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Ano 84 | Nº 15 | 28 de junho de 2017
Sexta-feira, 30 de junho – Dia de greve geral
Bancários na luta contra as reformas de Temer! Assembleia Geral da categoria realizada na noite do dia 26 (foto), decidiu por unanimidade: na sexta-feira, dia 30, os bancários e bancárias vão estar em peso participando da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais e movimentos sociais. Vai ser uma manifestação em todo o país, comprovando que a maioria da população não aceita as Reformas da Previdência e Trabalhista que o governo ilegítimo e corrupto de Temer quer impor de
Fotos Anselmo Cunha/Sindbancários
qualquer jeito. “Desde a nossa última grande paralisação nacional, dia 28 de abril, houve uma redução nas ações antipopulares no Congresso, mas os riscos para os direitos dos trabalhadores continuam altos, com o governo forçando, pressionando os parlamentares e esperando um melhor momento para tentar aprovar as reformas da Previdência e Trabalhista”, lembrou Everton Gimenis, presidente do Sindicato.
Centrais unificadas garantem a paralisação
Mobilização atinge todo o país
Dia 28 de abril: “esquenta” mostrou resistência dos trabalhadores contra reformas anti-populares comandadas pelo poder econômico A greve geral do dia 28 de abril – com enorme participação da população e trabalhadores – foi um passo muito importante, um “esquenta” para o Dia Nacional de Paralisação, nesta sexta-feira, 30 de junho. Centenas de milhares de pessoas vão tomar contas das ruas das capitais e das grandes cidades brasileiras e no nosso estado. Não é para menos: estão em jogo não só as conquistas sociais e os direitos trabalhistas como até mesmo a possibilidade concreta de você se aposentar.
Nenhum bancário pode ser constrangido a trabalhar, sobretudo se houver dificuldades de transporte no dia da mobilização. Os bancários também estão legalmente protegidos quanto à caracterização da eventual falta. O afastamento do trabalho deve ser considerado uma falta justificada. Portanto, eventual ausência ou não marcação de presença
Greve é direito legal
no ponto não podem repercutir na carreira dos bancários de bancos públicos e privados. Ainda assim, o presidente do Sindicato faz questão de ressaltar: “No final das contas, o que é mais importante - ter um dia de trabalho descontado ou comprometer o seu futuro, com perda de direitos trabalhistas e até mesmo com a possibilidade de não poder se aposentar um dia?”.
Providências O Sindicato está tomando todas as providências legais para garantir a participação dos bancários e das bancárias na greve geral deste dia 30 de junho. A Fetrafi-RS publicou edital de chamada de assembleia na edição da quarta-feira, 20/6, no jornal Correio do Povo, assim como o SindBancários em seus meios eletrônicos e impressos.
Nesta terça-feira, na sede do SindBancários, aconteceu uma grande reunião com líderes de todas as centrais sindicais representadas no estado - CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas - que discutiram as melhores estratégias de ação para a greve geral do dia 30. Antes, conversaram com jornalistas dos grandes veículos de comunicação e garantiram que a paralisação será geral e que as entidades de trabalhadores e os movimentos sociais estão unidos e irão com força total para barrar o pacote de maldades contra os trabalhadores em discussão no Congresso Nacional. “Boatos de desmobilização neste momento são tentativas de enfraquecer a nossa luta. É uma estratégia dos patrões”, disse o representante da CTB. Conforme as centrais, rodoviários da Região Metropolitana e de outros pontos do estado também estão determinados a parar, e caminhoneiros estão organizados em várias regiões. Igualmente as escolas municipais, estaduais e privadas, segundo os sindicalistas, estão decidindo a estratégia para o dia 30. Érico Ribeiro, da CSP-Conlutas, afirmou que o Trensurb não deverá funcionar no dia 30. “É preciso que vocês da imprensa deixem bem claro para toda a população: dia 30 não vai ser um dia normal, os trabalhadores vão estar na luta e nas ruas”, sintetizou Claudir Nespolo, presidente da CUT-RS.