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NOTÍCIASAçores

AÇORES

Os alunos do 10.° ano de Biologia e Geologia foram, de 12 a 15 de fevereiro, à ilha Terceira para estudar os fenómenos geológicos e biológicos que caracterizam o arquipélago.

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Este é o segundo ano em que realizamos esta saída e, mais uma vez, se confirma que os Açores são um autêntico laboratório natural.

Fomos recebidos com bom tempo, numa envolvente paisagem magmática em que o verde foi o reflexo dos nossos olhos.

Avistámos caldeiras, passeámos sobre escoadas basálticas, entrámos em tubos lávicos e chaminés vulcânicas! Caminhámos muito, mas descobrimos uma biogeodiversidade magnífica!

No dia de São Valentim, oferecemos à natureza duas espécies endémicas.

Apesar do cansaço, fruto da aventura incessante da descoberta de paisagens e lugares inesquecíveis, terminámos esta saída de um modo muito especial. De manhã, entre o cerrado nevoeiro, subimos ao mais alto vulcão que originou a ilha, observámos fósseis que se formaram em rochas magmáticas e espécies de plantas que só vivem em condições muito específicas. À tarde, visitámos a Base Aérea n.º 4, onde fomos espetacularmente recebidos por vários elementos da Força Portuguesa e Americana: conhecemos o quartel americano dos bombeiros, a torre de controle, os hangares das aeronaves de busca e salvamento e a estação meteorológica. Por estarmos numa zona militar, o registo de grande parte desta tarde inédita ficou apenas na nossa memória!

Esta saída foi importantíssima para os alunos constatarem que a observação (ao vivo e a cores) é a primeira via do conhecimento científico.

Agradecemos a todas equipas que muito bem nos acolheram: Quinta dos Açores, Central Geotérmica do Pico Alto, Parque Natural da ilha Terceira, Aguiatur (em especial ao Sr. motorista Carlos Sozinho), Bowling Café, Best of Bowling, Rui Monteiro Take Away e Pousada da Juventude do Negrito.

Margarida Cruchinho e Ivo Meco – Professores de Biologia e Geologia

A viagem à ilha Terceira, nos Açores, permitiu-nos trabalhar de uma forma mais didática os conteúdos abordados na aula, nomeadamente, rochas e estruturas geológicas, que nos foram sendo demonstradas ao longo dos percursos pedestres pela ilha. Durante a visita à Central Geotérmica do Pico Alto, onde falámos sobre energias renováveis, foi fascinante ver como o Homem conseguiu adaptar-se ao meio ambiente e aos recursos disponíveis na ilha para criar algo tão importante nos dias de hoje, energia elétrica. Contudo, o que mais me fascinou foram, sem dúvida, as paisagens que tivemos a oportunidade de apreciar durante os passeios pedestres pela ilha (Caminho das Bestas, Monte Brasil, Furnas do enxofre, entre outros...), sendo de realçar o silêncio e a calma ao longo destes passeios pela natureza. A vista de 360° sobre a ilha e o oceano, com a qual fomos presenteados no cimo da Torre de Controlo da Base Aérea das Lajes, é espetacular, e não poderia estar mais grata por termos tido esta oportunidade única. As visitas à Gruta do Natal e ao Algar do Carvão também foram muito interessantes e agradáveis, sobretudo a ida ao Algar do Carvão, pois foi um momento mágico! A luz a entrar pela cratera no topo da chaminé da gruta, os pingos de água a caírem da vegetação que mais faziam lembrar chuva autêntica, e a água cristalina da lagoa existente na parte mais baixa do Algar... formam um ambiente ímpar de enorme encanto! Na minha opinião, algo que também se fez notar foi a simpatia e humildade dos habitantes da ilha, que foram sempre bastante afáveis connosco. Para concluir, penso que só faltou mesmo um mergulho nas águas açorianas! Ficará para a próxima! Marta Domingos – 10.ºD

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