Poemas de Amor para Vila Flor

Abílio Aires

Nascido na freguesia do Castedo, Torre de Moncorvo. Foi adoptado e acarinhado por Vila Flor desde 1976. Em 1960 emigrou para Moçambique onde permaneceu até 1976.

Atualmente é reformado, amante de agricultura, artesanato e acima de tudo poesia,

Abílio Aires

Abílio Aires

POEMAS DE AMOR

tendo publicado o livro “à vila das floresVila Flor Capital do Mundo”.

Se o Amor é Cego Se o amor é cego Deixai-o ver De olhos fechados Que eu não nego Que mais não vejo De olhos abertos.

Mas eu não nego Que mais não vejo Qual a sua cor!

Poemas de Amor para Vila Flor

Se o amor é cego Não vê a cor Que tem o amor

PARA VILA FLOR

ABÍLIO DA RESSURREIÇÃO AIRES

Poemas De Amor Para Vila Flor

FICHA TÉCNICA EDIÇÃO: Abílio da Ressurreição Aires TÍTULO: Poemas de amor para Vila Flor AUTOR: Abílio da Ressurreição Aires REVISÃO E FORMATAÇÃO: Abílio da Ressurreição Aires CAPA: Nuno Ferreira 1.ª EDIÇÃO LISBOA, 2011 IMPRESSÃO E ACABAMENTO: Agapex ISBN: 978-989-20-2428-8 DEPÓSITOLEGAL: 326792/11 © Abílio da Ressurreição Aires PUBLICAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO Sítio do Livro, Lda. Lg. Machado de Assis, lote 2, Porta C — 1700116 1700-116 Lisboa www.sitiodolivro.

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Dedicatória Poemas de amor Para Vila Flor Dedico-os em vida É com ardor É com calor E fantasia!

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Publicações: À Vila das Flores

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Oh gentes de Vila Flor Oh gentes de Vila Flor Parem pensem um segundo Reparem no grande valor Que tendes em todo o mundo.

Oh gentes de Vila Flor Os que de Vila Flor não são Se, estão em Vila Flor Como os de Vila Flor são.

Oh Vila de Vila Flor Tu me deixas meditabundo Os concelhos ao teu redor Elegem-te CAPITAL DO MUNDO!

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Quem Vila Flor visitar Quem Vila Flor visitar Certo que volta de novo Sabemos que vai gostar Deste hospitaleiro povo.

Quem Vila Flor visitar Virá noutra ocasião Duas forças o vão puxar Do coração da razão.

Quem Vila Flor visitar Daqui não vai querer sair Mas quando se ausentar Sairá daqui a sorrir Com saudades ao partir De um dia poder voltar.

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Poesia Sempre gostei de poesia E quando poesia lia Sentia grande alegria Um dia pensei escrever Pouca coisa para ver Se alguma coisa escrevia.

Mas quando fui para ler Muitas vezes não percebia O que acabava de escrever.

Mas algo a mim me dizia Que muito mal eu faria Se deixasse de escrever.

Porque aquilo que eu escrevia Eu gostava de o ler Mesmo sem o perceber.

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Pelo teu querido filho Pelo teu querido filho Procura filha suportar Vejo em teus olhos no brilho Que muito te está a custar.

Linda vida tens á frente Um lindo filho a criar Um filho feliz sorridente Do qual te vais orgulhar.

Esse filho que hoje crias Amanhã te vai ajudar Vai dar-te muitas alegrias E muito amor te vai dar.

O teu marido que sofre Sofre por te ver sofrer Ele faz aquilo que pode Para ambos felizes vos ver.

Anda levanta-te tu podes Deixa a água correr Eu sei que tu filha és forte És forte e tu vais vencer.

Dos pais para uma filha querida Dos sogros para um genro estimado Dos avós para um neto adorado Para todos uma longa vida.

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Quando eu pensar ser tua Naquele lindo jardim Ele e ela agarradinhos Ela olhando para mim Ele a enche-la de mimos.

Disse-me depois alguém Isso é triângulo amoroso Pensando querer eu também Partilhar aquele gozo.

Não há triângulo amoroso Nem nada dela esperava Ambos estavam no gozo Ela estava envergonhada.

Foi por isso que ela olhou No momento que eu passava De envergonhada corou A mim pareceu-me assustada.

Dizia ela para ele Eu estou a ficar louca Estou contigo penso nele Não me tires a minha roupa.

Também não estou á vontade Aqui no meio da rua Terás toda a liberdade Quando eu pensar ser tua.

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Aliviou a dor com amor.

O que me vai no pensamento Eu não o vou revelar Não o vou revelar ao mar Não o vou revelar ao vento Nem a quem me perguntar.

Eu sei que o meu pensamento É leve e que anda no ar Mas não o vou revelar Ele anda no firmamento Quando se põe a pensar.

Em certa ocasião Pensou o meu pensamento.

Pensou que o sofrimento Que tinha naquele momento Lhe vinha do coração.

O que sentia era mágoa O que sentia era dor Aquele coração sofredor Afogou a mágoa com água Aliviou a dor com amor.

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Está caidinha de todo Quase sempre a mulher Vestida ou não de cetim Quando diz não ela quer Quase sempre dizer sim.

Se sai um sim sem pensar Percebe quem não for tolo Que já não há volta a dar Está caidinha de todo.

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Mas colhi seu coração.

Trinta e três degraus desci Para lhe poder falar Os mesmos degraus subi Não a consegui encontrar.

Era uma pena ao descer Pesado fardo ao subir Eu fui ali para a ver Não podia desistir.

Ao bater àquela porta Porta que não veio abrir Ela tinha ido á horta Ver as plantas a florir.

O aroma o perfume Do cravo da hortelã Era o mesmo do costume Naquela linda manhã.

Esperei ao cimo das escadas Estava ali para a ver Dizer-lhe duas palavras Quando a visse descer.

Bela a vi aparecer Trazia rosas na mão Rosas que não fui colher Mas colhi seu coração.

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Fugiu com ele e casou Com receio ele andou Ou mais que isso não sei Só sei que ele não falou E mais tarde confirmou Ser aquilo que eu pensei.

Receio ele sentia Sentia receio por ela Não queria que ela um dia Deixa-se de ter alegria Deixa-se de vir á janela.

Era namoro encoberto Como era antigamente Não namoravam de perto Nem de coração aberto Como hoje era diferente.

Era o pai que lhe ralhava Não a deixava namorar E sempre que suspeitava Que escondida namorava Fazia questão de a amarrar.

Um dia tudo acabou Ela feliz e contente Fez o que o coração mandou Fugiu com ele e casou.

Aos olhos de toda a gente.

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Quero que sejas rica Não quero que tu te sintas Prisioneira do meu ser Só quero que sintas muitas Muitas saudades de me ver Quero que sejas rica Que não te falte liberdade Mas sabes que isso implica Também ter responsabilidade.

Quando estiver ausente Mas por ti for desejado Chama por mim docemente Que eu virei para teu lado.

E se ao chamares sentires Que me queres de verdade Chama sempre que me vires Vou levar-te felicidade.

Levarei a que encontrar Em toda a terra e no ar E se ela não chegar Vou procurar mais ao mar.

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Não tentes ficar acordada Sempre que ouço temo Que algo te aconteça Com teus lamentos eu tremo Sempre que te dói a cabeça.

Sempre que estás estonteada Com sono e não podes refletir Não tentes ficar acordada Vai para a cama dormir.

Vi que tinhas olhos tristes Olhos tristes e cansada O esforço que fizeste Para manter-te acordada.

Tu não davas atenção Ao que estavas a ouvir Eu peguei na tua mão Levei-te para a cama dormir.

Que tenhas sonhos cor - de - rosa Logo a seguir ao deitar Quero ver-te bela e formosa De manhã ao levantar.

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Beija-flor Entre os homens era a guerra E numa luta travada Deitaram sonhos por terra Dele e da namorada.

Eram de diferentes tribos Dois corações apaixonados Não podiam ser amigos Não podiam ser namorados.

Para não ser mal tratada Passou a namorada a flor Procurando a namorada Passou ele a Beija-Flor.

Ele procurou seu amor Ele procurou sua amada Essa que um dia em flor Chegou a ser transformada.

Uma vida de canseira É o que leva o Beija-Flor Contou-nos Manuela Pereira Este lindo conto de amor.

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O coração agradece.

Quando o amor aparece Com sol ou com luar Amor que muito cresce Mesmo impedido de amar.

Ele entra sem se sentir Bater á porta para entrar É doloroso ao sair Sempre que não pode ficar.

Vi corações destroçados De tanto sofrer de amores Corações que foram trocados Por corações inferiores.

Ele quer toda a liberdade Toda a liberdade para amar Tantas vezes a felicidade Aparece sem se procurar.

Se o coração tem razões Que a razão desconhece Não inventem soluções O coração agradece.

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Se fosse sol e luar Se eu fosse um raio de sol, beijava a boca dela Afagava os seus cabelos, leve e suavemente Desde que ela estivesse, no quarto á sua janela Onde ela se encerra, virado para nascente.

Se fosse o raio de sol, que ela está a esperar Em frente á sua janela, de manhã ao levantar E mesmo á noite, só com a luz do luar Entrava no quarto dela, para sua boca beijar Se fosse ambas as coisas, se fosse Sol e Luar Estava de dia com ela, á noite voltava a estar.

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Na altura proibido Tanta coisa que pensei Que escrevi mas risquei Porque não fazia sentido Só depois eu reparei Ter escrito o que dela achei Depois de novamente ter lido.

Escrevi sobre a vida dela Quando a vi á janela Da casa azul e branca O dia que reparei nela Era a mulher mais bela Linda como uma santa.

Tratava-a com carinho Ansioso por um beijinho Na altura proibido Mas quando estava sozinho Avançava de mansinho Era assunto resolvido.

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Sem arranjar confusão Somente eu punha a mão Leve e suavemente Mas seguro da situação Meu corpo era um vulcão Avançava firmemente.

Valeu a pena esperar Quantas vezes ao recuar Eu via que avançava Por isso deixei-me estar Onde acabei por ficar Junto de quem gostava.

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Aquela mulher formosa Era uma vida sonhada Uma vida cor - de - rosa Era em sonho que andava Aquela mulher formosa.

Tantas vezes que sonhei A dormir e acordado Que meu sonho revelei Mas fiquei preocupado.

Eu via uma linda flor No meio de pretas branca Com uma pétala de cor Que não distingui á distância.

Mais perto me aproximei Vi que de estufa era a flor Por ela me enamorei Ela deu-me o seu amor.

Em mar calmo e turbulento Muitas vezes naveguei Quantas vezes em pensamento O barco afundava pensei.

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O melro que as comia.

Lindas belas São tão gostosas Não me canso de vê-las Tão belas e apetitosas.

Andava eu a comê-las Quantas vezes comi não sei Mais alguém gostava delas Com elas presenteei.

Só depois vim a saber De tanto as contemplar Que as andavam a comer Sem ninguém autorizar.

Não andava descansado Não sabia o que fazer Já tinha desconfiado De quem as andava a comer.

De manhã ao levantar Logo ao romper do dia Foi quando vi a saltar O melro que as comia.

Deixei comer quem gostava Para mim já era lixo Por vê-las me contentava Não comia cerejas com bicho.

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As saberei estimar Gosto de agricultura Jardinagem me fascina Gosto de fruta madura Tratar de flores me anima.

Um dia fui jardineiro Foi somente por um dia Plantava flores num canteiro Plantava com alegria.

Era a planta que dava a flor Porque a flor não plantava Tratava a planta com amor Lindas flores ela me dava.

Eram flores de pé alto Postadas em alta jarra A linda flor de pé baixo Em baixa jarra ficava.

Admirava a de pé alto Muita alegria me dava Encontrava a de pé baixo A alegria continuava.

E continua, até um dia acabar Belas flores que encontrar As saberei estimar.

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Era uma rosa formosa Um dia quis-me deixar Não imagina a dolência Devido aquela ausência Que tive de suportar.

Era meiga, linda flor Doce e encantadora Formosa de branca cor Aquela flor sonhadora.

A dormir e acordada Tinha sonhos cor-de-rosa Aquela rosa doirada Era uma rosa formosa.

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Se as saudades matassem Belos olhos que meus viram Cruzaram com olhos teus Não sei se os teus partiram Ou se partiram os meus.

Partiram e não voltaram Foram meus olhos teus olhos Olhares que se cruzaram Foram saudades aos molhos.

Se as saudades matassem Morriam meus olhos.Teus Olhos onde eles andassem Vinham morrer com os meus.

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Encostadinhos ás nuvens Um dia o meu coração Apanhou asas voou Diz-me quem o apanhou Foi ou não a tua mão.

Um dia o meu coração Ensinei-o a voar Diz-me se ele foi parar Foi ou não á tua mão.

Um dia o meu coração Estava triste e chorou Diz-me quem o consolou Foi ou não o teu coração.

Um dia o meu coração De tanto olhar para o teu A sua mão lhe estendeu Recebeu teu coração Nossos corações nas nuvens Nelas fizeram encosto Fizeram festa a seu gosto Encostadinhos ás nuvens.

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Amo-te!

Três letras, um traço Separam as duas te Se eu não te amar, o que faço?

Por favor deixa-me amar-te O que não quiseres não faço Isso também é amar-te!

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Foi um dia Foi um dia Foram meses Em que fazia Tantas vezes Durante anos Que passaram Foram momentos Que lembram Sentimentos Que sentia Quando ambos Muito juntos Abraçados Com alegria De eternos Namorados Fazendo planos De casados.

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Anos passados Repletos De alegrias Hoje repartidas Pelos filhos Pelos netos Com sentimentos Redobrados Nos momentos Em que juntos Festejamos Nos lembramos Do que temos Para dar Apesar Do que demos Um ao outro Ainda podemos Um ao outro Nos amar

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Esperaram a noite toda Tu partistes não te vi Não satisfiz meu desejo Dar-te um carinhoso beijo Partistes fiquei aqui Pensando longe de ti Se te voltarei a ver Ou se me vais esquecer Como esquecem outros mais Por se meterem os pais Em belas histórias de amor.

Era de cor branca a flor Que um dia fui colher Para não mais te perder Bela flor eu ta quis dar Filo para te agradar Não porque estava na moda Mas vi-te em alta roda Onde não pude chegar Meus braços para te abraçar Esperaram a noite toda.

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Em belos campos floridos Um dia de madrugada Em veloz cavalo parti Numa bela cavalgada Em cavalo que não vi.

Era branca a cor dela Da montada que montei Era um encanto vê-la Nos locais por onde andei.

Em belos campos floridos Devagar eu ia a trote Foram momentos vividos Quando passei a galope.

Era já noite cerrada Da cavalgada voltei Desci da minha montada Tratada bem a deixei.

Essa bela cavalgada Feita em dia de vento Nessa linda madrugada Cavalguei em pensamento.

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Que de belas, são do melhor de Portugal!

Com máscara ensaiada, não admira Que seja a mais formosa, a mais bela Envelhece, se amanhece, ou máscara tira Quem diria, que ontem viu, o que hoje é ela.

Que belas, que formosas, quem diria Em jardins, bem tratadas, belas flores Orvalhadas, ou enxutas, noite ou dia Aspergindo pelos ares, os seu odores.

Belas rosas, mais formosas, mais singelas Em jardins, com alimento natural Graciosas, suas pétalas, tão belas Que de belas, são do melhor, de Portugal!

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Quero ir á lua um dia Quero ir á lua um dia Quero levar-te comigo Quero ver-te com alegria Alegre quero ir contigo.

Quero subir contigo á lua Quero subir e descer Tiro-te da tua rua Levo-te para a lua a viver.

Na lua nova subimos Planeamos em quarto crescente Em lua cheia descemos Para te amar em minguante.

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Podes crer que não dei conta Podes crer que não dei conta De amor te ver passar Mas ao subir, tive em conta Fazer por não te acordar.

O teu belo ressonar Fruto do primeiro sono Desci, fiquei a velar Escrever versos que adoro.

Seja ás duas da manhã Seja ás três ou ás quatro É com pezinhos de lã Que vou entrar no teu quarto.

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Rolando em duas rodas Rolando em duas rodas Em duas rodas rolava Rolando nas ruas todas Em estreito carreiro passava.

Eram flores das mais belas Que a bela rosa regava Queria estar junto a elas Quando ela as mimava.

Aconteceu sem querer Quando a bela rosa olhava Mal acabou de a ver Logo pelo chão rolava Mesmo sem estar a chover Já a rua estava molhada.

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De manhã ao acordar De manhã ao acordar O sol beijava a janela Acordei pensando sonhar Estava juntinho a ela.

A luz dos meus olhos vi Bem cedo quando acordei Pensando no que perdi Abraçando-a recuperei.

Abraçadinhos ficamos Trocando juras de amor Momentos que recordamos Peguei e dei-lhe uma flor Dei-lhe o que mais desejamos Carinho, Paz e Amor.

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A mágica palavra amor Se me falas ao ouvido Fico sem jeito Fico sem jeito Se me chamas por querido Fico sem jeito Se pronuncias baixinho Ao meu ouvido A mágica palavra AMOR!

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