Distribuição Gratuita | Nº 48
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i n f o r m a t i v o J a n e i r o a J u n h o 2 0 1 7
www.scmsines.org
CAV “MÃE SOL” INAUGURA NOVAS INSTALAÇÕES
( página 4)
501º ANIVERSÁRIO
( página 8)
DESTAQUES
3ª Noite de Fados
pág. 14
À Conversa com… José António Silva
pág. 10
Bispo de Beja em Visita Pastoral
pág. 16
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EDITORIAL Nos últimos tempos a publi‐ Comemorações dos nossos tempo dedicado à família e o cação do Boletim Informativo 500 Anos, entre eles, mece‐ próprio conforto pessoal. “Renascer” esteve interrom‐ nas e entidades parceiras, Ainda sobre esta nossa publi‐ pida devido às Comemora‐ ressalvando‐se o papel da cação periódica, teremos de ções dos 500 anos da Miseri‐ CMS pelas facilidades que realçar que esta edição, que córdia e à enorme variedade proporcionou na realização resume as actividades desen‐ de eventos realizados nas dos diferentes eventos. Uma volvidas durante o primeiro áreas da Cultura, Apoio palavra também para os fun‐ semestre de 2017, sucede a Social, Desporto, Saúde e cionários, voluntários e ami‐ uma Edição Especial que Luís Maria Venturinha de Vilhena Provedor da Misericórdia de Sines Artes. Os objectivos de todas gos da Misericórdia, e para os resumiu de forma cronológi‐ estas iniciativas consistiram Órgãos Sociais por terem ca os eventos que ocorreram corpo e alma enfrentando em registar tão solene efe‐ aprovado tão grandioso pro‐ durante a Comemoração dos condições
extremamente
méride, em aproximar a Insti‐ jecto em tempo de conten‐ 500 Anos.
adversas na luta contra o
tuição da população e em ção de despesas.
fogo, e assim, salvarem o
Face à recente calamidade de
demonstrar a capacidade da Pela forma como tudo decor‐ máximo de vidas humanas, incêndios que originaram Misericórdia organizar even‐ reu ao longo do ano de 2016, animais e floresta. vários mortos e dezenas de tos. considero que a Misericórdia feridos, não podemos deixar Respeitamos o luto e as difi‐ Logicamente que, para que de Sines está de parabéns, de manifestar a nossa total culdades de quem tem de tudo assim acontecesse veri‐ tendo prestado uma digna solidariedade junto das viti‐ recomeçar do zero, e, dentro ficou‐se um esforço suple‐ homenagem a todos aqueles mas desta catástrofe e enviar das nossas possibilidades mentar de todos, e quando que durante 500 anos passa‐ a nossa mensagem de louvor também enviámos um contri‐ digo todos, aproveito para ram pela Instituição pratican‐ e gratidão aos bombeiros e a buto de roupas e outros arti‐ dirigir umas palavras de reco‐ do o bem junto dos mais vul‐ todos aqueles que com o seu gos para ajudar a população nhecido apreço e gratidão a neráveis e necessitados, pro‐ enorme espírito de abnega‐ de Pedrogão Grande. todos os que investiram o seu movendo o bem comum e ção às causas de apoio ao Grande Bem‐Haja! tempo e boa vontade nas muitas vezes prejudicando o próximo se entregaram de
Ficha Técnica
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boletim informativo
Director Luís Maria Venturinha de Vilhena
Grafismo | Montagem | Paginação Ricardo Batista, Rita Camacho
Periodicidade Trimestral
Redacção Rita Camacho
Tiragem 300 exemplares
Número 48
Revisão de Texto Rita Camacho
Depósito legal 325965/11
Edição Janeiro a Junho 2017
Fotografia Rita Camacho, João Craveira e Silva, João Marcelino
Distribuição Gratuita
Propriedade, Edição e Impressão SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES
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CARNAVAL 2017 Em Fevereiro as celebrações de Carnaval proporcionaram de utentes, alguns deles vindos de outras Instituições da aos utentes da Misericórdia de Sines momentos de muita região. As Misericórdias de Alcácer do Sal, Odemira, alegria, numa época do ano em que reina a fantasia e a Grândola e Santiago do Cacém fizeram‐se representar no boa disposição.
Baile organizado pela Misericórdia de Sines, no qual
Na sexta‐feira, dia 24 de Fevereiro, um grupo de utentes foram eleitos os 3 melhores mascarados. À semelhança do Centro de Dia e das Estruturas Residenciais para Ido‐ do tema do Carnaval de Sines, o tema do Baile da Miseri‐ sos assistiu a mais uma edição do Carnaval dos Pequeni‐ córdia foi o Cinema e arrecadaram os prémios do concur‐ nos na Avenida General Humberto Delgado e no sábado, so de máscaras um grupo da Misericórdia de Alcácer do dia 25, um outro grupo de utentes participou no Baile de Sal que recriou o filme “Aldeia da Roupa Branca”, Manuel Máscaras Sénior, organizado pela Junta de Freguesia de Jacinto da Misericórdia de Grândola mascarado de Evaris‐ Sines. Este baile decorreu no Salão do Povo em Sines e os to, personagem do filme “Pátio das Cantigas”, e Celeste utentes da Misericórdia participaram no Concurso de Júlia da Misericórdia de Santiago do Cacém que se vestiu Máscaras, tendo recebido alguns prémios simbólicos.
de Marilyn Monroe.
O Baile realizado na segunda‐feira durante a tarde, dia 27 O Baile de Carnaval da Misericórdia foi animado pelo de Fevereiro, no Salão Social da Instituição, acabou por músico Cláudio Rosário e incluiu um lanche servido aos ser o ponto alto das comemorações de Carnaval visto ter utentes, no Salão Social. sido o momento em que se reuniram um maior número
Participação dos utentes da SCMS no Baile de Máscaras Sénior da Junta de Freguesia de Sines Participação dos utentes da SCMS no Baile de Máscaras Sénior da Junta de Freguesia de Sines 3
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CAV “MÃE SOL” INAUGURA NOVAS INSTALAÇÕES que rondou os 90 mil euros. Além da direcção da Mise‐ ricórdia de Sines, a inaugu‐ ração deste novo espaço, contou com a presença de várias
individualidades,
entre elas, Catarina Marce‐ lino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igual‐ dade, Nuno Mascarenhas, Presidente
da
Câmara
Municipal de Sines, Dom João Marcos, Bispo da Dio‐ cese de Beja, Natividade Catarina Marcelino e Luís Venturinha no momento da inauguração
Coelho, Directora do Cen‐
A Santa Casa da Misericór‐ de Santo André, cedido divisões, permitindo maior tro Distrital da Segurança dia de Sines inaugurou no pela Administração do Por‐ privacidade às jovens aco‐ Social de Setúbal e de dia 27 de Fevereiro as to de Sines. Devido à lhidas, que agora passam a representantes da empresa novas instalações do Cen‐ necessidade de melhorar dispor de quartos indivi‐ PSA e da Administração do tro de Apoio à Vida “Mãe as condições de vida destas duais, partilhados apenas Porto de Sines. Sol”, uma resposta social utentes, a Misericórdia com os seus bebés. As 7 utentes que residem destinada a acolher mães remodelou um edifício Para concretização deste na “Mãe Sol” e os seus adolescentes, sem suporte desactivado, em Sines, projecto foi essencial o bebés, instalaram‐se neste familiar. Este Centro de onde anteriormente estava apoio da Secretaria de novo espaço, em Sines, Apoio à Vida da Misericór‐ instalado um lar de idosos. Estado para a Cidadania e a durante o mês de Março. dia, criado em 2001, fun‐ Esta remodelação permitiu Igualdade, da empresa PSA cionava desde então num a criação de um espaço e da Câmara Municipal de apartamento em Vila Nova mais acolhedor, com mais Sines, num investimento
O Bispo da Diocese de Beja marcou presença no evento
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Várias entidades fizeram Várias entidades fizeram‐‐se representar na inauguração se representar na inauguração
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UMA CASA PARA MÃES ADOLESCENTES pertencemos e isso permite‐nos usu‐
uma média de idades que se situa nos
tâneo são três pressupostos que não fruir dos serviços que esta proporcio‐
17 anos, a maioria chegou à Institui‐
Ser menina, mulher e mãe em simul‐
se deveriam conjugar, no entanto, na,
nomeadamente,
transportes, ção já depois de terem sido mães, são
quando assim acontece e não existe refeitório, serviços administrativos e oriundas sobretudo do Algarve e da apoio para tal situação, o Estado e as Infantário. Além disso, a cidade de Margem Sul do Tejo e estão quase IPSS têm obrigação de intervir. Esta foi uma ideia veiculada pela Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, no seu discurso durante a inauguração das novas ins‐ talações da “Mãe Sol”, o Centro de Apoio à Vida da Misericórdia de Sines. Inaugurado em 2001 com o objectivo de acolher e acompanhar jovens mães solteiras e grávidas com filhos meno‐ res, em situação de risco, este Centro dispõe de vaga para 7 mães e 7 bebés. Até aqui este Centro funcionou num apartamento em Vila Nova de Santo
Cozinha e refeitório do novo espaço
André, mas a falta de espaço e a Sines oferece às utentes um leque todas integradas na escola. Gerir um degradação das instalações levaram a diversificado de actividades extracurri‐ que o Provedor, Luís Venturinha, apro‐
grupo de adolescentes, que junta às
culares, a nível cultural e desportivo. vicissitudes próprias da idade as des‐
veitasse o financiamento de algumas Em relação ao novo espaço, as instala‐
cobertas da maternidade, não é tarefa
entidades para remodelação de um ções são completamente diferentes e fácil, mas são as próprias utentes edifício desactivado em Sines. Assim adaptadas à realidade da “Mãe Sol”, quem reconhece que o apoio que o foi possível criar um espaço mais sendo uma grande vantagem os quar‐
Centro lhes dá, será determinante
amplo, com sala de refeições, sala de tos individuais que permitem uma para o seu futuro. Inês (nome fictício), estar, pátio exterior, 7 quartos, 3 casas maior privacidade às utentes.»
de 17 anos, refere mesmo que não
de banho, 1 gabinete técnico e 1 espa‐
Desde a sua abertura, a “Mãe Sol” já tem pressa em sair da “Mãe Sol” e
ço de apoio para as auxiliares.
acolheu 67 utentes, que por diferen‐
não hesita em mencionar o melhor da
Mariana Lucas, directora‐técnica da tes motivos necessitaram de um Instituição: «são as regras, a disciplina “Mãe Sol” refere que esta mudança acompanhamento que não obtiveram e as aprendizagens, que ainda assim trouxe claras vantagens: «agora esta‐
no meio em que estavam inseridas. O não nos impedem de ter liberdade, e
mos junto à sede da Instituição à qual actual grupo de utentes apresenta nos ajudam muito a conciliar os estu‐ 5
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mula simples desejos: «quero ser feliz ao lado da minha filha, na minha pró‐ pria casa, com o meu trabalho e a minha independência. Poderei ficar por aqui ou regressar à minha terra mas, até lá, quero aproveitar a minha passagem pela “Mãe Sol”, que é uma excelente oportunidade para mim.» Quanto à mudança de instalações ambas reconhecem, tal como todo o grupo, que esta foi positiva pois agora residem numa casa mais moderna, com mais condições, mais espaço e mais conforto. Ainda assim, há em todas elas alguma tristeza por terem abandonado Vila Nova de Santo André, uma cidade que já conheciam e onde deixaram os amigos. No entan‐ O novo espaço foi pensado para os mais pequenos
to, nas suas curtas vidas, até aqui
dos, com os cuidados aos nossos filhos reconhece que aqui consegue organi‐
repletas de mudanças e desafios,
zar a vida sem problemas e sem con‐
estas meninas já perceberam que este
quenta um curso de logística que lhe flitos à sua volta: «estou mais organi‐
será apenas um pequeno percalço,
e com as tarefas da casa.» Inês fre‐
dará equivalência ao 9º ano, mas tem zada, gosto de cá estar e ajudou‐me fácil de ultrapassar. como prioridade o filho de 16 meses e muito encontrar pessoas que estão na tem perfeita consciência do que pre‐
mesma situação que eu.» O facto de
tende para o futuro: «quando sair ter sido mãe há 14 meses não lhe
Reportagem publicada no jornal “Voz das Misericórdias” da UMP
daqui quero ter uma vida digna, ter a alterou os sonhos e Sofia mantem a minha casa e proporcionar um bom vontade de fre‐ futuro ao meu filho. Não sei se ficarei quentar a Uni‐ aqui na zona ou se regresso para per‐
versidade,
to da minha família, mas quero muito depois de con‐ ser independente e levar todas as fer‐
cluir o curso de
ramentas que puder. Quero acabar os Marketing
que
estudos e tirar a carta.» Sofia (nome frequenta actual‐ fictício), outra das utentes da “Mãe mente. Para o Sol”, chegou há cerca de um ano e futuro Sofia for‐ 6
Cada utente dispõe de um quarto individual
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501º ANIVERSÁRIO ENCERRA COMEMORAÇÕES DOS 500 ANOS
Os Órgãos Sociais e o Grupo Coral a celebrar com os utentes
No dia 22 de Fevereiro a Misericórdia momento dos Parabéns a Você e do à apresentação de um vídeo sobre as de Sines assinalou os seus 501 anos Bolo de Aniversário
actividades desenvolvidas pela Miseri‐
realizando durante a manhã desse dia, Aproveitando a celebração do 501º córdia em 2016, com destaque para as uma Missa no Prats Sénior, celebrada Aniversário, também no dia 22 de Comemorações dos 500 Anos. Além pelo pároco local, Egídio Ferreira. Fevereiro, ao final da tarde, a Miseri‐ disso, os presentes ficaram a conhecer Durante a tarde, e como todos os anos córdia abriu as portas às entidades a edição especial do Boletim Informati‐ acontece, realizou‐se no Salão Social a Festa de Aniversário que contou com a actuação do músico Jorge Ganhão. Além disso, foram homenageadas as funcionárias que em 2016 completa‐ ram 25 anos ao Serviço da Instituição e foi apresentada uma edição especial do Boletim Informativo “Renascer”. Vários utentes, órgãos sociais, funcionários, voluntários, irmãos e amigos da Miseri‐ córdia, participaram nesta festa e mar‐ caram presença neste dia especial para a Instituição.
Missa de Aniversário no Prats Sénior
Após a Festa, durante o lanche em cada locais e à comunidade siniense, para o uma das estruturas residenciais para encerramento simbólico das Comemo‐
vo “Renascer” e no final houve lugar ao
idosos, os utentes foram brindados rações dos 500 Anos da Instituição. discurso de algumas das entidades com uma pequena actuação do Grupo Cerca de 60 pessoas marcaram presen‐ envolvidas nas Comemorações dos 500 Coral da Instituição que participou no ça nesta Cerimónia e puderem assistir Anos.
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Actuação do músico Jorge Ganhão
DISCURSOS DE ENCERRAMENTO DAS COMEMORAÇÕES DOS 500 ANOS «As Comemorações dos 500 Anos reves‐ seguido. Considero este facto importan‐ tiram‐se de uma grandeza enorme e te e fico muito satisfeito com as iniciati‐ representaram uma forma privilegiada vas que organizamos e com a qualidade da Misericórdia demonstrar capacidade das mesmas. Deixo uma palavra para a de organização de eventos, para além equipa que trabalhou afincadamente de garantir o seu trabalho diário de nestas Comemorações, pois sem ela assistência social. Demonstrámos que nada teria sido conseguido. Não há podemos interagir com a população e dúvidas de que existe na Misericórdia dinamizar a cidade onde estamos inseri‐ uma forte equipa, capaz de organizar dos. Um dos objectivos das Comemora‐ qualquer tipo de evento, e isso é essen‐ ções dos 500 Anos passou por aproxi‐ cial também para que a Instituição fun‐ mar a Misericórdia da população e pen‐ cione.» so que isso foi, em grande medida, con‐
Luís Venturinha, Provedor da SCMS
«Há que registar as iniciativas que um papel de apoio aos mais carencia‐ foram desenvolvidas ao longo do último dos. Por isso e também pelo trabalho ano no âmbito das Comemorações dos meritório que tem desenvolvido ao lon‐ 500 Anos da Misericórdia. Foi um traba‐ go dos anos, esta é daquelas Institui‐ lho árduo, de uma equipa vasta, mas ções importantes, que a Autarquia vai acima de tudo um trabalho de dedica‐ continuar empenhada em apoiar.» ção a esta causa. Tivemos em Sines um conjunto de eventos que foram relevan‐
Nuno Mascarenhas, Presidente da Câmara Municipal de Sines
tes e importantes para o concelho. Já com os seus 501 anos, esta é uma Insti‐ tuição bastante importante para o con‐ celho de Sines, que acima de tudo tem 9
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Á Conversa com… José António Silva
José António Domingos Sil‐ miúdo traquina. «Volta e estraguei o melancial ao dições de vida serem duras, va, nasceu a 28 de Janeiro meia, o meu pai zangava‐se dono. Por sorte não fui des‐ José António afirma nunca de 1940 num local chamado comigo, e às vezes chegava coberto, porque se tenho ter conhecido o significado Casinha, no Casoto, conce‐ a bater‐me, mas também sido e se tal coisa tivesse da palavra miséria. «Nunca lho de Sines. Este foi o local tenho de reconhecer que chegado aos ouvidos do faltou nada na minha casa. onde passou toda uma vida, não levei nem metade meu pai, nem quero pensar Todos os anos os meus pais sempre ligada ao mundo daquilo que merecia. Lem‐ como teria sido…»
cultivavam milho, batatas,
rural. «O meu pai trabalha‐ bro‐me até que, uma certa José António não frequen‐ feijão e muitas outras coi‐ va no campo, era moiral de vez, tinha os meus 7 anos, tou a escola e com 8 anos já sas. Matavam também um gado, e a minha mãe cuida‐ fui visitar uma família ami‐ era o segundo pastor da porquinho e dava para o va da casa. Eu lembro‐me ga que vivia na serra. Passei família. «Levantava‐me sustento da casa.» E tendo que pouco brinquei e cedo por um melancial, com todos os dias às 4 horas da sido esta a vida que José tive de começar a ajudar o melancias ainda pequenas, manhã. Assim, com a minha António conheceu junto dos meu pai a cuidar de um mas eu, pensando que algu‐ ajuda, o meu pai ficava livre pais, foi também esta a vida rebanho de 50 vacas.» Ain‐ ma estaria boa para comer, para o cultivo e eu cuidava que escolheu depois de da assim, José António galei‐as todas. Está claro do gado. E não podia haver casar. Mas antes de dar esse recorda‐se de ter sido um que não comi nenhuma e descuidos!» Apesar das con‐ passo, e antes de ‘assentar 10
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praça’, viveu
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refere uns
divertido, embora.» Na noite antes, tinha na altura 17 anos e tivemos os nossos dois filhos
tempos
de recorda, nem dormiu, tal era da Abela. Encontrei nela e trabalhámos juntos em
‘galdério’. «A partir aí dos era a ansiedade de regres‐ a pessoa ideal para casar, prol da nossa família. Eu meus 18 anos, andava por sar a casa, para perto dos uma mulher trabalhadora, trabalhei sempre por minha todo o sítio onde houvesse seus. José António Silva amiga e respeitadora. Apro‐ conta, para estar perto da bailes. Ia com outros rapa‐ regressou assim a casa dos veitei bem a vida antes de a família.» Uma das suas prin‐ zes, no único transporte que pais e voltou ao trabalho do conhecer, mas quando pen‐ cipais actividades foi a cria‐ tínhamos, ou seja, a pé. campo,
embora
tenha sei em casar, assentei de vez ção de vacas leiteiras e a
Cheguei a estar 3 dias e 3 começado a trabalhar para e digo com muito orgulho venda de leite ao domicílio. noites sem aparecer em fora. A rotina de frequentar que sempre respeitei a «Não tinha máquina de casa. Quando voltava leva‐ os bailes, sempre que podia, minha esposa.»
ordenha e a minha esposa
va um raspanete, mas eu também continuou até que José António casou aos 32 ajudava‐me muito nesta era um perdido por bailes, e tarefa e noutras que fossem quando havia oportunidade
necessárias. O meu filho
lá ia para outro.» Em qual‐
mais velho chegou a andar
quer lado se fazia um baile,
preso à cintura da minha
mas de acordo com José
esposa, enquanto ela cava‐
António, os melhores eram
va batatas.» Recordar estes
na zona das Relvas Verdes,
episódios da sua vida levam
no concelho de Santiago do
José António a reconhecer
Cacém.
que a vida era muito mais
Aos 21 anos, José António
dura do que a que conhece‐
interrompeu a tal ‘vida de
mos hoje… «Os meus filhos
galdério’ para frequentar a
já passaram uma vida muito
tropa, contrariado, mas não
melhor do que a minha e os
teve alternativa. «Foi no ano
meus netos então nem se
de 1961 que ‘assentei praça’
fala. O meu primeiro trans‐
em Beja. Depois fui para Lis‐
porte foi uma bicicleta que
boa e, ao todo, estive 14
comprei com o meu dinheiro
meses na tropa. Desempe‐
aos 19 anos. Hoje, a qual‐
nhei várias tarefas no meu
quer criança, oferece‐se
tempo de tropa, entre elas
logo uma bicicleta. Mas ain‐
estive ao serviço particular
da bem que assim é!» Ape‐
de um capitão. Vinha muito
sar de ter trabalhado muito,
poucas vezes a casa porque o dinheiro não era muito e
José António em 1971
José António considera‐se um homem de bem com a
os meios de transporte para quase com 30 anos José anos com Josélia Silva, a vida e destaca como maior chegar cá também não. António conheceu aquela mulher que ainda hoje o felicidade, a esposa e os Felizmente safei‐me à Guer‐ que viria a ser a sua compa‐ acompanha na sua jornada filhos. «A minha mulher tem ra e posso dizer que na tro‐ nheira de vida. «Claro que de vida. «Casámos pelo sido sem dúvida o melhor pa só tive um dia de alegria, conheci a minha esposa registo, arranjámos a nossa da minha vida. Foi com ela foi o dia em que me vim num baile. Só podia! Ela casa no sítio onde nasci, que construi a nossa família 11
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e que tive os meus filhos, gos do pai e da mãe. Retri‐
dencial Prats, aconteceu em com os amigos que cá
outro grande orgulho. Têm buem tudo aquilo que nós 2015 por vontade própria. tenho e com os quais convi‐ sido uns filhos excepcionais, fizemos por eles ao longo «As condições de saúde, vo e jogo cartas e dominó.» respeitadores e muito tra‐ balhadores.
da vida e estão cá sempre principalmente da minha Do seu dia‐a‐dia também
Felizmente que precisamos.»
esposa, levaram‐nos a vir fazem parte uns passeios ao
bons A entrada na Misericórdia para cá. Já conhecíamos exterior e alguma vontade caminhos e são muito ami‐ de Sines, na Estrutura Resi‐ bem a casa, viemos por de desempenhar tarefas enveredaram
por
nossa livre vontade e as coi‐
que sabe que já não pode.
sas têm corrido bem. Temos No entanto, o espírito posi‐ todos os cuidados de que tivo
permanece
neste
necessitamos, estamos per‐
homem de 77 anos que tem
to um do outro, não pode‐
sempre uma palavra amiga,
mos desejar muito mais…» que não se deixa levar pelas Quanto ao futuro José amarguras da vida, que diz António afirma: «sei que não ter deixado nada por não sou eterno, por isso fazer e que se afirma ‘de quero apenas ‘passar uns bem com a vida’. dias mais ou menos’, junto José António num dos passeios proporcionados pela SCMS José António num dos passeios proporcionados pela SCMS
da minha esposa e distraído
Informações Úteis SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES Avenida 25 de Abril, n.º 2 Apartado 333 7520‐107 SINES Site: www.scmsines.org Email: geral@scmsines.org
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Infantário “Capuchinho Vermelho” Tel. 269630460 | Telem. 967825287 Email: infantario@scmsines.org Horário de Funcionamento: 07h45‐19h45
Acção Social (ERPI, Centro de Dia, Apoio Domiciliário) Tel. 269630460 | Fax. 269630469 Email: nadia.cruz@scmsines.org Horário de Atendimento: Quartas e Sextas‐feiras 09h00‐13h00 | 14h00‐17h00 12
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3ª NOITE DE FADOS
A Noite de Fados decorreu no Salão Social
A Misericórdia organizou no dia 5 de panharam numa noite de grande quali‐ perspectiva de manter a proximidade Maio uma Noite de Fados no Salão dade na qual não faltou o caldo verde e entre a Santa Casa e a comunidade Social, abrilhantada por artistas da o chouriço assado, petiscos típicos de envolvente. Alguns utentes dos lares e região, entre eles os fadistas Armando uma noite de fados.
das Estruturas Residenciais para Idosos
Casal, Eva Zambujo, Luís Saturnino e Mais de 100 pessoas assistiram a este também assistiram a esta Noite de Joana Luz. Carlos Silva e Fernando espectáculo que foi organizado sob a Fados, que muito apreciaram. Vicente foram os músicos que os acom‐
Armando Casal
Joana Luz
Fernando Vicente e Carlos Silva 14
Luís Saturnino
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Todos os artistas em palco
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Mais de 100 pessoas assistiram a esta noite dedicada ao fado
EVA ZAMBUJO, PSICÓLOGA E FADISTA A psicóloga da Misericórdia de Sines, nos quais obteve boas classificações. mais recentemente, num concurso de Eva Zambujo, foi uma das fadistas que Eva foi sempre conciliando os estudos fado em Portimão no qual cantou pela participou nesta Noite de Fados, organi‐ com a música e chegou a pertencer ao primeira vez acompanhada pela guitar‐ zada pela Instituição. Eva, de 36 anos, grupo Saint Dominics Gospel Choir. ra portuguesa e pela viola de fado. A natural de Beja, trabalha na Santa Casa Quando ingressou na Misericórdia de partir daí Eva participou noutros con‐ desde 2010 desenvolvendo a sua activi‐ Sines passou a desempenhar também a cursos, obtendo boas classificações, e dade profissional junto da Terceira Ida‐ função de Maestrina do Grupo Coral da começou a participar também em de. O seu gosto pela música vem desde Instituição, tendo contribuído para a espectáculos de fado organizados em tenra idade, quando imitava as canções forte dinamização deste grupo. Ao lon‐ Sines, a sua zona de residência. Eva que ouvia na rádio, fazendo apresenta‐ go do seu percurso na música, Eva Zam‐ Zambujo já apresentou inclusivamente, ções para os pais e para a avó. Mais tar‐ bujo enveredou por vários estilos, entre no Museu do Fado em Lisboa, uma de participou nalguns concursos de eles soul, gospel e música portuguesa. interpretação baseada num poema de karaoke e em programas de televisão, O seu encontro com o fado aconteceu sua autoria.
Actuação de Eva Zambujo 15
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BISPO DE BEJA EM VISITA PASTORAL Entre 18 e 21 de Maio, o córdia de Sines, no dia 19. são humana muito rele‐
que muito tem fomentado
Bispo da Diocese de Beja, O objectivo deste tipo de vante, assente num conhe‐
uma ligação próxima entre
Dom João Marcos realizou visitas consiste em conhe‐
cimento pessoal entre a Paróquia e a Santa Casa,
uma Visita Pastoral a Sines cer de perto quem faz par‐
indivíduos.»
que lhe permitiu não só te dos diferentes conce‐
Além da participação nas desta Visita Pastoral, que actividades da comunida‐ mostrou a comunidade
fez um balanço positivo
de cristã de Sines, o Bispo siniense tal qual ela é e Dom João Marcos, visitou não deixou de ser um a Câmara Municipal, as acontecimento marcante. principais empresas da Egídio Ferreira destacou região, a comunidade edu‐
também a forma positiva
cativa, visitou as zonas como o Bispo foi recebido rurais do concelho, a fre‐ em todos os locais por guesia de Porto Covo e onde passou. ficou a conhecer o patri‐
Dom João Marcos, natural
mónio religioso de Sines. da Diocese da Guarda, é Na
Misericórdia,
Dom Bispo de Beja desde
João Marcos celebrou Novembro de 2016. For‐ uma Eucaristia no Prats mado em Teologia e Pintu‐ Visita à ERPI “Prats”
Sénior, visitou os utentes ra foi ordenado sacerdote das diferentes respostas em 1974, tendo desempe‐
contactar
directamente lhos que integram a Dio‐
sociais da Instituição e nhado
com a comunidade cristã, cese, sendo que um Bispo almoçou com os seus res‐ mas também ficar a tem o dever de visitar ponsáveis e colaborado‐ conhecer a realidade do toda a sua Diocese em 5 res. concelho, tendo inclusiva‐ anos. De acordo com Dom Egídio Ferreira, o Pároco mente realizado uma visi‐ João Marcos, «há neste de Sines e Porto Covo ta à Santa Casa da Miseri‐ tipo de visitas uma dimen‐ actualmente em funções,
Eucaristia no “Prats Sénior” 16
funções
como
Pároco até 2002, sobretu‐ do na região da Grande Lisboa. Entretanto foi tam‐ bém professor de Educa‐ ção Visual e deu formação a futuros padres.
Visita ao Lar “A Âncora”
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BREVES 25 DE ABRIL Como sempre acontece a Misericórdia comemorou o Dia da Liberdade, um dia com grande significado para os idosos, já que todos eles vivenciaram este acontecimento marcante na história de Portugal. Assim, no dia 25 de Abril, os órgãos sociais da Instituição distribuíram cravos, o símbolo da Revo‐ lução, pelos utentes e funcionários, e a Banda Filarmónica da Sociedade Musical União Recreio Sport Sineense fez uma pequena actuação no Salão Social. Esta foi então a forma da Misericórdia celebrar a liberdade, junto de quem viveu de perto a ausência deste valor, durante o Estado Novo.
VISITA À RÁDIO SINES No dia 15 de Março, o Serviço de Animação Sociocultural da Misericórdia, em articulação com a equipa de profissionais da Rádio Sines, proporcionou uma visita a alguns utentes das estruturas residenciais para idosos e do Centro de Dia da Ins‐ tituição. Estes utentes visitaram os estúdios da Rádio Sines, ficaram a perceber como funciona a emissão de uma estação de rádio e tiveram oportunidade, cada um deles, de gravar uma pequena entrevista, que foi emitida posteriormente. Esta visita representou uma tarde diferente para os utentes e deu igualmente a oportunidade dos utentes visitarem as ins‐ talações dos Bombeiros Voluntários de Sines.
DELFINA FENTY PARTICIPA NO GOT TALENT Delfina Fenty, de 19 anos, natural de Angola, é utente de uma das Casas Abrigo da Misericórdia desde 2011, tendo vindo para Portugal acompanhada da sua tia com o objectivo de prosseguir os estudos. Desde tenra idade que Delfina sempre demonstrou uma enorme paixão pela música, que a levou a participar no programa da RTP Got Talent. Delfina passou nas primeiras eliminatórias do programa e participou numa das Galas em directo, na qual interpretou o tema “Scars to your beautiful” de Alessia Cara. Apesar de não ter sido apurada para a final, esta foi uma experiência enriquecedora para a jovem cantora que pretende prosseguir com esta actividade como hobbie.
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DESENHOS DE UTENTE INSPIRAM VOLUNTÁRIA A voluntária Cláudia Cle‐
entre outros. Ao longo dos
mente, a desempenhar últimos anos Cláudia tem funções na Misericórdia criado também gigantones desde 2016, inspirou‐se e cabeçudos, contando já nos desenhos do utente com 8 criações nesta sua Alexandre Cândido para colecção. criação de um trabalho Na Misericórdia de Sines, verdadeiramente original a actividade de Cláudia e inovador. Recorrendo à tem‐se revelado um traba‐ técnica de “papel máchê”, lho enriquecedor com os Cláudia deu forma a uma idosos da Instituição, ao escultura com vários nível dos trabalhos bonecos que reproduzem manuais. Sob orientação os desenhos criados por da artesã os utentes das este utente da ERPI Estruturas Residenciais “Prats”. A longo prazo o para Idosos e do Centro objectivo será criar uma de Dia elaboram maracas, colecção com estes bone‐
molduras, flores e outros
cos e até mesmo apresen‐
bonecos singulares.
tar uma candidatura a um Prémio de Artesanato do IEFP.
Além de contribuírem para a ocupação dos tem‐ pos livres destes idosos,
Cláudia Clemente, de 48 estas actividades contri‐ anos, é artesã há já vários buem também para o seu anos e actualmente inte‐
bem‐estar e para a preser‐
gra a Arte Velha – Associa‐
vação de capacidades ao
ção de Artesãos de Sines. nível da motricidade fina. O trabalho que desenvol‐ É notória inclusivamente a Escultura criada por Cláudia Clemente
ve, de forma autodidacta, relação próxima e cúmpli‐ baseia‐se na utilização de ce já estabelecida entre a visita e pela concretização Lopes Cândido que tem a “papel máchê” para ela‐ artesã e os utentes da desta actividade conjunta. particularidade de dese‐ boração de fantoches, Santa Casa da Misericór‐ Neste tempo em que inte‐ nhar e pintar diariamente, marionetas, peças decora‐ dia de Sines, que todas as gra a Instituição, Cláudia elaborando figuras muito tivas, manequins, peque‐ semanas anseiam pela sua Clemente tomou contacto características. nas peças de mobiliário, 18
com o utente Alexandre
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ÚLTIMAS REN APOIA TELEASSISTÊNCIA e 2 homens, todos eles residentes na e é um orgulho podermos participar área urbana do concelho de Sines.
com uma entidade de referência como
Para Margarida Ferreirinha, Directora é a Santa Casa da Misericórdia, no de Comunicação e Sustentabilidade apoio e melhoria do bem‐estar dos A Santa Casa da Misericórdia de Sines da REN, «esta parceria insere‐se na idosos». e a REN vão estabelecer uma parceria, nossa estratégia de sustentabilidade, Luís Venturinha de Vilhena, Provedor a partir de 1 de Setembro, de forma a
da Santa Casa da Misericórdia de
disponibilizar um Serviço de Teleassis‐
Sines, reconhece que «este apoio da
tência, 24 horas por dia, gratuitamen‐
REN representa um precioso contribu‐
te, aos idosos do concelho. Responder
to que permite dar continuidade a um
a situações de emergência médica,
louvável projecto, que, entre outros
identificar casos de violência domésti‐
aspectos, favorece a permanência dos
ca e combater a solidão são os princi‐
idosos em suas casas, retardando a
pais objectivos deste projecto de
sua institucionalização e, oferece‐lhes
apoio domiciliário. Basta que os uten‐
a possibilidade de um acompanha‐
tes primam um botão num controlo
mento permanente, à distância de um
remoto e num espaço de segundos
pequeno ‘click’. Além disso, este pro‐
são contactados por um ‘call center’.
jecto enriquece o Serviço de Apoio
Este sistema está ligado a um interco‐
Domiciliário da Instituição, que assim
municador fixo que cobre uma área
vai além do apoio ao nível da alimen‐
de 200m2 e é compatível com todas
tação, higiene pessoal e higiene habi‐
as redes telefónicas do mercado.
tacional. Em caso de acidente, de emergência médica ou até mesmo em
A central de atendimento, da respon‐ sabilidade da Helphone, funciona em permanência, 365 dias por ano com
A utente Maria Dolores Contreiras junto ao seu aparelho de Teleassistência
situações de solidão os nossos utentes estão mais protegidos e acompanha‐
operadores especialmente treinados em que procuramos, entre outros dos e isso deixa‐nos mais convictos do para o efeito.
aspectos, gerar um impacto positivo cumprimento da nossa missão. Esta‐
Actualmente, existem 15 utentes com nas comunidades locais onde estamos mos muito gratos à REN por este uma média de idades de 77 anos, que inseridos. Sines é um dos concelhos de apoio porque em parceria podemos beneficiam deste serviço: 13 mulheres referência, principalmente para a nos‐
fazer a diferença junto de quem mais
sa actividade no sector do gás natural necessita.»
RLIS - UM PROJECTO CONSOLIDADO Com um gabinete de atendimento a funcionar diariamente Os pedidos de apoio por parte da comunidade siniense nas Instalações da Misericórdia, desde o início de 2016, o
têm sido muitos, e é justo realçar o trabalho de parceria
projecto Rede Local de Intervenção Social em Sines carac‐
estabelecido com diferentes agentes locais. Neste âmbito
teriza‐se por uma intervenção social de proximidade.
deixamos um agradecimento à Multiópticas Pita e à Clínica Pediátrica Dr. Luís Jácome. 19
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AGRADECIMENTO
O “Renascer” agradece a todos os patrocinadores e amigos que contribuíram para que este meio de comunicação da nossa Instituição se tornasse uma realidade. Uma vez que é nosso objectivo melhorar gradualmente a forma e os conteúdos deste boletim informati‐ vo, assim como aumentar a sua tiragem e, consequentemente, divulgá‐lo junto de um público cada vez mais vasto, revela‐se de grande importância o apoio destes e de outros patrocinadores. Obrigada por nos ajudarem a sermos melhores! 20