Revista Secovi Uberlândia | 40ª 2023

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UBERLÂNDIA ORGULHO DE SER DAQUI!
X
Ed. 40 - 2023
REVISTA
ANO
-

DIretoria

Presidente:

Ronaldo Arantes de Mendonça

Vice-Pres. do Mercado Imob. e Incorporadoras:

Fernando Santos Silveira

Vice- Pres. Administrativo e Financeiro

Alessandro Henrique Nascimento

Vice-Pres. de Cond., Shopping Centers e Adm. de Cond.

Keila Aparecida da Silva

Vice-Pres. de Relações Institucionais

Cremilda Pereira de Lima

Vice-Pres. de Locação

Alex Feliciano Amaral Alves

Vice-Pres. de Marketing Comunicação e Eventos

Tereza Maria Siqueira Guimarães Netto

Vice-Pres. de Sust. e Meio Ambiente

Gabriel de Souza Silva

Vice-Pres. de Neg. Imobiliárias e Ética

Ivan Graciano da Costa Filho

Vice-Pres. de Desenvolvimento Urbano

Kleber Pires Fernandes

Vice-Pres.de Economia e Estatística

Rogério Gosuen

Vice-Pres. de Shop. e Galerias Comer.

Henrique Calixto da Silva

Vice-Pres. de Assoc. e Loteam. Fechados

Arcédio Mendonça Filho

Vice-Pres. de Incorporações Imob.

Bruno Alves Borges de Sousa

Vice-Pres. de Lançamentos Imobiliários

Donizete Tavares dos Reis

Vice-Pres. de Redes Imobiliárias

Ricardo Alves Ferreira

Conselho Consultivo e Fiscal

Vinícius de Oliveira Costa

Ovidio Carlos Spini Arantes

expediente

editora chefe: Cida Bitencourt

Diagramação/design: Nando Silva

Revisão: Caroline Schwarzbold

Imagens: Pexels, Google, Freepik

Comercial:

Alcione Rosa

(34) 99866-5131

negocios@secovitap.com.br

Ano X - Nº 40 - 2023

CONTATO

Av. Ubiratan Honório de Castro, 220, Santa Monica Uberlândia-MG

38408-154

(34) 3210-5131

Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores.

Reprodução de matérias somente após expressa autorização da Redação. Os anúncio publicitários são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Dicas de Saúde Café com Síndico O Síndico Pergunta A incorporação do phygital pelo mercado imobiliário. Associados Secovi-Tap Secovi Entrevista UBERLÂNDIA ORGULHO DE SER DAQUI! 4 6 7 SecoviMed Responde 10 12 40° Edição Revista Secovi 8 14 17

Este é um editorial especial porque é o de número 40. Um número a ser comemorado, por ser bastante expressivo ao considerarmos 40 edições de uma revista em uma era digital.

Afinal, revista é um formato de mídia que, por muitos, é visto como obsoleto. Vivemos em um mundo onde as informações estão o tempo todo a nossa disposição, bem na palma da nossa mão e são imediatas. Assim, praticamente tudo o que acontece no mundo é de conhecimento geral. Contudo, será que essa massiva de informações nos torna, de fato, pessoas bem informadas? E com a revista é diferente?

Você, caro leitor, já parou para pensar em quantos minutos do dia você ocupa na busca daquilo que lhe é relevante? Talvez você não faça isso diariamente, mas chega a fazer uma vez por semana, por exemplo? Estamos falando em navegar em busca de informações que agreguem conhecimento, aprendizagem e desenvolvimento enquanto pessoas ou enquanto profissionais. A

questão é: sabemos aproveitar tudo o que está a nossa disposição ou nos acostumamos a ler exclusivamente aquilo que chega até nós, sem irmos em busca do que queremos ou precisamos?

Essa facilidade, assim como tudo o que evolui, traz seus inconvenientes. No caso do atual formato de disseminação de informações, encontramos principalmente Fake news (em português: notícias falsas), compartilhamentos incessantes, via whatsapp, de notícias velhas como se fossem atuais, ou ainda, fragmentadas propositalmente com a intenção de direcionar a sua interpretação a determinado fato.

Além disso, o modo como absorvemos informação na era digital se dá em sua maioria de forma automatiza, o que pode levar a uma falsa sensação de abastecimento intelectual satisfatório. Enxurradas de informações e notícias deságuam diariamente em nossas mãos e com a mesma facilidade escoam por entre os dedos. De certa forma, é justamente a quantidade desenfreada de novidades que chega a nos causar certo desinteresse, pois a incapacidade de

acompanhar tudo faz com que, muitas vezes, a nossa atenção acabe fugindo para assuntos menos sérios, os quais irão exigir muito menos da nossa capacidade cognitiva.

Dentro dessa realidade, uma revista parece algo ultrapassado, mas quem sabe esse formato seja justamente do que sentimos falta. Um meio de comunicação mais enxuto e objetivo, que resume assuntos de interesse de um público em particular. Além de filtrar e apresentar de forma sucinta informações específicas para aquele grupo de leitores, enquanto seleciona o que é, de fato, importante, de forma segura e periódica. Assim, sem ser cansativo, ao mesmo tempo, nos força a dar atenção a assuntos, os quais, precisamos estar atentos, mas que poderiam passar despercebidos no meio de tantos outros.

Portanto, o Secovi-Tap acredita que é exatamente aí que entra nossa revista. Quantas vezes, diante de determinada situação, ouvimos a pergunta: “Se eu soubesse disso antes, teria sido mais fácil.” Talvez seja esse o segredo da Revista Secovi se manter fir-

me ao longo de quase nove anos. Manter-se sempre acompanhando e se antecipando às necessidades dos nossos leitores. Continuar em constante evolução, mas sem perder a sua essência. Com o objetivo de levar informações atuais, precisas, direcionadas e qualificadas ao mercado imobiliário e condominial de Uberlândia. Prestando importante serviço à área da habitação de nossa cidade. Além de ser um importante canal de disseminação de conhecimento e troca de experiências que leva até o leitor aquilo que vai ajudá-lo, de fato e de verdade, nas mais diferentes situações enfrentadas no dia a dia.

Assim, por conhecer a realidade dos leitores modernos e perceber o mérito da nossa revista dentro deste contexto é que chegamos ao número 40 e seguiremos firmes. Seja impressa ou digital, a revista do Secovi, manterá seu formato enquanto mantiver seus leitores e, por isso, o Secovi agradece a parceria de sempre e deseja mais uma vez: Uma ótima leitura para você!

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4 REVISTA SECOVI

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Space Empreendimentos

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Storte Imóveis

Av. Segismundo Pereira; 635 Santa Mônica, Uberlândia-MG (34) 3214-5150 storteimoveis.com.br

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5 A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA.

Quais as espécies de vagas de garagem?

Em resumo, existem duas espécies de vagas: a) constituem unidades autônomas, com escritura e registro próprios; e, b) direito de uso de vagas previamente demarcadas em área comum, que não se separa da fração, nos moldes estabelecidos pelo art. 1.339 do Código Civil, art. 1.339.

Como o condomínio deve proceder caso o morador esteja utilizando a vaga de garagem de forma indevida?

As relações sociais e a forma que se utiliza as áreas comuns e privativas devem sempre ser pautadas pelo bom senso e em observância aos normativos internos.

No entanto, não se surpreenda se acontecer algum problema com a utilização das vagas de garagem em seu condomínio.

Por exemplo, é possível que um morador estacione no espaço indevido, ultrapassando os limites da sua vaga, prejudicando, assim, outros moradores.

Por isso, é muito importante que a convenção condominial e o regimento interno regulamentem a possibilidade de aplicação de penalidades, visando a, sobretudo, garantir a correta utilização das vagas de garagem.

Sem dúvidas, o diálogo sempre será o melhor caminho. Porém, caso não surta o efeito desejado, a aplicação

de penalidades servirá ao condomínio como meio legítimo para resolução de conflitos.

Em última instância, pode ser acionado o Poder Judiciário, postulando pela aplicação de multa diária ou por ato em caso de descumprimento dos normativos internos.

Qual o amparo legal e normativo acerca das vagas de garagem de um condomínio?

O Código Civil é responsável por regulamentar, em linhas gerais, as relações, a vida cotidiana estabelecida em um condomínio edilício, tratando em seu artigo 1.331, § 1º, a respeito das vagas de garagem, denominado abrigo para veículos.

Por outro lado, a convenção condominial e o regimento interno são responsáveis por definir as necessidades peculiares a cada condomínio. Deste modo, regulamentam, de forma mais específica, a utilização das vagas de garagem.

Portanto, quando existir dúvidas acerca do assunto, recorremos ao Código Civil, à Convenção Condominial e ao Regimento Interno.

Caso a realidade do condomínio demande regulamentação ainda mais

específica e não exista previsão legal e normativa, compete à assembleia geral regulamentar a questão.

Lembre-se de atualizar os normativos internos, em especial, o regimento interno de tempos em tempos, em virtude da alteração da dinâmica social.

É permitida a alienação e locação da vaga de garagem a pessoas estranhas ao condomínio?

A área privativa ou de propriedade exclusiva pode ser alienada e gravada livremente por seus proprietários.

Entretanto, no que se refere às vagas de garagem, essas não podem ser alienadas ou alugadas a pessoas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio.

Caso a convenção autorize a locação das vagas de garagem preferir-se-á, em condições iguais, qualquer dos condôminos a estranhos.

6 REVISTA SECOVI
O Síndico
Dr. Gustavo Storti Pizzotti Jurídico Secovi-Tap juridico@secovitap.com.br

É importante entender como as mudanças no cenário econômico e social se conectam com as evoluções tecnológicas e impactam o mercado imobiliário em 2023. O assunto tecnologia no mercado imobiliário não é novo, mas segue em constante desenvolvimento e, com tantas tecnologias inovadoras, o mercado imobiliário precisará entender como aplicar o melhor do mundo digital e físico numa jornada de experiência única.

A tendência é o “novo cliente” no centro. Precisamos entender que o e-comércio está se tornando cada vez mais dominante e para poder sobreviver neste mundo, as empresas precisam incorporar as duas realidades: “online” e “offline” em cada produto, resultando no termo Phygital.

No mercado imobiliário, não poderia ser diferente.

Dessa forma, os novos clientes procuram uma experiência de compra online, mas compram e alugam casas físicas. Por isso, empresas que trabalham e utilizam apenas um dos dois mundos: online ou físico, a tendência é de que o cliente a abandone e procure alguém que faça bem o phygital.

Mas afinal, qual é o real papel da tecnologia no mercado imobiliário?

A tecnologia imobiliária carrega o importante papel de aumentar a eficiência operacional dos profissionais. Isto é, otimizar processos para que corretores, corretoras e demais profissionais, tenham tempo para o que realmente importa: criar relacionamento e conexão com os clientes.

Para isso, existe uma série de soluções, dentre elas:

• Para otimizar processos: imobiliárias

podem contar com blockchain na assinatura de contratos digitais.

• Para ganhar eficiência: uso de drones e tours virtuais 360º nos quais os clientes fazem a pré-seleção dos imóveis e economizam tempo.

• Para criar novas oportunidades de negócio: ferramentas que oferecem insights de inteligência de mercado.

• Para melhorar a experiência do cliente durante o processo: softwares completos que acompanham a jornada de ponta a ponta direcionados para corretores e imobiliárias: da captação e nutrição de leads, passando por opções de seguro até assinatura de contratos.

Com tantas alternativas, ferramentas e caminhos, cabe aos profissionais entenderem como vão utilizar essas tecnologias para potencializar seu trabalho. Em um mundo onde as formas de compra e venda são renovadas diariamente, é preciso estar sempre atento às necessidades dentro e fora do digital, sem esquecer da fidelidade de quem confiou no seu trabalho.

Além disso, é preciso entender que o digital na atualidade é dominado por geração de conteúdo e não faz sentido não usar a ferramenta como veículo de comunicação. É muito difícil gerar conteúdo otimizado que entenda e atenda a necessidade do cliente, mas esse pode ser o diferencial que irá aumentar as chances de sucesso da empresa ser priorizada no momento da busca pelo imóvel. A ferramenta para isso está na palma da mão, mas é preciso deixar o medo de lado e abandonar o pensamento de que é preciso melhor equipamento e investir em melhorias para produção de um bom conteúdo. Quando o importante, de fato, é criar uma pauta exclusiva, baseada no que o público entende como valor, sem esquecer de manter o clien-

te no centro, atender as necessidades dele e proporcionar a melhor experiência possível.

Dentro dessa realidade, seria um erro as tomadas de decisões baseadas em dados históricos, pois os clientes de 10 anos atrás, não são mais os mesmos. Agora, o cliente é outro. Os dados são outros. A empresa que acredita que conhece o caminho, não percebe que ele já mudou, a mudança é absurdamente rápida. Os Milenium (nascidos de 1981 a 1994) e a geração Z (nascidos de 1995 a 2010) não se relacionam com mundo da mesma forma que as gerações anteriores. Para uma decisão mais adequada e produtiva é preciso pesquisar e se atualizar constantemente. Captar lead é muito caro, por isso é necessário extrair o máximo possível da própria base de dados, sem deixar de focar na jornada completa do cliente.

A era phygital chegou para ficar e trará, cada vez mais, a necessidade de trabalhar com tecnologias importantes como ChatGPT, realidade aumentada, blockchain e muito mais.

O cliente está no centro e ele é um novo cliente. Para conquistá-lo precisamos ser disruptivos na forma como pensamos em soluções para os negócios atuais. Dessa forma, é preciso encarar a incorporação de tecnologia digital em empresas físicas, transformando os negócios e melhorando a experiência do cliente, pois é assim que a Phygital opera e cria a experiência de compra perfeita.

Fontes:

conectaimobi.com.br/a-era-phygital-o-novo-cliente-no-centro/

https://medium.com/@aeho.solutions/phygital-a-new-trend-for-retailers-c7c7b300ef3f

7 A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA.

9 anos de conteúdo relevante para o mercado

8 REVISTA SECOVI Ed° 01 Ed° 02 Ed° 03 Ed° 04 Ed° 05 Ed° 11 Ed° 12 Ed° 13 Ed° 14 Ed° 15 Ed° 21 Ed° 22 Ed° 23 Ed° 24 Ed° 25 Ed° 31 Ed° 32 Ed° 33 Ed° 34 Ed° 35 40º EDIÇÃO REVISTA

REVISTA SECOVI

mercado imobiliário e condominial de Uberlândia.

9 A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA. Ed° 06 Ed° 07 Ed° 08 Ed° 09 Ed° 10 Ed° 16 Ed° 17 Ed° 18 Ed° 19 Ed° 20 Ed° 26 Ed° 27 Ed° 28 Ed° 29 Ed° 30 Ed° 36 Ed° 37 Ed° 38 Ed° 39 UBERLÂNDIA Ed° 40

Você sabia que no Secovimed os pacientes não têm limite de consultas?

Até porque, existem determinados tratamentos que requerem acompanhamentos periódicos. Alguns, inclusive, os retornos precisam ser semanais. É o caso da psicologia, por exemplo, cujas sessões com o profissional são realizadas semanalmente durante vários meses ou até um ano, existem casos em que esse acompanhamento precisa ser estendido por mais tempo ainda. No Secovimed chamamos estes acompanhamentos de tratamento de longo prazo e são realizados com: Psicólogo, Psiquiatra e Nutricionista. Nesta edição do Secovimed Responde, iremos abordar as principais dúvidas sobre cada um deles.

Psicologia

Quando devo buscar tratamento psicológico?

O tratamento psicológico é indicado, principalmente, em momento de grande estresse e angústia ou mudanças inesperadas. O profissional de psicologia pode amparar essa caminhada, desvendando e orientando nos diferentes trajetos possíveis. Não é necessária indicação médica para iniciar o tratamento, embora o mesmo também possa ser indicado por outro profissional da saúde.

Como funciona o tratamento no Secovimed?

No momento, o Secovimed conta com um psicólogo e uma psicóloga, os quais realizam o atendimento de forma presencial nas dependências do Secovimed, em sala climatizada apropriada e preparada exclusivamente para este tipo de atendimento, propiciando um acompanhamento totalmente humanizado. Cada paciente recebe atendimento uma vez por semana em dia e horário fixo. A previsão de duração do tratamento é, em mé-

dia, 12 meses. São oferecidas aproximadamente 40 sessões, por paciente, por ano.

Como iniciar o tratamento?

Basta entrar em contato com a Assistente Social do Secovimed, pelo telefone 3210-4656 ou whatsapp 98404-3436. Havendo horário livre que atenda à expectativa do paciente, todas as informações são repassadas e a primeira sessão é agendada na hora. Não havendo horário compatível, o paciente fica em fila de espera aguardando a liberação do horário de seu interesse. Os horários são acompanhados constantemente pela assistente social a qual garante o início de cada tratamento na primeira oportunidade.

O que devo esperar do tratamento?

São muitos os fatores que podem levar o paciente a buscar ajuda psicológica. Da mesma forma, existem diferentes abordagens que podem ser trabalhas através da Psicologia. O Secovimed conta com dois tipos de abordagens: o TCC, Terapia Cognitivo Comportamental e a Análise Transacional, através dos quais, o principal objetivo é auxiliar o paciente a encontrar formas de lidar com situações que não lhe são fáceis, dando-lhe condições de sair da terapia com as ferramentas necessárias para isso.

Como o tratamento pode levar até um ano, quer dizer que vou demorar tanto assim para perceber algum resultado?

Cada caso é um caso. A percepção de resultado, ou de mudança, é muito individual e se deve, em grande parte, ao compromisso do paciente com o tratamento e com a frequência às sessões. Assegurar ao paciente 12 meses de tratamento é uma forma de garantir que ele terá o tempo de que precisa para se dedicar a cuidar da sua saúde

mental. Porém, seria imprudente impor o mesmo prazo para todos, então significa que pode não ser necessário todo esse tempo.

Quando e de que forma o tratamento se encerra?

Não existe um tempo determinado de tratamento, pois é a situação de cada paciente individualmente, na avaliação do profissional, que determina sua alta, ou seja, a finalização da terapia. Contudo, existem outras formas de encerrar o tratamento antes da alta do paciente, são elas: perda do vínculo empregatício, cancelamento do Secovimed por parte do empregador ou apresentar três faltas em menos de 90 dias.

Dessa forma, o Secovimed propicia todas as condições para que o paciente realize o tratamento como precisa ser feito, exigindo do paciente apenas a disposição de frequentar as consultas semanalmente.

Psiquiatria

Quando buscar tratamento psiquiátrico?

Deve-se buscar tratamento psiquiátrico quando os problemas de ordem emocional passam a interferir de forma recorrente nas atividades rotineiras da pessoa ou quando ocorre mudança de estados de humor que interferiram no trabalho e na relação interpessoal. Durante acompanhamento psicológico, por exemplo, o profissional pode indicar consulta com médico psiquiatra como complemento do tratamento. Outros profissionais da saúde de diferentes áreas, como clínico ou médico da família e comunidade também podem indicar a consulta com este especialista, sempre esclarecendo ao paciente o motivo da indicação.

Como funciona o tratamento psiquiátrico no Secovimed?

Os atendimentos são feitos pessoalmente no próprio no Secovimed. Na hora marcada, sem esperas. Para o agendamento da primeira consulta, o paciente deve ter em mãos pedido médico ou psicológico. De posse do pedido, basta entrar em contato com a assistente social do Secovimed. Durante esta primeira consulta, o Psiquiatra irá avaliar a necessidade de iniciar tratamento e a frequência dos retornos, que poderá ser mensal ou em maior prazo, dependendo do caso. Uma vez confirmado pelo profissional a necessidade de dar início ao tratamento, a assistente social irá realizar os agendamentos dos retornos dentro dos prazos indicados pelo médico. Posteriormente, a mesma fará contato com o paciente, anteriormente às datas dos retornos para que este não falte, afinal, a eficácia do tratamento está diretamente ligada à frequência. Como não existe um padrão de prazo de término de tratamento, no Secovimed, o paciente poderá realizar quantos retornos forem indicados pelo seu médico, sem limites de consultas.

Não tenho pedido médico mas, gostaria de consultar com psiquiatra no Secovimed, é possível?

Neste caso será necessário marcar consulta primeiro com clínico ou médico da família. Comece fazendo contato com a assistente social do Secovimed, explicando seu interesse, ela irá conversar com você e avaliar o caso. Sendo necessário, a própria assistente social poderá marcar sua consulta com um dos nossos especialistas que irão realizar um diagnóstico e considerar a emissão do encaminhamento.

Quando o Psiquiatra passa um medicamento de uso contínuo e o medicamento acaba, como faço para pegar uma nova receita?

A nova receita é fornecida, exclusivamente, mediante agendamento de consulta de retorno com o psiquiatra, devido à necessidade de reavaliação. Afinal, é importante observar que o medicamento não substitui a psicoterapia, pois ambas precisam estar aliadas e, quando a psicoterapia flui bem, a diminuição da necessidade de medicação se dá de forma gradativa.

Vou demorar para perceber resultados?

O resultado do tratamento psiquiátrico se iguala ao do tratamento psicológico: está diretamente atrelado ao compromisso do paciente, com o acréscimo do uso correto da medicação.

Nutricionista

Quando procurar um nutricionista? É indicado só para quem está acima do peso?

Ao contrário do que está arraigado na nossa cultura, a consulta com o nutricionista não é indicada somente para aquela pessoa que sabe que está, ou que se considera, acima do peso, por que o tratamento nutricional visa à promoção de hábitos alimentares saudáveis e à melhora na relação do paciente com a alimentação e com o corpo. Existem vários indicativos de que tenha chegado a hora de procurar um nutricionista, não só relacionado ao peso. Contudo, de forma preventiva, realizar uma consulta com o profissional é indicado para todos, o que não significa que todos irão precisar do acompanhamento.

Como faço para agendar a consulta?

Basta ligar no Secovimed e falar com a assistente social, a sua primeira consulta é agendada na hora.

Como é a consulta com a nutricionista?

Durante a consulta, a nutricionista realiza uma avaliação antropométrica, na qual verifica as medidas das dimensões físicas, incluindo peso, altura, circunferência abdominal, IMC, dentre outros. Realiza uma entrevista (anamnese) para obter dados sobre doenças, rotina alimentar e outras informações pertinentes, solicitando a realização de exames quando julgar necessário. Após a consulta, a nutricionista elabora e encaminha um plano alimentar específico para cada paciente. Um plano completo, com todas as orientações de sugestão de alimentos e quais se deve substituir. Dieta de fácil entendimento, ilustrativa e, até, com receitas.

Como se pode perceber, tudo de forma individualizada, elaborado de acordo com a avaliação de cada caso.

É com base nessa avaliação que o profissional vai identificar a periodicidade e necessidade dos retornos e do acompanhamento nutricional.

Como funciona o acompanhamento nutricional no Secovimed?

Quando identificado a necessidade de um acompanhamento, esse é realizado com o apoio da assistente social que irá gerenciar as datas de retorno de acordo com o prescrito pela nutricionista. Fazendo os contatos com os pacientes para a marcação dos retornos e reforçando a importância de colocar em prática o plano alimentar. Esse acompanhamento irá acontecer enquanto e da forma que for necessária para cada paciente, por isso o Secovimed não estabelece prazos mínimos de retorno ou número máximo de consultas, contudo, pode-se dizer que, em média, os retornos são feitos entre 30 e 90 dias.

Por fim, cabe ainda relembrar que o Secovimed preza pelo atendimento de qualidade e humanizado aos nossos pacientes, por esse motivo os encaminhamentos para os tratamentos de longo prazo são realizados exclusivamente pela assistente social. Ela esclarece todas dúvidas sobre o início e andamento de cada tratamento e realiza o acompanhamento social de cada paciente. Importante ressaltar também que todos os atendimentos são liberados mediante confirmação de que o empregador esteja com as mensalidades do Secovimed em dia, tanto no momento do agendamento quanto da realização das consultas.

Quem pode usufruir do tratamento?

Funcionários de empresas e condomínios que estão em dia com as mensalidades do Secovimed.

11 A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA. Angélica L. N. Bernardes CRESS/MG 28489 Assistente Social do Secovimed
Bitencourt Gerente Executiva
Cida

O Secovimed dicas de saúde de hoje quer abordar o uso indiscriminado do cigarro eletrônico. Popularmente conhecido como VAPE, está, a cada dia, atraindo mais o público jovem por seus sabores e aromas diferentes além da promessa de ajudar fumantes a largarem o cigarro convencional. Embora seja usado como uma alternativa para o cigarro convencional, a melhor opção é se abster do uso de ambos, pois o VAPE oferece danos à saúde.

O VAPE contém nicotina, que é responsável por aumentar a pressão sanguínea e os níveis de adrenalina que, subsequentemente, acelera os batimentos cardíacos. Portanto, ele também pode aumentar as chances de ataques cardíacos.

No Brasil, a comercialização de dispositivos eletrônicos foi proibida pela agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA) em 28 de agosto de 2009.

Como funciona o cigarro eletrônico?

Os cigarros eletrônicos são compostos, no geral, por uma lâmpada de led, bateria, microprocessador, sensor, atomizador e cartucho de nicotina líquida. O dispositivo funciona por meio de aquecimento do líquido, que produz o vapor inalado pelo usuário.

Quais são os malefícios do cigarro eletrônico?

O uso do cigarro é fator de risco para o desenvolvimento de diferentes doenças pulmonares e cardiovasculares e para o surgimento de diferentes tipos de cânceres, como o câncer de boca, esôfago, laringe e pâncreas. Devido aos graves problemas de saúde ocasionados pelo uso do cigarro convencional, os cigarros eletrônicos surgiram e são vendidos como produtos que apresentam menos riscos à saúde, por, entre outros motivos, não existir combustão durante seu uso. Entretanto, apesar da promessa de provocar menores danos à saúde, o cigarro eletrônico é também prejudicial, porque libera um vapor que contém produtos tóxicos. Isso se deve ao fato de que o líquido pode conter solventes como o propilenoglicol e a glicerina, além de nicotina, essências flavorizantes, aditivos, metais pesados e até mesmo outras drogas, como a maconha líquida.

Algumas de suas substâncias são conhecidas por sua ação carcinogênica e citotóxica. A nicotina, por exemplo, relaciona-se com mais de 50 doenças distintas, entre as quais incluem-se doenças pulmonares obstrutivas crônicas, doenças cardiovasculares e cânceres.

Estudos do efeito a longo prazo do uso do cigarro eletrônico ainda não foram realizados, devido ao pouco tempo de mercado desses produtos. Entretanto, a curto prazo, podemos citar problemas como o surgimento de lesões pulmonares graves.

Essas lesões são conhecidas como Evali (e-cigarette or vaping product use associated lung injury - doença respiratória associada ao uso de cigar-

ros eletrônicos ou vaping). A Evali provoca sintomas como tosse, dor no peito, dificuldade para respirar, calafrios, perda de peso, febre, vômitos, náusea, diarreia e dor abdominal. A Evali pode provocar a morte.

E não para por aí, o uso do cigarro eletrônico também pode causar outros problemas, como:

•irritação nos olhos e garganta;

•dificuldade para engolir;

•tosse;

•rinite;

•pneumonia;

•asma;

•lesões na mucosa oral;

•sensação de estresse.

Além disso, o uso de cigarros eletrônicos pode levar à dependência de nicotina, aumentar o risco de iniciação de jovens e adolescentes ao tabagismo e possibilitar o uso de outras drogas. Não podemos deixar de citar também as lesões traumáticas provocadas por explosões de dispositivos.

Para deixar de fumar os cigarros eletrônicos, é preciso fazer as coisas devagar, sem pressa, no seu ritmo. Quanto mais rápido e mais precipitado você tentar parar o uso, pior será, podendo levar a uma tentativa fracassada. E quando houver qualquer recaída, todo processo precisará ser reiniciado.

Angélica L. N. Bernardes

CRESS/MG 28489

Assistente Social do Secovimed

SECOVI ENTREVISTA

Hoje o Secovi Entrevista conversa com Milena Matos, síndica do Condomínio Residencial Verde Sul, no bairro Shopping Park. Milena é uma síndica apaixonada por servir, que encara como missão seu cargo como síndica e leva com muito amor e carinho a função. Por isso, vamos conhecer um pouco mais dos desafios vividos e inovações provocadas por uma sindica que administra o condomínio sob um aspecto mais humanizado.

Secovi Entrevista: Milena, há quanto tempo você é síndica e o que te motivou a aceitar esse cargo?

Milena: Sou síndica desde 2017. Tudo começou quando eu me mudei para o condomínio. Teve a primeira reunião com a construtora e fiquei com medo de entrar alguém e eu não gostar da forma da pessoa administrar. Eu temia que a taxa do condomínio fosse muito alta e, com isso, eu resolvi me candidatar à síndica. Na época, um rapaz também se candidatou e a gente empatou nos votos. Então acharam por bem colocar o rapaz como síndico e eu como subsíndica só porque eu sou mulher, o que não fazia sentido já que os votos foram os mesmos, mas eu aceitei e seguimos. Depois de quatro meses, esse rapaz não aguentou a pressão do cargo e renunciou. Foi fei-

ta uma nova eleição e eu entrei como síndica e, desde então, estou à frente do condomínio.

S.E.: Você tem encontrado ajuda para exercer a função?

M.: Eu conto com uma administradora de condomínio que me ajuda na parte de RH, cobrança, contabilidade e assessoria jurídica.

S.E.: E como tem sido para você a experiência como síndica?

M.: É desafiador, às vezes afrontador, às vezes é perigoso. Quando passa

14 REVISTA SECOVI
A visão de quem escolhe elevar a função de síndico a outro nível.

pela cabeça deixar a sindicância é por questão do perigo, porque a gente fica muito exposta. As pessoas não conseguem separar a função do lado pessoal e isso causa insegurança. Mas eu gosto bastante de lidar com pessoas, gosto dos desafios.

Aqui é um condomínio em um bairro simples, então o desafio financeiro é grande. Cada conquista é muito importante, com um orçamento apertado que a gente se vira. Manter o lugar onde eu moro organizado, limpo, evoluindo e crescendo é extremamente satisfatório. Acompanhar o desenvolvimento das pessoas é também muito bom.

Além disso, eu tenho um projeto aqui no condomínio de doação de roupas e de móveis: pego de um e dou para o outro, também arrecadamos cestas básicas. Fizemos um projeto muito bonito na pandemia, arrecadamos cestas básicas e levamos para as pessoas carentes. Então essa função me proporciona ajudar muitas pessoas, como estou em evidência, eu uso isso para tentar ajudar muita gente.

S.E.: O trabalho social que você comenta é feito somente dentro do condomínio, entre os moradores? Como surgiu essa ideia?

M.: Sim. De morador para morador. Quando algum morador fala: “Olha Milena chegou uma prima minha ou um amigo que está precisando.” A gente vai e ajuda também. Minha inspiração é Jesus, porque ele deixou-nos o legado de servir. No último encontro Dele antes da sua morte, Ele fez a última ceia e nessa ocasião Ele lavou os pés de todos os discípulos e deu o exemplo de que a gente seria servo. A ideia vem daí. É o cuidar de pessoas. Gosto de fazer isso, é desafiador, vai além de simplesmente uma função de síndico.

Eu gosto, por exemplo, quando alguém fala para mim: “Milena, eu tenho uma cama que não quero mais.” Eu falo para guardar no salão de festa e é incrível como que, em poucos dias, alguém aparece dizendo que o filho

está sem cama e aí fazemos essa logística. Não é só alimento, já foi feito com geladeira, móveis, armários, tudo o que você pensar a gente tenta ajudar. Tenho um rapaz que faz o frete para mim, ele já sabe e faz até mais barato. A ideia vem desse legado, de servir, ajudar e socorrer. Quando alguém está desempregado e não consegue pagar o condomínio, a gente entende, liga na administradora para tirar os juros. Faço contatos, quando alguém divulga vaga de emprego eu mando na lista de transmissão, dizendo da vaga e falando para enviar o currículo. Fora isso, eu ainda tenho uma parceria muito boa com o pessoal do postinho de saúde do bairro, o qual vem aqui no condomínio sempre que preciso da assistente social. Ela vem e vê se tem alguma criança com maus tratos ou com alguma observação para gente ficar alerta.

S.E.: Como os moradores têm abraçado a ideia? Toda a comunidade tem se envolvido ou existe resistência?

M.: Nem todo mundo se envolve. Tem pessoas que só entram e saem, só vêm para dormir, por que têm a vida muito corrida. Mas existem aquelas pessoas que se envolvem, que ajudam e se sensibilizam. Resistência mesmo, eu nunca tive. Ninguém que se levantou contra, mesmo em um condomínio pequeno, com apenas 88 apartamentos. Nem todos participam, mesmo assim tem uma boa aceitação, pois sempre que comunico alguma coisa, nunca fico de mãos vazias. Não existiu nenhuma vez em que pedi para ajudar uma família e não apareceu nenhuma ajuda, muito pelo contrário, às vezes a pessoa que nunca contribui, quando tem algum móvel que vai trocar, ela me fala para eu achar alguém para doar.

S.E.:

M.: Olha, houve um caso aqui ano passado que repercutiu muito e me abalou bastante. Uma família passou por uma situação pessoal muito complicada na qual, inclusive, veio polícia, foi feito denúncia, saiu até na TV. Fiquei apavorada. Foi uma experiência terrível, mas fui conversar com a vítima. É constrangedor, é ruim, a energia fica muito ruim, a gente fica muito exposto, porque não tem como não se envolver. Tem que estar lá, tem que explicar, tem que abrir câmeras. A polícia interroga, então o síndico acaba se envolvendo. Se o casal briga, sou obrigada a chamar a polícia para evitar um feminicídio e todo mundo sabe que foi a síndica que chamou a polícia. Querendo ou não, a gente está à frente, então tudo o que acontece é reportado a mim e pela minha função eu tenho que resolver e, com isso, acabo ficando exposta.

M.: A dificuldade que tenho encontrado é a questão financeira. Aqui, a taxa do condomínio é a menor que existe e sempre prezei por isso. Acredito que se a taxa for acessível as pessoas irão pagar com mais facilidade. A taxa de juros é a menor possível do mercado. A gente só ajuíza uma cobrança quando a pessoa não tem o menor interesse de pagar, isso para que seja justo com os adimplentes. Uso como estratégia uma vez por ano um feirão de negociação. Principalmente no final do ano, quando as pessoas recebem o 13°, assim como tenho o 13° para pagar aos funcionários. Nesse feirão, eu tiro os juros e facilito o parcelamento. Minha inadimplência também não é alta, está em torno de 15%, é uma inadimplência sustentável e sempre que alguém precisa de algum acordo, somos bem flexíveis para que as pessoas paguem e fiquem em dia. Mas como a taxa do condomínio é bem baixa e é a mesma há mais de cinco anos, o condomínio precisa refazer a pintura externa dos blocos, mas para isso, precisa de muito dinheiro e a

15 A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA.
Você comentou que se sente insegura pela exposição que o cargo de síndico incute, o que faz você se sentir assim?
S.E.: E além da exposição imposta pela função, você percebe outros desafios como síndica?

receita mensal é pequena. Esse é meu maior desafio hoje, achar uma maneira de pintar os blocos, mas eu acho que vou encontrar uma solução. Fora isso, o condomínio já anda sozinho. Sempre tem um problema ou outro, na maioria dos casos é quando inquilinos novos chegam e dão um certo trabalho até se adaptarem ao ritmo do condomínio. Até a pessoa se enquadrar nas regras leva um tempo, é necessário ter paciência.

S.E.: E o condomínio realiza coleta seletiva? Ou alguma outra ação de sustentabilidade?

M.: Na verdade, sim. Fui eu que trouxe a coleta seletiva para o bairro. Não tinha coleta seletiva nessa região e fomos o primeiro condomínio a fazer essa mudança. Entrei em contato com o pessoal do DMAE e fizemos um projeto muito bonito sobra a coleta seletiva. Perto de nós existem mais seis condomínios e todos aderiram. Às vezes, temos algumas dificuldades na mistura de lixo, aí a gente vai e conversa. Tem também alguns coletores individuais que a gente abre para eles. O pessoal já criou a cultura de deixar separado, claro que não é perfeito, que não é todo mundo, não é todo dia que dá certo, mas existe a separação, temos essa visão da questão ambiental.

S.E.: Em qual aspecto você acredita que

porque se eu tivesse esse dinheiro, já teria feito muita coisa. Como a pessoa tem uma receita dessa e não tem uma ideia, uma inovação? Assim, aqui no condomínio eu faço uma ação para o dia das crianças, trago pula pula, ofereço lanche, sem nenhum custo adicional. Todas as crianças do condomínio podem participar, não são muitas, mas elas podem trazer um priminho de fora. No dia das mães, eu dou uma lembrancinha para cada mãe. Eu tento aproximar as pessoas o máximo que consigo, para que elas possam se conhecer. Eu faço divulgação do trabalho dos outros, apoio quando uma pessoa diz que vai fazer marmita para vender, ajudo a indicar até para as pessoas fora do condomínio. Eu tenho o interesse de que as pessoas cresçam financeiramente e evoluam, eu acho que se outros condomínios tivessem essa visão seria muito bom, acho que Uberlândia daria um salto gigante.

S.E.: Agora, olhando para trás e observando tudo o que comentou, tudo que já viveu à frente do condomínio, como você resume sua experiência como síndica?

M.: Olha, o apoio do Secovi é fundamental. Inclusive quando fiz um curso lá, tive acesso a um advogado e com o qual entrei em contato quando tive o problema que contei há pouco, porque o meu advogado não estava podendo atender e ele me recebeu e orientou o que foi muito bom. Além disso, eu desfruto e uso o Secovimed. Até tenho outro plano de saúde, mas eu prefiro o Secovimed. Eu adoro as meninas de lá, da recepção, do jeito que me tratam, da responsabilidade. Meus funcionários também têm essa qualidade de atendimento, é uma qualidade realmente muito boa. Acho extremamente positivo o carinho e a visão que o Secovimed tem de alcançar todo mundo, de abraçar todo mundo, além de ser um valor que a gente consegue pagar. Não é algo exorbitante, igual aos planos de saúde de hoje que são muito caros e lá é muito bom porque é um valor que abraça todo mundo e não exclui aqueles de baixa renda eu acho que é um projeto fantástico. Acho que quem mais usa aqui sou eu.

S.E.: Antes de encerrarmos, tem algo mais que você gostaria de acrescentar?

o

condomínio pode servir de exemplo para outros?

M.: Eu acho que é a questão financeira. A forma financeira do jeito que a gente trabalha é muito produtivo. Eu vejo que temos um orçamento tão apertado e, mesmo assim, fazemos melhorias de três em três meses. Se todo mundo tivesse essa visão de evoluir e não apenas manter o que tem e de só pagar o que já existe. Eu estava conversando com o subsíndico de outro condomínio o qual falou que em seu condomínio há uma receita guardada de 100 mil. Eu enlouqueci,

M.: É uma experiência fantástica, desafiadora e prazerosa, porque eu gosto do exercício da função. Cada dia é um dia, eu cresço também como ser humano. Às vezes quando vem um desafio para mim, passo três dias pensando em como vou resolver para não fazer nada no calor da emoção, não distratar uma pessoa num momento de raiva, isso me ajuda muito a crescer como ser humano. A responsabilidade que hoje eu tenho com meus contatos é incrível, porque o condomínio me ensinou a ser assim. Uma coisa que falo todo dia: o condomínio não é meu, eu estou aqui para servir e levo isso para minha vida.

S.E.: E como você vê a participação do Secovi na sua função como síndica?

M.: Tenho sim. Eu sempre tive noção da responsabilidade fiscal que nós, síndicos, temos e que podemos ser processados também. Depois do curso que participei no Secovi, eu tive uma percepção ainda mais concreta disso. Então, a mensagem que eu quero deixar é para os síndicos tomarem muito cuidado com a questão financeira e que tenham no coração o desejo de servir e ajudar as pessoas. Eu sei que às vezes é difícil, é ingrato, mas que a gente não foque nisso, que possamos ajudar o máximo de pessoas possível. Use para o bem seu status e faça diferença onde você está.

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18 REVISTA SECOVI No mês da Mulher, o Secovi-Tap e o Secovimed parabenizam esta equipe maravilhosa! UBERLÂNDIA ORGULHO DE SER DAQUI!
Equipe feminina do Secovi-Tap Dra. Maria Tereza Médica da Família e Comunidade Equipe feminina do SecoviMed

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em vista de informações inverídicas divulgadas aos condomínios, o Secovi Uberlândia, vem por meio da presente nota, prestar os seguintes esclarecimentos e se posicionar.

Como é de conhecimento geral, o Secovi representa os condomínios residenciais e comerciais na cidade de Uberlândia desde 1.998, sendo o legitimado a negociar em favor da categoria, e entabular a Convenção Coletiva de Trabalho junto ao sindicato dos trabalhadores (SETH-TAP).

Ocorre que, no ano de 2022, foi surpreendido com a notícia de que outro sindicato, denominado “SINDICON” (Sindicato dos Condomínios Comerciais Residenciais e Mistos de Minas Gerais), com sede em Belo Horizonte, teria pleiteado, perante o Ministério do Trabalho e Emprego, a representação dos condomínios de Uberlândia, em substituição ao Secovi.

Em razão de tal fato e, em defesa dos condomínios, o Secovi ajuizou ação na justiça do trabalho, impugnando tal Convenção Coletiva e pleiteando o reconhecimento da representação dos condomínios de Uberlândia/MG.

Assim obteve sentença favorável, a qual decidiu pela nulidade do pedido administrativo do Sindicon, mantendo o Secovi Uberlândia como representante dos condomínios de Uberlândia/MG.

Além disso, ainda sentenciou-se pela nulidade da CCT firmada entre Sindicon e Seth-Tap (sindicato dos trabalhadores).

Ocorre que foi dado um efeito suspensivo à decisão, para manter a vigência da CCT firmada entre os sindicatos até julgamento do recurso interposto contra a sentença.

Todavia, em relação ao plano de saúde, não houve qualquer mudança.

Isso porque, a CCT prevê o pagamento pelos condomínios do PAF (plano de assistência familiar), ou outro plano de saúde com os mesmos ou superiores benefícios, aí incluído o Secovimed.

Portanto, os condomínios que fornecem, em favor dos seus funcionários, o benefício médico assistencial Secovimed, poderão manter o benefício e estarão resguardados e cumpridores da exigência prevista na norma coletiva.

Uberlândia/MG, 06 de março de 2023

19 A REVISTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO E CONDOMINIAL DE UBERLÂNDIA.

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