Revista Secovi Ed 41.

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DE SER DAQUI!
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Ed. 41 - 2023
REVISTA UBERLÂNDIA ORGULHO
ANO
-

DIretoria

Presidente:

Ronaldo Arantes de Mendonça

Vice-Pres. do Mercado Imob. e Incorporadoras:

Fernando Santos Silveira

Vice- Pres. Administrativo e Financeiro

Alessandro Henrique Nascimento

Vice-Pres. de Cond., Shopping Centers e Adm. de Cond.

Keila Aparecida da Silva

Vice-Pres. de Relações Institucionais

Cremilda Pereira de Lima

Vice-Pres. de Locação

Alex Feliciano Amaral Alves

Vice-Pres. de Marketing Comunicação e Eventos

Tereza Maria Siqueira Guimarães Netto

Vice-Pres. de Sust. e Meio Ambiente

Gabriel de Souza Silva

Vice-Pres. de Neg. Imobiliárias e Ética

Ivan Graciano da Costa Filho

Vice-Pres. de Desenvolvimento Urbano

Kleber Pires Fernandes

Vice-Pres.de Economia e Estatística

Rogério Gosuen

Vice-Pres. de Shop. e Galerias Comer.

Henrique Calixto da Silva

Vice-Pres. de Assoc. e Loteam. Fechados

Arcédio Mendonça Filho

Vice-Pres. de Incorporações Imob.

Bruno Alves Borges de Sousa

Vice-Pres. de Lançamentos Imobiliários

Donizete Tavares dos Reis

Vice-Pres. de Redes Imobiliárias

Ricardo Alves Ferreira

Conselho Consultivo e Fiscal

Vinícius de Oliveira Costa

Ovidio Carlos Spini Arantes

expediente

editora chefe: Cida Bitencourt

Diagramação/design: Nando Silva

Revisão: Caroline Schwarzbold

Imagens: Pexels, Google, Freepik

Comercial:

Alcione Rosa

(34) 99866-5131

negocios@secovitap.com.br

Ano X - Nº 41 - 2023

CONTATO

Av. Ubiratan Honório de Castro, 220, Santa Monica Uberlândia-MG

38408-154

(34) 3210-5131

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores.

Reprodução de matérias somente após expressa autorização da Redação. Os anúncio publicitários são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Secovi Entrevista Negócios dentro de condomínios Associados Secovi-Tap O Síndico Pergunta O novo perfil de locatários. UBERLÂNDIA ORGULHO DE SER DAQUI! 4 6 SecoviMed Responde 10 12 Deficiência nutricional 8 14 16

Esta edição da revista está repleta de bons artigos. Falamos sobre a mudança de perfil dos locatários e quais os impactos dessa mudança no mercado de locação. Um ótimo artigo para investidores ficarem atentos na hora de buscar novos imóveis para investimento ou até para dar aquela repaginada nos imóveis com vistas a atender as novas demandas desse público cada dia mais exigente.

Também trazemos uma reflexão sobre possibilidades de negócios para moradores de condomínios, além da matéria mais esperada em toda edição: a Entrevista com Síndico. Dessa vez, a conversa foi com um síndico morador, com experiência de quase uma década na função. Com bons exemplos de implantação de importantes melhorias e mudanças que fizeram a diferença na qualidade de vida dos moradores.

Você ainda vai encontrar excelentes dicas para ficarmos atentos aos sinais que nosso corpo nos envia para nos mostrar que precisamos dar mais atenção a ele, em um artigo exclusivo, elaborado pela nossa nutricionista.

Além disso, com a leitura do Secovimed Responde desta edição, você irá conhecer ainda mais a realidade desse projeto tão importante para os trabalhadores de condomínios, imobiliárias e administradoras de condomínio de nossa cidade.

Outra seção, trabalhada especialmente com o cuidado de auxiliar nas mais diversas tarefas na rotina dos síndicos, é o Síndico Pergunta, que sempre trata dúvidas recorrentes apresentadas por eles. Esta edição responde sobre a validade dos votos de inquilinos em assembleias, trata a obrigatoriedade ou não da existência de um Conselho Fiscal no condomínio, a responsabilidade do condomínio em relação a funcionários terceirizados, dentre outros questionamentos inerentes à função.

Você ainda vai encontrar mais um dos serviços oferecidos pelo Secovi-Tap: o café com síndico. Um encontro promovido pelo Secovi com o objetivo de promover a troca de experiência e a partilha de informações entre síndicos, os quais, vivem realidades muito semelhantes, na maioria das vezes, as mesmas exigências e os mesmos desafios. O encontro conta com a presença de um advogado que dá suporte e tira as dúvidas que surgem durante um descontraído bate-papo, acompanhado de um saboroso café. Acompanhe aqui na revista as datas dos encontros que acontecem todos os meses.

Por último, mas nem de longe o menos importante, ainda tem os cursos oferecidos através da Unisecovi, que você acompanha sempre em nossa revista.

Com isso, esperamos mais uma vez lhe proporcionar uma ótima leitura.

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5 A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA.

O Síndico pergunta

É obrigatório a formação de conselho fiscal no condomínio? Quais as funções dos membros do conselho fiscal?

O Código Civil, mais precisamente no seu art. 1.356, dispõe que nos condomínios poderá haver um conselho fiscal. Sendo assim, nota-se que o referido artigo não implica a obrigatoriedade, mas sim a faculdade de o condomínio optar pela formação do conselho fiscal. Mesmo que não seja obrigatório, diversos são os condomínios que optam pela formação de um conselho fiscal, no intuito de verificar e emitir pareceres a respeito das contas do síndico no período de exercício do seu mandato.

Quais aspectos devem ser observados pelo síndico na hora da escolha e contratação de uma administradora de condomínios?

Na hora de contratar uma administradora, o síndico deve levar em consideração fatores importantes como verificar se a administradora tem o certificado PROAD, analisar o custo-benefício, avaliar o histórico da administradora, verificar o suporte da empresa, bem como avaliar os recursos tecnológicos, diminuindo assim os riscos de eventuais prejuízos aos condomínios e evitando futuras frustações no que diz respeito à gestão, já que é importante o papel desempenhado pela administradora juntamente ao síndico.

O locatário (inquilino) tem poder de voto nas assembleias?

Há duas linhas de entendimento, uma a qual o locatário/inquilino não possui poder de voto nas assembleias, por não se enquadrar como condômino nos termos do art. 1335, inc. III do Código Civil. Há, ainda, por outro lado, o

entendimento de que o locatário/inquilino possui sim poder de voto, entretanto, restringindo-se tão somente as Assembleias que envolvam despesas ordinárias, conforme disposição do §4º do art. 124 da Lei nº 4.591/64. Portanto, recomenda-se que, diante da imensa controversia existente, o Regimento Interno ou a Convenção de Condomínio disponha e esclareça o assunto.

De quem é a responsabilidade pela manutenção da rede de gás? Quanto à referida responsabilidade, temos dois momentos: a instalação e a conservação. A instalação da rede de gás, constitui responsabilidade do condomínio, com a participação de todos os condôminos após a respectiva aprovação da assembleia geral. Já a manutenção constitui responsabilidade exclusiva do condômino, individualmente. Tal fato se justifica, pois, os canos embora passem pelas áreas comuns do condomínio, são individualizados, cabendo ao proprietário a sua manutenção ou recuperação das mesmas para que possa usufruir dos serviços prestados pela concessionária.

Entrega delivery em condomínio, quais são as regras?

Bom, o regimento interno do condomínio deve determinar quais são os procedimentos de recebimento de encomendas. As regras devem ser estabelecidas em assembleia e informadas para todos os moradores. As normas devem considerar os horários de entrega, as pessoas responsáveis pelo recebimento, bem como se as entregas ficarão restritas à portaria ou se haverá a permissão para que o entregador entre diretamente nas dependências do condomínio para realizá-las.

O condomínio pode, ainda, criar regras para o recebimento de produtos específicos, como a entrega de água, gás e de medicamentos, tudo dependerá das normas que forem aprovadas na assembleia.

De quem é a prerrogativa para a escolha da administradora, bem como proceder eventual rescisão: do síndico ou dos condôminos?

A prerrogativa para a escolha da administradora que auxiliará na gestão

condominial, mediante planejamento e organização, é do síndico, já que este, nos termos do art. 1347 e 1.1348 do Código Civil, é o responsável pela administração do condomínio, bem como por sua representação ativa e passiva, na defesa de seus interesses. Incube a ele também, já que representante do condomínio, proceder com a rescisão contratual, caso entenda pela ineficiência dos serviços prestados observadas as disposições contratuais do contrato entabulado junto à administradora.

O condomínio possui responsabilidades em relação ao funcionário terceirizado?

A terceirização pode ser muito benéfica ao condomínio, seja pela redução de custos ou pela qualidade do serviço prestado. Porém, o síndico deve ter em mente que o condomínio, ao assumir a posição de tomador de serviços, possui responsabilidade subsidiária quanto aos débitos trabalhistas. A empresa terceirizada é o principal responsável pelo pagamento dos débitos. Entretanto, caso ela não cumpra sua obrigação, o condomínio deverá arcar com os custos. Os débitos devidos nessa situação se limitam ao período em que ocorreu a prestação dos serviços no condomínio.

O condomínio residencial pode proibir morador que esteja exercendo atividade comercial em sua unidade?

Desde que a unidade residencial cumpra sua destinação principal, o morador pode exercer um trabalho cujo desempenho é compatível com a residência. Ou seja, é possível exercer atividade comercial em condomínio residencial, desde que não haja perturbação ao sossego, à saúde e à segurança dos demais moradores. O que é vedado é transformar a unidade que possui finalidade residencial em unidade exclusivamente comercial. Neste sentido, caso a atividade comercial realizada afronte o bem estar, saúde e segurança dos demais condôminos, pode o síndico fazer cessar tal atividade com fundamento no art. 1.336 do Código Civil.

juridico@secovitap.com.br

6 REVISTA SECOVI

Você já deve ter ouvido falar que alguns incômodos os quais sentimos são sinais que o nosso corpo nos envia para dizer que não está tudo bem. Queda de cabelo, unhas fracas, aftas, câimbras e descamações podem parecer comuns, mas as aparições desses sintomas são, na verdade, o seu corpo pedindo por nutrientes.

Nutriente é toda substância indispensável ao organismo e eles são conhecidos também como micronutrientes (vitaminas e minerais) e os macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras).

Todos estes nutrientes podem ser encontrados através dos alimentos que consumimos diariamente como arroz, feijão, carnes, vegetais, frutas, castanhas, sementes e outros.

O nosso organismo utiliza estes nutrientes para eliminar adequadamente as toxinas do corpo, promover as necessidades de energia e saúde do sistema digestivo, sistema cardiovascular, metabolismo e força total do corpo.

A deficiência pode surgir pela simples falta de consumo dos alimentos ou até mesmo pela forma de preparo. Quando deixamos de consumir os alimentos que possuem tais nutrientes, o nosso organismo pode nos mostrar sinais de que precisamos repor essas substâncias através da alimentação e, alguns casos, talvez seja preciso iniciar uma suplementação, após a avaliação e prescrição de um profissional.

É importante saber que as deficiências nutricionais, os quais passam despercebidas por longos períodos, podem levar a complicações de saúde que alteram toda a nossa vida.

Por isso, é muito importante mantermos o equilíbrio entre o que consumimos através da alimentação e as necessidades nutricionais que o corpo precisa para garantir um bom estado nutricional, prevenir a desnutrição, fortalecer o sistema imunológico e obter mais qualidade de vida e saúde.

Aprenda alguns destes sinais para que você possa observar melhor como seu corpo está funcionando e te indicar para que procure ajuda profissional para te acompanhar e corrigir as falhas nutricionais.

Veja os sinais que o corpo apresenta quando precisa de nutrientes:

Sangramento gengival

Esmalte dentário fraco

Cabelos:

Queda de cabelo Cabelos ressecados Caspas

Unhas

Unhas em forma de colher

Manchas brancas

Unhas pálidas

Fracas e quebradiças

Pele:

Bolinhas atrás do braço Pele seca ou áspera Sangramento nasal incomum Hematomas com facilidade

Acne durante menstruação

Dermatites

Estrias vermelhas

Músculos e Articulações:

Câimbras musculares

Espasmos musculares

Edema / Inchaço Dormência ou formigamento

Emocional / Mental Depressão Irritabilidade

Esses são alguns dos sinais clínicos importantes que ajudam a identificar uma deficiência nutricional e para todos esses problemas a nutrição pode ajudar. Porém sempre é necessária uma avaliação profissional mais detalhada para confirmar esta situação.

A região dos olhos pode apresentar:

Olheiras ou bolsas embaixo dos olhos Baixa visão noturna Pálpebras pálidas Ressecamento

Boca: Aftas Rachaduras no canto da boca Rachaduras na língua

Perda de paladar

Língua esbranquiçada

Dentes e Gengivas:

A dica da Nutri é: Tenha sempre uma alimentação diversificada e não adote práticas alimentares restritivas que podem trazer danos a sua saúde e piorar a deficiência nutricional.

Se você já percebeu algum destes sinais no seu corpo separe um tempo na agenda durante o ano para realizar um acompanhamento de rotina da sua saúde e sempre procure por uma nutricionista para lhe auxiliar em como ter uma alimentação nutritiva e equilibrada.

Este ano, o Secovimed completa mais de 50 (cinquenta) mil consultas oferecidas. É um marco importante que merece destaque, principalmente, por se tratar de um serviço de atenção básica à saúde. E esta não é a única informação que demonstra a grandiosidade do trabalho realizado, por isso acompanhando as informações a seguir, você consegue perceber um pouco mais o que o Secovimed faz.

Quantos pacientes o Secovimed atende?

Atualmente, o Secovimed atende aproximadamente 1.700 vidas. Ao longo de sua história, mais de 4 mil pessoas já foram atendidas.

Quantas consultas são liberadas por mês?

Historicamente a média de consultas realizadas por mês é de aproximadamente 450. Atualmente o número de consultas mensal é, em média: 20 com assistente social

65 com Clínica Médica

74 com Medicina da Família e Comunidade

140 com Dentista

28 com ginecologia

15 com nutricionista

9 com ortopedista

63 com psicólogo

8 com psiquiatra

Quantos exames sem custos o Secovimed realiza?

São, em média, 300 exames laboratoriais custeados pelo Secovimed, todos os meses. Vale ressaltar que os exames pagos pelo Secovimed são justamente os exames mais pedidos pelos profissionais da saúde para realização dos mais diversos diagnósticos.

Qual o limite de consultas?

Não existe limite de consultas para os pacientes do Secovimed. Se você possui Secovimed, você pode fazer quantas consultas entender que precisa, quantas vezes quiser. E se você ficar muito tempo sem cuidar da sua saúde, o Secovimed ainda vai te procurar para lembrar a você o quanto o cuidado preventivo é importante. Quando você faz um acompanhamento conosco, a nossa assistente social é que vai a sua procura para ter certeza de que você está fazendo os retornos nos tempos certos e tomando os cuidados que precisa para sua melhora.

Quantos condomínios e empresas o Secovimed atende?

São mais de 400 empregadores que mantêm o serviço do Secovimed.

Qual o tempo de espera na recepção até ser atendido?

Não há espera. Os atendimentos são realizados no horário agendado.

Quantos dias da solicitação até a data da consulta?

Na média geral, as consultas estão sendo agendadas em menos de 12 dias, com exceção da psicologia para o qual é necessário aguardar liberação de horário. Existem momentos em que esse prazo acaba se estendendo por questões específicas e pontuais, mas isso ocorre de forma ocasional. Na maior parte do ano e com a maioria dos serviços de saúde oferecidos, o prazo costuma ser até menor.

Quantos exames os pacientes conseguem fazer na rede de saúde privada com descontos, através das

nossas parcerias?

Além dos exames custeados pelo Secovimed, este mantém, e atualizada regularmente, diversas parcerias que realizam diversos outros exames, inclusive de imagem, todos com descontos exclusivos que podem chegar a até 50%. Ao todo são oferecidos 688 exames através dessas parcerias. E todos os descontos são oferecidos não somente aos pacientes do Secovimed, sem limites, mas também são estendidos aos familiares dos pacientes do Secovimed.

Quantos médicos da rede privada são parceiros do Secovimed e disponibilizam consultas com descontos exclusivos?

Para quem precisar de uma especialidade que o Secovimed não possui em seu quadro, existem 77 profissionais da saúde, que atendem 41 diferentes especialidades fora do Secovimed, através de parcerias, sendo que o valor das consultas estão firmadas a partir de R$ 100,00 e também disponibilizadas aos familiares de quem tem Secovimed.

Apesar de tudo isso, não são os números que tornam o Secovimed especial. Mas sim, a qualidade na prestação de serviço, a humanização do atendimento, a preocupação com cada paciente de forma individualizada e os acompanhamentos realizados pela nossa assistente social é que sempre foram, e continuam sendo, o nosso foco principal. Os números aqui expostos são consequências de um trabalho feito com dedicação, cuidado e respeito ao próximo.

Secovi ENtrevista

Para esta edição entrevistamos o síndico do condomínio Visconde de Mauá, Gustavo Manada. Um síndico experiente que buscou melhorar a segurança e a saúde financeira do condomínio pensando em oferecer melhor qualidade de vida aos moradores.

Secovi Entrevista: Gustavo, há quanto tempo você é síndico e o que te motivou a aceitar o cargo?

Gustavo: Então, eu comecei em 2014, praticamente um ano e meio depois que eu estava morando aqui quando fui convidado a assumir a sindicância. Como advogado, eu já tinha alguma experiência com outros condôminos e o que me motivou foi um período em que o condomínio estava precisando fazer muitas chamadas extras para manter serviços ordinários mensais, sobretudo manter a portaria 24 horas. Então, quando eu entrei, eu busquei fazer um trabalho de verificação de custos e busca de novas soluções para controle de gastos e opções do mercado de serviços. Daí implantei a automatização do sistema de entrada aqui no prédio com o vídeo porteiro para que cada apartamento pudesse ter a imagem de quem estava entrando no portão social. Com isso aumentou a segurança individual e consequentemente, de toda a comunidade que aqui reside. Então, nós conseguimos abrir mão do serviço de portaria que, para um condomínio de 24 apartamentos, praticamente dobrava o nosso orçamento mensal. Com a implementação dessa ferramenta, nós conseguimos um custo-benefício excelente para todos. Além dis-

so, como parte dessa ideia, também implantei novos portões de metais, reforçados, com interfone em outras áreas: na garagem, para evitar o acesso não autorizado ao hall do elevador e outro portão com interfone no hall de entrada principal, porque a nossa entrada principal é uma escadaria no térreo. E tudo isso foi necessário para que o serviço de portaria de 24 horas pudesse ser retirado, trazendo um fôlego para o nosso caixa. Antes dessa implantação, a taxa mensal ordinária de condomínio estava cerca de R$ 1.000,00 e, com essas medidas, eu consegui reduzir para R$ 300,00 permanecendo por sete anos congelada, sem aumento. Só agora em 2023 passou para R$ 350,00.

S.E.: Você já é síndico há quase 10 anos, o que pode dizer que foi uma grande dificuldade no início e que hoje é simples para você?

Gustavo: A maior dificuldade era conseguir um custo-benefício melhor para todos, inclusive para mim. A reclamação mais comum na maioria dos prédios que têm portaria 24h é a de que há um alto custo sem qualquer benefício, como área de lazer, por exemplo. Então, fechar essa conta sempre foi um obstáculo muito grande no início, o qual só foi possível ser superado após muita busca de soluções técnicas que atendessem a maioria dos moradores. Uma vez que a retirada da portaria tem a dificuldade do apego de muitos moradores. Conscientizar que é possível uma substituição com o mesmo nível de qualidade ou até maior. Essa foi ou-

tra dificuldade: o entendimento de que você tem que ser um interlocutor, entre novas soluções que o mercado oferece e aquelas soluções que já estão arcaicas. Felizmente hoje é mais fácil lidar com esse tipo de situação de ser um interlocutor entre as novas soluções para que aquela comunidade da qual você está fazendo a gestão possa entender e, com isso, ter uma aceitação melhor que vai ao encontro do bem comum.

S.E.: Você cita que as pessoas tiveram, no início, uma certa desconfiança com a mudança, mas e hoje os moradores já se adaptaram ao novo modelo de portaria?

Gustavo: Na verdade, agradar a todos ninguém consegue. Sempre há algumas pessoas que ficam apegadas à realidade anterior e que não conseguem desapegar. Mas, na grande maioria, a aceitação permaneceu, permanece e, inclusive, muitos condôminos da região buscaram fazer exatamente a automação que eu implementei aqui, porque eles viram o benefício financeiro e econômico que a nossa comunidade aqui do prédio recebeu. Então, vamos dizer assim, houve aceitação não só do prédio, mas local, de outros condomínios que buscaram e estão buscando fazer essas substituições. Existe uma comunidade de síndicos da região a qual sempre está se encontrando aqui nas redondezas, a gente sempre tem conversas sobre contato de prestador de serviço, de informações, de soluções, de problemas.

S.E.: Além da questão de segurança e da saúde financeira, houve outras inovações ou melhorias as quais você trouxe para o condomínio ao longo dos anos?

Gustavo: O nosso prédio tem cerca de 45 anos de idade. É um prédio já bem antigo e começam a aparecer questões estruturais e de obstáculos construtivos que foram feitos naqueles projetos mais antigos que hoje já estão desatualizados em termos de engenharia civil, elétrica, tubulações, telecomunicações, etc. Então, o que nós temos feito de melhoria nesse sentido é a busca diagnóstica das necessidades que o prédio tem de atu-

11 A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA.

alização da parte de engenharia. Por exemplo: buscar serviços especializados para fazer o teste da qualidade do concreto nos pilares das armações da parte estrutural do prédio. E depois que nós tivemos a redução da taxa condominial e o enxugamento de despesas, nós conseguimos fazer um caixa ao longo desse tempo de sindicância. Com isso, nossa próxima obra é refazer toda a camada de concretagem da nossa quadra que fica no prédio, que é uma obra de médio vulto. Para tanto, nós vamos ter que fazer demolição, colocação de mantas, colocação de concreto específico na área e depois a regularização do piso. O cálculo estrutural está de acordo as conferências de engenharia. Como tivemos essa economia ao longo do tempo, a obra vai ser custeada de 70 a 80% com o valor que já temos em caixa e a necessidade de chamada extra vai ser feita de forma parcelada para não impactar o orçamento individual de cada família que aqui reside.

S.E.: Você tem tido ajuda de alguma administradora de condomínio ou você tem lidado sozinho com a administração do condomínio?

Gustavo: A parte de administração é feita por uma empresa filiada ao Secovi muito gabaritada, com experiência que muito auxilia o síndico para questão de gerenciamento de pagamentos, questão de administração do único funcionário que nós temos e realização de questão contábil fiscal, que já é entregue pronta, supervisionada. Esses serviços que são feitos pela administradora para vários condomínios, então facilita o custo, que é o custo para que nós possamos mantê-lo. Não fica caro então, e eu sempre conto com uma administradora para fazer essa parte da retaguarda. O legal é custo-benefício é sempre excelente.

S.E.: Mudando um pouco de assunto, ninguém fica uma década à frente de um condomínio sem gostar do trabalho. O que te fez ficar tanto tempo como síndico e o que continua te motivando a exercer o trabalho?

Gustavo: Olha, primeiramente toda pessoa quer gerir a própria casa. Todo pai de família defende a sua família, a

questão financeira, a questão social e a questão de segurança. Quando nós passamos a morar num condomínio, isso não é diferente. Por isso a vontade de que não só dentro da sua unidade você esteja protegido, mas ao largo do prédio de forma integral, com isso você busca o bem comum e traz melhorias para todas aquelas pessoas com quem você transita, encontra e se socializa. Na minha questão pessoal, o que sempre me motivou também foi a necessidade atual, que para ser síndico é necessário habilidade e conhecimento jurídico para a função. Como eu sou advogado e já prestei assessoria jurídica para vários condôminos, eu aceitei esse desafio para que eu pudesse propiciar uma administração profissionalizada. Inclusive porque atualmente já existe a figura do síndico profissional presente no mercado, que é justamente aquele profissional que tem que reunir os conhecimentos jurídicos, administrativos, financeiros e comunitários. Então, trata-se muitas das vezes de uma doação não só para a família, para dentro da casa que você mora, mas para a comunidade que te rodeia e que muitas vezes carece disso, dizendo em termos gerais.

S.E.: E o que o condomínio Visconde de Mauá se diferencia dos outros que possa servir de exemplo para os demais?

Gustavo: Olha, eu posso indicar como um diferencial que eu ainda não encontrei no mercado, pelo menos até agora, a forma que foi feita a nossa implantação do vídeo porteiro. Ela foi feita com aquisição direta dos equipamentos, depois de muita seleção e indicação profissional de qualidade, porque nós colocamos monitores separados do interfone em cada apartamento, com acesso direto à câmera do nosso portão social. Então, são equipamentos que são diferentes desses equipamentos vendidos no mercado, que já são uma peça só não são peças separadas. O interfone funciona como interfone normal e nosso vídeo porteiro é um monitor mesmo de segurança. Então isso facilita o custo do equipamento na compra, evitando altos gastos e também a assistência técnica, porque nós não estamos vinculados a nenhuma marca

de mercado ou empresa de prestação de serviços. Nós podemos resolver a questão aqui com bons eletricistas que atendem aos condomínios atuais.

S.E.: E para finalizar, conta para nós se o Secovi tem te ajudado no seu dia a dia como síndico?

Gustavo: É muito importante a ajuda do Secovi, seja em nível de representatividade do setor, na forma de buscar o que há de melhor para o amparo dessa fatia da sociedade, seja a nível individual de cada condomínio, trazendo cursos de qualificação do síndico e de funcionários e prestadores e seja no compartilhamento de diversas informações específicas e também assuntos interessantes na revista Secovi. Na reunião de experiências e nos eventos que são recorrentes patrocinados pelo Secovi. Essa é a grande importância e ajuda que vocês prestam a esse setor importantíssimo da sociedade.

S.E.: Você gostaria de deixar alguma mensagem para quem está lendo nossa entrevista?

Gustavo: O trabalho do síndico deve ser focado primeiramente no compromisso de manter os serviços essenciais do prédio funcionando como: energia, portões, acessos, limpeza, caixa d'água, dedetização e administração da receita, buscando ferramentas para economia. Em segundo plano, o síndico deve ter como objetivo a identificação de pontos críticos para os quais devam ser buscadas melhorias, seja a nível financeiro, a nível de conscientização de assuntos coletivos ou realização de obras necessárias. Porém, sempre serão encontrados obstáculos. Seja por parte do prestador de serviço que não cumpriu seu compromisso ou por parte do morador que tem opinião divergente e muitas vezes não tem conhecimento técnico para opinar, seja da necessidade de caixa instantâneo que, muitas vezes, tem que ser trabalhado em cima de taxa extra, seja também com percalços e emergências inesperadas do prédio e de moradores. Todas essas situações são cotidianas a todo síndico, mas com resiliência e foco, sobretudo paciência e busca de conhecimento, todas elas poderão ser superadas.

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13 A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA. 75,00 R$ CAMPANHA DE VACINAÇÃO GRIPE INFLUENZA CEPAS 2023 VALOR EXCLUSIVO PARA ASSOCIADOS E FILIADOS SECOVI-TAP, PACIENTES SECOVIMED E SEUS FAMILIARES. CUIDE DE SUA SAÚDE PREVINA-SE Influenza tetravalente que protege contra H1N1; H3N2 e dois tipos de influenza B INDISPENSÁVEL APRESENTAÇÃO DE GUIA DE AUTORIZAÇÃO DO SECOVIMED SAIBA MAIS 3210-4656 PARCERIA CLÍNICA DE VACINAS IMUNOVAC Dr. Bruno Leite Ferola Diretor Técnico Médico CRM: 50382-MG

Nos últimos anos, o mercado imobiliário tem passado por mudanças significativas, impulsionadas por fatores como a pandemia do Covid-19, a digitalização dos serviços e as novas demandas dos consumidores, as quais acabaram influenciando o perfil daqueles que procuram imóveis para alugar, bem como suas características preferidas.

Segundo dados da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (ABADI), o número de contratos de locação residencial cresceu 9,8% em 2020 em relação a 2019, mostrando que o aluguel se tornou uma opção mais viável para muitas pessoas. Além disso, a pesquisa revelou que os inquilinos estão buscando imóveis mais espaçosos, confortáveis e bem localizados, com infraestrutura de lazer e serviços próximos.

Entre os principais perfis de pessoas que alugam imóveis para morar, destacam-se:

- Jovens solteiros ou casais sem filhos: buscam imóveis compactos, porém funcionais e modernos. Observam a facilidade de acesso ao transporte público e à vida noturna. Um público que valoriza a praticidade e a segurança dos condomínios fechados ou apart-hotéis (prédio de apartamentos com serviços de hotelaria).

- Famílias com filhos: buscam imóveis maiores com, pelo menos, três quartos e duas vagas de garagem, além de áreas verdes e espaços de convivência. Estes priorizam a proximidade a escolas, supermercados e hospitais.

- Profissionais liberais ou

nômades digitais: buscam imóveis que possam servir como home office ou coworking, com boa conexão à internet e ambientes adaptáveis. Neste caso, é um público que prefere imóveis mobiliados e com serviços inclu-

sos, como limpeza e manutenção, por exemplo.

- Idosos ou aposentados: buscam imóveis que ofereçam conforto, acessibilidade e segurança. Eles querem elevador, portaria e câmeras. Optam por imóveis menores e mais econômicos, em bairros tranquilos, com opções de lazer e cultura.

Para os próximos anos, a tendência aponta para uma maior diversificação dos tipos de imóveis disponíveis para locação, desde studio até casas em condomínios horizontais. Além disso, espera-se uma maior integração entre os espaços residenciais e comerciais, com o surgimento de complexos multiuso que reúnam moradia, trabalho e entretenimento. Outra tendência é a incorporação de tecnologias inteligentes nos imóveis como: automação, biometria e energia solar. Diante desse cenário, as imobiliárias devem se adaptar às novas demandas dos consumidores, oferecendo soluções personalizadas e inovadoras, como:

- Investir em plataformas digitais que facilitem a busca, a negociação e o fechamento dos contratos de locação, reduzindo a burocracia e o tempo.

- Ampliar o portfólio de imóveis para atender aos diferentes perfis e necessidades dos inquilinos, desde os mais tradicionais até os mais modernos e sustentáveis.

- Estabelecer parcerias com empresas que prestem serviços complementares aos inquilinos, como seguros, reformas, decoração e mudanças.

- Acompanhar as tendências do

mercado imobiliário e as preferências dos consumidores, realizando pesquisas e análises periódicas.

- Capacitar corretores e funcionários para oferecer atendimento de qualidade e fidelizar os clientes.

Em conclusão, o novo perfil de pessoas que fazem locação de imóveis, principalmente para morar, reflete as transformações sociais, econômicas e tecnológicas que ocorrem na sociedade. Essas transformações impactam as preferências, os hábitos e os valores dos consumidores que buscam imóveis que se adequem ao seu estilo de vida, às suas necessidades e aos seus sonhos.

Por isso, empresas imobiliárias que acompanham constantemente as tendências do mercado e as preferências dos consumidores, realizando pesquisas e análises periódicas, têm mais chances de identificar as oportunidades e os desafios que surgem no cenário atual e futuro, podendo planejar estratégias eficazes para aproveitá-los e superá-los, se mantendo competitivas e rentáveis num mercado cada vez mais dinâmico e exigente. Ao mesmo tempo que contribuem para o desenvolvimento social e econômico do país, gerando empregos, renda e qualidade de vida para locatários e locadores.

https://www.imovelmagazine.com.br/imoveis/o-perfil-das-pessoas-interessadas-em-alugar-um-imovel-no-brasil-aponta-o-crescimento-de-6-de-mulheres/ https://www.imovelweb.com.br/noticias/socorretor/dicas-para-corretor/os-perfis-de-clientes-para-cada-imovel/ https://portalradarimobiliario.com.br/noticia/517/seis-principais-perfis-que-vao-alugar-imoveis-nesta-decada https://www.imovelweb.com.br/noticias/socorretor/dicas-para-corretor/qual-o-cliente-que-busca-imoveis-para-locacao/ https://abadi.com.br/no-rj-767-dos-locadores-residenciais-possuem-apenas-um-imovel-e-dependem-desse-aluguel-para-complementar-renda/

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O NOVO PERFIL DOS LOCATÁRIOS e o impacto nos serviços imobiliários

Posso abrir um negócio dentro do meu condomínio?

Você já pensou em transformar o seu hobby em uma fonte de renda? Ou em aproveitar o tempo livre para oferecer algum serviço aos seus vizinhos?

Muitas pessoas sonham em ter o próprio negócio, mas nem sempre dispõem de um espaço adequado para isso. Uma alternativa que pode parecer tentadora é usar a própria residência como local de trabalho, especialmente se ela fica em um condomínio com boa infraestrutura e segurança. Mas será que isso é permitido pela lei? E quais são os cuidados que se deve ter ao abrir um negócio dentro do seu condomínio?

Segundo o portal Empresômetro, em 2020, 278.703 estabelecimentos foram registrados com o CNAE 81125/00 (Condomínios prediais) no Brasil — 0,36% a mais que em 2019. Só em Santa Catarina são 20.025 condomínios, crescimento de 0,86% em relação ao ano anterior. Esses números mostram que os condomínios são uma realidade cada vez mais presente na vida dos brasileiros e que podem representar uma oportunidade de negócio para quem mora neles.

Mas será que a lei permite que você abra um negócio dentro do seu condomínio? A resposta para essa pergunta depende da convenção e do regimento interno do condomínio, que são os documentos que regulam as normas de convivência entre os moradores. Em geral, esses documentos proíbem atividades comerciais que causem transtornos aos demais condôminos, como ruído excessivo, circulação de estranhos, uso indevido das áreas comuns, etc. Portanto, se o seu negócio não afeta a tranquilidade e a segurança do condomínio, ele pode ser considerado lícito.

No entanto, mesmo que o seu negócio seja silencioso e discreto, é recomendável que você consulte o síndico e os demais moradores antes de iniciá-lo, para evitar possíveis conflitos ou reclamações. Além disso, você deve estar atento às exigências legais para abrir um negócio em sua residência, como obter alvará de funcionamento, inscrição municipal, licenças sanitárias, etc.

Um exemplo de negócio que pode ser feito dentro do seu condomínio é o home office, ou seja, o trabalho remoto que você realiza em sua casa, usando o computador e a internet. Essa modalidade de trabalho tem se tornado cada vez mais comum, especialmente após a pandemia de covid-19, que obrigou muitas empresas a adotarem o teletrabalho. Nesse caso, você não precisa de um espaço físico específico para

atender clientes ou fornecedores, e pode realizar suas atividades sem incomodar os vizinhos.

O que se pode entender até aqui é que abrir um negócio dentro do seu condomínio é possível, desde que você respeite as normas do condomínio e as leis vigentes. Além disso, você deve ter bom senso e ética, buscando sempre harmonizar o seu interesse pessoal com o bem-estar coletivo.

Para o síndico, a dica é estar atento às atividades comerciais que ocorrem dentro do condomínio, fiscalizando e orientando os moradores que as realizam. Caso haja alguma infração ou perturbação da ordem, o síndico deve aplicar as sanções previstas na convenção ou no regimento interno, como advertências ou multas. O diálogo e a transparência são fundamentais para evitar conflitos e garantir uma boa convivência entre todos.

O síndico tem um papel importante na valorização do condomínio, bem como manter a boa ordem e funcionamento adequado para um bom convívio de bem estar de todos os moradores. Vale lembrar que, por mais que tenha todas as condições para montar um negócio dentro do condomínio, ele continua sendo uma área residencial, então respeito e compreensão sobre as limitações do comércio é uma parte fundamental. https://www.sindiconet.com.br/informese/dados-e-numeros-do-mercado-de-condominios-no-brasil-administracao-atribuicoes-do-sindico https://sindicond.com.br/conteudo/1791/saiba-como-sera-o-censo-2022-nos-condominios https://diariodocomercio.com.br/negocios/especial-com-consumidores-em-casa-condominios-atraem-negocios/ https://www.sebrae-sc.com.br/blog/negocios-em-condominios/ https://blog.intelbras.com.br/qual-o-cenario-da-gestao-de-condominios-para-sindicos/ https://www.supergasbras.com.br/super-blog/condominio/2018/6-dicas-que-todo-sindico-deve-seguir-para-uma-gestao-de-sucesso/ https://fibersals.com.br/blog/ideias-para-colocar-em-pratica-no-condominio/,

ADMINISTRAR UM CONDOMÍNIO NÃO PRECISA SER UM SOFRIMENTO.

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