Marcas confirmam participação na Expopetro 2025
ANO 34
MARÇO/ABRIL 2025 Nº 172
Câmara de Combustíveis da CNC debate tributação e combate a fraudes no setor A sua empresa está para lidar com as preparada
Associado Sulpetro tem desconto na aquisição de veículo
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Voluntariado
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GESTÃO
Formas diferentes de enxergar o mundo desafiam relações entre empresas e jovens
06
VIDA SINDICAL
Região Sul do Estado recebe evento do Sulpetro
PG. 11
PERGUNTE AO JURÍDICO
Qualidade do biodiesel
PG. 13
CAPACITAÇÃO
Atendimento ao cliente é tema de cursos do Instituto Sulpetro
PG. 15
CONTAS EM DIA
A gestão eficiente na revenda de combustíveis
PG. 14
GESTÃO
Split de pagamento nas lojas de conveniência: como manter margem e caixa positivo com a nova regra tributária
PG. 18
Ser reconhecida como entidade de referência na liderança dos interesses do comércio varejista de combustíveis e conveniências, valorizando os representados, colaboradores e parceiros, influenciando positivamente as políticas do setor.
Buscar condições para as empresas do comércio varejista de combustíveis e conveniências no Rio Grande do Sul a fim de gerar bons resultados, defendendo e desenvolvendo nossos representados.
REPRESENTATIVIDADE: Atuamos na defesa da categoria, protegendo os interesses dos nossos representados.
ÉTICA: Demonstramos transparência e credibilidade, valorizando as boas práticas do setor.
VALORIZAÇÃO DA CATEGORIA: Atuamos com respeito e comprometimento com os representados.
SUSTENTABILIDADE: Defendemos o desenvolvimento econômico e socioambiental, qualificando as relações com as partes interessadas.
RESULTADOS: Valorizamos a excelência da gestão e a rentabilidade como fonte do progresso da categoria que representamos.
Presidente João Carlos Dal’Aqua
1º Vice-Presidente Eduardo Pianezzola
2º Vice-Presidente Ildo Buffon
3º Vice-Presidente Gilson Becker
4º Vice-Presidente Márcio Pereira
5º Vice-Presidente Ciro César Fogiarini Chaves
6º Vice-Presidente Claiton Luiz Tortelli
1º Secretário Ricardo Buiano Hennig
2º Secretário George Zardin Fagundes
3º Secretário Heitor Lambert Assmann
1º Tesoureiro Fabrício Severo Braz
2º Tesoureiro Caroline Lopes
3º Tesoureiro Jarbas Bobsin
Diretor para Assuntos Econômicos Gustavo Sá Brito Bortolini
Diretor de Assuntos Legislativos 1 Amauri Celuppi
Diretor de Assuntos Legislativos 2 Vinícius Kauer Goldani
Diretor-Procurador Sadi José Tonatto
Diretor para Lojas de Conveniência Robinson Taube
Diretor para Postos de Estrada Orivaldo José Goldani
Diretor para Postos Revendedores de GNV Luís Frederico Otten
Diretor de Meio Ambiente Marcus Vinícius Dias Fara
Suplente 1 Adan Silveira Maciel, Suplente 2 André de Carvalho Gevaerd, Suplente 3 Ângelo Galtieri, Suplente 4 Cristiane
Riss, Suplente 5 Douglas Luís Santin, Suplente 6 Edo Odair
Vargas Rodrigues, Suplente 7 Gilberto Braz Agnolin, Suplente 8 Gustavo Farias Stavie, Suplente 9 Luís Eduardo
Baldi, Suplente 11 Roberto Luís Vaccari
Conselheiro Fiscal 1 Hardy Kudiess
Conselheiro Fiscal 2 Josué da Silva Lopes
Conselheiro Fiscal 3 Fernando Pianezzola
Conselheiro Fiscal Suplente 1 Aires Jari Haetinger
Conselheiro Fiscal Suplente 2 Rafael Bettin da Fonseca
NOVAS REGIONAIS E DIRETORES DO SULPETRO METROPOLITANA: Gustavo Bortolini, George Fagundes, Vinícius Goldani | VALE DO RIO PARDO: Heitor Assmann | LITORAL NORTE: Gilson Becker | SUL: Rafael Betim da Fonseca | CAMPANHA/FRONTEIRA-OESTE: Vinícius Fara, Gustavo Stavie, Adan Silveira Maciel | MISSÕES: Roberto Vaccari | ALTO URUGUAI: Cristiane Riss, Gilberto Braz Agnolin, Luís Eduardo Baldi
As opiniões dos artigos assinados e dos entrevistados não são de responsabilidade da Revista Posto Avançado.
Conselho Editorial: Ailton Rodrigues da Silva Júnior, Eduardo Pianezzola, Gilson Becker, João Carlos Dal’Aqua e José Ronaldo Leite Silva.
Coordenação: Ampliare Comunicação ampliarecomunicacao.com.br
Edição Neusa Santos (MTE/RS 8544)
Reportagem: Cristina Cinara e Neusa Santos
Revisão: Press Revisão
Capa: Freepik.com
Projeto gráfico e diagramação: Entrelinhas Conteúdo & Forma entrelinhasconteudoeforma.com.br
Impressão: Ideograf - Gráfica e Editora Gaúcha (1.130 exemplares) www.sulpetro.org.br WhatsApp (51) 3930.3800 www.facebook.com/sulpetro Instagram @sulpetro_rs linkedin.com/company/sulpetro
Ferramenta indispensável nos dias de hoje, os aplicativos consolidaram-se na vida das pessoas, agilizando processos e reduzindo custos para a realização de operações. No caso da revenda, os Apps de postos ou de redes buscam aproximar e fidelizar clientes, oferecendo promoções, descontos e prêmios.
Embora bastante comum no segmento varejista de combustíveis, as vendas por aplicativo merecem especial atenção por parte dos empresários, pois somente a divulgação do valor promocional para abastecimento via App, em uma forma de “chamarisco”, é considerada ilegal. Conforme orientação do Ministério Público, a exposição dos valores deve ser feita de maneira clara e sem omitir as demais informações da tabela, para que não induza o cliente ao erro.
Como defensores de um mercado honesto, lembramos da
necessidade de divulgar o preço real e de comunicar que o desconto depende do programa aderido pelo consumidor. São boas práticas que valorizam o setor da revenda, respeitando a relação comercial entre empresas e clientes.
Neste sentido, seguimos atuando para fortalecer ainda mais o vínculo entre distribuidoras, fornecedores e agentes de toda a cadeia de combustíveis. Por meio da Expopetro 2025 e do 22º Congresso de Revendedores de Combustíveis da Região Sul – que acontecerão nos dias 25 e 26 de setembro, em Porto Alegre –, buscamos, justamente, facilitar a troca de informações, serviços, experiências e conhecimento.
Na feira, marcas representantes de serviços de diversas áreas já garantiram espaço no evento. A programação de palestras também está sendo montada para levar ao
São boas práticas que valorizam o setor da revenda, respeitando a relação comercial entre empresas e clientes.
revendedor reflexões sobre os novos conceitos do cenário empresarial e de realidades socioeconômicas.
Atualizar-se sobre as transformações digitais e sociais e estar preparado para gerir negócios são desafios que os donos de postos enfrentam diariamente em seus estabelecimentos. E estarmos atentos às modificações no mercado para identificar oportunidades e reconhecer o momento adequado para tomar decisões são atitudes que interferem na sustentabilidade (ou não) dos negócios.
a troca da estabilidade pela experiência
Dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, falta de responsabilidade e comprometimento com o trabalho e desinteresse pelas tarefas são algumas das queixas que vêm sendo apontadas pelas empresas, nos últimos tempos, ao buscarem pessoas para formarem equipes nas organizações. Entre as causas, segundo especialistas da área, estão as diferenças de comportamento entre as gerações e visões distintas de futuro.
“A maior preocupação entre empreendedores, hoje, é estar lidando com pessoas que eles não conhecem a fundo, porque esta geração (Z, nascidos entre 1997 e 2010, que cresceram em um mundo digitalizado) é muito diferente”, avalia o Doutor em Comunicação
Dado Schneider. Especialista em Cooperação entre Gerações, ele afirma que é diferente a maneira como eles chegam, se portam em uma entrevista de emprego e como começam a trabalhar. “Inclusive, na fácil desistência do trabalho, porque as motivações deles são muito diferentes das gerações anteriores. Então, é um mosaico de novos comportamentos e expectativas para o qual os empreendedores não se prepararam”, comenta Schneider.
Palestrante e pesquisador, ele explica que existe uma diferença importante entre a Geração Z e as que a antecederam, incluindo a Geração Y (também conhecida como Millennials, grupo de pessoas nascidas entre 1981 e 1996). “Ela, agora que está amadurecendo, está ficando mais cada vez mais parecida com as gerações anteriores, porque foi criada no século 20 e teve infância sem celular. Já os interesses da Z são muito mais por ter experiência do que por ter coisas. Eles vão ficar menos tempo em cada empresa. Vão girar mais, circular mais, vão procurar ter novas experiências, inclusive dentro dos mesmos trabalhos, das mesmas empresas”, detalha.
Para melhorar a relação com os funcionários das novas gerações, a professora de Especialização em Comportamento Organizacional e Liderança Crismeri Delfino Correa aponta como “grande segredo” para liderar as novas gerações o modelo de gestão. “Fazer gestão de jovens é muito mais conexão, emocional, significado do propósito; uma liderança mais humanizada”, afirma. Ela destaca que os gestores ainda estão com muita dificuldade de liderar desta forma, pois querem resultado a “qualquer custo” e tratam os colaboradores sem considerar seus anseios, interesses e vida fora do trabalho.
“O trabalho tem que ser prazeroso, pois os jovens trocam de emprego facilmente quando não se sentem reconhecidos. Quando não enxergam crescimento e aprendizado, optam pelo afastamento. O líder precisa estar atento a detalhes e fazer o trabalho ser significativo para essa nova geração”, propõe Crismeri. Ela reforça, também, que o jovem precisa se sentir aprendendo rápido e trabalhando menos. “Com a ajuda da tecnologia, eles percebem que tudo pode ser mais ágil e com menos esforço”, complementa a profissional.
NOVOS RUMOS
Para que um gestor consiga administrar suas equipes, ela cita, entre outros aspectos, a capacidade de entrega de resultado. “Aqui está a dificuldade, pois como extrair resultado de uma geração
que ainda não se entende como lidar? Para entregar resultado, é necessário engajar o colaborador e ele estar feliz naquilo que se está fazendo”, afirma a especialista em Gestão Estratégica de Pessoas.
Outra skill (palavra inglesa, que significa habilidade ou competência, usada no ambiente profissional) mencionada por Crismeri é a empatia, que se refere à conexão, ser sensível para colocar-se no lugar do outro e buscar uma solução conjunta. “Uma gestão humanizada, uma liderança que se envolva genuinamente com sua equipe, ensinando, reconhecendo, celebrando, buscando resultados significativos e valorizando o processo de aprendizado, não apenas o resultado em si”, elenca.
As novas gerações entendem que o trabalho é também uma faceta da sua vida, não a única. Valorizam a comunicação aberta, transparente e colaborativa. Querem ter qualidade de vida e preservar a saúde mental”, esclarece a especialista em Comportamento Organizacional e Liderança Crismeri Delfino Correa.
Ela indica ainda o conhecimento do negócio. “O líder como mentor, ensinando, mostrando e projetando um futuro, com uma postura de exemplo. Resiliência e adaptação à mudança, mente aberta, mindset de crescimento, com flexibilidade nas decisões, buscando a colaboração”, resume.
“Eles não vão ficar muito tempo na mesma função porque o mundo diz isso para eles: ‘Vá ter experiências’. Então, eles não vão fazer carreira como seus pais, seus avós”, esclarece o Doutor em Comunicação Dado Schneider.
A mudança de linguagem é o principal item apontado por Dado Schneider para melhorar a relação dos empresários com os funcionários das novas gerações. “Às vezes, o mais importante não é o que se diz, e sim como se diz”, frisa o palestrante sobre Geração Z & Geração Alfa.
Ele salienta que os jovens, atualmente, usam outra linguagem e acessam outras fontes de informação. “Eles têm uma rede social preferida, que é o TikTok, na qual a maioria das pessoas com mais de 40 anos não frequenta e não sabe como funciona. Então, estamos vivendo uma crise de linguagem”, sinaliza Schneider. De acordo com o especialista em comportamento humano e geracional, se os empreendedores e gestores passarem a conhecer melhor a linguagem das novas gerações, “talvez consigam se aproximar um pouco mais delas”.
“O DESAFIO, HOJE, ESTÁ NA EDUCAÇÃO, EM PREPARAR AS PESSOAS PARA ESSE MUNDO NOVO QUE POUCO SABEMOS COMO SERÁ.”
Patrícia Ullmann Palermo, economista-chefe da Fecomércio-RS
Qual é o impacto das transferências do Bolsa-Família no mercado de trabalho?
Já há alguns estudos mostrando que as transferências de renda recente tiveram impacto sobre a taxa de participação e de desocupação. Um deles, capitaneado pelo economista José Márcio Camargo, avaliando dados trimestrais de dezembro de 2013 a setembro de 2023, mostra que as políticas de transferência de renda (Auxílio Emergencial, Auxílio Brasil e Bolsa-Família) foram responsáveis por reduzir em 1,5 p.p. a taxa de participação e em 1,7 p.p. a taxa de desocupação, em comparação com o período imediatamente anterior à pandemia (primeiro trimestre de 2020).
Uma das hipóteses levantadas é
de que a alta dos valores médios das transferências de renda tenha aumentado o salário de reserva da economia, diminuindo o interesse das pessoas de participarem do mercado de trabalho. O salário de reserva é o menor salário que induz o trabalhador a aceitar um emprego.
Como você enxerga o mercado de trabalho nos próximos 10, 20 anos? No mundo inteiro, há mudanças de interesses geracionais, uma rápida automação dos serviços e a Inteligência Artificial avança a passos largos. No Brasil, há ainda um envelhecimento acelerado da população. Hoje, vivemos uma situação de escassez de mão de obra no País e a questão da baixa produtividade é estrutural.
Tudo isso faz com que mecanismos de substituição de trabalho por capital ganhem impulso. O desafio, hoje, está na educação, em preparar as pessoas para esse mundo novo que pouco sabemos como será.
Qual é a maior queixa dos empregadores, hoje, quanto à contratação de mão de obra?
As reclamações são muitas. O baixo interesse pelas vagas abertas, a qualificação insuficiente e a falta de comprometimento com as responsabilidades do trabalho, especialmente entre os mais jovens.
Mas há algumas ações que podem amenizar isso, partindo, inclusive, de ações dos empregadores, como, por exemplo, a contratação de pessoas de idade superior a 50 anos, mesmo para posições mais juniores.
As dificuldades enfrentadas pelos postos de combustíveis na comercialização do biodiesel foram apresentadas pelo presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua, durante o painel “Caminhos para um Transporte Sustentável”, promovido pela Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul (Fetransul), em 2 de abril, em Porto Alegre. Representando a Fecombustíveis, ele destacou as incertezas do segmento da revenda com a qualidade do biocombustível e percentuais de mistura.
“Não compramos o produto diretamente, pois somos o elo final da cadeia e dependemos de intermediários (distribuidoras). Então, não temos conhecimento de fato sobre o biodiesel que chega nas revendas, qual o percentual e componentes da mistura, se é óleo vegetal ou sebo animal”, explicou Dal’Aqua. Ele lembrou que somente com testes de laboratórios credenciados é possível identificar o percentual da composição do biodiesel e o ponto de fulgor do combustível.
Ele lamentou que os postos sejam penalizados “duplamente”: quando ocorrem problemas de qualidade, já que há custos adicionais com equipamentos e manutenções; e
Também integraram o debate a gerente-executiva ambiental da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Erica Marcos; o diretor de Sustentabilidade e de Parcerias Estratégicas e Institucionais da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph Junior, e o diretor da Transportes Cavalinho, Gilvani Mossoi.
devido a uma questão conceitual, pois passa-se a impressão de que são os postos que causam essa dificuldade na entrega do produto ao cliente.
O dirigente destacou, ainda, a disposição do ramo varejista de combustíveis de atuar em parceria com o setor dos transportadores. “Dependemos de terceiros e somente queremos receber um produto de qualidade, que possa ser entregue com confiabilidade aos transportadores”, salientou o
vice-presidente da Fecombustíveis. Para o presidente da Fetransul, Francisco Cardoso, o objetivo é ter mais clareza sobre o que já existe e o que ainda está por vir quanto ao transporte sustentável. “Quais as reais possibilidades técnicas e econômicas para avançarmos? Nenhuma solução é viável se não couber na planilha, se não for compreendida pelo mercado e, sobretudo, se não for compartilhada entre transportadores, embarcadores e consumidores”, declarou Cardoso.
O Sulpetro promoveu, em 18 de março, a primeira reunião de Diretoria deste ano. As dificuldades geradas pelo aumento da mistura de biodiesel ao diesel e como os postos podem se proteger para evitar eventuais autuações dos órgãos reguladores estiveram no foco do encontro, realizado na Capital. “Precisamos de mais testes de qualidade para que o problema não estoure no colo da revenda. Além da questão da necessidade de maior atenção na drenagem e nos cuidados nos estoques, este produto, por ser higroscópico (retém água), pode gerar borras no fundo dos tanques e entupir bombas”, alertou o presidente da entidade, João Carlos Dal’Aqua. Ele relembrou o pedido do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) ao governo federal, como um grito de alerta, para que suspenda a mistura, diante da dificuldade de fiscalização por parte dos agentes públicos. O dirigente ressaltou, também, que os postos não têm condições de realizar testes no recebimento das cargas
de biocombustíveis, uma vez que o procedimento somente é possível em laboratórios credenciados. “Este é um fator que pode gerar concorrência desleal, já que pode influenciar nos custos de aquisição e revenda”, acrescentou Dal’Aqua.
“Há relatos, em âmbito nacional, de que postos estão recebendo diesel sem a adição de biodiesel por parte das distribuidoras, cujo produto está fora das conformidades estabelecidas pela ANP”, avisou o presidente João Carlos Dal’Aqua.
Na noite de 10 de março, entidades, autoridades, lideranças e produtores que contribuem para a construção do agronegócio gaúcho prestigiaram a entrega do Troféu Brasil Expodireto, em Carazinho.
O presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua, participou da entrega da premiação para a GDM Genética do Brasil S.A., representada pelo executivo Santiago De Stefano. A distinção foi na categoria Tecnologia e Pesquisa, entregue também por Claudia Oliveira (Icatu Seguros), Gelson Melo de Lima (Cotrijal) e a deputada estadual Silvana Covatti (PP). Nessa edição, foram agraciadas 24 lideranças.
Para celebrar o Dia do Consumidor, comemorado em 15 de março, o Procon de Porto Alegre, em parceria com a Câmara Municipal da Capital – Escola do Legislativo Julieta Battistioli –, o Instituto Iconx e a Faculdade Verbo Jurídico Educacional, promoveu um ciclo de debates sobre a harmonização das relações de consumo, apresentando perspectivas do sistema de defesa do consumidor e do setor produtivo. O assessor jurídico do Sulpetro Cláudio Baethgen abordou o tema “O setor de combustíveis e seus consumidores”, durante o seminário que ocorreu no dia 17 de março.
No dia 25 de março, o Sulpetro promoveu o evento “Junto com o Revendedor”, no Clube de Caça e Pesca de Pelotas. Proprietários de postos de combustíveis da Região Sul do Estado participaram da iniciativa, a qual abordou atualizações relevantes sobre legislações e mercado.
O presidente João Carlos Dal’Aqua falou sobre temas que estão em debate em níveis nacional e regional, os quais influenciam a gestão dos negócios diariamente. O modelo self-service no abastecimento, o aumento do percentual de etanol na gasolina e orientações sobre divulgação de preços de combustíveis por meio de aplicativos foram alguns dos assuntos comentados pelo dirigente.
Segundo ele, entre as ações da entidade, um estudo desenvolvido pelo Sulpetro sobre o ponto de fulgor e o percentual de biomassa do diesel tornou-se referência para defesas jurídicas em outros estados. Dal’Aqua ressaltou as dificuldades causadas pelo aumento das misturas de biocombustíveis, especialmente no Rio Grande do Sul, com clima frio em boa parte do ano, e a possibilidade de gerar borras nos tanques e prejudicar os revendedores e os clientes.
“O impacto no negócio com multas é absurdo”, alertou o assessor jurídico do Sulpetro Cláudio
Baethgen, ao destacar a prevenção nas atividades. O advogado apresentou dados disponibilizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis sobre a região e recomendou que os empresários pensem sempre em eficiência.
Ao final da iniciativa, uma licença da Argo Sistemas, uma adesão
da Lupa Conciliadora, Kits Charrua e uma automação de bomba modelo Horustech, de fabricação Companytec, no valor de R$ 10 mil, foram sorteados entre os participantes. O evento contou com o patrocínio da Charrua, RodOil, Lupa Conciliadora e Argo Sistemas, além do apoio da Companytec/Wertco.
O presidente João Carlos Dal’Aqua falou sobre temas que estão em debate em níveis nacional e regional.
No dia seguinte (26), a entidade promoveu reuniões em Bagé e Sant’Ana do Livramento.
Implantação da monofasia nos tributos estaduais na comercialização dos combustíveis, regulamentação do ad rem para o etanol hidratado e o combate à fraude fiscal no etanol foram alguns dos temas da reunião da Câmara Brasileira do Comércio de Combustíveis (CBCC), realizada na manhã de 1º de abril, na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no Rio de Janeiro. O presidente do Sulpetro e vice-presidente da Fecombustíveis, João Carlos Dal’Aqua, participou do encontro, que também debateu a revisão do enquadramento
das empresas, com potencial poluidor, para a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) do Ibama, a regulamentação dos cartões-frota pelo Banco Central e o combate às fraudes na comercialização de combustíveis, principalmente quanto à mistura de biocombustíveis abaixo dos percentuais estabelecidos pela regulamentação.
“O objetivo destas reuniões é oferecer informações e dados que sirvam de base para ações da CNC em defesa das categorias que fazem parte do comércio do País”, comenta Dal’Aqua.
Também participou da reunião, na sede da instituição, o assessor jurídico Cláudio Baethgen.
Pauta de discussões da reunião da CBCC inclui o acompanhamento de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, envolvendo o varejo de combustíveis, e que possam influenciar na gestão dos negócios do segmento.
O Sulpetro recebeu, no dia 20 de março, a visita do deputado estadual Delegado Zucco (Republicanos). No encontro, o parlamentar detalhou algumas propostas de sua autoria, em tramitação na Assembleia Legislativa, para fortalecer a fiscalização contra a pirataria, o contrabando de mercadorias e a sonegação fiscal. Ele reforçou que a informalidade causa prejuízos financeiros expressivos ao Rio Grande do Sul.
“Atuamos pelas boas práticas de mercado, buscando oferecer produtos e serviços de qualidade ao consumidor”, destacou o presidente da entidade, João Carlos Dal’Aqua. Ele ressaltou também que a instituição trabalha por um mercado justo e honesto, visando à concorrência leal a fim de gerar negócios sustentáveis para os postos de combustíveis.
Desde o início de 2024, o mercado varejista de combustíveis tem acompanhado um aumento nas preocupações com a qualidade do biodiesel comercializado, especialmente quanto ao ponto de fulgor e à concentração de biomassa. Sobre o ponto de fulgor, o Sulpetro contratou consultoria técnica e obteve respostas com embasamento acadêmico: (a) ele pode ser alterado por contaminação nos reservatórios de transporte; (b) os métodos laboratoriais de teste são altamente sensíveis e sujeitos a variações.
Diante disso, a instituição apresentou os dados ao Ministério Público, visando melhor instruir os fiscais. Constatou-se que o problema não está na revenda, embora ela seja o principal alvo das fiscalizações.
Para se proteger, é fundamental que os postos mantenham amostras-testemunhas das três últimas cargas, armazenadas em local adequado, lacradas e identificadas. Além disso, se o transporte for responsabilidade do revendedor, é essencial garantir que não haja resíduos de outros combustíveis nos compartimentos, pois até pequenas quantidades de gasolina podem contaminar o diesel.
Outro ponto crítico é o percentual de biomassa. A revenda, especialmente (a branca), deve estar atenta, pois há aumento na oferta de diesel fora de especificação. Isso pode ser atribuído à interrupção dos leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e ao alto custo da biomassa, o que retirou poder de controle da ANP.
Embora o diesel com menor teor de biomassa não cause danos ao motor, ele não atende às normas e é impróprio para o consumo. A organização da revenda é vital, já que os fiscais seguem focando exclusivamente nos postos.
Cláudio Fleck Baethgen
Assessor jurídico do Sulpetro
Para o bom andamento de uma empresa, é necessário um estudo aprofundado em suas finanças, o qual consiga identificar a melhor alternativa para as necessidades da organização. Por meio de uma boa administração financeira, podem-se traçar vários objetivos e espera-se que eles se cumpram. Muitas vezes, a sobrevivência da empresa está atrelada à disponibilidade de recursos para investir em suas operações.
Em uma organização, é preciso que se analisem informações sobre o capital, a liquidez, a rentabilidade, o endividamento, os prazos médios, bem como o capital de giro necessário. A tomada de decisões, baseada nesses dados, permite
Celso Arruda
Consultor fiscal e tributário do Sulpetro
ao administrador agir sobre a real necessidade da empresa. Possuir habilidade de tomar decisões eficazes é uma das competências mais importantes que uma pessoa pode desenvolver.
O planejamento é a primeira função administrativa. É o que a empresa precisa verificar para ver sua situação no futuro e para analisar como chegar a atingir um objetivo e meta, utilizando-se da melhor maneira dos mecanismos disponíveis, bem como alcançando outros recursos necessários.
A revenda de combustíveis é uma das atividades mercantis mais complexas: margens apertadas; concorrências às vezes até predatórias; clientes com a ideia equivocada sobre o negócio; alta rotatividade na mão de obra, juros altos das administradoras de cartões de crédito e/ou débito e, no meio
disso tudo, deve ele lutar a cada dia pela sobrevivência do seu posto.
A organização e o planejamento do seu estabelecimento devem buscar, de forma incessante, o lucro do seu negócio, mas sem esquecer de uma adequada administração do fluxo de caixa. Uma empresa representa a saúde do paciente, mas o capital de giro representa o oxigênio que pode levar a essa saúde ou não.
Nestes tempos de muita competitividade, o empresário deve cada vez mais utilizar-se de ferramentas de gestão adequadas, integrando os dados operacionais com os registros contábeis e fiscais, utilizando-se de indicadores que possibilitem uma análise profunda e um planejamento tributário eficiente e adequado às suas atividades. O mercado nunca pagará a nossa incompetência e ineficácia na gestão dos nossos negócios.
Nos dias 5 e 12 de junho, o Instituto Sulpetro promoverá as capacitações on-line “Frentista 5 estrelas: atendimento que gera resultado” e “A magia do atendimento: como criar uma loja irresistível ao cliente”, nos turnos da manhã e da tarde. Com duração de pouco mais de 2h de aula, as iniciativas contam com certificação digital, e os conteúdos ficarão gravados e disponíveis para visualização por 60 dias.
Outro diferencial dos cursos é que eles terão premiações por meio de Pix ou brindes no valor de até R$ 150,00 por turma. O instrutor Jonathan Rocha é administrador, com especialização em Controladoria e Finanças e em Gestão de Pessoas e Liderança, e já acumula 15 anos de experiência com treinamentos para postos revendedores de combustíveis, com atuação para duas distribuidoras (BR e ALE) e duas das maiores entidades do País (Sulpetro e Minaspetro).
SAIBA MAIS: instituto.sulpetro.org.br/
O instrutor Jonathan Rocha atua há 15 anos com treinamentos para postos revendedores de combustíveis do País.
Módulos da capacitação “Frentista 5 estrelas: atendimento que gera resultado”
Módulo 1 – A importância do atendimento no posto de combustíveis
Módulo 2 – Marketing pessoal e padrão de atendimento
Módulo 3 – Comportamento do consumidor e técnicas de vendas
Módulo 4 – Encantamento do cliente e contorno de objeções
Módulo 5 – Trabalho em equipe e gestão de metas
Encerramento e desafio final
Módulos da capacitação “A magia do atendimento: como criar uma loja irresistível ao cliente”
Módulo 1 – A primeira impressão e a experiência dos 5 sentidos
Módulo 2 – Layout da loja, planogramas e organização inteligente
Módulo 3 – Técnicas de venda, abordagem e venda adicional
Módulo 4 – Ornamentação, atenção aos detalhes e merchandising visual
Módulo 5 – Contorno de objeções e encantamento do cliente
Encerramento e desafio final
O Clube do Associado do Sulpetro firmou parceria com a Sponchiado, concessionária de veículos com lojas em várias cidades gaúchas. O convênio garante um desconto na modalidade “direto de fábrica”, ao permitir que os postos de combustíveis comprem um único veículo pelo mesmo preço que grandes locadoras conseguem ao adquirir uma frota.
Comercial de Combustíveis
Tamandaré (filial)
Cachoeira do Sul
Posto Santa Terezinha Ltda. (cinco filiais)
Cruz Alta/Tupanciretã / Horizontina/Santo Ângelo
Rede Abastecedora Claudio Bettin (filial)
Canguçu
Rede Abastecedora Leão (duas filiais)
Porto Alegre
Rede ABM (três filiais)
Porto Alegre/Canoas/Viamão
Rede A J Koch (filial)
Taquara
Rede Auto Posto Comparin Ltda. (filial)
Getúlio Vargas
Rede Autoposto Fascina Ltda. (filial)
Teutônia
Para usufruir a vantagem, é necessário apresentar uma declaração de associado atualizada. A Sponchiado é líder em revendas de carros no Rio Grande do Sul, e o grupo vende carros Chevrolet há mais de 90 anos. Nas lojas, também é possível comprar blindados 0km com garantia de fábrica.
As concessionárias estão localizadas nas cidades de Porto Alegre, Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Erechim, Ijuí, Passo Fundo e Bento Gonçalves. A empresa também oferece serviços de manutenção e reparo de veículos, com peças genuínas e acessórios automotivos originais da marca.
Rede Buffon (filial) Jaguarão
Rede Comércio de Combustíveis Cavalinho Ltda. (matriz e 14 filiais) Marau/Ronda Alta/Três Palmeiras/ Ijuí/São José do Herval/Soledade/ Saldanha Marinho/Venâncio Aires/ Cruz Alta/Igrejinha/Osório/Porto Alegre/Caxias do Sul
Rede Comércio de Combustíveis V8 II Ltda. (duas filiais) Arroio do Tigre
Rede Conjunto Comercial Orel Ltda. (duas filiais) Canoas
Rede Furnas Comércio de Combustíveis Ltda. (matriz e duas filiais)
Camaquã/Torres/Dom Pedro de Alcântara
Rede Garagem Belém (filial) Porto Alegre
Rede GBII (filial) Santa Maria
GB Comércio de Combustíveis Eireli
Porto Alegre
Rede Lenhart & Lenhart Ltda. (matriz e duas filiais)
Venâncio Aires/Mato Leitão/Cruzeiro do Sul
Rede Maxx (filial) Porto Alegre
Rede Roda Comércio de Combustíveis Ltda. (sete filiais) Novo Hamburgo/Feliz/Bom Princípio/Porto Alegre
Rede Sander Comércio de Combustíveis Ltda. (três filais) Torres/Capão da Canoa/Passo Fundo
Rede Tradição (filial)
Santa Cruz do Sul/Trindade do Sul
Rede VPS Comércio de Combustíveis Ltda. (filial) Sapucaia do Sul
Com a proximidade da realização da Expopetro 2025 e do 22º Congresso de Revendedores de Combustíveis da Região Sul, que ocorrerá nos dias 25 e 26 de setembro, em Porto Alegre, as empresas já estão garantindo seus espaços como expositores na feira. Confira algumas das que já confirmaram participação no evento.
Argo Sistemas
Oferece sistema para gestão inteligente de postos de combustíveis e lojas de conveniências. Os módulos da ferramenta têm a finalidade de integrar dados, otimizar o tempo e gerar informações essenciais para tomadas de decisão, cobrindo todas as áreas da operação da revenda. www.argosistemas.com
Companytec e Wertcov
Ambas brasileiras, se destacam no mercado de soluções tecnológicas para a revenda.
A Companytec desenvolve equipamentos de alta tecnologia que auxiliam na gestão dos postos, maximizando os resultados e garantindo o controle preciso de operações. www.companytec.com.br
A Wertco desenvolve bombas de alta tecnologia, projetadas de acordo com o novo Regulamento Técnico Metrológico (RTM). As bombas Wertco apresentam alto padrão de segurança e confiabilidade, evitando fraudes e golpes que podem prejudicar tanto os donos de postos quanto os consumidores. www.wertco.com.br
Geoambiental
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Lupa Conciliadora
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POR ROSANE MACHADO
@rosanefinancas
A Reforma Tributária trouxe a implantação do split de pagamento. Entre os setores que mais sentirão o impacto prático dessa mudança, estão as lojas de conveniência. Essas operações vão precisar de muito mais atenção ao caixa e à precificação a partir de agora.
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O que muda na prática – Com o split de pagamento, os tributos não serão mais pagos depois. Eles serão retidos automaticamente no momento da venda, antes mesmo do valor entrar no caixa da loja.
Estoque e reposição podem travar – Com menos dinheiro entrando a cada venda, a capacidade de reposição pode ser comprometida. Isso afeta diretamente o faturamento, já que a loja vive do volume e da oferta constante de produtos.
A precificação precisa mudar – Como os tributos agora são cobrados por fora, o preço de venda precisa ser reavaliado com urgência. Muitas lojas operam sem um controle claro da margem líquida. Se o preço não for ajustado para compensar a retenção automática, a operação pode estar vendendo no prejuízo.
Mais atenção aos custos invisíveis – Compras feitas de empresas inadimplentes com o fisco podem não gerar créditos tributários. Esse custo extra pode passar despercebido, mas vai direto para o seu bolso e compromete a margem.
O que fazer agora – O primeiro passo é simular o impacto da retenção automática dos tributos sobre o fluxo de caixa diário. Em seguida, é essencial recalcular os preços de venda com base em margens reais — e não apenas em um markup de prateleira — para garantir a manutenção da rentabilidade, mesmo com menos dinheiro disponível. Também é importante revisar prazos com fornecedores, negociar melhores condições e organizar um calendário de reposição mais compatível com a nova dinâmica de recebimento. Monitorar a saúde fiscal dos seus fornecedores se torna estratégico. Por fim, é hora de reforçar o controle de estoque e o giro dos produtos, mantendo equilíbrio entre liquidez, oferta e rentabilidade.
A autora é empreendedora, professora de MBAs, palestrante, contadora, mestre em Controladoria, fundadora da RomaBC (@roma_bc) e cofundadora da Green+ (@greenmais_oficial).
6Custos e preços: agora, a gestão precisa ser estratégica – Mais do que nunca, precificar bem e controlar custos não é só tarefa do caixa ou da contabilidade — é decisão estratégica. O sucesso das lojas vai depender da capacidade de gerenciar margens apertadas com inteligência e planejamento.
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