sulpetro e o Sintrapostos e que entrou em vigor em 1º de outubro de 2025. Uma das alterações é a possibilidade de o empregador optar pela utilização do vale-refeição/alimentação no valor mensal de R$ 250,00, em substituição ao fornecimento de cesta básica, mantidas as regras aplicáveis à cesta. Já o banco de horas - antes limitado a 120 diaspassa a ser de 180 horas.
A tramitação do projeto de lei que modifica a cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) foi outra pauta do evento. O presidente João Carlos Dal’Aqua explicou que uma proposta foi enviada ao Senado Federal, no início de outubro, e a expectativa é que seja votada até o final deste ano. A iniciativa busca corrigir distorções quanto ao enquadramento das empresas consideradas potencialmente poluidoras para fins de recolhimento da TCFA.
Após o encontro, aconteceu a palestra “Prevenção é lucro: evite multas e problemas no seu posto”, com o advogado Cristiano Bragati. O profissional atuou por 11 anos no Inmetro e presta consultoria jurídica em metrologia, prevenção e defesa em fiscalizações.
O tema do creditamento de PIS e Cofins sobre o óleo diesel e GNV tem gerado diferentes interpretações. A controvérsia ganhou relevância com a edição da Lei Complementar nº 192/2022 e, logo em seguida, da Medida Provisória nº 1.118/2022 e da Lei Complementar nº 194/2022.
Revendedores entenderam possível aproveitar créditos de PIS e Cofins sobre o diesel e GNV. Essa interpretação foi afastada pela Receita Federal, culminando na publicação da Solução de Consulta COSIT nº 137/2025.
Em 11 de março de 2022, a Lei Complementar nº 192/2022 instituiu a monofasia do PIS/Cofins sobre combustíveis e permitiu que toda a cadeia mantivesse créditos de PIS e Cofins, mesmo com alíquota zero. Mas a Medida Provisória nº 1.118/2022 retirou do texto legal a garantia de manutenção dos créditos para consumidores finais e, para os revendedores, a retirada se deu pela Lei Complementar nº 194/2022.
O posto adquire o combustível para revenda e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmou o entendimento de que não há direito a crédito quando o bem adquirido para revenda está sujeito à tributação monofásica. A LC nº 192/2022 rompeu essa regra ao permitir o crédito a toda a cadeia.
Entretanto, a Receita Federal interpretou de forma diversa, entendendo que “manutenção de crédito” pressupõe que somente poderia reter crédito quem já o possuía antes da redução a zero das alíquotas.
Para o Fisco, essa LC não criou um direito ao revendedor, mas apenas preservou créditos anteriores de contribuintes que já se creditavam — o que não é o caso dos postos. Essa leitura foi a base da interpretação administrativa hoje vigente, que trata a “manutenção”
como um direito de continuidade, e não de criação de crédito novo.
Em 13 de agosto de 2025, a Solução de Consulta COSIT nº 137/2025 consolidou o entendimento da Receita de que não há direito à apuração de créditos de PIS e Cofins sobre o óleo diesel e GNV adquiridos para revenda. Assim, a fiscalização está obrigada a seguir essa interpretação, o que torna a posição dos contribuintes que efetuaram compensações administrativas altamente vulnerável a autuações.
O Sulpetro impetrou o Mandado de Segurança Coletivo em agosto de 2022, defendendo o direito de os revendedores apurarem créditos de PIS/Cofins sobre o diesel adquirido para revenda até 31 de dezembro de 2022, ou, subsidiariamente, até 22 de setembro de 2022, em respeito ao princípio da anterioridade nonagesimal. O processo encontra-se sobrestado, aguardando julgamento do Tema Repetitivo nº 1.339 no STJ.
Com a interpretação oficial da Receita Federal e a pendência de julgamento do repetitivo no STJ, não há espaço para recuperação administrativa de créditos de PIS/Cofins.
A recomendação aos revendedores é que não realizem compensações administrativas, evitando riscos fiscais. Os associados estão amparados pela ação coletiva, podendo se beneficiar integralmente dos efeitos de eventual decisão favorável, inclusive com restituição via precatório ou RPV.

Thiago Tobias Bezerra Advogado tributarista
A Lei nº 214, de 16 de janeiro de 2025, fixou os novos procedimentos no campo tributário, estabelecendo o IVA DUAL, com a formação da CBS, que substituirá o PIS e a Cofins, e o IBS, o qual vai suceder ICMS e ISSQN.
A Lei montou um cronograma de implementação das novas sistemáticas, a saber:
• 2026: opcional para o recolhimento da CBS para as empresas que estiverem com suas obrigações fiscais em dia, e obrigatória para aquelas que não estiverem, devendo neste caso ser recolhido então 1% a título de CBS. Esse percentual, se aplicado, deverá ser reduzido do recolhimento do PIS ou da Cofins, mas essa orientação ainda não foi regulamentada.
• 2027: extinção total do PIS e da Cofins, que serão substituídos pela CBS.
• 2029 a 2032: transição do ICMS e ISSQN para a IBS.
• 2033: fim da apuração total de ICMS e ISS.
• até 2082: implementação total da reforma.

Celso Arruda
Consultor contábil e fiscal do Sulpetro
A reforma, no entanto, ainda não está regulada.
• Na área da revenda, temos uma situação complexa.
• Há a monofasia, que abrange as vendas de gasolina, álcool e óleo diesel
• Apuração de ICMS na venda de demais produtos não abrangidos pela monofasia: lubrificantes, lojas de conveniência, restaurante e lancherias.
• Apuração de PIS e da Cofins sobre produtos não abrangidos pela monofasia, incluindo o GNV.
• Apuração do ISSQN nos serviços prestados: estacionamento, troca de óleo, lavagem.
• Apuração do PIS e da Cofins nos produtos não abrangidos pela monofasia e nas sublocações de espaços físicos.
Não haverá mudanças na revenda de produtos abrangidos pela monofasia, sendo que, na compra e venda de combustíveis, não haverá geração de créditos nem débitos de CBS e IBS. Nas demais atividades dos postos, haverá a necessidade de apurar-se a CBS e IBS, podendo, então, ser utilizados créditos de todos os pagamentos feitos a pessoas jurídicas, que, hoje, a lei não permite.
Somente poderão ser usados créditos de fornecedores que recolherem seus impostos. Compras de empresas do Simples Nacional, somente se essas emitirem documentos fiscais que possibilitam aos compradores a geração de créditos; e haverá a implantação do Slit Payment quando, nas vendas, o valor correspondente a impostos será destinado diretamente aos órgãos de arrecadação, o que irá impactar no fluxo de caixa das empresas, as quais não terão mais tempo de recolhimentos dos impostos incidentes sobre suas vendas de produtos e serviços.

De 12 a 19 de novembro, o Instituto Sulpetro promoverá cursos on-line focados na “Gestão financeira que transforma”. Os revendedores ou profissionais do setor que se inscreverem na iniciativa ganham as capacitações “DRE [Demonstração do Resultado do Exercício]” e “Fluxo de caixa”. Com duração de 6 horas e aulas das 14h à 17h, as ações têm como objetivo capacitar gestores e empresários para construir uma administração financeira sólida, lucrativa e escalável, com foco em margem, capital de giro, precificação e expansão estruturada, além de possibilitar a aplicação de estratégias práticas, com base nos impactos da Reforma Tributária.
“De posto a rede de sucesso” e “Controladoria e indicadores financeiros na prática” são os títulos dos módulos, os quais serão abordados pela contadora, mestre em Controladoria e Finanças, professora de MBAs e pós-graduações, Rosane Machado. A especialista já formou mais de 10 mil alunos em cursos e treinamentos na área de finanças e gestão.
Os participantes terão acesso às apresentações em PDF, modelos de planilhas para o setor e checklist com itens indispensáveis para manter a saúde financeira da revenda.
Valor para não associado: R$ 549,00
Valor para associado: R$ 318,00
Também é possível se inscrever somente em um dos módulos.
SAIBA MAIS:
O Sulpetro ampliou os benefícios para associados com a Alper Consórcios. Os revendedores de combustíveis contam com planos mensais, semestrais e anuais, não há taxa de adesão e o percentual é de 1,7% ao ano. Além disso, há grupos em andamento e o juro é zero.
Uma maneira segura de planejar a conquista de um bem, o consórcio permite que o participante adquira uma cota de determinado valor e pague parcelas mensais sem juros. Com a Alper, os benefícios englobam: parcelas flexíveis; compra planejada; mais economia; prazo de acordo com a necessidade do cliente, venda 100% digital e atendimento especializado.

L & M Comércio de Combustíveis Ltda., Cachoeirinha
Abastecedora Costa Doce Ltda.
Rio Grande
Abastecedora de Combustíveis Frizzo Ltda., Taquara
Abreu Flores & Pereira Ltda. Bagé
Auto Posto Av. dos Gaúchos Ltda. Porto Alegre
Auto Posto Jam Ltda. (filial) Tramandaí
Auto Posto República Ltda. Pelotas
Comercial Buffon Combustíveis e Transportes Ltda.
Viamão
SAIBA MAIS:

Comercial de Combustíveis
Campo Alegre Ltda.
Porto Alegre
Comércio de Combustíveis
Florestal Ltda. (três filiais)
Teutônia e Lajeado
Comércio de Combustíveis
Padoin Ltda. (matriz)
Santa Maria
Drummer Gas 29 Ltda. Canoas
Elevada Comércio de Combustíveis Ltda. Sapucaia do Sul
Escritório Posto Santa Tereza Santo Ângelo
HD Portella & Cia Ltda. (matriz e duas filiais)
Santa Maria
JDL Comércio de Combustíveis Ltda. Vale do Sol
MP Postos e Logística Ltda. (12 filiais)
Santa Maria, Novo Barreiro, Passo Fundo, Canela, Westfália, Nova Prata e Aratiba
Petromuller Abastecedora Ltda. (matriz e uma filial)
Morro Redondo e Pelotas
Posto Azeredo Elgo Ltda. Gravataí
Posto Combustível Roda Mais 8 Ltda.
Morro Reuter
Posto de Combustíveis Muller Ltda. Ivoti
Posto Linha Verde Ltda. (filial)
São Leopoldo
Posto Pinheirense (duas filiais)
Rio Grande e Pelotas
RodoPosto Torres Comércio de Combustíveis Ltda.
Torres
Sonego Posto de Combustíveis
Ltda. (matriz e uma filial)
Faxinal do Soturno
SW Comércio de Combustíveis
Ltda. (duas filiais)
Porto Alegre e Santo Antônio da Patrulha
VPS Comércio de Combustíveis Ltda.
Sapucaia do Sul
Z4 Comércio de Combustíveis Ltda. Cachoeirinha
O Sulpetro e o Sintrapostos concluíram o procedimento anual de negociação coletiva e ajustaram a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com aplicação na maioria dos municípios que integram a base territorial do Sulpetro, com exceção das regiões de Pelotas, Santana do Livramento, Santa Maria e São Borja.
Os salários foram reajustados no percentual de 5,50%, a partir de 1º de outubro de 2025, e os pisos salariais tiveram majoração um pouco maior.
Uma das novidades da negociação é a possibilidade de o empregador optar pela utilização do valerefeição/alimentação no valor
mensal de R$ 250,00, em substituição ao fornecimento de cesta básica, mantidas as regras que valem para a cesta. Assim, se a empresa optar pelo vale e o empregado faltar injustificadamente, não receberá o vale no mês seguinte.
Outra alteração foi em relação ao banco de horas – antes limitado a 120 dias -, que passa a ser de 180 horas.
Foi mantida a escala 2x1, independentemente de gênero, para os empregados que trabalham aos domingos. Assim, após dois domingos trabalhados, o terceiro deverá coincidir com o repouso semanal remunerado.
O Projeto de Lei nº 10.273/2018, que altera a cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), foi encaminhado ao Senado Federal após aprovação na Câmara dos Deputados, em 8 de outubro. De autoria do então deputado federal Jerônimo Goergen, a proposta busca corrigir distorções quanto ao enquadramento das empresas consideradas potencialmente poluidoras para fins de recolhimento da TCFA.
A inadequação da atual classificação das empresas de pequeno, médio e grande porte, com vistas ao
“Também merece destaque a inclusão da possibilidade de isenção da obrigatoriedade de manutenção de plano ambulatorial de saúde em municípios onde não houver disponibilidade de atendimento, mediante certificado conjunto do Sulpetro e do sindicato dos empregados”, explica o assessor jurídico trabalhista Flávio Obino Filho.
recolhimento do tributo, faz com que um posto de combustíveis de pequeno volume pague taxa equivalente a uma refinaria de petróleo. Agora, a iniciativa atualiza os valores de receita bruta anual para fins de pagamento do imposto e estipula que deve ser considerada apenas a receita auferida com as atividades que justifiquem a incidência da taxa pelo risco poluidor. “A partir deste momento, iniciamos a nova etapa de articulação pela aprovação no Senado”, revela Goergen.
POR ROSANE MACHADO
Em muitos postos, a loja de conveniência ainda é tratada como um “extra”. Um espaço de apoio, voltado a oferecer café, snacks e serviços complementares à pista. Mas essa visão precisa evoluir. A conveniência é, hoje, uma das maiores oportunidades de rentabilidade dentro do posto, principalmente quando os combustíveis operam com margens apertadas e alta concorrência. A diferença está em como ela é gerida. Tratar a loja como parte estratégica da operação pode transformar metros quadrados subaproveitados em margem líquida, resultado e segurança financeira para o negócio.
O faturamento da loja é apenas um número bruto. O que realmente importa é o quanto ela entrega de resultado líquido, ou seja, lucro por metro quadrado. Esse indicador considera não somente o volume de vendas, mas também o mix, a
margem, o giro de estoque e as perdas. Produtos mal precificados, estoque parado e compras sem controle comprometem o desempenho, mesmo com alto fluxo. Na prática, muitos gestores sabem quanto vendem, mas não sabem quanto ganham com a loja. E pior: mantêm categorias e produtos que “parecem vender”, mas corroem o caixa.
Alguns erros comuns bloqueiam o potencial da conveniência: mix mal definido, baseado em “achismos” e não no perfil de consumo real; falta de precificação estratégica, com markup genérico ou margem sem considerar impostos; estoque sem gestão, com compras por impulso, perdas e vencimentos; ausência de metas claras e indicadores específicos para a loja; e um DRE unificado, que não permite enxergar a loja como centro de lucro. Esses fatores fazem com que a loja “gire”, mas não entregue margem.

A autora é empreendedora, professora de MBAs, palestrante, contadora, mestre em Controladoria, fundadora da RomaBC (@roma_bc) e cofundadora da Green+ (@greenmais_oficial).
O primeiro passo é separar a loja da pista na gestão. Isso significa acompanhar indicadores próprios: ticket médio, margem por categoria, giro de estoque e desempenho por colaborador. Rever o mix com foco em margem e rotatividade, organizar a rotina de compras, estabelecer metas e aplicar controle sobre perdas e inventário são medidas simples, mas que fazem a diferença. Outro ponto essencial é calcular o lucro por metro quadrado e comparar com o potencial da área. Muitas vezes, reduzir a variedade e focar em produtos de alta margem e giro traz mais resultado.
No cenário atual, quem depende apenas da pista pode correr sérios riscos financeiros. A loja de conveniência pode ser uma alavanca estratégica de resultado. Com o apoio da consultoria da RomaBC, é possível mapear gargalos, definir o mix, estruturar indicadores e transformar esse espaço em um centro de margem real.
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