“Ao olhar para frente e para os “Ao olhar para frente e para os lados vejo que temos os ideais lados vejo que temos os ideais corretos e as pessoas certas corretos e as pessoas certas aqui na SPX para enfrentar e aqui na SPX para enfrentar e perseverar nesse futuro perseverar nesse futuro desafiador que nos espera.” desafiador que nos espera.”
Luiz Caloba
Head de Tesouraria e Execução
Head de Tesouraria e Execução
Éum prazer ter a chance de escrever a Carta do Sócio, contar um pouco de mim, da minha carreira e do que fazemos aqui na mesa de Tesouraria e Execução na SPX.
Como diversos sócios, comecei minha carreira no BBM, porém, ao contrário da maioria deles, o caminho rumo à SPX foi bem menos linear, nem por isso pouco rico, ou divertido
Um pouco sobre mim
Desde pequeno, sempre tive um interesse muito grande pelo conhecimento. Passava
bastante tempo lendo e tinha uma profunda admiração pela figura do meu pai professor (inclusive de algumas pessoas aqui da SPX) e pesquisador da COPPE
Quando entrei na faculdade, pensava em seguir o caminho da ciência e acabei optando por fazer Engenharia Naval, por ter uma grande interesse em relação a equações diferenciais Logo nos primeiros anos, tive a chance de trabalhar com pesquisa junto a alguns professores, foi quando percebi que não era esse o caminho que queria seguir. Cheguei a tentar trabalhar
com navios, mas também não fez sentido para mim e acabei decidindo fazer um mestrado em finanças na COPPEAD, o que acabou me levando ao BBM.
No BBM comecei, como a maioria das pessoas no Back Office, fazendo um trabalho chamado compatibilização, que consistia em comparar resultados efetivos e a contabilidade Essa é, até hoje, uma das atividades mais complicadas que fiz, ainda mais em uma época na qual muita coisa era manual Logo em seguida, fui para a área de modelagem de derivativos, onde tive o meu primeiro contato com a Mesa, pois era o responsável por criar e manter os sistemas de opções de Bolsa, Câmbio e Juros, além de um sistema de títulos internacionais
Durante essa época, tive o prazer de ter o Beny como meu diretor (antes mesmo da ida dele para o BC), com quem aprendi muito.
Dois anos depois, fui para a mesa operar inicialmente opções e depois me deram a parte do caixa e a tesouraria para clientes Nessa época, tive o prazer de trabalhar diretamente com Bruno Pandolfi, Daniel Schneider, Leo Linhares e ter Rogerio Xavier como diretor. Foi uma época extremamente interessante em que percebi o quão diferenciadas eram (e são) essas pessoas, sobretudo pela capacidade de se adaptar a mudanças de regras e, nesse ambiente, gerir uma empresa investindo com segurança e precisão, adicionando valor e ganhando dinheiro de forma extraordinária e consistente.
Em 2007, tomei a difícil decisão de sair do BBM e deixar esse grupo de pessoas excepcionais, me juntando a Goldman Sachs, com a dura tarefa de ajudar a estabelecer a franquia do banco no Brasil No início, fazia de tudo um pouco, desde montar as estruturas (fundos e veículos), cuidar do caixa e ajustar modelos de precificação para o nosso ambiente. Após cinco anos, voltei para a mesa para cuidar da parte de produtos estruturados para clientes, vendendo produtos locais para estrangeiros e produtos offshore para locais Era também responsável pelo book de inflação local para o banco.
Em 2017, após 10 anos de ponte aérea (minha família nunca quis sair do Rio), recebi o convite de voltar para o BBM (agora BOCOM BBM) como tesoureiro, para ajudar esse novo momento do banco Foi um período interessante no qual aprendi sobre crédito e recriei a parte de derivativos para clientes que havia sido descontinuada em 2008. Essa parte, hoje em dia, é responsável por 20% dos ganhos do banco
Em 2020, fui para a RAIZEN como responsável pela parte de riscos financeiros (novamente em São Paulo, novamente na ponte aérea). Essa mudança foi muito particular, pois aconteceu no meio da pandemia. Por muitas vezes, era uma das únicas pessoas no trading floor e só vim a conhecer uma parte do time quase um ano após a entrada. Foi um período em que tive contato com a parte de commodities, além
do setor de energia, tendo o prazer de ver mais de perto a economia real
Mesmo tendo seguido uma carreira muito instigante, nunca deixei de olhar com saudades e admiração as pessoas que formaram a SPX. Via também que a cultura baseada em excelência, meritocracia e agilidade, que tive a chance de conviver ao longo da minha primeira passagem pelo BBM, continuava não apenas viva, como aprimorada na SPX Desde muito tempo, já tinha certeza de que esse era o lugar certo para se estar.
A grande questão era como e onde adicionar valor a um grupo de pessoas já excelente em tudo o que fazia. Após estudar a organização de Hedge Funds fora do Brasil, percebi que existia uma área em que minha expertise seria bastante útil: a otimização de caixa e tesouraria, problema extremamente complexo e bastante negligenciado pela grande maioria dos fundos locais. No início, conversei com Bruno Mafra, Bernardo Queiroz e Leo Cabral e, posteriormente, com Bruno Pandolfi, que me fez a proposta de se juntar a SPX em dezembro de 2022
Tesouraria e Caixa na SPX
Meu primeiro foco na SPX foi cuidar da Tesouraria. Mas, por que isso? Qual o sentido de ter uma pessoa sênior olhando para tal? No Brasil, a gestão de caixa é bem menos complexa, constando basicamente em alavancar ou não posições com
compromissadas, tomar aluguel de ações, comprar títulos como garantia na B3 e passar o caixa que sobra, respeitando uma série de limites impostos pela regulação. Basicamente, lidamos com uma contraparte central, uma única moeda de liquidação e um ambiente muito regulado Existe, com certeza, espaço para adicionar valor, mas ele é bem menor, constando basicamente em operar basis de títulos e internar ou externar dinheiro em função da remuneração do cupom cambial.
Fora do Brasil, no entanto, esse ambiente se torna muito mais complexo. No mercado, existem diversas moedas de liquidação com taxas de rendimento diferente. Diversos tipos de chamadas de margem – posições em bolsa, posições de balcão registradas e com garantia nas bolsas e posições só de balcão Todos esses tipos de operações podem ser feitos com uma miríade de contrapartes, cada uma como uma regra de chamada e remuneração de margem diferente. Isso sem contar produtos diferentes que possuem o mesmo risco, tais como ações e swaps de ações.
O nosso trabalho na tesouraria consiste em olhar para isso tudo e minimizar nossa chamada de margem, assim como o custo dessa margem Embora possa parecer exagerado, sobretudo quando comparado com nossa competição local (que não presta tanto atenção para isso), lá fora os fundos possuem times inteiros acompanhando apenas esse problema Nós nos vemos cada
vez mais como players globais e não podemos deixar de seguir a tendência internacional e nos desenvolver nesse sentido.
Dado a complexidade desse problema, embora no início termos feito muito do esforço de forma manual e já termos dados passos importantes ainda temos um caminho grande para percorrer e para conseguir alcançar isso nossa principal aposta é em tecnologia. Hoje, temos, além de mim, uma outra pessoa e um estagiário dedicando uma parte significativa do tempo para implementar as métricas de maneira automatizada, como também avançar no projeto em que as alocações de nossas operações seguirão automaticamente para a contraparte mais adequada para a SPX.
Em junho do ano passado, o Bruno me chamou para conversar. Havíamos acabado de aprovar uma pessoa a mais para me ajudar na Tesouraria e ele pediu para segurar a contratação Algumas semanas à frente, me apresentaram o desafio de, além da Tesouraria, cuidar e desenvolver a mesa de execução Na época, cuidando apenas das operações do time do Marcelo Castro, Garret e Hans, além da parte de Middle (boletagem) de commodities e bolsa internacional
O conceito da mesa de execução é bastante difundido fora do Brasil e consiste em separar as funções de PM, deixando esse com apenas a preocupação de decidir a
estratégia do livro e operador, que deve ter a visão de posicionamento do mercado, fluxo e instrumentos. Esse conceito permite uma especialização de funções, além de ter times menores e mais focados na área de gestão Além disso, outra vantagem clara dessa organização é a velocidade de onboarding de novos PMs, além da facilidade de controle de compliance em trading a partir de uma única área
No Brasil, como a maior parte dos fundos deriva de antigas tesourarias, é bastante comum as atividades de PM e operador estarem juntas e a SPX seguia esse conceito até a entrada do Marcelo Castro, que trouxe esse conceito para a SPX e foi o primeiro responsável pela mesa, tendo depois passado o bastão para mim, para se dedicar unicamente à gestão.
Hoje em dia, com o advento dos multistrategies, temos um total de oito mesas e 12 gestores, que atendemos diretamente realizando diversas operações todos os dias. A mesa se expandiu e hoje conta com quatro operadores no Brasil (sendo mais focados em tesouraria e tecnologia) e um operador em Cingapura Dessa forma conseguimos atender a SPX 24 horas por dia. Uma parte relevante do risco do fundo passa pela nossa mesa e, cada dia, tentamos adicionar mais valor à SPX. Aqui tenho que agradecer especialmente ao Leo Cabral, que tem me ajudado a colocar a área de pé e, sobretudo, confiado que conseguiremos entregar o produto que ele precisa como cliente
Além disso, somos também responsáveis pela alocação e boletagem das mesas de Commodities e Equities Brasil (apenas Câmbio e Juros permanecem com essas funções internalizadas) Nesse sentido, a proximidade e o trabalho conjunto com as áreas de Risco e o Back têm sido fundamentais. Sentimo-nos cada vez mais próximos de conceitos como risco online e ferramentas de matching automatizadas, importantes para a SPX no futuro. Já hoje, mais de 50% desse trabalho de ponta de mesa na SPX é feito por nós Aqui de novo, apenas a sistematização e automação são capazes de garantir nosso avanço de uma forma consistente
Olhando para frente
Em março de 2024, fui convidado a me tornar sócio da SPX. Acredito que aqui temos um ambiente onde não existem barreiras em relação ao quanto você pode contribuir. A estrutura é horizontal e todos estão dispostos a ouvir e podem (e devem falar). Dessa forma, vi esse convite não apenas como um reconhecimento do meu esforço e dedicação, mas sobretudo como um sinal que ainda existe muita coisa para ser feita e para contribuir com o time Todas as pessoas que me conhecem, percebem que sou uma pessoa apaixonada pelo que faz Gosto muito dos desafios, de ter algo novo e de adicionar valor.
Hoje olho para trás e me sinto feliz por tudo que passei e ao olhar para frente e para os lados vejo que temos os ideais corretos e
as pessoas certas aqui na SPX para enfrentar e perseverar nesse futuro desafiador que nos espera.
por RH
Recebemos em nosso escritório do Rio de Janeiro os alunos da Liga da PUC, proporcionando a eles uma visão aprofundada sobre a SPX e as áreas de Equities e Macro. Eles também tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre o mercado e carreira A visita foi conduzida por João Torres, Rafael Magri, Eduardo Zilberman e pelo time de RH
por RH
Em agosto, realizamos mais uma edição do Encontro com os Sócios no Joaquina Bar & Restaurante, no Rio de Janeiro. O evento teve como anfitrião o Marcelo Castro e contou com a presença de 15 colaboradores. Foi uma excelente oportunidade para todos compartilharem experiências e desfrutarem de um momento de integração e descontração
No mês de agosto, realizamos o Circuito SPX em São Paulo O evento aconteceu no por RH
Nos dias 29, 30 e 31 de agosto, em São Paulo, participamos da Expert XP 2024, um dos maiores eventos do setor financeiro Foi uma oportunidade incrível para nos conectarmos com líderes e profissionais da área, compartilhar conhecimentos e explorar novas possibilidades.
Nosso time esteve presente, engajado e comprometido em absorver o máximo de
insights, além de participar ativamente nas discussões e painéis apresentados. Durante o evento, tivemos a chance de acompanhar tendências, ouvir especialistas renomados e reforçar nosso posicionamento no mercado
Nossa participação foi essencial para consolidar relacionamentos e identificar novas oportunidades de crescimento. por Marketing
por RI
1.
A ComBio, empresa do portfólio de Private Equity da SPX, obteve mais uma vez o Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol pelo seu inventário de carbono de 2023, realizado pela FGVces. O Selo Ouro é o maior reconhecimento para empresas que apresentam de forma completa e auditada suas emissões de gases de efeito estufa. Neste ano, pela primeira vez, a ComBio contabilizou as emissões de toda sua cadeia de matéria-prima, mensurando o impacto de 100% da biomassa utilizada na geração de vapor.
2.
Leonardo Linhares, Membro do Conselho de Administração e head de Ações da SPX Capital participou do painel “Bolsa e volatilidade: Como fazer boas escolhas?” na Expert XP 2024 O painel ficou gravado e é possível assisti-lo na íntegra acessando a área logada do site da Expert clicando aqui.
O FII SPXS11 distribuiu dividendos no valor de R$0,099/cota referente a julho/24 (Dividend Yield: 1,10% a m ou 13,60% a a –DY calculado com o preço de fechamento de 31/07). Como destaques de acordo com o Relatório Gerencial divulgado, tivemos a compra do CRI Liberato com taxa de aquisição de IPCA+10,0%a a e a compra do CRI Franco Ribeiro com taxa de aquisição de IPCA + 11,50%, além da venda do FII LIFE11 com retorno equivalente a 285% do CDI no período. Em agosto/2024, o SPXS11 completou dois anos desde seu IPO.
Clique aqui para acessar o Relatório.
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