Seafood Brasil #60 - Anuário 2025

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Os números e caminhos da cadeia do pescado

Um setor repleto de desafios, mas em constante evolução. É nesse cenário que o 11º Anuário

Seafood Brasil retoma o balanço dos diferentes elos componentes da cadeia produtiva do pescado por meio de dados estatísticos, opiniões mercadológicas e fornecedores de toda a cadeia. Todos os dados desta edição associados ao comércio exterior podem ser acessados de maneira interativa e atualizada no Painel do Pescado no site da Jubarte Data enquanto os fornecedores podem ser consultados também em www.seafoodbrasil.com.br/fornecedores

A publicação se divide em três partes:

1 Artigos

Textos assinados por personalidades e especialistas do ramo, que contam como anda o mercado em três frentes: conjuntura; produção e processamento; comércio e consumo.

Estatísticas

Uma compilação das estatísticas mais recentes, segundo as fontes disponíveis no Brasil, nas seguintes frentes: conjuntura; produção; indústria, comércio e consumo. Esta edição adota como padrão a comparação periódica entre setembro de 2024 a agosto de 2025, exceto quando os dados disponíveis não o permitiram.

Guia de Fornecedores

3

Uma lista com contatos e descrição de produtos e serviços prestados por alguns dos principais fornecedores da cadeia produtiva de pescado, em três categorias:

• Produção aquícola e pesqueira

• Indústria frigorífica

• Comércio e distribuição de pescado

Aproveite a leitura e faça muitos negócios!

Índice

Índice

Estatísticas
Guia de Fornecedores

Conjuntura

Balanços e estratégias para o setor

Águas que alimentam, gente que constrói

OMinistério da Pesca e Aquicultura (MPA) caminha com um propósito claro: cuidar das águas, valorizar quem delas vive e transformar o pescado em alimento saudável, em renda e em dignidade. Neste contexto, nosso compromisso é estratégico e humano ao mesmo tempo, ou seja, apoiar pescadores, pescadoras, aquicultores e aquicultoras, fortalecendo toda a cadeia produtiva e garantindo que o pescado cumpra seu papel no combate à fome e no desenvolvimento sustentável do País.

Essa atuação está em sintonia com as prioridades do Governo Federal e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Afinal, nós sabemos: não há desenvolvimento verdadeiro sem justiça social, e não há justiça social sem participação popular.

pesca artesanal. Ainda em 2025, a Plenária Nacional da Pesca Artesanal reuniu representantes de todo o Brasil para construir o Plano Nacional da Pesca Artesanal (PNPA), que será o guia do setor para os próximos dez anos, bem como também a construção do Plano Nacional da Pesca Amadora e Esportiva, com escuta ativa do setor.

Eixos de atuação construídos pelo povo

Desde 2023, o MPA organiza sua ação em três grandes eixos: Sustentabilidade da Pesca e da Aquicultura; Desenvolvimento Econômico da Cadeia Produtiva; e Inclusão Sociocultural, com valorização dos saberes tradicionais. Esses eixos nasceram da escuta ativa, construída no Plano Plurianual (PPA), garantindo que as políticas reflitam a voz de quem mais entende das águas.

Neste cenário, a reconstrução de espaços de diálogo foi prioridade. Reinstalamos o CONAPE, principal colegiado do setor; fortalecemos os Comitês Permanentes de Gestão Pesqueira (CPGs), fóruns técnicos de gestão participativa; e criamos o Fórum Nacional da Pesca Artesanal, espaço inédito que dá protagonismo a milhares de famílias que vivem da

Conhecimento que empodera Investir em gente é semear futuro. Sendo assim, nos últimos 2 anos, capacitamos mais de 10 mil pescadores e aquicultores através de programas como Multiplicadores Aquícolas e Saberes das Águas, que unem ciência e tradição, preparando jovens e adultos para fortalecer sua produção. Também investimos R$ 19 milhões em 42 projetos de pesquisa e inovação, com foco em sustentabilidade e fortalecimento socioeconômico.

Mercados abertos e sustentabilidade em ação O setor já exporta mais de US$ 400 milhões por ano e, em 2025, conquistamos novos mercados: China e Austrália, sendo que estamos avançando para retomar as exportações para União Europeia e Reino Unido. Ao mesmo tempo, também cuidamos da segurança jurídica dos produtores, permitindo o parcelamento de contratos de uso das águas da União — uma medida simples, mas transformadora para quem precisa de tranquilidade financeira.

No entanto, conciliar energia e alimento também é possível e necessário. Sendo assim, em parceria com o Ministério de Minas e Energia, abrimos consulta pública para

regulamentar o uso sustentável de reservatórios hidrelétricos para a aquicultura. Regras claras, produção segura e compromisso ambiental.

Mulheres nas águas e Seguro-Defeso

Com orgulho, homenageamos também histórias e talentos por meio do Prêmio Mulheres das Águas e do Prêmio Olhares da Aquicultura. Para nós, reconhecer essas trajetórias é fortalecer a identidade cultural e a presença feminina na cadeia produtiva.

Porém, indo além do reconhecimento com prêmios,

entendemos que atuação prática é fundamental. Sendo assim, o SeguroDefeso também é vital para milhares de pescadores durante a reprodução das espécies. Aqui, nosso desafio é garantir que ele chegue a quem de fato vive da pesca artesanal e por isso, modernizamos sistemas, cruzamos dados e estamos constantemente atuando contra fraudes, protegendo direitos e promovendo justiça social.

Clima e futuro

Pesca e aquicultura são soluções sustentáveis para alimentar o mundo. Afinal, ambas as atividades produzem proteína de alta qualidade com emissões muito menores que a pecuária tradicional, ajudam na restauração ambiental e enfrentam a crise climática. Por isso, o MPA já esteve presente na COP 29 e prepara, com participação dos povos das águas, sua atuação na COP 30 em Belém, reafirmando o compromisso do Brasil com energias renováveis, agricultura de baixo carbono e justiça climática.

Dados que fortalecem a governança

Retomamos ainda a estatística pesqueira, consolidando a transparência e a confiança no setor. Painéis, boletins e estudos históricos agora compõem uma base sólida de informações. Hoje, são mais de 2 milhões de pescadores e 35 mil aquicultores formalmente registrados

— um retrato real e atualizado da força das águas no Brasil.

Segurança alimentar:

o peixe na mesa do povo

Em 2025, o Brasil saiu do Mapa da Fome, conquista essa que o pescado teve papel central nesse avanço. Criamos o Proaqui, ampliamos cessões de espaços hídricos, incluímos o pescado no Plano Safra e garantimos sua presença em cardápios escolares e universitários. Isso é mais do que política pública: é vida saudável no prato das famílias brasileiras. 2026: com os pés na terra e o coração nas águas

O próximo ano será de resultados concretos: aperfeiçoamento contínuo no RGP, capacitações para regularização da pesca, reabertura de mercados estratégicos e fortalecimento da transparência com o Plano de Dados Abertos. Por isso, vamos seguir ampliando o acesso a informações claras, fortalecendo o controle social e a gestão participativa – afinal, cada ação do MPA é um elo em uma corrente que conecta pescadores, cientistas, gestores, mulheres e jovens. Somos parte de um Brasil que se constrói com diálogo, inclusão e sustentabilidade.

O futuro da pesca e da aquicultura é coletivo e ele será escrito com justiça social, respeito à natureza e orgulho de nossas águas.

*Ministro de Estado da Pesca e Aquicultura

Conjuntura

2024: confirmando previsões e projetando o consumo de pescado nos próximos anos

As previsões positivas, realizadas no Anuário da Seafood Brasil do ano passado referente ao consumo de pescado para 2024, se confirmaram: houve um consumo recorde de 2.598.921 toneladas, representando assim um aumento de 9% sobre 2023 e colocando o Brasil em um seleto grupo de países com consumo acima de 2,5 milhões de toneladas/ano.

A média de consumo anual no período 2000 a 2010 foi de 1.363.214

toneladas, ou seja, em 2024 o consumo foi 91% acima desta média. Por outro lado, as espécies de pescado da aquicultura nacional junto com as da aquicultura importada, representaram 57% do total consumido pelo brasileiro em 2024.

Assim, com estes números, o crescimento é irreversível e a colocação de que o Brasil é um País de baixo consumo de pescado começa a fazer parte do passado.

Neste contexto, é preciso ressaltar que, tanto pelo lado da demanda como

GRÁFICO 1 - PROJEÇÃO CONSUMO PEIXES, CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS - BRASIL (TON.) 2.342.583

2024 registrou um recorde em consumo de 2.598.921 toneladas, representando um aumento de 9% sobre 2023 e colocando o Brasil no grupo de países com consumo acima de 2,5 milhões de toneladas/ano

pela oferta, o principal motivo foi econômico. Ou seja, no que diz respeito à demanda, ela foi impulsionada pelo total retorno do trabalho presencial, crescimento do número de pessoas empregadas, aumento da massa salarial e aumento no consumo de produtos com maior valor agregado contam para este cenário. Já pelo lado da oferta, com disponibilidade de produtos competitivos que financeiramente reduziram diferenças com outras proteínas, bem como produtos que agregam conveniência e uma cadeia logística de fornecimento competitiva e confiável, contribuíram para os resultados do ano anterior.

Por fim, outros fatores como a procura por saudabilidade e o fashion foods, estão trazendo o pescado para o cotidiano de consumo.

A Abipesca segue à frente, conduzindo as indústrias de pescados com inovação, diálogo e compromisso, para que o pescado brasileiro continue conquistando mercados e pessoas.

Conjuntura

ToneladasDiferença para 2023

Três grandes motivos

Outro lado dessa equação faz referência aos três grandes canais de fornecimento que abastecem o mercado nacional. Cada um com suas características e espécies líderes de consumo, eles foram fundamentais nos resultados de consumo em 2024:

Aquicultura nacional

Conforme informações do Anuário da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR), a tilápia teve um aumento de produção da ordem de 83.150 toneladas, equivalentes a 14% em 2024. Outra espécie cultivada nacionalmente de impacto foi o camarão que, conforme a Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC) teve um incremento de 30.000 toneladas, equivalentes a 16% em 2024.

Já o crescimento total deste canal no consumo local em 2024 foi de 10%, só não sendo maior porque a produção de peixes nativos apresentou queda de 1,8%, com as exportações da tilápia absorvendo cerca de 20.000 toneladas da produção.

Pesca extrativa

Com uma composição projetada em 70% de capturas da pesca marítima e 30% da pesca continental, as oscilações deste canal são reduzidas já que

poucos são os recursos com capturas acima das 40 mil toneladas por ano. Logo, em 2024, o crescimento foi de 5,3%, representando 45.887 toneladas.

A principal espécie responsável por este resultado foi a sardinha, que registrou uma captura de 105 mil toneladas - crescimento de 65% e que representou 42 mil toneladas. Já os atuns aparecem em segundo e, conforme informações do MPA para ICCAT, obtiveram captura de 48 mil toneladas - de acordo com dados do ministério, houve uma redução significativa de 14 mil toneladas no ano.

Por fim, a terceira espécie mais importante em volume é a corvina que, em 2024, foi a segunda espécie mais exportada pelo Brasil. Tendo como base a exportação de 10 mil

toneladas, projeta-se uma captura mínima de 40 mil toneladas do recurso, ou seja, um aumento de cerca de 11% sobre o ano anterior.

Importações

Cresceram 14%, representando 74.467 toneladas equivalentes em pescado inteiro. Neste contexto, o principal recurso que proporcionou este salto foi o filé de panga, que registrou um aumento de 55%. Outras importantes espécies também tiveram forte crescimento, como o salmão (5%), filé de merluza (24%) e peixes secos/ salgados (17%).

Ranking das espécies consumidas

Por outro lado, as espécies mais consumidas pelo brasileiro em 2024

*Consultor da empresa WS Consultoria
Arquivo pessoal

As espécies mais consumidas pelo brasileiro em 2024 consolidam a tilápia com quase 1/4 do consumo total, além do camarão, que se aproxima dos 10% e o panga, que hoje ocupa a terceira colocação

mostram a consolidação da tilápia, representando quase 1/4 do consumo total, além do camarão, que se aproxima dos 10%.

No entanto, a surpresa em 2024 foi o crescimento do filé de panga, saindo de uma 7ª posição em 2023 para a 3ª mais consumida em 2024 – ultrapassando, inclusive, o salmão.

Consumo aparente per capita de pescado

Este é o índice mais conhecido no referencial de consumo. De acordo com o IBGE, a população brasileira base de julho de 2024 foi

TABELA 2 - RANKING DAS ESPÉCIES

CONSUMIDAS NO BRASIL EM 2024

Kg/P.CaptaPart. %

Tilápia 3,01324,6

Camarão 1,1299,2

Panga 0,7105,8

Salmão 0,6735,5

Sardinha 0,5884,8

Peixes secos 0,5794,7

Tambaqui 0,5324,4

Merluza 0,3252,7

Atum 0,2682,2

Outros 4,40936,1

GRÁFICO 3 - CONSUMO APARENTE PER CAPITA PESCADO-CRUSTÁCEOS-

de 212.583.750 habitantes. Sendo assim, a relação entre a entrada de pescado com esta população determina também um recorde de consumo aparente, com 12,23 kg per capita por ano, ultrapassando o maior nível anterior de 2014. Porém, o estágio atual de desenvolvimento da aquicultura nacional, assim como a aceitabilidade de espécies externas com origem aquícolas, indicam uma estabilidade e segurança no fornecimento ao mercado.

Com uma previsão do IBGE de que a taxa de crescimento populacional será de 0,5% ao ano, qualquer entrada de pescado acima deste crescimento vai impactar direta e positivamente no aumento do importante índice de performance.

Projeção para 2025 e 2026

Com certeza, posso afirmar que não deve ocorrer um crescimento de consumo tão forte como os 9% de 2024. Porém, as projeções indicam para 2025, um incremento na faixa de 4%, o que significa cerca de 130 mil toneladas de pescado convertidas em inteiro in natura.

Aqui, ainda é bom lembrar que o pescado com origem no cultivo passou a ter grande aceitação e fazer parte da dieta alimentar, tanto pelo canal de varejo como, principalmente, no canal de food service No entanto, a estabilidade e disponibilidade interna e externa de tilápia, camarão, salmão e panga devem ser a base para assegurar o crescimento do setor em 2026.

Conjuntura

Por que a gestão da pesca brasileira segue paralisada?

Arecriação do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em 2023 trouxe expectativas de dias melhores para os que vivem dessa atividade em suas diferentes dimensões. Afinal, reposicionar a pasta no primeiro escalão da Esplanada traria a visibilidade necessária para destravar agendas essenciais. Neste contexto, os ganhos em estrutura, orçamento e pessoal prometiam avanços para alavancar o desenvolvimento de um setor tendo por base os pilares da ciência, da sustentabilidade, da transparência e da participação social. Ou seja, o climão de “agora vai”, entretanto, deu lugar à frustração

Após um primeiro ano dedicado à oganização e ao planejamento, o que é natural e compreensível, 2024 seria o ano da decolagem. O orçamento inicial da pasta alcançou os maiores valores na década – R$ 350 milhões, 2.200% maior que em 2022, quando as agendas estavam atreladas a uma secretaria dentro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Equipes ampliadas, estrutura física nova. Técnicos e conhecedores da pesca ocupando posições de decisão e liderança. Fóruns de consulta em funcionamento. O conhecimento científico estava disponível, fruto da publicação dos resultados de dezenas de avaliações de estoques e de projetos de pesquisa contratados há alguns anos. De fato, todas as condições estavam postas, porém, nada de significativo para a gestão das pescarias e dos recursos pesqueiros, de fato, aconteceu.

Um programa nacional de estatística pesqueira segue no campo do imaginário – uma espécie de sonho inalcançável. Aqueles que se utilizam de dados e informações científicas para embasar decisões ainda dependem de iniciativas locais e regionais, que por sua vez, permanecem dispersas e desconectadas de uma visão de Estado e de futuro. Nenhum plano de gestão foi publicado ou atualizado, e poucas pescarias tiveram seu ordenamento implantado ou revisto. Limites de captura continuam sendo exceções, de forma que nossos estoques pesqueiros, em sua maioria, seguem administrados mais na sorte do que no juízo. Estes são apenas alguns dos dados que a 5ª edição da nossa Auditoria da Pesca Brasil revela.

A gestão conjunta dos recursos pesqueiros entre o MPA e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), sem qualquer regulamentação quanto ao seu funcionamento, contribui para esse quadro de estagnação, que por sua vez, pode ser ilustrado com o triste e infeliz exemplo da paralisação no ordenamento da pesca do pargo pelo MMA. Este órgão e suas autarquias não conseguem decidir se a espécie

Se quisermos uma autoridade pesqueira forte, estável, duradoura e dotada de recursos humanos e financeiros para executar a política, o caminho é a discussão e aprovação do PL 4789/2024

é “fauna ameaçada de extinção” ou “recurso pesqueiro sobrepescado”.

Sendo assim, devido a esse impasse, por mais um ano a pescaria acontece sem qualquer limite de captura, e o MMA é hoje, paradoxalmente, o principal patrocinador da sobrepesca deste importante recurso – o segundo principal produto de exportação da pesca no Brasil.

Do outro lado da gestão conjunta, testemunhamos a inexplicável paralisação no ordenamento da pesca dos camarões de profundidade, mesmo com subsídios e avaliações científicas, pareceres técnicos e recomendações cristalinas aprovadas no Comitê de Gestão Pesqueira. Isso porque o MPA permitiu – sabe-se lá por quais motivos – que novas embarcações de pesca fossem construídas para atuar nessa pescaria além do número recomendado pelos cientistas.

Até agora o órgão não assumiu o ônus político de revogar tais permissões, e o MMA não aceitou esse risco ambiental. O resultado desse impasse (mais um) é que a pescaria segue sem qualquer regulação, colocando estoques e ecossistemas em risco constante. Embora em ambos os casos – pargo e camarões de profundidade – tenha havido um consenso estabelecido nos Comitês de Gestão Pesqueira, quem não se entendeu foram os ministérios.

Mas nem tudo está na conta dessa cadeia de decisões mal-arranjada. O engessamento generalizado nas atividades de planejamento,

*Oceanólogo e diretor-geral da Oceana Brasil

ordenamento e monitoramento da pesca se explica, sobretudo, pelo enorme poder discricionário que a autoridade pesqueira tem de decidir o que vai e o que não vai ser feito, fazendo ouvidos moucos a todos os fóruns consultivos. E esta é a realidade a ser mudada.

A atividade de pesca precisa e merece uma gestão de melhor qualidade, com objetivos definidos, uma visão de longo prazo e instrumentos e medidas adequadas às suas dimensões sociais, ambientais e econômicas. E as esperanças estão no Projeto de Lei 4789/2024, que já tramita no Senado Federal.

Se quisermos uma autoridade pesqueira forte, estável, duradoura e dotada de recursos humanos e financeiros para executar a política, o caminho é a discussão e aprovação do PL 4789/2024. Dizer, com todas as letras, o que é “gestão pesqueira” e quais as obrigações da autoridade gestora só vem a fortalecer a pasta, o setor e a sustentabilidade da atividade. Mas, curiosamente, o ator com maior capacidade de enxergar na reforma da Lei da Pesca uma oportunidade para superar problemas crônicos – o MPA – se posiciona hoje, sem qualquer

argumento relevante, contrário ao projeto em tramitação.

Estamos a menos de 1 ano do início oficial das campanhas eleitorais de 2026, quando via de regra, as ações governamentais estruturais são paralisadas. O orçamento da pasta para atividades finalísticas encolheu cerca de 40% e com pouco tempo e recurso, a esperança de que qualquer mudança radical de cenário ocorra é mínima. Se alguma energia ainda restar à pasta da pesca para deixar um legado, que seja uma reflexão sobre seu posicionamento e um trabalho pela aprovação do PL 4789/2024.

Que este governo seja marcado como aquele que concluiu seu ciclo sancionando uma nova e efetiva política de Estado para a pesca brasileira, sinalizando o início de mudanças concretas para a atividade em nosso País.

Produção e Processamento

As tendências e desafios da aquicultura, pesca e indústria

O consumidor protagonista das ações de PD&I na Embrapa

AA produção mundial combinada de pesca e aquicultura tem alcançado nos últimos anos, números impressionantes que refletem a crescente importância do pescado como fonte de proteína animal, especialmente num contexto em que os sistemas de produção têm se intensificado com foco em sustentabilidade e segurança alimentar. No Brasil, os valores da produção de pescado também chamaram a atenção pela sua evolução caracterizada por resultados históricos, com especial destaque para a tilapicultura. Esse avanço reflete uma busca cada vez mais frequente por alimentos nutritivos, seguros e saudáveis provenientes de sistemas produtivos resilientes.

Por outro lado, o consumo médio anual de pescado por habitante no Brasil ainda permanece abaixo da média global e do valor recomendado

pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Apesar da grande variação no consumo per capita entre as diferentes regiões do País, esse cenário evidencia limitações logísticas, culturais e de oferta, reforçando a necessidade de tornar o pescado mais acessível e atrativo para o consumidor contemporâneo.

Neste contexto, o consumidor está em constante mudança de comportamento. Ou seja, saber reconhecer seus hábitos para entender os anseios e as necessidades atuais de consumo representa uma estratégia importante para direcionar ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). Nesta perspectiva, as prioridades deixam de ser definidas pela oferta e passam a considerar as sinalizações do próprio consumidor em relação ao que deseja adquirir nos mercados atuais, quase sempre acompanhadas por um poder de escolha que considera as tendências, as estratégias e os processos de inovação.

O comportamento do consumidor brasileiro em relação ao pescado tem se transformado à medida que novos hábitos alimentares e formas de consumo ganham espaço. Entre os principais critérios de escolha, a saúde é um fator decisivo, já que o peixe é reconhecido como alimento de alto valor nutricional, rico em proteínas de fácil digestão, vitaminas (complexo B e D) e minerais (cálcio, ferro, zinco, selênio), além dos ácidos graxos essenciais ômega 3 (EPA e DHA). Associada a isso, a qualidade é um requisito indispensável, sendo avaliada não apenas pela aparência e frescor do produto, mas também pela garantia de segurança sanitária e confiabilidade da origem.

Divulgação/Embrapa
*Médico veterinário e pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura

DESAFIOS PARA INOVAÇÃO DA EMBRAPA CONSIDERANDO O PROTAGONISMO DO CONSUMIDOR

1

Agregar valor às matérias primas nas cadeias produtivas com vistas à segurança do consumidor e a soberania alimentar.

2

Desenvolver alimentos, insumos e/ou ingredientes à base de fontes proteicas alternativas, que atendam demandas de mercado, preferências e mudanças de hábito do consumidor.

3

Estender a oferta de produtos alimentícios (desenvolvimento de embalagens), que atendam aos requisitos de preço, saudabilidade, sensorialidade e conveniência exigidos pelo consumidor.

O preço continua sendo um limitador importante, sobretudo em comparação às outras fontes de proteína animal de maior disponibilidade e menor custo. Entretanto, cresce a valorização do pescado que tem condições de ofertar uma boa relação custo-benefício, especialmente para os processados que aliam conveniência e praticidade ao preparo. Uma informação clara e acessível no rótulo, por exemplo, pode incluir dados de rastreabilidade e certificações que valorizam o produto e aumentam sua relevância, contribuindo para a decisão de compra.

Recentemente, as mídias sociais têm exercido papel relevante na formação de opinião e no estímulo ao consumo, seja por meio de campanhas institucionais, influenciadores digitais ou algoritmos que distribuem conteúdos associando o pescado a uma alimentação funcional, saudável

4

Explorar a percepção, atitude e entendimento do consumidor frente aos produtos, processos e práticas que entregam características de saudabilidade, sustentabilidade, conveniência e inovação, bem como desenvolver estratégias assertivas de comunicação.

5

Promover conhecimentos e tecnologias para assegurar boas práticas, bem-estar animal e sustentabilidade em sistemas de produção, considerando novas tendências de consumo, regulamentações vigentes, responsabilidade social e mudanças de hábito dos consumidores.

e fitness. Embora isso possa também difundir informações equivocadas sobre determinado assunto baseado em conceitos precipitados, pode-se dizer que o resultado final ainda é altamente vantajoso para o consumidor moderno. Ou seja, quanto mais discussão existir sobre determinado tema, maior será a oportunidade de apresentar argumentos científicos que comprovem a veracidade das informações.

Portanto, a interação clientemercado atinge novos patamares que precisam ser monitorados e reconhecidos pela comunidade científica para apresentar soluções tecnológicas baseadas, também, na orientação de consumo cada vez mais exigente e conectada às tendências contemporâneas. Neste cenário, a Embrapa solidifica seu posicionamento frente ao protagonismo do consumidor para a geração de conhecimentos e

6

Desenvolver produtos alimentícios com atributos nutricionais e funcionais e/ ou direcionados a públicos com necessidades de dietas específicas e/ou restritivas.

7

Desenvolver produtos industrializados com redução de compostos químicos sintéticos como os aditivos, os insumos e os coadjuvantes.

tecnologias que promovam a agregação de valor a produtos, processos e serviços oriundos das cadeias agroindustriais de forma transversal e direta, atendendo às expectativas de uma sociedade mais exigente e que valoriza as questões éticas, sociais, nutricionais e ambientais.

Os novos desafios trouxeram para o ecossistema de inovação da Embrapa o consumidor, que por sua vez, se tornou protagonista da sua própria influência e do seu poder de escolha nos mercados modernos. Independentemente da cadeia produtiva, o direcionamento estratégico para futuros projetos de PD&I estará guiado por demandas que refletem a percepção positiva do consumidor em relação à inovação, saudabilidade, conveniência, qualidade, segurança, sustentabilidade, responsabilidade social, ética e bem-estar animal.

Produção e Processamento

A transição do Seafood para o Aquafood

De acordo com relatos arqueológicos, a pesca começou há cerca de 500.000 anos, durante o período em que o Homo habilis e o Homo erectus habitavam a Terra. Porém, somente com o aparecimento do Homo sapiens, há aproximadamente 40.000 anos antes de Cristo, ocorreu o desenvolvimento da pesca.

O texto acima é uma transcrição da internet e pode apresentar algumas variações de datas. No entanto, a grande pergunta para nós não é quais são as precisões do período, mas sim o que isso representa diante da nossa recente história da piscicultura no mundo? Afinal, parece apenas segundos, não é mesmo?

Em função dessa tradição que ajudou a trazer o homem até os dias atuais, a colheita da comida no mar (Seafood) — termo criado em uma época em que nem existia o cultivo de peixes — acabou definindo todo tipo de alimento que vem das águas. Porém, vivemos uma nova realidade que reflete não somente no Brasil, mas em todo o mundo. Afinal, mesmo o mar sendo muito superior em termos de volume de água, a produção de alimentos provenientes do cultivo já é maior em água doce do que no mar.

Assim, diante dessa nova realidade que levou tantos anos para se consolidar, chegou o momento de enriquecer o vocabulário com novos nomes que simbolizam o cenário atual. Portanto, quero dar as boasvindas a você que está lendo este

texto a um novo mundo: o Aquafood!

Mas é apenas disso que estamos falando aqui, ou seja, uma mudança de termos e nomes? Não, não é somente isso! Junto a essa mudança, surgem novos conceitos importantes, principalmente aqueles relacionados à sustentabilidade — palavra que, aliás, ainda está em desenvolvimento em seu significado e aplicação.

O novo homem — pois não sei se ainda podemos chamá-lo de sapiens — está definindo novas regras e preparando um mundo para

*Presidente executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR)

Divulgação/Peixe

os próximos 10.000 anos. Da mesma forma que nossos antepassados que, ao descobrirem a riqueza de alimentos dos mares começaram a elaborar ferramentas para pesca — muitas das quais continuam sendo utilizadas até hoje —, agora, estamos desenvolvendo novas ferramentas: o cultivo de peixes em água doce, o Aquafood.

Hoje, o peixe não é apenas comida. Ele se transformou em um alimento repleto de nutrientes, cujos papéis em nossa saúde e bem-estar estão bem definidos. Quem poderia imaginar que estaríamos tratando queimaduras com pele de tilápia ou realizando revitalização facial com cremes à base de colágeno de peixes? Estes são os novos alimentos da beleza e, para os incrédulos, da alma.

Com o Aquafood, descobrimos que os rios e cursos de água, que durante muitos anos serviram apenas como esgoto e transporte de efluentes para o mar, passam a ser tratados com muito mais valor. Agora, eles produzem, de forma sustentável, alimento saudável em ambientes controlados.

De fato, a feira da qual participamos é a Seafood Show Latin America . Porém, a cada ano que passa, construímos um futuro que, apesar de ser resultado do trabalho de hoje, nem sempre é possível saber se dará certo ou não. No entanto, uma coisa é certa: teremos, a cada dia, mais Aquafood do que Seafood. Quanto à feira, essa continuará sendo a Seafood Show Latin America , porém, o sabor será cada vez mais de Aquafood.

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TILÁPIA BRASILEIRA

Produção e Processamento

Pesca no Brasil: consumo em alta, gestão em crise

**Este texto foi enviado no início de setembro, antes do anúncio oficial da revogação da Portaria 30 sobre o tubarão-azul

Mesmo celebrando um marco histórico, com o recorde de consumo aparente de pescado per capita no Brasil em 2024, segundo dados levantados pelo consultor Wilson Santos em artigo publicado na edição 103 da Revista Sindipi, as perspectivas para a pesca industrial brasileira e sua gestão compartilhada em 2026 são incertas. A instabilidade se deve, em grande parte, à dissonância de propósitos entre dois ministérios-chave: o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Enquanto o MPA tem se destacado pelo esforço em dialogar com o setor produtivo e promover avanços na gestão pesqueira, o MMA, por sua vez, tem se posicionado de maneira a travar o progresso técnico-científico. Essa postura se manifesta no desrespeito a agendas previamente estabelecidas e na paralisação de discussões em comitês importantes. Logo, a impressão que se tem é de que o foco é impedir a atividade pesqueira, em vez de gerenciá-la de forma sustentável.

É inegável que, como qualquer setor produtivo global, a pesca causa impactos ambientais - e é justamente por isso que a gestão é essencial. No entanto, esvaziar agendas, retroceder em deliberações já aprovadas e usar especulações sem embasamento técnico-científico para justificar o adiamento de medidas são ações que demonstram

Região (Sindipi)

uma recusa em fazer a gestão. E isso acaba criando um ambiente de insegurança e frustração.

Estamos acompanhando temas já debatidos e aprovados voltarem à estaca zero. Um exemplo é a ampliação da área de captura da sardinha, aprovada há mais de um ano. Em vez de ter sua minuta publicada, voltou a ser debatida por solicitação do MMA, que, ao não apresentar nenhum novo aporte de dados substanciais, ignora o parecer e o trabalho realizado pelo Grupo Técnico-Científico (GTC).

Situação semelhante ocorreu com a recomendação de revogação

do período de defeso da isca-viva. Apesar de o processo ter seguido todas as etapas e recebido parecer técnico positivo, a recomendação, até o momento, simplesmente foi ignorada. E é justamente esse tipo de ação que não apenas atrasa medidas essenciais para o setor produtivo e a gestão pesqueira, mas também descredibiliza a contribuição científica do próprio GTC e deixa ainda mais evidente a fragilidade do modelo de gestão compartilhada.

Além das vulnerabilidades cada vez mais evidentes da gestão compartilhada, há também os desafios econômicos. Começamos o ano buscando reverter a isenção total para importação de sardinha em lata pronta que, para o espanto do setor, foi implementada logo após o País registrar uma das melhores produções de sardinha dos últimos 15 anos. No início do segundo semestre, surgiu a nova taxação dos Estados Unidos que, somada ao fechamento do mercado europeu desde 2018, coloca em xeque a exportação do pescado brasileiro e torna ainda mais urgente a necessidade de abertura de novos mercados.

Diante desse contexto desafiador, as perspectivas para 2026 são de cautela e incerteza. A pesca industrial brasileira necessita de um ambiente de maior previsibilidade e de uma gestão eficaz. A continuidade dessa divergência de abordagens entre os ministérios pode comprometer não apenas a gestão pesqueira e a sustentabilidade dos estoques, mas também a economia de um setor fundamental para o País.

*Presidente do Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí e

Produção e Processamento

Más sementes, frutos ruins: um balanço da pesca industrial brasileira em 2024/2025

Quando se trata especialmente de nossa atividade — e tomando o Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura (Conepe) como legítima e a mais longeva (45 anos) representação da pesca extrativa —, é preciso lembrar que os recursos pesqueiros são patrimônio público, providos pela natureza e geridos pelo Estado. Com isso em mente, cabe ao poder público conceder, por tempo determinado, o direito de exploração desses recursos, sempre sob condições, normas e obrigações definidas, comprometidas com a sustentabilidade dos estoques pesqueiros em seu tripé ambiental, social e econômico.

No entanto, ao observarmos mais um ciclo do Executivo Federal prestes a se encerrar, não reconhecemos avanços estruturantes ou perspectivas promissoras para o setor. O que notamos, na verdade, é uma estruturação burocrática, orçamentária e pouco produtiva, voltada à parcela da sociedade diretamente ou indiretamente dependente e subordinada a essa estrutura.

É alarmante constatar que voltamos a uma repetição de erros.

A incapacidade de coordenação entre órgãos reguladores tem resultado em procrastinação e insegurança jurídica, com prejuízos tanto para a sociedade e os princípios de cidadania quanto para os ecossistemas marinhos

participativo que, na prática, revelase imaturo e disfuncional.

Ou seja, a incapacidade de coordenação entre órgãos reguladores tem resultado em procrastinação e insegurança jurídica, com prejuízos tanto para a sociedade e os princípios de cidadania quanto para os ecossistemas marinhos. Vejamos alguns exemplos concretos a seguir:

Trata-se de um fracasso institucional reincidente, que busca sobrepor arranjos, interesses e ideologias à realidade incontornável da natureza — dinâmica, variável e ainda cheia de mistérios. Em janeiro de 2023, assistimos ao retorno da chamada Gestão Compartilhada da Atividade Pesqueira entre o ressuscitado Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Embora frustrante por propor uma fórmula já anteriormente testada e comprovadamente falha, trouxe, com moderado otimismo, a reativação de conselhos e comitês, sob a promessa de um modelo

Pargo: regras debatidas e praticamente finalizadas, capazes de estabelecer limites e monitoramentos efetivos, foram abandonadas por disputas internas. Mais uma safra se desenrolou sob normas precárias, incapazes de deter a queda dos estoques;

Arrasto oceânico de profundidade: medidas de ordenamento, prontas para regulamentar uma pescaria promissora, seguem sem implementação, alimentando incertezas e afastando investimentos;

Sardinha verdadeira: a mais importante pescaria do País em volume, recebeu parecer técnico contundente em 2024, apontando a necessidade de ampliar áreas de pesca e a abrangência do ordenamento. Até hoje, porém, prevalece a hesitação, comprometendo

Por Cadu Villaça*

a sustentabilidade da espécie e a segurança jurídica de seus atores;

Cação azul: esse é um caso emblemático, pois mesmo após publicação de portaria de ordenamento respaldada por pareceres científicos e pelo aparato da Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico (ICCAT), pressões externas — sobretudo de ONGs ambientalistas — vêm questionando sua validade. Decisões judiciais frágeis e interpretações arbitrárias têm corroído a credibilidade da gestão.

Sendo assim, ao chegarmos a 3/4 do atual governo, fica evidente que o tempo corre sem que a gestão pesqueira brasileira apresente avanços consistentes. A perspectiva,

infelizmente, é de um último ano dominado por rearranjos políticos, em que a ciência e a técnica cedem ainda mais espaço a interesses eleitorais, focados na manutenção do poder, em absoluta desconexão com os preceitos e o melhor desenvolvimento desta bioeconomia.

Pressões internacionais, agendas diversas e riscos adicionais

O cenário global acrescenta ainda mais desafios. Em novembro deste ano, Belém sediará a COP30, com holofotes internacionais voltados à floresta e aos oceanos. Claro que discursos e imagens devem ocupar espaços, mas existe o risco de que o espetáculo substitua a transformação real.

*Presidente do Coletivo Nacional da Pesca e Aquicultura (Conepe)
Divulgação/Conepe

Produção e Processamento

As comunidades pesqueiras e os próprios pescadores raramente se beneficiam dessas agendas globais, que acabam servindo mais às ONGs e aos projetos corporativos daqueles que as sustentam do que às mudanças culturais e educativas necessárias. Para exemplificar esse cenário, é só lembrar do recente fiasco da reunião em Genebra, para a criação de um Tratado Global contra a Poluição Plástica: os grandes e poderosos, quando pressionados, tiram o time de campo e, com eles, o combustível que alimenta a roda.

Outro ponto de atenção é o BBNJ, tratado internacional aprovado pela ONU em 2023 sobre conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha e que, atualmente, está em processo de ratificação. Com 53 países já aderindo (de um mínimo de 60), ele deve entrar em vigor em 2026, impondo novas regras às áreas além de jurisdições nacionais. Embora se afirme que não interferirá nas organizações regionais de manejo (RFMOs), como a ICCAT, é inevitável que surjam conflitos de interpretação e sobreposição de competências — principalmente na proposição de áreas marinhas protegidas, cuja eficácia ainda é bastante questionada. Por fim, a 20ª COP da CITES, também em novembro, discutirá novas inclusões e classificações de espécies ameaçadas.

No Brasil, o estabelecimento de protocolos e emissão de NDFs (documentos que atestam que a produção não prejudica a conservação das espécies) sofre com a falta de objetividade e aderência ao ordenamento, o que resulta em distorções, como no caso do cação azul. Neste contexto, o Ibama, ao terceirizar para especialistas — notadamente conservacionistas — sua atribuição institucional como Autoridade Administrativa CITES, impõe o risco de prevalecer vieses ideológicas nesse procedimento

O balanço é duro, mas realista: a pesca industrial brasileira enfrenta um cenário de paralisia regulatória, instabilidade institucional, insegurança jurídica, fragmentação representativa, pressões externas e incertezas internacionais

burocrático e administrativo, em vez de sobressair o cumprimento das normas do ordenamento nacional.

Em outras palavras, é o próprio Estado questionando o Estado! Como esperar que o cidadão respeite algo se este é o exemplo que vem de cima?

Entre riscos e urgência de mudança

O balanço é duro, mas realista: a pesca industrial brasileira enfrenta um cenário de paralisia regulatória, instabilidade institucional, insegurança jurídica, fragmentação representativa, pressões externas e incertezas internacionais.

Por isso, neste Anuário da Seafood Brasil 2025 , é mais honesto trazer esses pontos à reflexão, em um contexto agravado por fortes fatores comerciais, como o tarifaço dos EUA, o persistente fechamento da União Europeia ao pescado nacional e as potenciais sanções no âmbito da ICCAT em 2025. Ainda seguimos devedores em tarefas e relatórios orientativos para a melhor gestão pela Comissão. Porém, diferente de arranjos locais, ali há pressão pela seriedade, para que os estoques sejam efetivamente geridos.

No entanto, é imperativo que o Brasil abandone o imediatismo político e retome uma agenda sólida de governança pesqueira, pautada na ciência, em tempos geracionais, na participação qualificada e na responsabilidade pública. Sem isso, continuaremos a cultivar más

sementes e colher pouca produção — em prejuízo não apenas da indústria pesqueira, mas da sociedade e da própria soberania alimentar do País.

Aqui, é importante ressaltar que como Conepe, temos feito nossa parte ao participar com assiduidade e comprometimento. No entanto, a energia vai diminuindo à medida que o tempo passa e vemos poucos e frágeis frutos brotarem. Até nos Conselhos Consultivos das grandes APAs Marinhas Brasileiras — São Pedro e São Paulo e Trindade-Martim Vaz — nós nos envolvemos com assento e dedicação.

Mais recentemente, participamos também do 2º ciclo do PANCorais, o Plano Nacional para a Conservação desses ambientes tão especiais e importantes dos oceanos. Assumimos ainda assento no Grupo de Assessoramento Técnico (GAT) e acompanharemos seu desenvolvimento, opinando e cobrando para que ele efetivamente resulte em conhecimento, enriquecimento cultural, benefícios e evolução — em termos plurais, abrangentes e desapegados.

De fato, o planeta e suas riquezas são um patrimônio intangível, percepção essa que requer respeito, ética e alguma metafísica. Porém, há uma óbvia maior responsabilidade do Estado nesse resultado, mas, como disse no início, existe também a responsabilidade de toda a sociedade com os recursos naturais, assim como oportunidades futuras de seu uso e benefícios.

UM INGREDIENTE FANTÁSTICO PARA ELEVAR SUAS RECEITAS A

UM NÍVEL REAL DE SABOR.

Produção e Processamento

É hora de correr para não perder o bonde

Acarcinicultura marinha brasileira é uma atividade primária que não depende de chuvas e utiliza águas de uso insignificante (teor salino acima de 0,5 partes por mil) para produzir um alimento nobre considerado a estrela da gastronomia mundial de frutos do mar: o camarão marinho. Nós possuímos uma produção contínua que já levou o Brasil a ocupar, em 2003, o 1º lugar na produção (90.190 toneladas) e nas exportações (58.455 toneladas/US$ 226 milhões) de camarão cultivado da América Latina. No entanto, apesar de o País ter voltado a ocupar a 7ª posição entre os principais produtores mundiais, a produção de 2024 (210.000 toneladas), sem nenhuma exportação, está muito aquém do seu potencial.

Esse cenário se torna ainda mais evidente quando comparado ao

extraordinário desempenho do Equador. Entre 2003 (78.500 toneladas e exportações de 58.011 toneladas/US$ 321 milhões) e 2024 (1.430.000 toneladas e exportações de 1.215.000 toneladas/US$ 6,1 bilhões), o país vizinho registrou um crescimento impressionante. Caso o Brasil tivesse mantido o mesmo ritmo produtivo, as perdas econômicas comparativas entre 2004 e 2024 seriam da ordem de US$ 40,0 bilhões (R$ 230 bilhões).

Outro exemplo vem da China. Embora seja a maior produtora de camarão marinho - tanto extrativo quanto cultivado -, o país ocupa também o 1º lugar entre os maiores importadores deste produto. O destaque vai para o camarão marinho cultivado: mesmo sendo a 2ª maior produtora mundial, a China passou, a partir de 2023, a se consolidar como a maior importadora, com um volume/valor de 916.597 toneladas/US$ 6,0 bilhões em 2024.

(1998 A 2024)

Fonte:

* Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC)
Divulgação/ABCC

EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DO CAMARÃO MARINHO (PENAEUS VANNAMEI)

Fonte: Abcc/2025

Diante disso, é inaceitável que o Brasil, detentor de condições edafoclimáticas altamente favoráveis para a exploração aquícola — como já demonstrou em 2003, quando liderou mundialmente a produtividade (6.083 kg/ha) —, não esteja ocupando posição de protagonismo na produção e exportação de pescado e de camarão marinho cultivado.

O que pode ser feito?

As oportunidades estão dadas. Porém, em função de conflitos ambientais mal conduzidos e da crônica ausência de políticas públicas e apoios financeiros, o País corre novamente o risco de “perder o bonde”. Nesse cenário, até mesmo a África, apesar da falta de infraestrutura básica e de graves problemas sanitários, pode superar as excepcionais vantagens competitivas e comparativas do Brasil e assumir esse papel de destaque.

Ainda assim, acreditamos que é possível reverter o quadro. Para isso, é necessário promover uma verdadeira virada, com políticas de incentivo e estímulo ao aumento da produção nacional de camarão e demais pescado cultivado. Só assim, o Brasil poderá se inserir de forma consistente, tanto no mercado importador de camarão marinho (avaliado em US$ 30 bilhões/ano) quanto no gigantesco mercado mundial de pescado, que atingiu US$ 193 bilhões em 2024.

A história recente comprova a resiliência do setor. Ao longo dos últimos 25 anos, mesmo sem apoio governamental ou financiamento de agentes oficiais, a carcinicultura brasileira alcançou

(2003-2024)

dois feitos notáveis: recuperou sua performance produtiva — que havia caído de 90.190 toneladas em 2003 para 60.000 toneladas em 2016 — e atingiu 210.000 toneladas em 2024. Tudo isso com foco exclusivo no mercado interno, cujo consumo saltou de 20.190 toneladas em 2003 para 210.000 toneladas em 2024.

Entraves reais

No entanto, em face do seu continuado crescimento, os desafios atualmente enfrentados — e que ameaçam a sustentabilidade do setor — são, sem dúvidas:

1- A abertura de mercados internacionais, notadamente para a Europa e a China, o que exigirá a mudança no perfil dos produtos comercializados. Atualmente, 70% correspondem a produtos frescos (in natura) e 30% a produtos processados e com valor agregado. A tendência, porém, é de transição para 40% de produto in natura e 60% de produtos processados e com valor agregado. Essa mudança, além de aumentar a vida de prateleira, favorecerá uma maior distribuição no mercado interno e permitirá a redução do volume de camarão ofertado, possibilitando o escoamento de 20% a 30% — com ou sem cabeça — para mercados como China, Coreia do Sul, Emirados Árabes e Japão.

2- Um rígido controle sanitário das importações de camarão, cuja necessária e indispensável Análise de Risco de Importações (ARI) deve observar o que prevê a IN nº 02/2018. De acordo com o Art. 5º, inciso IV, é obrigatória a informação, pelo país exportador à WOAH (OIE), sobre

suas condições sanitárias relacionadas a enfermidades de animais aquáticos de notificação obrigatória ou de alto risco epidemiológico, observando-se que a condição sanitária seja igual ou superior à do Brasil. O objetivo é garantir que a importação ou a entrada de organismos aquáticos e seus derivados em território nacional não causem prejuízos à fauna aquática e à sustentabilidade da cadeia produtiva, com apoio de laboratórios de referência nacional e internacional.

Já o Art. 6º, § 1º, estabelece que a Coordenação-Geral de Análise de Risco, do Departamento de Registro, Monitoramento e Controle da Aquicultura e da Pesca da Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República (SDA/Mapa), conduzirá a elaboração de ARI para organismos aquáticos e seus derivados:

I – A serem importados pela primeira vez, procedentes de países cujas informações sanitárias possam ser verificadas pela Coordenação-Geral; e

II – Procedentes de países que adotem exigências em matéria de sanidade aquícola superiores ou equivalentes às previstas na legislação brasileira.

Por fim, o § 2º determina que a importação de reprodutores de organismos aquáticos, ainda que certificados como livres de patógenos específicos, ficará condicionada à realização de ARI pela Secretaria Especial da Aquicultura e da Pesca da SecretariaGeral da Presidência da República.

Produção e Processamento

Resiliência e otimismo: as palavras de ordem em 2025

Oano de 2024 consolidou a recuperação da cadeia de pescado no Brasil, com avanços significativos na produção, inovação e consumo, mesmo em um cenário global desafiador. Neste contexto, a aquicultura continuou sendo um pilar de crescimento, com destaque para tilápia, tambaqui e camarão, enquanto o pescado importado complementou a oferta, atendendo à demanda por diversidade. Apesar das incertezas no mercado internacional e das discussões sobre a reforma tributária, o setor demonstrou resiliência e mantém uma perspectiva otimista para 2025, impulsionada por estratégias e esforços coordenados da Associação Brasileira de Fomento ao Pescado (Abrapes).

Porém, a volatilidade do dólar em 2024 impactou diretamente a cadeia de pescado, especialmente no que diz respeito às importações, que representam uma parte significativa do portfólio de associados da Abrapes. Segundo o Boletim Focus do Banco Central, a projeção para a cotação do dólar ao final de 2025 é de R$ 5,60, refletindo um cenário de relativa estabilidade cambial, apesar das tensões comerciais globais. Logo, essa estabilidade é crucial para o setor, que depende de insumos e produtos importados para atender à demanda por diversidade, como salmão e bacalhau, que não são produzidos localmente devido a condições geográficas.

A valorização do dólar em 2024, que

chegou a picos de R$ 6,10 em alguns momentos, segundo analistas do BTG Pactual, elevou os custos de importação, desafiando a competitividade do setor. No entanto, a resposta foi estratégica: empresas adotaram práticas como diversificação de fornecedores e precificação dinâmica para mitigar os impactos. Além disso, o fortalecimento do consumo interno, que atingiu 10 kg per capita em 2024, ajudou a equilibrar as oscilações do mercado internacional, mantendo a cadeia de pescado resiliente. O otimismo para 2025 é sustentado pela expectativa de um ambiente cambial mais equilibrado e pela busca de novos mercados, como Ásia e União Europeia, para diversificar as importações e exportações.

Reforma tributária: desafios e oportunidades

A reforma tributária, ainda em fase de consolidação, permanece no centro das atenções da Abrapes. Neste sentido, a associação tem trabalhado incansavelmente para garantir que o pescado, tanto nacional quanto importado, seja mantido na cesta básica, isento de tributação. Essa isenção é essencial para preservar a competitividade do setor frente a outras proteínas e incentivar o consumo, que alcançou 10 kg per capita em 2024, com perspectivas de crescimento até 2030.

Embora a reforma traga incertezas, como possíveis ajustes na tributação de insumos importados, e uma lista de exceção de pescado na cesta básica,

o setor mantém uma visão positiva.

A interlocução com parlamentares e entidades da cadeia de pescado tem sido fundamental para assegurar que as mudanças favoreçam o mercado interno e a competitividade internacional. A regulamentação da Lei do Autocontrole também é uma oportunidade, prometendo maior eficiência na fiscalização e redução de custos operacionais.

Crescimento e inovação na cadeia

O consumo de pescado no Brasil segue em ascensão, impulsionado por inovações como novos cortes,

*Presidente da Associação Brasileira de Fomento ao Pescado (Abrapes)

embalagens sustentáveis e a valorização da proteína como uma opção saudável. A gastronomia oriental, em particular, tem integrado cada vez mais o pescado nacional, como a tilápia e atum, ao lado de espécies importadas, demonstrando a sinergia entre os produtos. Essa complementaridade é um diferencial estratégico, permitindo que o setor atenda a consumidores que buscam diversidade de sabores e texturas.

Por outro lado, a aquicultura segue como motor de crescimento, com projeções otimistas para a expansão da produção e do consumo per capita. A adesão de empresas ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBIPOA) tem facilitado a certificação e a comercialização, especialmente para pequenas e médias empresas, enquanto a Lei do Autocontrole promete

modernizar a fiscalização, equilibrando segurança e eficiência.

Consolidação para 2025

Ainda para 2025, a Abrapes planeja intensificar sua atuação em três frentes: diversificação de mercados, inovação e sustentabilidade. Missões comerciais para Ásia, União Europeia e Mercosul para fortalecer as importações e abrir novos canais de exportação, reduzindo a dependência de mercados específicos. A participação em eventos como a Apas Show, a Seafood Expo Global e a Seafood Show Latin America reforçam a visibilidade do pescado brasileiro no cenário global.

No âmbito técnico, a associação segue acompanhando a atualização dos Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade (RTIQ) para pescado congelado, uma demanda

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histórica que trará maior padronização e competitividade. A sustentabilidade também é prioridade, com foco em práticas como aquicultura certificada e embalagens ecológicas, alinhando o setor às demandas globais por responsabilidade ambiental.

Um setor otimista e preparado

Apesar dos desafios do mercado internacional e da reforma tributária, a cadeia de pescado mantém uma visão positiva para 2025. A resiliência demonstrada em 2024, aliada ao trabalho estratégico da Abrapes, reforça a confiança em um futuro promissor. Com inovação, diálogo com o governo e expansão internacional, o setor está preparado para superar obstáculos e consolidar sua relevância na economia e na alimentação dos brasileiros.

Produção e Processamento

Os ingredientes para os antídotos da indústria do pescado em 2026

Aindústria de pescado se encontra em um período de transformação impulsionada por mudanças no consumo, inovações tecnológicas e uma pressão crescente por sustentabilidade. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), revelou através do relatório de SOFIA/ FAO 2024, que a aquicultura superou a pesca de captura como a principal fonte de produção de animais aquáticos. E essa constatação demonstra um sinal muito claro: a direção que o setor está tomando.

Claro que isso não representa que a pesca extrativa esteja em retração, mas apenas aponta a tendência para onde o setor cresce mais, bem como indica uma nova estratégia de reposicionamento de mercado frente a necessidade de abastecimento, tudo isso diante da constante pressão por proteínas saudáveis e ambientalmente viáveis. Em outras palavras, a previsibilidade ofertada pela aquicultura acaba forçando os players a terem uma maior necessidade de eficiência ao longo da cadeia, especialmente na produção primária onde mais de 70% dos custos estão alocados, o que acaba não permitindo improvisos sob pena de ficar pelo caminho.

Desafios constantes da corrida em melhorias de conversão alimentar, segurança sanitária, redução de mortalidade e perdas na produção trazem o imperativo de investimentos em tecnologia genética, sistemas de

*Diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca)

cultivo sustentáveis e, principalmente, a necessidade de aceleração na maturidade dos sistemas de gestão aplicados em toda cadeia.

Quanto à indústria extrativa, as tecnologias avançam no mundo disponibilizando sistemas de rastreamento de embarcações e sonares mais modernos e eficientes, o que se reflete em naus com melhores estruturas para a segurança naval, bem como motores e equipamentos com melhor eficiência energética - logo, mais sustentáveis por consequência. No entanto, é preciso frisar que há um grande antagonismo nisso - e este é o grande desafio. No Brasil, em especial, enquanto o setor busca caminhos de evolução na tecnologia, luta ao mesmo tempo contra o peso da burocracia e da insegurança jurídica regulatória. A gestão compartilhada entre o Ministério

da Pesca e Aquicultura (MPA) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), por exemplo, tem exposto a fragilidade deste modelo de administração. Afinal, eles paralisam avanços importante de ordenamentos que protegem os estoques e trazem a transparência ao setor e toda sociedade. Outros desafios políticos podem reconfigurar o cenário do mercado de pescado no Brasil, tais como: o caso da reforma tributária, a reabertura do mercado europeu estagnada; o imbróglio das tarifas americanas; a porteira aberta para a “boiada” da tilápia do Vietnã; as sobreposições de competências de fiscalização sanitária por parte do Ibama e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em produtos de pescado importados; e, por fim, a “releitura regulatória” do uso de fosfatos em pescado por parte da ANVISA e o MAPA. Todas estas situações apontam para uma atenção a mudanças significativas no perfil de consumo de alguns tipos de produtos.

Neste contexto, vários produtos poderão sofrer desestímulo no seu consumo devido ao enfrentamento aos pontos acima e, mais do que nunca, a competência técnica, a resiliência e a capacidade de diálogo na construção de soluções. Todos estes elementos serão ingredientes obrigatórios para que assim, o setor consiga construir os antídotos necessários de defesa, seja lá quais “ataques” ele possa vir a sofrer no próximo ano.

Divulgação

salmondechile.com.br

A visão de quem exporta, compra ou comercializa

Qual o pensamento para 2026? Resiliência e dinamismo!

Osetor de bares e restaurantes no Brasil congrega cerca de 700 mil estabelecimentos, gera aproximadamente 1,5 milhão de empregos diretos e movimenta cerca de R$ 200 bilhões por ano, conforme levantamento realizado pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR). No entanto, o cenário econômico impõe desafios ao segmento, tendo a inflação como principal entrave. Em 2024, por exemplo, a alimentação fora do lar acumulou alta de 6,30%, superando o índice geral (4,83%), tendência essa que se tornou persistente ao ser impulsionada pelo aumento de preços de insumos essenciais como café, bebidas alcoólicas e lanches.

Além da inflação, o setor enfrenta um desafio crônico: a alta rotatividade da mão de obra. Ainda no ano passado, a taxa de rotatividade no setor de bares e restaurantes atingiu 74,3 %, mais que o dobro da média do setor de serviços (35%). Neste caso, a rotatividade é influenciada pela falta de qualificação e pela busca dos trabalhadores por melhores oportunidades em um mercado de trabalho aquecido.

Outro ponto crucial é a recuperação pós-pandemia. O setor de alimentação fora do lar ainda não recuperou o patamar pré-pandemia, sendo o mais atingido em termos de perda de receita, fechamento de empresas e desemprego. Nesse contexto, o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE)

desempenhou papel fundamental na sobrevivência de muitas empresas.

Apesar dos desafios, o setor demonstra notável resiliência e capacidade de crescimento. O faturamento de bares e restaurantes apresentou trajetória ascendente, conforme análise da ANR, com crescimento de 7,3% em novembro de 2024, quando marcou o 13º mês consecutivo de alta. No acumulado de 2024, as receitas reais do setor avançaram 5,5%, impactando positivamente o setor de serviços como um todo, alcançando crescimento de 3,2%.

Entre as transformações do setor, o delivery consolidou-se como canal essencial, com crescimento expressivo nos últimos 5 anos: 125% entre 2019 e 2020, 46% de 2020 a 2021, 41% entre 2021 e 2022, e 22% de 2022 a 2023. Atualmente, 68% dos negócios de alimentação fora do lar utilizam a modalidade.

A geração de empregos é outro destaque. Apesar da queda em dezembro de 2024, o acumulado do ano registrou saldo positivo de 47.208 vagas formais. E o segmento de delivery atua fortemente na contribuição social, empregando 54% de mulheres e 44% de jovens, muitos em seu primeiro emprego, superando as médias nacionais.

Ao olhar para 2026, o setor de food service brasileiro se posiciona com otimismo. A resiliência demonstrada diante dos desafios recentes, aliada à

capacidade de adaptação e inovação, sustenta a perspectiva positiva. A tendência de crescimento do delivery deve se manter como canal importante, embora em ritmo menos intenso que durante a pandemia.

A busca por soluções inovadoras e a otimização da gestão de despesas serão cruciais para navegar em um ambiente econômico que ainda apresenta incertezas. Sendo assim, a importância de políticas públicas adequadas e os investimentos em qualificação profissional são pontos que contribuirão para ampliar a geração de empregos e garantir a sustentabilidade do setor a longo prazo.

Sem dúvida, o setor é um exemplo de resiliência e dinamismo. Apesar dos desafios, ele demonstra capacidade de adaptação e crescimento, impulsionado pelo aumento do faturamento, expansão do delivery e contínua geração de empregos.

*Presidente da Associação Nacional de Restaurantes (ANR)
Divulgação

Pescado em tempos de tarifaço: entre o risco e a chance de consolidar o consumo

Aprendi, ao longo de mais de cinco décadas dedicadas ao setor supermercadista, que crise costuma soar como sinônimo de dor de cabeça — e foi assim com as turbulências econômicas que atravessamos em diferentes momentos. Com o tempo, percebi que não raro, é justamente da crise que nascem caminhos para a inovação.

É com esse olhar que observo agora o tarifaço imposto pelos

Estados Unidos sobre o agronegócio brasileiro — e, de forma ainda mais dura, sobre a cadeia de pescado, que coloca produtores e exportadores em situação delicada. Os efeitos não ficam restritos às empresas: atravessam toda a cadeia e podem levar a demissões em massa, caso não haja uma reação coordenada.

Ainda assim, quando olho pelo retrovisor, vejo esse cenário com esperança, mas também com cautela — afinal, já enfrentamos desafios semelhantes, como o embargo à carne suína em 2006. Ou seja, se naquela ocasião a saída foi unir todos os elos da cadeia para ampliar o consumo por meio de campanhas e inovação no varejo, no caso do pescado, já vínhamos defendendo também outro caminho. No Anuário de 2024, por exemplo, eu enfatizei a importância de inserir o pescado

na merenda escolar — não apenas para garantir proteína saudável às crianças, mas para moldar hábitos de consumo e valorizar a aquicultura e os pequenos produtores.

Hoje, essa estratégia de longo prazo se tornou também um instrumento emergencial. A saída encontrada pelo governo foi justamente permitir que a União, Estados e municípios comprem pescado de forma simplificada, sem necessidade de licitação, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), medida essa que assegura renda a produtores e cria alternativas para o escoamento da produção no atual cenário. Mas, sejamos francos: é apenas o primeiro passo para amortecer o impacto. Podemos e devemos ir além, pois o lado positivo é que a categoria já vinha em expansão.

Em 5 anos, a seção peixaria saltou de R$ 4,44 bilhões para R$ 12,33 bilhões em faturamento, um crescimento de 178% — quase quatro vezes acima da média do setor supermercadista. Para efeito de comparação, o setor como um todo cresceu 48,3% no mesmo período — de R$ 554,6 bilhões em 2020 para R$ 822,4 bilhões em 2024, segundo dados das empresas respondentes do Ranking ABRAS 2025. Em termos relativos, a participação cresceu 87,5%,

Por Marcio Milan*
*Vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)
Divulgação/Abras

praticamente dobrou, de 0,8% para 1,5% do faturamento total.

Esse avanço não aconteceu por acaso. Afinal, os supermercados ampliaram a oferta de pescado fresco, congelado, enlatado e pratos prontos, apostaram em nichos como a culinária japonesa, firmaram parcerias mais sólidas com fornecedores e trouxeram rastreabilidade, sustentabilidade e experiências de consumo para dentro da loja.

Mas é importante reconhecer: o crescimento também expôs fragilidades. As ineficiências da seção de peixaria, que vinham caindo até 2023, voltaram a subir em 2024, atingindo 2,44%. Em valores absolutos, isso significa R$ 301 milhões em perdas, mais do que o triplo do registrado em 2020 (R$ 95,8 milhões). São gargalos que atravessam toda a cadeia: produção, logística, cadeia fria

e exposição no ponto de venda. Ou seja, se não forem enfrentados com processos mais eficientes, tecnologia e capacitação, eles podem limitar a expansão da seção.

Contudo, não é a primeira vez que o setor enfrenta uma encruzilhada assim. Em 2006, quando a Rússia fechou suas portas à carne suína brasileira, o que parecia um colapso virou um ponto de virada — não sem esforço. Produtores, indústria e varejo se uniram como nunca, treinamos milhares de açougueiros, promovemos palestras com profissionais de saúde, criamos cortes e lançamos campanhas de alcance nacional, como a Semana Nacional da Carne Suína, que continua até hoje. O resultado foi imediato: as vendas cresceram continuamente e a proteína, antes rejeitada, conquistou espaço definitivo como opção saudável

e prática no prato do brasileiro.

Agora, diante do tarifaço, é o pescado que precisa encontrar um caminho alternativo. O desafio é maior, porque os efeitos já se fazem sentir na produção, nas empresas e nos empregos que o setor gera. Mas, se a carne suína conseguiu vencer preconceitos e conquistar protagonismo, o pescado também pode trilhar essa jornada — ainda que não seja simples, pois isso só acontecerá com esforço coletivo, persistência e visão de longo prazo.

De fato, o tarifaço fechou portas no mercado externo, mas abriu a possibilidade de algo maior: fortalecer o consumo interno e consolidar o pescado na mesa do brasileiro. O desafio é enorme e só será superado com esforço integrado de produtores, indústria, varejo e governo.

A água que nos une

Aágua é um bem essencial, insubstituível e finito. No Brasil, apesar de sermos privilegiados com grandes reservas hídricas, enfrentamos crises recorrentes de abastecimento e qualidade. Como presidente da Abrasel, vejo com preocupação o avanço da escassez de acesso, ao mesmo tempo, com esperança o papel que o setor de alimentação fora do lar pode desempenhar na construção de uma cultura de uso consciente.

Bares e restaurantes estão entre os estabelecimentos que mais dependem da água em suas operações. Da produção ao estoque, da cozinha ao banheiro, para limpeza e preparo dos alimentos, tudo passa por esse recurso. E é justamente por isso que temos uma responsabilidade ampliada — e uma chance concreta de liderar mudanças.

A adoção de práticas mais sustentáveis visando a eficiência hídrica já é realidade em muitos negócios. Estabelecimentos vêm investindo em tecnologias que reduzem o consumo desse recurso, como torneiras com temporizador, descargas acopladas com uso de água cinza, sistemas de captação de água da chuva para fins não potáveis, caixa de gordura nas pias e uso de equipamentos mais eficientes. Soma-se a isso a capacitação de equipes para evitar desperdícios. São ações que não apenas preservam o meio ambiente, mas também ajudam a reduzir custos operacionais.

Há também iniciativas voltadas à gestão inteligente da água, como

o monitoramento do consumo em tempo real, a substituição de sistemas hidráulicos antigos por modelos mais econômicos e o uso de produtos de limpeza biodegradáveis, que exigem menos enxágue. Em algumas

cidades, bares e restaurantes têm se unido em redes colaborativas para compartilhar boas práticas e soluções locais.

Neste contexto, a Abrasel tem incentivado seus associados a adotarem medidas que conciliem eficiência com responsabilidade ambiental. Acreditamos que sustentabilidade não é apenas uma tendência, mas uma exigência do presente. E, nesse sentido, a água é um dos pilares centrais.

Horário de Verão = economia de água

A conservação da água também está diretamente ligada à energia. E aqui, entra um tema que defendemos há anos: o retorno do Horário de Verão. Ao estender as horas de luz natural, reduzimos a pressão sobre o sistema elétrico nos horários de pico — especialmente entre 18h e 21h — e, por consequência, diminuímos o consumo de água nas usinas hidrelétricas.

Além disso, o Horário de Verão tem impacto direto no nosso setor. Com mais luz no fim do dia, as pessoas saem mais, frequentam bares e restaurantes, e movimentam a economia. Estudos da Abrasel indicam que o faturamento pode crescer até 15% nos meses em que os dias são mais longos. É uma medida simples, de baixo custo, e que traz benefícios múltiplos: ambientais, econômicos e sociais. Infelizmente, o governo ainda não se decidiu pela volta da mudança dos relógios, mesmo com alertas de diversos órgãos federais de que a medida traria alívio — por isso, consideramos essa uma

*Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)

A conservação da água também está diretamente ligada à energia. E aqui, entra um tema que defendemos há anos: o retorno do Horário de Verão. Ao estender as horas de luz natural, reduzimos a pressão sobre o sistema elétrico nos horários de pico — especialmente entre 18h e 21h — e, por consequência, diminuímos o consumo de água nas usinas hidrelétricas

oportunidade perdida. Em um momento em que o País se prepara para sediar a COP30, é incoerente recorrer a soluções poluentes e mais onerosas como as termoelétricas, quando há alternativas viáveis e eficazes.

Essa medida também contribui para mais segurança — afinal, ambientes bem iluminados e com maior circulação de pessoas tendem a ser mais seguros. O prolongamento

da luz natural contribui para reduzir riscos nas ruas e nos estabelecimentos, protegendo clientes e trabalhadores.

E, por fim, a água é qualidade de vida. Logo, com mais tempo de sol, as pessoas podem praticar esportes, conviver, relaxar. Isso se reflete diretamente no bem-estar da população e, claro, no movimento dos nossos negócios.

Preservar a água é preservar o futuro e o setor de alimentação fora do lar tem tudo para ser protagonista nessa jornada. Com consciência, inovação e compromisso, podemos transformar desafios em oportunidades e fazer da sustentabilidade um valor que nos une.

Nas ondas do progresso: o crescimento da pesca e da aquicultura na Argentina

Aindústria pesqueira marinha argentina produz regularmente cerca de 800 mil toneladas de produtos pesqueiros, com destaque para merluza, corvina, anchoíta, crustáceos como o camarãorosa (langostino) e moluscos como a lula. Sendo assim, a composição dessa produção varia de acordo com as condições oceânicas, que podem ser mais ou menos favoráveis aos organismos sensíveis a variáveis ambientais, como o camarão-rosa e a lula.

Dentro deste contexto, o maior desafio da gestão pesqueira argentina é realizar um monitoramento diário dos recursos, garantindo o máximo aproveitamento das populações, sem comprometer sua capacidade

* Médico veterinário e subsecretário da Subsecretaria de Recursos Aquáticos e Pesca da Argentina

de reprodução e minimizando os impactos ambientais, assegurando assim a sustentabilidade da produção. Espécies como merluza e corvina apresentam níveis de captura mais estáveis e são avaliadas anualmente pelo Instituto Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Pesqueiro (INIDEP).

Com base nessas avaliações, são recomendadas capturas biologicamente aceitáveis, que depois são ratificadas pelo Conselho Federal de Pesca, responsável por definir as Capturas Máximas Permitidas (CMP). Esse modelo, aliado à manutenção de amplas zonas de proteção de juvenis, tem permitido uma leve tendência de crescimento na pesca de merluza, principal produto exportado para o Brasil, que representa o segundo maior mercado para a merluza argentina, com US$ 69,8 milhões em exportações em 2024.

Aqui, é importante ressaltar que um dos marcos de 2025 foi a renovação e ratificação das cotas individuais transferíveis de captura (CITC) para a merluza e outras espécies austrais, como a merluza-negra, a merluzade-cauda e a polaca. Essas cotas são concedidas por 15 anos, o que exigiu, em 2024, uma avaliação do desempenho do sistema. O sucesso obtido nos anos anteriores permitiu manter a política, com ajustes pontuais, prorrogando o modelo por mais 15 anos.

Em 2024, a captura de camarão-rosa, por exemplo, atingiu os níveis mais altos da última década, com exportações próximas a US$ 1 bilhão, ficando atrás apenas do resultado obtido em 2021. Os

números foram obtidos devido ao sistema de monitoramento semanal das capturas, que permite a adoção de vendas móveis em áreas de maior concentração durante a temporada mais produtiva, que ocorre entre final de maio/início de junho e setembro, em águas nacionais, e no Verão, em águas mais rasas. Porém, apesar de em 2025, alguns conflitos trabalhistas atrasaram o início da temporada, a alta concentração de camarões de grande porte mantém expectativas positivas para o restante do ano.

Por outro lado, a pesca da lula Illex, terceiro recurso mais importante para a indústria, apresentou resultados históricos em 2025. Nos últimos anos, a captura anual variava entre 100 mil e 150 mil toneladas, mas, em 2025, o volume superou 200 mil toneladas, marca que não era atingida desde 2008. Além disso, os preços internacionais registraram alta, impulsionados pela menor produção em outras regiões de espécies similares, o que gerou oportunidades adicionais de receita para a Argentina.

Gestão pesqueira e estrutura técnica

Todos esses resultados só foram possíveis graças à articulação eficiente entre o Conselho Federal de Pesca, a Subsecretaria de Recursos Aquáticos e o INIDEP.

Em 2024, foram realizadas mais de 50 campanhas científicas, utilizando as três principais embarcações de pesquisa — Víctor Angelescu, Eduardo Holmberg e Mar Argentino —, além de embarcações comerciais.

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PRINCIPAIS ESPÉCIES

OUTRAS ESPÉCIES

O acompanhamento contínuo gerou:

• Mais de 142 relatórios de marés do programa de observadores a bordo;

• Mais de 500 relatórios técnicos, estudos e documentos de assessoramento científico;

• Produção integrada por 18 programas de pesquisa e 10 gabinetes especializados, além de outros grupos de trabalho.

Exportações e mercado internacional

O sistema de rastreabilidade da pesca argentino, que registra eletronicamente os desembarques, permite que toda a frota e as empresas pesqueiras controlem digitalmente os movimentos de produtos ao longo da cadeia, garantindo a emissão online de certificados de captura legal. Ou seja, esse processo assegura o acesso aos mercados internacionais mais exigentes.

Em 2024, o país exportou 539 mil toneladas de pescado, alcançando US$ 2 bilhões, com vendas para mais

de 200 países — o Brasil ocupa a 6ª posição no ranking, recebendo 4% do total exportado. Por isso, há grandes oportunidades para aprofundar essa relação comercial, ampliando o acesso dos consumidores brasileiros à alta qualidade dos produtos argentinos.

Produção aquícola na Argentina

Segundo o relatório “O Estado da Pesca e da Aquicultura 2024” (SOFIA 2024), da FAO, pela primeira vez na história, a aquicultura mundial superou a pesca extrativa na produção de animais aquáticos, atingindo 94,4 milhões de toneladas — 51% da produção global.

Se considerada apenas a produção destinada ao consumo humano, a aquicultura alcançou 57% do total. A FAO projeta que, até 2030, a produção combinada entre pesca e aquicultura atingirá 205 milhões de toneladas, sendo 111 milhões provenientes da aquicultura, sem contar a produção de algas.

Em 2024, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística e Censo da Argentina (INDEC), a produção de truta arco-íris na aquicultura argentina atingiu 3.429,25 toneladas, com valor FOB de US$ 19,68 milhões. Isso representa um crescimento de 327% em valor e 335% em volume em relação a 2023.

Com cultivo realizado principalmente na região Nordeste, nas províncias de Misiones e Chaco, o pacu é atualmente, a espécie nativa mais cultivada no país, com produção de 1.387,18 toneladas em 2024. Outro destaque é a produção de mexilhões em Tierra del Fuego, que vem crescendo de forma consistente:

• 2024: 22,5 toneladas colhidas;

• 2025 (parcial): 150 toneladas já colhidas;

• Projeção para 2026: produção mínima de 1.200 toneladas.

Por isso, a Argentina possui grande potencial de expansão na aquicultura. No entanto, tal crescimento não está imune a desafios elementares, tais como:

• Aumentar a produção para atender à demanda interna e externa;

• Aprimorar a logística e os canais de comercialização;

• Garantir sustentabilidade e competitividade no mercado global.

Com planejamento estratégico, integração institucional e investimento em tecnologia, o país pode consolidar sua posição como referência na produção sustentável de pescado e frutos do mar.

Salmão chileno: uma relação de amor com o Brasil

Aindústria do salmão do Chile é hoje o segundo produto mais exportado do país, ficando atrás apenas do cobre, fato este que mostra o quanto o setor é extremamente importante e relevante para as regiões do sul do Chile. O país também ocupa a segunda posição mundial na produção de salmão cultivado, com uma participação de 30%, atrás apenas da Noruega.

Isto posto, em 2024, a indústria chilena colheu um total de 1.035.318 toneladas, das quais 51% vieram da Região de Los Lagos, 38% da Região de Aysén e 10% da Região de Magallanes, as três regiões que compõem grande parte do sul do Chile.

No mesmo ano, o setor exportou US$ 6,4 bilhões, tendo como principais mercados os Estados Unidos, o Japão e o Brasil. Neste contexto, o mercado brasileiro tem papel estratégico devido à proximidade geográfica e também porque foi um dos primeiros destinos do salmão chileno, há mais de 40 anos, quando as exportações começaram. Além disso, foi o primeiro País a receber uma campanha setorial organizada pela indústria, em parceria com a ProChile, por meio da marca “Salmón de Chile”, lançada em São Paulo, em março de 2012. Em 2025, essa campanha completará 13 anos de atuação nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, consolidando a presença do produto no mercado brasileiro.

As exportações para o Brasil registraram sete anos consecutivos de crescimento, com exceção de 2022, quando os efeitos da Covid-19 impactaram principalmente o setor de restaurantes. Já em 2024, o volume exportado alcançou 146 mil toneladas, representando crescimento de 8% em relação ao ano anterior.

O que faz o Brasil valorizar o salmão chileno?

Hoje, o salmão chileno é o pescado mais importado pelo Brasil. Cada vez mais presente na rotina alimentar dos brasileiros, ele vem sendo incorporado às compras semanais e quinzenais, além de ganhar espaço na dieta do consumidor, graças ao seu sabor e

Hoje, o salmão chileno é o pescado mais importado pelo Brasil. Cada vez mais presente na rotina alimentar dos brasileiros, ele vem sendo incorporado às compras semanais e quinzenais, além de ganhar espaço na dieta do consumidor, graças ao seu sabor e as suas propriedades nutricionais

as suas propriedades nutricionais - o salmão é uma fonte natural de Ômega-3, além de fornecer vitaminas importantes (B3, B6, B12 e D), potássio e selênio. Entre seus principais benefícios à saúde, destacam-se a manutenção da saúde cardiovascular, a redução do risco de doenças cardíacas coronárias e o apoio ao desenvolvimento cerebral das crianças.

Outro fator muito valorizado pelos brasileiros é a possibilidade de consumir salmão fresco, tudo isso graças à proximidade geográfica entre os dois países, que garante mais rapidez na distribuição. Além disso, a oferta está cada vez mais diversificada, com opções que vão desde salmão inteiro, filés e porções até produtos de maior valor agregado, como hambúrgueres e itens “prontos para o consumo” (ready to eat), atendendo aos diferentes hábitos e necessidades do consumidor.

Também merece destaque a imagem positiva do Chile como país produtor. Os vinhos chilenos, por exemplo, têm uma longa trajetória no Brasil, sendo amplamente conhecidos

* Diretora da Salmón de Chile

e valorizados — tanto que o País se consolidou como principal mercado para os vinhos do Chile. Além disso, o turismo chileno é bastante apreciado pelos brasileiros, reforçando a percepção de qualidade e confiança em relação aos produtos do país.

Preocupações do presente e perspectivas do futuro

Atualmente, um dos temas que mais preocupa a indústria é a reforma tributária em discussão no Brasil, que propõe isentar do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) os alimentos que compõem a cesta básica. O setor trabalha para que o salmão seja incluído nessa lista, ficando isento do imposto, assim como outros peixes.

O principal argumento é que o salmão é uma proteína altamente

Atualmente, um dos temas que mais preocupa a indústria é a reforma tributária em discussão no Brasil, que propõe isentar do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) os alimentos que compõem a cesta básica

nutritiva, essencial para a dieta dos brasileiros, e que não compete diretamente com os peixes produzidos no País. Pelo contrário: ele agrega valor ao mercado nacional, principalmente no setor Horeca (hotéis, restaurantes e catering), abrindo novas oportunidades para toda a cadeia de pescado no Brasil.

meia pagina de anuncio para revista - Karamsmar.pdf 1 30/09/2025 15:21:50

No cenário internacional, outro fator relevante são as políticas comerciais dos Estados Unidos, que impactam as exportações de salmão do Chile e de outros países produtores. É provável que novas tarifas reduzam

os embarques para o mercado norteamericano, o que pode aumentar ainda mais a relevância do Brasil no contexto global das exportações.

Vivemos em um mundo interconectado, onde mudanças em um mercado afetam diretamente os demais. Diante desse cenário, o Instituto do Salmão do Chile trabalha ativamente na promoção internacional do salmão chileno, com campanhas nos principais mercados, incluindo Brasil e Estados Unidos, fortalecendo a marca e consolidando a posição do produto no comércio global.

Sustentabilidade: o valor inegociável para a Noruega

Aindústria pesqueira da Noruega, representada pelo Conselho Norueguês da Pesca (CNP), tem um compromisso inegociável com a sustentabilidade.

Tal compromisso implica o monitoramento constante das populações de criaturas marinhas de interesse comercial estratégico, a fim de garantir a preservação destas espécies. Trata-se de uma aliança entre órgãos governamentais e instituições científicas – entidades que, baseadas na análise dos cardumes por modelos matemáticos, sugerem cotas máximas anuais de pesca.

Embora o cumprimento das cotas acarrete perdas momentâneas para os elos da cadeia produtiva, do pescador ao consumidor final, ele é fundamental para a manutenção dos estoques de recursos marinhos em níveis saudáveis. Por isso, a Noruega rejeita o imediatismo e trabalha com políticas de longo alcance, que visam o bemestar coletivo para as gerações futuras. É sob a luz deste compromisso pétreo com a sustentabilidade que devem ser lidos os números da indústria pesqueira da Noruega divulgados no início do segundo semestre de 2025.

O relatório traz algumas notícias auspiciosas. A mais relevante delas dá conta de que as exportações globais de pescado da Noruega atingiram um recorde histórico em julho: as transações somaram no mês o valor de 13,9 bilhões de coroas norueguesas (NOK). Trata-se de um aumento de NOK

1,1 bilhão (ou 8%) em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Naquilo que mais interessa ao mercado brasileiro, contudo, os números sinalizam acentuada retração. A exportação de peixes salgados e secos, até setembro deste ano, totalizou 8.781 toneladas, ou NOK 626 595 milhões NOK– uma subida de NOK 82 milhões, ou 15% em relação ao mesmo período de 2024. Em termos de volume de exportação, aumentou 2% em todas as espécies entre Gadus Morhua e o peixe salgado e seco.

Apesar do preço aumentar consideravelmente, se observa que volume e valor também cresceram, mostrando a importância deste produto no mercado. Com o considerável aumento de preço no bacalhau Gadus Morhua, se vê uma migração de consumo para outras espécies de peixe salgado e seco com preços mais acessíveis como, por exemplo, o saithe e o zarbo.

Ou seja, com a redução de cotas, o fornecimento diminuiu e o preço do Gadus morhua naturalmente subiu, por não poder abastecer a demanda. E é isso que vou detalhar mais adiante.

O modelo norueguês de pesca

As cotas anuais de pesca são um instrumento previsto no “modelo norueguês” para regular a exploração dos recursos marinhos e assegurar a sustentabilidade do pescado da Noruega.

No centro do que chamamos de “modelo norueguês”, está a abordagem científica para a governança das nossas pescarias, sendo que uma das

Embora o cumprimento das cotas acarrete perdas momentâneas para os elos da cadeia produtiva, do pescador ao consumidor final, ele é fundamental para a manutenção dos estoques de recursos marinhos em níveis saudáveis

partes mais importantes dessa gestão são as cotas recomendadas para os estoques de peixes selvagens.

Em 2024, o Instituto de Pesquisa Marinha (IMR, na sigla em inglês) apresentou recomendações para as cotas de captura de bacalhau do Ártico Nordeste para 2025. As diretrizes foram elaboradas pelo grupo científico bilateral Noruega-Rússia para a pesca no Mar de Barents, com base em metodologias aprovadas pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES, na sigla em inglês) – a mais antiga organização científica intergovernamental do mundo, com sede em Copenhague (Dinamarca).

As recomendações implicam uma redução substancial nas cotas de bacalhau norueguês em 2025. Além disso, a pesca do bacalhau do Ártico Nordeste em 2025 foi limitada a 340 mil toneladas, um pouco acima do valor recomendado de 311.587 toneladas, o que representa uma redução de 25% em relação à cota de 2024.

Os números se referem à captura total de Gadus morhua no Mar de Barents, que engloba o peixe consumido localmente e as exportações de pescado fresco e congelado, além do bacalhau salgado e seco destinado a mercados como o Brasil.

Como funcionam as cotas

A gestão dos recursos pesqueiros e a implementação de cotas são feitas em estreita colaboração entre o governo norueguês, cientistas e especialistas de instituições independentes. Isso porque o conhecimento e os conselhos baseados em pesquisa são fundamentais para a gestão sustentável da pesca.

Para entender como a regulamentação da pesca norueguesa e das cotas funciona, é necessário considerar o panorama geral e

oprocesso ao longo de um ano regulatório completo.

No início do ciclo, o ICES fornece recomendações de cotas, que são submetidas às negociações com outros países e servem como base para reuniões regulatórias. Sendo assim, as cotas resultantes destas negociações são encaminhadas ao Ministério de Comércio, Indústria e Pesca da Noruega, que define os limites permitidos por lei para a captura de espécies como o bacalhau Gadus morhua e o saithe.

Em resumo, esse mecanismo tem por objetivo garantir o estoque futuro de alimentos saudáveis e saborosos, com respeito ao bem-estar animal e ao equilíbrio dos ecossistemas marinhos. E trocando em miúdos, isto se chama sustentabilidade, valor inegociável para o setor pesqueiro da Noruega.

*Diretora Brasil do Conselho Norueguês da Pesca
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Dos mares gelados do Alasca para o Brasil: o pescado selvagem que conquista paladares

Oconsumidor brasileiro está cada vez mais habituado à presença das espécies de peixes selvagens, naturais e sustentáveis do Alasca no mercado. Esse cenário amplia o espaço dessa proteína na dieta, seja em filé, posta ou em blocos porcionados (como é o caso do bloco de polaca do Alasca). Logo, a disponibilidade deste produto em diferentes localidades promove o desenvolvimento do mercado e o aumento do consumo do pescado de origem americana no Brasil.

Como evidência desse movimento, o trabalho do Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI) — parceria públicoprivada entre o governo do Alasca e a indústria pesqueira — vem, há duas décadas, desenvolvendo o mercado brasileiro para esses produtos, firmando parcerias e trazendo novidades para a mesa do consumidor.

Em 2024, por exemplo, as importações brasileiras de peixes selvagens do Alasca totalizaram 942 toneladas, movimentando US$ 3,09

*Consultora de Trade & Marketing na River Global, empresa que representa o Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI) na América Latina

milhões. Esse resultado representou um aumento de 19% em relação a 2023, seguindo a tendência de crescimento observada desde 2021, como você pode conferir no gráfico da página a seguir.

Entre as espécies mais importadas pelo mercado brasileiro, o bloco de polaca do Alasca se destacou, com 372 toneladas importadas — 68% a mais do que em 2023 — e um valor acumulado de US$ 472.080. Além dela, o surimi, matéria-prima à base de bloco de polaca do Alasca, também teve desempenho relevante em 2024, com 267 toneladas importadas (32% acima de 2023), gerando mais de US$ 776.000 em negócios entre os dois países.

O crescimento nas importações desses itens indica o ganho de notoriedade do produto entre os peixes brancos comercializados no Brasil. Neste contexto, o bloco de polaca do Alasca, congelado desta forma logo após a pesca e exportada para a América Latina, tem se mostrado uma excelente opção para empresas brasileiras, sendo um produto de altíssima qualidade, versátil, prático e competitivo.

Outro peixe da família dos peixes brancos que ganhou espaço nas importações foi o bacalhau do Pacífico, que somou 243 toneladas em 2024 — um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Esse crescimento reforça o interesse do consumidor brasileiro por espécies que entregam sabor, qualidade e sustentabilidade.

Além da onda de peixes brancos diretamente do Alasca entrando no Brasil, outro produto protagonista foi o salmão selvagem keta, sendo responsável por 238 toneladas métricas e US$ 797.480 em valor. Porém, diferente dos peixes brancos, os salmões selvagens do Pacífico contaram com uma queda de 23% do volume importado o que pode ser explicado pela safra do salmão no ano de 2024, em que os volumes de captura estiveram abaixo do esperado: o total acumulado do ano ficou abaixo de 100 milhões de salmões, o que corresponde a 70% da previsão feita antes da temporada e representa 34% em relação ao volume capturado em 2023. Por ser um pescado selvagem, fatores ambientais

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Entre as espécies mais importadas pelo mercado brasileiro, o bloco de polaca do Alasca se destacou, com 372 toneladas importadas — 68% a mais do que em 2023 — e um valor acumulado de US$ 472.080

e biológicos de cada espécie e do ambiente, podem impactar os volumes de captura e importação, conforme ocorrido em 2024.

Um panorama do cenário de 2025

Até agosto de 2025, as importações brasileiras de peixes do Alasca caíram 59% em relação ao mesmo período de 2024. A queda está principalmente

relacionada com a retração nas importações de salmão selvagem e do bloco de polaca do Alasca, a qual não mostrou relação aparente às novas políticas de tarifação entre os Estados Unidos e o Brasil.

No que diz respeito a safra do salmão, até o momento, 183 milhões de peixes foram capturados no estado do Alasca (86% da projeção anual até a estatística da semana 36, publicada em 06 de setembro de 2025), sendo que a captura de salmão selvagem keta, superou em 14% o volume pescado em 2023 e a captura do salmão selvagem sockeye, cresceu 24% em comparação ao volume do ano anterior.

A ASMI segue realizando o suporte ao trade e toda a cadeia de pescado que trabalha com peixes importados do Alasca. Neste ano, diversas ações foram realizadas para fortalecer os negócios e parcerias e eventos focadas no Trade e ao público consumidor, campanhas educativas e de fomento ao consumo do pescado do Alasca, parcerias com o food service e varejo e suporte contínuo ao trade. Dessa forma, a ASMI atua justamente para fomentar negócios para indústria pesqueira do Alasca e suportar os importadores em diferentes ações, que por sua vez, ampliam os negócios para

Estatísticas Conjuntura

Os números gerais que afetaram a trajetória do setor entre 2024 e 2025

OProduto Interno Bruto (PIB) do Brasil encerrou 2024 com alta de 3,4%, totalizando R$ 11,7 trilhões, segundo dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - trata-se da maior taxa de crescimento anual desde 2021. O PIB per capita também avançou, atingindo R$ 55.247,45, uma expansão real de 3,0% na comparação com o ano anterior.

O resultado reflete uma recuperação mais disseminada entre os setores da economia no ano passado, conforme destacou o

POPULAÇÃO X EMPREGO (MILHARES) | 2024 E 2025

O ano de 2024 consolidou um ambiente de relativa estabilidade para o mercado de trabalho brasileiro. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD ) do IBGE, o total de pessoas ocupadas avançou de 98,2 milhões no 1º trimestre para 101,8 milhões no 4º trimestre de 2024, com a expansão moderada da empregabilidade sustentada, sobretudo, pelos setores de comércio e indústria.

O comércio manteve trajetória ascendente e encerrou o ano com 19,3 milhões de empregados. Já a indústria também apresentou incremento de 12,6 milhões no início do ano para 13,1 milhões de trabalhadores ao final de 2024. Em contrapartida, a agricultura mostrou leve retração, saindo de 7,9 milhões no 1º trimestre para 7,7 milhões no 4º trimestre.

Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV). Ao longo de 2024, observou-se não apenas a retomada do investimento, mas também um desempenho positivo em diversas atividades econômicas, indicando uma melhora consistente do ambiente.

Mas, apesar do desempenho expressivo no ano passado, o cenário previsto para 2025 inspirava cautela. No mercado doméstico, a principal fonte de preocupação estava nas taxas de juros. Já no ambiente internacional, a imposição de novas tarifas comerciais acenderam o sinal de alerta quanto ao desempenho do comércio exterior brasileiro.

Estatísticas

Conjuntura

A alta do PIB em 2024 frente ao ano anterior resultou do aumento de 3,1% do Valor Adicionado a preços básicos e de 5,5% no volume dos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado frente a 2023 refletiu o desempenho das três atividades: Agropecuária (-3,2%), Indústria (3,3%) e Serviços (3,7%).

A queda de 3,2% do Valor Adicionado da Agropecuária em 2024 decorreu do fraco desempenho da Agricultura, que suplantou a contribuição positiva da Pecuária, Produção Florestal e Pesca. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, efeitos climáticos adversos impactaram várias culturas importantes, ocasionando quedas em suas estimativas anuais de produção, com destaque para a soja (-4,6%) e o milho (-12,5%).

Ainda de acordo com o Relatório de Política Monetária (RPM), com as diretrizes do Comitê de Política Monetária (Copom), no segundo trimestre de 2025, o ambiente externo manteve-se adverso, o que exigiu cautela por parte de países emergentes. Neste contexto, o cenário mostrouse incerto em função da conjuntura e da política econômica nos EUA, principalmente acerca de suas políticas comercial e fiscal e de seus respectivos efeitos.

Já no cenário interno, os dados de atividade e de mercado de trabalho se apresentaram um pouco mais fortes que o esperado. O PIB cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025, destacando-se o desempenho de setores menos sensíveis ao ciclo econômico, em especial a agropecuária.

A taxa de desocupação também voltou a recuar, com aumentos do nível de ocupação e da taxa de participação. A projeção para o crescimento do PIB em 2025 foi revisada para cima, de 1,9% para 2,1%, mas permanece a perspectiva de desaceleração da atividade ao longo do ano. A inflação se manteve acima da meta e as expectativas de inflação permaneceram desancoradas.

Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de agosto foi de -0,11%, 0,37 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,26% de julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,15% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,13%, abaixo dos 5,23% dos 12 meses imediatamente anteriores.

INDICADOR DE INCERTEZA DA ECONOMIA BRASIL (IIE-BR)

EM NÍVEL E EM MÉDIA MÓVEL DE 3 MESES

Em agosto de 2025, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas recuou 2,5 pontos, para 110,7 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o indicador recua 0,7 ponto, para 109,7 pontos. Segundo Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, o recuo acontece “num movimento de acomodação frente aos intensos ruídos provocados pelo anúncio do governo norte-americano das tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos”, disse.

Ainda conforme a especialista, a queda do componente de Mídia, com peso de 80% no indicador, “reflete possivelmente a atuação do governo brasileiro, marcada por esforços diplomáticos, medidas econômicas para apoiar as empresas afetadas e a busca por novas alianças comerciais, contribuindo para reduzir parte das incertezas iniciais. Além disso, o maior esclarecimento sobre os setores e produtos efetivamente afetados pelas tarifas ajudou a mitigar as incertezas ao longo de agosto. Em contrapartida, o componente de Expectativas, com peso de 20% no IIE-Br, sinaliza um aumento da incerteza, com uma maior dispersão nas previsões para inflação, taxa Selic e Câmbio”, afirma.

Fonte: FGV/IBRE

Indicador de Incerteza da Economia é composto por três componentes: i) IIE-BR Mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online; ii) IIE-BR Expectativa, construído a partir das dispersões das previsões de especialistas para a taxa de câmbio e para o IPCA; iii) IIE-BR Mercado, baseado na volatilidade do mercado acionário, medido pelo Ibovespa. Essas três medidas, em conjunto, minimizam os impactos que cada fator isoladamente pode ter no indicador final.

IIEBR
Média Móvel Trimestral
110,7

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Estatísticas

Conjuntura

VALORES A PREÇOS CORRENTES (MILHÕES DE REAIS)

PIB TRIMESTRAL X SETORES X CONSUMO X BALANÇA COMERCIAL

A economia brasileira em 2024 mostrou-se heterogênea entre setores. O PIB totalizou crescimento no 4º trimestre, desempenho consistente ao longo do ano, ainda que marcado por contrastes entre agropecuária, indústria e serviços. A agropecuária iniciou o ano em alta, mas registrou forte retração no 2º semestre, caindo de R$ 195,3 bilhões no 2º trimestre para apenas R$ 110,5 bilhões no 4º trimestre. A indústria sustentou expansão até o 3º trimestre, com pico de R$ 658,5 bilhões, mas recuou no fechamento do ano. Nos serviços e no comércio, a curva foi ascendente e o varejo fechou 2024 em R$ 321,8 bilhões, enquanto os serviços chegaram a R$ 1,88 trilhão. O consumo das famílias cresceu de R$ 1,77 trilhão no 1º trimestre para R$ 1,96 trilhão no 4º trimestre, consolidando a base de sustentação do setor. Na balança comercial, o ano foi de relativo equilíbrio: as exportações passaram de R$ 454,2 bilhões no 1º trimestre para R$ 561,9 bilhões no 4º trimestre, enquanto as importações acompanharam a tendência, fechando em R$ 567,5 bilhões.

INFLAÇÃO POR FAIXA DE RENDA:

MENSAL (EM %)

INFLAÇÃO POR FAIXA DE RENDA: VARIAÇÃO ACUMULADA EM 12 MESES (EM %)

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revela que, em julho, na margem, a inflação manteve-se estável para as classes de rendas baixas e médias, mas apontou forte aceleração no segmento de renda alta. Enquanto a inflação apurada no segmento de renda muito baixa permaneceu praticamente inalterada entre junho (0,20%) e julho (0,19%), a taxa observada na faixa de renda alta avançou de 0,28% para 0,44% na mesma base de comparação. Mas, ainda que uma alta mais moderada tenha sido observada em julho, no acumulado do ano, as faixas de renda muito baixa e baixa são as que apresentam a maior taxa de inflação (3,4%), pressionada, sobretudo, pelas altas dos alimentos no domicílio (2,9%), da energia elétrica (10,2%) e das passagens de ônibus urbano (6,7%). contrapartida, a faixa de renda alta é a que aponta a taxa menos elevada (3,0%), beneficiada pela queda das tarifas aéreas (13,6%).

Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipca.

Estatísticas Produção

A aquicultura e a pesca

em números

Diante de um contexto de mudanças climáticas, disputas geopolíticas e uma economia mundial em constante reavaliação, o ano de 2024 foi marcado por recuperação moderada, mas consistente, da cadeia produtiva do pescado no Brasil. Segundo dados consolidados, o volume total do setor atingiu 2,77 milhões de toneladas, crescimento de quase 10% em relação a 2023.

O destaque do período ficou, mais uma vez, com a aquicultura, que segue em trajetória ascendente frente à pesca extrativa, que também cresceu em ritmo mais moderado. No comércio exterior, as exportações somaram o maior volume desde 2021 ao passo que as importações voltaram a subir após 3 anos de queda.

No âmbito climático, o ano passado foi marcado mais uma vez por tragédias como as enchentes que atingiram o Rio Grande do

Sul, em março, ocasionado assim perdas significativas. No campo político, as ações do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) em 2023 e a nova composição do governo federal foram acompanhadas de perto por um setor que precisou lidar com importantes debates e mudanças. Entre elas, a inclusão do pescado na nova “Cesta Básica”, a regulamentação da Nova Reforma Tributária e a conclusão das negociações do Acordo de Parceria entre Mercosul e União Europeia.

Segundo dados consolidados, o volume total do setor [de pescado] atingiu 2,77 milhões de toneladas, crescimento de quase 10% em relação a 2023

Ainda no ano, com foco na expansão internacional, o setor teve iniciativas estratégicas e decisões fundamentais, como a abertura de novos mercado, a parceria público-privada no projeto Brazilian Seafood e a conquista do fim da obrigatoriedade do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para a exportação de pescado aos Estados Unidos.

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Estatísticas Produção - Aquicultura

PRODUÇÃO DA AQUICULTURA POR TIPO DE PESCADO - TON. | (IBGE PPM 2024)

3

4

Com ganhos em volume, valor e preços, 2024 marcou um ano de consolidação e diversificação da produção aquícola nacional. Com um avanço de 11,34% na produção total, a aquicultura brasileira registrou 881,2 mil toneladas em 2024, frente às 791,4 mil toneladas de 2023. Em valor, o salto foi ainda mais expressivo com alta de 15,71%, totalizando R$ 10,8 bilhões, segundo dados do IBGE. O preço médio do quilo do pescado subiu 3,93%, passando de R$ 11,87 para R$ 12,33.

A tilápia segue soberana, respondendo por mais da metade da produção aquícola nacional. No ano passado, foram 499,3 mil toneladas (+12,93%), gerando R$ 4,85 bilhões em valor (+16,03%). O preço médio do quilo cresceu 2,74%, atingindo R$ 9,72.

Milheiros
Receita (R$ milhões) Preço médio (R$/Milheiro)

CULTIVO MAIS SUSTENTÁVEL

CHEGOU

REDUÇÃO NO TEMPO DE CULTIVO OU PRODUÇÃO

MAIS LUCRATIVIDADE, QUALIDADE E VALORIZAÇÃO NA PRODUÇÃO

MAIS SABOR NO PRATO DO CONSUMIDOR

Estatísticas

Produção - Aquicultura

O camarão também apresentou desempenho positivo, com aumento de 15,19% na produção e 16,36% em valor, chegando a R$ 3,05 bilhões , embora o preço médio tenha permanecido praticamente estável (+1,01%).

Entre os nativos, o tambaqui teve crescimento em volume (+6,34%) e expressiva valorização: alta de 21,77% em valor e de 14,51% no preço médio.

Destacam-se ainda os avanços de espécies como matrinxã, com crescimento de 21,89% em produção, e ostras, vieiras e mexilhões, que avançaram 9,5% em volume e 16,08% em valor. Por outro lado, algumas espécies enfrentaram retração, como carpa (-4,73%), pacu e patinga (-9,77%) e pirarucu (-8,69%).

GRÁFICO

EVOLUTIVO

PRODUZIDO (TON) X REGIÃO | IBGE (2017 A 2024)

PRODUÇÃO DE RAÇÕES PARA AQUICULTURA (MILHÕES DE TON.) | 2015-2025

PRODUÇÃO DE RAÇÕES (MILHÕES DE TON. | 2014-2025)

*Estimativas Sindirações | Previsão Sindirações

By

Estatísticas

Jatuarana,

Estatísticas

Fonte: Cepea
Tilápia - Preço pago ao produtor R$/kg -
Fonte: Cepea | Compilação: Embrapa Pesca e Aquicultura

Estatísticas Produção - Pesca

PRINCIPAIS ESPÉCIES DESCARREGADAS

Fonte: RJ/Fiperj

ESPÉCIES

Fonte: SP/ Instituto de Pesca

Pescada-cumbucu

Polvo

Mistura

Manjuba-de-iguape

Pescada-foguete

Tainha

Palombeta

Fonte: SC/Univali

A SeafoodBrasil dá sequência à parceria com os pesquisadores responsáveis pelos Projetos de Monitoramento da Atividade Pesqueira (PMAPs) do RJ a SC, que são realizados no contexto de condicionantes determinadas pelo IBAMA à Petrobras. Neste ano, novamente, não inserimos neste anuário os dados do Paraná e dos desembarques no Espírito Santo que não chegaram a tempo do fechamento da edição.

Os dados consolidados mostram o destaque de Santa Catarina na atividade pesqueira nacional. Sozinho, o Estado ocupa 20 das 30 primeiras posições no ranking de municípios com maiores volumes de desembarque, e abriga os três principais polos pesqueiros do País: Itajaí, Navegantes e Laguna, que juntos somaram mais de 144 mil toneladas

Apesar da dominância da produção em escala da pesca industrial, a pesca artesanal mantém relevância expressiva, especialmente em municípios como Florianópolis (10,6 mil toneladas), Laguna (7,8 mil toneladas) e Palhoça (3,5 mil toneladas) , refletindo a importância social e econômica dessa modalidade também para comunidades costeiras catarinenses.

No Estado do Rio de Janeiro, a contribuição veio principalmente de Niterói, Angra dos Reis e Cabo Frio, que juntos somaram mais de 50 mil toneladas , com destaque para a captura industrial. Já em São Paulo, Santos/Guarujá lidera com pouco mais de 5 mil toneladas, seguido por Cananéia.

Estatísticas Comex

Em meio aos esforços de ampliar novos mercados e a tensão diante das novas tarifas de exportação do pescado brasileiro aos EUA, o desempenho do pescado brasileiro entre setembro de 2024 e agosto de 2025 registrou uma importante recuperação nas exportações.

Segundo dados do Painel do Pescado, o País teve alta 31,3% nas exportações em relação ao ciclo anterior. O volume

embarcado também cresceu, saltando 35,3%, de 56,4 mil toneladas para 76,4 mil toneladas. Apesar do avanço, o preço médio por quilo caiu levemente, de US$ 6,01 para US$ 5,84.

Nas importações, o ritmo foi mais moderado e a alta foi de 7,1% em valor, atingindo US$ 1,52 bilhão, e de 4,8% em volume. O ticket médio aumentou para US$ 5,14/kg, confirmando uma pressão de custos que persiste no abastecimento doméstico. As vendas e compras externas de pescado

A Balança Comercial do pescado continua deficitária, com um saldo negativo de US$ 1,07 bilhão, mas uma leve recuperação de 0,5% frente ao ciclo anterior. Em volume, o déficit também recuou 2,8%, ficando em -219,8 mil toneladas. Se os números do período refletem o esforço de players brasileiros em ampliar mercados externos, evidenciase, ao mesmo tempo, a contínua dependência do País em relação ao pescado importado.

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES

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Estatísticas

*Até

MÉDIO DO PESCADO | 2024 A 2025*

IMPORTAÇÕES X EXPORTAÇÕES | US$ 2024 A 2025*

$0,00 $5,00

$15,00 set/2024 mai/2025 novl/2024 jul/2025 jan/2025mar/2025 EXPO - Preço médioIMPO - Preço médio

BALANÇA COMERCIAL DO PESCADO | 2024 A 2025*

Expo - US$Impo -

A Balança Comercial do pescado brasileiro também voltou a registrar déficits expressivos ao longo dos 12 meses entre setembro de 2024 e agosto de 2025, apesar de um desempenho mais robusto nas exportações. No período, destaques para os meses de dezembro (US$ 49,7 milhões) e julho (US$ 45,1 milhões). No entanto, o volume exportado ainda ficou muito aquém do necessário para conter o avanço das importações.

O mês de março de 2025 foi o mais crítico no ano, com um déficit de US$ 131,9 milhões, impulsionado por importações que chegaram a US$ 168 milhões. Já julho de 2025 representou o melhor desempenho relativo da balança, com o menor déficit do período: US$ 61,8 milhões, ainda longe de um resultado positivo, mas sinalizando algum fôlego na competitividade externa.

OS 10 MAIORES

DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES (KG) | JANEIRO A AGOSTO 2024-2025

5Peru

Entre janeiro e agosto de 2025, os EUA seguem como principal comprador do pescado brasileiro. O crescimento em volume e em valor em relação ao mesmo período de 2024 indica forte demanda, no entanto, o cenário pode se alterar nos próximos meses com a entrada em vigor da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que iniciou em agosto, e tende a reduzir a curva de crescimento dos embarques no segundo semestre. Em linha com uma estratégia necessária de diversificação de mercados, países africanos vêm ampliando sua participação nas compras de pescado nacional, com destaque para o Congo, Gabão, República Dominicana e Guiné. Na América do Sul, Argentina, Peru e Uruguai também reforçaram seus volumes. Entre os dez principais destinos, apenas a Costa do Marfim apresentou retração significativa.

Fonte: Painel do Pescado

Estatísticas

DE PESCADO

PREÇO MÉDIO DOS GRUPOS DE PRODUTOS | JANEIRO A AGOSTO 2025 X 2024

A Balança de Preços do pescado brasileiro exportado em 2025 mostra um cenário de ajustes moderados e movimentos contrastantes. Segundo levantamento, os “Peixes secos e/ou Salgados” registraram forte valorização, liderando a lista com o maior crescimento percentual, passando de US$ 29,39 para US$ 38,93/kg.

Os “Crustáceos” mantiveram estabilidade nos preços, com leve queda de US$ 23,80 para US$ 23,65/kg. Já os “Moluscos” recuaram de US$ 8,52 para US$ 7,86/kg. Os “Filés de Peixes” registraram queda de US$ 8,05 para US$ 6,70/kg, enquanto os “Peixes Frescos” caíram de US$ 6,67 para US$ 5,97/kg.

Entre os industrializados, os “Peixes em Conserva” caíram de US$ 4,66 para US$ 4,54/kg, e os “Peixes Congelados”, que representam uma fatia expressiva do volume exportado, tiveram variação negativa mínima, de US$ 3,46 para US$ 3,44/kg.

Painel do Pescado
Volume (Ton) Receita (US$)
Fonte: Painel do Pescado
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Fonte: Painel do Pescado
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Fonte: Painel do Pescado

DISTRIBUIÇÃO POR ESPÉCIE EM KG

Fonte: Painel do Pescado

Estatísticas

Comex - Importação

PREÇO MÉDIO DOS GRUPOS DE PRODUTOS

| JANEIRO A AGOSTO 2025 X 2024

Fonte: Painel do Pescado

As importações brasileiras de pescado em 2025 mostram um comportamento misto nos preços médios por categoria. O maior avanço foi registrado na categoria “Outros Invertebrados”, que saltou de um preço médio de US$ 20,71 em 2024 para US$ 26,43 em 2025. Na sequência, os “Crustáceos” também apresentaram valorização, passando de US$ 8,13 para US$ 8,29 por quilo.

Já os “Peixes Frescos” sofreram queda de 8,2%, fechando o período com preço médio de US$ 7,19.” Peixes Secos e/ou Salgados”, por sua vez, subiram discretamente de US$ 5,95 para US$ 6,20, enquanto os “Moluscos” praticamente mantiveram estabilidade no preço médio (US$ 5,14 para US$ 5,12).

Entre os produtos de entrada no País, houve recuo nos preços dos “Peixes Congelados” que passaram de US$ 3,73 para US$ 3,59, e os “Filés de Peixes” caíram de US$ 3,54 para US$ 3,28. As “Conservas” também apresentaram leve retração, saindo de US$ 3,33 para US$ 3,27. VOLUME (KG)

Fonte: Painel do Pescado
Peixes
Fonte: Painel do Pescado
Fonte: Painel do Pescado
Fonte: Painel do Pescado

EM KG

DISTRIBUIÇÃO POR ESPÉCIE EM US$

Entre janeiro e agosto de 2025, as importações brasileiras de pescado das cinco principais origens em valor (US$) apresentaram sinais distintos de desempenho. No período, o Chile manteve a dianteira em exportações ao Brasil, apesar de uma retração em relação ao mesmo período de 2024. O segmento de salmões e trutas, carro-chefe chileno, caiu 5,42%. Produtos como merluzas, polvos e mexilhões também puxaram o desempenho para baixo, ainda que alguns itens, como lulas e caranguejos, tenham avançado.

O Vietnã, por outro lado, apresentou o maior crescimento percentual de 37%. Esse avanço é quase totalmente ancorado nos pangas que cresceram e seguem ganhando espaço. A China também saltou no período, puxada pelas importações de sépias e lulas. A Noruega manteve um perfil mais estável, mas com queda nos valores importados e concentrando suas vendas quase exclusivamente em bacalhaus. Por outro lado, o destaque norueguês fica por conta do retorno das vendas de salmão. Por fim, a Argentina foi pressionada pela queda nas vendas de merluzas, camarões e anchova.

Estatísticas Indústria, Comércio e Consumo

Indústria e comércio: a ponta da cadeia

Atrajetória da produção industrial em 2024 foi marcada por forte oscilação, com impactos diretos para a cadeia de pescado. O índice acumulado no ano, que registrava crescimento de 8,6% em julho, perdeu tração e encerrou dezembro em apenas 1,6%.

PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL DO PESCADO | 2024 A 2025

Fonte:

Já no início de 2025, foram vistos sinais mais positivos: após a queda de 12,1% em janeiro, o setor recuperou rapidamente, atingindo 12,6% em março e mantendo crescimento de dois dígitos até julho.

PRODUTOS COM MAIOR FATURAMENTO (MIL R$) | 2023*

Fonte:

Entre os produtos, as “Preparações e conservas de peixes” lideraram em faturamento, com R$ 2,88 bilhões em vendas. Em seguida, destacam-se os “Filés Frescos, refrigerados ou congelados” (R$ 1,97 bi) e o “Peixe Inteiro Congelado” (R$ 1,54 bi). Os “Crustáceos Congelados” também tiveram desempenho expressivo, com R$ 1,1 bi em vendas.

O desafio central recai sobre a rentabilidade. Embora alguns segmentos tenham obtido margens positivas, a maioria dos grupos encerrou 2023 no campo negativo. O quadro revela um setor competitivo, mas com pressão intensa de custos.

PRODUÇÃO DAS UNIDADES INDUSTRIAIS DE PESCADO (MIL R$) | 2017 A 2023*

Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal | *Dados mais recentes disponíveis

2.500.000

No recorte histórico, a indústria mais que dobrou sua receita entre 2017 e 2023 (de R$ 4,7 bilhões para R$ 9,3 bilhões), mas manteve evolução semelhante em custos, preservando um padrão de margens apertadas.

ai175942410270_ANÚNCIO_SEAFOOD.pdf 1 02/10/2025 13:55:03

Estatísticas Comércio e Consumo - Varejo

44,817,642,562,190,78

0,523,734,834,643,92,954,27

3,075,5312,268,778,355,150,48

INFLAÇÃO DO PESCADO X OUTRAS PROTEÍNAS | JANEIRO A AGOSTO DE 2025

+4.000 pro ssionais quali cados

FALTA POUCO

ENCONTRO

NEGÓCIOS

+100 marcas expositoras nacionais e internacionais

18 países par cipantes

Visitantes de 24 estados brasileiros

Dados da edição 2024

95% dos visitantes fazem negócios durante o evento

+40 horas de conteúdo especializado

OS PRINCIPAIS

PLAYERS DO VAREJO JÁ

CONFIRMARAM PRESENÇA:

ATRAÇÕES:

Guia de Fornecedores

Os principais fornecedores da cadeia produtiva

Uma prestação de serviços e, ao mesmo tempo, uma ponte para a realização de negócios. Esta é a missão deste Guia de Fornecedores, cujos dados foram fornecidos pelas empresas que adquiriram estes espaços ou que anunciaram em algum momento dos nove anos

de existência da nossa publicação. Munido das informações de mercado fornecidas nas páginas anteriores, vá em busca de seu parceiro, seja aqui ou seja em nosso guia online (www. seafoodbrasil.com.br/fornecedores) - que inclui os fornecedores VIP. A Seafood Brasil lhe deseja excelentes negócios.

Como usar este Guia de Fornecedores?

Este Guia de Fornecedores do 11º Anuário Seafood Brasil reúne algumas das principais empresas fornecedoras de produtos e serviços da cadeia produtiva do pescado no Brasil e no exterior. Veja em qual categoria abaixo você se enquadra e boa consulta!

• Se você busca produtos e serviços para criação de peixes, crustáceos ou moluscos, procure pelos fornecedores com este ícone

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE PESCADOS (ABIPESCA)

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: contato@abipesca.com.br; +55 (11) 2738-0069

https://www.abipesca.com.br

Produtos e serviços: Contribuir para o fortalecimento das indústrias de pescado por meio do aprimoramento de políticas públicas, da promoção das boas práticas industriais e comerciais e defesa de ações nocivas ao setor.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAMARÃO (ABCC)

Local: Natal - RN - Brasil

Contatos: abccam@abccam.com.br; +55 (84) 3231-6291 / 99612-7575

https://abccam.com.br/

Produtos e serviços: Associação sem fins lucrativos que representa os carcinicultores em todo o Brasil.

• Se você busca produtos e serviços para pesca de peixes, crustáceos ou moluscos, procure pelos fornecedores com este ícone

• Se você é da indústria de transformação de pescado, procure pelos fornecedores com este ícone

ASSOCIAÇÃO DE CRIADORES DE PEIXES DO ESTADO DE RONDÔNIA (ACRIPAR)

Local: Ariquemes - RO - Brasil

Contatos: acriparpeixe@gmail.com; +55 (69) 99232-3148 https://www.instagram.com/acriparpeixe/ Produtos e serviços: Tambaqui.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FOMENTO AO PESCADO (ABRAPES)

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: contato@abrapes.org; +55 (11) 5105-8269

http://www.abrapes.org

Produtos e serviços: Associação criada em 2016 para coordenar e defender os interesses de seus membros em órgãos públicos e privados, fomentar o consumo de pescado no Brasil e empenhar-se na abertura de novos mercados.

• Se você é do varejo ou food service e procura por peixes, crustáceos e moluscos ou outros serviços, busque os fornecedores com este ícone

ASSOCIAÇÃO DE PISCICULTORES EM ÁGUAS PAULISTAS E DA UNIÃO (PEIXE SP)

Local: Santa Fé do Sul - SP - Brasil

Contatos: peixesp@peixesp.com.br; +55 (17) 99616-6638 http://peixesp.com.br/

Produtos e serviços: Representação institucional e organização do setor.

ACQUA VIVA

Local: Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Contatos: contato@acquavivafoods.com; +55 (21) 3297-8822

Produtos e serviços: Pescados em filés, postas, eviscerados, frescos e congelados.

• Se você busca serviços e relações institucionais procure pelos fornecedores com este ícone

ACQUASYSTEM BRASIL

Local: Acaraú - CE - Brasil

Contatos: vendas@acquasystembrasil.com. br; +55 (88) 99985-3435

http://www.acquasystembrasil.com.br Produtos e serviços: Bomba flutuante.

ADM

Local: Valinhos - SP - Brasil

Contatos: marketing_animal_nutrition_BR@ adm.com; https://www.adm.com/

Produtos e serviços: Soluções nutricionais para todas as fases de criação.

ADISSEO

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: nutricao.info@adisseo.com; +55 (11) 3741-8613

www.adisseo.com

Produtos e serviços: Aditivos nutricionais.

Guia de Fornecedores

AGROINOVA

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: atendimento@agroinova.com.br; +55 (19) 99767-2149

http://agroinova.com.br/

Produtos e serviços: Softwares de gestão para o gerenciamento, execução e administração das atividades de campo (manejo, classificação e biometria) e rotinas de negócio (controle de estoque, financeiro, compra e venda).

AKSO PRODUTOS ELETRÔNICOS

Local: São Leopoldo - RS - Brasil

Contatos: vendas@akso.com.br; +55 (51) 3406-1717

http://www.akso.com.br

Produtos e serviços: Instrumentos de medição para pH, EC, OD, amônia, nitrito, nitrato, cloro, salinidade, dataloggers de temperatura e/ou umidade, termômetros, turbidímetros, medidores de cor e laboratório de calibração.

ALASKA SEAFOOD MARKETING INSTITUTE

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: lbaptiston@riverglobal.net; +55 (11) 3051-9080

https://www.alaskaseafood.com.br

Produtos e serviços: Peixes selvagens, naturais e sustentáveis do Alasca: cinco espécies de salmão selvagem, genuína polaca do Alasca, bacalhau fresco, peixes planos, black cod, halibut, ikura etc. Agência governamental.

ALFATUN

Local: Manta - Equador

Contatos: alfonso@alfatun.com; +593 99122-4596

Produtos e serviços: Peixes e camarão.

ALIMENTOS YEDA

Local: Alemanha

Contatos: info@alimentosyeda.com; +55 (85) 99680-5639

Produtos e serviços: Pescado congelado e surimi.

ALISUL - SUPRA

Local: São Leopoldo - RS - Brasil

Contatos: johanna.gama@alisul.com.br; +55 (51) 2123-1400 www.alisul.com.br

Produtos e serviços: Rações para alimentação animal.

ALMEIDA SOUZA E CANTUÁRIA RIBEIRO

SOC. DE ADVOGADOS

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: atendimento@ascr.adv.br; +55 (11) 3171-0120 www.ascr.adv.br

Produtos e serviços: Especializado em Direito Empresarial com todas as matérias que permeiam a gestão empresarial, tais como Direito Tributário, Civel, trabalhista, criminal tributário, contratos e negócios.

ALTAMAR FOODS

Local: Paita - Peru

Contatos: sales02@altamarfoods.com; +55 (41) 99941-8222

https://www.altamarfoods.com/

Produtos e serviços: Lula congelada (anéis, botões, tentáculos, outros), dourado (Mahi mahi), vieiras e camarão argentino.

ALTAMAR SISTEMAS AQUÁTICOS

Local: Jacareí - SP - Brasil

Contatos: contato@altamar.com.br; +55 (12) 3957-3154

www.altamar.com.br

Produtos e serviços: Sistemas de recirculação, depuração de moluscos, motobombas, filtros mecânicos, biológicos, desinfecção de água por UV-C e ozônio, aquecedores, projeto de instalações, serviço técnico especializado.

ANDRITZ

Local: Pomerode - SC - Brasil

Contatos: andritz-fb.br@andritz.com; +55 (47) 3387-9100

http://andritz.com

Produtos e serviços: Moinho, misturadores, extrusora, secadora, recobridora à vácuo, resfriador, peça de reposição, serviços de manutenção preventiva e corretiva, treinamento, capacitação e digitalização.

ANUGA SELECT BRAZIL

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: marketing@koelnmesse.com.br; +55 (11) 3874-0030

https://anuga-brazil.com.br/

Produtos e serviços: Feira de negócios do setor de alimentos e bebidas.

Aquabit

AQUABIT

Local: Cascavel - PR - Brasil

Contatos: comercial@aquabit.com.br; +55 (45) 99106-4745

https://aquabit.com.br/

Produtos e serviços: Aplicativo e versão web para a gestão da piscicultura e carcinicultura: controle do manejo, desempenho zootécnico, programa alimentar, vendas e financeiro.

ALLIPLUS

Local: Alemanha

Contatos: contato@alliplus.com; +55 (85) 99680-5639 http://alliplus.com

Produtos e serviços: Óleos essenciais, ácidos orgânicos e aditivos para a aquicultura.

ALLTECH

Local: Maringá - PR - Brasil

Contatos: mktbr@alltech.com; +55 (44) 3123-9500

https://www.alltech.com/pt-br

Produtos e serviços: Desde sua fundação em 1980 pelo cientista e empreendedor irlandês Dr. Pearse Lyons, a Alltech desenvolve produtos e serviços voltados à saúde e ao desempenho de plantas e animais. Seus aditivos e ingredientes especiais fortalecem a aquicultura, garantindo.

AQUACHILE

Local: Rancagua - Chile

Contatos: raphaela.oberlaender@aquachile. com; +55 (21) 97596-2638

https://www.aquachile.com/

Produtos e serviços: AquaChile é a segunda maior produtora de salmão do mundo e a maior do Chile, especializada na produção de salmão do Atlântico (Salar) e salmão do Pacífico (Coho).

Guia de Fornecedores

AQUACULTURE STEWARDSHIP

COUNCIL (ASC)

Local: Salvador - BA - Brasil

Contatos: laurent.viguie@asc-aqua.org; +55 (71) 9 9917-9679

https://www.asc-aqua.org/

Produtos e serviços: Programa de certificação de melhores práticas que pode fornecer acesso a novos mercados, em particular a exportação, já que a certificação ASC tem valor no mercado internacional.AQUARIUS

AQUATEC

Local: Canguaretama - RN - Brasil

Contatos: aquatec@aquatec.com.br; +55 (84) 3241-5200

http://www.aquatec.com.br

Produtos e serviços: Produção, venda e distribuição de pós-larvas de camarão P. vannamei nas linhagens de robustez Pond. Distribuímos para todo Brasil, via rodoviária ou aérea, nas salinidades 2 a 50.

AQUAWIRE

Local: Orlândia - SP - Brasil

AQUARIUS PESCADOS

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: aquarius.pescados2022@gmail. com; +55 (11) 99642-7860

Produtos e serviços: Distribuição de pescados frescos e congelados para supermercados e peixarias.

Contatos: contato@aquawire.com.br; +55 (16) 9 9716-2040 | (65) 99977-6400

https://www.facebook.com/aquawire/

Produtos e serviços: Fio para tanques-rede que cria um óxido natural de proteção na superfície que é seguro para os peixes e impede o desenvolvimento do mexilhão dourado e outros organismos aquáticos.

AQUISHOW BRASIL

Local: Uberlândia - MG - Brasil

AQUASUL COMÉRCIO DE CAMARÃO MARINHO

Local: Natal - RN - Brasil

Contatos: sac@aquasulcamarao.com.br; +55 (84) 3201-4578

https://aquasul-camarao-marinho.business.site/

AQUASUL LARVICULTURA

Local: Nísia Floresta - RN - Brasil

Contatos: aquasul@aquasul.com.br; +55 (84) 3201-3474

https://www.linkedin.com/company/ aquasulcamarao/?originalSubdomain=br

Produtos e serviços: Pós-larvas e Naúplios de Penaeus vannamei.

Contatos: aquishow@aquishowbrasil.com. br; +55 (17) 98113-3967

https://www.aquishowbrasil.com.br/ Produtos e serviços: Feira de negócios especializada em tecnologia para a aquicultura e soluções de comercialização, networking e conhecimentos.

AYAMO GLOBAL FOODS

Local: Itajaí - SC - Brasil

Contatos: sales@ayamofoods.com; +55 (47) 3349-4606

www.ayamofoods.com

Produtos e serviços: Trading de proteína animal, incluindo diversas espécies de pescado.

BACALHAU RIBERALVES

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: riberalves@riberalves.com.br; +55 (11) 3798-4861

https://riberalves.pt/pt-br/

Produtos e serviços: Toda a linha de bacalhau e derivados.

BELGO BEKAERT ARAMES

Local: Contagem - MG - Brasil

Contatos: belgobekaert@belgobekaert.com. br; 0800-727-2000

https://www.belgobekaert.com.br

Produtos e serviços: Arame para tanques-rede (Belgo Aqua Bezinal, Belgo Aqua Plastic e Belgo Lagosteiro).

BETTCHER DO BRASIL

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: vendas@bettcher.com.br; +55 (11) 4083-2510

http://www.bettcher.com.br/

Produtos e serviços: Equipamentos para beneficiamento de cortes e aumento de rendimentos no abate e na desossa.

BILBO S.A.

Local: Equador Contatos: infor@bilbosa.com; +593 9 9390-0713 https://www.bilbo-sa.com/

Produtos e serviços: Camarão em diferentes apresentações, pescado (atum, escolar, mahi mahi) e espécies pelágicas.

BACALANOR WEST NORWAY

Local: Ålesund - Møre og Romsdal County - Noruega

Contatos: sales@bacalanor.com; +55 (71) 99373-0164

https://www.bacalanor.com/

Produtos e serviços: Bacalhau Gadus morhua e Gadus macrocephalus, pescados da Noruega (saithe, zarbo e ling), outros (polaca, panga e Kani), além de opções de pescados salgados, salgados & secos ou congelados dessalgados, em cortes e embalagens variadas.

ATAK SISTEMAS

Local: Maringá - PR - Brasil

Contatos: comercial@atak.com.br; +55 (44) 2101-5657

https://atak.com.br/

Produtos e serviços: Nossas soluções em softwares são especializadas em gestão administrativa integrada ao controle de produção, custos, controle de estoque e rastreabilidade para os segmentos da indústria de alimentos.

BAITAFRIO ARMAZÉM LOGÍSTICO

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: contato@baitafrio.com.br; +55 (11) 2917-1222

http://www.baitafrio.com.br

Produtos e serviços: Armazenagem de produtos frigorificados.

BIOFISH AQUICULTURA

Local: Porto Velho - RO - Brasil Contatos: contato@biofish.com.br; +55 (69) 3221-2021

Produtos e serviços: Desenvolvimento de projetos aquícolas, assessoria no licenciamento ambiental, consultoria e engenharia, e produção de alevinos de peixes e pós-larvas de camarão.

BIO PESCADOS DA AMAZÔNIA LTDA

Local: Iranduba - AM - Brasil Contatos: comercial@ biopescadosdaamazonia.com.br; +55 (92) 99232-6950

https://biopescadosdaamazonia.com.br/home-1/ Produtos e serviços: Peixes amazônicos nativos e oriundos da aquicultura

BOM PEIXE

Local: Piracicaba - SP - Brasil

Contatos: comercial@bompeixe.com.br; +55 (19) 3429-6600

https://www.bompeixe.com.br

Produtos e serviços: Indústria e comércio de pescado e frutos do mar.

BOMAR PESCADOS

Local: Itarema - Ceará - Brasil

Contatos: marketing@bomarpescados.com. br; +55 (85) 3270-6554

www.bomarpescados.com.br

Produtos e serviços: Camarão, pós-larva de camarão, tilápia, alevino de tilápia e couro de tilápia.

BRASIL SEAFOOD

Local: Fortaleza - CE - Brasil

Contatos: comercial@brsf.com.br; +55 (85) 98220-9988

www.brsf.com.br

Produtos e serviços: Peixes, crustáceos, moluscos e afins.

BOMPORTO

Local: Barueri - SP - Brasil

Contatos: brascod@brascod.com.br; +55 (11) 3173-2950

http://www.bacalhaubomporto.com.br/

Produtos e serviços: Indústria de bacalhau situada no Brasil, onde atendemos o mercado com as opções que mais forem convenientes, trabalhando o conceito de marca e estabelecendo o branding, Bacalhau é BomPORTO.

BRANCO MÁQUINAS

Local: Blumenau - SC - Brasil

Contatos: comercial@brancomaquinas.com. br; +55 (47) 3330-0433; 3237-0359

http://www.brancomaquinas.com.br

Produtos e serviços: Fabricante de equipamentos para o processamento de pescado.

BRASMO

Local: Chapecó - SC - Brasil

Contatos: comercial@brasmo.com.br; +55 (49) 3330 6200

http://www.brasmo.com.br

Produtos e serviços: EPI’s descartáveis: aventais, mangotes e luvas. Utensílios para manipulação de alimentos e higienização: escovas, raspadores, espátulas, vassouras, baldes. Detectáveis: corpos de prova, canetas e lacres.

BRASPEIXE

Local: Paulo Afonso - BA - Brasil

Contatos: braspeixe@braspeixe.com.br; +55 (75) 3282-4716

http://www.braspeixe.com.br

Produtos e serviços: Tanque-rede PEAD, telas aço inox 304L, tampas e comedouros.

BRAZILIAN FISH

Local: Santa Fé do Sul - SP - Brasil

Contatos: comercial.bf@grupoambaramaral. com.br; +55 (17) 99789-6694

www.brazilianfish.com.br

Produtos e serviços: Temos o maior portfólio do mundo em Tilápia, com filés, postas, outros cortes, pratos prontos e aperitivos, como a coxinha premiada! Também agora em nossa linha, camarões, salmão e outros peixes.

Guia de Fornecedores

BRØDRENE SPERRE

Local: Ellingsøy - Noruega

Contatos: info@sperrefish.com; +47 70 10 27 00

https://sperrefish.com/

Produtos e serviços: Peixes pelágicos congelados (arenque, cavala, carapau e capelim) e peixes salgados e secos, como bacalhau.

BRUSINOX

Local: Brusque - SC - Brasil

Contatos: brusinox@brusinox.com.br; +55 (47) 3351-0567

http://www.brusinox.com.br

Produtos e serviços: Linhas completas para o beneficiamento de camarão, peixes de cultivo, amazônicos e oceânicos, da recepção ao congelamento, com software de gestão da produção. Equipamentos para cozimento e defumação.

BRX AERADORES

Local: Dracena - SP - Brasil

Contatos: top.aeradores@gmail.com; +55 (18) 3822-6700

instagram/topaeradores

Produtos e serviços: Aeradores e outros equipamentos para sistemas aquícolas.

BTJ AQUA

Local: Ribeirão Preto - SP - Brasil

Contatos: contato@btjaqua.com.br; +55 (18) 99808-5475

www.btjaqua.com.br

Produtos e serviços: Produção, processamento e comercialização de tilápia congelada, in natura e em diversos cortes (inteira, posta e filé).

CVALE - COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL

Local: Palotina - PR - Brasil

Contatos: marketingalimentos@cvale.com. br; comercial.mi@cvale.com.br; +55 (44) 3649-8306

www.cvalealimentos.com.br

Produtos e serviços: Cortes congelados de aves e tilápia, industrializados e embutidos.

CÂMARA NACIONAL DA AQUACULTURA

DO EQUADOR (CNA)

Local: Guayaquil - Equador

Contatos: cna@cna-ecuador.com; +59 3 (4) 268-3017 https://www.cna-ecuador.com/ Produtos e serviços: Fomento ao comércio internacional do camarão do Equador e da produção de forma sustentável, com respeito ao meio ambiente.

CÂMARA DE ARMADORES DE PESQUEIROS E CONGELADORES DA ARGENTINA (C.A.PE.C.A.)

CAJUCOCO

Local: Itarema - CE - Brasil

Contatos: cajucoco15@gmail.com; +55 (85) 3267-1822 / +55 (85) 3267-3597

Produtos e serviços: Empresa de beneficiamento de pescados que comercializa camarão fresco e congelado (inteiro, sem cabeça e descascado), camarão cozido congelado, espetinho de camarão, polvo congelado, cauda de lagosta congelada, lagosta inteira cozida congelada, peixe fres

CALZAVARA QUALIDADE DE PESCADO

Local: João Pessoa - PB - Brasil

Contatos: cesarcalzavara@gmail.com; +55 (83) 99957-8000

http://www.cesarcalzavara.com.br/sobre

Produtos e serviços: Treinamentos, consultorias e aulas sobre manipulação, conservação e qualidade de pescado para pesca, indústrias, restaurantes e peixarias.

CAMANOR PRODUTOS MARINHOS SA

Local: Natal - RN - Brasil

Contatos: comercial@camanor.com.br; +55 (84) 4008-0448 www.camanor.com.br

Produtos e serviços: Camarão congelado: inteiro, sem cabeça, descascado eviscerado tail off e tail on.

Local: Buenos Aires - Argentina Contatos: capeca@capeca.org.ar; +54 (11) 5218-8870

https://www.capeca.org.ar/

Produtos e serviços: Entidade que reúne importantes grupos empresariais argentinos dedicados à pesca comercial e à elaboração de produtos pesqueiros.

CAXAMAR BRASIL

Local: Curitiba - PR - Brasil Contatos: comercial@caxamar.com.br; +55 (41) 99584-0000

Produtos e serviços: subsidiaria da Industria Portuguesa, atendemos diretamente todos os canais de venda, comercializando todas as espécies de Bacalhau Salgado e Dessalgado Congelado em lombos, postas e desfiado.

CERMAQ CHILE

Local: Puerto Montt - Los Lagos - Chile Contatos: vendas.brasil@cermaq.com; +55 (11) 97423-2988 www.cermaq.cl

Produtos e serviços: Salmão Atlântico e Salmão Coho nas apresentações: inteiro fresco, inteiro congelado e HG (sem-cabeça) congelado.

CHARLIE TANGO

Local: Buenos Aires - Argentina Contatos: comex@charlietango-sa.com; +54 (11) 4342-0605

http://www.charlietango.com.ar/ Produtos e serviços: Camarão, lula illex, corvina, truta marinha, linguado, flounder, merluza negra, garoupa, abrótea e king crab.

CLEARWATER SEAFOODS

Local: Curitiba - PR - Brasil

Contatos: brasil@clearwater.ca; +55 (41) 99101- 8384

https://www.clearwater.ca

Frutos do mar selvagens e sustentáveis: vieira canadense gigante, lagosta canadense e Produtos e serviços: Hokkigai, capturados nas águas do Atlântico Norte, com qualidade premium e disponibilidade durante todo o ano.

COLETIVO NACIONAL DA PESCA E AQUICULTURA - CONEPE

Local: Brasília - DF - Brasil

Contatos: conepe@conepe.org.br; +55 (61) 3323-5831

http://www.conepe.org.br/

Produtos e serviços: Sociedade civil sem fins lucrativos, que agrega entidades representativas do setor pesqueiro e aquícola do Brasil, como sindicatos de armadores e indústrias processadoras de pescados.

CONGELADOS ÁRTICO

Local: Mar del Plata - Argentina

Contatos: ventas@congeladosartico.com; +54 223 489 5459

https://www.congeladosartico.com/ Produtos e serviços: Exportadora de empanados a base de pescado, como medalhões, hambúrgueres e filés de merluza, anéis de lula, entre outros produtos processados.

COPACOL

Local: Cafelândia - PR - Brasil

Contatos: contato@copacol.com.br; +55 (45) 3241-8080

https://www.copacol.com.br/

Produtos e serviços: Linha ampla de peixes e frutos do mar, especializada em cortes de tilápia (filé, posta, filé empanado, isca empanada e petisco).

COQUEIRO

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: daniel.grillo@camil.com.br; +55 (11) 3039-9200

https://www.coqueiro.com.br/

Produtos e serviços: Sardinhas e atuns enlatados e patê de atum em pouch.

COSTA SUL PESCADOS

Local: Navegantes - SC - Brasil

Contatos: costasul@costasul.com.br; +55 (47) 2103-3000

http://www.costasul.com.br

Produtos e serviços: Pescado e frutos do mar congelados.

COSTIERO PESCADOS

Local: Cachoeirinha - RS - Brasil

Contatos: contato@costiero.com.br; +55 (51) 3441-6700

www.costiero.com.br

Produtos e serviços: Pescados e frutos do mar com mais de 30 variedades e cortes. Atendendo food service, varejo e boutique, além de possuir parque fabril próprio.

CHUN CHENG FISHERY

Local: Singapura

Contatos: sales@chuncheng.com; +65 6266-6566

https://chuncheng.com/

Produtos e serviços: Pescado de alta qualidade: diferentes espécies de atuns, Lepidocybium flavobrunneum, Thunnus albacares, Xiphias gladius; e outros peixes como, Prionace glauca e Pangasius hypophthalmus.

DAFONTE AQUICULTURA

Local: Glória - BA - Brasil

Contatos: vendas@dafonteaquicultura.com. br; +55 (81) 97121-4141

Produtos e serviços: Tilápia, filé de tilápia fresco e congelado e posta de tilápia fresca e congelada.

DAMM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

Local: Osasco - SP - Brasil

Contatos: flima@damm.com.br; +55 (11) 3099-9500 www.damm.com.br

Produtos e serviços: Peixes defumados, ovas, patês, peixes frescos e congelados.

DOSETEC

Local: Jaraguá do Sul - SC - Brasil

Contatos: vendas@dosetec.com.br; +55 (47) 3371-3541

https://www.dosetec.com.br/

Produtos e serviços: Sistemas de classificação e inspeção através de peso, classificador unitário, conjuntos de fracionamento e empacotamento, esteiras para transporte, check wheigher dinâmicos e empacotadoras.

ENVIROLYTE BRASIL

Local: Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Contatos: envirolytebrasil@gmail.com; +55 (11) 91183-0740

http://envirolytebrasil.com.br/

Produtos e serviços: A Envirolyte Brasil oferece soluções sustentáveis de limpeza e higienização, utilizando água, sal e eletricidade. Inovação segura e responsável para diversos setores, com respeito ao meio ambiente.

ECIL PESCADOS

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: ecil@ecil-trading.com.br; +55 (11) 3202-6363

http://www.br-ecil.com/

Produtos e serviços: Embalados da marca Inak para clientes do varejo (merluza, polaca, mapará, cação, kani e imitação de patas de caranguejo).

EVOLUIBR ASSESSORIA E CONSULTORIA LTDA

Local: Brasília - DF - Brasil

Contatos: contato@evoluibr.com.br; +55 (61) 98230-6762

www.evoluibr.com.br

Produtos e serviços: Consultoria especializada em abertura de mercados (importação e exportação).

DANFOSS

DO BRASIL

Local: Osasco - SP - Brasil

Contatos: sac.brasil@danfoss.com; +55 (11) 2135-5400

https://www.danfoss.com/pt-br/ Produtos e serviços: Válvulas e componentes para sistemas de refrigeração.

DEEP SEA

Local: Fortaleza - CE - Brasil

Contatos: alexandrereis@brsf.com.br; +55 (85) 3119-7077

Produtos e serviços: Comercial e gestão na exportação.

DELLMARE

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: comercial@geneseas.com.br; +55 (11) 3123-2100

https://www.dellmare.com.br/

Produtos e serviços: Crustáceos e frutos do mar.

ESTREMAR

Local: Buenos Aires - Buenos AiresArgentina

Contatos: info@estremar.com; +54 (11) 5218-0181

www.estremar.com

Produtos e serviços: Merluza hubbsi, abadejo, merluza negra e merluza de cola.

ESCRITÓRIO COMERCIAL DO PERU NO BRASIL

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: psanchez@escritoriodoperu.com. br; +55 (11) 4507-7230

https://www.linkedin.com/ company/promper%C3%BAbrasil/?originalSubdomain=br

Produtos e serviços: Peixes congelados e frutos do mar do Peru.

EXPO MAR

Local: Itajaí - SC - Brasil

Contatos: panty@pantyassessoria.com.br; +55 (48) 99980-4920

https://expomar.com.br/sobre

Produtos e serviços: Evento que reúne as cadeias produtivas e de negócios que atendem a pesca, a maricultura e a logística.

EXPOMARIFRES S.A.

Local: Guayaquil - Guayas - Equador

Contatos: mauricio.braun@bluemarinefoods. com.br; +55(48) 99946-6064

www.expomarifres.com.ec

Produtos e serviços: Camarões limpos congelados.

Guia de Fornecedores

EXPO PESCA E AQUICULTURA

Local: Salvador - BA - Brasil

Contatos: eventos@exitose.com.br; +55 (79) 99909-3267

https://expopescasealba.com.br/

Produtos e serviços: A Expo Pesca e Aquicultura é uma feira que integra os setores atuantes da pesca e aquicultura na região do SEALBA, promovendo relação entre expositores, pescadores, servidores públicos, estudantes, marisqueiras e público em geral.

FAV

Local: Puerto Varas - Chile

Contatos: olga.araya@abbott.com; +56 (65) 2206-300

https://www.fav.cl/

Produtos e serviços: Produtos veterinários que atendem a salmonicultura (anestésicos, antifúngicos, antimicrobianos, antiparasitários e vacinas), além da carcinicultura e tilapicultura (desenvolvidos sob medida).

FAZENDA ÁGUAS PRETAS

Local: Canavieiras - BA - Brasil

Contatos: contato@aguaspretas.com.br; +55 (11) 97233-1440

http://www.aguaspretas.com.br

Produtos e serviços: Pirarucu inteiro retirado dos tanques na hora do embarque. Atendemos todo o Brasil.

FCALHAO

Local: Cuiabá - MT - Brasil

Contatos: financeiro@fcalhao.com.br; +55 (65) 99995-2395; +35 1 912 981 652

https://casadopeixemt.com.br/

Produtos e serviços: Desenvolvimento e aprovação de projetos industriais nas cadeias de pescado, bovinos, suínos, rações, despojos e bebidas. Certificação federal (SIF) e demais âmbitos. Habilitações para exportação.

FEIRA DE PEIXES NATIVOS

Local: Cuiabá - MT - Brasil

Contatos: valeria.pires@mt.sebrae.com.br; +55 (65) 3648-1200

https://www.mt.sebrae.com.br/

Produtos e serviços: Feira e seminário dedicados à produção de peixes nativos brasileiros.

FEIRA NACIONAL DO CAMARÃOFENACAM

Local: Natal - RN - Brasil

Contatos: fenacam@fenacam.com.br; +55 (84) 3231-6291 / +55 84 99612-7575

https://www.fenacam.com.br/

Produtos e serviços: A Feira Nacional do Camarão (FENACAM), criada há 20 anos, é um evento de destaque na aquicultura brasileira e internacional. Celebrando duas décadas de impacto e inovação no setor da aquicultura.

FIDER

PESCADOS

Local: Rifaina - SP - Brasil

Contatos: fider@mcassab.com.br; +55 (16) 3135-9424

https://www.fiderpescados.com.br

Produtos e serviços: Especialistas na produção de tilápia (filés frescos, congelados e seus derivados).

FISHER PISCICULTURA

Local: Riolândia - SP - Brasil

Contatos: contato@fisherpiscicultura.com. br; +55 (17) 98100-4232

http://www.fisherpiscicultura.com.br

Produtos e serviços: Tilápia viva ou resfriada.

FISPAL FOOD SERVICE

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: fispalfoodservice@informa.com; https://www.fispalfoodservice.com.br/

Produtos e serviços: Feira para todo o setor de alimentação fora do lar.

FORSAFE

Local: Itajaí - SC - Brasil

Contatos: comercial@forsafe.com.br; +55 (47) 3248-1185

Produtos e serviços: Balsas salvavidas para embarcações pesqueiras e materiais de salvatagem.

FOSFISH

Local: Presidente Prudente - SP - Brasil

Contatos: daniel.carvalho@fosferpet.com.br; +55 (18) 3909-9020 www.fosfish.com.br

Produtos e serviços: Rações para tilápia

FRESCATTO

Duque de Caxias - RJ - Brasil

Local: info@frescatto.com; +55 (21) 3527-9393

Contatos: www.frescatto.com

Produtos e serviços: Soluções em pescado personalizadas para o seu negócio. Mais de 40 espécies e 300 itens, combinando cortes e embalagens. Atendemos food service e autosserviço, com 5 filiais: RJ, SP, PE, MG e DF.

FREZZE

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: contato@frezze.com.br; +55 (11) 3666-3385

https://www.frezze.com.br

Produtos e serviços: Startup de terceirização logística de alimentos refrigerados e congelados que realiza entregas de cargas que variam de 10 kg a 2 toneladas. Atendem a Grande São Paulo e outros estados conforme a demanda.

FRUMAR

Local: Tijucas - SC - Brasil

Contatos: contato@frumar.com.br; +55 (48) 3641-2600

www.frumar.com.br

Produtos e serviços: Venda e distribuição de pescados nacionais e importados para todo o Brasil.

FUTURA MARKET CORP

Local: Guayaquil - Guayas - Equador Contatos: fabricio@futuramarketcorp.com; +593 99314-2641

www.futuramarketcorp.com

Produtos e serviços: Procurement e assessoria comercial para novos produtos e mercados, tanto para o food service quanto para o varejo.

GELONESE

Local: Foz do Iguaçu - PR - Brasil

Contatos: gelonese@brturbo.com.br; +55 (45) 3528-7475

https://www.facebook.com/ geloneseoficial/

Produtos e serviços: Peixes: traíra sem espinhas, traíra inteira, curimba, piapara, bagre, pati, dourado, filé de merluza. Serviço de reinspeção e armazenagem de pescado.

GENOMAR GENETICS

Local: Londrina - PR - Brasil

Contatos: vendas@aquagenetics.com.br; +55 (43) 3555-1515

https://www.linkedin.com/company/ aquagenetics/?originalSubdomain=br

Produtos e serviços: Distribuidor das genéticas Aquabel e GenoMar.

ABRAPES: A Força da Cadeia do Pescado evidenciada nas ações que impulsionam o desenvolvimento do setor

A Associação Brasileira de Fomento ao Pescado (ABRAPES) reafirma seu papel de liderança, sendo protagonista nas discussões e avanços junto às Instituições Públicas e Privadas ao apresentar as principais demandas do setor e buscar as soluções necessárias para o desenvolvimento da cadeia de pescado.

A ABRAPES representa 1/3 de todo o pescado comercializado no Brasil, gerando mais de 8 mil empregos diretos e indiretos.

Prezamos por produtos de qualidade, sanitariamente seguros e amplamente disponíveis para a população, seja com a produção nacional ou internacional.

É através da união de esforços e da parceria com o governo que seguimos fortalecendo a qualidade, a sustentabilidade e a competitividade do pescado brasileiro no mercado doméstico e global.

Faça parte da ABRAPES, junte-se a este time que faz acontecer.

Para mais informações, entre em contato conosco: Visite nosso site: www.abrapes.org

Veja nossos associados

comunicacao@abrapes.org

+55 11 5105 8269

@abrapespescado @abrapesoficial

Guia de Fornecedores

GOMES DA COSTA

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: comercialfood@gomesdacosta. com.br; 0800 704 1954 www.gomesdacosta.com.br

Produtos e serviços: Pescado (atum e sardinha), alimentos em conserva e azeite.

GENESEAS AQUACULTURA

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: ouvidoria@geneseas.com.br; +55 (11) 3123-2101

https://www.geneseas.com.br/

Produtos e serviços: Pescado em geral (tilápia, camarões e outros frutos do mar).

GL MÁQUINAS

Local: Joaquim Távora - PR - Brasil

Contatos: contato@glmaquinas.com.br; +55 (43) 3559-1400

https://glmaquinas.com.br/

Produtos e serviços: Equipamentos independentes avançados e sistemas integrados para a indústria de pescados.

GOLDEN FOODS ALIMENTOS

Local: Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Contatos: sac@goldenfoods.com.br; +55 (21) 3550-0760

https://goldenfoods.com.br/ Produtos e serviços: Filé de alabote dente curvo, filé de polaca, lombo e posta de cação, filé de panga com ou sem gordura, filé de salmão, anel de lula congelado, filé de merluza, tubo de lula congelado, bacalhau seco salgado, postas de bacalhau dessalgadas e congeladas.

GOLFO DORADO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

Local: Itajaí - SC - Brasil

Contatos: atendimento@golfodorado.com; +55 (47) 98898-5335

Produtos e serviços: Peixes congelados.

GONDI

Local: Portoviejo - - Equador

Contatos: info@gondi.com.ec; +59 3 5292

2554

http://www.grupogondi.com/

Produtos e serviços: Pescado resfriado, congelado e conservas.

GRUPO 5

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: contato@grupo5bs.com.br; +55 (11) 5505-3795

https://www.grupo5bs.com.br/

Produtos e serviços: Força comercial, inteligência logística, trade-mkt e P&D.

GRUPO AMBAR AMARAL

Local: Santa Fé do Sul - SP - Brasil

Contatos: sac@grupoambaramaral.com.br; +55 (17) 3631-9100 www.grupoambaramaral.com.br

Produtos e serviços: Grupo dedicado à criação de tilápia, com a cadeia verticalizada. Possui piscicultura, produção de alevinos, frigorifico de peixe e indústria de ração.

GRUPO VERAZ

Local: Mar del Plata - Argentina Contatos: info@grupoveraz.com.ar; +54 223 4894624 http://grupoveraz.com.ar/ Produtos e serviços: Empresa dedicada à captura, produção e comercialização de produtos do mar argentino, principalmente camarão vermelho (Pleoticus muelleri).

HAARSLEV INDUSTRIES

Local: Curitiba - PR - Brasil Contatos: br-comercial@haarslev.com; +55 (41) 3086-8200 https://haarslev.com/ Produtos e serviços: Equipamentos para o processamento de subprodutos de pescado.

HIBRYDA PESCADOS

Local: Rio de Janeiro - RJ - Brasil Contatos: contato@hibrydapescados.com.br; +55 (21) 96977-0007 https://hibrydapescados.com.br/

Produtos e serviços: Fábrica de processamento de camarão, venda em atacado de camarão limpo e classificado.

IAQUA

Local: Parnamirim - RN - Brasil

Contatos: atendimento@iaquashop.com.br; +55 (84) 99657-4771

http://www.iaquashop.com.br

Produtos e serviços: Produtos e equipamentos para melhorar a produção aquícola, como probióticos, aeradores, compressores, alimentadores, mesas classificadoras de peixes, tarrafas etc. Possui unidades no Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, Sergipe, Bahia e São Paulo.

IBERCONSA ARGENTINA

Local: Puerto Madryn - - Argentina

Contatos: iberconsa@iberconsa.com.ar; +54 280 4453088

https://iberconsa.es/

Produtos e serviços: Captura, processamento e distribuição de produtos do mar, como a merluza hubbsi congelada a bordo e o camarão vermelho (Pleoticus muelleri).

ICETECK TECNOLOGIA EM EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS

Local: Indaiatuba - SP - Brasil

HIPRA

Local: Porto Alegre - RS - Brasil

Contatos: hipra@hipra.com; +55 (51) 3325-4500

www.hipra.com

Produtos e serviços: Indústria farmacêutica veterinária multinacional.

HP EMBALAGENS

Local: Cotia - São Paulo - Brasil Contatos: hpembalagens@hpembalagens. com.br; +55 (11) 4612-5088 www.hpembalagens.com.br

Produtos e serviços: Embalagens plásticas, blister, bandejas, berços, termoformados.

Contatos: vendas@iceteck.com.br; +55 (19) 3935-1952

http://iceteck.com.br/

Produtos e serviços: Túnel espiral de congelamento, resfriamento e congelamento de alimentos.

ICL

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: marketing@icl-group.com.br; +55 (11) 2155-4570

https://www.icl-group.com/

Produtos e serviços: Indústria de alimentos e bebidas, tratamento de metais, produção de açúcar, tratamento de águas e efluentes, nutrição animal, indústria farmacêutica, refino de óleos vegetais.

Guia de Fornecedores

IDEALSIS

Local: Buritama - SP - Brasil

Contatos: contato@idealsis.com.br; +55 (18) 3691-1764

http://www.idealsis.com.br/

Produtos e serviços: Soluções de integração e automação de processos administrativos, comerciais, industriais e logísticos. Criadora do Fish Control, software de gerenciamento de pisciculturas em todo o Brasil.

IE PESCADOS

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: comercial@iepescados.com.br; +55 (11) 96611-4757

www.iepescados.com.br

Produtos e serviços: Camarão inteiro, sem cabeça, descascado, descascado sem vísceras, tail-on, cru ou pré-cozido; filé de tilápia; kit para paella; e lula, todos desenvolvidos para food service, supermercados e peixarias.

INDÚSTRIA DE RAÇÕES PATENSE

Local: Tanguá - RJ - Brasil

Contatos: patense@patense.com.br; +55 (34) 3818-1800

http://www.patense.com.br

Produtos e serviços: Produtos com alta digestibilidade, como a farinhas de pescado (sardinha, salmão, atum, camarão), com diferentes níveis proteícos, iniciando com 60% de proteína, além do óleo (sardinha e salmão), ricos em ômegas.

INTERATLANTIC

Local: Vigo - Pontevedra - Espanha

Contatos: interbrasil2@interatlantic.es; +34 986 44 32 10 / 678 50 82 22

http://www.interatlantic.es

Produtos e serviços: Empresa com mais de 30 anos de mercado e presença em mais de 20 países. Lider na exportação de gigas com fábrica no Peru. Escritório na China e mais de 100 Dipoas aprovados. Tubos, Polvo, salmão entre outros.

INTERNATIONAL FISH CONGRESS & FISH EXPO BRASIL

Local: Foz do Iguaçu - PR - Brasil

Contatos: executiva@ internationalfishcongress.com.br; +55 (48) 9998-0492

http://www.internationalfishcongress. com.br

Produtos e serviços: International Fish Congress e Fish Expo Brasil são realizados anualmente no Maestra Grand Convention Center - Recanto Cataratas Thermar & Resort, em Foz do Iguaçu (PR). A Feira conta com mais de 20 horas de conteúdo exclusivo e especialistas em 4 continentes.

INVERMAR

Local: Santiago - - Chile

Contatos: sales@invermarchile.cl; +56 (2) 2580-5200

https://invermar.cl/

Produtos e serviços: Salmão Coho Chileno e Salmão do Atlântico.

IMEVE S.A.

Local: Jaboticabal - SP - Brasil

Contatos: imeve@imeve.com.br; +55 (16) 3209-7700

www.imeve.com.br

Produtos e serviços: Probióticos e suplementos.

IN-SITU DO BRASIL

Local: São José dos Campos - São Paulo - Brasil

Contatos: vendas@in-situdobrasil.com.br; +55 (12) 3042-1504

www.in-situdobrasil.com.br

Produtos e serviços: Medidor de nível de água, sonda de nível de água, sonda multiparamétrica, sensor de nível de água, sensor de oxigênio dissolvido, sonda de OD, sonda multiparâmetro, sensor de PH, sensor de turbidez.

JAPA DA OSTRA

Local: Fortaleza - CE - Brasil

Contatos: comercial@brsf.com.br; +55 (85) 98220-9988

www.japadaostra.com.br

Produtos e serviços: Camarões, peixes, moluscos e afins.

JBT MAREL

Local: Campinas - SP - Brasil

Contatos: +55 (19) 2042-3700

http://www.marel.com/pt

Produtos e serviços: Marel é a principal fornecedora global de equipamentos avançados independentes e sistemas integrados para a indústria de processamento de pescados.

JC LACERDA

JC LACERDA SEAFOOD

Local: Recife - PE - Brasil

Contatos: comerciallacerdajc@gmail.com; +55 (81) 99730-4262 http://www.facebook.com/ jclacerdaseafood/ Produtos e serviços: Importação e exportação.

JC PESCADOS

Local: Itarema - CE - Brasil

Contatos: luiz.tondo@jcpescados.com.br; +55 (88) 3667-1110

https://www.facebook.com/JCPescadosLTDA/

Produtos e serviços: Expotação e importação de pescado. Camarão, robalo, pescada amarela e cambucu, salmão, tilápia, badejo (sirigado), pargo, espada, atum, panga, peixes inteiros, postas e filés. Insumos para culinária japonesa.

JUBARTDATA

Local: Brasília - DF - Brasil

Contatos: contato@jubart.com.br; +55 (61) 99355-3849

https://jubart.com.br/

Produtos e serviços: Coleta, tabulação e análise de dados de mercado.

KALFRITEC

Local: Joinville - Santa Catarina - Brasil

Contatos: comercial@kalfritec.com.br; +55 (47) 9 8851-5909

www.kalfritec.com.br

Produtos e serviços: Refrigeração industrial, girofreezer, túneis de congelamento, congelamento IQF, túneis de bandeja, detecção de amônia, rack de compressores, bloco evaporador, painéis frigoríficos, amônia.

KARAM’S MAR

Local: Indaiatuba - SP - Brasil

Contatos: comercial@karamsmar.com; +55 (19) 3935-9725

http://www.karamsmar.com

Produtos e serviços: Peixes e Frutos do MarEntregas no Estado São Paulo.

KOMDELLI

Local: Tijucas - SC - Brasil

Contatos: comercial@komdelli.com.br; +55 (48) 3641-2603

https://www.komdelli.com.br/

Produtos e serviços: Venda de pescado, principalmente salmão (fresco e congelado) e tilápia. Também oferece terceirização de serviço.

Saúde e Biotecnologia em Animal Nutrição

KPM LOGISTICS

Local: Itajaí - SC - Brasil

Contatos: contato@kpmlogistics.com; +55 (47) 3046-1090

https://kpmlogistics.com/

Produtos e serviços: Agente de carga internacional que oferece soluções logísticas para cargas congeladas e refrigeradas.

KORAL FISH

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: koralfish@koralfish.com.br; +55 (11) 3569-0542

http://www.koralfish.com.br/ Produtos e serviços: Distribuição de pescados em toda a região de SP (capital) e Grande São Paulo.

KORIN AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE

Local: Ipeúna - SP - Brasil

Contatos: contato@korinagricultura.com.br; +55 (19) 3576-9518

http://korinagricultura.com.br/pt/home/ Produtos e serviços: Bioestimulador, fertilizante de solo de viveiros e acelerador de compostagem.

KORIN ALIMENTOS

Local: Ipeúna - SP - Brasil

Contatos: sac@korin.com.br; +55 (11) 3728-4100

www.korin.com.br

Produtos e serviços: Filé de tilápia congelado, filé de truta congelado e truta rosa congelada.

LABORATÓRIO PATHOVET BRASIL

Local: Ribeirão Preto - SP - Brasil

Contatos: hugo.roa@pathovet.cl; +55 (16) 3236-5400

www.pathovet.cl

Produtos e serviços: Serviços de diagnóstico, análises laboratoriais, experimentação in vitro e in vivo.

LARVI AQUICULTURA

Local: Macau - RN - Brasil

Contatos: +55 (84) 3521-8151

https://www.linkedin.com/company/larviaquicultura/about/

Produtos e serviços: Pós-larvas de camarão Penaeus vannamei, Macrobrachium rosenbergii e ostra Crassostrea brasiliana.

Exija do seu fornecedor a qualidade dos produtos Natubrás

LAGUBRAS PESCADOS

Local: Laguna - SC - Brasil

Contatos: vendas@lagubras.com.br; +55 (48) 3644-5465

https://www.lagubras.com.br/

Produtos e serviços: Indústria de processamento, comercialização e distribuição de pescados congelados, trabalhamos com mais de 20 espécies de peixes de captura com estoque regulador para atender os clientes o ano todo.

LEX EXPERTS

Local: Itajaí - SC - Brasil

Contatos: contato@lexbr.net; +55 (47) 98856-2714

https://lexbr.net

Produtos e serviços: Assessoria e capacitação para equipes de qualidade, comex, produção e jurídico. Consultoria para estruturação, padronização e validação de operações industriais. Registro de fábrica e produto.

Pescados com qualidade

o ambientemeio

Matéria-prima da melhor procedência, ótimas práticas de fabricação, instalações que respeitam a legislação e equipamentos de congelamento ultrarrápido são alguns dos fatores que garantem o padrão de qualidade Natubrás. São camarões, lulas, mexilhões, polvos e cortes nobres de peixes, em embalagens práticas e seguras ao consumidor.

(47) 3347-4800

Guia de Fornecedores

LIZARD

Local: Mogi das Cruzes - SP - Brasil

Contatos: sales@lizard-int.com.br; +55 (11) 94245-6920

http://www.lizard-int.com.br/ Produtos e serviços: Agente de carga multimodal, focado em exportação e importação de cargas refrigeradas, cargas dry e cargas projeto.

LM PESCADOS

Local: Santos - SP - Brasil

Contatos: marcel@lmimport.com.br; +55 (13) 3261-3060

http://www.lmpescados.com.br/ Produtos e serviços: Importadora e distribuidora de pescado.

MAR DE PEIXE PESCADOS (MARPEX)

Local: Balneário Piçarras - SC - Brasil

Contatos: marpex@marpex.com.br; +55 (47) 3345-0433

http://www.marpex.com.br

Produtos e serviços: Venda de pescado marinho congelado (camarão, peixe inteiro, filé, moluscos, paella).

MAR & RIO PESCADOS

Local: São José do Rio Preto - SP - Brasil

Contatos: contato@mareriopescados.com. br; 0800 740 4004

www.mareriopescados.com.br

Produtos e serviços: Venda de peixes e frutos do mar, vinhos e produtos orientais entregues em todo Brasil.

MARDI

Local: Mar del Plata - Argentina

Contatos: mardi@mardi.com.ar; +54 223 489-7100 http://www.mardi.com.ar/ Produtos e serviços: Filé de merluza interfolhado, IQF e empanados de merluza.

MARINE EQUIPMENT

Local: Florianópolis - SC - Brasil

Contatos: contato@marineequipment.com. br; +55 (48) 3206-8922 http://www.marineequipment.com.br/ Produtos e serviços: Consultoria em aquicultura industrial; tanques-rede, bombas para despesca e transferência, contadores, scanners, classificadores, cabos especiais, boias e máquinas, gruas hidráulicas marítimas, entre outros.

MCASSAB NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: contato@nsamcassab.com.br; +55 (11) 2162-7788

www.mcassab.com.br

Produtos e serviços: Soluções nutricionais completas e produtos de saúde animal para criação de peixes e camarões.

MIAKI REVESTIMENTOS

Local: Guararema - SP - Brasil

Contatos: vendas@miaki.com.br; +55 (11) 2164-4300

https://www.miaki.com.br

LOCALFRIO

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: faleconosco@localfrio.com.br; +55 (11) 3049-6570

http://www.localfrio.com.br/ Produtos e serviços: Armazenagem e transporte.

MAQUIPLAST

Local: Jandira - SP - Brasil

Contatos: vendas@maquiplast.com.br; +55 (11) 4619-9696

http://www.maquiplast.com.br

Produtos e serviços: Embalagens plásticas flexíveis, filmes para empacotadoras automáticas e termoformadoras e embalagens stand-up pouch.

MARBELIZE

Local: Manabí - Equador

Contatos: info@marbelize.com; +59 3 5 2389000 | 59 3 5 2389001 http://marbelize.com/es/

Produtos e serviços: Atum e conservas diversas em latas, pouches e vidro, bem como hambúrgueres, sticks e outros produtos de valor agregado.

MARCHEF PESCADOS

Local: Itarema - CE - Brasil

Contatos: comercial@marchefpescados. com.br; +55 (84) 9952-6439

Produtos e serviços: A Marchef é uma empresa de pescados com indústrias de beneficiamento para o processamento de camarões e peixes, e a produção de produtos com valor agregado e pratos prontos.

MARIS LABORATÓRIO

Local: Aracati - CE - Brasil

Contatos: contato@marispescados.com.br; +55 (88) 3446-2565 http://marispescados.com.br/ Produtos e serviços: Pós-larvas de camarão Penaeus vannamei bem formadas e livres de patógenos.

MARIS PESCADOS

Local: Aracati - CE - Brasil

Contatos: contato@marispescados.com.br; +55 (88) 3446-2565

http://marispescados.com.br/ Produtos e serviços: Camarão, peixe e lagosta processados e congelados em embalagens de 200g a 2kg para o varejo e food service.

Produtos e serviços: Revestimentos monolíticos de alto desempenho, excelente resistência química, térmica, mecânica e a abrasão, fácil limpeza, impermeável, não proliferam bactérias.

MAR ARGENTINO

Local: Buenos Aires - Argentina

Contatos: marargentino@cfp.gob.ar; +54 (11) 4361-5830

http://marargentino.gob.ar/

Produtos e serviços: “Mar Argentino, selvagem e austral” é uma referência nos mercados pesqueiros internacionais sobre a qualidade que acompanha as empresas pesqueiras argentinas.

MARCOMAR

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: marketing@marcomar.com.br; +55 (11) 5098-9200

www.marcomar.com.br

Produtos e serviços: Salmão, crustáceos, polvo, lula, filés e outros pescados.

MAYEKAWA DO BRASIL

Local: Arujá - São Paulo - Brasil

Contatos: comercial@mayekawa.com.br; +55 (11) 4654-8063 www.mayekawa.com.br

Produtos e serviços: Equipamentos chillers, compressores parafuso, compressores alternativos, compressores semi-herméticos. Serviços de manutenção e assistência técnica. Atendimento para todo o Brasil.

MINERVA FOODS

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: sac@minervafoods.com; 0800 404 3000 https://minervafoods.com/en/minervaproud-to-be-more/

Produtos e serviços: Linha ampla de pescados, que inclui polaca do Alasca, tilápia, merluza, pangasius, postas de Saithe, bolinhos com bacalhau, lombo de bacalhau Saithe, lombo de bacalhau Gadus morhua e salmão.

MQ PACK

Local: Santo Andre - São Paulo - Brasil

Contatos: vendas@mqpack.com; +55 (11) 4991-4241

www.mqpack.com

Produtos e serviços: Balanças pesadoras múltiplos cabeçotes, ensacamento, empacotamento automático, classificadoras de peso, checkweigher e detector de metal.

MULTI X

Puerto Montt - - Chile

Local: salesmultix@multi-xsalmon.com; +56 (65) 2483-700

Contatos: https://www.multi-xsalmon.com/ en/home/

Produtos e serviços: Diversas apresentações de salmão (peixes inteiros, filé e porcionados), comercializados frescos, congelados e defumados. Os produtos possuem alta agregação de valor, como o lombo de salmão defumado.

NEWSAN S.A

Local: Buenos Aires - - Argentina

Contatos: atencion.usuarios@newsan.com. ar; +54 911 50011020

http://www.newsan.com.ar/

Produtos e serviços: Venda de merluza (filés e HGT), lula (inteira e aneis), camarão (inteiro, caudas e descascado, merluza hoki (filés), brótola (HGT) e abadejo (HGT).

NORONHA PESCADOS

Local: Recife - PE - Brasil vendas@noronhapescados.com.br; +55 (81) 2138-9100

http://www.noronhapescados.com.br

Produtos e serviços: Peixes, crustáceos e moluscos, resfriados e congelados.

MSD SAÚDE ANIMAL

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: rodrigo.zanolo@merck.com; +55 (43) 99166-0295

https://www.msd-saude-animal.com.br/

Produtos e serviços: Produtos veterinários: vacinas injetáveis; desinfetantes e antimicrobianos orais.

MULTIFOODS

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: comercial@multifoods.com.br; +55 (11) 3646-6700

http://www.multifoods.com.br

Produtos e serviços: Peixes, moluscos e crustáceos.

MULTIPESCA

Local: Pato Bragado - PR - Brasil Contatos: multipesca.rondon@gmail.com; +55 (45) 2031- 2200 / (45) 9-9937- 3262

http://multipesca.com/ Produtos e serviços: Projetos aquícolas completos, tanques elevados PEAD para bioflocos, aquaponia e recirculação.

MULTIVAC DO BRASIL

Local: Valinhos - SP - Brasil

Contatos: vendas@br.multivac.com; +55 (19) 3795-0818

https://br.multivac.com

Produtos e serviços: Máquinas a vácuo, seladora de bandejas, termoformadoras, flowpack, etiquetadoras, checkweighers, balança multicabeçote, sistemas e automação.

MYLEUS FOOD SAFETY

Local: Belo Horizonte - MG - Brasil

Contatos: contato@myleus.com; +55 (31) 3234-1842

https://www.linkedin.com/company/ myleusfoodsafety?originalSubdomain=br

Produtos e serviços: Análises de laboratório (teste de DNA em pescado), software de gestão da qualidade, programas de monitoramento de autenticidade de pescado.

NATUBRÁS PESCADOS

Local: Balneário Piçarras - SC - Brasil

Contatos: natubras@natubras.com.br; +55 (47) 3347-4800

https://www.facebook.com/natubras/

Produtos e serviços: Venda de camarões, peixes e frutos do mar.

NEW FISH

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: contato@newfish.com.br; +55 (11) 2674-2876

http://www.newfish.com.br/ Produtos e serviços: Venda de peixes, frutos do mar, crustáceos e moluscos frescos e congelados.

NEXCO

Local: Recife - PE - Brasil

Contatos: ana.tereza@nexco.com.br; +55 (81) 3228-7917

www.nexco.com.br

Produtos e serviços: Insumos para aquicultura (camarão, peixe e equipamentos).

NINEFISH SEAFOOD

Local: Balneário Camboriú - SC - Brasil

Contatos: contato@ninefish.com.br; +55 (47) 3367-9009

https://www.ninefish.com.br

Produtos e serviços: Pescado internacional embalado para consumidores finais.

NORDSEE

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: nordsee@nordsee.com.br; +55 (11) 3742-1903

https://www.nordsee.com.br/

Produtos e serviços: Pescados frescos e congelados, e frutos do mar congelados.

NORIBÉRICA

Local: Pontevedra - Espanha Contatos: info@noriberica.com; +34 986 447 489 https://noriberica.com

Produtos e serviços: Captura, processamento e distribuição de pescado e frutos do mar ultracongelados, como bacalhau, merluza, espada, atum, lula e polvo.

NORTE PESCA

Local: Natal - RN - Brasil

Contatos: nortepesca@nortepesca.com.br; Produtos e serviços: Indústria de pesca, apoio a embarcações e beneficiamento a terceiros. Trabalham principalmente com atuns no mercado internacional e nacional.

OMARSA

Local: Duran - Guayas - Equador Contatos: sales@omarsa.com.ec; +59 3 99 004 1400 www.omarsa.com.ec

Produtos e serviços: Produtos de camarão congelado inteiro, cauda e produtos de valor agregado crus ou cozidos em várias apresentações de embalagem. Oriundos do cultivo convencional ou orgânico.

OPERGEL | OCEANI

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: contato@opergel.com.br; +55 (11) 3021-8988

https://opergel.com.br/

Produtos e serviços: Salmão, bacalhau, filés de peixes, frutos do mar, carnes argentinas e conservas para todo o Brasil.

Guia de Fornecedores

O PRIMO TRANSPORTE

Local: Barueri - SP - Brasil

Contatos: augusto@oprimolog.com.br; +55 (11) 2338-1129

https://oprimolog.com.br/

Produtos e serviços: Logística internacional, armazenamento, liberação alfandegária, containers refrigerados, cargas perecíveis e comida congelada.

O

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: comercial@oreidasovas.com; +55 (11) 3904-8281

https://oreidasovas.com/

Produtos e serviços: Ovas, vieiras, linha trufada, linha verde. Entregamos em todo o Brasil e possuímos filiais no RJ, PR, RN e SC.

ORQUÍDEA

Local: Caxias do Sul - RS - Brasil

Contatos: comercial@orquidea.com.br; +55 (54) 3026-7500

http://www.orquidea.com.br

Produtos e serviços: Farinha Panko, farinha de rosca, farinha de trigo, massas e biscoitos.

PACIFIC RIM GROUP PTE LTD

Local: Orchard Road - - Singapura

Contatos: etemme@pacificrim.group; +49 172 3111790

https://pacificrim.group/

Produtos e serviços: Polaca do Alasca (inteira, filé, eviscerada, surimi, carne processada, ovas, farinha e óleo de peixe) e arenque do Pacífico (peixe inteiro e filé), carangueijos (carangueijo rei, carangueijo azul, carangueijo ouro e outras espécies comerciais).

PAMPA FISH S.A.

Local: Mar del Plata - Argentina

Contatos: ventas@pampafish.com; +54 0223 483-3001

http://www.pampafish.com

Produtos e serviços: Filé de peixe congelado, peixe eviscerado congelado.

PATURI PISCICULTURA

AGROINDUSTRIAL LTDA

Local: Toledo - PR - Brasil

Contatos: pisciculturapaturi@uol.com.br; +55 (45) 3278-6277

https://www.pisciculturapaturi.com.br/

Produtos e serviços: Serviço de engenharia e consultoria, peixe vivo, filé de tilápia, terraplanagem.

PANAFERD

Local: Kennesaw - Georgia - Estados

Unidos

Contatos: carolina.mobilia@anciglobal.com; +1 (404) 8911311

https://www.panaferd.com/pt-br/

Produtos e serviços: Aditivos para alimentação animal.

PCC CONGELADOS Y FRESCOS

Local: Guayaquil - Equador

Contatos: sales@pcc.com.ec; +59 3 4 2838943 https://www.pcc.com.ec/

Produtos e serviços: Ampla linha de pescado do Equador, como camarão P. vannamei, peixes selvagens e lulas.

PEC NORDESTE | EXPO CAMARÃO

Local: Brasil - CE - Brasil

Contatos: promoexpoce@gmail.com; +55 9 84 99950-7931

https://pecnordeste.com.br/2025/

Produtos e serviços: A PEC Nordeste é o maior evento do agronegócio do Norte e Nordeste do Brasil. O evento conta com a Expo Camarão, uma área de exposição de produtos e tecnologias para o setor do pescado e ainda promove muito conhecimento e networking para o setor.

PEIXE FRESCO

Local: Balneário Camboriú - SC - Brasil

Contatos: faleconosco@peixefresco.com.br; +55 (47) 3367-9009

www.peixefresco.com.br

Produtos e serviços: Venda de pescados resfriados, sendo o salmão o principal produto do mix, ideal para quem trabalha com restaurantes e casas de sushi.

PEIXES MEGG’S

Local: São João da Boa Vista - SP - Brasil Contatos: peixesmeggs@peixesmeggs.com. br; +55 (19) 3622-3010 https://www.facebook.com/peixesmeggs/

Produtos e serviços: Comércio de pescado de água doce e salgada para o atacado, varejo e compras públicas.

PERTE ALIMENTOS

Local: Cachoeirinha - RS - Brasil

Contatos: contato@perte.com.br; +55 (51) 3441-6700

https://www.perte.com.br/ Produtos e serviços: Importação e comercialização de salmão fresco, salmão congelado, filés de peixe e frutos do mar.

PESQUERA SANTA ELENA

Local: Puerto Deseado - Argentina Contatos: pesel@datamarkets.com.ar; +54 297 487-0951

https://kanikama.com.ar/santa-elena Produtos e serviços: Kani kama.

PHIBRO SAÚDE ANIMAL INTERNACIONAL

Local: Campinas - SP - Brasil Contatos: phibro.sac@pahc.com; 0800-722-8011 / (11) 2185-4400

https://www.pahc.com/brasil/ Produtos e serviços: Antimicrobianos de uso veterinário e especialidades nutricionais.

PESCADOS JAPESCA

Local: São Lourenço do Sul - RS - Brasil Contatos: sac@japesca.com.br; +55 (53) 3251-3097 / 3251-3104 www.japesca.com.br

Produtos e serviços: Peixes de água doce regionais e nativos do Rio Grande do Sul.

PESQUALI - DELLY’S FOOD SERVICE

Local: Jaraguá do Sul - SC - Brasil

Contatos: sac@dellys.com.br; 0800 212-4040

https://www.dellys.com.br/pesquali Produtos e serviços: Distribuição para o Food Service

PLANTFORT ESTUFAS AGRÍCOLAS

Local: São Carlos - SP - Brasil Contatos: plantfort@plantfort.com.br; +55 (16) 3368-2011

https://plantfort.ind.br/ Produtos e serviços: Estufas e seus componentes para ambientes protegidos, estrutura, plásticos, lonas e telas.

POTIPORÃ

Local: Pendências - RN - Brasil Contatos: contato@potipora.com.br; +55 (84) 98145-8097 https://pt-br.facebook.com/ camaraopotipora/ Produtos e serviços: Camarão congelado.

PRAYON

Local: Engis - Bélgica Contatos: mmendes@prayon.com; +55 (16) 98212-2525

www.prayon.com

Produtos e serviços: Fosfatos de alta qualidade para pescados e frutos do mar.

REI DAS OVAS
PESCADOS

PREVEMAX

Local: Videira - SC - Brasil

Contatos: marketing@prevemax.com.br; +55 (49) 3531-3300

http://www.prevemax.com.br

Produtos e serviços: Aventais, capas, batas, toucas, luvas, calçados de segurança, EPI’s em geral.

PREVET

Local: Jaboticabal - SP - Brasil

Contatos: contato@prevet.com.br; +55 (16) 3202-6298 | 3202-6610

http://www.prevet.com.br/

Produtos e serviços: Serviços de monitoramento sanitário, análises e estudos microbiológicos e histopatológicos, análise de água, serviços relacionados a saúde animal e pesquisa e desenvolvimento.

PRILABSA.

Local: Natal - RN - Brasil

Contatos: natal@prilabsabr.com.br; +55 (84) 99987-0319

http://prilabsa.com

Produtos e serviços: Fornecedores de insumos para produção Aquícola. Nutrição, probióticos, equipamentos, cisto de artêmia.

PRIME SEAFOOD

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: contato@prime.trd.br; +55 (11) 2738-0069

http://www.primeseafood.com.br

Produtos e serviços: Lombo de bacalhau dessalgado congelado, bacalhau desfiado dessalgado congelado, lombos de dourado congelado e cauda de lagosta congelada.

PRODUMAR

Local: Natal - RN - Brasil

Contatos: produmar@produmar.ind.br; +55 (84) 4006-2000

https://www.produmar.ind.br

Produtos e serviços: Captura, beneficiamento e estocagem, com porto privado com capacidade para desembarque diário de barcos pesqueiros e vendas no atacado e varejo de atum, meka, peixes costeiros, ova, lagosta e camarão.

PRODUMAR S.A.C.

Local: Lima - - Peru

Contatos: info@produmar.com; +51 1 4750340

https://www.produmar.com/es/

Produtos e serviços: Lula, polvo, merluza gahi e vieiras.

RESPECT CONSULTORIA

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: atendimento@respectconsultoria. com.br; +55 (11) 98327-7660

http://respectconsultoria.com.br/

Produtos e serviços: Serviços de consultoria jurídica e administrativa.

RUIVO CONSULTORIA INDUSTRIAL LTDA

Local: Florianópolis - SC - Brasil

Contatos: uruivo@gmail.com; +55 (47) 99609-5858

www.ruivoconsultoria.com

Produtos e serviços: Projetos de frigoríficos, avaliação operacional, estudos de viabilidade e regularização junto ao Mapa.

PRO ECUADOR

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: ocesaopaulo@produccion.gob.ec; +55 (11) 2308-2571

https://www.proecuador.gob.ec/

Produtos e serviços: Facilitamos a informação e os contatos para fazer negócios com empresas exportadoras de peixes e camarão do Equador. Somos um escritório do governo e nossos serviços são gratuitos.

QUALIMAR PESCADOS | CARAPITANGA

Local: Jaboatão dos Guararapes - PE - Brasil

Contatos: vendas@carapitanga.com.br; +55 (81) 3072-9098 https://qualimar.com.br/ Produtos e serviços: Camarão.

RAGUIFE IND. COMERCIO DE RAÇOES LTDA

Local: Santa Fé do Sul - SP - Brasil

Contatos: sac.raguife@grupoambaramaral. com.br; +55 (17) 3631-4347

http://www.raguife.com.br

Produtos e serviços: Indústria especializada em nutrição animal.

SABORES DA COSTA ALIMENTOS LTDA

Local: Fortaleza - CE - Brasil

Contatos: atendimento@saboresdacosta. com.br; +55 (85) 3017-2528

http://www.saboresdacosta.com.br

Produtos e serviços: Camarão congelado criados em sistemas orgânicos e convencionais.

SALMONCHILE

Local: Puerto Montt - Los Lagos - Chile

Contatos: puertomontt@salmonchile.cl; +56 (65) 2256 666

http://www.salmonchile.cl

Produtos e serviços: Exportadores de salmão Atlântico, salmão coho e truta salmonada.

SAN ARAWA

Local: Buenos Aires - Argentina

Contatos: infoc@sanarawa.com; +54 (11) 5032-4971

http://www.sanarawa.com

Produtos e serviços: Companhia pesqueira especializada na pesca e processamento de hoki, polaca e surimi em apresentações variadas, com base em Ushuaia, na Terra do Fogo.

SANTA HELENA FISH FARM

Local: Bebedouro - SP - Brasil

Contatos: henrique@shfish.com.br; +55 (17) 99149-1145

http://www.shfish.com.br

Produtos e serviços: Tilápia para frigorífico.

SANTA PRISCILA

Local: Guayaquil - - Equador

Contatos: sales@santa-priscila.com; +59 3 4 600 5231

https://www.santa-priscila.com

Produtos e serviços: Produz e exporta camarão equatoriano (Penaeus vannamei).

SACIATTA

Local: Campo Verde - MT - Brasil

Contatos: contato@saciatta.com.br; +55 (65) 4063-1717

saciatta.com.br

Produtos e serviços: Tanques-rede, tanques convencionais, cortes de tilápia, cortes de tambatinga, cortes de pintado; entregas nos estados de MT, GO, MS e SP.

SÃO RAFAEL CÂMARAS FRIGORÍFICAS

Local: Arujá - SP - Brasil

Contatos: vendas6@saorafael.com.br; +55 (11) 4652-7900

www.saorafael.com.br

Produtos e serviços: Soluções para cadeia do frio, como câmaras frigoríficas.

Guia de Fornecedores

SATEL DESPACHOS

Local: Santos - SP - Brasil

Contatos: satel@sateldespachos.com.br; +55 (13) 3228-5000

http://www.sateldespachos.com.br

Produtos e serviços: Despachos aduaneiros.

SEAFOOD FROM NORWAY

Local: Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Contatos: rb@seafood.no; +55 (21) 2586-7500

https://bacalhaudanoruega.com.br/

Produtos e serviços: Trabalhamos com o setor pesqueiro para criar mercados para os peixes e frutos do mar da Noruega. O selo “Seafood from Norway” é um símbolo da origem dos peixes e frutos do mar noruegueses.

SEAFOOD SHOW LATIN AMERICA

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: maria.santana@francal.com.br; +55 (11) 2226-3100

https://seafoodshow.com.br/

Produtos e serviços: Oportunidades de negócios para públicos varejistas, atacadistas e etc.

SEAFRIGO DO BRASIL

Local: Santos - SP - Brasil

Contatos: d.ojea@seafrigo.com; +55 (13) 3228-5010 http://www.seafrigo.com

Produtos e serviços: Agenciamento de transportes internacionais de cargas (marítimos e aéreos) especializado em produtos alimentícios.

SIAM CANADIAN SOUTH AMERICA

Local: Buenos Aires - Argentina

Contatos: mathieu@siamcanadian.com; +54 9 11 3502 2605

www.siamcanadian.com

Produtos e serviços: Frutos do mar congelados: merluza, polaca, panga, lula, camarões, salmão, polvo, migas, atum, sardinha, cavalha, pescadinha e abadejo.

SIMPÓSIO DE PISCICULTURA DO OESTE DO PARANÁ

Local: Toledo - PR - Brasil

Contatos: nilton.iskw@gmail.com; +55 9 43 991-1436

https://www.simpop.tech/localizacao/ Produtos e serviços: O SIMPOP - Simpósio de Piscicultura do Oeste do Paraná, é um evento realizado na principal região produtora de tilápia do país, ele é dedicado ao networking, debates e atualizações nesta área da piscicultura.

SIMPÓSIO DE CONTROLE DA QUALIDADE DO PESCADO

Local: Santos - SP - Brasil

Contatos: erika.furlan@sp.gov.br; +55 (13) 3261-2653

https://www.pesca.sp.gov.br/eventossimcope

Produtos e serviços: O SIMCOPE - Simpósio de Controle da Qualidade do Pescado, é um dos principais eventos nacionais dedicados ao debate e à atualização nesta área, ocorrendo a cada dois anos.

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FRIO E PESCA DO CEARÁ (SINDFRIO)

Local: Fortaleza - CE - Brasil

Contatos: sindfrio@sfiec.org.br; +55 (85) 3224-8227

Produtos e serviços: Representação institucional da indústria de pescado do Ceará, com foco na promoção de exportações e articulação empresarial.

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PESCA DE SÃO PAULO (SIPESP)

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: sipesp@sipesp.com.br; +55 (11) 2812-7505

http://www.fiesp.com.br/sipesp

Produtos e serviços: Representação institucional da indústria da pesca e aquicultura de São Paulo junto ao setor público e privado, promoção de eventos, reuniões e articulação.

SÓ PESCA BRASIL

Local: Cerquilho - SP - Brasil

Contatos: contato@sopescabrasil.com.br; +55 (15) 3384-2343

https://www.sopescabrasil.com.br

Produtos e serviços: Peixes congelados (inteiro, filé, eviscerado, postas), além de camarões descascados congelados.

SOGUIMA

Local: Guimarães - Portugal Contatos: soguima@soguima.com; +35 1 253 470 070 http://www.soguima.com

Produtos e serviços: Bacalhau dessalgado congelado, bacalhau desfiado, polaca desfiado, polvo ao natural e cozido, sardinha, cação, bolinhos com bacalhau, pré-cozidos a base de peixe e de carne, pré-cozidos vegan.

SOLIMENO

Local: Mar del Plata - Argentina

Contatos: solimeno@solimenosa.com.ar; +54 223 480 1554/ 9607 – 480 2092 http://www.solimenosa.com.ar/ Produtos e serviços: Pescado congelado, processado e empanado.

SPRING GENETICS

Local: Fortaleza - CE - Brasil Contatos: brazil@spring-genetics.com; +55 (85) 99749-3375 / (16) 99614-1528 https://www.bmkgenetics.com/ Produtos e serviços: Plantéis de reprodutores geneticamente melhorados.

SUPREME DO BRASIL PESCADOS

Local: Santa Clara d’ Oeste - SP - Brasil

Contatos: comercial1@ supremedobrasilpescados.com.br; +55 (17) 99650-2472 www.supremedobrasilpescados.com.br/

Produtos e serviços: Filé de tilápia.

SUIAVES

Local: Piracicaba - SP - Brasil Contatos: contato@suiaves.com.br; +55 (19) 2105-9462 www.suiaves.com.br

Produtos e serviços: A Suiaves se destaca no fornecimento de produtos para piscicultura e carcinicultura. Nosso portfólio abrange uma variedade de categorias essenciais, incluindo biosseguridade, nutrição e sanidade.

TAG CARGO

Local: Guarulhos - SP - Brasil

Contatos: erick.tadeu@tagcargo.com.br; +55 (11) 2614-4246 www.tagcargo.com.br

Produtos e serviços: Agenciamento de carga internacional.

TARG LOGÍSTICA

Local: Osasco - SP - Brasil

Contatos: contato@targlogistica.com.br; +55 (11) 3647-9444

Produtos e serviços: Entregas na capital e interior de São Paulo, além da cidade do Rio de Janeiro.

TECNOCARNE

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: tecnocarne@informa.com; https://www.tecnocarne.com.br/ Produtos e serviços: O encontro oficial para as indústrias de proteínas.

TILABRAS AQUACULTURA

Local: Buritama - SP - Brasil

Contatos: comercial@tilabras.com.br; +55 (67) 99879-6533

http://tilabras.com.br/pt/

Produtos e serviços: Tilápia e todos seus produtos.

TIME SEAFOOD

Local: Dalian - China

Contatos: eraice@163.com; +86 411 84803142

http://www.timeseafood.com/

Produtos e serviços: Algas marinhas para culinária oriental, saladas de polvo, saladas de lula, ouriço do mar temperado, entre outros.

TREVISAN

Local: Palotina - PR - Brasil

Contatos: trevisan@trevisan.ind.br; +55 (44) 3649-1754

http://www.trevisan.ind.br

Produtos e serviços: Aeradores, caixas para transporte de peixes e camarões vivos, incubadoras, alimentadores e tratadores de ração.

TRIDENT SEAFOODS

Local: Seattle - Washington - Estados Unidos

Contatos: meiger@tridentseafoods.com; +55 (11) 98609-6904

www.tridentseafoods.com

Produtos e serviços: Polaca do Alasca (HG, Filés), Salmão Selvagem (Chum, Pink e Sockeye - HG), Cod Bacalhau do Pacifico (HG), Black cod (HG), Halibut (HG), Ikura (Ovas) e Surimi de Polaca do Alasca.

TROPICAL AQUA

Local: Jacareí - SP - Brasil

Contatos: info@tropical-aqua.com; +55 (12) 3957-3154

www.tropicalaqua.com.br

Produtos e serviços: Sistemas de recirculação, depuração de moluscos, motobombas, filtros mecânicos, biológicos, desinfecção de água por UV-C e ozônio, aquecedores, projeto de instalações, serviço técnico especializado.

TRUTAS NR

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: info@trutasnr.com.br; +55 (11) 5543-3860

http://www.trutasnr.com.br/ Produtos e serviços: Produção e venda de truta (inteira, filés), além de outros produtos derivados da truta.

TSAE CONSULTORIA

Local: Blumenau - SC - Brasil

Contatos: atendimento@tsaeconsultoria. com.br; +55 (47) 99224-8189

http://tsaeconsultoria.com.br/ Produtos e serviços: Prestamos assessoria técnica para a implantação, orientação, revisão e treinamentos nas seguintes áreas: HACCP,BPFs,PPHOs,PACs, rotulagem, importação/exportação de pescado e outras espécies.

TUV SUD SFDK LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE PRODUTOS

Local: São Paulo - São Paulo - Brasil Contatos: sfdkcomercial@tuvsud.com; +55 (11) 5097-7888

https://www.tuvsud.com/pt-br

Produtos e serviços: Credenciados ao Mapa, acreditados pela CGCRE (INMETRO) de acordo com a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025/2017. A empresa realiza análises microbiológicas, físico-químicas, cromatografia, macroscopia e outros tipos de análises.

ULTRAFISH

Local: Zaragoza - Espanha Contatos: contacto@ultrafish.eu; +34 976473071

https://ultrafish.eu/

Produtos e serviços: Projeto de aprimoramento e inovação tecnológica do processamento de pescado a partir da Europa para o mundo.

UNIVERSE FROZEN FOODS

Local: Pirassununga - SP - Brasil

Contatos: elton@universeffoods.com.br; +55 (19) 9530-1131

Produtos e serviços: Pescado congelado, produtos orientais e vegetais.

URUSSANGA

Local: Blumenau - SC - Brasil

Contatos: vendas@embalagensurussanga. com.br; +55 (47) 3339-4401

Produtos e serviços: Embalagens secundárias.

VAXXINOVA BRASIL

Local: Vargem Grande Paulista - SP - Brasil

Contatos: rodrigo.pedralli@vaxxinova.com. br; +55 (11) 99881-1633 www.vaxxinova.com.br

Produtos e serviços: Produtos veterinários (vacinas).

VELHO CHICO

Local: Aparecida do Taboado - MS - Brasil

Contatos: gerlucioflavio@gmail.com; +55 (17) 9 9784-6742

Produtos e serviços: Consultoria industrial para frigoríficos de pescados.

VIDARA DO BRASIL

Local: Jundiaí - SP - Brasil

Contatos: daniela.nomura@vidara.com.br; +55 (11) 99553-3541

https://vidara.com/pt-pt

Produtos e serviços: Matérias primas para nutrição animal (aminoácidos, vitaminas, minerais, premix, aditivos para saúde e desempenho zootécnico), ingredientes para linha alimentícia, farmacêutica e aromas e fragrâncias.

VINH HOAN

Local: Ho Chi Minh - Vietnã

Contatos: info@vinhhoan.com; +84 838 364 849 http://vinhhoan.com/

Produtos e serviços: Pangasius sem adição de químicos em diferentes apresentações.

VIVENDA DO CAMARÃO

Local: Cotia - SP - Brasil

Contatos: sav@vivendadocamarao.com.br; +55 (11) 4613-2600; 4613-2640

https://www.vivendadocamarao.com.br

Produtos e serviços: Camarões in natura, linha de peixes, além de receitas especiais na linha de pratos prontos congelados.

WEEMAC MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Local: Massaranduba - SC - Brasil

Contatos: weemac@weemac.com.br; +55 (47) 3379-8025

https://www.weemac.com.br/

Produtos e serviços: Aeradores, alimentadores e esteiras de despesca.

WENGERG

Local: Valinhos - SP - Brasil

Contatos: cmathias@wenger.com; +55 (19) 3881-5060

http://www.wenger.com

Produtos e serviços: Linha de extrusão completa (extrusora, secador, sistema de recobrimento e resfriador).

WORKSHOP DE SANIDADE EM PISCICULTURA

Local: Jaboticabal - SP - Brasil

Contatos: danielanomura@gmail.com; +55 (16) 99609-0002

https://www.facebook.com/ groups/242133782577582

Produtos e serviços: Workshop, conhecimento e networking.

ZALTANA PESCADOS

Local: Ariquemes - RO - Brasil

Contatos: contato@zaltanapescados.com.br; +55 (69) 3516-7802

http://www.zaltana.com.br

Produtos e serviços: A Zaltana é uma empresa dedicada ao processamento de cortes dos peixes tambaqui, pintado, pirarucu e tambatinga.

ZALTANA RAÇÕES

Local: Ariquemes - RO - Brasil

Contatos: contato@zaltanapescados.com.br; +55 (69) 3516-7801

http://www.zaltana.com.br

Produtos e serviços: Produção de rações para peixes e linha pet.

ZOETIS

Local: São Paulo - SP - Brasil

Contatos: adm-sac@zoetis.com; 0800 011 1919 https://www2.zoetis.com.br/

Produtos e serviços: Produtos veterinários, como vacinas para tilapicultura, além de equipamentos tecnológicos para a vacinação dos peixes.

Guia de Fornecedores

Lista de Anunciantes

ANUNCIANTES EM ORDEM ALFABÉTICA

ANUNCIANTE

Abipesca

Abrapes

ADM

Alaska Seafood Marketing Institute

Alltech

AquaChile

AquaChile

Aquarius

Aquatec

Atak Sistemas

Bom Peixe

Brazilian Fish

Camanor

Cermaq

Chun Cheng Fishery

Congelados Ártico

Copacol

Costiero Pescados | Perte Alimentos

CVale

Ecil Pescados

Fenacam

Fider Pescados | MCassab Nutrição Animal

Iberconsa

ie Pescados

Imeve

Invermar

Japa da Ostra | BRSF - Brasil Seafood

JBT Marel

Karam`s Mar

Lagubras Pescados

Lex Experts

Mar & Rio

Maris Pescados

Marpex

Multivac

Natubrás

Noronha

O Rei das Ovas

Opergel

Potiporã

Raguife

Respect Consultoria

Riberalves

Salmón de Chile

Seafood from Norway

Seafood Show Latin America

Tropical Aqua

Agradecemos a todas as empresas parceiras acima, bem como todas aquelas que adquiriram a participação avulsa no Guia de Fornecedores desta edição. A todos, nossa profunda admiração e gratidão por adotar a Seafood Brasil como um instrumento de geração de networking e negócios.

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Seafood Brasil #60 - Anuário 2025 by Seafood Brasil - Issuu