Sentir
Alhos Vedros
Na Primeira Pessoa Uma história que, como o Poço Mourisco em frente à estação de comboios nos relembra, engloba dezenas de séculos de uma localidade que já era relevante para a região, mesmo antes de existir um Reino de Portugal. Agora que as populações no geral estão em declínio, não só na Europa mas em boa parte do nosso mundo, é importante reforçar e restaurar o património da humanidade que já existe, com particular foco nas localidades históricas, com monumentos do passado e com populações enraizadas, como Alhos Vedros, em oposição a uma ideologia cega de construção de prédios em massa, que se constituem dormitórios de grandes centros económicos, e que com a referida quebra populacional, darão lugar a bairros fantasma. O que será do centro de Lisboa no futuro? Num futuro em que haverá ainda menos pessoas, agora que boa parte da antiga população de Lisboa saiu do seu centro, substituídos por hotéis e comunidades menos agregadas? Teremos a mesma Lisboa, e os mesmos arredores? Felizmente, por enquanto Alhos Vedros mantém-se como uma terra agradável e calma, próxima de Lisboa - no fundo, próxima de tudo - uma vila com alma de campo e de natureza. As suas demais associações, seja a CACAV, a SFRUA, a Aliusvetus, a Caravela D’ideias, a Casa Amarela, alguns exemplos de um vasto número de organizações culturais e desportivas, que reforçam a qualidade de vida de quem aqui mora, e demonstram a dinâmica e o bom espírito comunitário desta vila. A reconstrução dos edifícios associados ao moinho de maré foi mais um passo no bom sentido. É sempre bom felicitar esta terra, uma vila portuguesa muito bela e antiga - Alhos Vedros.
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