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especial francisco beltrao
Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Setembro de 2012 • R. Mal. Deodoro, 314, cj 801, CEP 80.010-010, Curitiba-PR
Lutar contra retirada de direitos Resistir! Lutar! Ações inerentes à classe trabalhadora! Só assim vamos conquistar o auxílio transporte. Em julho ocorreu mudança na forma de compra do vale-transporte. Essa alteração administrativa tem implicado em mais pressão na cabeça dos trabalhadores. É que a chefia do RH passou a exigir que aqueles que não utilizam transporte público que desistam do direito ao VT.
com as outras formas de deslocamento para trabalhar. Ao exigir que o trabalhador desista do VT, as chefias criam um problema a mais. E não reconhecem que todos têm gastos para ir trabalhar. Essa realidade deveria ser suficiente para que a direção do HRS não adotasse nenhuma atitude que provoque perda do benefício à equipe do hospital. Mas não é isso que vem acontecendo. Bem pelo contrário.
É fato que o HRS fica fora do eixo central de Francisco BelO xis - A grande questão é que trão. É fato que parte da equia legislação que prejudica os trape do hospital mora em outras balhadores é respeitada. Aquelas fez lutas importantíscidades. É fato que a direção da A classe trabalhadora leis que beneficiam a brava gente am os direitos que te tir ran ga s no e qu unidade sabe que o transporte as sim não são cumpridas. Para ilustrar: ae o Estado sistematic coletivo do município de Franmos hoje. Os patrões jornada estabelecida em lei fer esses direitos. É nosso cisco Beltrão e o de cidades vimente tentam arranca deral para algumas categorias, rmitir que isso ocorra, zinhas têm acentuada deficiêndever de classe não pe como telefonista e assistente so. çarmos nas conquistas cia no transporte coletivo. Mas além de lutar para avan cial, lei 12.317, de 2010. Também nada disso faz a direção do HRS é ignorada a lei 13.331, de 2001 adotar uma atitude de bom sen- Código Estadual de Saúde, que so. O que autorizam é que o setor de RH último sai do centro às 18h30. garante o fornecimento aos trabalhadoaja de modo a fazer com que o funciores de uniforme e armário individuais. Os horários dos ônibus de cidades nário desista de receber o VT. vizinhas são incompatíveis com a nePara debater o problema os trabaOs trabalhadores do HRS não opta- cessidade do HRS e não seria possível lhadores do HRS se reuniram e do deram por não utilizar transporte público. cumprir a escala de trabalho. bate surgiram ações concretas: Veja que motivos esses profissionais têm As equipes de trabalho se organipara usar outro meio de transporte: 1. A transformação do vale-transporzaram de forma espontânea na queste em auxílio transporte para todos • Não há linha de ônibus perto de casa tão do transporte. É isso mesmo! Os e em dinheiro. Esse item deve ser • Os horários dos ônibus do bairro em trabalhadores(as) viram a dificuldade uma das prioridades. que residem não batem com o horário de acesso ao Hospital, e buscaram alter2. Foi consenso que ninguém deve do ônibus do hospital. A utilização desse nativa de locomoção de forma a garantir assinar qualquer documento sobre o meio de transporte faria com que o tra- a entrada na hora certa. Assim, não fica VT. Pois isso pode ser usado para corbalhador se atrasasse para o trabalho furo na escala e na troca de plantão. E tar o direito ao vale-transporte. Não tem muita gente que recebe o VT, mas ou não conseguisse voltar pra casa vamos desistir do nosso direito ao VT. • Não conseguem passar o plantão, ainda assim tem de complementar com 3. Elaboração de documento relapois perderiam o ônibus que sai do hos- o salário o pagamento do transporte. tando a dificuldade de uso do transDessa forma, o sindicato entende que O pital porte público para reforçar a luta da • Há bairros em que o primeiro ônibus VT é um atenuante do problema, uma mudança do VT para AT. passa no bairro às 8 horas da manhã e o vez que possibilita minimizar os gastos