Encontros reúnem revendedores das regiões das Missões, Noroeste e Região Central
As mudanças da NR-1 e a gestão dos riscos psicossociais Os rumos do Brasil empreendedor e no uso de combustíveis são atrações
Boas práticas na manipulação de alimentos é tema de curso
SUMÁRIO
EXPOPETRO
Coppolla e Urnhani debaterão caminhos para os empresários brasileiros e transição de fontes de energia
PG. 06
VIDA SINDICAL
Alterações em medidas reparadoras de conduta são debatidas em reunião de Diretoria
PG. 10
GESTÃO
Metas que movem resultados: OKRs e KPIs na controladoria
PG. 18
CONTAS EM DIA
Precisamos falar sobre Reforma Tributária
PG. 14
PERGUNTE AO JURÍDICO
Vendas de combustível por aplicativo
PG. 13
CLUBE DO ASSOCIADO
Representa + possibilita a participação na formulação das leis
PG. 16
VISÃO DE FUTURO 2022
Ser reconhecida como entidade de referência na liderança dos interesses do comércio varejista de combustíveis e conveniências, valorizando os representados, colaboradores e parceiros, influenciando positivamente as políticas do setor.
MISSÃO
Buscar condições para as empresas do comércio varejista de combustíveis e conveniências no Rio Grande do Sul a fim de gerar bons resultados, defendendo e desenvolvendo nossos representados.
VALORES E PRINCÍPIOS
REPRESENTATIVIDADE: Atuamos na defesa da categoria, protegendo os interesses dos nossos representados.
ÉTICA: Demonstramos transparência e credibilidade, valorizando as boas práticas do setor.
VALORIZAÇÃO DA CATEGORIA: Atuamos com respeito e comprometimento com os representados.
SUSTENTABILIDADE: Defendemos o desenvolvimento econômico e socioambiental, qualificando as relações com as partes interessadas.
RESULTADOS: Valorizamos a excelência da gestão e a rentabilidade como fonte do progresso da categoria que representamos.
EXPEDIENTE
DIRETORIA EMPOSSADA GESTÃO 2022-2026 - SULPETRO
Presidente João Carlos Dal’Aqua
1º Vice-Presidente Eduardo Pianezzola
2º Vice-Presidente Ildo Buffon
3º Vice-Presidente Gilson Becker
4º Vice-Presidente Márcio Pereira
5º Vice-Presidente Ciro César Fogiarini Chaves
6º Vice-Presidente Claiton Luiz Tortelli
1º Secretário George Zardin Fagundes
2º Secretário Heitor Lambert Assmann
1º Tesoureiro Fabrício Severo Braz
2º Tesoureiro Caroline Lopes
3º Tesoureiro Jarbas Bobsin
Diretor para Assuntos Econômicos Gustavo Sá Brito Bortolini
Diretor de Assuntos Legislativos 1 Amauri Celuppi
Diretor de Assuntos Legislativos 2 Vinícius Kauer Goldani
Diretor-Procurador Sadi José Tonatto
Diretor para Lojas de Conveniência Robinson Taube
Diretor para Postos de Estrada Orivaldo José Goldani
Diretor para Postos Revendedores de GNV Luís Frederico Otten
Diretor de Meio Ambiente Marcus Vinícius Dias Fara
Suplente 1 Adan Silveira Maciel, Suplente 2 André de Carvalho
Gevaerd, Suplente 3 Ângelo Galtieri, Suplente 4 Cristiane Riss, Suplente 5 Douglas Luís Santin, Suplente 6 Edo Odair
O setor de revenda de combustíveis possivelmente seja o segmento mais fiscalizado no País. Há vários órgãos com poderes para liberar, fiscalizar ou autuar os postos. Todos querem combustíveis mais baratos (inclusive nós), mas poucos lembram que somos somente o elo final desta enorme cadeia, formada por importadores, refinarias, usinas, transportadores, políticas tributárias, sistema financeiro, exigências ambientais e mão de obra.
Temos custos crescentes e a enorme necessidade de controles internos, enfrentando concorrências predatórias de empresas.
O diesel, por fortes pressões políticas e governamentais, está agressivamente tendo seu o percentual de mistura de biodiesel aumentado, restando ao posto a insegurança de receber um produto sem poder identificar a quantidade da mistura, o ponto de fulgor ou procedência. E, quando
um veículo apresenta problemas após o abastecimento com diesel, o veredito, muitas vezes, é de produto fora de especificação, com necessidade de troca de peças.
Geralmente, a conta é grande e o cliente exige ressarcimento do posto. Mas como somente a revenda pode ser responsabilizada?
Ela não manipula produtos. De nada servem os laudos emitidos pela distribuidora, pois neles vêm especificadas as conformidades, isentando-as de responsabilidades. E as usinas? Como acioná-las, se o posto nem consegue saber qual matéria-prima foi utilizada?
Percebe-se uma enorme força-tarefa, no Brasil, para coibir a venda de produto sem a adição ou com percentual menor de mistura de biodiesel - com o que estamos de acordo, pois somente queremos um mercado válido para todos, e não somente responsabilizando o último elo.
“O revendedor precisa ser mais do que resiliente; quase um teimoso, na verdade, para enfrentar tantas adversidades e levar adiante um negócio que, frequentemente, vem de gerações familiares, mas que hoje, cada vez mais, está ficando nas mãos de grandes grupos.”
O revendedor precisa ser mais do que resiliente; quase um teimoso para enfrentar tantas adversidades e levar adiante um negócio que, muitas vezes, vem de gerações familiares e que, agora, está ficando nas mãos de grandes grupos. Sempre haverá espaço para todos, porém, há a necessidade de aprimorar a gestão.
A Expopetro 2025, em 25 e 26 de setembro em Porto Alegre, será um importante momento para obter conteúdo e trocar informações com todos os agentes envolvidos em nosso segmento. Programe-se e compareça!
João Carlos Dal´Aqua Presidente – Sulpetro
energética Transição e liberdade econômica em discussão
Troca de ideias, promoção do conhecimento, debates sobre temas socioeconômicos, gestão, liderança e negócios são algumas das oportunidades geradas pelas palestras realizadas durante o 22º Congresso de Revendedores de Combustíveis da Região Sul, que acontecerá de forma paralela à Expopetro 2025, em 25 e 26 de setembro, em Porto Alegre. Com a proximidade do evento chegando, nomes de destaque do segmento de combustíveis, de comunicação, empresarial, entre outras áreas, vão se somando à programação.
“É impossível fazer uma transição energética do jeito que a indústria está querendo.” A avaliação é do piloto de testes e apresentador de tevê César Urnhani, que será um dos palestrantes do 22º Congresso de Revendedores de Combustíveis da Região Sul - Expopetro 2025.
Campeão das mil milhas brasileiras, da Maserati Troféu e Porsche Cup Endurance, ele registra falhas no Plano Diretor - instrumento de planejamento que estabelece regras que orientam o crescimento das cidades e organizam as atividades urbanas e rurais -, o qual deveria ter estabelecido energia de qualidade, em primeiro
lugar, para que o processo de transição energética começasse a ser realizado. “Prioritariamente, se faz um projeto para energia. Associado a isso, faz-se um plano de distribuição e cuida-se da infraestrutura. Mas o Plano Diretor fez o contrário”, critica Urnhani.
Ele aponta que governos e montadoras começaram o sistema de transição com o carro, quando, na verdade, deveriam ter iniciado com a eletricidade. “Efetuaram o caminho de trás para frente, porque fizeram entender que não teria mais carro a combustão, obrigando a indústria a produzir veículo elétrico e dizendo ao posto (de combustíveis)
MERCADO, LIBERDADE
E INTERFERÊNCIA: PARA ONDE CAMINHA O BRASIL EMPREENDEDOR?
Com 2,6 milhões de seguidores no Instagram, ele é referência no debate político e econômico no Brasil. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), Caio Coppolla será um dos palestrantes do Congresso, abordando o tema “Mercado, liberdade e interferência: Para onde caminha o Brasil empreendedor?”.
Comentarista de política, economia e justiça da CNN Brasil, é especialista em comunicação digital, colunista e palestrante com mais de 120 eventos no currículo. Foi classificado pelo Sonar/O Globo entre as dez personalidades mais influentes da política nacional. É autor do maior abaixo-assinado da história do Brasil.
“A transição energética trouxe muita insegurança para as pessoas, pois as informações vêm e vão. O que era verdade há três meses, não é verdade mais hoje. O motor a combustão ia acabar, o posto de combustíveis ia acabar.”
Crédito Divulgação
EXPOPETRO que poderia ter medo porque não iria mais vender petróleo. O pânico foi esse”, lamentou o piloto.
Mesmo que fosse possível gerar energia elétrica limpa, o palestrante enfatiza que a ideia seria, primeiro, fazer energia. “Produzir energia é uma coisa, distribuir é outra. Energia elétrica não tem onde armazenar. Tudo o que está se consumindo é porque está se produzindo e consumindo all demand (toda a demanda). A gente não estoca energia, não tem como. E temos um processo de distribuição muito ruim”, comenta. De acordo com ele, a mobilidade é responsável por 14% do aquecimento global e o uso da energia elétrica, por 73%.
Urnhani afirma que produzir um veículo elétrico impacta muito mais o meio ambiente do que fabricar um carro a combustão. “Um automóvel elétrico começa a
compensar somente depois que ele andar 100 mil quilômetros. Mas aí as pessoas vendem o carro elétrico com 25 mil quilômetros rodados. Sob o ponto de vista de impacto ambiental, não está se ajudando nada. A ideia do carro elétrico, do jeito que ele está, que ele salva o meio ambiente, é mentira”, resume.
PERSPECTIVAS
AUTOMOTIVAS
Na projeção do piloto de testes, o futuro será de combustíveis sintéticos, renováveis, com motores mais eficientes e, de alguma maneira, andando de mãos dadas com a eletrificação dos veículos híbridos. “O mundo não será elétrico. Será eclético, com um pouco de tudo”, estima Urnhani. Sobre o carro elétrico, em especial, ele não acredita no fim desta modalidade de automóvel. “Ele será fadado ao nicho do mercado falando de carros 100% elétricos”, prevê o especialista.
“Efetuaram o caminho de trás para frente, porque fizeram entender que não teria mais carro a combustão, obrigando a indústria a produzir veículo elétrico e dizendo ao posto (de combustíveis) que poderia ter medo porque não iria mais vender petróleo. O pânico foi esse.”
César Urnhani
• Um carro elétrico começa a compensar o meio ambiente depois de rodar 100 mil quilômetros.
• A mobilidade é responsável por 14% do aquecimento global e o uso da energia elétrica, por 73%.
• Para se produzir um megawatt (MW) com placa fotovoltaica, precisa-se de dez mil metros quadrados de área e quatro mil placas solares.
• 23 litros de etanol substituem 700 quilos de bateria.
Fonte: César Urnhani
Mais de 30 revendas foram representadas no evento.
Encontro reúne revendedores da Região Central
Restinga Sêca (Recanto Maestro) foi a cidade escolhida para sediar o evento “Junto com o Revendedor” de maio. A iniciativa aconteceu no dia 27 e foi promovida pelo Sulpetro. Empresários da Região Central esclareceram dúvidas sobre o mercado, legislação e tendências do segmento.
O presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua, recepcionou os participantes e destacou a atuação da entidade em diferentes áreas para o benefício dos postos. “Se não formos obstinados no nosso negócio, sabermos que precisamos ter resultados, não seguiremos”, afirmou ao comentar os diferentes
movimentos legislativos, de fiscalização e tributários nos últimos anos. Um dos exemplos citados foi a questão voltada ao ICMS, na mudança de sistemática de cobrança do imposto, que aconteceu por meio de reivindicações do Sulpetro.
Dal’Aqua enfatizou a parceria com outras instituições e convidou os revendedores a participarem da Expopetro 2025, a qual irá ocorrer nos dias 25 e 26 de setembro, no Centro de Eventos do BarraShoppingSul, em Porto Alegre.
O assessor jurídico Cláudio Baethgen esclareceu informações
do setor e as transformações do cenário. “Dados já indicam que o mercado está ‘verticalizado’, e isso implica em atenção em como cada empresário vai se preparar”, resumiu, ao recomendar cautela com contratos e mencionar que os desafios são oportunidades.
Ao final do encontro, os participantes concorreram em um sorteio de brindes: uma licença da Argo Sistemas, kits da Charrua e uma adesão gratuita da Lupa Conciliadora. O evento contou com os patrocínios da RodOil, da Charrua, da Argo Sistemas e da Lupa Conciliadora.
Divulgação
PLACAS DE PREÇOS E MUDANÇAS EM MEDIDAS REPARADORAS DE CONDUTA SÃO DEBATIDAS EM REUNIÃO DE DIRETORIA
A forma correta de expor os preços dos combustíveis no posto, para os casos de venda por aplicativo, foi um dos temas abordados na reunião da Diretoria do Sulpetro, em 13 de maio, em Porto Alegre. O assessor jurídico da entidade Antônio Augusto Queruz alertou aos empresários sobre a ocorrência de multas elevadas, em São Paulo, que vêm sendo aplicadas em revendas que divulgaram informações induzindo os clientes ao erro.
As propostas do Sulpetro para a revisão da Resolução nº 688 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) - a qual estabelece os casos em que os agentes econômicos poderão adotar medidas reparadoras para ajustar condutas e evitar a aplicação de penalidades -, também foram discutidas no encontro. De acordo com o assessor jurídico Cláudio Baethgen, a instituição apresentou três sugestões à agência para atualização da legislação.
A primeira delas é a criação de uma pasta eletrônica da documentação de outorga do posto (o que padronizaria os processos de fiscalização do estabelecimento) e o
aumento do prazo de cinco para 20 dias para que a revenda possa se adequar a medidas reparadoras de conduta exigidas. “Pedimos também a aplicação da regra de fiscalização de concorrente, em que a ANP sozinha não poderia autuar o posto, mas somente apontar irregularidades ou não conformidades para itens que são medidos ou controlados por outros órgãos reguladores”, detalhou Baethgen.
Conforme o assessor jurídico Cláudio Baethgen, a previsão é que até o final deste ano seja publicada nova resolução sobre medidas reparadoras de condutas.
QUATRO DÉCADAS DE ATIVIDADES NA SERRA
Para destacar os 40 anos de atuação do Sindipetro Serra Gaúcha, completados em março de 2025, o Sulpetro entregou uma placa comemorativa à data, durante jantar festivo promovido em 20 de maio, no Plaza Hotel & Boulevard Convention, em Garibaldi. O evento antecedeu a realização da 8ª Expo Conveniências - feira e programação de palestras dirigidas ao segmento da revenda de combustíveis, no Vale dos Vinhedos.
A homenagem foi concedida pelo vice-presidente da entidade, Gilson Becker, ao presidente do Sindipetro, Vilson Luiz Pioner. “O espírito associativista, empreendedor e de cooperação da instituição contribuem para o desenvolvimento socioeconômico do Estado, especialmente para os 49 municípios abrangidos pela organização”, diz a mensagem de reconhecimento.
Jennifer Bauer
Empresários de combustíveis das regiões das Missões e do Noroeste reúnem-se em Santo Ângelo
O impacto do sistema de selfservice nos postos, a importância de debater pautas de interesse comum entre os empresários do ramo varejista de combustíveis e as futuras mudanças na legislação do segmento foram os principais assuntos em discussão no evento “Junto com o Revendedor”, promovido pelo Sulpetro, em Santo Ângelo, no dia 29 de abril. O encontro reuniu mais de 30 proprietários de postos de combustíveis da região das Missões e do Noroeste e teve a participação de representantes da Charrua Distribuidora, Rodoil, Lupa Conciliadora, Argo Sistemas e Motorvac.
“Precisamos estar unidos para ter voz nas nossas demandas”, destacou o presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua, ao mencionar a importância do associativismo na revenda de combustíveis.
Já o assessor jurídico Cláudio Baethgen fez uma atualização sobre a Análise de Impacto Regulatório da Resolução nº 688 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ele expôs as sugestões do Sulpetro para a legislação, a qual estabelece os casos em que os agentes econômicos poderão adotar medidas reparadoras para ajustar condutas e evitar a aplicação de penalidades.
No encontro, também foi citada a Portaria 513 da Fepam, que entra em vigor em setembro deste ano. Conforme o assessor jurídico ambiental Maurício Fernandes, será obrigatório manter uma Equipe de Pronto Atendimento a Emergências (EPAE) no posto, própria ou terceirizada, certificada pela Fepam.
Presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua detalhou aos empresários que a entidade é filiada à Fecombustíveis e associada à FecomércioRS, organizações que acompanham constantemente as propostas em tramitação na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional.
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA É DISCUTIDA EM ENCONTRO COM A SULGÁS
REDE PETRONAS CHEGA À CAPITAL
O Sulpetro acompanhou, no dia 16 de maio, a reinauguração do Posto Dueville, em Porto Alegre, que, a partir de agora, passou para a bandeira Petronas. É a primeira revenda da marca da Malásia na Capital e está localizada no bairro Sarandi, na Zona Norte da cidade. O estabelecimento emprega 40 pessoas, conta com 32 bicos de abastecimento e lavagem rápida para carros.
Iniciativas que integram o processo de transição energética do Rio Grande do Sul foram debatidas, em 6 de maio, entre o Sulpetro e a Sulgás, empresa responsável pela distribuição do gás natural canalizado no Estado. O encontro, em Porto Alegre, contou com a participação da gerente executiva de Relações Institucionais, Carolina Bahia, e do presidente da entidade, João Carlos Dal’Aqua.
Ela adiantou algumas ações da Sulgás para receber o gás biometano, que deve começar a ser injetado, nas redes da Companhia, no segundo semestre deste ano. Conforme Carolina, o produto é 100% renovável e emite menos partículas do que o óleo diesel, podendo ser utilizado em veículos.
REVENDA DESPEDE-SE DE EMPRESÁRIO DE PORTO ALEGRE
Faleceu, no dia 9 de junho, o diretor do Sulpetro Ricardo Buiano Hennig. Proprietário do Posto Dioga, localizado na Zona Sul da Capital, o empresário também exercia a função de 1º secretário da instituição.
A revenda, que ostenta a bandeira Potencial desde 2023, foi inaugurada em 1972 na avenida Wenceslau Escobar, na Capital. Por 52 anos, a distribuidora Ipiranga foi a fornecedora de combustíveis do posto.
Ricardo, que também era velejador, deixa a esposa Renata e o filho Lorenzo.
Alberto Pianezzola; Fernando Pianezzola; presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua; Eduardo Pianezzola; presidente do Grupo Argenta, Neco Argenta, e Rosiane Pianezzola.
PERGUNTE AO JURÍDICO
Vendas aplicativo
de combustível por
Os aplicativos vieram com a intenção de aproximar a revenda do consumidor, tentando, por meio de descontos e prêmios, criar uma relação pessoal entre as partes e conquistar o cliente para fidelizá-lo. Dados apontam que cerca de 40% dos consumidores utilizam Apps para obter preços mais competitivos.
Apesar da sistemática do App, alguns postos de combustíveis se prevalecem da divulgação de forma incorreta de seus valores, colocando em destaque, unicamente, o preço promocional para abastecimento via aplicativo, em uma forma de “chamarisco”. Essa prática é considerada ilegal pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), pois a divulgação dos valores deve ser de forma clara, e não omitindo as demais informações da tabela.
A falta de clareza na divulgação de preços reais e promocionais, bem como a publicidade enganosa que omite informações essenciais sobre condições de desconto são casos de sanções administrativas devido à
violação do Código de Defesa do Consumidor e da Resolução ANP nº 41/13.
A Lei 8.078/90, em seu artigo 37, coíbe qualquer publicidade enganosa ou abusiva: “§ 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço”.
O Código de Defesa do Consumidor refere que é enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
Desse modo, os anúncios que não fornecem informações claras e adequadas e, por consequência, induzem o consumidor ao erro são rechaçados pela comunidade jurídica.
O revendedor deve optar por exibir o preço real do combustível de forma destacada, bem como comunicar o valor promocional vinculado ao uso de aplicativos de fidelização, com a indicação do valor do desconto, que também pode ser apresentado em reais ou percentual. Caso o programa de fidelização inclua devolução de dinheiro ao consumidor (cashback), o valor de ressarcimento deve ser indicado de maneira transparente e acessível.
É de suma importância informar os critérios de desconto vinculados a Apps – com destaque para o valor exato ou percentual de redução – e capacitar a equipe para que possa orientar os consumidores sobre preços e condições de fidelização. Os postos devem ter sempre cuidado ao anunciarem os preços específicos para compras por Apps. O ideal é a divulgação do preço real, anunciar a possibilidade do aplicativo e informar que o desconto depende do programa aderido pelo cliente –uma forma de eximir-se de qualquer prática que pode ser considerada enganosa ou abusiva.
Antônio Augusto Queruz Assessor jurídico do Sulpetro
Precisamos falar sobre
Reforma Tributária
A Reforma Tributária introduziu o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), unificando tributos como ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins. A alíquota combinada desses novos tributos pode chegar a até 26,5%.
A Lei Complementar nº 214/2025, que regulamenta os tributos criados pela Reforma Tributária — o IBS e a CBS —, prevê um modelo geral de tributação uniforme, baseado em alíquotas-padrão e no princípio da não cumulatividade.
O Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) terá um percentual único, chamado de alíquota-padrão, a ser aplicado na comercialização de bens e serviços, diferentemente do sistema atual, em que cada imposto e contribuição têm uma alíquota própria e específica.
Com a criação dos três novos impostos, serão extintos 15 tributos: ICMS; IPI; PIS; Pasep; Cofins; ISS; IPVA; ITCMD; ITR; IPTU; CSLL; imposto sobre exportações; contribuições previdenciárias sobre folha
Celso Arruda
Consultor fiscal e tributário do Sulpetro
de pagamento, salário-educação e contribuições de intervenção no domínio econômico.
Segundo o governo federal, a Reforma Tributária tem três pontos a destacar:
• Fazer a economia brasileira crescer de forma sustentável, gerando emprego e renda.
• Tornar nosso sistema tributário mais justo, reduzindo as desigualdades sociais e regionais.
• Reduzir a complexidade da tributação, assegurando transparência e provendo maior cidadania fiscal.
Com a Reforma Tributária, o Brasil passará a ter um IVA Dual, composto pela CBS federal e pelo IBS de estados e municípios. O IVA é utilizado em 174 dos 193 países reconhecidos pela ONU, sendo internacionalmente reconhecido como o melhor modelo de tributação do consumo. Ele foi adotado originalmente na Europa, e os países que o implementaram, a partir da década de 1990, costumam chamar o IVA de GST – Goods and Services Tax (Imposto sobre Bens e Serviços). A reforma contempla também a criação do Imposto Seletivo (IS), federal, de caráter estritamente regulatório, para desestimular o consumo de produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Na esfera federal, a CBS e o IS substituirão a Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Nas esferas estadual e municipal, o IBS substituirá o ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação), estadual, e o ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), municipal.
Boas práticas na manipulação de alimentos é tema de curso
Nos dias 22, 23 e 24 de julho, das 13h às 17h, o Instituto Sulpetro promove mais uma edição do curso “Boas práticas na manipulação de alimentos”, em Porto Alegre (rua Coronel Genuíno, 130 – sala 505). A iniciativa, voltada para atendentes de lojas de conveniência, visa orientar os participantes sobre todas as normas exigidas pelos órgãos de fiscalização.
Ministrada por especialistas do Senac, a capacitação é homologada pela Vigilância Sanitária da capital gaúcha
e oferecerá conhecimentos e habilidades técnicas para assegurar as boas práticas e o atendimento às legislações vigentes. O certificado tem validade indeterminada e a programação inclui, entre outros temas: contaminantes alimentares e riscos associados; doenças transmitidas por alimentos; procedência; higienização dos ambientes; potabilidade da água; documentação; controle integrado de pragas; utensílios e equipamentos, e transporte de produtos perecíveis e não perecíveis.
CURSO ON-LINE: GESTÃO FINANCEIRA QUE TRANSFORMA
De posto a rede de sucesso, com base na boa gestão financeira, é o foco do curso on-line que irá acontecer no dia 9 de julho, das 14h às 17h, e será promovido pelo Instituto Sulpetro, em parceria com a Roma Business College. Ministrado pela contadora, mestre em Controladoria e Finanças e professora Rosane Machado, a capacitação tem como objetivo habilitar administradores e empresários para construir uma gestão financeira sólida, lucrativa e escalável, voltada para a margem, capital de giro, precificação e expansão estruturada. O curso destacará os erros mais comuns na operação de um posto e o que precisa mudar para transformar o negócio em uma rede sustentável e bem gerida. Entre os benefícios para os participantes, estão: entender como organizar financeiramente o posto para crescer com segurança, aprender a calcular capital de giro e manter o caixa saudável, corrigir falhas comuns e proteger a margem de lucro, preparar a estrutura financeira para se tornar uma rede e receber modelos de planilhas e check-lists aplicáveis.
INVESTIMENTO
Para associado: R$ 229,00
Para não associado: R$ 428,00
E SAIBA MAIS: instituto.sulpetro.org.br/ produto/Boaspraticas
E SAIBA MAIS: instituto.sulpetro.org.br/ categoria/Cursos-On-line
REPRESENTA + POSSIBILITA A PARTICIPAÇÃO NA FORMULAÇÃO DAS LEIS
Com o objetivo de garantir a participação ativa na formulação das leis que impactam direta ou indiretamente nos negócios, a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) criou a plataforma digital Representa + Fecomércio-RS. Com análises de qualidade e credibilidade, o espaço traz um conteúdo simplificado para a consulta de projetos de lei. Nele, os empresários podem visualizar os projetos, votar e definir a prioridade.
NOVOS ASSOCIADOS
Posto N.A. Ltda.
Porto Alegre
Rede Comércio de Combustíveis
Pôr do Sol (filial)
Eldorado do Sul
Rede Assunção (30 filiais)
O Sulpetro também concorre na segunda edição do Prêmio Sindicato
Representa +. A ação visa à mobilização dos revendedores para que o setor esteja protegido em relação aos projetos de lei. A premiação utiliza o critério de empresas cadastradas até 31 de outubro deste ano. Participe! representa.fecomercio-rs.org.br
Saiba mais:
Abastecedora de Combustíveis
Emboaba Ltda.
Osório
Abastecedora de Combustíveis
Rioxel Ltda. (filial)
Guaíba
Antonio Dolci & Cia Ltda. –Posto do Pingo
Barra Funda
Autoposto de Serviços
Epemek (três filiais)
Imbé/Osório/Terra de Areia
Comercial de Combustíveis
Ramada Ltda. (matriz e oito filiais)
Guaíba
Comercial Grossi de Combustíveis Ltda. (filial)
Palmeira das Missões
Comercial Le Mans Transportes e Serviços Ltda. (duas filiais)
São Leopoldo/Novo Hamburgo
Comércio e Transporte de Combustíveis Valente Ltda.
Rio Grande
Comércio de Combustíveis
Três K Ltda. (filial)
Três Coroas
Conjunto Comercial Orel (filial)
Osório
Erni Ângelo Mainardi
Estrela Velha
Felipe A. Pick Eireli (matriz e 2 filiais)
Vera Cruz/Cachoeira do Sul/Sinimbu
Hoerlle & Assumpção Ltda. (filial)
Rosário do Sul
Persici Comércio de Combustíveis Ltda.
Bagé
Posto de Combustíveis Irmãos
Bitencourt Ltda.
Minas do Leão
Posto de Serviços
Fritsch Ltda. (filial)
Três de Maio
Rede APC (duas filiais)
Viamão/Barracão
Rede Leão (filial)
Porto Alegre
Rede Maxxi (duas filiais)
Esteio/Canoas
Rede Tradição (duas filiais)
Estância Velha/Santa Cruz do Sul
Rede Trapézio (oito filiais)
Porto Alegre/Araricá/Viamão/
Portão/São Leopoldo
Rede Vip (filial)
Canoas
Como gerir os riscos
psicossociais
Em 26 de maio do próximo ano, entrará em vigor a obrigatoriedade das medidas de proteção à saúde mental no ambiente de trabalho, conforme atualização da NR-1, a qual passou a incluir a avaliação de riscos psicossociais na gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST).
Conforme o especialista em Ergonomia pela Ufrgs Marcus Vinicius Fara, os principais objetivos da norma incluem a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, para assegurar a integridade física e mental dos trabalhadores. “Os riscos psicossociais passam a integrar a matriz de riscos ocupacionais, fazendo com que as empresas sejam obrigadas a identificar essas situações, implementar medidas para preveni-las, além de avaliar e monitorar o impacto desses riscos na saúde mental dos funcionários”, afirma o engenheiro de Segurança do Trabalho, que é proprietário da Segurança e Medicina Ocupacional (SMO).
Fara explica que riscos ergonômicos se referem a condições no ambiente de trabalho que podem levar a lesões ou desconfortos físicos e mentais, causados pela inadequação entre o colaborador,
suas tarefas e o ambiente. “Medidas de prevenção e controle incluem a análise das organizações, postos de trabalho, capacitação dos funcionários e uso de equipamentos adequados”, elenca o profissional. A orientação, de acordo com ele, é implantar práticas saudáveis e fazer avaliações periódicas, para garantir um ambiente de trabalho seguro e eficiente.
Entre os fatores que afetam o bem-estar mental e social dos trabalhadores, estão o assédio moral, a falta de reconhecimento e uma comunicação ineficaz. “São aspectos que podem
causar desgaste emocional e comprometimento da saúde mental dos funcionários”, alerta o especialista.
Para mitigar os riscos psicossociais, Fara recomenda a adoção de políticas de trabalho adequadas, promover a comunicação aberta e facilitar o acesso a recursos de saúde (mental). “O clima das organizações, o adoecimento e/ou acidentes decorrente do trabalho podem impactar no ambiente, gerando insegurança e consequências severas, tornando um ambiente desfavorável, muitas vezes, tóxico”, frisa o engenheiro.
“Redução da produtividade, aumento do absenteísmo, custos elevados com saúde e com os afastamentos são algumas consequências do ambiente desfavorável nas empresas”, destaca o especialista em Ergonomia pela Ufrgs Marcus Vinicius Fara.
Metas que movem resultados: OKRs e KPIs na controladoria
POR ROSANE MACHADO
@rosanefinancas
Em um mercado de margens apertadas, controlar custos e maximizar o EBITDA com foco na geração de caixa é essencial. Integrar OKRs (Objectives & Key Results) e KPIs (Key Performance Indicators) na rotina de controladoria das redes de postos de combustíveis torna visíveis os gargalos financeiros e orienta decisões estratégicas.
1
POR QUE OKRS E KPIS FAZEM A DIFERENÇA
OKRs são metas ambiciosas e de curto prazo que orientam o foco estratégico, enquanto os KPIs são indicadores objetivos que medem o progresso e a eficiência operacional. Juntos, eles garantem o direcionamento das ações e o acompanhamento preciso dos resultados financeiros.
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OKRS VOLTADOS A CUSTOS E EBITDA
Neste contexto, os OKRs estabelecem um objetivo claro — como elevar o EBITDA em 10% — e os Key Results traduzem esse objetivo em iniciativas concretas (reduzir despesas, gerar caixa, implantar controles). Essa abordagem força a priorização de ações que afetam diretamente a rentabilidade operacional e a saúde do caixa.
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KPIS FUNDAMENTAIS PARA O FLUXO DE CAIXA
Os três KPIs “margem EBITDA, índice de capital de giro e parcela de compromissos financeiros” fornecem uma radiografia do desempenho financeiro.
• Margem EBITDA (EBITDA ÷ receita bruta): mostra a rentabilidade antes de juros, impostos e depreciação, destacando ganhos operacionais.
• Valor de capital de giro (calculado pela projeção do fluxo de caixa): garante liquidez sem carregar excesso de estoque.
• Parcela ideal de compromissos financeiros (parcela da dívida ÷ fluxo de caixa operacional): mantenha abaixo de 30% para não comprometer o dia a dia do negócio.
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Implementar essa metodologia transforma números em decisões estratégicas. Conte com a Roma. Em parceria com o Sulpetro, oferecemos consultoria personalizada para que seu posto alcance resultados concretos.
A autora é empreendedora, professora de MBAs, palestrante, contadora, mestre em Controladoria, fundadora da RomaBC (@roma_bc) e cofundadora da Green+ (@greenmais_oficial).
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COMITÊ DE GESTÃO E CICLO DE ACOMPANHAMENTO
O ciclo de acompanhamento consiste em reuniões periódicas — idealmente mensais — para comparar resultados esperados versus realizados, identificar desvios e recalibrar tanto os OKRs quanto os KPIs. Envolver toda a equipe reforça a cultura de responsabilidade e acelera a correção de rumo. Fundamental para uma boa governança, em especial em empresas familiares.
COMO IMPLANTAR ESSAS ANÁLISES?
Antes de apresentar as ações práticas, é fundamental traduzir todo o conhecimento em um plano de execução.
• Defina seus OKRs no início do bimestre, com metas ambiciosas, porém factíveis.
• Selecione até três KPIs que reflitam geração de caixa e saúde do capital de giro.
• Estabeleça uma rotina semanal de monitoramento e reunião mensal de revisão.