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NOTÍCIASTempos estranhos
TEMPOS ESTRANHOS!
E, de repente, fomos para casa! Creio que, de Fizeram-nos apreciar e sentir saudades do que todos os desastres que poderiam acontecer, uma antes estávamos habituados a que fosse banal. pandemia seria o que menos esperava. Espero que todos juntos ultrapassemos esta Aconteceu tudo tão rápido ... situação o mais rápido possível, para que,
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Nunca esquecerei o dia em que recebemos a finalmente, a “vida real” possa voltar onde circular a informar que tínhamos de ficar em casa. pertence. Na altura, pensava que eram apenas quinze dias e que, num piscar de olhos, iríamos voltar para a Beatriz Soares - 8.º A escola. Mas esses quinze dias passaram, seguidos de outros longos quinze e por aí adiante.
Foram quatro meses de total isolamento, sem amigos, sem escola, sem avós, sem coisa com que me distrair.
A situação melhorou, quando começaram as aulas online (não foi bem melhorar, pois a felicidade de estar entre os colegas não estava lá, a sensação de estar presente estava ausente). Porém sempre nos podíamos distrair e “conviver virtualmente” uns com outros.
Veio o verão. Quando penso em verão, penso em praia, amigos, noites quentes, férias em família e outros milhares de palavras que trazem um sorriso a qualquer rosto. Todavia, este verão foi diferente, posso defini-lo por máscaras, desinfetante e distância, palavras que não provocam sorrisos. Palavras que vão para sempre lembrar a fase estranha e chata pela qual todos estamos a passar.
Neste tempo, pareceu que a covid-19 também “tirou férias”, quer dizer, a situação felizmente melhorou, o que me deu uma enorme vontade de voltar, não só à escola, mas quase que à vida real.
O verão passou mais rápido do que os tempos de confinamento. E, naquelas duas semanas, antes do primeiro dia, já não conseguia parar de pensar no que iria ser rever tudo após seis longos meses.
Começou a escola. Voltaram as aulas, os professores, os amigos e os intervalos, mas também a máscara, o desinfetante e a distância.
Foi diferente...
Foi ótimo regressar, retornar à rotina, porém não “soube” ao mesmo!
Faltou o toque, uma coisa que, parecendo que não, é muito importante.
Ausentaram-se aqueles abraços de saudades após as férias de verão, os abraços de carinho entre amigos, os abraços de brincadeira e nervosismo.
Estes vão ser tempos que, pela sua distinção, serão sempre lembrados. Tempos estranhos e maus que não vão querer ser revividos.
